A Primeira Guerra Mundial pode ser compreendida utilizando-se distintas perspectivas de análise, que podem privilegiar os conflitos bélicos, as relações diplomáticas entre os países que se envolveram na guerra e o resultado da assinatura de tratados que impactaram na conformação de uma geopolítica. A relevância deste episódio é destacada por diferentes autores. Para o historiador Eric Hobsbawm, ele representou o fim dos Impérios e de uma forma de organização política que perdurou por grande parte do século XIX e início do XX (Hobsbawm, 2009, p. 24)1. Para a filósofa Rosa Luxemburgo, a guerra foi o resultado do desenvolvimento capitalista, que buscava a conquista dos mercados mundiais para assegurar as condições necessárias para a acumulação do capital, sendo “a expressão política do processo de acumulação do capital, em sua luta para conquistar as regiões não capitalistas que não se encontrem ainda dominadas” (Luxemburgo, 1970, p. 392).
Além de estadistas da Grã-Bretanha, da França, da Alemanha, da Rússia, dos Estados Unidos e do Império Turco-Otomano, qual foi o impacto dos indivíduos neste momento? O livro publicado em 2019 pela professora Stacy D. Fahrenthold (Departamento de História, Universidade da Califórnia), Between the Ottomans and the entente: The First War in the Syrian and Lebanese Diaspora, 1908-1925, se insere na produção que analisa a conjuntura do conflito por ocasião de seu centenário, e que demonstra aspectos pouco conhecidos do período.
Seu livro foi agraciado em 2019 com o Khayrallah Prize in Migration Studies, que privilegia estudos com a temática da imigração do Oriente Médio. Nele, a autora expõe como os imigrantes sírios foram capazes de criar formas de oposição ao Império Turco-Otomano ao redor do mundo, e como, por meio dessa articulação, lograram também impactar a política de seu país de origem (Fahrenthold, 2019, p. 3). Apesar da relevante atuação dessas redes de imigrantes, conforme demonstraremos a seguir, são poucos os estudos que tratam dessa conjuntura.
O livro é uma importante contribuição para o entendimento da relação entre diferentes escalas, revelando como um evento de proporções macroscópicas, a Primeira Guerra Mundial, com implicações transnacionais, pode ser analisado a partir da perspectiva da micro-história, representada pela trajetória de vida de alguns imigrantes. De 1908 a 1925, querelas a respeito de nacionalismos, política, fronteiras nacionais, leis de cidadania e nacionalidade se constituíram em uma face significativa da vida dos imigrantes sírios e libaneses do além-mar. Surgiram inúmeras articulações sobre qual era o melhor projeto político para o futuro da região, e, para o efetivarem, demandaram o apoio de nações que acreditavam serem qualificadas para auxiliarem em sua reconstrução.
Dividido em seis capítulos, a obra principia por apresentar quais foram as concepções teórico-metodológicas utilizadas para estruturar sua análise e seu corpus documental. Entre suas fontes se destacam os registros produzidos por órgãos estatais decorrentes dos deslocamentos, como passaportes, declarações de entrada e saída, relatórios de quarentena e de prisão, bem como outros de caráter pessoal, como correspondência, diários, memoriais, além de jornais, livros, poesia e manifestos (Fahrenthold, 2019, p. 6).
No primeiro capítulo, “Mashriq and Mahjar: A Global History of Syrian Migration to the Americas”, são explicitados os preâmbulos da imigração para as Américas ao longo do século XIX, processo que decorreu da intensificação da necessidade de mão de obra, algo que foi solucionado pelo capitalismo periférico de algumas regiões, incluindo a Síria (Fahrenthold, 2019, p. 14).
A autora destaca a formação das chamadas “Little Syrias” por esses imigrantes, notadamente nos Estados Unidos, na Argentina e no Brasil, que foram os locais que mais receberam esse grupo (Fahrenthold, 2019, p. 13). Contudo, ao analisar os dados a respeito da imigração síria no Brasil, em especial em São Paulo, se torna evidente a existência de representantes desta colônia nos mais variados distritos da cidade, contrariando a assertiva de que determinados grupos de imigrantes estavam aglomerados apenas em um único espaço.
Para Michael Hall (2004, p. 122), em São Paulo, nas primeiras décadas do século XX, havia o agrupamento de imigrantes, que, no entanto, não se assemelhava aos guetos étnicos presentes em várias cidades norte-americanas. Podemos perceber que a concentração em determinados espaços está posta em todas as colônias, o que nos leva a indagar se tal concentração se deve a uma segregação étnica por constrangimento externo ou em decorrência do preço dos terrenos de determinadas regiões.
Ao analisar a ascensão destes imigrantes no tecido social, Knowlton demonstra que essa mobilidade determinava o direcionamento desses indivíduos para outros espaços da cidade. Seu modelo é dividido em três etapas: um primeiro momento, quando os imigrantes entravam nas cidades e se instalavam em regiões com baixos aluguéis; após uma ascensão social e econômica, se deslocavam para uma zona residencial intermediária; quando, por fim, ocorria uma terceira fase, em que havia a supressão do fator étnico e esses indivíduos se instalavam em locais de prestígio na comunidade receptora (Knowlton, 1961, p. 148). Sendo assim, percebemos que, ao realizarmos tais proposições para as concentrações étnicas, se faz necessário que as entrecruzemos com fatores de classe, que são parte constitutiva das construções identitárias desses indivíduos.
Em “The Mahjar of the Young Turks, 1908-1916”, segundo capítulo da obra, a Revolução dos Jovens Turcos é abordada como um momento de grande esperança para os imigrantes, que organizaram comemorações em diversas localidades e instituíram o Dia da Constituição Otomana (Fahrenthold, 2019, p. 31). Contudo, com o passar do tempo, as políticas do Committee of Union and Progress (CUP) desagradaram os imigrantes, os quais perceberam que seus objetivos eram promover a repatriação, dificultando sua naturalização. Em 1909, retomaram as leis de censura e anunciaram a Lei de Associação, que proibia a reunião de determinados grupos étnicos, contradizendo a liberdade postulada pela revolução (Fahrenthold, 2019, p. 43).
Entre os dias 18 e 23 de junho 1913, foi organizado o Primeiro Congresso Árabe na Sociedade de Geografia Francesa, composto por imigrantes ativistas do Cairo e das Américas. Para a autora, existe uma ironia com relação a esse processo, pois, se em um primeiro momento o governo incentivou a formação dessas redes transnacionais de imigrantes buscando efetivar suas políticas, foram essas mesmas redes que facilitaram a comunicação entre os opositores desse projeto e, enfim, promoveram sua dissolução ao apoiarem a Entente durante a Primeira Guerra (Fahrenthold, 2019, p. 45).
O terceiro capítulo, “Former Ottomans in the Ranks. Pro-Entente Military Recruitment in the Syria Mahjar 1916-1918”, conta a história de soldados e recrutadores com nacionalidade otomana que haviam recentemente se tornado cidadãos estadunidenses e lutaram em nome da Tríplice Entente. A atuação desses recrutadores funcionava como uma ação política para pressionar a independência da região com relação ao Império Turco-otomano e lhes atribuía também prestígio, uma vez que passaram a se relacionar diretamente com os membros dos governos dos países que os receberam para que pudessem emitir os documentos necessários ao alistamento desses soldados. É interessante notar que, apesar de interesses díspares entre os favoráveis a uma grande Síria e os partidários da independência do Líbano, neste momento, ambos se uniram em prol da oposição a uma “turquificação”.
Como o governo francês não fornecia uma nacionalidade permanente, mas sim um documento que valia enquanto existisse a guerra, muitos temiam que fossem acusados de traição pelo governo otomano, por isso, os números de recrutamento foram tão baixos (Fahrenthold, 2019, p. 84). Ademais, havia o receio de se tornarem parte de uma política francesa, incitando e exacerbando a disputa entre cristãos e mulçumanos, sendo assim, muitos optaram por se alistar no exército canadense (Fahrenthold, 2019, p. 62). Enquanto os franceses viam de maneira simbólica sua união com os sírios no front, não lhes fornecendo a cidadania, os americanos trataram seu exército como uma forma de americanização, atribuindo a possibilidade de naturalização para aqueles que prestassem serviços aos Estados Unidos.
No capítulo 4, “New Syrians Abroad – An Émigré Project for a United States Mandate in Syria, 1918-1920”, são apresentadas inúmeras circunstâncias as quais evidenciaram que a imagem de que existia uma opinião uníssona da colônia síria em torno do mandato francês resultou de uma construção efetuada pela própria França, a qual tentou barrar todas as vozes dissonantes. Em 1918 foi criado o New Syria National League (NSNL), um comitê nacionalista árabe estabelecido em Boston e em Nova Iorque com inclinações pró-wilsonianas e pró-independência.
Um dos membros mais ativos da NSNL, o reverendo Abraham Mitrie Rihbany, havia estudado no Colégio Protestante Sírio em Beirute antes de imigrar em 1897 para Nova Iorque, local em que atuou profissionalmente por um período como editor do periódico Kawkab Amrika, e, posteriormente, como advogado e teólogo. Em 1919, foi apontado pela NSNL como o representante para a Conferência de Paris, para entregar uma petição assinada por milhares de sírios que se opunham à tutela francesa e eram favoráveis aos princípios de autodeterminação, uma clara referência aos “quatorze pontos” defendidos em 1918 pelo presidente estadunidense Woodrow Wilson (1913-1921).
Fahrenthold alega que houve um esforço orientado por parte da Grã-Bretanha e da França para determinar quais seriam os delegados ouvidos na reunião, sendo assim, não permitiram a entrada de todos que contrariavam suas pretensões de domínio sobre essas regiões. Portanto, os delegados presentes na reunião representavam apenas uma fração das propostas que existiam dentro da colônia, tornando-se um elemento significativo para referendar a alegação de que o Oriente Médio não possuía os recursos necessários para sua independência imediata, necessitando de uma tutela estrangeira. Os consulados franceses produziram muitos documentos promovendo esta narrativa. Como resultado, os imigrantes protestaram contra as propostas francesas, boicotando seus negócios, e os acusaram de censura, ameaçando a segurança dos que eram a favor do mandato, indicando que a realidade era muito mais complexa do que o acordado nos tratados do pós-guerra (Fahrenthold, 2019, p. 87).
Em American Save the Near East, um manifesto publicado em 1918, o reverendo Rihbany teve por objetivo dar voz a um povo oprimido e fazer um apelo para que a “América” ouvisse essas pessoas e promovesse a salvação do Oriente Próximo, o acompanhando para o seu “grande destino”. Ao defender uma intervenção limitada, Rihbany principia rememorando aspectos da história dos Estados Unidos que remontam ao destino manifesto daquela nação que ansiava por “liberdade de consciência e ação nos limites das justas leis” (Rihbany, 1918, p. 3). Tal proposição é o suficiente para mostrar que o povo sírio deveria se aliar a uma nação que não o invadiria buscando vantagens econômicas, e sim, a um “país destinado a ser a mãe das pessoas, raças e parentes” (Rihbany, 1918, p. 8).
Rihbany destaca que o Império Otomano não foi capaz de criar a ideia de uma única nação aglutinando as diferentes raças e credos que a compunham para um bem comum (Rihbany, 1918, p. 67). A “revolução” de 1908 parecia caminhar para esse sentindo, contudo, futuramente tal episódio se mostrou um fracasso político, pois não representava uma revolução feita pelo povo, mas sim por alguns poucos oficiais do exército, o que fez com que a Constituição Liberal que propuseram não representasse a liberdade das pessoas de um governo opressor (Rihbany, 1918, pp. 28-29).
Fahrenthold destaca como esse pedido utópico do reverendo Rihbany sobre a harmonia racial americana não se adequava ao que esses imigrantes viviam cotidianamente, uma vez que havia uma crescente islamofobia e atos de violência racial (roubos, estupros e linchamento). Ainda assim, sua crença era de que os Estados Unidos, uma potência anticolonial, seriam capazes de reconstruir a Síria à sua semelhança como uma nação constitucionalista e federalista (Fahrenthold, 2019, p. 91).
No capítulo 5, “Travelling Syrians, Immovable Turks – Passport Fraud and Migrant Smuggling at the Close of Empire, 1918-1920”, evidencia-se como a questão dos passaportes era bastante significativa para uma parcela da colônia de sírios espalhada pelo globo. Farenholdt destaca que os “sauf conduit” se tornaram o único meio legal dos sírios que desejavam se repatriar para o Oriente Médio. A França tomou parte da Síria e do Monte Líbano como áreas de seu protetorado, reclamando pelos acordos de guerra, em especial o Tratado secreto de Sykes-Picot, firmado com a Inglaterra. Contudo, nacionalistas árabes sob a organização de Emir Faysal e grupos sírios e libaneses do estrangeiro questionaram esse domínio, fazendo com que a França, para aplacar esses protestos, reivindicasse os imigrantes sírios no exterior através do fornecimento de passaportes. Uma vez que o Império havia sido dissolvido e o futuro da região ainda estava sendo discutido, não havia uma autoridade legal para oficializar esses documentos. Ainda que parcelas significativas desses imigrantes já dispusessem da naturalização em suas sociedades receptoras, a maioria continuava a possuir um passaporte otomano e a manter a sua nacionalidade. A autora esclarece que os passaportes permitiriam que os comerciantes tivessem acesso privilegiado aos mercados neutros da América Latina e dos Estados Unidos (Fahrenthold, 2019, pp. 117-118).
Por meio dos passaportes, a França foi capaz de garantir o monopólio dos meios legítimos de movimento entre a Síria e os seus imigrantes, cabendo a ela decidir quem poderia voltar e quem seria rejeitado (Fahrenthold, 2019, p. 132). A concessão dos passaportes era restrita aos cidadãos sírios, porém, a autora destaca que a identidade síria nas Américas era uma questão complexa, pois, embora ainda fosse compreendida como uma identidade racial, como estabeleceu o processo judicial de Dow versus Estados Unidos (1915), era difícil diferenciar turcos de sírios. De maneira mais contundente, os “sírios” eram associados ao cristianismo, enquanto os “turcos” eram muçulmanos. Sendo assim, legalmente os sírios eram uma categoria legal distinta dos outros nacionais otomanos (Fahrenthold, 2019, pp. 117-118). O episódio de James Fay revela as inconsistências da lei estadunidense a respeito da identidade síria, demonstrando como vários otomanos poderiam clamar por esse direito pós-1918.
No sexto capítulo, “Mandating the Mahjar – The French Mandate and Greater Lebanon’s Census of 1921”, é possível observar que o mandato francês empreendeu a organização de um censo2 visando compreender quem era o libanês, para, assim, estabelecer direitos, privilégios e deveres, tanto para os que residiam no território do Líbano quanto para os que viviam no exterior. Tal postura denota uma investida francesa para o controle desta população, objetivando assegurar uma maioria cristã e promover a cobrança de impostos para a comunidade (Fahrenthold, 2019, pp. 138-140).
Os dados coletados nessa pesquisa subsidiaram a elaboração de qual seria o sistema político imposto para a localidade. Ao criar a narrativa de que havia uma superioridade numérica de cristãos, apenas possível de ser pensada ao se somarem todos os que se declaravam libaneses espalhados ao redor do mundo, o mandato francês manejou a estatística para delinear como seria a república confessional libanesa, definindo sua estrutura legislativa (Fahrenthold, 2019, p. 138). Para a realização dessa contabilização foi necessária a atuação dos consulados franceses nas Américas, que solicitaram o apoio dos clérigos maronitas nessa empreitada. Ambos concebiam a realização dessa pesquisa como um meio de estabelecer sua autoridade no Líbano e promover o retorno desses imigrantes para a sua terra natal (Fahrenthold, 2019, p. 152).
Um destes líderes religiosos foi Ilyas Huwayyik, bispo maronita que coletou dados nos Estados Unidos os quais apontavam para uma enorme discrepância com relação ao censo americano efetuado em 1920, permitindo inferir que houve a intenção, por parte tanto de religiosos quanto dos governantes, de propor a prevalência dos maronitas no intuito de apoiarem seus anseios políticos (Fahrenthold, 2019, p. 146).
Apesar dos diferentes aspectos abordados em cada capítulo do livro, a autora apresenta um olhar renovado sobre aspectos pouco estudados pela bibliografia, conferindo protagonismo à articulação desses indivíduos e às suas disputas visando o estabelecimento de um projeto político para a sua pátria. Sua temática é atual, não apenas pela efeméride do final da guerra como também porque a conformação das fronteiras desses territórios, estabelecidas nos acordos do pós-guerra, gerou inúmeros conflitos no Oriente Médio, colocando no cerne da discussão uma disputa que, nos últimos anos, se torna mais relevante. Sua narrativa congrega inúmeras temáticas, que compreendem desde questões diplomáticas, raciais, relações identitárias, conformação de redes e outras facetas do conflito, se tornando um ponto de partida para outras pesquisas que desdobrem essa conjuntura a outras localidades e a outros agentes envolvidos nesse contexto.
Notas
1 Para Hobsbawm (2009), a história dos anos de 1875 a 1914, caracterizada como Era dos impérios, retrata a conquista do planeta pela economia capitalista promovida pela burguesia liberalista.
2 A autora destaca que, na história moderna desse país, foram feitos apenas dois censos
Referências
FAHRENTHOLD, Stacy D. Between the Ottomans and the Entente: The First War in the Syrian and Lebanese Diaspora, 1908-1925. Nova York: Oxford University Press, 2019.
HALL, Michael M. Imigrantes na cidade de São Paulo. In: PORTA, Paula (Org.). História da cidade de São Paulo. São Paulo: Paz e Terra, 2004. pp. 121-151.
HOBSBAWM, Eric. A Era dos Impérios: 1875-1914. Brasil: Editora Paz e Terra, 2009.
KLEIN, Herbert. Migrações Internacionais na História da América. In: FAUSTO, Boris. Fazer a América. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2000. pp. 13-32.
KNOWLTON, Clark S. Sírios e libaneses: mobilidade social e espacial. São Paulo: Anhembi, 1961.
LUXEMBURGO, Rosa. A acumulação do capital: estudos sôbre a interpretação econômica do Imperialismo. Tradução de Moniz Bandeira. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1970.
RIHBANY, Abraham Mitrie. America Save the Near East. Boston: The Beacon Press, 1918.
Resenhista
Renata Geraissati Castro de Almeida – Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, SP, Brasil. Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (FAPESP). Processo: 2017/17947-1. E-mail: rgeraissati@gmail.com https://orcid.org/0000-0002-5955-4839
Referências desta Resenha
FAHRENTHOLD, Stacy D. Between the Ottomans and the Entente: The First War in the Syrian and Lebanese Diaspora, 1908-1925. Nova York: Oxford University Press, 2019. Resenha de: ALMEIDA, Renata Geraissati Castro de. Os sírios… cidadãos franceses? Primeira Guerra Mundial e disputas políticas em torno da conformação da Síria e do Líbano. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 42, n. 91, 2022. Acessar publicação original [DR/JF]
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