Folia Histórica del Nordeste. Resistência, n. 44, 2022.

Artículos

Dossier

Notas y documentos

Reseñas Bibliográficas

  • Reseña bibliografica de la obra de Hilda Sabato y Marcela Ternavasio (coords.) (2020). Variaciones de la república. La política argentina del siglo XIX. Rosario: Prohistoria. 266 pp.
  • Raquel Bressan |
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  • Reseña bibliográfica de la obra de Reseña María del Mar Solís Carnicer (Coord.) (2021) Prensa y política en Corrientes. Actores, instituciones y discursos (siglos XIX y XX). Resistencia, EUDENE. 130 p.
  • Pablo Miguel Reyes Beyer |

Mnemosine. Campina Grande, v.12, n.1, 2021.

Mnemosine

A Inquisição em foco, dois séculos após sua extinção: estruturas, personagens, vítimas e possibilidades de análise

Artigos

Artigos de Fluxo Contínuo

Publicado: 2022-05-01

A Inquisição em foco, dois séculos após sua extinção: Estruturas, personagens, vítimas e possibilidades de análise | Mnemosine Revista | 2021

The public hanging of witches in Scotland. Coloured engraving 1678. Illustration The Granger CollectionAlamy
The public hanging of witches in Scotland. Coloured engraving, 1678. Illustration: The Granger Collection/Alamy

O dossiê que aqui apresentamos à Revista Mnemosine é fruto de um convite feito aos organizadores pelos responsáveis pela Revista e foi proposto e pensado a partir dos esforços de reflexão em torno de uma data marcante para os estudos acerca do Tribunal do Santo Ofício da Inquisição de Portugal: em 2021, comemorou-se os 200 anos de sua extinção, ocorrida por votação unânime das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação portuguesa em 31 de março de 1821, naquele alvorecer da monarquia constitucionalista lusa.

O encerramento das atividades inquisitoriais, após 285 anos de atuação e milhares de denúncias, confissões e processos, foi dos mais importantes desdobramentos da Revolução Liberal do Porto, ocorrida em 1820, e que teve ainda como uma de suas consequências, na outra franja do Atlântico, a independência do Brasil, em 1822 – data marcante da qual agora celebramos igualmente o bicentenário, apesar de outras independências que se fazem cada vez mais urgentes em nossa realidade – a dar fim aos mais de três séculos de dominação política portuguesa na América. Ventos de liberdade, cada um ao seu modo, que permitiam a Portugal e Brasil novos rumos e sonhos de progresso, sabemos bem, nem sempre concretizados. Leia Mais

Histórias da pobreza no Brasil | Fabiano Quadros Rückert, Jonathan Fachini da Silva, José Carlos da Silva Cardozo e Tiago da Silva Cesar

Jose Carlos da Silva Cardozo Imagem PPHGUnisinos
José Carlos da Silva Cardozo | Imagem: PPHG/Unisinos

A obra Histórias da pobreza no Brasil é resultado de um trabalho coletivo de historiadores e historiadoras preocupados com estudos da pobreza. Coletânea organizada por Fabiano Quadros Rückert, Jonathan Fachini da Silva, José Carlos da Silva Cardozo e Tiago da Silva Cesar, a obra reúne pesquisas que abordam a história da pobreza no Brasil como fenômeno social e histórico que possui historicidade. Apresentando diferentes interpretações do tema, o livro tem o objetivo de pensar a materialidade e a construção de representações e discursos sobre a pobreza.

Os quatorzes textos da coletânea abordam espaços e contextos históricos diversos, em diferentes localidades do Brasil, e a partir de perspectivas de análise diferenciadas. Para essa multiplicidade de análise, observa-se nas pesquisas o trabalho investigativo com diferentes fontes documentais, como, por exemplo, investigações a partir de leis, processos judiciais, jornais, obras literárias, relatórios da administração pública etc. São propostas de estudo relevantes para a reflexão da pobreza no Brasil. A partir de uma História Social da pobreza, são trabalhadas questões referentes às estratégias de sobrevivência e o desenvolvimento de redes de sociabilidade, de modo a proporcionar interpretações amplas do tema. Leia Mais

Ensino de Geografia. Recife, v.5, n.2, 2022.

Artigo Científico

Resenhas

 

O Massacre dos Libertos. Sobre Raça e República no Brasil (1888-1889) | Matheus Gato

Matheus Gato I Imagem CBN Campinas
Matheus Gato I Imagem: CBN Campinas

O Massacre dos Liberto. Sobre Raça e República no Brasil (1888-1889) de Matheus Gato traz para a “sala de estar historiográfica” um acontecimento relegado pela calendário oficial, ocorrido em São Luís do Maranhão, durante o processo de instauração da República Brasileira, chamado “Massacre de 17 de Novembro”. 1

O boato que o golpe militar iria restaurar a escravidão mobilizou a grande população negra da cidade para protestar contra a Proclamação da República, em frente a sede do jornal republicano O Globo. A mobilização foi reprimida pela tropa postada na frente do edifício para garantir a “lei e ordem”, que abre fogo contra a multidão de negros ocasionando mortes e muitos feridos. Leia Mais

Outros 1922: Modernismos e modernidades no Brasil | Projeto História | 2022

Ilustracao de Jose Lins do Rego. Detalhe de Capa de Jose Lins do Rego em quadrinhos de Iranildo Buriti e Megaron Xavier Imagem Livraria Cultura
Ilustração de José Lins do Rego. Detalhe de Capa de José Lins do Rego em quadrinhos, de Iranildo Buriti e Megaron Xavier | Imagem: Livraria Cultura

É com imenso prazer que apresentamos o n.73 da Revista Projeto História, do Programa de Estudos Pós-Graduados em História da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. A temática do dossiê dessa edição abarca a rememoração dos 100 anos da Semana de Arte Moderna que se disseminaram pelo país, irradiando diferentes aspectos na literatura, música, artes visuais e outras importantes expressões.

Este número da Revista Projeto História é mais uma publicação que resultou das pesquisas cientificas de pesquisadores de outras universidades somadas as realizadas na PUC-SP, que se preocuparam em investigar questões tão pertinentes aos dias de hoje para qualquer disciplina, o que gera uma interdisciplinaridade. São olhares teóricos e simples sobre a modernidade de uma relevância representativa de um sistema cultural brasileiro. Leia Mais

Projeto História. São Paulo, v.73, 2022.

pROJETO HISTORIA3

JAN/ABR: OUTROS 1922: MODERNISMOS E MODERNIDADES NO BRASIL

Apresentação

Editorial

Artigos Dossiê

Entrevistas

Artigos livres

Resenhas

Notícias

Publicado: 2022-05-01

Revista Brasileira de História das Religiões. Maringá, v.15, n.43 (15), 2022.

Direitos Humanos, Religião e Democracia

CHAMADA TEMÁTICA

ARTIGOS LIVRES

Publicado: 2022-05-01

Organização do conhecimento em arquivos/Acervo/2022

A aproximação entre a arquivologia e a ciência da informação, observada nos últimos anos, deve-se principalmente ao aumento da busca de informação e da construção de conhecimento pelos sujeitos. A partir de teorias e práticas arquivísticas para organizar e tratar documentos, é possível apontar as interações com a ciência da informação, entre elas a identificação de conceitos comuns às duas disciplinas, como indexação, análise de assunto e classificação, embora com suas respectivas especificidades. Leia Mais

L’épistémologie historique: Histoire et méthodes | Jean-François Braunstein, Iván Moya Diez e Matteo Vagelli

Jean Francois Braunstein Foto Zoe Ducournau 2
Jean-François Braunstein | Foto: Zoé Ducournau

L’épistémologie historique. Histoire et méthodes (Paris: Éditions de la Sorbonne, 2019), organizado por Jean-François Braunstein e seus ex-alunos Iván Moya Diez e Matteo Vagelli, reúne algumas das comunicações apresentadas nas edições de 2015 e 2016 das Journées d’épistémologie historique.

Lepistemologie historiqueMais ou menos no mesmo período, meu colega Marcos Camolezi e eu fizemos e publicamos, no segundo número da revista Intelligere, uma entrevista com Braunstein, então supervisor do nosso estágio de pesquisa na Université Paris 1. Num dos momentos mais interessantes da conversa, Marcos lembrou que, nas décadas finais do século XX, a Epistemologia Histórica “parecia uma ocupação de velhos, um assunto fora de moda” e, antecipando uma resposta vindicadora, questionou: “qual a situação da epistemologia histórica hoje?” (Almeida; Camolezi, 2015, p.159). Leia Mais

Secuencia. México, n.113, mayo/agosto, 2022.

Artículos

Universidade brasileira: reforma ou revolução? | Florestan Fernandes

Em 2020, foi reeditada uma obra clássica acerca das universidades no Brasil, escrita por Florestan Fernandes. Publicada pela primeira vez em 1975, ainda durante a ditadura, o livro Universidade brasileira: reforma ou revolução? reúne 10 ensaios do sociólogo paulista, escritos nos primeiros anos depois do golpe de 1964. Os textos são oriundos de palestras e participações em debates, realizados em 1968, discutindo os problemas e os embates em torno da Reforma Universitária. A única exceção é o texto “O problema da universidade”, que inicia o livro, originalmente publicado em 1965. Esta nova edição da obra, publicada pela editora Expressão Popular, conta também com uma apresentação escrita pelo professore Roberto Leher (UFRJ). Leia Mais

O capital financeiro no Ensino Superior brasileiro (1990-2018) | Allan Kenji Seki

O livro O capital financeiro no Ensino Superior brasileiro (1990-2018) é um título de grande fôlego e de leitura essencial para aqueles que buscam desvendar os rumos que a educação brasileira tem percorrido durante os últimos 20 anos. A obra é resultado da pesquisa de doutorado realizada por Allan Kenji Seki, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), como continuação de sua produção de mestrado bem como de seu desenvolvimento intelectual, a qual teve como objetivo analisar as transformações ocorridas no Ensino Superior com a entrada de grandes bancos e fundos de investimento nesse setor. Leia Mais

Autoritarismo contra a Universidade: o desafio de popularizar a defesa da educação pública | Roberto Leher

Roberto Leher é professor titular da Faculdade de Educação, foi reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro de 2015 a 2019 e é um importante pesquisador na área de educação e universidade brasileira. Historicamente, o professor também se encontra ao lado daqueles que lutam por uma educação pública de qualidade, tendo atuado como presidente da Seção Sindical dos Docentes da UFRJ (Adufrj-Ssind) de 1997 a 1999 e do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (AndesSN) de 2000 a 2002. O livro Autoritarismo contra a Universidade: o desafio de popularizar a defesa da educação pública foi publicado pela editora “Expressão Popular”, que é vinculada aos movimentos sociais e cumpre um importante papel na produção e popularização de obras comprometidas com as lutas sociais e com a compreensão da realidade brasileira. Leia Mais

Direitos Humanos, Religião e Democracia/Revista Brasileira de História das Religiões/2022

A dignidade humana é fundamento do Estado Democrático de Direito, com fulcro no artigo 1º, inciso III da Constituição da República Federativa do Brasil. Para a consolidação e fortalecimento da democracia, constitui essencial a promoção da dignidade humana, que também é fundamento dos direitos humanos. Nesse contexto, a religião desempenha papel fundamental, razão pela qual, a presente chamada temática da Revista Brasileira de História das Religiões traz como tema Direitos Humanos, Religião e Democracia. Leia Mais

História Debates e Tendências/Economia-Espaço-Sociedade – Diversidades territoriais, conflitos agrários e desigualdades alimentares na Argentina e no Brasil nos séculos XX e XXI/2022

O “mundo rural” é heterogéneo e complexo. Argentina e Brasil mostram estas características através da organização dos seus territórios, da construção social do espaço e das suas diferenças regionais, associadas às agro-indústrias e à transição da agricultura para o agronegócio. Os conflitos sociais ligados ao sistema de propriedade da terra e a hierarquia variável dos seus atores sociais e corporações agrárias fazem parte desta diversidade, que se exprime também nas diferentes formas de fome e desigualdade nutricional em que os seus habitantes vivem. Leia Mais

Trabalhadores e Trabalhadoras no Passado e no Presente | História em Revista | 2022

Desde que o Núcleo de Documentação Histórica (NDH/UFPel) Beatriz Loner iniciou suas atividades tem como perspectiva estudar o mundo laboral, tanto é assim que serviu como espaço para a UNITRABALHO, nos anos de 1990, justamente quando iniciou seu funcionamento.

A partir dessa abordagem foram vários os estudos sobre trabalhadores e trabalhadoras feitos dentro do NDH, muitos deles vinculados às questões raciais, de classe e de gênero ou ainda tendo em vista pesquisas sobre profissões em específico, como motorneiros, estivadores, tecelãs, sapateiros, alfaiates, pescadores artesanais, resultando em publicações de artigos, capítulos e livros autorais, os quais são publicizados em nosso site. Leia Mais

História em Revista. Pelotas, v.27, n.2, 2022.

Trabalhadores e Trabalhadoras no Passado e no Presente

Artigos

A festa do Divino Espírito Santo: uma homenagem ao patrimônio cultural Marabaense | Ramon de Sousa Cabral

Festa do Divino em Maraba Imagem Correio de Carajas
Festa do Divino em Marabá | Imagem: Correio de Carajás

O livro A festa do Divino Espírito Santo: uma homenagem ao patrimônio cultural Marabaense foi organizado por Ramon de Souza Cabral, que atua na Fundação Casa da Cultura de Marabá (PA), especificamente no NAEEP- Núcleo de Arqueologia, Etnologia e Educação Patrimonial. Um trabalho de pesquisa primoroso, constituindo contribuição importante para os festejos da cidade, desde a coleta das fontes documentais à escolha das imagens fotográficas que ilustram suas 200 páginas. O autor teve a preocupação de trazer histórias e trajetórias da festa do Divino Espírito Santo na cidade de Marabá. Um projeto que teve início com a preocupação da Casa da Cultura em registrar manifestações populares, memórias e práticas culturais marabaenses. A questão era não deixar no esquecimento, e sim escrever suas histórias, preservar, manter viva as diversas atividades culturais presente em Marabá. E a Festa do Divino foi o projeto que deu a largada.

A Festa do Divino faz-se presente nesse livro, não de forma homogênea, mas de forma múltipla, com representações e apropriações que o tempo deixou moldar. Em suas páginas encontramos relatos e memórias de homens e mulheres que compõem os 17 grupos do Divino da região. Ramon Cabral não apenas participou dessa escuta, mas vivenciou, acompanhou e fotografou momentos que permitiram transitar pelas especificidades da festa. Cores, fé, devoção, promessas, sentimentos e memórias cruzam-se no bailar do corpo, ao estender a bandeira, em vários movimentos. As fitas coloridas, dispostas ao vento, dão o sentido da festa. Louvar e agradecer ao Divino Espírito Santo, membro da Santíssima Trindade, é o ponto chave desse encontro ao som de cantos religiosos. Leia Mais

Os feitos e os efeitos das cotas raciais no Brasil: avanços, desafios e possibilidades | Escritas do Tempo | 2022

Professores criam grupo para defender implantacao de cotas raciais na UEM Imagen Maringa Post
Professores criam grupo para defender implantação de cotas raciais na UEM | Imagen: Maringá Post

Depois de mais de uma década de intensa discussão sobre a legalidade e a constitucionalidade do sistema de vagas reservadas para negros no ensino universitário, em 26 de abril de 2012, a Suprema Corte Brasileira, por meio da Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 186, declarou a constitucionalidade do Plano de Metas de Inclusão Étnico-Racial instituído pela Universidade de Brasília UnB). Para a Suprema Corte, as cotas, ao utilizarem do critério racial para inclusão destes homens e mulheres negras nas universidades, estavam exercendo uma política de reparação e construindo possibilidades de ampliar a igualdade material e simbólica no Brasil.

O reconhecimento constitucional das cotas pelo STF foi normatizado por meio da Lei Federal 12.711/2012, também conhecida como Lei de Cotas, que garante a reserva de 50% das matrículas nas universidades e institutos federais de educação a alunos oriundos de escolas públicas. O texto legislativo ainda estabelece que as vagas reservadas às cotas sejam subdivididas, metade para estudantes de escola públicas com renda familiar bruta igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo per capita e metade para estudantes de escolas públicas com renda superior 1,5 salário-mínimo. Em ambos os casos, também será levado em conta percentual mínimo correspondente ao da soma de pretos, pardos e indígenas no estado, de acordo com o último censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Leia Mais

Escritas do Tempo. Marabá, v.4, n.10, 2022.

ESCRITAS DO TEMPO
  • “Os feitos e os efeitos das cotas raciais no Brasil: avanços, desafios e possibilidades”

Editorial

  • Editorial
  • Karla Leandro Rascke, Erinaldo Vicente Cavalcante, Geovanni Gomes Cabral, Marcus Vinicius Reis
  •  PDF

Apresentação de Dossiê Temático

v. 4 n. 10 (2022) Dossiê: Os feitos e os efeitos das cotas raciais no Brasil

Artigos

Resenhas

Expediente

Publicado: 2022-04-30

Conceitos elementares da Guerra Fria nos livros didáticos | Leonardo Augusto de Carvalho

Guerra Fria CanvaPro

Intitulada Conceitos elementares da Guerra Fria nos livros didáticos, a obra é resultado de um curso de especialização em Saberes e Práticas na Educação Básica, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CESBEP/UFRJ), em 2018, na qual são condensados questionamentos que emergiram das experiências de Leonardo de Carvalho Augusto, a partir de seu trabalho na educação básica como professor de História e as reflexões alcançadas a partir da pós-graduação. Dessa forma, pode conciliar questões do mundo contemporâneo com indagações próprias ao ensino de História.

Guerra Fria Conceitos elementaresO livro tem como objeto a escrita didática em torno de um tema: a Guerra Fria. Influenciado pela teoria da história alemã atrelada à história dos conceitos de Reinhart Koselleck e da Didática da História de Jörn Rüsen, Carvalho Augusto investigou como os conceitos que dão realidade à Guerra Fria foram mobilizados e em que medida contribuíram para a constituição de um sentido a partir da narrativa dos livros didáticos. Leia Mais

Ars. São Paulo, v.20, n.44, 2022.

ENSAIOS VISUAIS

ARTIGOS

TRADUÇÕES

PUBLICADO: 2022-04-30

Tempo & Argumento. Florianópolis, v.14, n.35, 2022.

Tempo e ARgumento3

Rompendo fronteiras: da história comparada à história transnacional

DOI: https://doi.org/10.5965/2175180314352022

Editorial

Dossiê

Artigos

Ensaios

Entrevista

Resenhas

Publicado: 2022-04-30

Discurso e (pós)verdade | Luzmara Curcino, Vanice Sargentini e Carlos Piovezani

Vanice Sargentini Foto Matheus MaziniSao Carlos Agora
Vanice Sargentini | Foto: Matheus Mazini/São Carlos Agora

O livro Discurso e pós-verdade, organizado pelos professores Carlos Piovezani (UFSCar), Luzmara Curcino (UFSCar) e Vanice Sargentini (UFSCar), resultou da quinta edição do Colóquio Internacional de Análise do Discurso (CIAD) realizada na Universidade Federal de São Carlos em setembro de 2018, que trouxe à discussão a relação entre a verdade e a ordem do discurso e o seu impacto nas sociedades democráticas. A publicação reúne textos dos palestrantes que participaram do Colóquio e traz pontos de vista oriundos não apenas da Análise do Discurso, mas também da Psicanálise e da História, de maneira que é possível ter uma visão ampla da questão da (pós)verdade dado o caráter interdisciplinar do evento.

No primeiro capítulo, Roger Chartier (EHESS/Paris), em Verdade e prova: retórica, literatura, memória e história, mobiliza diferentes autores ligados a diversos campos do saber para pensar a verdade em tempos de revisionismo histórico e distorção dos fatos. Partindo de Foucault, Ginzburg e Ricoeur, o autor aprofunda a reflexão sobre o conceito de verdade trazendo a herança grega para a discussão sobre autoria e autoridade em suas relações com o sagrado, a retórica e a prova. Assim, ele procura entender a verdade levando em conta as condições históricas de possibilidade nas quais a validade do dizer tinha que ser submetido ao crivo da prova e da autoridade. Leia Mais

Boletim do Tempo Presente. Recife, v.11, n.04, 2022.

Boletim do Tempo Presente2

Artigos

Resenhas

Publicado: 2022-04-29

História Unisinos. São Leopoldo, v.26, n.1, 2022.

JANEIRO/ABRIL

Artigos

Resenhas Críticas

Notas de Pesquisa

Publicado: 2022-04-02

Elementos de Didática da História | Alfredo Braga Furtado

Alfredo Braga Furtado

Elementos de Didática da História, como o próprio título sugere, foi escrito por Alfredo Braga Furtado para subsidiar o trabalho docente dos estudantes de bacharelado e licenciatura em História e auxiliar na formação continuada dos profissionais da área. (p.47). Faz parte de uma extensa coleção do próprio Furtado, que abrange manuais do mesmo gênero (e com igual título) para diversas áreas, como a “Didática das Ciências Sociais”, “Didática das Engenharias”, “Didática do Turismo” e a “Didática da Psicologia.

Elementos de Didatica da Historia 2Tal fertilidade em termos de manuais de ensino é explicada pelo autor em longo relato autobiográfico. Com graduação e mestrado na área da computação, foi no doutorado em Educação Matemática que Furtado despertou para a Pedagogia e a Didática, áreas nas quais atuou, ministrando disciplinas de “Estrutura e Funcionamento da Educação Básica”, “Didática Geral”. Depois de produzir os Elementos de Didática da Computação, encorajou-se a replicar o modelo nas outras áreas e literalmente submeteu o seu trabalho “à avaliação do leitor”, que é o que fazemos agora, principalmente em relação às duas áreas que tenho maior familiaridade: a licenciatura em história e as questões que envolvem o mundo digital e a educação. Leia Mais

História da Historiografia. Ouro Preto, v.15, n.38, 2022.

Expediente

Artigo original

 

Uma brevíssima História da UFS | Itamar Freitas

Itamar Freitas posse FAPESE

Como afirmo acima, o título é dissimulado, mas não enganador. Uma brevíssima história da UFS não faz o percurso clássico da fundação da Universidade Federal de Sergipe, nos idos de 1968, aos dias atuais, empregando narrativa curta ou suporte de poucas folhas. O breve tem a ver com o recorte temporal. É uma história de dois dias de experiência da instituição. Os dias de anúncio da intervenção e da posse da interventora – Liliádia da Silva Oliveira – designada pelo ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, ocorrida em 23 e 24 de novembro de 2020.

Uma brevissima historia da UFS 2

Conversei com o autor a respeito do gracejo do título e ele me explicou se tratar de um texto produzido para a sala de aula, destinada às suas turmas de História da Educação em Sergipe. A disciplina ganha um tema a cada período e tem orientação ativa, no que diz respeito à pesquisa histórica. Os alunos não apenas leem histórias da educação, mas também são convidados a escreverem histórias ou memórias sobre a sua experiência educacional, como faz o professor Fábio Alves, na disciplina Introdução à História da Educação. Naquele período, o tema era a Universidade Federal de Sergipe. Assim, uma das tarefas dos alunos era escrever narrativas sobre objetos de natureza diversa que retratassem experiências da e/ou na Universidade. Poderia ser a história de um aluno, um grupo de alunos, um professor, uma autobiografia, uma memória, a história de uma edificação, de um grupo de animais que circulam o campus ou uma efeméride. Leia Mais

História Histórias. Brasília, v.9, n.18, 2021.

HISTORIA HISTORIAS UNB

Publicado: 2022-04-22

Vestígios. Belo Horizonte, v. 12 n. 2 (2018)

APRESENTAÇÃO

ARTIGOS

DOI: https://doi.org/10.31239/vtg.v12i2

PUBLICADO: 2022-04-21

Vestígios. Belo Horizonte, v. 13 n. 1 (2019)

ARTIGOS

TRADUÇÃO

DOI: https://doi.org/10.31239/vtg.v1i13

PUBLICADO: 2022-04-21

Vestígios. Belo Horizonte, v. 14 n. 1 (2020)

ARTIGOS

TRADUÇÃO

PUBLICADO: 2022-04-21

Revista de Arqueología Histórica Argentina y Latinoamericana. v.15, n.1, enero/junio, 2021.

Revista de Arqueologia

Portada e índice

Editorial

Artículos

PUBLICADO: 2022-04-20

Le travail de l’histoire | Étienne Anheim

Em 2010, Gérard Noiriel, no verbete Métier/communauté, incitava-nos à reflexão sobre o conteúdo da prática do métier de historiador. Relendo Marc Bloch, ele nos reportava às tarefas cotidianas que englobam o “ser historiador” em um contexto contemporâneo. Com a passagem de alguns anos, encontro, particularmente, em Étienne Anheim, especialista da cultura erudita do final da Idade Média no Ocidente, um grande esforço para, sociológica e historicamente, pensar acerca da experiência do trabalho do historiador em toda a sua generalidade.

Assim, para esta pergunta que silenciosamente nos acompanha: “o que é ser historiador?”, Étienne Anheim, professor da École des hautes études en sciences sociales (EHESS), em Paris, figurando como observador participante, lança-nos uma resposta: ser historiador é ser pesquisador, professor, orientador, supervisor, avaliador, editor, administrador; e, considerando que a prática historiadora age sobre o si em sua forma de interpretar o mundo, o historiador deve estar preparado para intervir no debate público quando instigado ou convocado. É no trânsito por essas múltiplas tarefas, posições e disposições entrelaçadas que o livro está organizado. Leia Mais

Diálogos. Maringá, v.26, n.1, 2022.

Dialogos UEM

Dossiê: Imagens Interditas: censura e criação artística no espaço ibérico contemporâneo

Editorial

Dossiê

Artigos

Publicado: 2022-04-18

Revista Escrita da História. [?], v.8, n.15, jan./jun., 2021

Escrita da Historia

História e Linguagens: História. Ficção. Literatura

EDITORIAL

APRESENTAÇÃO

DOSSIÊ: HISTÓRIA E LINGUAGENS: HISTÓRIA. FICÇÃO. LITERATURA

ARTIGOS LIVRES

PUBLICADO: 17.04.2022

Manual de sobrevivência para divulgar ciência e saúde | Catarina Chagas e Luisa Massarani

Catarina Chagas e Luisa Massarani
Catarina Chagas e Luisa Massarani | Imagens: COVID19 DivulgAção Científica

A pandemia decorrente da covid-19, doença causada por vírus, impactou nossas rotinas, que precisaram ser redimensionadas para viver o momento complexo e desafiador. Tivemos que ficar em isolamento social, o que nos desafiou a trabalhar em home office e, além disso, adaptar-nos ou mesmo conhecer os artefatos tecnológicos propostos pela internet. A comunicação científica ganhou protagonismo em um momento em que foi preciso informar a todos como se mover dentro desse novo mundo.

Nesse quadro brevemente descrito, a divulgação científica feita por cientistas e divulgadores é a ação que maior realce oferece à comunicação de ciência. Ela passa a ocupar mais espaços nas plataformas digitais por meio das redes sociais, em especial Instagram, Facebook, YouTube e Twitter e, ainda, os podcasts , que ganharam mais produtores e ouvintes. De acordo com Lemos (2021) , um dos mais relevantes fenômenos atuais é a plataformização, que apresenta uma miríade de artefatos e age a partir de viabilidades. Além da internet, a divulgação de ciência esteve presente na mídia massiva, como é o caso de TV, rádio e jornais. Leia Mais

Laboratorios en la selva: campesinos mexicanos/proyectos nacionales y la creación de la píldora anticonceptiva | Gabriela Soto Laveaga

Gabriela Soto Laveaga Imagem Duke University
Gabriela Soto Laveaga | Imagem: Duke University

La producción global de hormonas esteroides sintéticas entre las décadas de 1940 y 1970 alteraron de manera profunda la medicina moderna, posibilitaron importantes avances en la terapéutica de diferentes enfermedades y permitieron que millones de mujeres asumieran el control de su reproducción debido a la fabricación de anticonceptivos orales. En este cuidadoso y original estudio, publicado por primera vez en inglés en 2009, Gabriela Soto Laveaga analiza con detalle y detenimiento cómo múltiples actores formaron parte de la búsqueda, comercialización, traslado y transformación del barbasco en la materia prima para la producción de hormonas esteroides a nivel global durante buena parte del siglo pasado. Presta cuidadosa atención a las labores, disputas y negociaciones entre diferentes laboratorios y compañías farmacéuticas mexicanas e internacionales, estudia los trabajos realizados por químicos, biólogos, botánicos, médicos y otros científicos de diferentes nacionalidades en torno al barbasco y las hormonas esteroides sintéticas, y sobre todo, destaca la cotidiana y creciente participación de miles de campesinos procedentes de algunos de los estados más pobres de México, los que durante años buscaron, recolectaron y comercializaron el barbasco.

Laboratorios en la selvaUn argumento central de este importante estudio es que los cambios y las innovaciones científicas en torno a los esteroides sintéticos difícilmente habrían acontecido sin la participación de los habitantes de las regiones húmedas y tropicales de los estados de Veracruz, Tabasco, Chiapas, y en particular los de Oaxaca. La autora narra y expone con claridad cómo los campesinos de esos estados conocían las condiciones del suelo, los ciclos de crecimiento del barbasco y, en ocasiones imperceptibles, las distinciones entre las diferentes especies de tubérculos que crecían abundantemente en esos estados. Lo anterior la llevó a cuestionar la centralidad que la historia de la ciencia ha otorgado al trabajo al interior del laboratorio y a la investigación científica en general, así como a destacar la importancia que reviste considerar y analizar el “poder social maleable y transformativo de la ciencia una vez que deja los confines del laboratorio” ( Soto Laveaga, 2020 , p.24). Asimismo, y a lo largo de su estudio, cuestiona una afirmación de larguísima historia: la “ciencia solo se podía copiar, más no producir en América Latina, una región que para muchos se encontraba en el mejor de los casos en la periferia de la generación de conocimiento” ( Cueto, 1989 , p.18). Leia Mais

Capital científica: práticas da ciência em Lisboa e a história contemporânea de Portugal | Marta Macedo e Tiago Saraiva

Observatorio Astronomico de Lisboa Imagem OALWiki
Observatório Astronômico de Lisboa | Imagem: OAL/Wiki

Este volume colectivo explora a dimensão urbana das práticas científicas em Lisboa entre meados do século XIX e meados do século XX, assim como a sua relevância para a história de Portugal. O livro apresenta dez casos de estudo divididos em três partes com uma periodização política canónica (Regeneração, República e Estado Novo). O objetivo dessa organização é duplo: por um lado, os editores procuram estabelecer diálogo com a historiografia contemporânea de Portugal e, por outro, vêm problematizar as continuidades e discontinuidades da ação de cientistas e engenheiros entre esses diferentes regimes políticos.

Capital CientificaNa primeira parte (“Ciência e Regeneração”), Marta Macedo estuda a forma como as práticas epistemologicamente renovadas do ensino “politécnico”, a par das operações de crédito que financiaram as infraestruturas projetadas pela elite de engenheiros regeneradores saint-simonianos, construíram a cidade em diferentes níveis, desde a arquitetura da Escola Politécnica e da Escola do Exército até a expansão urbana da avenida da Liberdade. Pedro Raposo trata do Observatório Astronómico de Lisboa na Tapada da Ajuda e de como a construção de um tempo estandarizado por meio da determinação astronómica da hora oficial e a sua transmissão telegráfica (porto, comboios, faróis) possibilitou uma gestão coordenada dos crescentes fluxos materiais do capitalismo. Teresa Salomé Mota, Ana Carneiro e Vanda Leitão olham para os espaços e as práticas científicas dos serviços geológicos, analisando o papel das cartas geológicas como instrumentos de construção do Estado liberal, por meio da sua capacidade de reestruturação territorial (caminhos de ferro, recursos minerais, florestação etc.). Finalmente, Tiago Saraiva e Ana Cardoso de Matos mobilizam elementos aparentemente heterogéneos, como os sistemas de iluminação a gás, a noite dos proletários (Jacques Rancière), as fábricas do bairro de Boavista, o ensino técnico no Instituto Industrial de Lisboa, os poetas flâneurs da modernidade lisboeta (Cesário Verde), os cafés e as óperas da sociabilidade burguesa, ou a estética do sublime tecnológico, para reescrever a história do romantismo português a partir da tecnologia, das ideologias liberais e da transformação urbana de Lisboa. Leia Mais

Corps noirs et médecins blancs: la fabrique du préjugé racial/ XIXe-XXe siècles | Delphine Peiretti-Courtis

Delphine Peiretti Courtis Imagem Acervo da autora
Delphine Peiretti-Courtis | Imagem: Acervo da autora

Corpos negros e médicos brancos ( Corps noirs et médecins blancs ) é o título do novo livro da historiadora francesa Delphine Peiretti-Courtis, cuja tese de doutorado aprovada no final de 2014 aparece, agora, para público mais amplo. Depois de um lustro de tempo para poder revisar a tese e torná-la acessível ao público em geral, foi ainda necessário sintetizá-la e reduzir pela metade seu tamanho (de quase 700 páginas). O plano foi igualmente alterado. Originalmente temático, ganhou nova estrutura (cronológica) para demonstrar de forma mais detalhada o processo de construção e a evolução desse conhecimento médico sobre corpos negros. Publicado em 2021 pela editora La Découverte, esse livro faz parte das novas pesquisas sobre a interseccionalidade na construção de estereótipos de raça, sexo e gênero, notadamente no campo da história da medicina. O livro vem somar-se a uma rica historiografia francesa em torno dos discursos médicos e do racismo “científico” durante a era colonial ( Le Cour Grandmaison, 2014 ; Bouyahia, 2011 ; Dorlin, 2006 ).

Corps noirs et medecins blancs Delphine Peiretti-Courtis ensina na Universidade de Aix-Marseille e é pesquisadora junto ao laboratório TELEMMe (Temps, Espaces, Langages, Europe Méridionale, Méditerranée). Suas pesquisas recentes tratam da construção de estereótipos raciais e sexuais sobre corpos negros na literatura médica do final do século XVIII até meados do século XX. Após ter feito toda a sua formação acadêmica numa França pós-colonial, a historiadora desenvolve a sua pesquisa sobre as vias de mão dupla que entrecruzam as hierarquias sociais, de raça e de gênero e da medicina na época dos impérios coloniais. Seu livro contém uma síntese acurada das principais questões que interpelavam os médicos franceses, especialmente aqueles cuja experiência com a alteridade negra se inscrevia nos quadros da medicina militar, da medicina tropical ou da medicina colonial.

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La ciencia de la erradicación: modernidad urbana y neoliberalismo en Chile/1973-1990 | César Leyton Robinson

Cesar Leyton Robinson Imagem Werken TV2
César Leyton Robinson | Imagem: Werken TV2

Dentro de la historiografía que ha renovado el estudio de fenómenos y procesos incipientemente incorporados al análisis más clásico, se encuentra aquella que se ha fijado en la intervención de la ciencia en la elaboración de lo social. Desde el siglo XIX, en Occidente, los “saberes normativos” como la medicina y sus derivas, darwinista, degeneracionista, alienista, eugenésica e higienista, entre otras, se desplegaron como “árbitros de la realidad” ( Vallejo, 2010 , p.75), ejemplo evidente del clivaje saber/poder. Sin embargo, el positivismo científico legitimó su discurso definiéndose como neutral en lo político y objetivo en la construcción del conocimiento. La que podríamos llamar “nueva historia” de las ciencias, ha logrado desmitificar esta pretendida neutralidad. Precisamente, es el aporte que nos entrega el libro La ciencia de la erradicación: modernidad urbana y neoliberalismo en Chile, 1973-1990 , de César Leyton Robinson (2020).

ROBINSON C La ciencia de la erradicacionEn el contexto de la dictadura militar de Pinochet, el libro describe y analiza la intervención socio sanitaria de radicación y erradicación de los campamentos habitados por la población más pobre del país, iniciado a partir de 1979. Luego, profundiza en el proceso histórico que explica la praxis sociopolítica de la dictadura en cuanto al orden y la salubridad pública, remontándose a la tradición de orden higienista y médica del último tercio del siglo XIX, encarnada en Chile en el intendente de Santiago (1872-1875) Benjamín Vicuña Mackenna y el médico alienista Augusto Orrego Luco (1849-1933). El análisis es problematizado por un elemento distintivo colocado por el autor: los principios higienistas y el darwinismo social, desplegados para limpiar, segregar, aislar, controlar y someter a la población pobre y al conjunto de la sociedad, fueron implementados por los militares que derrocaron al presidente Salvador Allende (1973) como parte de una experimentación neoliberal, que despojó a la población de sus derechos sociales, que privatizó la economía y fomentó el individualismo extremo. Higiene, geopolítica y mercado, según el autor, serían los tres ejes de esta intervención. Leia Mais

Carta Internacional. Belo Horizonte, v.17, n.1, 2022.

Ecos do Atlântico Sul | Omar Ribeiro

Em 1993 participei de uma reunião social na qual estavam presentes: um padre jesuíta do Timor, um professor de história da Universidade de Lisboa (nascido em Moçambique), um professor de literatura luso-americano judeu e eu, socióloga brasileira, carioca. Sentados na sala de uma casa de estilo new-england, em Providence, Rhode Island, conversávamos em português. De repente fui tomada pelo ineditismo daquela situação e pelo sentimento de espanto diante da extensão e da sobrevivência do que fora o império português. Aquilo se chocava com o imaginário do senso comum brasileiro, e meu também, que pensava Portugal como a “terra do avozinho”, bonitinha, atrasadinha, sem importância, uma peça da memória folclórica… Foi então, com esse novo registro, que assisti a algumas apresentações da pesquisa de Omar Ribeiro Thomaz e li, com o maior interesse, o seu livro Ecos do Atlântico Sul.

A área de pesquisa de Omar, seu saber sobre Portugal e África, é maior do que o tamanho desse livro. Penso que deve ter havido um enorme esforço para encaixar na narrativa a história portuguesa, a trajetória da antropologia, as múltiplas preocupações relativas aos Estados nacionais remanescentes do antigo império português e às culturas de seus povos. Ao dizer isso não quero diminuir o valor do livro, e sim aguçar nosso interesse por outros textos que certamente o autor irá publicar. Leia Mais

A irresponsabilidade médica | Philippe Meyer || Contra a desumanização da medicina: crítica sociológica das práticas médicas modernas | Paulo Henrique Martins

No último século, a medicina sofreu profundas transformações, fruto da incorporação de recursos diagnósticos e terapêuticos inimagináveis ao final do século XIX. Da eletrocardiografia à tomografia computadorizada, da descoberta da penicilina aos modernos marcapassos cardíacos, muitas das melhorias foram aplicações diretas da física, da química e da biologia ao ato médico de cuidar dos enfermos. A medicina adquiriu status de ciência e, antes de tudo, alcançou uma eficácia anteriormente imprevista na capacidade de curar, aumentar o tempo de vida e fazer viver melhor.

Com sucesso variável, cada nação desenvolveu seus esforços de universalização do acesso da população a tais recursos, cada vez mais caros e eficazes. Formou-se, assim, um mercado consumidor de produtos farmacêuticos, médico-hospitalares e serviços de saúde, movimentando hoje gigantescos orçamentos públicos e privados. O ato médico passou a ser objeto de interesses econômicos e, por que não dizer, ditado também por uma dinâmica de mercado. O conhecimento de como funciona a medicina e, principalmente, a definição de como ela deve funcionar deixou de ser interesse da classe médica e passou a ser objeto de atenção de toda a sociedade. Leia Mais

Um sopro de destruição: pensamento político e crítica ambiental no Brasil escravista (1786-1888) | José Augusto Pádua

Cerca de cinqüenta autores escreveram em torno de 150 textos que José Augusto Pádua usou como fontes primárias para escrever um livro inédito na produção de história e de ciência política no Brasil: Um sopro de destruição: pensamento político e crítica ambiental no Brasil escravista (1786-1888). Na verdade, trata-se da bem cuidada tese de doutoramento de Pádua, agora apresentada sob forma de livro de acessível leitura, sem jamais abrir mão do rigor da pesquisa acadêmica.

Logo no princípio, o autor reconhece quatro grandes visões de natureza. A primeira desvaloriza a natureza não-humana — não se incomodando com sua destruição, quer por indiferença ou pela desqualificação —, ao considerar a natureza tropical inferior à temperada. Esta concepção foi mais vivida que pensada no Brasil pelo pragmatismo dos proprietários rurais, apenas interessados em extrair do ambiente o máximo que ele pudesse lhes render. A segunda reconhece a importância da natureza não-humana, mas a considera um obstáculo ao pleno desenvolvimento das antropossociedades. A terceira tece loas à natureza não-humana, mas entende a sua destruição como um ônus a ser pago pelo país que deseja se desenvolver. Pádua aponta o poema ‘O ermo’, de Bernardo Guimarães, como exemplo desta postura. A quarta, típica do romantismo, louva intensamente a natureza, mas não se engaja em qualquer luta política para defendê-la. Leia Mais

Gripe, a história da pandemia de 1918 | Gina Kolata

Nos últimos anos, a historiografia nacional foi farta em trabalhos sobre os efeitos da pandemia de gripe espanhola de 1918 nas principais cidades brasileiras.1 Vários autores debruçaram-se sobre diversos aspectos do evento, analisando as modificações cotidianas geradas pelo contexto epidêmico, as práticas dos profissionais do campo médico em relação à epidemia, a atuação dos serviços de saúde pública e, até mesmo, o conjunto de sentimentos da população no conturbado contexto que se apresentava. A americana Gina Kolata mostra que nos Estados Unidos foi diferente, explicando que em sua terra a literatura sobre o tema quase que se resume ao livro America’s forgotten pandemic, de Alfred W. Crosby, e que essa escassez de literatura sobre o tema incentivou-a a escrever. Gina Kolata é jornalista científica, formada em microbiologia, e estudiosa de biologia molecular. Já escreveu vários textos sobre temas científicos, destacando-se o livro Clone: os caminhos para Dolly e as implicações éticas, espirituais e científicas (Rio de Janeiro, Campus, 1998), fruto de seu sistemático acompanhamento, para o New York Times, da trajetória que culminou com o nascimento da ovelha Dolly. Seu livro, Gripe, a história da pandemia de 1918, caracteriza-se como um abrangente relato dos esforços da ciência em busca de compreender as causas da doença e evitar o seu possível retorno. Na verdade, o título original da obra, Flu: the history of the great influenza pandemic of 1918 and the search for the vírus that caused it, revela muito mais do que a tradução nacional que, ao suprimir toda a parte do subtítulo, dá a entender tratar-se de um relato centrado nos eventos de 1918. Segundo a própria autora, trata-se de uma história de mistério envolvendo ciência, política, pesquisadores e um vírus assassino. História de acasos e surpresas que merecia ser contada, tanto pelo drama da narrativa, como por suas implicações, pois a solução do mistério poderia ajudar os cientistas a evitar uma possível volta do microscópico vilão. Leia Mais

Febre amarela: a doença e a vacina/ uma história inacabada | Jaime Larry Benchimol

A historiografia das doenças e das ciências médico-biológicas no Brasil ainda prima por realizar pesquisas que, de regra, isolam algumas poucas variáveis, na tarefa explicativa do objeto estudado, convergindo para a produção de versões simplificadoras e caricaturais da realidade científica e médico-sanitária nacional. Postando-se contra esta cômoda tendência, a obra coordenada por Jaime Larry Benchimol lança a cada página a seguinte questão de escopo teórico-metodológico: quais são os pilares científicos, organizacionais, políticos e sociais necessários para se arquitetar a história conseqüente de uma doença e de sua vacina?

Benchimol, que já nos premiou com outro estudo de envergadura (Dos micróbios aos mosquitos: febre amarela e revolução pasteuriana no Brasil, Rio de Janeiro, Fiocruz/Editora da UFRJ, 1999), volta à febre amarela, agora abordando a perspectiva da presença em “longa duração” da doença no Brasil e dos empenhos científicos, administrativos e políticos para controlar a disseminação da enfermidade pelo combate ao vetor e a obtenção de um imunoterápico eficiente. Nesta senda repleta de ramais e desvios, o ponto de partida da obra em pauta consiste no enfoque das primeiras menções à febre amarela como ameaça epidêmica no território brasileiro, datadas de meados do século XIX. Leia Mais

Boletim Cearense de Educação e História da Matemática. Fortaleza, v.9, n.26, 2022.

Educacao e Historia da Matematica

Número Especial – V Seminário Cearense de História da Matemática

ARTIGOS DO V SCHM

PUBLICADO: 2022-04-11

Relações internacionais do Brasil: temas e agendas | Henrique Altemani de Oliveira e Antônio Carlos Lessa

Terreno antes ocupado quase que exclusivamente pela produção estrangeira, o campo editorial brasileiro das relações internacionais vem ganhando, nos últimos anos, adições importantes por parte dos próprios pesquisadores e professores brasileiros dessa área. Ademais da nova edição livro coordenado pelo professor do Irel-UnB, José Flávio Sombra Saraiva, História das relações internacionais contemporâneas: da sociedade global do século XIX à era da globalização (publicado pela primeira vez em 1997, uma segunda vez pelo IBRI, em 2001, e revista pela Saraiva, em 2007, em edição), estes dois volumes sobre os temas e agendas das relações internacionais do Brasil, organizado pelos professores Henrique Altemani e Antonio Carlos Lessa, coordenadores de cursos na PUC-SP e na UnB, constituem o mais recente exemplo de como a produção nacional tem avançado na última década e meia, aproximadamente. Eles constituem, sem dúvida alguma, um complemento importante à bibliografia disponível e parecem destinados a figurar, provavelmente de modo compulsório, nas leituras exigidas nos cursos de relações internacionais e nos concursos de ingresso à carreira diplomática (e talvez tenham sido concebidos expressamente com essa intenção). Leia Mais

Fronteiras – Revista de História. Dourados, v.23, n.42, 2021.

Fronteiras Revista de Historia

Histórias marginais, alteridades e críticas epistêmicas

EDITORIAL

APRESENTAÇÃO

DOSSIÊ 18: HISTORIAS MARGINAIS, ALTERIDADES E CRÍTICAS EPISTÉMICAS

ARTIGOS LIVRES

DIVULGAÇÃO

PUBLICADO: 11/04/2022

Mobilidade e materialidade dos textos. Traduzir nos séculos XVI e XVII | Roger Chartier

Debruçar-se sobre livros centenários não nos permite acessar o mundo de onde vieram, a menos que consigamos traçar a história de suas formas de existência ao longo do tempo, ou seja, de suas diferentes vidas. Mas quantas vidas afinal pode ter uma obra? De acordo com Roger Chartier, a Brevissima relacíon de la destruycíon de las Indias, de Bartolomé de las Casas, por exemplo, tem sete vidas, referentes às sete diferentes edições publicadas em circunstâncias e espaços distintos entre os séculos XVI e XIX. E quando uma obra ganha outras formas de circulação, ao ser representada, adaptada, reescrita? Daí suas numerosas vidas podem garantir-lhe a posteridade ou mesmo a imortalidade. Em Mobilidade e materialidade. Traduzir nos séculos XVI e XVII, publicado no Brasil em 2020 pelas editoras Argos e EDUFBA, com tradução de Marlon Salomon e Raquel Campos, Roger Chartier oferece uma nova faceta de seus estudos realizados na Biblioteca da Universidade da Pensilvânia, onde tem atuado como professor visitante. Em seu livro intitulado La main de l’auteur et l’esprit de l’imprimeur, de 2015, Chartier apresentou análises das coleções consultadas nessa mesma biblioteca, a partir das quais destacou o papel do autor e do impressor nas significações adquiridas pelas obras. No livro recentemente traduzido no Brasil, são a materialidade e a mobilidade de obras que ocupam o plano central de sua investigação, sendo realçadas na própria organização do volume, que conta com cinco capítulos distribuídos sob as seguintes designações: Publicar; Representar; Traduzir; Adaptar e Epílogo: reescrever. Leia Mais

Varia Historia. Belo Horizonte, v.38, n76, 2022.

Varia Historia4

Outras Fronteiras. Cuiabá. v.8, n.2, 2021.

Outras Fronteiras

POVOS E CULTURAS DA REGIÃO AMAZÔNICA: IMIGRAÇÃO, TRABALHO E LUTA

Dossiê Temático

Artigos

Trabalhos de Iniciação Científica (PIBIC e VIC) e Docência (PIBID)

Publicado: 2022-04-07

Povos e culturas da região Amazônica: imigração, trabalho e luta | Outras Fronteiras | 2021

Itacoatiara AM Imagem Rede AmazonicaG1
Itacoatiara – AM | Imagem: Rede Amazônica/G1

O dom de despertar no passado as centelhas de esperança é privilégio exclusivo do historiador convencido de que também os mortos não estarão em segurança se o inimigo vencer. 2

O momento atual é crucial para aprofundar o conhecimento sobre a Amazônia e refletir acerca do seu processo histórico através das muitas concepções teóricas à disposição. Como pensála de outro modo em História? Dos estudos culturais com enfoque nos inúmeros povos, etnias e identidades ali engendradas, aos estudos sociais e econômicos que compreendem a expansão das frentes pioneiras, os processos migratórios, as formas de exploração sob a égide e inserção do capitalismo predatório e rudimentar, é preciso abarcar outras possibilidades. O presente e o futuro requerem para a Amazônia estudos históricos do tempo presente, da história do clima, da história ambiental…

A partir do golpe de 1964 no Brasil, a expansão da fronteira Amazônica se processou dentro de uma lógica singular mediada pelo Estado por meio da Doutrina de Segurança Nacional, onde o Poder Público se colocou como mediador dos interesses da grande empresa privada e do capital internacional, no intuito de promover um crescimento econômico rápido e a qualquer preço. De acordo com Berta Becker,3 para realizar seu projeto, o Estado impôs uma nova malha técnico-política que incorpora as tendências expansionistas e transformadoras já existentes nas sociedades próximas dos grandes centros políticos e econômicos na Amazônia, por meio das concepções ideológicas trazidas pelos milhares de migrantes que chegavam à região a partir dos projetos de colonização autoritários. Na fronteira, desenvolveu-se um jogo simbólico denso e dramático da nação com seus propósitos. É preciso compreender e conhecer objetivamente a fronteira para além das concepções ideológicas simplificadoras do processo autoritário de ocupação, que é incapaz de captar a magnitude e a complexidade em curso na sociedade brasileira. Mais que uma definição geográfica, a fronteira é uma categoria histórica. De acordo com José de Souza Martins, a história contemporânea da fronteira no Brasil é marcada pelas lutas étnicas e sociais. Neste sentido, a Fronteira é eminentemente o lugar da alteridade. É o local de descoberta do outro e do desencontro. Desencontro de povos que vivem em regimes de temporalidade diferentes.4 Leia Mais

Vestígios. Belo Horizonte, v. 14 n. 2 (2020)

APRESENTAÇÃO

ARTIGOS

DOI: https://doi.org/10.31239/vtg.v14i2

PUBLICADO: 2022-04-05

Vestígios. Belo Horizonte, v.14, n.2, 2020.

Conservação em Arqueologia Histórica

Expediente

APRESENTAÇÃO

ARTIGOS

PUBLICADO: 2022-04-05

Revista Brasileira de Filosofia e História. Pombal, v.11, n.2, 2022.

Artigos

Publicado: 2022-10-04

Tempo. Niterói, v. 28, n.1, 2022.

TEMPO3
  • Cartas ao Pará: vida privada, cotidiano e política na correspondência pessoal do negociante Antônio José de Miranda (Portugal, 1828-1831) Artigo
  • Gonçalves, Andréa Lisly
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
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  • Comemorar o centenário da Revolução de 1817: o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte e a republicanização da memória nacional Artigo
  • Costa, Bruno Balbino Aires da
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
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  • “Quatro dias em setembro”: o sequestro do embaixador Charles Burke Elbrick e as negociações entre Brasil e Estados Unidos Artigo
  • Resende, Pâmela de Almeida
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
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  • Monumento às Bandeiras: processo de construção e ressignificação simbólica Artigo
  • Coelho, George Leonardo Seabra
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
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  • No rastro do Museu do Carnaval Tia Dodô da Portela: por uma proposta decolonial Artigo
  • Almeida, Angélica Ferrarez de
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • A Polícia Federal no processo de transição: o desafio da Justiça de Transição e da superação dos valores autoritários, analisados a partir da gestão do delegado Romeu Tuma Artigo
  • Brandão, Priscila
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • A visita de quatro escritores brasileiros aos Estados Unidos em tempos de guerra (1941-1946) Artigo
  • Morinaka, Eliza Mitiyo
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • A história ambiental do capitalismo no mundo colonial, séc. XV ao XIX Dossiê
  • Marques, LeonardoRocha, Gabriel de Avilez
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • Lançando a rede: início da atividade pesqueira no Atlântico e expansão colonial, séculos XV-XVI Dossiê – A História Ambiental Do Capitalismo No Mundo Colonial, Séc. Xv-Xix
  • Bouchard, Jack
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN
  • PDF: EN
  • A formação e consolidação de um grupo de produtores de açúcar da nobreza da terra. Capitania de Pernambuco, séculos XVI-XVIII Dossiê – A História Ambiental Do Capitalismo No Mundo Colonial, Séc. Xv-Xix
  • Morais, Ana Lunara da Silva
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • Capitalismo e natureza no Brasil colonial: a pecuária bovina no Ceará e a continentalidade do jogo das trocas (ca. 1680-1750) Dossiê – A História Ambiental Do Capitalismo No Mundo Colonial, Séc. Xv-Xix
  • Oliveira, Tiago Kramer deOliveira, Antonio José Alves de
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • Fronteiras oceânicas: baleação e ambiente marinho na era do capitalismo industrial, 1740-1850 Dossiê – A História Ambiental Do Capitalismo No Mundo Colonial, Séc. Xv-Xix
  • Castellucci Junior, Wellington
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • Colonialismo e espoliação em Wallmapu, sul do Chile: expansão territorial e capitalismo na segunda metade do século XIX Dossiê – A História Ambiental Do Capitalismo No Mundo Colonial, Séc. Xv-Xix
  • Escalona-Ulloa, MiguelOlea-Peñaloza, Jorge
  • Resumo: ES PT
  • Texto: ES
  • PDF: ES
  • Mapeamento e relações interétnicas na formação das fronteiras Resenha
  • Moura, Denise A. S. de
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
  • PDF: PT

 

Where caciques and mapmakers met: border making in eighteenth-century South America | Jeffrey Alan Erbig Júnior

John Fea Lucy Barnhouse e Jeffrey Alan Erbig Junior Imagem Current
John Fea,  Lucy Barnhouse e Jeffrey Alan Erbig Júnior | Imagem: Current

Bons livros, nas ciências humanas ou na literatura, são aqueles que fisgam o leitor com personagens ou situações paradoxais. Assim faz Where caciques and mapmakers met: border making in eighteenth-century South America. Em cinco capítulos originados de um périplo de dez anos de pesquisas por 27 arquivos e sete países, Jeffrey Erbig Jr. mostra como o processo de territorialização dos Estados ibéricos na fronteira luso-platina da América ocorreu em estreita dependência e subordinação às relações e permissões dos grupos indígenas locais autônomos.

Where caciques and mapmakers metNos últimos vinte anos várias têm sido as contribuições para a discussão de processos como esse (Guy, Sheridan, 1998Adelman, Aron; 1999Gil, 2007Garcia, 2007Herzog, 2015Prado, 2009Lennox, 2017) e o livro de Erbig Jr., atualmente professor no Departamento de Estudos Latinos e Latino-americanos da Universidade da Califórnia,1 soma novos inquéritos e respostas a essa literatura. Leia Mais

As Alegrias da Maternidade | Buchi Emecheta

O livro “As Alegrias da Maternidade”, de Buchi Emecheta, foi publicado pela primeira vez em 1979 na Inglaterra. No entanto, recebeu a sua primeira tradução para o português brasileiro pela editora Tag Livros em 2017, através do clube de assinatura “Tag Curadoria” que tem a intenção de publicar obras inéditas no Brasil. Contudo, como a editora em questão possui circulação restrita aos assinantes, a editora Dublinense lançou outra versão da obra em 2018, ambas as publicações são frutos da tradução de Heloísa Jahn. As notas aqui apontadas, resultam da leitura dessa edição.

Florence Onyebuchi “Buchi” Emecheta foi uma autora e intelectual nigeriana, nascida em 1944 em Lagos. Ao longo da sua infância estudou em colégios cristãos sendo que, aos 11 anos de idade, se tornou órfã, tendo que ir morar em sua comunidade ancestral com parentes. Em 1962, já casada desde os 16 anos, mudou-se com esposo e filhos para a Inglaterra em busca de trabalho. O casamento perduraria até 1966, quando se separou de seu marido abusivo e violento, e criando sozinha seus cinco filhos, em um país estrangeiro. Mesmo com tantas responsabilidades e dificuldades, Emecheta conseguiu se graduar em Sociologia em 1974, realizar o mestrado em 1976 e em 1991, concluir seu doutorado em Educação, na Universidade de Londres. Ao ganhar reconhecimento pela sua obra, a autora foi convidada para lecionar em várias universidades estadunidenses. Aos 72 anos, Buchi Emecheta faleceu vítima de uma demência. Leia Mais

Maconha: os diversos aspectos, da história ao uso | Luciana Saddi e Maria de Lurdes de Souza Zemel

Maconha Foto Gustavo Carneiro
Maconha | Foto: Gustavo Carneiro/Grupo Folha

A obra “Maconha: os diversos aspectos, da história ao uso” (2021) é uma coletânea composta por 14 textos de divulgação científica, organizados por Luciana Saddi e Maria de Lourdes S. Zemel, ambas psicólogas com experiência no estudo da relação entre família e abuso de drogas, dentre elas, o alcoolismo. Diferente de seu predecessor (Fumo Negro: a criminalização da maconha no pós-abolição), “Maconha: os diversos aspectos, da história ao uso” chega em um momento social e histórico marcado por diversos processos de flexibilização dessa substância em todo continente americano, assim como pela adesão de parte da sociedade civil brasileira a esse debate. Essa mudança de conjuntura amplifica o seu potencial como objeto de informação a ser agregado a essas discussões.

Na condição de historiador, abordamos a obra a partir de dois aspectos que estão diretamente associados ao tema: a ousadia na escolha do tema, sua abrangência e direcionamento a um público não especializado, e a relação que o conjunto de textos constrói com a historicidade do tema. Também registramos o impacto das teses do livro. Embora não exista um momento de síntese, ponto negativo da obra, é possível concluir que o objeto não é a planta ou substância designada “maconha”, mas as formas com as quais nos relacionamos com ela (de ordem pessoal, familiar, comunitária ou institucional). Cabe apontar que determinados modos de lidar não são as melhores alternativas. Elas devem ser revisadas, principalmente as que retiram a autonomia dos indivíduos no tratar com essas substâncias, como é o caso da política de guerra às drogas, pouco eficiente e baseada em lógica coercitiva. Outra conclusão possível é a de que a comunicação e a informação se configuram como as melhores saídas para lidar com os problemas de abuso, implicando, inclusive, em questões-chave como a prevenção e a redução de danos.

A obra quer compartilhar informações científicas para além da bolha acadêmica. Nesse sentido, foi composto por textos objetivos com linguagem de fácil compreensão, educando por meio de conhecimento racionalmente constituído, orientando novas práticas sociais frente à maconha. Seus textos podem ser classificados em dois grupos. O primeiro toma como centralidade as relações que se desenvolvem entre os usuários e as suas comunidades de pertencimento, demonstrando os estigmas normalmente mobilizados  e as suas consequências. Assim é escrito o texto “As famílias e o uso de maconha”, de Silva Brasiliano. A autora propõe uma série de novas formas de agir que colocam o indivíduo e a sua subjetividade como alvo das comunicações, a fim de amplificar o diálogo entre os pais e seus filhos, evitando a sua marginalização a partir do lar. Não se trata de achar culpados, mas de estabelecer uma lógica de cuidados a partir do núcleo familiar.

Em “O uso da maconha por adolescentes: entre prazeres e riscos, 1o barato que sai caro!'”, Maria Fátima Olivier Sudbrack observa as relações estabelecidas entre os adolescentes e os grupos  integrados por eles como forma de compreender quadros de abuso de substâncias. A autora chama atenção para a necessidade voltar o olhar para os motivadores desse contato e de seus possíveis abusos, partindo de questões como a produção do desejo em torno da maconha, assim como necessidades de alívio rápido, característicos das estruturas do Capitalismo. A autora afirma que essas questões devem ser tratadas pelo viés da educação, a fim de constituir autonomia, levando aquele que faz uso a se posicionar frente aos seus comportamentos, e não pela via da criminalização. Leia Mais

Esclavitud: una historia de la humanidade | M. Zeuske

Na historiografia sobre os mundos do trabalho está cada vez mais evidente a necessidade de discutir alguns limites dos conceitos relacionados a “trabalho livre” e “escravidão” em perspectiva global e local. As temporalidades históricas dessas relações de trabalho também constituem elementos condicionantes do debate. Michael Zeuske, professor de História Ibérica e Latino-Americana na Universidade de Colônia (Alemanha), em estudo ambicioso e instigante, traz importantes contribuições para arejar essa contenda. Nos seis capítulos de Esclavitud: una historia de la humanidad (2018) – tradução espanhola do original em alemão publicado no mesmo ano –, o historiador, apoiado em sólida pesquisa documental e bibliográfica, parte da premissa de que a história da escravidão se confunde com a história da humanidade e lança luz sobre alguns silêncios historiográficos, em busca de uma abordagem mais integradora da História, condição essencial para desenvolver sua hipótese de trabalho.

Zeuske observa a coexistência de vários tipos de relações laborais no marco do desenvolvimento capitalista, e mesmo antes, chamando a atenção para a centralidade de diversos mecanismos de coerção extraeconômica no momento de recrutar e fixar a mão de obra em diferentes épocas e contextos históricos. Sua abrangente definição “histórico-antropológica” da escravidão – “a disponibilidade sobre corpos humanos baseada em uma violência real exercida sobre esses mesmos corpos e a degradação do status” – e dos escravos “como capital de corpos humanos” (p. 36) – ultrapassa as dimensões jurídicas vinculadas ao direito romano e tenta englobar todas as modalidades em que a apropriação e o recrutamento de força de trabalho se realizam através da violência e da coerção direta. Aponta ainda os quatro motivos principais de escravidão: autoescravização ou entrega (a princípio ligadas ao endividamento), guerra, comércio e nascimento como pessoa escravizada. Leia Mais

Historia Agraria de América Latina. Santiago, v.3, n.1, april, 2022.

Artículos

Reseñas

História Militar. Rio de Janeiro, Edição 31, Ano XIII, abril de 2022.

Edição 31, Ano XIII, abril de 2022.

  • A corporação de fontoura sob o signo das nações unidas: Os relatos orais da participação pioneira de policiais paraenses na operação de paz em moçambique – onumoz (1993 – 1994)
  • Lucas Carnevale Machado
  • O saque de Dinant: A morte de uma cidade belga
  • Carlos Roberto Carvalho Daróz
  • A cooperação internacional em segurança marítima para o oceano atlântico
  • Michael Scheffer
  • Aristóteles como espectador da guerra: Apontamentos críticos sobre a política
  • Thales Britto Cantalice
  • O movimento da coluna prestes como um falso sísifo: A alegoria histórica de ineficácia da coluna na formação republicana do brasil
  • Karla Beatriz de Melo Lima, Lucas Gomes, Ronald Cavalcante Castelo Branco
  • Panorama da aerostação no exército brasileiro: Da teoria à tentativa da prática (1905-1908)
  • Bruno de Melo Oliveira

Historia Crítica. Bogotá, Núm. 84 (2022)

Artículos de investigación

Artículos de investigación

Publicado abril 1, 2022

Escravidão e liberdade no Brasil independente | Revista Transversos | 2022

O ano de 2022 é marcado pelas celebrações dos centenários de importantes eventos da História do Brasil, entre eles os 200 anos da Independência política e os 100 anos da Semana de Arte moderna. O mote dos centenários também deve ser usado para celebrar a vida de duas personalidades negras da nossa cultura: os 100 anos da sambista Dona Ivone Lara e os de morte do escritor Lima Barreto. Essas últimas efemérides nos remete a uma população negra pouco valorizada nas celebrações dos grandes eventos, um reflexo do último século da história do Brasil. Um país recém saído da escravidão e que procurava construir uma identidade que não poderia ser remetida a um passado, colonial e escravista. Em 1822 a independência ocorreu sem abalar a estrutura escravista e nem questionar o lugar social e político de homens e mulheres, negros e pobres. Em 1922, ao rememorar essa independência, a República reproduziu o esquecimento, e não lembrou dos egressos da escravidão e seus descendentes, que ocupavam as ruas das cidades brasileiras trabalhando e tentando sobreviver cultural e politicamente no regime republicano, apesar das crônicas de Barreto que alertavam para a crescente desigualdade social e a falta de oportunidades para homens como ele, negro e da periferia da República. Em 2022 é preciso lembrar e discutir o passado em dois tempos, o da independência e durante o Império, e o da República, que celebrou os cem anos da independência no pós-abolição.

Ao pensarmos nos diferentes tipos de eventos que ocorreriam em 2022 para celebrar o bicentenário da independência, achamos importante organizar um dossiê que desse espaço para a publicação de pesquisas que pensem a escravidão e o pós-abolição, temas distantes dos eventos oficiais organizados por instituições públicas e pelo governo federal. Diante disso, esse dossiê representa um esforço em pensar o pós-abolição articulado aos 100 anos da independência, e o passado escravista, principalmente sob o viés da luta de homens e mulheres escravizados. Temáticas fundamentais para compreender a história do Brasil e suas conexões. Se a liberdade e a independência que se celebravam em 1922 não os mencionam, ao mesmo tempo eles propunham outras formas de celebrar a vida, seja na cultura com o nascimento do samba, seja por meio da história e da literatura, dentre outras maneiras. Nesse sentido, os artigos publicados nos fornecem elementos para perceber, nuances de um pano de fundo no qual foi assentada a independência do Brasil, onde esses sujeitos emergem percorrendo caminhos áridos em busca de sua cidadania. Entre as questões trazidas pelos pesquisadores talvez uma ganhe maior destaque – as limitações da liberdade – e as estratégias legais e políticas para guiar os destinos dos ex-cativos diante das transformações e rumos políticos que a sociedade brasileira buscou seguir frente à independência. Leia Mais

Revista TransVersos. Rio de Janeiro, n.24, 2022.

ESCRAVIDÃO E LIBERDADE NO BRASIL INDEPENDENTE

EXPEDIENTE

  • Expediente
  • Revista Transversos
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APRESENTAÇÃO

ARTIGOS LIVRES

La revista Historia de América. Silvio Zavala y la red de estudios americanistas/1938-1948 | María del Carmen Grillo, Alexandra Pita González

Hace más de treinta años que la historia intelectual y de los intelectuales ha ampliado sus objetivos, métodos y horizontes, dando como resultado nuevas investigaciones que han permitido superar las limitaciones de la tradicional historia de las ideas. Actualmente, la historia intelectual consiste en una práctica interdisciplinaria, capaz de seguir los itinerarios intelectuales, las sociabilidades y las prácticas de individuos y grupos a través de sus diversas producciones culturales, de manera que ofrece explicaciones sobre las prácticas y representaciones que orientan nuestras nociones sobre el mundo. Justamente en este espectro se encuentra La revista Historia de América. Silvio Zavala y la red de estudios americanistas, 1938-1948, la investigación de María del Carmen Grillo y Alexandra Pita González quienes a través de un rico, interesante y novedoso estudio de la primera década de la revista Historia de América del Instituto Panamericano de Geografía Historia (IPGH), ofrecen al lector el retrato de parte del panorama intelectual americano del periodo de entreguerras. Leia Mais

Political Thought in the French Wars of Religion | Sophie Nicholls

Sophie Nicholls Imagem University of
Sophie Nicholls | Imagem: University of Oxford

The book series ‘Ideas in Context’, published by Cambridge University Press since 1984, has played a major role in establishing the history of political thought as a prominent field of research and debate. Although the series’ roots lie in the so-called Cambridge school of intellectual history associated with J.G.A. Pocock, Quentin Skinner, and others, its volumes have always set out to break down any ‘artificial distinctions between the history of philosophy, of the various sciences, of society and politics, and of literature’.(1)  It is perhaps surprising that until now no volumes in the series have focused on the political thought of the French Wars of Religion (c.1562-c.1598), a period known not only for confessional violence, dynastic crisis, and social rupture, but also for major controversies over questions of authority and resistance, liberty and rights, and other issues that are crucial to the study of early modern political thought.(2)  Nevertheless, path-breaking studies of the political thought of Jean Bodin, François Hotman, and key figures in sixteenth-century French intellectual history published with Cambridge University Press by Julian Franklin, Ralph Giesey, and J.H. Salmon all preceded the series and perhaps helped to establish its terms.(3)

Political Thought in the french Wars of religionThirty-seven years after the ‘Ideas in Context’ series was founded, these important new books by Emma Claussen and Sophie Nicholls both advance the series in new directions and bring it back to its roots in the intellectual history of sixteenth-century France. Their complementary approaches engage closely with established interpretations in the field, but also overcome them by offering new readings of key texts and alternative ways to interpret them, breaking down disciplinary distinctions between the history of literature, philosophy, and politics. Claussen’s eloquent and innovative book explores the uses and ambiguities of the term politique throughout the Wars of Religion, and gives a new history of this keyword that traces its movement from a disciplinary descriptor of political science in the 1560s and 1570s to a polemical weapon of partisan abuse. Leia Mais

Humanidades digitais pós-coloniais/decoloniais e o ensino de história | CLIO – Revista de Pesquisa Histórica | 2022

Humanidades digitales Imagem Projects Grinugr
Humanidades digitales  | Imagem: Projects Grinugr

O presente dossiê teve como propósito disseminar diferentes experiências, práticas e abordagens sobre o Ensino de História em suas relações com as Humanidades Digitais. Uma busca nas principais plataformas permite concluir que esta última expressão tem ganhado espaço nos debates do campo nos últimos anos, conquanto outras opções terminológicas (TIC’s, TDIC’s, NTE, ODA’s, História Digital etc.) por vezes ocultem produtivos diálogos ou até mesmo propostas que se dirigem para direções opostas.

Dito isso, vale alertar que, ao optar por este ou aquele em suas reflexões, os(as) autores(as) nem sempre conferem a historicidade do termo, o que formataria uma crítica de seus propósitos de criação e uso. Consequentemente, iniciativas ingênuas e bem intencionadas podem ser usadas (e não raro são) em projetos educacionais e/ou políticos que se afastam das intenções originais de seus criadores i. Leia Mais

CLIO – Revista de Pesquisa Histórica. Recife, v.40, n.1, jan./jun. 2022.

Clio Revista de Pesquisa Historica

Jan-Jun. Dossiê: Humanidades digitais pós-coloniais/decoloniais e o ensino de história

Apresentação

  • Apresentação
  • Aline Benvegnú dos Santos, Carlos Eduardo da Costa Campos, Renan Marques Birro
  • PDF

Dossiê

Artigos Livres

Resenhas

Sobre a Revista

Diacronie. Studi di Storia Contemporanea. Bologna, n.50 | giugno 2022.

Miscellaneo

  • A cura della redazione
  • N°50, 2 | 2022 | Diacronie. Studi di Storia Contemporanea

ARTICOLI

CLIOLUDICA

III. RECENSIONI. CLIOLUDICA

RECENSIONI

¡Presente! la política de la presencia | Diana Taylor

Enquanto caminha pelo tempo e pelo espaço com, para e entre artistas e ativistas políticos do continente americano, Diana Taylor narra suas experiências e nos desafia a pensar como estar ¡presentes! em um mundo saturado de impossibilidades. Em ¡Presente! la política de la presencia (2020), a autora enfatiza a importância do posicionamento político e ético diante da questão “o que posso fazer quando não há nada o que fazer e o fazer nada não é uma opção?”. Analisando criticamente o seu posicionamento frente as cercas, em cima das cercas, ao transpassar as cercas e ao tentar derrubar as cercas que nos separam, ela expõe as narrativas de suas vivências, sentidos e afetos diante das performances experimentadas.

O projeto, concebido simultaneamente em espanhol e em inglês, foi lançado originalmente pela Duke University Press em agosto de 2020, e em dezembro do mesmo ano pela Ediciones Universidad Alberto Hurtado, versão traduzida pela historiadora australiana Ana Stervenson. O ¡presente! como tema central é abordado como algo que está para além da presença em si, e a palavra/ato segue a grafia em espanhol também na edição inglesa, na tentativa de enfatizar a sua potência pelos dois pontos de exclamação que a acompanha. Leia Mais

História Hoje. São Paulo, v.11, n.22, 2022.

Historia Hoje1

Janeiro-Junho

DOI: https://doi.org/10.20949/rhhj.v11i22

Sumário

Editorial

Dossiê

Artigos

Entrevista

E-Storia

História Hoje na sala de aula

 

 

América Latina en la Historia Económica. México, v.29, n.1, jan./apr. 2022.

Articles

PolHis. Buenos Aires, n.28, v.14, 2022.

Editorial

Artículos

Resúmenes de Tesis

Publicado: 2022-03-31

Boletim do Tempo Presente. Recife, v.11, n.03, 2022.

Artigos

Resenhas

Notas de Pesquisa

Publicado: 2022-03-31

Práticas de pesquisa em história | Tania Regina de Luca

Scenes de la vie des arrageois au XVIe siecle
Scènes de la vie des arrageois au XVIe siècle – Charles Hoffbauer  (Detalhe de capa de Práticas de pesquisa em História | Imagem: Domínio Público

Como iniciar uma pesquisa em História? Qual a diferença entre documento e fonte? O que é método? Qual enquadramento teórico-conceitual devemos utilizar na pesquisa? Como se define um recorte cronológico? E o recorte temático? Como chegar a um problema de pesquisa? Essas são algumas perguntas, entre muitas outras insondáveis, que todo(a) pesquisador(a) de História se faz no momento em que a realidade da pesquisa científica se avizinha. À tais dúvidas que assomam nossas mentes, e que constituem verdadeiros enigmas, a professora Tânia Regina de Luca procura responder em Práticas de Pesquisa em História.

O livro, cabe destacar, integra o projeto da Editora Contexto intitulado “História na Universidade”. O objetivo da coleção, que aborda períodos históricos que vão da Antiguidade à História Contemporânea, passando pela História da África e da Idade Média, entre outros, é divulgar pesquisas acadêmicas para um público amplo, ultrapassando os muros da universidade. Leia Mais

Historiar. São Cristóvão, v.9, n.1, jan./mar. 2022.

Historiar UFS

Resenhas

Education and the Body in Europe (1900-1950) | Simonetta Polenghi, András Németh e Tomás Kasper

O livro intitulado “Education and the Body in Europe (1900-1950): Movements, public health, pedagogical and rules and cultural ideas”, escrito em inglês, publicado em 2021 pela editora Peter Lang, é uma obra de importante reflexão realizada pelos editores: professora Doutora Simonetta Polenghi, professor Doutor András Németh, e professor Doutor Tomáš Kasper. A publicação compila 14 capítulos sobre a história do corpo em diferentes países da Europa, a saber: Inglaterra, Bélgica, Alemanha, Hungria, República Checa, França, Suíça, Itália e Espanha.

A primeira parte é composta por 5 capítulos, no qual são: o capítulo “Bodies of the Future – life reform and education as instruments of human evolution” escrito por Ehrenhard Skiera. Os autores Janka Balogh e András Németh produziram o capítulo “Life reform and new body concept of the art of movement”. O capítulo “Body education in the youth movement” foi elaborado pela autora Agnes Trattner. Os autores Dorina Szente e András Németh foram responsáveis pelo capítulo “Changes in women’s body perception and education in the first decade of the twentieth century in the light of Hungarian women’s journals. E a autora Ilaria Mattioni teve o capítulo entitulado “Women’s body, dresses and fashion in Italy. Leia Mais

História da Educação. São Leopoldo, v.26, 2022.

Editorial

Artigo / Article / Artículo

Entrevista / Interview / Entrevista

Tradução – Translation

Dossiê “Historia de la Educación y Organismos Internacionales: nuevas líneas de trabajo en perspectiva transnacional”

Publicado: 2022-03-29

Historia de la educación y organismos internacionales: nuevas líneas de trabajo en perspectiva transnacional | História da Educação | 2022

PRESENTACIÓN1

Hace varias décadas que el campo de la Historia de la Educación ha dedicado amplios esfuerzos a investigar la importancia que tuvieron diferentes procesos de carácter internacional en el nacimiento o reconfiguración de los sistemas nacionales de educación. El origen y despliegue de este tipo de estudio seguramente haya que situarlos en el ámbito anglosajón. Quizá, el que primero causó un importante impacto sobre la Historia de la Educación fue el trabajo del profesor James A. Mangan (1978). Dicha investigación, se centró en analizar la influencia que habían tenido los centros de educativos británicos para las élites (Public Schools) en el desarrollo del sistema educativo de la India. El propósito del este trabajo estaba en descifrar en qué medida los procesos de colonización del Imperio Británico habían influido también en el establecimiento de modelos educativos en diferentes colonias.

El objetivo último fue desentrañar cómo se habían producido los procesos de transferencia educativa desde el “centro” a la “periferia”. Es decir, captar cómo la educación también había servido como red institucional a la hora de establecer el dominio del imperio sobre sus colonias. Con el paso del tiempo, este tipo de trabajo se amplió. Ahora, no se trataba exclusivamente de captar las formas de dominio. Otras perspectivas de análisis comenzaron a ser importantes. Cabe destacar aquí, aquellas investigaciones que comenzaron a estudiar la construcción de redes de personas, el intercambio de ideas, los procesos de formación de especialistas educativos locales en el propio imperio o los procesos de hibridación educativa entre unos modelos y otros (MCCULLOCH y LOWE, 2003; BRUNO-JOFRÉ y SCHRIEWER, 2012). Leia Mais

The Press and the People: Cheap Print and Society in Scotland/ 1500-1785 | Adam Fox

The Press and the People
The Press and the People | Detalhe de capa

Early modern Scotland was awash with cheap print. Adam Fox, in the first dedicated study of the phenomenon in Scotland, gives readers some startling figures. Andro Hart, one of Edinburgh’s leading booksellers, died in 1622. In his possession, according to his inventory, were 42,300 unbound copies of English books printed on his own presses. John Wreittoun, also Edinburgh based, had in stock at his death in 1640 what Fox estimates to be 7,680 ‘waist littell scheittis of paper’, printed up as ‘littell pamphlettis and balladis’, and averaging a sale price of just 3d Scots (pp. 70-2). The inventory of Robert Drummond, drawn up, again in Edinburgh, in 1752, recorded a quantity of printed ‘small phamphlets’ and ‘ballads’ that Fox estimates amounted to 174,000 separate copies ready to go to market (p. 107). While historians of early modern print are well aware that the number of works we know about was once far surpassed by those now no longer extant, Fox’s examination of the inventories of Scotland’s printers and booksellers confirms the scale of the loss. It shows that Scottish printers were not predominantly producers of books and exposes a ‘vastly’ larger market for cheap print ‘than has ever been realised’ (p. 11). Leia Mais

Public Opinion in Early Modern Scotland/ c.1560–1707 | Karin Bowie

This is Karin Bowie’s second book about the history of public opinion in Scotland. Her first, in 2007, examined the period 1699-1707 in depth, covering the debate leading up to the Union of Parliaments.(1) The present book deals with a longer period, and has no single focus like the Union. Instead it discusses a larger range of political debates – and some religious debates, at least to the extent that these affected politics. Nevertheless, the questions driving the new book are similar. What was ‘public opinion‘, and how was it expressed? Or, what were people’s opinions, and how did they express them? The ‘public’ is never a singular thing that has a single opinion. Bowie’s book is thus about debate, and about processes of debate.

When historians discuss public opinion, what often interests us is the balance of opinion on debated topics. Was a given topic ‘popular’ or ‘unpopular’? Would a majority of the population have voted for or against (say) the Reformation at the time when it was being proposed? Historians of the early modern period cannot conduct opinion polls, but we recognise that the opinions that such polls would have measured did exist in some way. When we write of the ‘popularity’ of the Reformation, or indeed of its ‘unpopularity’, we are making statements that are to some extent psephological. Leia Mais

Revistas ibero-americanas de História

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Legenda

(*) - Revista produzida por discentes.
(**) - Revista produzida por discentes e docentes.
(***) - Revista descontinuada.
(...) - Revista produzida em conjunto por mais de duas instituições.

Para reportar erros

Copie o trecho errado e o envie para nós, acompanhado da informação correta. Se conhecer algum periódico de História ausente no nosso acervo, por favor, nos informe pelo mesmo endereço: contato@resenhacritica.com.br

 


Para citar esta tabela

FREITAS, I.; SEMEÃO, J. Tabela 1 - Periódicos latino-americanos de História ordenados por título, instituição, país, cidade, unidade federativa e ano de fundação - 1838-2022. In.: Sinopse estatística das revistas ibero-americanas de História 2019-2022. Resenha Crítica, Aracaju/Crato, mar/abr. 2022. Disponível em<https://www.resenhacritica.com.br/todas-as-categorias/teste-tabela/>.

Acessar todas as revistas de História em mosaico.


Para conhecer outra listagem de periódicos brasileiros de História, consulte:

Fórum de Editores de Periódicos da área de História – ANPUH-BRASIL

Mapeamento de periódicos científicos brasileiros, da área de História, on-line, em atividade (que publicaram a no máximo 2 anos atrás - 2019) (2022-05-09)

Revista Brasileira de Política Internacional. Brasília, v65, n.1, 2022

  • ·        Corporate influence and the global pandemic – reflections from the mining sector Special Issue: Beyond Covid-19: Global Health In The Spotlight
  • Campbell, Bonnie
  • Resumo: EN
  • Texto: EN
  • PDF: EN
  • ·        Promoting health diplomacy in the fight against COVID-19: the case of Vietnam Special Section: Beyond Covid-19: Global Health In The Spotlight
  • Tinh, Le DinhThanh, Nguyen Tien
  • Resumo: EN
  • Texto: EN
  • PDF: EN

Ícone. Porto Alegre, v.6, n.7, 2021.

Expediente

A Capa

Artigos

Publicado: 2022-03-23

In the shadow of Enoch Powell: Race/ locality and resistance | Shirin Hirsch

Shirin Hirsch
Shirin Hirsch | Imagem: MEN

In the spring of 1968, Enoch Powell gave his infamous ‘Rivers of Blood’ speech (p 1). In the shadow of Enoch Powell: Race, locality and resistance explores its aftermath, successfully synthesising histories of Powell as a political figure, the local community of Wolverhampton, and, to a lesser extent, the nation.

The greatest strength of the book is its nuanced approach to this history. It adds complexity to our understanding of this period of British history by exploring the contradictory ambiguities present in daily lives. Hirsch writes that Powell’s populist racism was ‘challenged by the realities of work and changes within the trade union movement’ (p 92). Reflecting experiences of the racialised migrant communities of Wolverhampton, the book brings to light the interconnected histories of antiracism and of fear (p 112). Hirsch balances moments of racial tensions with moments of joy and solidarity throughout. She presents a positive history of Black people in Britain, a celebration of antiracist resistance, and an assertion that this is important British history. Leia Mais

Clichês baratos: Sexo e humor na imprensa ilustrada carioca do início do século XX | Cristiana Schettini

Cristiana Schettini
Cristiana Schettini | Imagem: Café História

Como se dava a relação da sociedade carioca da Primeira República com as questões sexuais? Quais eram as possibilidades para o consumo do erótico em uma cidade recém-saída da escravidão, com um novo regime político cuja ideia de modernidade estava presente nos discursos de diferentes grupos sociais? E por fim, o que uma investigação das sociabilidades noturnas masculinas pode revelar sobre o modo pelo qual homens e mulheres negociavam hierarquias sociais e morais no Rio de Janeiro? O livro Clichês Baratos: Sexo e humor na imprensa ilustrada carioca do início do século XX, de Cristiana Schettini, busca justamente examinar as conexões entre o processo de mercantilização das diversões, a sociabilidade noturna, o humor e a sexualidade.

A maneira como as pessoas se divertiam já vem sendo interesse de pesquisas de história social desde as décadas de 1970 e 1980, quando se aproximaram os diálogos entre a Antropologia e a História. Trabalhos sobre o carnaval, as festividades religiosas, o teatro e outras formas de sociabilidade vêm trazendo para a historiografia novas contribuições para se entender as disputas políticas e sociais no país. Trabalhos como o de Cristiana Schettini têm sido fundamentais para a compreensão de quais fantasias e desejos sexuais ocupavam um lugar essencial na vida noturna do Rio de Janeiro do início do século XX. Leia Mais

Cadernos Pagu. Campinas, n.64, 2022.

Pagu3

 

América Latina no século XIX: cultura, política e sociedade | Revista Eletrônica da ANPHLAC | 2022

Vivemos um tempo em que as inquietações e demandas do presente parecem nos consumir, ou mesmo, nos devorar. Enfrentamos a maior pandemia dos últimos cem anos, aliada a um quadro de crise política em que imperam ameaças antidemocráticas e que está marcado por um crescente processo de destruição ambiental, pelo aumento visível da miséria e das desigualdades, pelos ataques constantes aos debates sobre as questões de gênero e pelo desmonte do investimento público em áreas tão fundamentais como a saúde, a educação, a cultura, a ciência e a tecnologia. Assim, voltar-se para o século XIX latinoamericano seria, então, algo demasiadamente distante e pouco atrativo?

A História, entretanto, nos ajuda a refletir com mais pertinência sobre esse presente por vezes tão complexo e incompreensível. Mesmo não sendo necessariamente a “mestra da vida”, como defendia o célebre orador romano Cícero, a História caminha conosco, de mãos dadas, nos apontando uma série de caminhos perigosos já percorridos por muitos que nos precederam, mas deixando também evidente que é possível ter esperança e seguir alentando alguma utopia. Quem estuda História sabe que ela é prenhe de rupturas, mudanças e transformações, mesmo que estas se deem, como dissera Marx em um de seus textos mais inspirados, não da maneira como querem os indivíduos. Não por acaso, é sempre vista com desconfiança pelos defensores do status quo e, mais que isso, como um perigo para os que acalentam projetos autoritários. Leia Mais

Dancing with the revolution: Power, Politics, and Privilege in Cuba | Elizabeth Schwall

Nos últimos anos, historiadores e historiadoras dedicadas à História de Cuba têm analisado a Revolução, iniciada em 1959, para além de paradigmas predominantemente econômicos e políticos. Essa corrente historiográfica, defensora do estudo da “Revolução a partir de dentro” (BUSTAMANTE; LAMBE, 2019), tem abarcado uma série de temáticas ligadas às políticas culturais, ao papel de marcadores sociais da diferença e do cotidiano para entender a história do país após a ascensão do Movimento 26 de julho ao poder. Entre as obras que se enquadram nesta perspectiva está Dancing with the Revolution: power, policts and privilegie in Cuba, da historiadora Elizabeth B. Schwall.

Lançado em 2021, o livro é um dos novos volumes da coleção Envisioning Cuba (The University of North Carolina Press), sendo resultado da tese de doutorado em História da autora, defendida na Columbia University. Docente da Northern Arizona University, Schwall é especialista nas relações entre arte e revolução e possui, para além de vasta produção, a experiência como dançarina, o que lhe permite um olhar sensível ao tomar como objeto de análise o balé, a dança folclórica e a dança moderna em Cuba ao longo do século XX. A partir de uma perspectiva historiográfica, que transita entre a História Social e a Cultural, a autora analisa de que forma os três estilos de dança foram mobilizados entre os anos 1930 e 1990 por sujeitos, pelo Estado e pela sociedade cubana. Leia Mais

O médico e o monstro: uma leitura do progressismo latino-americano e seus opostos | Fabio Luis Barbosa dos Santos e Daniel Feldmann

O livro do historiador Fabio Santos e do economista Daniel Feldmann, ambos professores da Universidade Federal de São Paulo, trata da América Latina contemporânea, apontando para atores individuais e coletivos e seus projetos de sustentação da lógica de dominação. A obra é uma daquelas publicações necessárias pelas polêmicas que traz, pelo desconforto que provoca, pelo deslocamento do lugar comum das interpretações hegemônicas, daí inclusive a publicação sair por uma editora alternativa que surgiu com a proposta de publicar pensamentos contra-hegemônicos sobre a América Latina. Os autores são provocadores no melhor dos estilos, artístico e interpretativo, desde o título, que tomam emprestado da novela “O médico e o monstro” – escrita pelo escocês Robert Stevenson no final do século XIX – aos traços artísticos que desenham as figuras de capa e contracapa representando a dualidade do “progressismo” no Brasil e na América Latina, no século XXI. A escrita fluente, a forma ensaística da narrativa que sustenta as interpretações (e aqui entende-se ensaio não como algo menor) permitem uma liberdade necessária aos autores para fazer perceber a dualidade, distanciamentos e aproximações entre projetos e políticas de governos que se apresentam como contrapostos. Leia Mais

Percorrendo o vazio: intelectuais e a construção da Argentina no século XIX | José Alves de Freitas Netos

A história é amplamente conhecida. Durante a ditadura de Rosas, na Argentina, um grupo de jovens intelectuais, de formação liberal, mesclados a uma larga audiência, se reúne numa livraria para discutir literatura e filosofia, e acabam falando sobre a política de seu país e fundando um grupo que ficaria conhecido como a Geração de 1837. Esse salão literário não era o primeiro, nem o único a funcionar em Buenos Aires. Ele seria o embrião de outras organizações intelectuais e políticas platinas e seus principais membros conheceriam o exílio, perseguidos pelo governo que criticavam. Do degredo, escreveram manifestos políticos, poesia e prosa que fundaram longa tradição na Argentina. Essa literatura teria como principal tópica a dualidade que deu subtítulo ao livro de Domingo Sarmiento, “civilização ou barbárie”. O cerne desse argumento seria que os federalistas/rosistas/conservadores defenderiam valores bárbaros, de uma Argentina descentralizada, dividida em facções em constante defesa de interesses regionais, particulares e personalistas. Por oposição, os unitários/liberais defenderiam um país coeso, uniforme, cioso de suas particularidades (como o imenso território “selvagem” que era, ao mesmo tempo, benção e maldição), mas ciente de que deveria integrar a marcha universal da História, alinhando-se à “civilização” de matriz europeia, com ideais republicanos de base liberal. Ao retornarem do desterro, quando da queda do ditador em 1852, assumiram cargos públicos e magistraturas. Sarmiento seria presidente da República. Leia Mais

Revista Eletrônica da ANPHLAC. São Paulo, v.22, n.32, 2022.

Dossiê Especial: América Latina-Moçambique

Apresentação

Dossiê

Entrevistas

Publicado: 2022-03-17

Diálogos – Revista Electrónica de Historia. San Jose, v.26, n.3, 2022.

Mitologias e história: entre antigos e modernos

Editorial

Dossiê

Artigos

Publicado: 2023-03-14