No mês de outubro de 2019 o imaginativo historiador Philippe Artières publicou O dossiê selvagem. Quanto a isso, nenhuma dúvida. O fato está aí, posto com clareza: um livro foi publicado, em tal data, por tal editora e, principalmente, sabe-se verdadeiramente sua autoria. Entretanto, ao longo das breves 160 páginas do livro, o leitor se depara com uma narrativa que se assenta na linha divisória, cinzenta, onde se equilibra e brinca com o falso e o verdadeiro, o factual e o contrafactual, o real e o ficcional, sem que em nenhum momento, contudo, abandone o terreno da história.
Mas o que é o “dossiê selvagem” que dá título ao livro? Trata-se de um conjunto de documentos (anotações manuscritas, reprografias de jornais ou revistas) agrupados em uma pasta de arquivo dos anos 1970, identificada com os dizeres “Vies sauvages”, numa caligrafia bastante familiar para o autor. Esses registros, fragmentados, essencialmente lacunares, referem-se a pessoas que, por razões diversas, saíram da cidade e foram morar em florestas, cavernas, regiões inóspitas onde, em sua maioria, buscaram estabelecer um modo de vida solitário e independente da civilização urbano-industrial. Esse conjunto reúne nomes e informações de pessoas que viveram desse modo “selvagem” em diferentes momentos da história, do século das Luzes aos anos 1980. Com raras exceções, a maior parte habitou regiões inóspitas da Europa e da América do Norte. Voltaremos a elas. Antes é importante familiarizarmo-nos com a descrição do material, aproximarmo-nos de sua história, a começar pelo modo como esse arquivo ganhou uma existência complexa e intrigante.
O livro é escrito na forma de um diário. Cinco dias antes de deixar Paris, em 2013, para uma temporada de pesquisa na École Française de Rome, na Itália, Artières recebeu um envelope das mãos de Daniel Defert. “Vai lhe fazer companhia na Villa [Médicis]”, diz o viúvo de Michel Foucault, certo em despertar a curiosidade do amigo. Defert ainda habita o mesmo apartamento que dividiu com o autor de A vontade de saber. Sabemos que Defert havia desempenhado importante papel na organização dos Arquivos Michel Foucault, na criação do Centre Michel Foucault e em sua transferência para a Biblioteca Nacional da França. Tendo também colaborado na difusão dos arquivos do filósofo, Artières dirigiu o Centre por 20 anos. Naquela noite, na rue de Vaugirad, ele foi pego de surpresa com o “presente” do amigo e editor, pois a letra no frontispício da pasta lhe remeteu à caligrafia do grande filósofo francês. Ao examinar o envelope, o que se abre diante do historiador é um pequeno arquivo, resultado da recolha de documentos e anotações que, juntos, deviam produzir algum sentido, do qual o título “vies sauvages” era apenas um indício. Aqui se inicia o segundo momento do diário, no qual o viajante-historiador se vê diante do desafio de perscrutar um terreno preparado e carregado de sentidos atribuídos por outro, que se supõe ser o próprio Michel Foucault. O dossiê seguiu em sua bagagem para Roma e impôs sua elucidação como um dever de ofício, em paralelo à pesquisa que o levara à Villa Médicis.
Personagens de vida selvagem
Os fragmentos reunidos no dossiê revelam traços, momentos e gestos de indivíduos cujas biografias servem, ao que parece, a um projeto inacabado de pesquisa. São cerca de cinquenta peças, papéis avulsos, alguns reprografados em folhas timbradas das bibliotecas onde foram copiados: a Salle Labrouste, da Biblioteca Nacional da França, e a Biblioteca Municipal de Nova Iorque. Os primeiros documentos encontrados no dossiê evocam uma certa anarquia, um desafio aos sentidos. Trata-se de três excertos de faits divers: 1) a história de um casal que se suicida no interior de um carro durante um passeio em Viena: ele, Vladomir Sabanin, rico jovem russo “de qualité”; ela, descrita como uma jovem israelita de dezessete anos, de rara beleza; 2) o caso de um marinheiro condenado por apropriação indevida que se evade de forma surpreendente de uma instituição disciplinar; 3) a história não menos surpreendente de um homem vigoroso, bem educado, que decidiu fixar domicílio nas florestas de Pierrefeu e Collobrières; alimentando-se com carne de veado e frutas selvagens, vestindo-se como os antigos caçadores, quase nu no verão, e protegendo-se no inverno com peles de animais selvagens. O interesse em revelar a autoria do dossiê leva Artières a contextualizar suas peças no tempo e a associar seus elementos na busca por um terreno comum, seja no plano material, seja no plano mental. Haveria uma lógica na reunião dessas notícias? Qual seria? Nesse sentido, classificar e datar os vestígios do passado são atitudes prosaicas primordiais do trabalho do historiador. Finalmente, todas as três histórias pertencem ao Segundo Império francês e estão, de algum modo, relacionadas às “vidas infames” sobre as quais Michel Foucault escreveu em 1977.
Folheando o dossiê, na sequência o historiador-arqueólogo se depara com um recorte do jornal New York Times, sem data. Nele pode-se ler uma espécie de inventário, onde se encontram arroladas algumas armas de fogo, munições, botas, uma maleta contendo diplomas da Universidade de Michigan, cadernos, papéis, mais de 200 livros, inclusive uma cópia de Growing Up Absurd, de Paul Goodman. Essa primeira camada do “terreno” se completa com um fragmento do jornal La Lanterne, dos anos 1890, onde se destaca a história de um velho ermitão de 92 anos assassinado em sua morada, num antigo convento, estrangulado por ladrões que levaram algumas peças de ouro e prata que o ermitão guardava consigo. Nessa junção aparentemente aleatória de histórias, Artières vê indícios do “método” aplicado por Foucault, de agenciar documentos e produzir séries fecundas, como na conhecida introdução de Vigiar e punir, em que “Foucault aproxima o relato sanguinário de uma execução por tortura na roda […] de um texto sóbrio sobre a disciplina dos corpos, a alimentação, a educação e o trabalho de jovens”2 (ARTIÈRES, 2019, p. 22-23).
A partir dos documentos reunidos no pequeno arquivo “selvagem”, Artières começa a formular perguntas para resolver o mistério da identidade de seu arquivista. Quem é Paul Goodman? Foucault menciona seu nome nos Ditos e escritos? Qual a relação desse pequeno inventário com os outros fragmentos? Como um arqueólogo que perscruta os vestígios depositados em determinado estrato, Artières se aplica à leitura das outras peças do dossiê, em busca de alguma conexão de sentido que confirme ou refute sua hipótese.
Em Roma, Artières, alterna sua pesquisa sobre Paul Gény3 com as escavações do sítio colocado à sua disposição por Daniel Defert. As vidas reunidas no dossiê provocam a memória do nosso arqueólogo, que recupera outras vidas selvagens que marcaram sua própria experiência. Assim, ressurge “Jean”, um selvagem sobre o qual Artières mantinha um pequeno dossiê, fruto de um relato de memória que escrevera, quando estudava filosofia no Canadá, na tentativa de materializar o sentimento que lhe provocava essas histórias de homens que viveram na floresta. “Jean constituía uma forma de marginalidade que não estava ligada nem à sexualidade, nem às práticas ilegais, mas a uma certa relação com a natureza”4 (ARTIÈRES, 2019, p. 29).
Geneviève de Brabant, Laurent du Var (ou o “trânsfuga Var”), TJK (sigla para Theodore John Kaczynski), o eremita do Forez e o selvagem de Aveyron (Victor): o dossiê está repleto de personagens cuja ligação é estabelecida pela relação singular que tiveram com a natureza, o que explica a palavra selvagem manuscrita na pasta. TJK vivia nas florestas de Montana, nos EUA, nos anos 1970. Laurent, o selvagem do Var, foi estudado por médicos no século XIX, como o Dr. Itard e o Dr. Louis Delasieuve. Enquanto TJK agradecia ao “Grande Pai Coelho” antes de se alimentar da carne de sua caça, Laurent se aplicava a uma existência baseada apenas nos recursos que extraía da natureza, incluindo seus cabelos e barbas, que cortava e guardava minuciosamente para fabricação de roupas e colares. “Aproximar-se da natureza, trabalhando para si, sem abusar do corpo”, sintetiza o Dr. Delasieuve o modo de vida de Laurent. Aqui também, Artières não deixa de notar o fato de termos diante de nós um personagem-problema que Foucault gostava de evocar para desarranjar a ordem do saber. Laurent, como personagem, se avizinha do pensamento do intelectual francês, e a profusão de documentos sobre ele no dossiê é forte indício da aplicação de seu método no arranjo desse pequeno arquivo. Entretanto, não há nenhum registro sobre o trânsfuga nas aulas de Foucault no Collège de France, tampouco em seus escritos. Se o princípio da causalidade não é uma marca do método de Foucault, prova disso é a possibilidade de associação que esses personagens evocam. No lugar de uma história “aprumada” e límpida, o dossiê selvagem sugere a possibilidade de uma história misteriosa, que escapa às categorizações fáceis, recalcitrante, sem o compromisso com ajustamentos perfeitos, que reconhece como viva, dinâmica e talvez caótica a matéria de que é feita.
É possível que as histórias selvagens desses personagens sirvam para alimentar um projeto de leitura da ordem pela desordem, pelo desarranjo que provocam na ordenação do saber. A análise do poder-saber encontraria nessa coletânea um valioso conjunto de desordens, a revelar talvez as características predominantes da sociedade disciplinar e da biopolítica. Não é sem fundamento essa hipótese, o dossiê pode mesmo ter sido elaborado por M. Foucault. Mas os elementos mais prosaicos desses registros confirmam isso? As suas datas correspondem ao momento em que Foucault se voltava para a análise da sociedade disciplinar?
Por outro lado, o perfil das personagens encontradas no dossiê dialoga intensamente com as preocupações de Foucault: a patologização dos modos de vida, a construção do saber médico-psiquiátrico e a disciplinarização dos comportamentos desviantes. A personagem TJK, por exemplo, teria iniciado mas em seguida interrompido uma cirurgia de mudança de sexo para escapar ao serviço militar, gesto que marcou um momento de virada no seu comportamento. Em uma das anotações encontradas no dossiê, Artières se informa sobre TJK: “sente-se obrigado a viver em extremo isolamento e a lutar contra os aspectos da sociedade que tentam controlar as massas, isto inclui a publicidade, a engenharia genética, a tecnologia informática, o comércio e alguns aspectos da educação”5. (ARTIÈRES, 2019, p. 92). Em outro registro, TJK fala da necessidade de nos “desvencilharmos da sociedade tecnológica” para aliviar a pressão sobre a natureza, e também adverte para o modo como a Revolução Industrial provocou sérios danos ao ambiente. TJK era um brilhante matemático e é provável que tenha cruzado com Foucault em Berkeley nos anos 1970, antes de se fixar na Universidade de Michigan. Finalmente, tendo abandonado o sistema universitário, TJK se isolou em 1970, levando uma vida ermitã, planejando um modelo de ação direta contra a sociedade industrial que lhe renderia nos anos 1980 o cognome Unabomber. Ainda que Foucault possa ter se interessado por TJK e seus manifestos contra as tecnologias de controle, ele não tomou conhecimento de seus ataques, que só romperiam após a morte do filósofo. Nada parece, de todo modo aproximá-lo do selvagem do Var, Laurent. Este, tudo o que queria era ser deixado em paz, esquecido, sem tristeza ou rancor com relação ao mundo em transformação dos meados do século XIX, o século da Segunda Revolução Industrial. TJK, ao contrário, optou pela ação direta.
Por que, então, esses personagens encontraram lugar em um mesmo dossiê sobre vidas selvagens? O que os associa? A seu modo, a experiência de vida de cada um desses personagens dialoga com o conceito de “cuidado de si”, que Foucault desenvolve em seus cursos no Collège de France a partir de suas leituras de Platão no final dos anos 1970. Esse conceito está diretamente associado com a noção foucaultiana de técnica, como “uma arte de conduzir a vida”. Artières retoma essa discussão a partir do exercício de historicização do conceito de souci de soi realizado por Judith Revel, em 2009. Revel afirma que a expressão “cuidado de si” “na realidade indica o conjunto das experiências e das técnicas que o sujeito elabora e que o ajuda a transformar a si mesmo”6. Está relacionado a um ideal ético, na medida em que a própria vida é tomada como objeto de tekhnê, como “uma obra de arte” (REVEL, 2009, p. 139).
O enigma do dossiê começa então a ser decifrado. A associação entre vidas tão dispersas e distantes, no tempo e no espaço, pode ser compreendida no seio das pesquisas de Foucault sobre os modos de subjetivação, em que uma das derivações possíveis é a aplicação das técnicas de si para fugir ao controle das tecnologias modernas. Mas talvez seja aí, onde o diálogo se mostra mais próximo de Foucault e da atualidade política, que essa espécie de relicário de vidas selvagens evidencie sua verdadeira autoria. De volta ao seu escritório no 54 Boulevard Raspail, em Paris, Artières encontra outros escritos antigos acerca de Jean, o selvagem, sobre o qual escrevera um esboço de biografia a partir de suas lembranças de infância. A redescoberta de Jean é um reencontro consigo mesmo, a noção de si entendida no sentido que lhe atribui Foucault em sua leitura dos textos platônicos. Artières inicia uma reflexão que se situa justamente nesse encontro, ou em seu reencontro com Jean, Foucault, Laurent, TJK e os eremitas. “A questão da resistência a esse mundo contemporâneo está se tornando cada vez mais importante para mim. Tenho em meu circuito pessoal jovens adultos decididos a não serem cúmplices do grande colapso”7 (ARTIÈRES, 2019, p. 147). A luta da geração 68 para melhorar o mundo, contra os abusos de poder e as alienações, não estão mais aí. O compromisso hoje é reduzir os danos, salvar o que ainda é possível. Kaczynski afirma que a intimidade com a natureza proporciona um aguçamento dos sentidos. No meio urbano, nos condicionamos a bloquear a maior parte dos sons e das imagens que chegam a nós em profusão, e projetamos nossa consciência em nós mesmos; na floresta, tomamos consciência de que nossa consciência se projeta para o exterior, tornando-nos mais “conscientes do que se passa ao nosso redor”, conclui TJK. Essas vidas selvagens reunidas em arquivo proporcionam outras formas de ficção do tempo presente, e outros imaginários, cujas substâncias podem ser encontradas em narrativas silenciadas em função do efeito de inquietude que provocam. Sendo a narrativa a matéria própria da história, como se coloca um mestre do ofício diante de um mundo onde as possibilidades do narrar são, ao mesmo tempo, vítima e reflexo da “grande ruína”?
História, arquivo e monumento
Escrito no estilo “diário de campo” (o “campo” do historiador é o arquivo), Le dossier sauvage nos apresenta o trabalho de um historiador e seu arquivo, mas sobretudo o modo como se constrói uma narrativa problematizadora da escrita da história. A questão de ter Foucault produzido ou não um dossiê de vidas selvagens resta de todo relevante, por duas razões. Primeiro pois a busca pelo deciframento do enigma envolve um conjunto de reflexões e aproximações com o pensamento de Foucault, cuja caixa de ferramentas conceitual permite mobilizar contribuições de muitas disciplinas. Em segundo lugar, como o próprio Artières brinca no texto, “quem resiste a um inédito de Foucault?” E nessa pergunta retórica há uma provocação que nos remete à reflexão, tão cara à Arqueologia do saber, relativa à relação documento/monumento, ou, se quiser, da importância do trabalho do historiador em tratar os monumentos como documentos, fazendo uma leitura da história a contrapelo, à revelia da intenção ou do gesto de monumentalização que os sujeitos executaram em seu tempo. A pergunta de Artières sugere haver, então, um processo de monumentalização de Michel Foucault, a ponto de os documentos do dossiê possuírem grande valor apenas por terem sido reunidos por Foucault. A vida e o trabalho de Michel Foucault tornaram-se arquivo para incontáveis artigos, teses, livros, e continuam sendo. Os documentos que ele percorreu tornaram-se fontes para outras pesquisas, os personagens “infames” aos quais ele deu vida em seus livros serviram à reflexão para muitos outros intelectuais. Tratava-se, muitas vezes, de figuras ordinárias, comuns, que ganharam importância depois de ungidos pelo “toque de Foucault”, um Midas contemporâneo que percorre os arquivos e é capaz de transformar em ouro elementos por vezes banais. Philippe Artières, ele mesmo historiador das vidas infames, um dos principais leitores e editores dos textos que Foucault nos legou, nos convida à indisciplina. Nunca existiu um “dossiê selvagem” nos arquivos de Foucault, tal como o autor deixa claro ao final do livro em uma carta endereçada a Daniel Defert, e essa invenção de Artières, brincando de história contrafactual, acaba por convencer o leitor de que a expressão “selvagem” nos apresenta, antes de tudo, um desafio ao nosso pensamento por demais civilizado, disciplinado e normatizado.
Notas
1 Agradeço a Virgínia de Almeida Bessa e a Mauricio A. Pelegrini pela valiosa interlocução.
2 Tradução nossa. No original: “Foucault met en regard le récit sanguinaire d’une mise à mort par le supplice de la roue, cinquante ans avant l’adoption du Code Pénal, avec un texte très sobre portant sur la discipline des corps, l’alimentation, l’éducation et le travail de jeunes gens”.
3 Pesquisa que resultou no livro Vie et mort de Paul Gény (2013)
4 Tradução nossa. No original: “Jean constituait une forme de marginalité forte qui n’était liée ni à la sexualité ni à des pratiques illégales mais plutôt à un certain rapport à la nature”.
5 Tradução nossa. No original: “il se sent contraint de vivre dans un isolement extrême et de combattre les aspects de la société tentant de contrôler les masses, ceci concerne notamment la publicité, le génie génétique, la technologie informatique, le commerce et certains aspects de l’éducation”.
6 Tradução nossa. No original: “indique en réalité l’ensemble des expériences et des techniques qui élaborent le sujet et l’aident à se transformer lui-même”.
7 Tradução nossa. No original: “La question de la résistance à ce monde contemporain s’impose de plus en plus à moi. J’ai dans mon entourage de jeunes adultes résolus à ne pas être complices du grand effondrement”.
Referências
ARTIÈRES, Philippe. Le dossier sauvage Paris: Galimard/Verticales, 2019.
ARTIÈRES, Philippe. Vie et mort de Paul Gény Paris: Seuil, 2013.
REVEL, Judith. Michel Foucault: repenser la technique. Tracés. Revue de Sciences Humaines [online], n. 16, 2009. Disponível em: Disponível em: http://journals.openedition.org/traces/2583 Acesso em: 10 dez. 2020.
» http://journals.openedition.org/traces/2583
Resenhista
Dirceu Franco Ferreira – Pesquisador da Universidade de São Paulo. E-mail: dirceu.ferreira@usp.br ORCID: https://orcid.org/0000-0002-5464-0105
Referências desta Resenha
ARTIÈRES, Philippe. Le dossier sauvage. Paris: Gallimard; Verticales, 2019. Resenha de: FERREIRA, Dirceu Franco. História indisciplinada, história selvagem1. Topoi. Rio de Janeiro, v. 23, n. 50, maio/ago. 2022. Acessar publicação original [DR]
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