Ismail Xavier: um pensador do cinema brasileiro | Fatimarlei Lunardelli, Humberto Pereira da Silva e Ivonete Pinto

Ismail Xavier Imagem Folha UOL
Ismail Xavier | Imagem: Folha – UOL

Se vocês, pesquisadores e pesquisadoras, dedicam-se a estudar o cinema brasileiro, em algum momento deverão tropeçar, ou mergulhar, se já não o fizeram, em algum escrito do Prof. Dr. Ismail Xavier.

Xavier tem uma produção profícua, com impacto nacional e internacional. Ele ingressou na Universidade de São Paulo (USP) em 1965, graduou-se em Comunicação Social, com habilitação em Cinema, na Escola de Comunicações e Artes (ECA) (1970), e em Engenharia Mecânica, na Escola Politécnica (Poli-USP) (1970). Foi orientado, em seu mestrado em Letras (Teoria Literária e Literatura Comparada), na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP pelo Prof. Dr. Paulo Emílio Salles Gomes, concluindo-o em 1975. Doutorou-se (1980) em Letras (Teoria Literária e Literatura Comparada) pela FFLCH- -USP, sob a orientação do Prof. Dr. Antonio Candido Mello e Souza. Doutorou-se (1982), também, em Cinema Studies – New York University (NYU) (1982), com orientação da Phd. Annette Michelson. Atualmente, é professor emérito da ECA-USP.

Dentre suas principais obras, temos: O discurso cinematográfico: a opacidade e a transparência (primeira publicação: 1977), Sétima arte – um culto moderno: o idealismo estético e o cinema (primeira publicação: 1978) – fruto de sua dissertação de mestrado -, Sertão Mar: Glauber Rocha e a estética da fome (primeira publicação: 1983) – fruto de sua tese de doutorado na USP -, D. W. Griffith: o nascimento de uma nação (primeira publicação: 1984), Alegorias do subdesenvolvimento: cinema novo, tropicalismo, cinema marginal (primeira publicação, no Brasil: 1993) – fruto de sua tese de doutorado na NYU -, O olhar e a cena: Hollywood, melodrama, cinema novo, Nelson Rodrigues (primeira publicação: 2003).

Apenas com essa breve sinopse de sua carreira, podemos ver que Xavier tem referências diversas em sua formação e obras de grande fôlego publicadas. Como podemos começar nossos estudos nesse teórico? Ismail Xavier: um pensador do cinema brasileiro (2019), organizado pela Profª. Drª. Fatimarlei Lunardelli – jornalista, docente de teoria, crítica e análise fílmica, integrante da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (ABRACCINE) e vice-presidente da Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (ACCIRS) -, pelo Prof. Dr. Humberto Pereira da Silva – docente na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), crítico de cinema e editor da revista Mnemocine – e pela Profª. Drª. Ivonete Pinto – docente no curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), vice-presidente da ABRACCINE entre 2011-2015 e presidente da ACCIRS -, é um instigante ponto de partida.

Em seu prefácio, Paulo Henrique Silva, presidente da ABRACCINE, aponta que a obra é

[…] essencial à compreensão de uma produção tão fecunda, entendendo as origens e as circunstâncias em que foram escritas pelo olhar de quem presenciou muitas dessas etapas, ajudando a divulgá-las e expandindo-as para outros campos de atuação, no Brasil e no exterior (SILVA, 2019, p. 11).

Na esteira de Bernardet 80: impacto e influência do cinema brasileiro (PINTO; ORLANDO MARGARIDO, 2017), primeira obra da coleção dedicada a pensadores do cinema criada pela ABRACCINE, Ismail Xavier: um pensador no cinema brasileiro, também é um esforço da associação de ir “[…] na contramão do abafamento do exercício crítico nos grandes veículos de comunicação […]” (SILVA, 2019, p. 11).

A obra, portanto, é uma introdução às produções de Ismail Xavier, não apenas pelos textos teóricos, mas, também, pela rememoração, por testemunhos de colegas e discentes. Esse movimento é impulsionado por um desejo nítido de construção da memória do cinema brasileiro, por meio dos críticos, como objeto de reminiscência e orientada pela ABRACCINE. Questiona-se, afim de entregar à vocês, potenciais leitores, algumas pistas para uma crítica do argumento da obra: qual o tipo de narrativa está sendo construída nessa representação de Ismail Xavier?

Dividido em cinco partes, deixando de lado “Apresentação”, “Prefácio: o desafio do (pensar) cinema” e “Introdução: o intelectual militante e o pensador antenado”, escritos, seguindo a ordem, pelo Diretor Regional do Sesc São Paulo – Danilo Santos de Miranda (a obra, impressa e em e-book, foi publicada pela Edições SESC, com um ótimo trabalho de tradução [Humberto Pereira da Silva], preparação [Tiago Ferro], revisão [Tulio Kawata] e projeto gráfico e diagramação [Daniel Brito]) -, Presidente da ABRACCINE e organizadores, a obra conta com doze capítulos curtos – o mais longo chega a ter 20 páginas -, de diferentes autores, que dialogam, em muitos momentos e aspectos, entre si. Destacarei, na ordem em que aparecem, o argumento de cada um deles.

A primeira parte, “Ismail e o Cinema Nacional”, composta por textos do Prof. Dr. Carlos Augusto Calil (USP), Prof. Dr. Fabio Camarneiro (Universidade Federal do Espírito Santo – UFES) e da Phd. Stephanie Dennison (Leeds University Union – LUU -), tem como objetivo expor, inicialmente, a trajetória de Ismail Xavier.

O capítulo “Professor de cinema”, de Calil (2019), amigo de Xavier, constrói um relato-homenagem, panorâmico, falando da carreira do crítico. Já em “A paixão pelo detalhe, ou o método de análise fílmica”, Camarneiro (2019) faz uma revisão bibliográfica, também panorâmica, enfatizando a ferramenta de análise e a didática do pensador. E, por fim, em “A contribuição de Ismail Xavier para os estudos de cinema brasileiro em língua inglesa”, Dennison (2019), através do relato, comenta a inserção internacional de Xavier e sua recepção inglesa, destacando, em especial, o conceito de alegoria para a análise do cinema brasileiro.

“Ismail: Cinema e Literatura”, a segunda parte do livro, é o início da ação arqueológica da dimensão teórico-metodológica de Xavier, estabelecendo, através dos textos do jornalista José Geraldo Couto e do Prof. Dr. Pablo Gonçalo (Universidade de Brasília – UnB -), os primeiros pontos de contato do pensador com a literatura como fonte de instrumentos analíticos, construindo, por fim, uma taxonomia de seus principais interlocutores que se estende até o final do livro.

Couto (2019), em “Palavra e imagem: vasos comunicantes”, destaca um crítico da literatura que é central para Xavier e suas análises audiovisuais: Erich Auerbach. Em “Quando a literatura se faz imagem: alegoria e olhar na obra de Ismail Xavier”, Gonçalo (2019), por meio de um relato que relembra como eram as aulas de Xavier, analisa a caixa de instrumentos de seu antigo professor, com conceitos de opacidade, transparência, alegoria, olhar, melodrama e cena, apontando a importância do pensamento de autores como Walter Benjamin, Fredric Jameson e Peter Szondi em Xavier.

Na terceira parte, o possível clímax do aprofundamento referencial, “Ismail Teórico”, há uma dimensão anticatártica com a seleção de textos da Profª. Drª. Lúcia Ramos Monteiro (USP), do Phd. Robert Stam (NYU) e do Prof. Dr, David Oubiña (Univesidad de Buenos Aires – UBA -), que deslocam o processo de aprofundamento do debate teórico-metodológico para uma análise da recepção da produção de Xavier fora do Brasil.

“Deciframento alegórico e (auto)análise: a obra de Ismail Xavier e sua recepção francesa”, de Monteiro (2019), identifica, com base na recepção de Alegorias do Subdesenvolvimento, na França – salientando a existência de uma linhagem e pensamento “xaveriana” – e na avaliação das análises Barravento (Glauber Rocha, 1962) e Serras da Desordem (Andrea Tonacci, 2006), as seguintes referências: Angus Fletcher e Antonio Cândido.

Em outra chave, Stam (2019), em “Impressões sobre Ismail Xavier e certo caráter da intelectualidade brasileira”, relembra sua relação com Xavier, apontando os arcabouços teóricos do crítico que ainda não tinham sido mencionados, como Leo Spitzer e Ernst Curtius. Oubiña (2019), em “O contrabandista e o intérprete”, por fim, comenta a recepção argentina de Xavier, concluindo que o autor é um exemplo de como articular as ideias aos filmes sem ilustrar o audiovisual com teorias alienígenas.

Na penúltima parte, “Ismail Crítico de Cinema”, a arqueologia teórica é deixada de lado, e o jornalista Marcelo Miranda (2019), em “A juvenília de Ismail”, faz um panorama das principais críticas escritas e publicadas na imprensa por Xavier durante seu período de graduação – relatando até sua entrada ao corpo docente da ECA-USP em 1971 –, relacionando seu estilo e estrutura de produção textual a suas obras de maior relevância.

A resolução, portanto, “Ismail Xavier: influência e legado”, com textos dos Prof. Dr. Adilson Mendes (Universidade Anhembi Morumbi), Prof. Dr. Leandro Rocha Saraiva (Universidade Federal de São Carlos – UFSCar) e Prof. Dr. Tunico Amâncio, constrói uma reconciliação com o estilo de relato-homenagem da primeira parte do livro: 1) Mendes (2019), em “O cinema brasileiro moderno por Ismail Xavier”, propõe um exercício analítico de Os Fuzis (Ruy Guerra, 1964) utilizando as ferramentas teóricas-metodológicas de Xavier; 2) Saraiva (2019), em “As formas do transe: a análise fílmica de Ismail Xavier como sismógrafo histórico”, relata a influência de Xavier em seu método crítico, apontando para mais um teórico fundamental para compreendermos a obra do pensador: Mikhail Bakhtin; 3) e, por fim, “Mister Ismail Xavier e o avatar da academia”, de Amâncio (2019), faz uma homenagem na condição de antigo discente, “discípulo”, colega e amigo de Xavier.

A obra, sem dúvidas, funciona muito bem como apresentação introdutória ao pensador, perpassando, em linhas gerais, por sua carreira nacional e internacional, mencionando seus fluxos, referências e circunstâncias de produção e principais obras e conceitos; é aqui onde está seu mérito. Entretanto, como toda boa obra também é passível de crítica: ao avaliar a narrativa da representação do livro, identifico um trabalho que transforma Xavier em um monumento (NIETZSCHE, 1974).

O que nos remete a essa forma de representação monumental é a ausência de problema contundente para tomar Ismail Xavier como objeto de pesquisa de um livro, tratando-o como um sujeito extraordinário (ARENDT, 2016), o que pode ser um ponto nodal para entendermos o cinema brasileiro, dificultando a identificação da ossatura argumentativa da obra. Diante de sua “grandiosidade”, em nenhum dos capítulos, até mesmo na parte três, “Ismail Teórico”, onde a crescente arqueológica de sua fundamentação teórico-metodológica evidencia-se até pelo título, teceram-se críticas a Xavier e sua teoria: todos os capítulos, majoritariamente escritos por pessoas que conviveram com o pensador, fizeram uma taxonomia de sua produção, localizando-o dentro de uma tradição acadêmica e em um contexto sociocultural, exaltando-o sem problematizá-lo.

Portanto, a ABRACCINE, através de Ismail Xavier: um pensador do cinema brasileiro, busca construir a memória do cinema brasileiro por meio de uma biografia histórica fragmentada, montada através de diversos especialistas. Qual é o lugar da ABRACCINE na cultura brasileira? Qual a importância da construção de cânones do cinema nacional? O ato de rememorar, por mais que exista a circunstância da homenagem, não é um ato de deificar, mas é um retorno interessado ao passado, ritmado por conflitos do tempo presente (NIETZSCHE, 1974). Introduzir-se em Ismail Xavier por essa importante representação requer ceticismo e dúvida constante; mas, afinal, o que não requer?

Referências

AMÂNCIO, Tunico. Mister Ismail Xavier e o avatar da academia. In: LUNARDELLI, Fatimarlei; SILVA, Humberto Pereira da; PINTO, Ivonete (orgs.). Ismail Xavier: um pensador do cinema brasileiro. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2019, p. 160-169.

ARENDT, Hannah. Entre o passado e o Futuro. São Paulo: Perspectivas, 2016.

CALIL, Carlos Augusto. Professor de cinema. In: LUNARDELLI, Fatimarlei; SILVA, Humberto Pereira da; PINTO, Ivonete (orgs.). Ismail Xavier: um pensador do cinema brasileiro. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2019, p. 20-25.

CAMARNEIRO, Fabio. A paixão pelo detalhe, ou o método da análise fílmica. In: LUNARDELLI, Fatimarlei; SILVA, Humberto Pereira da; PINTO, Ivonete (orgs.). Ismail Xavier: um pensador do cinema brasileiro. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2019, p. 26-34.

COUTO, José Geraldo. Palavra e imagem: vasos comunicantes. In: LUNARDELLI, Fatimarlei; SILVA, Humberto Pereira da; PINTO, Ivonete (orgs.). Ismail Xavier: um pensador do cinema brasileiro. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2019, p. 48-57.

DENNISON, Stephanie. A contribuição de Ismail Xavier para os estudos de cinema brasileiro em língua inglesa. In: LUNARDELLI, Fatimarlei; SILVA, Humberto Pereira da; PINTO, Ivonete (orgs.). Ismail Xavier: um pensador do cinema brasileiro. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2019, p. 35-44.

GONÇALO, Pablo. Quando a literatura se faz imagem: alegoria e olhar na obra de Ismail Xavier. In: LUNARDELLI, Fatimarlei; SILVA, Humberto Pereira da; PINTO, Ivonete (orgs.). Ismail Xavier: um pensador do cinema brasileiro. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2019, p. 58-71.

LUNARDELLI, Fatimarlei; SILVA, Humberto Pereira da; PINTO, Ivonete (orgs.). Ismail Xavier: um pensador do cinema brasileiro. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2019.

MENDES, Adilson. O cinema brasileiro moderno por Ismail Xavier. In: LUNARDELLI, Fatimarlei; SILVA, Humberto Pereira da; PINTO, Ivonete (orgs.). Ismail Xavier: um pensador do cinema brasileiro. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2019, p. 130-144.

MIRANDA, Marcelo. A juvenília de Ismail. In: LUNARDELLI, Fatimarlei; SILVA, Humberto Pereira da; PINTO, Ivonete (orgs.). Ismail Xavier: um pensador do cinema brasileiro. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2019, p. 110-127.

MONTEIRO, Lúcia Ramos. Deciframento alegórico e (auto)análise: a obra de Ismail Xavier e sua recepção francesa. In: LUNARDELLI, Fatimarlei; SILVA, Humberto Pereira da; PINTO, Ivonete (orgs.). Ismail Xavier: um pensador do cinema brasileiro. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2019, p. 74-88.

NIETZSCHE, Friedrich. Considerações extemporâneas. In: LEBRUN, Gérard. Friedrich Nietzsche Obras Incompletas. São Paulo: Editora Abril, 1974, p. 61 – 89.

OUBIÑA, David. O contrabandista e o intérprete. In: LUNARDELLI, Fatimarlei; SILVA, Humberto Pereira da; PINTO, Ivonete (orgs.). Ismail Xavier: um pensador do cinema brasileiro. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2019, p. 97-107.

SARAIVA, Leandro Rocha. As formas do transe: a análise fílmica de Ismail Xavier como sismógrafo histórico. In: LUNARDELLI, Fatimarlei; SILVA, Humberto Pereira da; PINTO, Ivonete (orgs.). Ismail Xavier: um pensador do cinema brasileiro. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2019, p. 145-159.

SILVA, Paulo Henrique. Prefácio: o desafio do (pensar) cinema. In: LUNARDELLI, Fatimarlei; SILVA, Humberto Pereira da; PINTO, Ivonete (orgs.). Ismail Xavier: um pensador do cinema brasileiro. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2019, p. 10-11.

STAM, Robert. Impressões sobre Ismail Xavier e certo caráter da intelectualidade brasileira. In: LUNARDELLI, Fatimarlei; SILVA, Humberto Pereira da; PINTO, Ivonete (orgs.). Ismail Xavier: um pensador do cinema brasileiro. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2019, p. 89-96.


Resenhista

Gabriel Marques Fernandes – Doutorando em Educação, Arte e História da Cultura no Programa de Pós-Graduação em Educação, Arte e História da Cultura do Centro de Educação, Filosofia e Teologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie (PPGEAHC/CEFT/UPM). Mestre em História Social (2022) pelo Programa de Pós-Graduação em História do Instituto de História da Universidade Federal de Uberlândia (PPGHI/ INHIS/UFU). Bacharel em História (2019) pelo INHIS/UFU. Licenciado em História (2019) pelo INHIS/UFU. Integra, como discente, o Núcleo de Estudos em História Social da Arte e da Cultura (NEHAC) e o GT Nacional de História Cultural da Associação Nacional de História (ANPUH). A pesquisa desenvolvida concentra-se no aprofundamento da interconexão entre História e Estética (Cinema/Imprensa), mantendo uma relação interdisciplinar com os Estudos Literários, Ciências Sociais e Psicologia Social, refletindo sobre a democracia brasileira a partir da biografia intelectual do cineasta-jornalista Arnaldo Jabor. É autor do livro “Afetos do Conservadorismo: Tudo Bem (Arnaldo Jabor, 1978) – desnudando a classe média brasileira” [São Paulo: Edições Verona, 2022, v. único].  https://orcid.org/0000-0002-2194-4276


Referências desta Resenha

LUNARDELLI, Fatimarlei; SILVA, Humberto Pereira da; PINTO, Ivonete (Orgs.). Ismail Xavier: um pensador do cinema brasileiro. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2019. Resenha de: FERNANDES, Gabriel Marques. Ismail Xavier – uma representação: considerações sobre Ismail Xavier: um pensador do cinema brasileiro (Fatimarlei Lunardelli; Humberto Pereira da Silva; Ivonete Pinto [Orgs.]. 2019). Albuquerque: revista de história, v. 14, n. 27, p. 164-170, jan./jun. 2022. Acessar publicação original [DR]

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