A obra Tempo, Espaço e Texto: A Hagiografia Medieval em perspectiva, coordenada pelo Prof. Dr. Igor Salomão Teixeira, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), tem por temática discutir e refletir as narrativas de santidades e os relatos de vidas de santos no período medieval. Constituído de nove capítulos, divididos em quatro blocos temáticos, a obra é fruto do diálogo estabelecido entre pesquisadores de diferentes universidades nacionais e internacionais e propõe-se enquanto continuidade das trocas epistemológicas estabelecidas nas duas primeiras edições do Seminário Internacional sobre Hagiografia, nos anos de 2013 e 2015.
O primeiro bloco temático, intitulado Hagiografia entre os séculos V – VIII, abarca dois artigos, de autoria de Ronaldo Amaral, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, e de Leila Rodrigues da Silva, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. No texto A Hagiografia sob a perspectiva da consciência mítica, Ronaldo Amaral parte das reflexões de Ernest Cassirer, principalmente sobre a consciência mítica ou pensamento mítico, para compreender os elementos constitutivos da literatura hagiográfica. Assim, para o autor, a hagiografia constitui-se como uma narrativa literária histórica que traz em si uma linguagem simbólica e necessita de um estudo hermenêutico para sua compreensão.
Analisando a produção hagiográfica na Idade Média, Ronaldo Amaral defende que a literatura sagrada era uma forma do homem, de pensamento mítico, representar para si, e para os outros, suas concepções de realidade. Caracteristicamente, as hagiografias medievais, traziam em suas narrativas a fundição do ser vivente com o mundo sagrado e configurava-se como “[…] uma forma essencial de se perceber o ser e o agir humano diante do mundo e em sua dimensão cósmica mesma” (AMARAL, 2017, p. 17). Em outras palavras, a hagiografia em sua materialidade e escrita tornava-se uma hierofania encarnada. Por fim, Ronaldo Amaral analisa os escritos hagiográficos do monge-eremita Valério de Bierzo (Hispânia – Séc.VIII), observando as ressignificações operadas pelo religioso em suas narrativas e nas formas como estas expressavam a realidade do pensamento mítico de seu autor.
Em Disciplina e hierarquia na Vita Sancti Aemeliani e Vita Sancti Amandi: aspectos do fortalecimento eclesiástico em reinos romano-germânico, Leila Rodrigues da Silva analisa, a partir da perspectiva comparada, as preocupações e estratégias utilizadas pelo episcopado visigodo e franco para o fortalecimento do corpo clerical. Para a autora, em consonância com Peter Brown, os santos são frutos das sociedades em que surgiram e as narrativas de suas vidas são materiais de grande potencial historiográfico. Na perspectiva de compreender as relações sociais e os modos organizativos das comunidade religiosas, três aspectos sobre o escritor de hagiografias, o hagiógrafo, devem ser considerados: sua inserção social, os topoi e a compreensão de que a produção da narrativa hagiográfica é variada, ou seja, não é previamente determinada.
Partindo de tais pressupostos, Leila Rodrigues da Silva (2017) apresenta as narrativas das hagiografias de Santo Emiliano e de Santo Amando. Sobre o primeiro apenas uma hagiografia é conhecida; já sobre o segundo conhecem-se duas hagiografias, produzidas no século VIII. Santo Emiliano foi apresentado como modelo, por meio de sua conduta, de asceta e eremita; por sua vez, Santo Amando foi apresentado como modelo de bispo missionário. Nas hagiografias este e aquele tem embates com o diabo e operam milagres. Enquanto figuras elevadas à categoria de santos, Emiliano e Amando foram expressões do projeto e do empenho de eclesiásticos em fortalecer, por meio da valorização da hierarquia e da disciplina, a imagem dos membros da instituição e a unidade da igreja.
Intitulado Hagiografia em espaços peninsulares, o segundo bloco temático abarca três artigos de autoria de Andréia Cristina Lopes Frazão da Silva, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, de Igor Salomão Teixeira, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e de Donald Prudlo, da Jacksonville State University (EUA).
Os monumentos dedicados à Santo Emiliano são as fontes utilizadas por Andréia Cristina da Silva no artigo De Eremita a Santo Guerreiro: reflexões sobre a construção da memória coletiva sobre S. Emiliano. A partir destes, a autora busca observar as construções, interpretações e ressignificações da memória de Santo Emiliano, além de ressaltar as particularidades de cada período histórico no qual a hagiografia foi reescrita. A construção de uma memória, e neste caso de uma memória santoral, opera-se na longa duração, dessa maneira o recorte temporal eleito pela autora, para tecer suas reflexões, perfaz do século VII ao XIII. Por meio do corpus documental, denominado de monumentos, produzidos em língua latina e castelhana, Andréia Cristina da Silva destaca as caracterizações de Santo Emiliano como eremita, homem em contato com Deus, patrono de Castela e, por fim, guerreiro que defende os cristãos contra os muçulmanos.
Por sua vez Igor Salomão Teixeira, no artigo A Escola Hagiográfica Napolitana e a obra de Pedro Subdiácono no Século X: hipóteses para pensar a relação entre passado e presente em Nápoles na Idade Média, objetiva refletir acerca da hagiografia a partir de três elementos norteadores: hagiografia enquanto escrita sobre o passado, a presença da autoria nos escritos e a relação da escrita com a cidade/local de produção. O artigo integra as reflexões e discussões realizadas no projeto de pesquisa “Histórias da Península Itálica: crônicas, hagiografias e sermões (séculos XIII e XIV)”, coordenado pelo referido professor.
No artigo em questão Teixeira (2017) visa apresentar algumas ideias atribuídas à Pedro Subdiácono Napolitano, na região fronteiriça de Nápoles, a partir de cinco hagiografias de sua autoria. Na perspectiva de melhor compreender os escritos de Pedro Subdiácono Napolitano, o autor tece diálogos entre o corpus documental e a Escola Hagiográfica de Nápoles. Por Escola Hagiográfica de Nápoles o autor pensa um conjunto de textos que fazem uso da língua latina em suas legendas e que possuem estrutura, linguística e conteúdo relacionado com as origens geográficas. De acordo com Teixeira (2017, p. 78), “Uma das características do grupo do qual Pedro fez parte, a chamada “escola hagiográfica”, era o esforço pela cristianização e, principalmente, latinização do cristianismo no sul de Roma, região em amplo contato com bizantinos, normandos e muçulmanos”.
No último artigo que compõe este bloco temático, Donald Prudlo analisa os processos de canonização e as construções das imagens dos primeiros santos da Ordem dos Pregadores: São Domingos de Gusmão, São Pedro de Verona e Santo Tomás de Aquino. De acordo com o autor, entre 1226 e 1323 a cristandade medieval vivenciou a Era da Santidade Mendicante, haja vista que oito santos pertencentes às ordens medicantes foram canonizados. Neste período a santidade assumiu uma nova característica e a heresia tornou-se elemento chave para as canonizações, ou seja, lutar contra os males que afligiam a fé cristã nos espaços urbanos, as piazzas, e nos conventos foram as grandes marcas do período.
No que se refere aos processos de canonização de membros da Ordem dos Pregadores, Prudlo (2017) destaca que estes ocorreram tardiamente se comparado com os processos realizados pelos Frades Menores. Em 1233 os franciscanos já possuíam dois membros reconhecidos por santos pelo cânones romano: São Francisco de Assis e Santo Antônio de Pádua. Desse modo, observou-se, a partir de João de Vicenza, o incentivo e a busca pela elevação de membros da Ordem dos Pregadores à categoria de santo. O primeiro membro objeto deste projeto foi Domingos de Gusmão, canonizado em 1234 por Gregório IX. Após o reconhecimento de seu fundador como santo, os dominicanos começaram a investir na construção de hagiografias. Jordão da Saxônio, sucessor de Domingos de Gusmão, foi o primeiro hagiógrafo dominicano e o primeiro a traçar um perfil do fundador da Ordem.
São Domingos de Gusmão, na obra Libellus, de Jordão da Saxônia, foi representado como herói fundador, espelho a ser seguido, líder e construtor da Constituição da Ordem, em outras palavras, um exímio padroeiro de assuntos administrativos. Assim, “Seria necessário outro santo para corresponder às necessidades contemporânea da ordem e, de sua perspectiva. Este santo providencialmente surgiu na pessoa de Pedro de Verona” (PRUDLO, 2017, p. 91). Pregador respeitado e conhecido publicamente, Pedro de Verona logo após seu martírio foi reconhecido por meio de culto público e de milagres operados, principalmente os ligados à fertilidade.
Ademais, os frades pregadores viram no pregador de Verona um elemento ímpar e que o diferenciava dos santos de seu período histórico. Pedro de Verona possuía as três coroas da Santidade, a denominada Teologia da Tríplice Coroa: coroa vermelha (do martírio), coroa branca (da virgindade), coroa dourada (da pregação/anúncio da doutrina cristã). Tal elemento fez com que as hagiografias e a ênfase em Pedro de Verona, entre os século XIII e XIV, fossem maior que ao fundador da Ordem. O terceiro santo, membro da Ordem dos Pregadores, foi Santo Tomás de Aquino. Ao morrer perto do seu local de nascimento, Tomás de Aquino recebeu reconhecimento de pessoas que ouviram-no pregar e de conhecidos. Ademais, dois fatores contribuíram para a promoção do culto ao santo: primeiro a eleição de Inocêncio IV, da Ordem dos Frades Pregadores, como papa; e o Capitulo Geral da Ordem, realizado em 1286, que obrigou todos os frades pregadores à defenderem as ideias de Santo Tomás de Aquino.
O terceiro bloco temático, intitulado A Legenda áurea: história e monumento, é composto por artigos de autoria de Giovanni Paolo Maggioni, da Università degli Studi del Molise (Itália) e Tereza Renata Silva Rocha, do Laboratório de Estudos Medievais e Ibérico Scriptorium da Universidade Federal Fluminense.
Em A hagiografia em um sistema de comunicação medieval: questões filológicas sobre a Legenda áurea, Giovanni Paollo Maggioni busca refletir acerca dos processos de construção da Legenda Áurea e as redes de comunicação dominicana ao qual a obra se inseria. De acordo com o autor, a obra nasceu no seio da Ordem dos Pregadores e foi dirigida pelo frade dominicano Jacopo de Varazze durante um período de conflito civil. Maggioni (2017) destaca que Jacopo de Varazze não pode ser considerado autor da Legenda Áurea, haja vista que este foi auxiliado por vários frades pregadores, que atuavam na função de secretários, e exerceu apenas a função de direção da redação do legendário.
O objetivo central da obra Legenda Áurea era fornecer aos frades pregadores material para a execução de suas pregações. Enquanto instrumento, o legendário tinha por missão fornecer elementos importantes da doutrina cristã e exemplos para a sociedade italiana, e europeia, do século XIII. Segundo Maggioni (2017), produzida de forma contínua até a morte de Jacopo de Varazze, em 1298, a Legenda Áurea inseria-se em um complexo sistema de comunicação da Ordem dos Pregadores, no qual vários textos e hagiografias foram utilizados pelos frades para a sua construção. Na perspectiva de produzir um texto mais “neutro” que os antecedentes, os frades pregadores intentaram corrigir alguns erros nas hagiografias, todavia nem todos foram detectados.
A tradução em francês da Legenda Áurea é a fonte de pesquisa utilizada por Tereza Renata Silva Rocha no artigo “La Légende Dorée” de Jean de Vignay: questões sobre as versões da Legenda Áurea em francês. Menos conhecida que a versão latina, a Legende Dorée, de Jean de Vigney, foi uma das seis traduções da Legenda Áurea na língua francesa em fins do medievo. Segundo Rocha (2017) o número restrito de pesquisas e publicações sobre a tradução de Jean de Vignay não correspondem à riqueza desta fonte de pesquisa.
Embora dedicada à rainha da França, Joana de Borgonha, a Légende Dorée tinha por público todos os leitores do francês e trazia em sua estrutura ilustrações das vidas dos santos, recurso que não era apresentado na versão latina. “Ao contrário dos manuscritos da Legenda Áurea em latim, que raramente são ilustrados, quase todos os manuscritos da Légende Dorée contém miniaturas” (ROCHA, 2017, p. 127). Ainda sobre a ilustrações, Teresa Rocha (2017) destaca que a maioria das ilustrações abordavam momentos importantes das vidas dos santos e possuíam como funções persuadir e emocionar seus leitores. Ademais, as ilustrações objetivavam concentrar a atenção dos leitores sobre as temáticas relativas à santidade, ao poder de Deus e às relações entre o home e Deus.
Outro aspecto destacado pela autora é a presença da Festes Nouvelles na Légende Dorée, um conjunto de quarenta e seis hagiografia de santos franceses que não constavam na versão latina. Inserida no contexto da corrente da devotio moderna, marcada pela contemplação e espiritualidade interior, a Légende Dorée circulava principalmente os espaços privados, ou seja, a prática de leitura do legendário em francês era realizada destacadamente em espaços domésticos, assim como os livros de horas.
Os artigos de Camille Rouxpetel, da École Française de Rome (Itália), e de Héctor Ricardo Francisco, da Universidad de Buenos Aires (Argetina), compõe o quarto e último bloco temático intitulado Hagiografia entre Oriente e Ocidente.
Em seu artigo A circulação de narrativas hagiográficas entre o Oriente e o Ocidente, Camille Rouxpetel (2017) objetiva refletir sobre o conhecimento ocidental acerca dos cristãos do Oriente, principalmente dos cristãos de Tomás. Cristãos de Tomás era o nome atribuído aos cristãos indianos, haja vista que a Índia teria sido o local de evangelização e sepultamento do apostolo São Tomé. Ademais, tal adjetivo foi dado aos núbios encontrados em Santo Sepulcro, no Oriente. Os primeiros relatos sobre os contatos entre cristãos do Ocidente e do Oriente foram fornecidos por São Gregório de Tours, no século VI.
Segundo Rouxpetel (2017), no século XII, por meio dos relatos do viajante de nome João, o Ocidente tomou maior conhecimento sobre os cristãos orientais, principalmente, a partir dos relatos dos milagres do braço de São Tomás. Segundo conta a tradição, do dia da festa de São Tomás, o braço do santo apóstolo saia da urna para distribuir a comunhão aos fiéis. Caso um fiel pecador se apresentasse para receber a comunhão do braço de São Tomas, este, em sinal de reprovação, recolhia-se na urna (ROUXPETEL, 2017, p. 145).
Outra narrativa que permitiu o conhecimento sobre os cristãos do Oriente aborda a relíquia do Santo Cinturão da Virgem Maria. “A relíquia do Santo Cinturão está conservada e venerada desde a metade do século XII na capela do Domo de Preto, na Toscana. Trata-se de um cinturão que a Virgem teria dado a São Tomás, o qual recusou a crer na Assunção” (ROUXPETEL, 2017, p. 154). Posteriormente, a hagiografia sobre o cinturão de Maria foi inserido na Legenda Áurea, de Jacopo de Varazze, o que proporcionou maior conhecimento sobre os cristãos de Tomás entre os cristãos do Ocidente.
No último artigo que compõe a obra Tempo, Espaço e Texto: A Hagiografia Medieval em perspectiva, Héctor Francisco (2017) objetiva contextualizar a produção de hagiografias em língua siríaca e analisa-las no diálogo entre a Igreja do Oriente e a cultura do Irã pré-islâmico. As fontes utilizadas pelo autor, no artigo intitulado Hagiografia e identidade religiosa no Oriente Próximo na Antiguidade Tardia: O cristianismo siríaco entre Bizâncio e Pérsia, são os Feitos dos Mártires Persas, principalmente os martirológicos de Pōsī e Marthā, produzidos entre os séculos III e VIII, no Império Sassânida. O autor destaca a importância de tais fontes, pois estas apresentam informações valiosas acerca do contexto religioso do Irã antes do Islamismo. Nos Feitos dos Mártires Persas o zoroastrismo foi oposto, enquanto rival, ao cristianismo. Assim, “O “Zoroastrismo ideal” da hagiografia cristã era definido a partir da seleção arbitrária daquela ideias e práticas consideradas antagônicas às práticas sancionadas pela Igreja”, e dessa maneira, “[…] os escritores cristãos selecionaram informações para definir a religião dos magos em virtude de suas necessidades pedagógicas, fazendo dela uma imagem em espelho do cristianismo” (FRANCISCO, 2017, p. 162).
Nas hagiografias dos cristãos do Império Sassânida, observou-se o uso de recursos comuns nas hagiografias da Igreja Ocidental, denotando, dessa forma, que a intenção dos cristãos iranianos era aplicar os modelos da tipologia hagiográfica no relato das vitórias póstumas dos cristãos sobre seus perseguidores, os zoroastristas. Além disso, segundo Francisco (2017) os Feitos dos Mártires Persas permitem compreender os recursos utilizados na construção da identidade religiosa do cristãos do Irã pré-islâmico e as tensões causadas no processo de transferência dos cultos familiares para os espaços institucionalizados e de controle episcopal.
Em suma, os artigos que compõe os quatro bloco temático da obra Tempo, Espaço e Texto: A Hagiografia Medieval em perspectiva, coordenada por Igor Salomão Teixeira, nos convidam a reflexão sobre os relatos de vidas dos santos e abrem espaços para os múltiplos olhares e discussões sobre a hagiografia como fonte de pesquisa histórica. Abarcando narrativas da vida de santos, as hagiografias, trazem consigo relações de poder, instrumentos pedagógicos, discursos institucionalizados e diretrizes para práticas religiosas.
Referências
AMARAL, Ronaldo. A hagiografia sob perspectiva da consciência mítica. In: TEIXEIRA, Igor Salomão (org.). Tempo, espaço e texto: a hagiografia medieval em perspectiva. São Leopoldo: Oikos, 2017.
FRANCISCO, Héctor R. Hagiografia e identidade religiosa no Oriente Próxio na Antiguidade Tardia: O cristianismo siríaco entre Bizâncio e Pérsia. In: TEIXEIRA, Igor Salomão (org.). Tempo, espaço e texto: a hagiografia medieval em perspectiva. São Leopoldo: Oikos, 2017.
MAGGIONI, Giovanni Paolo. A hagiografia em um sistema de comunicação medieval: questões filológicas sobre a Legenda áurea. In: TEIXEIRA, Igor Salomão (org.). Tempo, espaço e texto: a hagiografia medieval em perspectiva. São Leopoldo: Oikos, 2017.
PRUDLO, Donald S. As primeiras canonizações dominicanas: construindo uma nova santidade. In: TEIXEIRA, Igor Salomão (org.). Tempo, espaço e texto: a hagiografia medieval em perspectiva. São Leopoldo: Oiskos, 2017.
ROCHA, Tereza R. S. La Légende Dorée de Jean de Vignay: questões sobre as versões da Legenda Áurea em francês. In: TEIXEIRA, Igor Salomão (org.). Tempo, espaço e texto: a hagiografia medieval em perspectiva. São Leopoldo: Oikos, 2017.
ROUXPETEL, Camille. A circulação de narrativas hagiográficas entre o Oriente e o Ocidente. In: TEIXEIRA, Igor Salomão (org.). Tempo, espaço e texto: a hagiografia medieval em perspectiva. São Leopoldo: Oikos, 2017.
SILVA, Andréia Cristina Lopes Frazão da. De Eremita a Santo Guerreiro: reflexões sobre a construção da memória coletiva sobre S. Emiliano (séculos VII-XIII). In: TEIXEIRA, Igor Salomão (org.). Tempo, espaço e texto: a hagiografia medieval em perspectiva. São Leopoldo: Oikos, 2017.
SILVA, Leila Rodrigues da. Disciplina e hierarquia na Vita Sancti Aemiliani e Vita Sancti Amandi: aspectos do fortalecimento eclesiástico em reino romano-germânicos. In: TEIXEIRA, Igor Salomão (org.). Tempo, espaço e texto: a hagiografia medieval em perspectiva. São Leopoldo: Oikos, 2017.
TEIXEIRA, Igor Salomão. A Escola Hagiográfica Napolitana e a obra de Pedro Subdiácono no século X: hipótese para pensar a relação entre passado e presente em Nápoles na Idade Média. In: TEIXEIRA, Igor Salomão (org.). Tempo, espaço e texto: a hagiografia medieval em perspectiva. São Leopoldo: Oikos, 2017.
TEIXEIRA, Igor Salomão. Apresentação. In: TEIXEIRA, Igor Salomão (org.). Tempo, espaço e texto: a hagiografia medieval em perspectiva. São Leopoldo: Oikos, 2017.
Resenhista
André Rocha Cordeiro – Doutorando em História pela Universidade Estadual de Maringá (PPH/UEM). Graduado e Mestre em História pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Especialista em História, Arte e Cultura pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Integrante do Laboratório de Estudos em Religiões e Religiosidades (LERR/UEM). E-mail: andrerochacordeiro@hotmail.com
Referências desta Resenha
TEIXEIRA, Igor Salomão (Org.). Tempo, espaço e texto: a hagiografia medieval em perspectiva. São Leopoldo: Oikos, 2017. Resenha de: CORDEIRO, André Rocha. Múltiplos olhares sobre as hagiografias medievais. Revista Mosaico. Goiânia, v. 12, p. 245-249, 2019. DOI 10.18224/mos.v12i0.6764. Acessar publicação original [DR]
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