Práticas de pesquisa em história | Tania Regina de Luca

Sabe-se que os ofícios dedicados à pesquisa apresentam diversas dificuldades em suas execuções, e o processo de formação do conhecimento histórico e suas investigações não seriam divergentes. Devido a essa adversidade, o grupo PET- História (Programa de Educação Tutorial) da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Unesp, Campus de Franca, teve contato com reflexões elucidadoras por meio da obra Práticas de pesquisa em história (2020) dá Prof.ª. Drª. Tânia Regina de Luca, que além de seus estudos em metodologia da pesquisa histórica, debruça-se também sobre a História do Brasil Republicano, área na qual é Livre Docente desde 2009, na Faculdade de Ciências e Letras de Assis. Esta referida produção, a qual está contemplada em uma coletânea de textos da editora Contexto que estampa diversos temas da História, tem em seu cerne a intenção de demonstrar os métodos e procedimentos que constituem – de maneira extremamente didática devido aos exemplos presentes na obra – a produção histórica, com a finalidade de impulsionar esta missão disposta aos historiadores.

Já de início pode-se perceber a preocupação da autora ao ressaltar aspectos consagrados para a atual Academia a respeito da História e do discurso historiográfico, como a proposição da reescrita da história, apoiada nas reflexões feitas pela primeira geração da escola francesa dos Annales, principalmente a partir do historiador Marc Bloch (1886-1944). De acordo com De Luca, a História está completamente afastada de ser estática, noção longe da perspectiva de ser o passado sujeito a alterações, e sim interligada à mudança do conhecimento acerca dele, devido às interpretações e sentidos serem variáveis e dependerem da demanda do tempo presente do historiador, que claramente mudam de acordo com as gerações, conferindo assim a mutabilidade do discurso histográfico, também denominada historicidade. Esta ponderação é imprescindível para a prática em pesquisa de história, primordialmente aos discentes no início de suas considerações a respeito de temas para a pesquisa, por demonstrar que, apesar de se ter um grande acervo sobre a suas possíveis reflexões ou próximas a elas, a pertinência de seus projetos é intacta devido o tempo de escrita ser diferente e logo, seus pareceres a respeito do objeto são distintos dos demais.

Mantendo essa percepção sobre o conhecimento histórico em mente, adentrase na questão sobre o papel ativo ou não do historiador nessa produção, relevante tópico que clareia pontos metodológicos. Isso posto, surge a reflexão crucial para a autora: se as inquirições feitas à fonte dependem do tempo em que está inserido o historiador, como explanado anteriormente, a participação demasiadamente ativa dele na geração de uma pesquisa causará inevitavelmente anacronismos, considerado pelo historiador Lucien Febvre (1878-1956) “o pecado entre todos imperdoável”6 que um historiador pode cometer, por carregar valores e significações de seu tempo ao passado estudado. Entretanto, convergindo com essa indagação da autora, existe a problemática da impossibilidade do abandono do contexto em que o historiador se encontra e a não participação acentuada desses estudiosos na produção histórica, como apoiada pela corrente positivista, com o papel designado a este sendo apenas de reprodução dos conteúdos presentes nos documentos analisados.

Assim, pautando seu arcabouço argumentativo na contraposição dos métodos entre Bloch e os positivistas, Hippolyte Taine (1828-1893) e Fustel de Coulanges (1830-1889), e demonstrando a maestria de De Luca sobre seu grande acervo, ela afirma o ideal metodológico como um equilíbrio entre estes princípios para a construção do conhecimento histórico, o qual nem a subjetividade radical indicada pelos cientificistas e nem o extremo contrário com a ativa participação são bem vindos a esse ofício, mostrando um ponto iluminador frente a esse extremismo metodológico adotado muitas vezes na edificação das pesquisas na área.

Em continuidade à pauta sobre as fontes e como as diversas historiografias as trataram, De Luca dispõe de um aspecto pouco comentado nos cursos de graduação em História e que concerne às contribuições do positivismo no trato de documentações. Essa linha historiográfica é agudamente retratada como superada, limitando esses oitocentistas, a Escola Metódica francesa em particular, a tais estereótipos e não observando os aportes desse cientificismo aos métodos voltados à aferição da autenticidade das fontes, sendo essa crítica interna e externa ao documento. Provida desta análise, a autora reconhece essa importante contribuição dos cientificistas, não destronada por nenhuma outra historiografia, mantendo o caráter de imprescindibilidade desse parecer crítico à fonte no processo de averiguação de sua legitimidade nas pesquisas atuais.

Ao trazer essa discussão, a historiadora recorda ao leitor desatento que, apesar das contribuições revolucionárias dos Annales para com a produção e pensamento histórico e até mesmo a aproximação presente em seu livro com essa corrente, este mérito de averiguação e métodos para com a fonte é positivista. Tal raciocínio faz com que o interlocutor pense a historiografia de uma maneira mais complexa e evite essas simplificações estereotipadas, como a de considerar que tudo a que se refere à cientificidade em voga no século XIX, principalmente em sua segunda metade, não edifica nada presente na produção histórica da contemporaneidade.

Devido à relevância imprescindível ao fazer histórico dos documentos e fontes, já explorado pela autora, De Luca traz uma diferenciação sem dúvida importantíssima no decorrer da leitura; a distinção entre esses termos e o que eles de fato denotam, por muitos considerados como sinônimos. O documento, de acordo com a autora, é qualquer elemento proveniente do passado, de qualquer natureza, enquanto a fonte é o que foi selecionado e utilizado pelo pesquisador para sua pesquisa.

Prosseguindo a leitura, somos apresentados a diferentes perspectivas acerca dos documentos, perpassando pelas construções historiográficas e seu trato desses registros, tendo como exemplo máximo a contraposição já citada entre os historiadores positivistas e sua caracterização da história dos grandes eventos e homens, a conhecida História Factual, e os Annales, com a crescente perspectiva da História Problema, que considerava trabalhar e examinar outros tipos de documentos, sem condenar-se a ficar preso unicamente em um registro. Ou seja, o conhecimento histórico não é formado apenas a partir da descoberta do documento, mas sim a partir das perguntas direcionadas ao documento, do questionamento das verdades ali colocadas.

Ainda retratando como tratar o documento, um ponto essencial para nós historiadores é sobre as ingenuidades a serem evitadas em relação às relações de poder e de força presentes nos documentos. A História, quase que majoritariamente, é escrita pelos grupos detentores do poder, cabendo a nós entendermos as relações de poder e trabalhar com o silêncio dos que não conseguiram escrever a história, usando por exemplo, arquivos judiciários nesse processo. Portanto, a depuração de um rastro do passado é necessária, devido a imutabilidade e a incerteza quanto às verdades absolutas propostas por historiografias positivistas.

Destarte, a historiadora traz novas variações da história e do trato do documento, entre as quais destacamos em primeiro momento História Quantitativa, que não enxerga o documento de maneira isolada, mas sim por meio da série a qual ele pertencia, o que volta nossa atenção aqui para o já conhecido fenômeno da longa duração. Outra variação, diz respeito ao surgimento da história vista de baixo, dando prioridade e espaço aos grupos minoritários, os quais estavam quase sempre ausentes nas páginas historiográficas, como por exemplo: as mulheres, os negros, os operários, os prisioneiros. E por fim, a tendência da micro-história, prática historiográfica que analisa atentamente os detalhes do que poderia ser considerado insignificante se analisado isoladamente. Nesse contexto, se a partir do micro, chegarmos em uma relação mais ampliada, alcançando o macro, pode-se considerar a Micro-História uma prática usual, a qual inclusive contamos com grandiosos exemplos em nossa historiografia, como no caso da obra O queijo e os vermes de Carlo Ginzburg. Desse modo, a autora mostra o quanto é essencial para qualquer historiador em formação entender as diferentes maneiras de lidar com o documento, ressaltando novas áreas e os futuros modos – focando nas novas tecnologias cada vez mais em alta – que serão possíveis para investigar e manusear os tão valiosos documentos.

De Luca também demonstra caminhos para se encontrar o objeto de pesquisa. De acordo com suas exposições, essa busca se dá por interesses de pesquisa que, na prática, são descobertos no dia a dia das pessoas, desde as atividades mais simples como jogar videogame, até aquele livro cansativo que não se aguenta mais ler. São nos momentos que menos se espera que nos identificamos com alguma área ou assunto mais específico, que futuramente pode se tornar o foco da pesquisa, o objeto.

O procedimento que deve ser adotado pelo pesquisador é comparado ao formato de uma pirâmide invertida. A área de pesquisa é a base maior, pois, como possui um rol muito diversificado, abrange diferentes temas que podem ser escolhidos pelo pesquisador; desse modo, ela serve como um importante ponto de referência que permite um direcionamento para aspectos mais específicos da pesquisa, como a subárea, o assunto e o objeto ou tema.

Assim, De Luca busca, de maneira bem didática e simples, explicar o que são e quais os caminhos para se encontrar cada aspecto específico e necessário para a produção da pesquisa. É interessante destacar o cuidado da autora em expor diversos exemplos de projetos de pesquisa em seu livro, deixando claro para o leitor cada passo que deve ser dado até o início da escrita do texto.

A partir daí, após descoberto o interesse de pesquisa, cabe ao pesquisador investir seus esforços na busca de uma possível bibliografia. Para facilitar esse processo, De Luca disponibiliza diversos sites onde podem ser encontradas fontes e leituras complementares que servirão de base para os estudos que levarão à produção de um bom artigo. É nesse momento que surge uma figura essencial no processo investigativo, o orientador, grande responsável por ajudar e facilitar a pesquisa, pelo fato do seu volumoso conhecimento. Porém, sem deixar de lado o esforço por parte do pesquisador na busca pelas leituras metodológicas necessárias para seu projeto.

Portanto, a partir dessa ajuda ao circunscrever as fontes, a professora destaca que após passar por toda determinação de sua área de pesquisa, formulação do problema e delimitação da bibliografia, o investigador enfrenta mais um processo, a construção do objeto e do conhecimento histórico. Logo no início da leitura, a historiadora destaca três elementos essenciais nesse processo de busca e transformação do seu problema em conhecimento histórico: a questão formulada (objeto), os meios utilizados (fontes) e as perspectivas adotadas (metodologia). Ou seja, o objeto histórico é construído a partir de uma questão, que levará a um recorte que será estruturado através de determinada metodologia. Esses três elementos já citados trabalham de maneira conjunta, formando um ciclo de dependência entre si; desse modo, as percepções distintas registradas no mundo da historiografia surgem justamente devido ao modo como cada autor manipula esses três tópicos.

A autora passa a ressaltar neste capítulo, valiosos ensinamentos para a compreensão da investigação histórica, traz o exemplo do historiador Sidney Chalhoub, o qual explica a importância de entrar no processo investigativo sem conclusões pré-determinadas, ou achando que se domina antecipadamente as respostas que irá encontrar, o que é um equívoco, já que sem descoberta não há investigação.

De Luca, ainda dedica algumas páginas para esclarecer o que são fontes e como localizá-las. A autora enfatiza a importância das fontes, mas vai além: expõe as fontes como muito mais que apenas informações, sendo de bom tom investigar não apenas o que é dito pela fonte, mas como é dito e o que foi utilizado para dizer, devido às relações de poder que ficam claras a partir do estudo. Desse modo, De Luca destrincha os mais variados tipos de fontes, os lugares de acesso e o tato a ser usado para cada tipo de documento, respeitando sua especificidade.

Ademais, a historiadora expõe sua visão acerca dos estudos da escrita historiográfica que são imprescindíveis ao se debater os papéis e diferenciações entre o texto historiográfico e a narrativa, formulada, a exemplo, por romancistas. De tal forma, para fomentar essa discussão, De Luca parte da análise do uso de mecanismos, periodizações, argumentos e conceitos que se mostram imprescindíveis ao historiador.

Seguindo essa linha, ao expor a forma da narrativa, utiliza, a exemplo, o livro Em Nome da Rosa, de autoria de Umberto Eco, para demonstrar que ao autor cabe certa liberdade no retorno ao passado, o que envolve a criação de eventos não verídicos ou mudança no rumo dos acontecimentos. Tal liberdade, no entanto, não é concedida aos historiadores, uma vez que narrativas e romances históricos que não necessitam de rigor metodológico não são afirmados dentro da escrita da História; ao profissional cabe, apenas, delimitar recortes, temas, metodologia e a busca por responder indagações prévias dentro de sua pesquisa, ao que a autora diz ser um exercício de controle da imaginação do profissional. Juntamente, ao que se refere à periodização, De Luca argumenta que se apresenta como uma preferência de quem escreve, refletindo a locação do autor dentro do campo historiográfico. Com isso, ao optar por um recorte temporal, cabe ao historiador manter-se fiel às conexões, aos acontecimentos do momento escolhido e, consequentemente, à documentação e às fontes utilizadas. Essa busca por uma bibliografia coerente à periodização proposta tem, conjuntamente, ligação com os conceitos empregados dentro da composição do texto uma vez que a escolha dos conceitos reivindica certos recortes temporais específicos singulares e elucidam abordagens metodológicas específicas.

Adicionalmente, os argumentos de autoridade se apresentam como fator essencial na justificativa do estudo histórico. Isto é, a maneira pela qual os argumentos se apresentam demonstram a reafirmação das vertentes escolhidas pelo autor que, ao tomar posicionamento, transpassa para a obra uma visão que toma como correta e que deve, obrigatoriamente, pautar-se no afastamento de possíveis erros. Tais erros, apresentam-se, para a autora, na forma de possíveis anacronismos, ocorridos quando não se dá a devida atenção aos recortes temporais, documentações e bibliografias e à falta de argumentos de autoridade, provados, como dito, pela utilização de citações, fontes, agentes históricos e caminhos confiáveis durante a escrita. Assim, para De Luca, é imprescindível, para quem escreve um texto historiográfico, a imposição de um “compromisso ético”7 que faça jus aos fatos e personagens que o historiador se propõe a adentrar.

Isso posto, a autora fala sobre como unir tudo o que foi falado durante a obra e colocar o projeto no papel, explicando de maneira clara quais os elementos de um projeto e quais as suas funções. Para isso, ela começa dizendo que não tem como oferecer manuais de projetos sem ser de uma maneira geral, que é preciso atenção, porque mesmo que a maioria dos projetos sejam compostos pelos mesmos elementos, tais como: resumo, bibliografia, palavras-chaves, entre outros, é preciso atentar-se à especificidade da área que o historiador está pesquisando. Isto é, os manuais oferecem elementos chaves para a pesquisa, mas é impossível se fazer um projeto apenas a partir deles.

Dentro dessa ideia de especificidade da área pesquisada, a autora dá enfoque, logicamente, na área de História. Durante o capítulo, essas especificações aparecem em dois momentos: quando a professora fala sobre a escrita dos objetivos do projeto, e ao falar sobre fontes e metodologia.

Começando pela escrita dos objetivos do projeto, a autora diz que os objetivos na área de história vêm frequentemente em forma de lista, que se inicia por verbos no infinitivo como: analisar, realizar, identificar, verificar, contribuir, investigar, elaborar, assim por diante. Diz ainda que não é todo verbo que pode ser utilizado, tais como: sonhar, devanear, fantasiar, que podem ser verbos úteis em outras áreas, mas que não agregam nos projetos de pesquisa em História.

Em relação às fontes e metodologia, explica-se que delimitar as fontes é um aspecto fundamental na área de História, e não basta apenas destacá-las, pois o pesquisador precisa mostrar que essas fontes estão disponíveis para consulta, motivo para o qual se indica bibliotecas, arquivos, instituições de pesquisa ou sites onde podem ser encontradas. Ademais, é preciso, também indicar como essas fontes foram abordadas ou são abordadas pelos historiadores, as suas potencialidades e as suas limitações.

Diante do exposto e a partir das discussões realizadas no decorrer da leitura, o Grupo PET foi capaz de adquirir uma nova perspectiva no que diz respeito à formação do conhecimento científico, além de sanar dúvidas recorrentes quanto aos elementos que compõem a investigação histórica. Sem dúvida, todos os integrantes do grupo, após a conclusão da leitura, sentiram-se extremamente enriquecidos e mais esclarecidos acerca de todos os elementos que circulam o assunto. Para os calouros, a obra foi essencial para um primeiro contato com temas recorrentes e importantes referentes à área da pesquisa; já para os veteranos, houve uma solidificação e um acréscimo de conhecimentos nesse campo. Desse modo, a obra mostra-se extremamente enriquecedora e de grande contribuição para os mais variados discentes, independentemente da área pela qual deseja seguir.

 

Notas

6 FEBVRE, Lucien. O problema da incredulidade no século XVI: a religião de Rabelais. São Paulo: Companhia das Letras, 2009, p. 33.

7 LUCA, Tania Regina de. Práticas de pesquisa em história. São Paulo: Contexto, 2020, p. 121.

Referências

FEBVRE, Lucien. O problema da incredulidade no século XVI: a religião de Rabelais. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

LUCA, Tania Regina de. Práticas de pesquisa em história. São Paulo: Contexto, 2020.


Resenhistas

Anna Eliza Bueno Botelho – Graduanda do curso de Bacharelado e Licenciatura em História pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP, campus de Franca, sob orientação do Prof. Dr. Marcos Alves de Souza. Bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET) História.

Gabriela Soléo – Graduanda do curso de Bacharelado e Licenciatura em História pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP, campus de Franca, sob orientação da Prof. Dr. Marcos Alves de Souza. Bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET) História.

Maria Cecília Teixeira Miranda –  Graduanda do curso de Bacharelado e Licenciatura em História pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP, campus de Franca, sob orientação da Prof.ª Dr.ª Ana Raquel M. da C. M. Portugal. Bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET) História.

Rafaela Cia Vieira – Graduanda do curso de Bacharelado e Licenciatura em História pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP, campus de Franca, sob orientação do Prof. Dr. Ricardo Alexandre Ferreira. Bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET) História.

Rhuan Papani David – Graduando do curso de Bacharelado e Licenciatura em História pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP, campus de Franca, sob orientação do Prof. Dr. Marcos Alves de Souza. Bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET) História.


Referências desta Resenha

LUCA, Tania Regina de. Práticas de pesquisa em história. São Paulo: Contexto, 2020. Resenha de: BOTELHO, Anna Eliza Bueno; SOLÉO, Gabriela; MIRANDA, Maria Cecília Teixeira; VIEIRA, Rafaela Cia; DAVID, Rhuan Papani. Ensaios de História. Franca, v. 22, n. 1, p. 188- 196, 2021. Acessar publicação original [DR]

Itamar Freitas

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