Resumo: “O leite, cuscuz e o céu: o Belo Monte de Antônio Conselheiro e a falácia euclidiana” de Pedro Lima Vasconcellos critica a interpretação de Euclides da Cunha sobre Canudos, desmistificando a noção de milenarismo e apocalipse associados a Belo Monte. A obra revisita a experiência social e religiosa de Canudos, destacando sua complexidade e desafiando visões simplistas, mas tende a ser crítica demais em relação a Euclides da Cunha.
Palavras-chave: Antônio Conselheiro, Euclides da Cunha, Canudos.
Resumo: “Lampião em Paulo Afonso”, de João de Souza Lima, é uma investigação histórica sobre as incursões de Lampião em Paulo Afonso, Bahia. Embora enriquecida com testemunhos orais, a obra sofre críticas pela sua estrutura fragmentada e pela inserção de temas alheios ao foco principal, comprometendo a clareza do objetivo de narrar as andanças de Lampião. Ainda assim, o livro é valorizado por preservar relatos orais que ilustram a vida sertaneja na era do cangaço.
Palavras-chave: Lampião, Paulo Afonso-BA, Cangaço.
Resumo: A obra Ladrões da República: Corrupção, Moral e Cobiça no Brasil, Séculos XVI a XVIII de Adriana Romeiro visa compreender a corrupção no Brasil colonial. Romeiro utiliza uma ampla variedade de fontes para explorar as relações entre dinheiro, governo e corrupção. A obra é elogiada por sua profundidade e criticada pela densidade.
Resumo: “História do Brasil para quem tem pressa” de Marcos Costa, visa oferecer uma visão rápida da história brasileira, mas é criticada por sua falta de profundidade e detalhamento, especialmente nas perspectivas subalternizadas. A obra, atraente para leitores casuais, não atende às expectativas acadêmicas para estudos detalhados.
Palavras-chave: História do Brasil, Síntese Histórica.
Resumo: Tornar-se Negro, de Neusa Santos Souza, analisa a identidade do negro brasileiro em ascensão social. A obra, densa e acadêmica, revela os desafios emocionais e raciais enfrentados, oferecendo uma visão crítica e esclarecedora sobre as complexidades da identidade negra no Brasil.
Palavras-chave: Identidade negra, racismo, e desafios emocionais.
Resumo: Sergipanidades, por Chiquinho do Além Mar e Denio Azevedo, explora a identidade sergipana através de versos de cordel e ensaios literários. Embora valorizado por sua abordagem educativa e ilustrações diversas, o livro enfrenta críticas por imprecisões históricas, ausência de definição explícita de identidade e falta de representatividade feminina e ambiental.
Palavras-chave: Identidade Sergipana, cordel, e cultura local.
Resumo:Publicado pela Duke University Press Books em 2018, **On decoloniality: concepts, analytics and praxis**, de **Catherine Walsh** e **Walter Mignolo**, apresenta a decolonialidade como conceito, análise e prática contra a modernidade/colonialidade. Críticas apontam que os segmentos poderiam ser mais integrados para enriquecer o diálogo entre os autores.
Palavras-chave: Decolonialidade, modernidade/colonialidade, e práticas decoloniais.
Resumo: “História da Inteligência Artificial: Século 23” de Michael R. Santos explora a evolução da IA. Apesar do objetivo de tornar o tema acessível, a obra é criticada por sua complexidade e abordagem futurista, que podem confundir leitores sem conhecimento prévio, limitando seu público alvo.
Resumo: “História Oral: Diálogos com a obra de Alessandro Portelli no Brasil”, editado por Telma Bessa Sales e Antonio Jeferson Lins de Freitas em 2021, explora a metodologia da história oral. Publicado digitalmente pela SertãoCult, enfatiza narrativas marginalizadas, homenageando Portelli. Indispensável para quem pesquisa história oral no Brasil.
Palavras-chave: História Oral, Entrevista, Alessandro Portelli.
Resumo:“História oral como arte de escuta”, de Alessandro Portelli, discute metodologias de história oral, relacionando memória, trauma e guerra. Destaca-se pela análise dialógica entre narrador e historiador, mas requer conhecimento prévio sobre Roma. Indicado para quem estuda história, memória e metodologia de pesquisa.
Palavras-chave: História oral, Entrevista e Metodologia da pesquisa.
Resumo: Este texto analisa a literatura sobre alfabetização estética e o ensino de história, focando na construção da identidade nacional brasileira através de obras de arte plásticas do século XIX. O autor revisou teses e dissertações, destacando a importância de ensinar professores e alunos a compreender a linguagem visual para melhor interpretar essas obras. O estudo visa desenvolver a atitude historiadora em alunos do 8º ano, através da análise de imagens e seu papel na construção da identidade nacional. A pesquisa sublinha a necessidade de uma melhor compreensão e uso de imagens como ferramentas pedagógicas e fontes históricas.
Palavras-chave: Alfabetização Estética, Ensino de História, Identidade Nacional.