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Afro-Ásia. Salvador, n.65, 2022.
Editores: Fábio Baqueiro Figueiredo, Iacy Maia Mata e Jamile Borges da Silva.
Editor de resenhas: João José Reis. Assistente editorial: Beatriz Jesus Rocha dos Santos. Capa: Zeo Antonelli, sobre fotografia de Edmond Fortier.
- Expediente
- Editores Afro-Ásia
Dossiê
- Repensando o tráfico transatlântico de africanos escravizados na era da ilegalidade
- Aderivaldo Ramos de Santana, Carlos da Silva Jr., Lucilene Reginaldo, Roquinaldo Ferreira
- Por conta do desassossego que tem causado na praça da Bahia tráfico, ultimatos e apreensões no Atlântico (1810-1815)
- Paulo Cesar Oliveira de Jesus
- A Bahia e a Costa da Mina no alvorecer da Segunda Escravidão (c. 1810-1831)
- Carlos Francisco da Silva Júnior
- O processo do Clementina e o combate ao comércio transatlântico de africanos escravizados na Província de Pernambuco (1831-1839)
- Aderivaldo Ramos de Santana
- Dos tripulantes da história o africano Duarte José Martins da Costa entre a “rede miúda” do tráfico atlântico (Rio de Janeiro ─ Angola ─ Recife ─ Benim, séc. XIX)
- Valéria Costa, Flávio Gomes
- Vida e morte de um príncipe do Congo Nicolau de Água Rosada e o fim do tráfico de escravizados na África Centro-Ocidental
- Roquinaldo Ferreira, Lucilene Reginaldo
- Um novo cativeiro? O fim do tráfico de escravizados e os engagés à temps no Senegal (1817-1848)
- Juliana Barreto Farias
- O que nos contam as pedras pisadas do cais? Usos e disputas políticas das memórias da escravidão e do tráfico transatlântico
- Francisco Phelipe Cunha Paz
- Artigos
- Leonardo Africano Ferreira um médico negro entre Angola, Brasil e São Tomé e Príncipe (1830-1870)
- Idalina Maria Almeida Freitas
- Independência, conflito pós-colonial e competição Leste-Oeste em Angola, 1975-1976 reavaliando as fontes diplomáticas brasileiras
- Carlos Federico Domínguez Avila
- Maria Duas Tranças e o galo chorão da Itaoca imagem, catimbó e macumba em Fortaleza no início da década de 1940
- Leonardo Oliveira de Almeida
- O jihadismo transnacional e a insurgência em Cabo Delgado, Moçambique
- Liazzat J. K. Bonate
- “Eu tenho uma responsabilidade” a representação de mulheres japonesas em Nossa Irmã Mais Nova (2015), de Koreeda Hirokazu
- Ana Luíza Sá Schat, Antônio da Silva Câmara
- “Combinaram de nos matar, combinamos de ficar vivos” racismo e resistência negra no rap brasileiro contemporâneo
- Henrique Da Rosa Müller, Lucas Lazzarotto Vasconcelos Costa
- Homenagem
- Ojúwoni bíi kákú, òrìṣà nikò gbóhùn aṣ ìkà!… Olabiyi Babalola Yai (1939-2020)
- Félix Ayoh’Omidire
- Resenhas
- Uma nova história dos iorubás
- Kristin Mann
- Luanda, “uma nova Alexandria” do tráfico de escravos ao comércio “lícito”
- Juelma de Matos Ngãla
- A África em perspectiva africana, global e brasileira
- Thiago Krause
- Fotografia no Mali (desde 1930)
- Daniela Moreau
- A exibição de seres humanos, a prática imperialista e o registro fotográfico
- Gilberto da Silva Francisco
- Os limites da exclusão religiosa e racial na América Latina colonial
- Pedro Puntoni
- Palmares revisitado
- John K. Thornton
- Horizontes futuros em uma revolta escrava no sul do Brasil
- Miquéias H. Mügge
- Abolição sagrada para alguns
- Dale T. Graden
- Literatura e experiência cenas da escravidão
- Leonardo Affonso de Miranda Pereira
- A racialização da cidadania
- Álvaro Pereira do Nascimento
- Laboratório para uma República racista Bahia no pós-abolição
- Anadelia A. Romo
- Complicando a Diáspora
- Luiza Nascimento dos Reis
- Uma luta desigual sem fim a história de uma comunidade afro-americana
- Jeferson Bacelar
- Hubert Harrison
- Luiz Bernardo Pericás
- Sueli Carneiro em preto e branco
- Flavia Rios
- Ilê Aiyê, um paradigma da narrativa sobre a africanidade na Bahia
- Milton Moura
- Quando Zumbi chegar, o que vai acontecer?
- Calila das Mercês
- Poesia e sociedade na literatura brasileira contemporânea
- Luciany Aparecida
Publicado: 2022-06-19
Antígona. Porto Nacional, v.2, n.1, 2022.
CENTENÁRIO DO PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO (1922-2022)
Editorial
- Apresentação do Dossiê
- Êça Pereira da Silva, João Alberto da Costa Pinto
Artigos
- A CONSTRUÇÃO DO CAVALEIRO DA ESPERANÇALUIZ CARLOS PRESTES E O APRENDIZADO COMUNISTA NO EXÍLIO LATINO-AMERICANO E SOVIÉTICO ATRAVÉS DE NARRATIVAS BIOGRÁFICAS (1927-1934)
- Bruno Gaudencio
- DIÁLOGO ENTRE OCTÁVIO BRANDÃO E MÁRIO PEDROSA:A CONCEPÇÃO DUALISTA DO PCB
- Thiago Martins de Moura Bosco
- O DEBATE RACIAL NO BRASIL E O PCB (1922-1964)CONTRIBUIÇÕES TEÓRICAS DE ÉDISON CARNEIRO (1912-1972) E CLÓVIS MOURA (1925-2003) À LUZ DA LINHA PARTIDÁRIA
- Gustavo de Almeida Reis
- O “CAMBAXIRRA DA REVOLUÇÃO” E O “FALCÃO COM HÉRNIA VESTIDO DE NOIVA”:O PAPEL DE ODUVALDO VIANNA FILHO E NELSON RODRIGUES NO COMUNISMO E ANTICOMUNISMO NO BRASIL
- Ana Evangelista
- SOB O SIGNO DO PERIGO VERMELHOA IMPRENSA CARIOCA CONTRA A RETOMADA DA INFLUÊNCIA DO PARTIDO COMUNISTA NO MOVIMENTO SINDICAL (1950-1954)
- Artur Silva Lins
- O PERCURSO POLÍTICO DE CLODOMIR SANTOS DE MORAIS DURANTE A ATIVIDADE DAS LIGAS CAMPONESASA CONSTRUÇÃO ORGANIZATIVA E POLÍTICA DO MOVIMENTO CAMPESINO EM PERNAMBUCO (1954-1958)
- Raphael Primo
- Novos Rumos para o comunismo brasileiroO PCB e as eleições de 1960
- Lineker Noberto
Traduções
- Paralelismo entre o Partido Comunista Brasileiro e o Partido Comunista Francês
- Marcelo Mattos; Vitor Hugo
Publicado: 2022-07-19
Revista Estudos Feministas. Florianópolis, v.30, n.2, 2022.
- A politização do íntimo no maio feminista chileno e no movimento #ChileAcordou Artículos
- Lara, Camila Ponce
- Resumo: EN ES PT
- Texto: ES
- PDF: ES
- Entre a perceção e a realidade: Glass ceiling na elite administrativa em Portugal Artigos
- Ramos, Rosária Maria Pereira; Pita, Vanessa Tatiana Silvino; Ferreira, Ana Paula Ventura
- Resumo: EN ES PT
- Texto: PT
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- Narrativas do feminicídio na Amazônia Artigos
- Miranda, Cynthia Mara; Carvalho, Carlos Alberto de
- Resumo: EN ES PT
- Texto: EN PT
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- Dos fios que se interpenetram na tecelagem: um conceito para os estudos feministas Artigos
- Eggert, Edla; Silva, Márcia Alves da; Della Libera, Aline Lemos da Cunha
- Resumo: EN ES PT
- Texto: EN PT
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- Parto e subjetivação feminina. Um projeto artístico com mães no sul do Chile Artículos
- García-Huidobro Munita, María Rosario; Schenffeldt Ulloa, Ninoska Yanela
- Resumo: EN ES PT
- Texto: ES
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- Biografias de mulheres para a infância no contexto brasileiro e galego Artículos
- Mociño-González, Isabel; Debus, Eliane Santana Dias
- Resumo: EN ES PT
- Texto: ES
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- Contraescritas feministas: educação das meninas de pedra Artigos
- Oliveira, Rosemary Rodrigues de; Rocha, Késia dos Anjos; Oliveira, Érika Cecília Soares
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- Texto: PT
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- Corpos femininos: Poder e Cultura no Pacífico colombiano Artigos
- Bello-Urrego, Alejandra del Rocio
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- Texto: ES
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- Negra de pele clara: embranquecimento e afirmação da negritude no Brasil Artigos
- Rodrigues, Luciana
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- Texto: PT
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- Gramáticas do Atlântico Negro: Virgínia Bicudo e Grada Kilomba Artigos
- Marcondes, Guilherme; Marques, Roberto
- Resumo: EN ES PT
- Texto: PT
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- O futuro é feminino (e anticapitalista): A narrativa cli-fi escrita por mulheres Artigos
- Pereira Penteado, Marina
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- Texto: PT
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- A poesia de terror em Paul Éluard, Julia Hartwig e Anne Sexton Artigos
- Kempinska, Olga Donata Guerizoli
- Resumo: EN ES PT
- Texto: PT
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- Autonomia da mulher duplicada e sedução do estranho no Solaris, de Tarkovsky Artigos
- Lima e Silva, Jason de
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- Joe Goldberg: Arquétipo da Pragmática de Controle Masculino e Mito do Romantismo Artículos
- Gómez Montero, Eva-Luisa
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- Masculização e desfeminilização no jornalismo em crise no Brasil (2012-2017) Artigos
- Dancosky, Andressa Kikuti; Mick, Jacques; Rocha, Paula Melani
- Resumo: EN ES PT
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- Representações da beleza feminina: C&A Brasil e Portugal (Primavera/Verão 2018) Artigos
- Oliveira, Hadassa Guimarães; Lapa, Tiago José
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- Texto: EN PT
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- Cinema feminista pioneiro na América Latina entre as décadas de 1960 e 1980 Artigos
- Tedesco, Marina Cavalcanti
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- O conceito de classe social no feminismo camponês e popular Artigos
- Paulilo, Maria Ignez Silveira
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- Beauvoir e a crítica à supervalorização masculina na psicanálise freudiana Artigos
- Warmling, Diego Luiz; Coelho, Mateus Gustavo; Lopes, Paula Helena
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- Pornografia e atos de fala: a perspectiva de Catharine MacKinnon Artigos
- Bercht, Gabriela
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- Identidade de gênero de homens transexuais à luz de Paul Preciado Artigos
- Santos, Manoel Antônio dos; Boffi, Leticia Carolina
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- Texto: PT
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- Rumo a um novo marco para superar as sombras do feminismo institucional Artículos
- Maqueda Aldasoro, Ayala; Sáez de la Fuente Aldama, Izaskun
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- Texto: ES
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- Ser-menina e a imagem de Greta Thunberg na capa da revista Time Ponto De Vista
- Barbosa, Karina Gomes
- Resumo: EN ES PT
- Texto: PT
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- Fazendo Gênero em tempos de pandemia: debates (im)pertinentes Seção Temática Fazendo Gênero Em Tempos De Pandemia
- Silva, Janine Gomes da; Zandoná, Jair
- Texto: PT
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- Violência de gênero e pandemia Seção Temática Fazendo Gênero Em Tempos De Pandemia
- Campos, Carmen Hein de; Castilho, Ela Wiecko Volkmer de; Machado, Isadora Vier
- Resumo: EN ES PT
- Texto: PT
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- Em tempo de guerra todo buraco é uma trincheira Seção Temática Fazendo Gênero Em Tempos De Pandemia
- Seffner, Fernando
- Resumo: EN ES PT
- Texto: PT
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- A trajetória e resistência do Escreva Lola Escreva Seção Temática Fazendo Gênero Em Tempos De Pandemia
- Aronovich, Lola
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- Texto: PT
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- Notas sobre o trabalho das mulheres em tempos de pandemia: respostas e impasses Seção Temática Fazendo Gênero Em Tempos De Pandemia
- Melo, Hildete Pereira de; Mello, Soraia Carolina de
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- Texto: PT
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- Quando se é sujeito e objeto da própria escrita Resenhas
- Silva, Luiza de Melo
- Texto: PT
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- Transfeminismo: vivências, (r)ex(s)istências e autodeterminação Resenhas
- Rodarte, Ana Paula Veloso Silveira Teodoro
- Texto: PT
- PDF: PT
- Janaína Dutra, primeira travesti advogada do Brasil Resenhas
- Silva, Renato Kerly Marques
- Texto: PT
- PDF: PT
- Sobre epistemicídios e outros apagamentos: mulheres e feminismos em Cuba Resenhas
- Mestre Malfrán, Yarlenis Ileinis
- Texto: PT
- PDF: PT
- Repensando as relações entre gênero e capitalismo: discussão sobre trabalho e salário Resenhas
- Galetti, Camila Carolina Hildebrand
- Texto: PT
- PDF: PT
- A infância do torno, a infância de fronteira Resenhas
- Constantín, Facundo Álvarez
- Texto: ES
- PDF: ES
Cofradías y asociaciones de fieles en la mira de la Iglesia y de la Corona: arzobispado de México/ 1680-1750 | Rodolfo Aguirre Salvador
El trabajo que a continuación reseñamos, Cofradías y asociaciones de fieles en la mira de la Iglesia y de la Corona: arzobispado de México, 1680-1750, de Rodolfo Aguirre Salvador, se conforma de cinco capítulos y un anexo general. El trabajo sobresale desde un inicio por el análisis de dos tipos de documentación: los libros de visita pastoral, en particular los de las prelaturas de Francisco de Aguiar y Seijas y José Lanciego y Eguilaz, y los registros del subsidio eclesiástico de los años 1703-1746, realizados durante los gobiernos de los arzobispos Juan Antonio de Ortega y Montañés y Juan Antonio de Vizarrón y Eguianeta. Es a partir de estas dos vertientes documentales que se estructura el texto.
En el primer capítulo se plantea el escenario y la diversidad de asociaciones seglares entre los años 1680-1750. Destaca que no sólo había cofradías, sino también hermandades, terceras órdenes, congregaciones, devociones, etc., lo que ayuda a comprender la complejidad de la práctica religiosa seglar y su relación con las políticas arzobispales. Los capítulos II y III del libro se centran en las visitas pastorales realizadas por los arzobispos Francisco de Aguiar y Seijas (1683 y 1687) y José Lanciego y Eguilaz (1712-1728). La visita pastoral, establecida como obligatoria a partir del tercer concilio mexicano, fue empleada para reestablecer la disciplina eclesiástica. Durante estas visitas, realizadas a lo largo y ancho del arzobispado, fue notoria la necesidad de sujetar a la feligresía a la autoridad de la mitra. Tanto Aguiar como Lanciego se encontraron con varios problemas: muchas corporaciones en espacios franciscanos, pocas en los controlados por el clero secular; ausencia de licencias y permisos para fundar cofradías, cobro, registro y distribución poco clara de recursos, inventarios de bienes irregulares, elecciones de mayordomos poco ordenadas, gastos indebidos, intromisión de frailes en la administración de cofradías, entre otros. Leia Mais
Naturales de una ciudad multiétnica. Vidas y dinámicas sociales de los indígenas de Quito en el siglo XVII | Carlos D. Ciriza-Mendívil
Ocurre cada vez más a menudo y ya deberíamos ir acostumbrándonos: a un investigador se le ocurre buscar algo en algún sitio y lo encuentra. Pero el sitio ha sido estudiado repetidas veces, y se daba por hecho que ese algo no estaba. Pero no acabamos de aprender, seguimos dando por hecho lo que ya está hecho y no nos molestamos en practicar “algo de ciencia”, que en este caso quiere decir formular hipótesis y contrastarlas por la experimentación o por la documentación.
En el caso que nos ocupa el sitio es Quito en el siglo XVII principalmente, pues como es costumbre los acontecimientos no gustan de ceñirse a nuestros marcos temporales. Y el algo es la presencia de los indígenas en la ciudad y su papel en la misma, no como un mero relleno, sino como artífices de sus destinos, como protagonistas de sus vidas. Todo dentro de un orden claro, pues no podría ser de otra manera. Con una bibliografía muy completa y un trabajo de archivo de mérito, Carlos Ciriza-Mendívil construye un cuerpo de cinco capítulos, una introducción y unas conclusiones. En el capítulo 1, “En esta república”, se presenta el tema del libro y se hace un repaso historiográfico sobre el desarrollo del mismo, con especial atención a los trabajos que se han venido haciendo en otras regiones, preferentemente la Nueva España, sobre el papel de los indios urbanos en diferentes ciudades. El capítulo 2, “El movimiento de una sociedad”, presenta una nueva caracterización de la sociedad quiteña, en la que los indios son mayoría y actúan por sí mismos y en su beneficio propio. La lectura de los diferentes epígrafes en los que se divide el capítulo deja muy claro el contenido del mismo. No podemos dejar pasar aquí la sugerencia de que estos epígrafes se hubieran desglosado en el índice para mayor facilidad e información del lector, además de que los duendes editoriales han hecho desaparecer del mismo el capítulo 1. Cosas de la imprenta. Pero volvamos al capítulo: “Punto de partida. De las dos repúblicas, de la identidad a la identificación”, en el que vemos que algo aparentemente claro, como es quién es un indio, no lo es en absoluto. De especial relevancia es la diferenciación entre identidad e identificación y es que resulta que hay identidades múltiples e identidades cambiantes y eso nos lleva al siguiente epígrafe, “Estrategias de cambio y utilización”, en el que una pequeña muestra espero que sirva de ánimo para emprender la lectura. Se dice en la p. 99: Pronto los naturales advirtieron las posibilidades que la modificación de las calidades otorgaba a sus estrategias sociales, colectivas e individuales. Consecuentemente transformaron una sociedad de barreras étnicas inmutables en un espacio de fronteras étnicas porosas y cambiantes. Leia Mais
Reformar y resistir. La Real Hacienda en Santafé/ 1739-180 | José Joaquín Pinto Bernal
La obra de Gabriel Ardant sobre los impuestos ha influido mucho en el desarrollo de la historia fiscal desde hace décadas, y el reciente libro de Pinto no escapa a su prestigio académico. Elaborada siguiendo los lineamientos básicos del autor francés, la lograda investigación del historiador José Joaquín Pinto sobre la fiscalidad en el distrito de la Caja Real de Santa Fe durante el virreinato (1739-1808), es un parteaguas en la historiografía fiscal neogranadina, porque viene a sacudir la manera de plantear problemas y de formular preguntas a cuerpos documentales ya transitados por otros autores, al tiempo que cuestiona tesis socorridas sobre el reformismo borbónico o el “crecimiento económico” del siglo XVIII neogranadino, porque, sostiene Pinto, se basan en tratamientos inadecuados de las fuentes.
La historiografía de los impuestos en el Nuevo Reino de Granada ha concentrado su atención en la organización institucional del erario (Clímaco Calderón y Ots Capdequí), el comportamiento cuantitativo del recaudo y el gasto (Óscar Rodríguez, Hermes Tovar y Adolfo Meisel), y los efectos sociales y políticos de los mandatos impositivos (Gilma Mora, Juan Friede y Mario Aguilera), por citar algunos autores de una tradición secular. El esfuerzo investigativo de Pinto consiguió integrar cada una de estas facetas del fisco en su libro, que son tratadas en capítulos independientes, con lo que el historiador logró brindar una interpretación más compleja y elaborada de la fiscalidad neogranadina dieciochesca y, sin proponérselo, trazar un programa de investigación que sin duda será replicado durante los años siguientes, tanto por sus estudiantes como por sus colegas. El modelo ardantiano de Pinto tiene tres momentos: la política fiscal (imposición, gasto, administración y control), sus resultados cuantificables (ingresos y egresos) y los no cuantificables (transformaciones en la sociedad y el Estado jurisdiccional). Leia Mais
Esclavos e indígenas realistas en la Era de la Revolución. Reforma/ revolución y realismo en los Andes septentrionales/ 1780-1825 | Marcela Echeverri
Podría pensarse que ésta es una historia de la lealtad y que el libro relata la lucha que sostuvieron indios y esclavos por el rey, y no por la patria, en las revoluciones independentistas. En realidad, se trata de algo más complejo e interesante. El de Marcela Echeverri es un estudio de la acción política de comunidades de indígenas y de esclavizados y su participación concreta en los procesos de reforma, crisis y disolución de la monarquía española en América. Es el análisis del tránsito del orden virreinal de la Nueva Granada al estado nacional colombiano a partir de una muy particular provincia, Popayán; laboratorio idóneo para comprender y explicar la diversidad de experiencias que los conflictos y la guerra de ese tránsito acarrearon.
Nada en esa región peculiar del suroccidente neogranadino parece encajar con las narrativas nacionalistas tradicionales de las independencias: indios y negros dirigidos por indios y negros que persisten contra todo y contra todos, Bolívar incluido, en nombre del rey. Es el mundo al revés en el que los libertadores son conquistadores, la república es tiranía y la victoria se asume como derrota. Ahí las guerrillas son de realistas, son los patriotas quienes reintroducen tributos y exacciones y la independencia es tan indeseada como el rey parece ser anhelado. Leia Mais
De contribuyentes y contribuciones en la fiscalidad mexicana/ siglos XVIII-XX | Yovana Celaya Nández e Graciela Márquez Colín
La resistencia fiscal -entendida aquí como el ánimo y capacidad de oponerse a las decisiones tributarias del órgano político facultado para imponerlas, tanto por la vía institucional como fuera de ella- ha sido una constante en la historia de los impuestos a nivel mundial. ¿Tributar o no tributar? Esa no es la cuestión, debido a que la obligación fiscal es inherente a toda organización política. Lo verdaderamente importante en la historia de los impuestos es el desarrollo y puesta en práctica de una serie de estrategias que los contribuyentes tratan de hacer valer para eludir, evadir, exentar o deducir el monto de sus contribuciones. La obligación tributaria se compone entonces de diversos factores que van desde el diseño de la norma impositiva, que generalmente tiene su origen en un órgano político de creación del derecho fiscal, hasta el desempeño económico del territorio sobre el que se pretende ejercer la potestad tributaria, mismos que determinan el éxito o el fracaso en la recaudación.
La historia fiscal mexicana debe tener presente 2019 como el año en que, debido al fracaso en la aprobación de una reforma fiscal integral, se optó por una reforma procesal penal. A partir del 1o de enero de 2020 la defraudación fiscal -dentro de la que se encuentran actividades como la simulación de operaciones, la expedición de facturas falsas y, en general, toda acción cuyo fin sea reducir la carga fiscal- se equiparó a la delincuencia organizada. Dicha reforma dejó en evidencia dos aspectos otrora ignorados por el gobierno mexicano: la debilidad del fisco federal para cubrir el gasto público con ingresos tributarios, sin recurrir a fuentes de financiamiento como la deuda pública y los ingresos petroleros; y la habilidad de los contribuyentes para resistirse al pago de los impuestos a los que se encuentran obligados. Leia Mais
Tristes patrias. Más allá del patriotismo y el cosmopolitismo | Francisco Colom González
El papel político de las identidades colectivas ha atraído desde hace décadas el interés de investigadores provenientes de las más diversas áreas de conocimiento. Antropólogos, filósofos, politólogos, historiadores, se han ocupado de un tema que a su interés académico añade el de su ambición de intervención en la vida pública. Este libro comienza con el autor confesando un pecado de juventud. Hace ya más de 20 años, en Razones de identidad. Pluralismo cultural e integración política,1 celebraba la irrupción del pluralismo cultural en la agenda política de las sociedades contemporáneas. Sin embargo, dos décadas después, “la rigidez sectaria de las políticas de identidad”, -la expresión es del propio autor-, le plantea serias dudas sobre el potencial democrático de las filiaciones identitarias. Para intentar resolverlas se plantea una reflexión sobre la que puede ser considerada la identidad política hegemónica de los dos últimos siglos de historia de la humanidad, la nacional.
Un tipo de reflexión que interesa, o debiera interesar, de manera particular a los que nos dedicamos a la historia, disciplina académica cada vez más tentada por una especie de neopositivismo epistemológico y, como consecuencia, cada vez más reacia a la reflexión teórica. Más todavía, en el caso de los historiadores latinoamericanos, si como ocurre en este libro, esta reflexión se articula en torno a ejemplos extraídos del mundo iberoamericano, ausente casi por completo en las grandes obras teóricas sobre nación y nacionalismo de las últimas décadas. Ausencia sorprendente, si consideramos que los territorios que habían constituido la antigua Monarquía católica fueron escenario de uno de los más tempranos y exitosos procesos de construcción nacional de la historia y que el nacionalismo ha sido y sigue siendo la principal ideología política de este continente, lo que debería hacernos reflexionar sobre algunas de las carencias de nuestra historiografía. Leia Mais
Historia política de Chile/ 1810-2010/ tomo IV: Intelectuales y pensamiento político | Iván Jaksic e Susana Gazmuri
Los volúmenes colectivos se debaten siempre entre ser compendios de textos individuales y, por así decirlo, obras unitarias. Nunca son por entero una u otra, sino algo en el medio y, por supuesto, no hay soluciones óptimas. Este libro, que corresponde al último volumen de Historia política de Chile, 1810-2010, reúne ensayos de temáticas y perspectivas muy diversas, también de calidad desigual. Lo mismo hay textos de carácter general, que perfilan los principales debates intelectuales y políticos en el Chile decimonónico, que los que se abocan, más específicamente, al pensamiento católico y de derechas, o a las ideologías de izquierda y de masas. Hay ensayos que se dedican a los siglos XIX o XX, e incluso al periodo de la transición, y otros que abarcan casi todo el arco temporal del libro. Los hay también de tema más acotado, como las ideas sobre la educación, las revistas culturales, la academia y las ciencias sociales, el pensamiento político mapuche.
A lo largo de once capítulos, en esta obra se hace una revisión de las principales ideas, polémicas e intelectuales que, a juicio de sus respectivos autores, han configurado durante los dos siglos pasados el campo de lo político en Chile: sus instituciones y actores, sus conflictos, debates y estrategias, sus proyectos y las condiciones de su éxito o fracaso. Se trata, pues, más de una historia intelectual que de las ideas. Leia Mais
Las celebraciones de independencia en San Luis Potosí y Morelia durante 1826-1876. Organización/ finanzas y discursos | Flor de María Salazar Mendonza
Las celebraciones de independencia en San Luis Potosí y Morelia durante 1826-1876… se inserta en un campo de investigación con décadas de historiografía a cuestas que, a través de diversas perspectivas, ha estudiado el vínculo entre los muy diversos gestos conmemorativos y las coyunturas políticas que los hicieron posibles. Estos trabajos oscilan entre la reconstrucción puntual de eventos festivos y el estudio de su organización, hasta la ponderación de sus implicaciones ideológicas más profundas por medio del análisis de sus expresiones discursivas o visuales. El de Flor de María Salazar Mendoza, que ofrece un estudio de caso bien delimitado sobre las fiestas septembrinas en las ciudades de Morelia y San Luis Potosí desde los primeros años de vida independiente hasta los inicios del Porfiriato, se inclina claramente hacia el primer polo. Asumidas sus deudas con el trabajo pionero de Michael P. Costeloe,1 y apoyándose también en las aportaciones de autores como Verónica Zárate Toscano2 y Sergio Cañedo Gamboa,3 entre otros, Salazar establece la conformación de las juntas patrióticas de Morelia y San Luis Potosí como el hilo conductor de su obra, la cual tiene como principal objetivo explicar el funcionamiento interno de estos peculiares organismos así como el papel que desempeñaron en la organización de las fiestas septembrinas. Leia Mais
Alexander von Humboldt y la globalización. El saber en movimiento | Ottmar Ette
Aunque como el propio autor nos advierte en una de las primeras páginas de su libro, siempre muy imaginativo y sorprendente, que este texto puede leerse con itinerarios alternativos que él mismo propone, para esta reseña hemos decidido seguir el itinerario clásico para no complicar la comprensión del lector ante un libro complejo y fascinante. El Eje 1 gira en torno al saber en movimiento, uno de los temas queridos por el autor, como ya demostró en su libro sobre literatura en movimiento. Comienza con la idea humboldtiana de la desprovincianización y la conciencia universal, que llevó a Humboldt a convertirse en un teórico de la globalización y la modernidad hasta llegar a su obra culminante del Cosmos, con un gran impacto universal, y a dar una nueva idea del mundo americano tras las famosas discusiones iniciadas por el conde de Buffon, Cornelius de Pauw, William Robertson, Thomas Raynal, etc., en torno a la inferioridad del Nuevo Mundo, que estudió en su día Antonello Gerbi. Ette describe magistralmente la idea de Humboldt y su pensamiento pluridisciplinar en torno a las fuerzas interactivas en la naturaleza, su pensamiento sobre la creación y circulación del conocimiento, tan de moda en la actualidad desde la presentación de los trabajos de Kapil Raj, así como su vocación cosmopolita, muy apreciable hoy en día y a veces incomprendida desde las visiones nacionalistas más cerradas. En este sentido, hay que compartir la afirmación de Ottmar Ette de que Alexander von Humboldt y su ciencia (llamada humboldtiana) son en cierta medida precursores de los estudios en red, que nos parecen tan contemporáneos. Leia Mais
Francisco J. Múgica. El presidente que no tuvimos | AnnaRibera Carbó
En 1999 se publicó la primera edición de esta obra de Anna Ribera Carbó, con el título La patria ha podido ser flor: Francisco J. Múgica, una biografía política, edición realizada por el Instituto Nacional de Antropología e Historia. La nueva edición, de 2019, ha cambiado de denominación, que resulta muy sugerente por su subtítulo: El presidente que no tuvimos. Aunque para el eventual lector este subtítulo podría funcionar de manera ambivalente al toparse de entrada con el libro en los estantes de las librerías: generarle una dimensión limitada del propio personaje, pues se afirma contundentemente que fue un presidente que no tuvo la nación mexicana. O incentivar, de inicio, la lectura para comprender el proceso histórico, y conjuntamente su interpretación y análisis, acerca de los acontecimientos coyunturales y las razones de Estado que impidieron la entronización de Múgica en la presidencia de la República.
La estructura formal de la nueva publicación contiene, después de los agradecimientos y la introducción, diez partes o capítulos que pretenden seguir en orden cronológico, y a grandes rasgos, la historia vital del revolucionario michoacano. A saber: I. La cuna de la libertad. II. El viento rudo de la Revolución. III. La Revolución al Congreso. IV. La patria ha podido ser flor. V. Selva y petróleo. VI. El exilio en el mar. VII. El ejercicio del poder. VIII. La sucesión presidencial. IX. Otra vez el Pacífico. X. Las últimas batallas. Incluye epílogo y bibliografía. Leia Mais
Steinbeck y México. Una mirada cinematográfica en la era de la hegemonía estadounidense | Adela Pineda Franco
A pesar de que existe una amplia bibliografía sobre el escritor estadounidense John Steinbeck, todavía no había un estudio especialmente dedicado a su relación con México. Steinbeck y México. Una mirada cinematográfica en la era de la hegemonía estadounidense hace una indudable aportación, en la medida en que las obras del escritor es ta do uni den se representan uno de los aspectos más importantes de las relaciones culturales entre México y Estados Unidos durante la primera mitad del siglo XX. Con una formación solvente en lo que a estudios culturales se refiere,1 Adela Pineda Franco, profesora de Literatura y Cine Latinoamericano en la Boston University presenta aquí una versión ampliada de un ensayo sobre el mismo tema publicado en 2016.2 El libro establece una relación cercana entre el cine, la literatura y la política en aquellos años. Por una parte, la manera en que la literatura de Steinbeck ofrece una visión sentimental de la gran depresión en Estados Unidos. Y por otra, las relaciones entre México y Estados Unidos en materia política a través de la cinematografía en los años cuarenta, destacando el papel del escritor estadounidense en las relaciones culturales entre México y Estados Unidos.
Steinbeck y México traza un análisis de la obra y trayectoria de John Steinbeck, partiendo de los años treinta y proyectándolo hasta los años sesenta. Traza un arco complejo que abarca momentos muy diferentes en la posición del escritor estadounidense: desde que era un escritor progresista cercano al cardenismo y crítico de la crisis económica del capitalismo en los años treinta, hasta la figura del defensor de la política de su país en la contención del comunismo en los años sesenta. Y a lo largo de este periplo, también una valoración de las relaciones de Estados Unidos con el cine y la literatura sobre la visión de lo social en años cruciales, que van desde la depresión económica a la Guerra Fría. En ese sentido, Steinbeck construyó en la comunidad indígena mexicana (La perla, ¡Viva Zapata!) una suerte de alternativa idílica a la modernidad y la sociedad de consumo que le confirió un carácter de “intelectual trasnacional”, comprometido a la vez contra el fascismo y el comunismo (p. 24). Leia Mais
Las derechas iberoamericanas. Desde el final de la Primera Guerra hasta la Gran Depresión | Ernesto Bohoslavsky, David Jorge e Clara E. Lida
En 1999 se publicó Las Derechas. The extreme Right in Argentina, Brazil, and Chile, 1890-1939 de la historiadora estadounidense Sandra McGee,1 obra que sintetizó una larga etapa de investigación y cuya sólida propuesta funcionaría como referente para trabajos subsecuentes, en especial porque no se centró en las izquierdas, resistencias o perseguidos, sino en sus contrapartes, se inclinó por el uso de los términos “derecha” y “extrema derecha” en lugar del ambiguo “fascismo latinoamericano”, se alejó del esencialismo mediante el análisis de las coordenadas históricas que permitieran ubicar a los actores, sus ideas y prácticas en contextos específicos y, a contrapunto de las tendencias historiográficas del momento, comparó tres casos nacionales.
Esta interpretación fue obteniendo carta de naturalización entre algunos investigadores latinoamericanos,2 cuya curiosidad académica adquirió tonos de preocupación política en buena medida por la emergencia de opositores -cada vez más radicales- a la llamada “oleada rosa” de gobiernos izquierdistas. Con el tiempo, la emergencia académica ha derivado en la conformación de grupos, redes y espacios de análisis que han promovido interpretaciones históricas con una agenda original y creciente: nuevos actores, mayor heterogeneidad y conflictividad, intercambios y préstamos ideológicos, circulación de ideas y sujetos, espacios de acción otrora desatendidos y el uso de categorías como culturas políticas, memorias e identidades,3 así como una incipiente conciencia historiográfica sobre trabajos precedentes y los que conforman este nuevo “campo de estudio histórico por agregación”.4 Por supuesto, tanto el crecimiento del fenómeno como los análisis no han sido privativos de América Latina, multiplicándose en otras latitudes y fomentando mayores redes de estudiosos y otros tantos trabajos trasnacionales y comparativos. Leia Mais
Historia mínima de Filipinas | Paulina Machuca
Presentamos una nueva obra que nos ofrece la colección Historias Mínimas del Centro de Estudios Históricos de El Colegio de México. Se trata de la Historia mínima de Filipinas, de Paulina Machuca. Tres razones fundamentales dan sentido a su aparición: a) conocer la historia de Filipinas en su largo acontecer histórico; b) inscribir aquella historia en el renovado interés que adquiere hoy en día la región de la Cuenca del Pacífico y de las florecientes economías asiáticas; c) su importancia para México en tanto la relación histórica, una “hermandad de dos pueblos” generada por el galeón de Manila. Excelentes académicos de la especialidad enriquecieron la versión preliminar: Luis Alonso Álvarez de la Universidad de La Coruña y Fernando Zial cita del Ateneo de Manila University.
La Historia mínima de Filipinas es, con auténtico rigor, una historia multidisciplinaria abordada desde la economía, la política, la cultura, la geografía, etc. No es fácil compatibilizar todos estos niveles de análisis en un único hilo conductor. Apoyada en un denso aparato bibliográfico, Machuca decidió estructurar su investigación en diez capítulos: I. Filipinas: una geografía singular, II. Navegantes, comerciantes y guerreros. Las sociedades filipinas hasta el siglo XV, III. El interludio decisivo (1450-1565), IV. La hispanización de Filipinas (1565-1700), V. Las reformas borbónicas: entre luces y sombras (1700-1830), VI. La forja de una identidad a contracorriente (1830-1896), VII. La doble revolución filipina (1896-1902), VIII. Bajo el dominio estadunidense (1899-1946), IX. Los desafíos de una nación independiente (1946-2016), X. Los retos actuales de Filipinas. Leia Mais
Una historia de India moderna: I. India colonial/ II. India nacional | Ishita Banerjee-Dube
La obra que reseñamos es una verdadera novedad en el mundo editorial de lengua española que, desde ya, debiera ser un texto de referencia esencial para todo historiador o lector interesado en la historia global, o la historia mundial, como solía decirse. Esta historia de India moderna, que cubre el periodo 1750 a 2000, es un ejemplo notable de cómo enfrentar el tremendo desafío de hacer la historia política, social, económica y cultural de una gran y compleja sociedad que experimentó una enorme cantidad de retos y obstáculos que marcaron su entrada a la modernidad a lo largo de casi tres siglos. El texto comienza por explicarnos las características sobresalientes del auge y declive del gran Imperio mogol (Mughal), a principios del siglo XVIII, para luego relatar e interpretar las facetas fundamentales de la experiencia del colonialismo que convirtió a la India en la posesión más valiosa de Gran Bretaña durante más de siglo y medio, para penetrar finalmente en la historia de la India moderna como estado nacional. El primer volumen constituye sin duda una magnífica síntesis de la historia de la India entre los siglos XVIII y XIX, mientras que el segundo tiene como meta hacer comprensible el difícil proceso de construcción de la enorme nación que es la India contemporánea, con todos los hilos de una trama extraordinariamente compleja, la cual no deja nunca de estar coloreada por gran cantidad de notas sobre las personas, los movimientos políticos y la diversidad cultural que la han conformado.
El libro que reseñamos tiene la virtud de insertar preguntas abiertas a lo largo de todo el texto y plantea, como concepto central, la “pluralidad del pasado”. En palabras de la autora, lo que desea es presentar la diversidad de posibles interpretaciones de una nación, una historia que no se atiene simplemente a una interpretación canónica, sino que resulta, en realidad, mucho más rica, diversa, contradictoria y profunda. Al mismo tiempo, debemos resaltar que el texto combina una ágil y amena narración que atrapa al lector. Leia Mais
El archivo y el campo. Historia/ antropologia/ modernidade | Saraubh Dube
En una entrevista decía Perla Ramos, escritora argentina, que una antología (aunque en este caso se refería a las antologías literarias) podía dar lugar a dos movimientos. Uno, evidenciar los patrones de repetición (incluso de los errores) y los recurrentes “trucos” de escritura -y en ese caso dejar al autor en evidencia ante el paso del tiempo condensado en una mónada, la antología, o segundo, dar luz sobre un mecanismo, una gramática autoral: la que funciona como una genealogía (no como una sedimentación), la que recurre a preguntas elegidas pero con trucos nunca transparentes, la que, en definitiva, compone obras que en la misma mónada, se evidencian fundamentales.1 Intentaré argumentar por qué este texto pertenece a este segundo grupo.
El libro consta de seis partes, 13 capítulos y un epílogo. Desde las modulaciones diferentes del subalterno en la historiografía crítica, pasando por las conformaciones disciplinares de espacio y temporalidad; casta, poder y género -una parte fundamental para comprender cómo se tejen los estudios de diferenciación y política junto con las premisas que delinean las nociones de género en la historia y en la antropología-, colonialismo, conversión y traducción (un segmento medular en la trayectoria de Saurabh Dube que le permitió pensar de qué manera es en los procesos de “traducción”, de producción impura de equivalencias y sentidos, donde por un lado se conforma la subjetividad moderna en India pero también se evidencia la parroquialidad y la inestabilidad del proyecto colonial), ley y legalidades (donde la norma aparece siempre como un referente prístino pero interdicto por las prácticas de la historia cotidiana), “modernidad e identidad” que recupera parte de la reflexión central de Dube sobre la eficacia de los mundos encantados, sobre la plena convivencia de la modernidad racional con los encantamientos de la diferencia; y la última parte sobre antropología y arte, que puede sonar bastante díscola respecto a las reflexiones anteriores dicho así, pero no lo es en absoluto. Centrada en textos sobre la obra de Savi Sawarkar, un artista amigo del autor, este último “compás” de la antología permite, si no un cierre, sí una pausa (y por eso me parece un acierto de edición que esté al final). Más allá del erudito análisis de Saurabh sobre los dalit (intocables) y de un repaso de su propio trabajo, hay en esta parte de la antología una especie de reflexión sobre los límites de la escritura y del lenguaje (disciplinar y académico) para “significar” la diferencia: las historias de opresión, exclusión y jerarquización. El arte de Savi no es nunca una “coda” del razonamiento ni tampoco una “ilustración a modo de ejemplo” de los poderes de casta. Es en todo caso una advertencia. Quizá la advertencia sobre la que escribió Michel de Certeau cuando analizó la palabra de la posesa: sólo existe el relato de lo mismo. Pero hay algo que está fuera de ese texto y que, sin embargo, se nota en él, impide su cancelación.2 Interrumpir ese texto, trabajarlo como ruina en permanente desmonte, es justamente lo que el arte de Savi parece producir para la propia obra de Saurabh, y es por eso mismo imprescindible su inclusión en la antología. Leia Mais
Hablando de historia. Lo cotidiano/ las costumbres y la cultura | Pilar Gonzalbo Aizpuro
En esta ocasión, desde una postura didáctica, Pilar Gonzalbo Aizpuru decidió hablarnos sobre cómo estudiar la historia de la vida cotidiana y las muchas formas y caminos para hacerlo. Desde un inicio advierte claramente que no existe un solo método para llevar esta tarea a cabo. Lejos de dictar una cátedra o una serie de clases, la autora busca entablar un diálogo con el lector.
Es necesario destacar el origen de este volumen, que responde a su compromiso asumido en enero de 2018, como directora del seminario de Historia de la Vida Cotidiana, en un coloquio en el que se propuso mostrar las distintas formas en que se puede hacer historia de lo cotidiano. Como era previsible, estos espacios y tiempos fueron insuficientes ante la curiosidad de los asistentes y lectores, y, al concluir el encuentro, muchas preguntas quedaron sin responder. La respuesta a esas preguntas, clasificadas según su criterio, sirve para generar nuevas dudas e inquietudes que aviven la perspicacia y el interés por investigar, pues formulando preguntas es como se lleva a cabo una investigación en todos los ámbitos del conocimiento, y, en concreto, en la Historia. Leia Mais
Reflexiones sobre traducción | Susan Bassnett
Como parte de la colección “T de Traducción”, la editorial Bonilla Artigas Editores se ha dado a la tarea de abonar a la discusión y a la reflexión en torno a la labor del traductor desde tres diferentes vertientes (como se puede leer en la solapa de la edición): “el quehacer del traductor hoy en día, la historia de la traducción y de sus concepciones y textos traductológicos importantes escritos en otras lenguas”. Sí, en 2017, este sello editorial publicó Reflexiones sobre traducción, de Susan Bassnett, cuya traducción corrió a cargo de distintos traductores profesionales y fue coordinada por Martha Celis.
Susan Bassnett es uno de los nombres más reconocidos en el campo de los estudios de traducción, pues cuenta con una trayectoria amplia tanto en la práctica traductora como en la reflexión teórica y ha publicado títulos como Translation Studies (1980) y Constructing Cultures: Essays on Literary Translation (1998), que escribió en colaboración con André Lefevere y que marcaría el llamado “giro cultural” dentro de esta disciplina. Leia Mais
Cofradías de indios y negros: origen/ evolución y continuidades | Teresa Eleazar Serrano Espinosa
Resultado del proyecto “Las cofradías y organizaciones cívico-religiosas en México, siglos XVI-XIX”, y producto también del encuentro “Las cofradías, panorama histórico y antropológico en México”, realizado en 2014, la obra que reseñamos reúne diez estudios monográficos en torno a este tema ya bien conocido de nuestra historiografía. Como es común en los libros colectivos, su riqueza se encuentra en la diversidad de objetos de estudio y de metodologías de análisis, bien que en este caso encontramos tanto planteamientos muy clásicos como algunos realmente originales. Según se indica desde el título, en el amplio y casi inabarcable océano del universo cofrade, la coordinación de la obra eligió en concreto una categorización a partir de criterios étnicos. Esta delimitación se hace aún más específica a partir de un marco cronológico novohispano, según se aclara en la presentación, en la que además se explica la voluntad de reflexionar historiográficamente sobre su conformación “entre grupos marginales”. Se extraña un poco que no haya en esa introducción un balance historiográfico, pues sólo se remite al lector a una obra previa derivada del mismo proyecto. Dicho balance acaso hubiera propiciado una reflexión más profunda en torno a la noción misma de cofradía y las ambigüedades del vocabulario utilizado para definirla. Lo mismo se habla de ellas en términos de “asociación” que de “institución colonial”, y en los capítulos siguientes también se les reconoce como “corporación”, nociones todas que ameritarían una explicación particular. En cambio, la presentación anticipa las líneas generales que efectivamente se encuentran en el desarrollo del capitulado: la relación conflictiva con “diversas autoridades”; su “larga duración” a pesar de ello, y su “dinámica económica”, es decir, sus bienes y sus usos. Leia Mais
Una historia olvidada e inolvidable. Carranza/ Constitución e Iglesia Católica en México (1914-1919) | Camren-José Alejos Grau
Si bien el título Una historia olvidada e inolvidable no corresponde al contenido de este extenso estudio de Alejos Grau sobre la documentación que existe en los archivos vaticanos sobre las relaciones Estado-Iglesia católica de la época de Carranza, este extravío se corrige parcialmente con el subtítulo de la obra, que encuadra parcialmente el contenido a tratar: Constitución e Iglesia Católica en México (1914-1919); sin embargo, hubiera sido más adecuado mencionar en algún sitio del encabezamiento que se trata de una investigación de los fondos documentales situados en el Archivio Segreto Vaticano, en el Archivio dell’ex-Congregazione degli Affari Ecclesiastici Straordinari y en la Bibliotheca Apostolica Vaticana sobre la situación en México entre los años 1914 y 1919. Por ello, un título que pudiera haber dado una mejor pista de lo que se iba a tratar podría haber sido precisamente La situación de México a la luz de los informes llegados al Vaticano entre 1914 y 1920, o bien, La situación de México desde fuentes eclesiásticas vaticanas (1914-1920). Valga esta digresión para definir el campo estudiado en el libro que se va a presentar.
El trabajo de Alejos, no sabemos si pretendiéndolo o no, viene a completar un vacío histórico de fuentes eclesiásticas para el estudio de esta época, la del periodo preconstitucional y constitucional, esto es, todo el periodo carrancista. Ya anteriormente, utilizando principalmente fondos vaticanos, Riccardo Cannelli había hecho algo parecido para documentar todo el periodo porfirista1 y, un poco después, Paolo Valvo había hecho lo propio en relación con la época de la guerra cristera y los años inmediatamente anteriores2 y, por más que habían sido publicados algunos estudios sobre la etapa de Carranza,3 no se había intentado agotar el tema ni escribir una historia de lo acontecido en estos años desde la óptica de las fuentes eclesiásticas.4 Leia Mais
Amado Alonso en la Argentina. Una historia global del Instituto de Filología (1927-1946) | Miranda Lida
Después de una breve introducción, este libro se divide en cinco capítulos. En el primero Miranda Lida resume las circunstancias en que en 1922 se creó el Instituto de Filología en Buenos Aires, un ambicioso proyecto científico que supuso una colaboración estrecha entre Argentina y España. Así, por un lado, destaca los grandes contingentes de inmigrantes que desde mediados del siglo XIX llegaban al Río de la Plata, “ [llamando ] la atención de intelectuales, funcionarios y políticos acerca del problema de la lengua como elemento aglutinador para una población heterogénea” (p. 12). Mientras que, por otro, centra su atención en España, en el interés de la Junta para Ampliación de Estudios (JAE) por promover un nuevo hispanoamericanismo “progresista”, alejado del viejo imperialismo de los tradicionalistas. Esta política nueva, inspirada en el krausismo (nos explica la autora), contemplaba una relación de diálogo y de respeto mutuo destinado a forjar “una común argamasa de estudios hispánicos en diferentes lugares de Hispanoamérica, desde Estados Unidos y el Caribe hasta el Cono Sur” (p. 41). Y para conseguir esa finalidad la JAE contaba sobre todo con el Centro de Estudios Históricos (CEH), dirigido en Madrid por el filólogo Ramón Menéndez Pidal. Dado el prestigio internacional de que Menéndez Pidal gozaba entonces, fue lógico que el decano de la Universidad de Buenos Aires, Ricardo Rojas, ansioso por resolver el problema de la lengua, acudiera a él en busca de orientación y cooperación. Y fue así como en 1922 se creó el Instituto de Filología, una especie de filial del CEH en Buenos Aires. Curiosamente, pese al entusiasmo inicial expresada por ambas partes, el proyecto no arrancó con el éxito que todos querían. El primer director, Américo Castro, apenas duró unos meses en el puesto, y los otros miembros del CEH que lo sucedieron, Agustín Millares Carlo y Manuel de Montoliu, poco más. De hecho, no fue sino hasta 1927, con el nombramiento de un muy joven Amado Alonso (1896-1952) como director, cuando el Instituto por fin empezó a arraigarse. Leia Mais
Historia Mexicana. México, v.72, n.1 (285), jul./sep. 2022.
Artículos
- Deuda externa y reconocimiento. Triangulación de intereses en el conflicto México-Texas, 1837-1844
- Gabriel Martínez Carmona
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Revisión
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Réplica
- Nota sobre los comentarios de Eberhard Crailsheim a B. Yun-Casalilla, Iberian World Empires and the Globalization of Europe 1415-1668
- Bartolomé Yun-Casalilla
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Reseñas
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- Sobre Carlos D. Ciriza-Mendívil, Naturales de una ciudad multiétnica. Vidas y dinámicas sociales de los indígenas de Quito en el siglo XVII
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- Sobre Rodolfo Aguirre Salvador, Cofradías y asociaciones de fieles en la mira de la Iglesia y de la Corona: arzobispado de México, 1680-1750
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- Sobre Francisco Colom González, Tristes patrias. Más allá del patriotismo y el cosmopolitismo
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- Mario Virgilio Santiago Jiménez
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Publicado: 15-06-2022
Homenagem a Pierre Ansart: quais suas herança para pensarmos as linguagens das paixões políticas? | História- Questões & Debates | 2022
Por que um dossiê da revista História: questões e debates homenageia academicamente o sociólogo Pierre Ansart (1922-2016), professor emérito da Université Paris VII-Denis Diderot? Com certeza por ser um sociólogo de prestígio internacional cuja ousadia, compartilhada pelo colega e amigo Eugène Enriquez, introduziu a psicologia no campo da sociologia tradicional. Aqui, entre nós no Brasil, foi decisiva sua contribuição teórica e organizacional ao Núcleo História e Linguagens Políticas: razão, sentimentos e sensibilidades (UNICAMP), criado no Convênio PARIS VII/ UNICAMP em 1991. Ansart, crítico declarado das ortodoxias e adepto das abordagens transdisciplinares, estudou a obra de Proudhon e as utopias políticas projetando suas significações sócio-históricas e em particular suas dimensões emocionais. Apontou questão sensível para historiadores e outros pesquisadores das ciências humanas – o lugar dos sentimentos e das paixões na história e sua relevância para a compreensão do político e sua gestão. Por duas décadas atuou significativamente neste Núcleo onde realizou conferências, participou dos debates e das publicações; na França editou coletâneas de três dos Colóquios aqui sediados: Sentiments et identités: les paradoxes du politique (Les Cahiers du Laboratoire de Changement Social, Paris: Ed.Paris VII, 1998); Le ressentiment (Bruxelas: Bruylant, 2002) e Le sentiment d’humiliation [Press Editions, 2006].
Os artigos se detêm na reflexão sobre a(s) herança(s) de Ansart, ele mesmo se reconhecendo herdeiro de vários outros autores, como legado presente de distintas maneiras nos trabalhos de membros do Núcleo, suscitando a questão: de que herança(s) Ansart e nós somos herdeiros? Herança(s) entendidas como re-afirmação do passado e inscrição na vida por vir, em usos não pre(e)scritos [Derrida; Roudinesco. De quoi demain. Dialogue. Paris: Galilée, 2001]. A iniciativa do dossiê se soma à tradução para o português, por Jacy Seixas, das obras mais conhecidas de Ansart: La Gestion des Passions Politiques (L’Age d’Homme, 1983), lançada em 2019; e Les Cliniciens des Passions Politiques (Éditions du Seuil, 1997), publicada agora em 2022, ambas pela Editora da UFPR. Leia Mais
História & Ensino. Londrina, v.27, n. 2, 2021.
Artigos
- A resistência durante a última Ditadura Militar nos manuais de História de nível médio da educação argentina
- Emilce Lorena Geoghegan
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
- Obstáculos ao ensino de história nos anos iniciais do ensino fundamental: problematização para considerar e refletir
- Paulo Jorge Medeiros, Najela Tavares Ujiie, Paulo Cesar Gomes
- O trabalho com monumentos como possibilidade de resistência aos processos de invisibilização de grupos sociais
- Nayara Silva de Carie, Débora Cristina Alves da Silva
- Branquitude, privilégio de cor e história ensinada: perspectiva de jovens estudantes em região de colonialidade germânica
- Carla Beatriz Meinerz, Carlos Eduardo Ströher
- Narrativas conservadoras e o sequestro do futuro: os materiais de Educação Moral e Cívica (1971)
- André Luan Nunes Macedo
- A escravidão no sul de Mato Grosso: intervenções didáticas no ensino de história regional
- Edinéia da Silva Santos, Kátia Cristina Nascimento Figueira
- Epistemologias do sul, descolonizando o ensino de história do Brasil: o samba canta a mulher negra Ruth de Souza
- Ana Lúcia da Silva
- História da Educação
- História da educação de surdos: as disputas entre o falar e o sinalizar e as práticas no Imperial Instituto de Surdos-Mudos (1857-1957)
- Ernesto Padovani Netto
- Histórico de políticas públicas de altas habilidades/superdotação (AH/SD) no Brasil
- Lívio Luiz Soares de Oliveira
- Os processos de constituição dos grupos escolares em Campo Bom, Sapiranga e Novo Hamburgo/RS (1930-1934)
- José Edimar de Souza
- TEXTO COMPLETO EM PDF
Resenhas
- Combater e resistir: uma análise do livro “Novos Combates pela História”
- João Henrique Inacio Correa
Expediente
Cinema e história: políticas de representação | História – Questões & Debates | 2022
O dossiê “Cinema e História: políticas de representação” integra o volume 70 da revista História: Questões e Debates, reunindo artigos de renomados pesquisadores nacionais e internacionais, situados num campo interdisciplinar de estudos já consolidado e pautados pela abordagem da relação entre o cinema e a história em pesquisas que entrelaçam diversas metodologias e problemáticas.
Entre as várias possibilidades de pensar essa relação, o presente dossiê propõe considerar o cinema como um espaço de construção política e social por meio da reafirmação e reconfiguração de identidades e diversidades. Os filmes constantemente se relacionam, em suas mais variadas apresentações, com o fomento de narrativas sobre nação, região ou territórios; representações de gênero, de raça, de pertencimento, de geração ou comunidade. Nesse sentido, o cinema se torna objeto da História Cultural, Política e Social ao promover ou questionar imaginários, participar da memória coletiva e propagar discursos. Tal amplitude o torna também um lugar de narrativas confluentes ou dissonantes, um espaço de monumentalização e desmonumentalização da história, de engajamento e de resistência política. Leia Mais
História Questões & Debates. Curitiba, 70 n.2, 2022.
Homenagem a Pierre Ansart: quais suas heranças para pensarmos as linguagens das paixões políticas?
DOSSIÊ HOMENAGEM A PIERRE ANSART: QUAIS SUAS HERANÇAS PARA PENSARMOS AS LINGUAGENS DAS PAIXÕES POLÍTICAS?
- Apresentação do dossiê homenagem a Pierre Ansart: quais suas heranças para pensarmos as linguagens das paixões políticas?
- Izabel A. Marson, Maria Stella Bresciani, Marion Brepohl
- La disparition progressive et programmée de la gestion des passions politiques
- Eugène Enriquez
- PDF (FRANÇAIS (CANADA))
- Des Origines et des Effets du Ressentiment
- Claudine Haroche
- Reflexões de Pierre Ansart sobre o socialismo libertário de Proudhon
- Christina Roquette Lopreato
- Sobre revoluções, imaginários e afetividades políticas: diálogos de Pierre Ansart com Proudhon, Marx e com a história contemporânea.
- Izabel Andrade Marson
- Sensibilidades e paixões políticas democráticas: Ansart entre leitores de Tocqueville
- Maria Stella Martins Bresciani
- Les passions en politique. Retour sur le programme de recherche de Pierre Ansart : apports et perspectives
- Yves Déloye
- PDF (FRANÇAIS (CANADA))
- Ansart e o fervor sectário; nacional socialistas e suas bandeiras
- Marion Brepohl
- Formações afetivas totalitárias: sentimentos e linguagens do isolamento [sobre a inibição da espontaneidade e a in-ação em tempos de “fervor sectário”]
- Jacy Seixas
- As paixões políticas nos subterrâneos da vida punk: as est/éticas dos ressentimentos em revolta a partir de Pierre Ansart
- Josianne Francia Cerasoli, João Augusto Neves Pires
ARTIGOS
- Investigadores, Delegados e Chefes de Polícia: transição do Estado Novo e permanências autoritárias no período democrático (1946-1964)
- Thiago da Silva Pacheco
- Identidade Operária e Associativismo Caixeiral: Manaus, 1880-1910
- Luís Balkar Sá Peixoto Pinheiro
TRADUÇÃO
- Proudhon, clínico do social
- Juliana Vermelho Martins
Boletim do Tempo Presente. Recife, v.11, n.06, 2022.
Artigos
- Estudo da Ditadura Militar no Novo Ensino Médiouma janela real para o tempo presente
- Fernando de Souza Cruz
- Mulheres negras na Ciênciauma intelectualidade questionada
- Diego de Oliveira Martins
- O projeto de laicismo orquestrado por Afonso Costa e a implantação da República portuguesa em 1910
- Carlos André Silva de Moura, Edmilson Antonio da Silva Junior
- A Redenção Skinhead Sob a Ótica do Cinemauma análise comparativa a partir dos filmes A Outra História Americana e Skin a Flor da Pele
- Diego Leonardo Santana Silva
Notas de Pesquisa
- O Ensino de História e a Gamificaçãoo google forms como ferramenta didático pedagógica
- Ronaldo de Jesus Nunes
Publicado: 2022-07-13
ArtCultura. Uberlândia, v.24, n.44, 2022.
- Katia Paranhos
- Ficha Técnica
- Katia Paranhos
- Ficha técnica
- Kátia Paranhos
- Apresentação
- Apresentação
- Adalberto Paranhos, Kátia Rodrigues Paranhos
- Apresentação
Dossiê: História, livros & leituras
- Uma história do livro e suas leituras
- Marcos Antonio de Menezes
- Buscando os in-quarto: materialidade do livro e significado do texto
- Roger Chartier
- Produção e recepção de um livro de viagem: Reise in Brasilien in den Jahren, 1817-1820, de Johann Baptist von Spix e Carl Friedrich Phillip von Martius
- Thomas Fischer, Nelson Chacón
- Ler como censor: censura em Portugal, na França e no Vaticano entre o final do século XVIII e início do XIX
- Márcia Abreu
- Da Batalha dos Três Reis aos relatos de naufrágios: sobre notícias e popularidade nos séculos XVI e XVII
- André Belo
- Leituras e apropriações da história na defesa geral dos réus do crime de lesa-majestade (Revolução de 1817)
- Luiz Carlos Villalta
Dossiê: História & anacronismo – II – Parte nacional
- La utilidad y perjuicio del anacronismo para la investigación histórica
- Lucila Svampa, Alexandre de Sá Avelar
- História, literatura e anacronismo a partir do realismo mágico latino-americano
- Francine Iegelski
- Os anacronismos do direito, o direito como anacronismo
- Mariana de Moraes Silveira
- Por que a derrubada de estátuas não deveria incomodar os historiadores? Tempo, anacronismo e disputas pelo passado
- Alexandre de Sá Avelar
Ponto de vista
- Elegância natural
- Jorge Coli
Além Brasil
- ¿Ruiseñores o labradores? La Escuela de Música y Declamación, una experiencia de educación artística oficial en la provincia de Buenos Aires (Argentina, 1874-1882)
- María de las Nieves Agesta
- Artigos
- Cinema Novo em disputa: páginas da imprensa carioca em 1962
- Reinaldo Cardenuto
- Turnês teatrais, afinidades identitárias, trocas de interesses, redes de apoio mútuo e usos políticos do tablado (Rio de Janeiro, 1871)
- Silvia Cristina Martins de Souza
- O Recife de Cícero Dias, 1929-1930
- Ana Carolina de Freitas Trindade
- História e artes marciais chinesas no Brasil: desafios de pesquisa e de escrita
- Guilherme Amaral Luz
- Assombrando o arquivo: a Biblioteca Nacional e o homoerotismo na Coleção Alair Gomes
- Bruno Pereira
Resenhas
- Brasil, 1964: a bem da verdade, as ideias postas no lugar
- Estevão C. de Rezende Martins
- Construção e ruína: viagens urbanas ao conceito de patrimônio
- Bernardo Borges Buarque de Hollanda
- A Indisciplina como ferramenta, ou como arma
- Gabriel Gonzaga
Outros
- Referências das imagens
- Kátia Paranhos
- PDF (English)
- Normas de publicação
- Kátia Paranhos
Publicado: 2022-06-13
Fontes Documentais. Aracaju, v.5, n.1, 2022.
Revista Fontes Documentais – RFD
Expediente
- Expediente
- Salim Silva Souza
- Editorial
- Editorial
- Salim Silva Souza; Zeny Duarte de Miranda
Artigos
- Entre a memória e o esquecimento:efeitos da prática da representação de filmes na Netflix
- Mariana Acorse, Deise Maria Antonio Sabbag, Daniele Achilles
- Golpe militar publicado nos Cadernos Especiais Online dos Jornais Folha de São Paulo, Estado de São Paulo e Portal G1:análise da cobertura da Imprensa
- Elizabeth Oliveira, Eliane Muniz Lacerda, Robson Borges Dias
- Memória, Literatura e Cultura
- Memórias culturais da Gastronomia nalguns textos das literaturas portuguesa e francesa
- Carmen Matos Abreu
- Informação, Tecnologia & Sociedade
- Biblioteca Pública e sua atuação na sociedade
- Maria Cleide Rodrigues Bernardino
- Informação, Cultura e Patrimônio
- Síntese sobre os correspondentes hispanotropicais de Gilberto Freyre
- Zeny Duarte, Bruno Oliveira dos Santos, Herbet Menezes Dórea Filho
- Narrativas reminiscentes
- Memórias do Encontro de Arquivos, Bibliotecas e Museus de 2011:(e lá se vão onze anos)
- Daniel de Jesus Barcoso Cautela Branco
Publicado: 2022-06-12
Histórias das violências de gênero contra as mulheres | Manduarisawa | 2021
Parece estranho que, em pleno ano de 2022, o tema das violências de gênero contra mulheres e meninas esteja apenas começando a ganhar um apelo geral entre a sociedade brasileira. Historicamente, a sociedade brasileira legitimou, por meio das instituições públicas, a desigualdade de gênero que, por sua vez, é fruto de heranças histórico-jurídicas que remontam ao período colonial. Exemplo disto é a utilização do termo mulher honesta no Código Penal de 1940, a fim de se fixar parâmetros para auferir um juízo de valor em casos de crimes sexuais cometidos contra mulheres (só foi retirado do ordenamento brasileiro nos anos 2000, por ser considerado um parâmetro comportamental estereotipado). Também o Código Civil brasileiro de 1916 – que trazia pesada carga semântica no tratamento direcionado às relações entre homens e mulheres – só foi alterado nos anos 2000, quando homens e mulheres passaram a receber tratamento normativo equiparado.
Reforçamos, portanto, que ainda que as mulheres tenham obtido grandes conquistas em âmbito internacional e nacional, a violência de gênero contra mulheres ainda é recorrente em nosso país e no restante do mundo. Só no Brasil, no primeiro semestre de 2020, ao menos 648 mulheres foram assassinadas por motivação relacionada ao gênero. O índice representa aumento de 1,9% em relação ao mesmo período, de janeiro a junho, no ano anterior, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública – FBSP e integram o 14º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Leia Mais
La transfusión de sangre en España: tecnologías médicas y retos sociales (1909-1943) | Asclepio. Revista de Historia de la Medicina y de la Ciencia | 2022
Los días 24 y 25 de octubre de 2019 tuvo lugar en la Residència d’Investigadors de Barcelona un simposio bajo el título de Cirurgia de guerra: Josep Trueta i la medicina experimental (1921-1945). Aquel encuentro estuvo coordinado por Àlvar Martínez-Vidal (Institut Interuniversitari López Piñero – UV) y Jon Arrizabalaga (CSIC, Institució Milà i Fontanals, Barcelona) y organizado por la Societat Catalana d’Història de la Ciència i la Tècnica (SCHCT-IEC) y se financió, en parte, a través del Proyecto MINECO/FEDER HAR2015-67723-P “Acciones de socorro y tecnologías médicas en emergencias humanitarias”. Si bien en aquella ocasión la transfusión de sangre no se trató de manera monográfica, se hizo muy evidente la importancia de su abordaje en profundidad debido a las lagunas historiográficas existentes. En consecuencia, en noviembre de 2020, con el mundo confinado por la amenaza de la Covid-19, Linda Palfreeman y Xavier García Ferrandis coordinaron una mesa temática en el transcurso de la XVI Trobada d’Història de la Ciència i de la Tècnica, titulada La transfusió de sang en la història: tecnologies mèdiques i reptes socials. Al mes siguiente, tuvo lugar una reunión de trabajo telemática entre los participantes en aquella mesa redonda, cuyo objetivo fue proseguir con el debate iniciado en la Trobada. Estos son los antecedentes inmediatos de este dosier monográfico, que se ha financiado en parte gracias al proyecto “Acción médica humanitaria transnacional e innovación tecnológica en espacios de confinamiento (1870-1950)” (PID2019-104581GB-I00), del Ministerio de Ciencia, Innovación y Universidades del Gobierno de España. Leia Mais
História da Enfermagem: Revista Eletrônica. Brasília, v.13, n.1, 2022.
EDITORIAL
- Nova é a história que se ressignifica e recontextualiza no tempo presente
Pacita Geovana Gama de Sousa Aperibense, Maria Lígia dos Reis Bellaguarda, Tânia Cristina Franco Santos, Gilberto Tadeu Reis da Silva, Fernando Porto - New is the story that resignifies and recontextualizes itself in the present time
Pacita Geovana Gama de Sousa Aperibense, Maria Lígia dos Reis Bellaguarda, Tânia Cristina Franco Santos, Gilberto Tadeu Reis da Silva, Fernando Porto - Nuevo es el relato que se resignifica y recontextualiza en el tiempo presente
Pacita Geovana Gama de Sousa Aperibense, Maria Lígia dos Reis Bellaguarda, Tânia Cristina Franco Santos, Gilberto Tadeu Reis da Silva, Fernando Porto
ARTIGOS ORIGINAIS
- Centro Acadêmico de Enfermagem da Universidade de Brasília: campus Darcy Ribeiro (1982–1990)
Nursing Students’ Union of the University of Brasilia: Darcy Ribeiro Campus (1982–1990)
Centro de Estudiantes de Enfermería de la Universidad de Brasilia: Campus Darcy Ribeiro (1982–1990)
Rosália Souza Gomes, Andréa Mathes Faustino, Luciana Barizon Luchesi, Fernando Porto - Negative nursing stereotypes: past or present?
Estereótipos negativos na Enfermagem: passado ou presente?
Estereotipos negativos en Enfermería: ¿Pasado o presente?
Jossane Julie Pereira, Luciana Barizon Luchesi, Pauline Paul, Carla Cristina da Cruz Almeida Lima, Isabel Amélia Costa Mendes - Escolas de Enfermeiros e de Enfermagem em Coimbra: um percurso de 140 anos
Schools of Nurses and Nursing in Coimbra: a journey of 140 years
Escuelas de Enfermeros y Enfermería en Coimbra: un viaje de 140 años
Paulo Joaquim Pina Queirós
FONTES / DOCUMENTOS HISTÓRICOS
- Educação profissional em saúde pública: especialização na UFMG 1988 (fac-símile)
Professional education in public health: specialization at UFMG 1988
Educación profesional en salud pública: Especialización en la UFMG 1988
Pablo Alexandre Silva, Gabriela Vieira de Castro, Bárbara Costa Moreira, Fernanda Batista Oliveira Santos
IN MEMORIAM
- Benevina Maria Vilar Teixeira Nunes: uma vida de histórias dedicadas à ciência da Enfermagem
Benevina Maria Vilar Teixeira Nunes: a life of stories dedicated to the science of Nursing
Benevina Maria Vilar Teixeira Nunes: una vida de historias dedicadas a la ciencia de la Enfermería
Francisca Aline Amaral da Silva, Natalia Maria Freitas e Silva Maia, Ana Maria Ribeiro dos Santos, Elaine Maria Leite Rangel Andrade, Fernanda Batista Oliveira Santos
POSTED BY: HERE 8 DE JUNHO DE 2022
História de la Educación – Anuario. Buenos Aires, Vol. 21 Núm. 1, 2020
Número completo
Editorial
- Sustentar las agendas.
- Eduardo Galak, Ana Abramowski
Dossier Historia de la Educación Inicial
- Presentación. Historiografía de la Educación Inicial en la Argentina. Reflexiones sobre un campo en construcción.
- Mónica Fernández Pais, Rosana Elizabeth Ponce
- Balances sobre la producción en historia de la educación inicial en Argentina. Tres categorías de entrada historiográfica: infancia(s), instituciones educativas y formación docente.
- Victoria Soledad Almiron, Alcides David Musín
- De la Escuela de Párvulos n.° 2 al Kindergarten «Pestalozzi»: materialidad de una escuela en la Ciudad de México (1885-1918).
- Adriana Alejandra García Serrano
- De las escuelas de párvulos a la obligatoriedad de la educación preescolar en México
- Alejandro Ortiz Cirilo, Elena Guadalupe Rodríguez Roa
- Los primeros Jardines de Infantes anexos a las Escuelas Normales (1884-1945). Debates alrededor de la infancia escolarizada.
- Laura Graciela Rodríguez
- Missão de estudos ao Uruguai: o que dizem os professores acerca do jardim de infância.
- Caroline Braga Michel, Eduardo Arriada, Gabriela Medeiros Nogueira
- A educação do corpo da criança pequena como um projeto civilizador: ressonâncias no debate educacional brasileiro (Minas Gerais, décadas de 1920 e 1930).
- Meily Assbú Linhales, Giovanna Camila da Silva
- A educação infantil da assistência social para a educação: uma experiência no interior do Brasil (Naviraí, 1974-2005).
- Larissa Wayhs Trein Montiel, Magda Sarat
- Tramas históricas de los procesos de consolidación de la educación inicial y de la formación docente específica en Bariloche, Río Negro (1966-1989).
- Ivana Evans
- ¿Puericultoras, técnicas o profesionales especializadas? Un análisis histórico de la formación docente para la educación infantil en Argentina a partir de sus planes de estudio.
- Ignacio García Hervás, Jennifer Guevara, Ángela Aisenstein
Reseñas
- Gondra, José Gonçalves (2018) . A emergência da escola. São Paulo: Cortez.
- Andrés Eduardo García Lainez
- Cuerpos, géneros, sensibilidades y emociones. La propuesta pedagógica de Leticia Cossettini (Rosario, 1935-1950).
- Micaela Pellegrini Malpiedi
- Fiorucci, Flavia y Bustamante Vismara, José (ed. científicos) (2019). Palabras claves en la historia de la educación argentina. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Editorial Universitaria (UNIPE), 320 pp. ISBN 978-987-3805-43-1.
- Jonathan Ott
- Construcciones de alteridades y escuela primaria. La educación escolar e infancia indígena y migrante en la configuración de la educación pública argentina (1880-1930).
- María Belén Trejo
Publicado: 2022-06-07
História de la Educación – Anuario. Buenos Aires, Vol. 23 Núm. 1, 2022
Número completo
Editorial
- Repensar la Historia de la Educación
- Eduardo Galak, Ana Abramowski
- Dossier Cuestión Malvinas
- Presentación. La cuestión Malvinas: un tema que incomoda.
- Pablo Pineau, Glenda Miralles
- El lugar de Malvinas en la Historia. Su vínculo con las políticas de identidad nacional desde fines del siglo XIX en Argentina.
- Javier Alejandro Colussi
- La Cuestión Malvinas en la historia de las aulas argentinas: intensidades, presencias y des-presencias.
- Pablo Pineau, Alejandra Birgin
- La educación durante el conflicto por el Beagle: de los documentos secretos de acción psicológica a las aulas santafesinas (1977-1982).
- Natalia García
- Malvinas como relato de corte generacional. La reconstrucción de redes de socialización, gremialismo y confianza en el Colegio Nacional de Buenos Aires.
- Alicia Méndez
- La última dictadura cívico-militar argentina (1976-1983) como régimen visual: visualidades en disputa al interior del Colegio Nacional de Buenos Aires en la Guerra de Malvinas.
- Maya Corredor
- Malvinas y pandemia. Un análisis de las propuestas de enseñanza elaboradas en el marco de la Continuidad Pedagógica de la provincia de Buenos Aires
- Cecilia Linare, Florencia Bottazzi
- Malvinas como contenido escolar: una mirada histórica a partir del análisis de los Diseños Curriculares, de la Ley Nacional de Educación de 2006, de documentos curriculares anexos y capacitaciones, desde 1981 hasta la actualidad en CABA
- Mauro Ariel Falduto, Emanuel Mauro Antunes Colombo, Fernanda Gabriela Puliafito
- De silencios y olvidos: la guerra de Malvinas en los manuales escolares Kapelusz para el Nivel Primario de la provincia de Buenos Aires en los primeros años de la posguerra en democracia.
- Flavia Lorena Martínez
Publicado: 2022-06-07
Construindo instrumentos de avaliação para o Ensino Fundamental
Um instrumento de avaliação, como descrito etimologicamente, é um “meio” (Houaiss, 2021) interposto entre a expressão do seu desejo (formalizado em objetivo, meta) e a imagem do seu desejo supostamente satisfeito.
O instrumento não tem fim em si mesmo. Não é bom nem mau por si próprio. Sobre o instrumento, dizemos que ele é adequado ou que ele não é adequado para realizar determinado propósito de certo profissional.
No mesmo caminho, se você deseja que o seu aluno interiorize o valor do respeito ao tempo de fala e à natureza da opinião do colega, o observar os seus gestos e o analisar as suas falas em meio à um trabalho que ele realiza em equipe são os instrumentos de ensino-aprendizagem.
Se você deseja que o seu aluno retenha uma definição de fato e lança mão da comunicação oral ou da sugestão de leitura para que o seu aluno retenha a definição de fato, o comunicar oralmente ou o fornecer texto e solicitar que o aluno o leia são os instrumentos de ensino-aprendizagem.
Em outra situação, se você deseja aferir se o seu aluno retém uma definição de fato e lança mão da comunicação oral ou da sugestão de leitura para que o seu aluno conheça uma definição de fato e ele retém, o comunicar oralmente ou o fornecer texto e solicitar que o aluno o leia e expresse noção de fato são os instrumentos de avaliação da aprendizagem.
Você pode estar pensando que o último parágrafo lido repete o anterior. Mas não repetimos os parágrafos. Ao empregar os mesmos exemplos, quisemos demonstrar que um instrumento de ensino-aprendizagem pode ganhar a forma de um instrumento de avaliação e é isso que acontece, em geral, quando as ações – ensinar/aprender/ avaliar – são coerentes e alinhadas entre si. A distinção, por exemplo, entre o enunciado de ensino-aprendizagem e o de avaliação é apenas de função. A natureza é idêntica.
Se você conseguiu elaborar expectativas de aprendizagem e traduzi-las em atos de ensino-aprendizagem constitutivos de sequências didáticas, você já sabe construir instrumentos de avaliação. O que fazemos agora é, apenas, rememorar declarações anteriores, definindo, tipificando e exemplificando cada um dos constituintes dos instrumentos de avaliação: habilidades, conhecimentos declarativos, conhecimentos funcionais, capacidades, itens de resposta selecionada e itens de resposta construída.
O Item de prova é um “instrumento de avaliação” ou simples “unidade de medida” (Luckesi (2014, pos. 865, 612-625; Osterlind; 2002, p.19, p.37; Haladyna; Rodrigues, 2013, p.44; Pasquali, 1980, p.63). Essa unidade de medida tem a função de aferir o cumprimento de expectativas de aprendizagem. O item, por sua vez, informa ao aluno quais os conhecimentos, habilidades ou conjunto de tarefas relacionadas a uma competência científica ou profissional que você espera que ele atinja.
O “item” de prova é referido cotidianamente como “questão” ou “tarefa”. Estes dois termos são imprecisos porque somente expressam uma parte do enunciado: o comando do item (Osterlind, 2002, p.22, p.30). Aqui, o item de prova – proveniente da palavra “item”, unidade individual de um conjunto definido por características gerais (Houaiss, 2020) – está constituído por quatro partes: enunciado, estímulo, comando e alternativas de resposta (gabarito e distratores e justificativas das alternativas de resposta). Observe exemplos clássicos de item de prova nas ilustrações 2 e 3.
Ilustração 2. Exemplo de estrutura de um item de prova para o Ensino superiorLeia o texto abaixo [Enunciado]Segundo Katrin Weller, investigadora do GESIS Leibniz Institute for the Social Sciences, na Alemanha, as redes sociais deixaram de ser apenas um meio para comunicar com os amigos e familiares. Tornaram-se uma forma de registar os mais importantes acontecimentos sociais do nosso século. É por isso natural que, com o passar das décadas, plataformas como o Twitter ou o Facebook acabem por servir como fonte histórica. (Cipriano, 2015) [Estímulo]Com base nesta proposição e nas informações colhidas na entrevista original (disponível aqui), selecione a frase que, de modo mais completo possível, responde à questão que se segue: “Que dificuldade as fontes digitais, como as mensagens do Facebook e do Twiter, podem apresentar aos que querem utilizá-las como fontes históricas sobre o tempo presente?” [Comando]( ) a fragilidade da conservação dos dados digitais.( ) a futilidade do teor das mensagens.( ) a extensão dos acervos.( ) [Não sei]. [Opções de resposta] |
O item da ilustração 2 é destinado à avaliação de alunos do ensino superior, mas a estrutura retórica do item de prova é igual à do item de prova planejado para o ensino básico, já que possui estímulo, comando e opções de resposta.
No que diz respeito ao comando, o que planejador deseja que o aluno faça é responder (verbo indicador da ação) a uma questão sobre dificuldades de uso de fontes digitais (complemento do verbo indicador da ação), de modo mais completo (circunstância).
Já na ilustração 3, direcionada aos anos iniciais, o que o planejador deseja que o aluno faça é identificar (verbo indicador da ação) uma opinião (complemento do verbo indicador da ação), expressa em um texto do gênero notícia (circunstância).
Ilustração 3. Exemplo de estrutura de um item de prova para o 5º ano do Ensino FundamentalLeia a notícia a seguir. [Enunciado]Honestidade: criança devolve dinheiro que achou em livro[...] “Apesar do senso comum dizer que é preciso levar vantagem em tudo, a honestidade ainda vale a pena”. Com esse desabafo, o professor de História deuma escola municipal, F. Duarte, contou a história de uma criança que mostrou a essência da palavra honestidade em ações.Emoções à parte, o professor informou que durante a aula de História do 6º ano Manhã, nessa terça-feira (26), a aluna Ana K. de L. M., de apenas 10 anos, pegou um livro da sala de leitura, quando se surpreendeu com a quantia de R$300 ao folheá-lo.Ao ver o dinheiro, a menina logo anunciou ao professor sobre o que tinha achado. Segundo Duarte, um colega de classe perguntou o porquê de ela ter falado e não ter colocado dentro do bolso. A resposta de Ana K. foi dura: “Eu não quero ficar com nada de ninguém”.A criança, então, foi levada de sala em sala, sendo apontada como um exemplo de honestidade a ser seguido pelos demais. [...] (NARLLA, H. Tribuna do Ceará, 27 mar. 2013. Disponível em: <http://tribunadoceara.uol.com.br/noticias/fortaleza/honestidade-crianca-devolve-dinheiro-que-achou-em-livro>. Acesso em: 14 dez. 2017. Fragmento) [Estímulo]Nessa notícia, há uma opinião que está expressa em: [Comando] ( A ) “‘Apesar do senso comum dizer que é preciso levar vantagem em tudo, a honestidade ainda vale a pena’.” ( B ) “[...] a aluna Ana K. de L. M., de apenas 10 anos, pegou um livro da sala de leitura.” [Opções de resposta] ( C ) “Ao ver o dinheiro, a menina logo anunciou ao professor sobre o que tinha achado.” [Gabarito ou opção de resposta correta] ( D ) “[...] um colega de classe perguntou o porquê de ela ter falado e não ter colocado dentro do bolso. [Distrator ou opção de resposta incorreta] Justificativa A O aluno que seleciona esta alternativa entende que a fala do professor expressa a opinião dele em relação à ação da aluna. B O aluno que seleciona esta alternativa não compreende que ela apresenta uma descrição objetiva da aluna e de suas respectivas ações. C O aluno que seleciona esta alternativa não compreende que, no trecho, há apenas fatos. [Justificativas do Gabarito] D O aluno que seleciona esta alternativa não compreende que o trecho apresenta apenas um relato de um acontecimento, sem se emitir nenhuma opinião. [Justificativas do Detrator] Fonte: Edocente.com, sd. |
Em geral, os itens são constituídos por uma quantidade de elementos que varia entre três e oito. A nomenclatura desses elementos, entretanto, pouco muda.
Nesta aula, separamos “enunciado”, “estímulo” e “comando”, designamos as opções de respostas por “gabarito” e “distratores” e incluímos as “justificativas do gabarito e dos distratores” e a escala de pontuação ou rubrica como elemento estruturante do item (Osterlind, 2002, p.19; Haladyna; Rodrigues, 2013, p.3; Rodriguez; Albano, 2017, p.35; CAED, sd. p.17).
O enunciado é o primeiro elemento do item de prova. Ele é constituído por um comando preliminar que orienta o que fazer, inicialmente, um texto escrito, uma imagem ou um infográfico para responder ao comando principal (vulgarmente chamado de questão de prova).
Estímulo é o nome desse texto que o aluno é convocado a ler: um fragmento de poema, uma história, fotografia, gráfico de linhas etc. Ele corresponde à aprendizagem esperada, pois contempla, de modo indireto, informações que podem aumentar a convicção do(a) aluno(a) de que a alternativa selecionada está correta.
O estímulo também chama a atenção do aluno para o tema que está em avaliação. Ele evoca a lembrança do aluno para o centro do programa de curso. Ele faz o papel de um professor ao dizer, implicitamente: Caro aluno, esta questão se refere à primeira unidade, que trata de assunto tal.
O estímulo, por fim, pode fornecer informações sobre tempo, espaço e circunstâncias, situando o aluno, evocando seus conhecimentos prévios. Por essa razão, o estímulo é muitas vezes chamado de “contexto”.
O comando, como a palavra sugere, informa ao aluno o que ele deve fazer, em acordo com a expectativa de aprendizagem. Por essa razão, comandos devem ser breves e claros. Podem ser interrogações, declarações afirmativas completas ou incompletas.
Um comando pode traduzir exatamente uma expectativa de aprendizagem e/ou uma atividade de ensino-aprendizagem, mas pode também dar conta de apenas uma ação dentre as prescritas por uma expectativa ou uma atividade de aprendizagem. Dizendo de outro modo, um comando pode dar conta de parte de uma expectativa, de uma ou de várias expectativas, de parte de uma atividade ou de várias ou atividades de ensino-aprendizagem.
As alternativas de resposta também correspondem à aprendizagem esperada. São enunciados que oferecem possibilidades de o(a) aluno(a) demonstrar que conhece o suficiente os elementos de composição de itens de prova para identificá-los entre outras expressões que não correspondem a elementos de composição de itens de prova “conforme” prescrito pelo autor citado no estímulo.
A estrutura sintática das alternativas depende da estrutura sintática de um comando. Se ele afirma algo, certamente requererá do aluno confirmação ou negação como resposta. Se ele deixa incompleta a declaração, provavelmente, solicitará que o aluno complete a frase.
Quanto ao número ideal de alternativas de resposta, não há consenso entre especialistas. Aqui, sugerimos que empreguem três alternativas com uma quarta alternativa (se for adequado) valiosa para a avaliação diagnóstica e a autoavaliação: a alternativa “não sei”.
As alternativas de resposta não devem ser produzidas aleatoriamente. Se a função da avaliação é auxiliar o aluno, nenhuma alternativa de induzi-lo à erro (ao menos a um novo erro). Alternativas de respostas são o que são: alternativas. Não podem ser armadilhas. Devem ajudar a medir o que o aluno sabe ou sabe fazer.
Assim (para consumo interno), cada alternativa de resposta deve ser acompanhada de uma justificativa. Para a alternativa correta, escrevemos gabarito. Para as incorretas, escrevemos distratores. Essas são as expressões técnicas para as explicações sobre as prováveis causas de erro e as causas das respostas corretas.
Além das alternativas de resposta, com seus respectivos distratores e gabarito, o item de prova pode conter uma escala de pontuação ou rubrica.
A rubrica tem a função de orientar a conversão dos resultados em conceitos ou notas. Elas hierarquizam o desempenho no contexto individual de aprendizagem e permitem comparações. Elas nos auxiliam também a construir perfis do desempenho coletivo.
Essa situação vale, principalmente, para os itens de formado aberto ou de resposta construída pelo(a) aluno(a), como nas ilustrações 4 e 5.
Ilustração 4. Exemplo de rubrica de um item de prova para o 3º ano do Ensino FundamentalMarque as palavras do quadro que estão na música do cravo e da rosa.ManhãO CRAVO BRIGOU COM A ROSADEBAIXO DE UMA SACADAO CRAVO SAIU FERIDOE A ROSA DESPEDAÇADAQuestão 4
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Ilustração 5. Mais um exemplo de rubrica de um item de prova para o 3º ano do Ensino Fundamental (II)Escreva o seu nome. [Comando]________________________________________________________ [Resposta a ser construída]Questão 1
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Na ilustração 4, temos um item de prova do tipo resposta selecionada, ou seja, para o item que apresenta possibilidades de resposta e limita a ação do aluno à tais possibilidades. A rubrica para este item é construída com elementos contáveis. O desempenho do aluno é tipificado a partir da quantidade de palavras que ele consegue relacionar entre o que lembra e o que identifica visualmente.
Já Na ilustração 5, temos um item de prova do tipo resposta construída, ou seja, pra o item que solicita do aluno a criação da resposta. Mais que no caso anterior, o item de resposta construída mede qualitativamente o desempenho do aluno, analisando integralidade da escrita do nome e pela clareza da grafia, por exemplo.
5.4. Especificando o objeto da mensuração
Já vimos as semelhanças sintáticas entre os enunciados de expectativas de aprendizagem, atividades e itens de prova. Vimos, inclusive, que todos eles são estruturados em verbos e complementos aos quais designamos, em geral, por habilidades e conhecimentos e (em alguns casos de coligação desses termos) capacidades. Aqui, vamos definir e detalhar esses três elementos constituintes do que se chama, cotidiana e equivocamente de “conteúdo.
Considerem o exemplo expresso na ilustração 6. Designando os objetos pela terminologia acima, percebemos implicitamente o “identificar” como uma habilidade e a “opinião sobre a princesa” como conhecimento.
Ilustração 6. Exemplo de item de prova que contempla habilidade e conhecimento
Leia o texto abaixo e responda à questão. [Enunciado]PRINCESA NENÚFAR ELFO-ELFANasceu já bem pálida, de olhos claros e cabelos loiros, quase brancos. Foi se tornando invisível já na infância e viveu o resto da vida num castelo mal-assombrado, com fantasmas amigos da família. Dizem que é muito bonita, mas é bem difícil de se saber se é verdade.(SOUZA, Flávio de. Príncipes e princesas, sapos e lagartos. Histórias modernas de tempos antigos. Editora FTD, sdt., p.16. Fragmento).A opinião das pessoas sobre a princesa é de que ela [Enunciado/Comando](A) É muito bonita. [Gabarito](B) é pálida, de olhos claros.(C) tem cabelos quase brancos.(D) vive num castelo. [Alternativa de resposta]Caracterize uma carta de sesmaria expedida no século XVI a partir da análise dos seus elementos físicos.Fonte: Elaborado por JUIZ DE FORA, 2008. p.27. Adaptado). |
Quando anunciamos o que o aluno deve aprender (ilustração 5.4), estamos tratando do convencional “conteúdo”. Se o que o aluno deve aprender é caracterizar identificar a opinião de pessoas sobre determinado personagem, podemos concluir que o conteúdo ou o objeto da aprendizagem é constituído por esses dois elementos: a habilidade (identificar) e o conhecimento (uma opinião).
Por isso, desse ponto em diante, solicitamos que substituam, momentaneamente, a palavra conteúdo pela expressão objeto de aprendizagem (o que o aluno deve aprender), ou seja, conteúdo, nesta nossa atividade de aprendizagem, significa “habilidade”, “conhecimento” e “valor”.
Habilidade é a qualidade de poder fazer e é o próprio poder de fazer algo. Ser ou estar habilitado e ser ou estar apto ou demonstrar destreza ou disposição (Houaiss, 2020).
Ser habilidoso ou hábil a distinguir fato de opinião, por exemplo, é demonstrar poder de distinguir fato de opinião, é demonstrar domínio ou maestria na distinção entre fato e opinião. É demonstrar o poder de selecionar, criticar e sintetizar informações de fonte confiável, transformá-las em argumentos e convencer o outro sobre a plausibilidade, a coerência ou a superioridade da sua opinião.
Não há nada de estranho em uma prova que solicita ao aluno recuperar de memória e descrever a sua lembrança de como ele mesmo (ou alguém) executou determinado procedimento ou criou um produto. A habilidade de rememorar não é inerente ao comportamentalismo, assim como a habilidade de aplicar não é inerente ao construtivismo.
Numa tipificação singela e funcional, identificamos (em todas as expectativas de aprendizagem, de atividades e itens de prova): habilidades de baixa complexidade, como os processos mentais de lembrar, compreender, e habilidades mentais de alta complexidade, como os processos de aplicar, criar e criticar.
A seleção da complexidade (alta ou de baixa) e a hierarquização (a habilidade que vem antes, durante ou depois) no planejamento e a fundamentação das hierarquias entre as habilidades segue padrões ditados por várias das taxonomias (de objetivos educacionais, de habilidades e conhecimentos etc.) que circulam entre os teóricos do currículo, do desenvolvimento humano e da aprendizagem.
No início de uma unidade, você pode considerar fundamental a retenção de alguns conceitos e, por isso, planejar atividades que mobilizem habilidades de baixa complexidade como o “lembrar” e o “identificar”. Na última unidade, da mesma forma, quando você julgar que o aluno já domina determinadas categorias, pode programar atividades que envolvam o domínio de processos ou de criação de produtos. A esses atos de planejamento, nós chamamos de progressão das aprendizagens.
Esses níveis de complexidade ou estratégias de planejamento da progressão das aprendizagens, evidentemente, estão aqui dispostos de modo didático e teórico. Na prática, a complexidade de uma atividade ou de um item de prova pode ser estabelecida por outras variáveis, como quantidade de ações requeridas em uma tarefa, a faixa etária à qual pertence o aluno, a experiência prévia (ou a ausência dela) e o conhecimento exigido para o desempenho do aluno.
Isso é importante reter: nem toda estratégia de ensino-aprendizagem se inicia com atividades que requerem baixas habilidades (mentais, psicomotoras etc.). A complexidade de uma atividade depende da combinação que fazemos, principalmente, entre a habilidade, o conhecimento e o valor. Vamos tratar de cada um desses elementos, iniciando com o menos comum.
Valor é uma qualidade que conferimos aos a um pensamento, um sentimento, uma ação e, sobretudo, aos produtos de uma ação. Dizemos, então, que um objeto vale ou não vale, e que vale mais ou vale menos em comparação a outro objeto.
Da mesma forma, dizemos que a ação de votar vale, não vale, vale mais ou vale menos que a ação de eleger-se; dizemos que o direito não se vacinar é inferior (vale menos) ao direito à saúde coletiva (vale mais); que o direito à liberdade individual pode ser cassado (vale menos) pelo Estado; que o Estado tem o direito de prender (vale mais) alguém provoca uma comprovada morte dolosa, cerceando o direito à vida (vale mais) do outro.
Valores não são genéticos. Valores são aprendidos. Valores são, portanto, objetos de ensino-aprendizagem. Por isso, valores estão prescritos na Constituição. Já no preâmbulo da Carta, nos deparamos com a expressão “valores supremos”. Eles são: os direitos à “liberdade”, “segurança”, “bem-estar”, “desenvolvimento”, “igualdade” e “justiça”. Valores também estão prescritos nos “fundamentos do Estado de Direito”, como os “valores sociais do trabalho e da livre iniciativa”. Estão no capítulo relativo aos direitos políticos a exemplo da “igualdade de direito de voto”.
Esses valores são desmembrados em outros valores e traduzidos em princípios, expectativas de aprendizagens e em descritores de avaliação na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, na BNCC e na Matriz do SAEB.
Contudo, valores por si sós não constituem expectativas de aprendizagem. Da mesma forma que, na vida prática, os pensamentos, os sentimentos e as ações estão imersas em valores (pensamos, sentimos e agimos fundamentados em valores), no planejamento do ensino-aprendizagem e da avaliação, os valores podem ou não estar explícitos nas expectativas de aprendizagem e nos descritores. Em geral, eles podem ser visualizados no conjunto da expectativa e, principalmente, nos conhecimentos veiculados por essa mesma expectativa.
Conhecimento é uma percepção mental. É um objeto de aprendizagem passível de lembrança, compreensão ou aplicação. Conhecimentos, em geral, são tipificados como: fato, conceito, princípio ou processo (Bloom, 1977).
Essa divisão quadripartite facilita o nosso trabalho de ensinar a construir expectativas de aprendizagem e comandos de item. No dia a dia, contudo, encontramos mais de duas centenas de palavras indicadoras de conhecimento.
Não bastasse tal variação, conhecimentos são classificados de diferentes maneiras, em acordo com a noção de desenvolvimento humano e de cognição que fundamentam as já referidas taxonomias.
Além da sequência anunciada acima – fato/conceito/princípio/processo –, vocês vão encontrar conhecimento tipificado como: processual/metacognitivo (Anderson e Krathwohl, 2001), informacional/mental/psicomotor (Marzano; Kendall, 2007), verbal/quantitativo/analítico (Haladyna; Rodrigues, 2013), conhecimento funcional/declarativo (Biggs; Tang, 2011).
Mas não vamos discutir a complexidade dessas alternativas. Nesta aula, tomamos o caminho mais conhecido e didático que é separar, de modo típico-ideal, o verbo e o seu complemento.
Ilustração 7.Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapasmentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência. (EF02GE08-BNCC) |
Na Ilustração 7, por exemplo, é fácil separar, de modo típico-ideal, o verbo e o seu complemento. O “identifique” e o “elabore” e o implícito “represente” são habilidades, enquanto a expressão “formas de representação” é um conhecimento a ser demonstrado.
Por outro lado, quando solicitamos que o aluno leia um texto ficcional e elabore uma maquete de um engenho colonial para representar as distinções sociais e econômicas dos senhores de engenho, dos trabalhadores livres e dos trabalhadores escravizados anunciadas no referido texto, a separação clara entre habilidade e conhecimento com vistas à avaliação é praticamente impossível.
Essa dificuldade também encontramos ao solicitar do aluno que demonstre o que deve fazer uma pessoa que quer proteger animais abandonados nas ruas, engajando-se em atividades de uma Organização Não Governamental.
Em ambas as situações, traduzir as tarefas em uma frase, deixando nítidos os conhecimentos e as habilidades a serem mobilizadas é uma tarefa inglória.
Assim, para designar esse complexo de habilidades e conhecimentos com o objetivo de cumprir tarefas complexas, demandadas por certa situação de estudo, trabalho ou na resolução de um problema na vida prática, empregaremos outra palavra: capacidade.
Capacidade é o poder mental e/ou físico de fazer algo com alguma coisa. As capacidades reúnem habilidades e conhecimentos para resolver tarefas complexas no contexto de determinada demanda formativa de sociabilidade, científica ou profissional.
Para a primeira tarefa acima, a expressão que sintetiza esses conhecimentos e habilidades é a “capacidade de representar o passado mediante a elaboração de artefatos associados a narrativas orais”. No caso do segundo exemplo, a expressão síntese é a “capacidade de engajar-se em projetos solidários de proteção aos animais”.
5.5. Selecionando tipos de itens de prova
Essa natureza do objeto de aprendizagem – uma habilidade, um conhecimento, uma capacidade que mobiliza habilidade, conhecimento e valor, por exemplo – é um determinante da escolha do tipo de item que constituirá a sua prova.
Aqui, é importante repetir o que afirmamos sobre o comando: não há item bom ou ruim. Há item adequado ou inadequado ao que você quer mensurar e à situação (diagnosticar, atribuir notas etc.).
Suponhamos que você queira medir o grau de compreensão que o aluno retem de fato; suponhamos, ainda que queira fazê-lo de modo rápido e diagnóstico e, ainda, que deseje comparar os resultados dos alunos para construir um perfil da turma. Neste caso, você pode lançar mão do item de resposta construída, ou seja, do item que apresenta alternativas de respostas para a livre escolha do aluno.
Na ilustração 8, temos um exemplo de aferição da compreensão de fato, mediante a leitura de notícia de jornal, o grifo de palavras e a seleção de uma entre as alternativas fornecidas pelo professor.
Ilustração 8. Exemplo de item de prova do tipo resposta selecionada
Leia a imagem e o texto e responda o que se pede [Enunciado]Igreja 'flutua' a 31 m para ser preservada em obra na região da Avenida PaulistaComplexo Matarazzo, que terá hotel e shopping, mantém estrutura suspensaA operação, que surpreendeu quem mora e trabalha ao lado do terreno, foi projetada para proteger a estrutura da igreja de Santa Luzia durante as obras do futuro complexo Cidade Matarazzo. Inaugurada em 1922, ela é tombada como patrimônio histórico. Ao redor da igreja, será construído um conjunto com hotel, shopping e uma torre de 22 andares assinada pelo arquiteto francês Jean Nouvel.De acordo com o engenheiro Maurício Bianchi, responsável pela obra no complexo Matarazzo, foi necessário manter a capela suspensa para aproveitar ao máximo o terreno. Ele explica que várias partes do antigo hospital são protegidas pelo patrimônio histórico, o que obriga o aproveitamento máximo de cada centímetro. Um sistema de oito profundas colunas - com 31 metros de altura, além de outros 23 metros sob o solo - conectadas por uma laje foi construído no entorno e abaixo da capela, que originalmente possuía só 1,5 metro de fundação.Para evitar qualquer rachadura, a escavação das colunas não foi feita com bateestacas, mas sim com uma perfuratriz de baixa percussão, da maneira mais lenta possível. "Eu deixava até um copo de água sobre o altar para ter certeza de que as vibrações eram mínimas", conta Bianchi. 9Somente então foi iniciada a etapa mais delicada do procedimento. Através de processos como o hidrojateamento, espécie de bombeamento de água sob alta pressão, a terra acomodada sob o prédio foi lentamente removida. Questionado sobre os eventuais prejuízos que a operação causou ao prédio, ele é categórico: "O resultado é impecável”.Apenas o piso da capela Santa Luzia sofreu modificações. Para mantê-lo intacto e sem quebras, foi necessário desmontá-lo em peças, que foram catalogadas uma a uma, como em um quebra-cabeças. O altar também seria removido, mas os engenheiros temeram danos ao mármore e preferiram instalar sob ele uma laje adicional de sustentação. (Adaptado de acesso em 05.jul.2018) [Estímulo]QUESTÃO 1Quando questionado sobre o resultado da operação, Maurício Bianchi afirma que foi [Enunciado/Comando](A) surpreendente.(B) impecável.(C) satisfatório.(D) vibrante. [Alternativas de resposta]
Fonte: Elaborado por São Paulo (2018, p.8-9). |
Se, por outro lado, você não quer aferir apenas o grau de compreensão do aluno sobre os traços distintivos de opinião, desejando perceber o seu poder de apresentar opinião pessoal baseada em fatos e quer conhecer individualmente as dificuldades e facilidades dos alunos, você pode lançar mão do item de resposta construída, ou seja, do item que exige a construção de textos como parte principal do cumprimento da tarefa.
Neste segundo caso (ilustração 9), você terá que construir uma escala de pontuação ou uma rubrica para avaliar o desempenho a partir de parâmetros justos e quantificáveis.
Ilustração 9. Exemplo de item de prova do tipo resposta selecionada
Leia a imagem e o texto e responda o que se pede [Enunciado]Igreja 'flutua' a 31 m para ser preservada em obra na região da Avenida PaulistaComplexo Matarazzo, que terá hotel e shopping, mantém estrutura suspensaA operação, que surpreendeu quem mora e trabalha ao lado do terreno, foi projetada para proteger a estrutura da igreja de Santa Luzia durante as obras do futuro complexo Cidade Matarazzo. Inaugurada em 1922, ela é tombada como patrimônio histórico. Ao redor da igreja, será construído um conjunto com hotel, shopping e uma torre de 22 andares assinada pelo arquiteto francês Jean Nouvel.De acordo com o engenheiro Maurício Bianchi, responsável pela obra no complexo Matarazzo, foi necessário manter a capela suspensa para aproveitar ao máximo o terreno. Ele explica que várias partes do antigo hospital são protegidas pelo patrimônio histórico, o que obriga o aproveitamento máximo de cada centímetro. Um sistema de oito profundas colunas - com 31 metros de altura, além de outros 23 metros sob o solo - conectadas por uma laje foi construído no entorno e abaixo da capela, que originalmente possuía só 1,5 metro de fundação. [...] (Adaptado de acesso em 05.jul.2018) [Estímulo]QUESTÃO 1O complexo Cidade Matarazzo deveria ou não deveria ser construído em torno da igreja de Santa Luzia? Apresente a sua opinião sobre essa questão por escrito, considerando informações fornecidas no texto acima e respeitando as normas da língua culta.
Fonte: Adaptado de São Paulo (2018, p.8-9). |
Atividade
Na literatura especializada, nos manuais de formação continuada, nos livros didáticos, no sites de suporte ao professor vocês encontrarão centenas de formatos de itens de prova que se enquadram em um desses dois tipos básicos que tratamos aqui. Agora, revisem os conhecimentos apreendidos neste texto e construam vocês mesmos os seus próprios inventários de modelos.
Aqui, em sala, contudo, vamos elaborar três itens de prova adequados a conteúdo distinto: conhecimento declarativo (um saber) e conhecimento funcional (um saber-fazer).
Elaborem um item de prova (diagnóstica, formativa ou somativa) construído com o auxílio do texto que acabamos de interpretar, entre os três tipos listados abaixo.
- Um item de prova para conhecimentos declarativos com alternativa de resposta selecionada;
- Um item de prova para conhecimentos declarativos com alternativa de resposta construída, acompanhado de rubrica ou escala de pontuação.
- Um item de prova para conhecimentos funcionais, acompanhado da respectiva rubrica ou escala de pontuação.
Bom trabalho!
Referências
ARREDONDO, Santiago Castillo e DIAGO, Jesús Cabrerizo. Introdução. In: Avaliação educacional e promoção escolar. Curitiba: Ibpex; São Paulo: Unesp, 2009. pp. 27-87. [Primeira edição em espanhol – 2003].
AUSUBEL, David P., NOVAK, Joseph D., HANESIAN, Helen. Psicologia educacional. 2 ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980. [Primeira edição em inglês – 1978.
BLOOM, B. Taxonomy of educational objectives. An Arbor: Edwards Bros., 1956.
KANT, Immanuel. Prefácio à segunda edição. In: Crítica da razão pura. São Paulo: Nova Cultural, 2000. pp. 35-51.
PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar: convite à viagem. Porto Alegre: Artmed, 2000. pp. 49-51. [Primeira edição em francês – 1999].
SKINNER, Burrhus Frederich. Tecnologia do ensino. São Paulo: Herder/Editora da USP, 1972.
TYLER, Ralph W. Princípios básicos de currículo e ensino. 4 ed. Porto Alegre: Globo, 1977. [Primeira edição em inglês – 1948].
Historia de América Latina Contemporánea. Córdoba, núm. 16, 2022
Artículos
- El discurso antifascista del Partido Socialista y de la Unión Cívica Radical en la Cámara de Diputados de la Nación Argentina (1938-1943) ¿Unidad o diversidad?
- María Jimena Irisarri
- Revisitando subjetividades: Exiliadas uruguayas a través de sus cartas, 1976-1985
- Marisa Ruiz
- Conjeturas sobre el exilio de Aída Bortnik en Madrid. Redes afectivas, profesionales y escriturarias (1976-1979)
- Ramiro Manduca
- Derechos humanos, prensa y política en la inmediata posdictadura. El semanario El Periodista de Buenos Aires, del Informe de la CONADEP al Nunca más
- Eduardo Raíces
- De Marilyn Monroe a Tupac Amaru: El pop achorado y los afiches de la reforma agraria peruana (1968-1973) como vanguardia artística
- Matías Nahuel Oberlin Molina
- Cuerpos para la guerra: Un análisis de los testimonios de las guerrilleras de las FARC-EP
- Florencia Scolaro
- Interpelaciones, desgastes y consecuencias. Una mirada a las asambleas de huelguistas en enero de 1907 en Rosario
- Carlos Alberto Álvarez
Reseñas Bibliográficas
- Patricio Herrera, editor, América y la Guerra Fría Transnacional, Editorial América en movimiento, Valparaíso, 2021, 217 páginas, ISBN: 978-956-964556-3
- Mario Vega Henriquez
Publicado: 2022-06-04
200 años después. Los escolares preguntan/los historiadores responden | Proyecto ESpecial Bicentenario de la Independencia del Perú
En las últimas décadas en el Perú, la relación entre la enseñanza de la historia a nivel escolar y la investigación académica de temas históricos ha funcionado como si de compartimientos estancos se trataran. La poca interacción entre historiadores y docentes ha hecho que interpretaciones tradicionales y caducas sobre procesos y eventos históricos se mantengan y reproduzcan, sin que haya un cambio en el discurso histórico nacional, más allá de algunos usos políticos (y demagógicos) de determinados sucesos, como el reciente Conflicto Armado Interno (1980-2000), el gobierno militar de Juan Velasco Alvarado (1968-1975), o la Guerra del Pacífico (1879-1883). En ese mismo sentido, el proceso de independencia peruano ha logrado, en los últimos años, encontrar un consenso en la población, superando polémicas sobre, por ejemplo, la naturaleza misma del proceso independentista; a la vez que ampliando la narrativa histórica para incluir a actores sociales que, tanto en el discurso académico como en el educativo, estuvieron silenciados: indígenas, afroperuanos, mujeres, etc. Además, gracias al contexto de la conmemoración del bicentenario de la independencia peruana, se creó un ambiente propicio para fomentar encuentros entre el mundo académico y los escolares.
Así, el Proyecto Especial Bicentenario de la Independencia del Perú propició la creación de un espacio en el cual los escolares pudieran realizar cuestionamientos sobre el proceso de independencia a un grupo de historiadores especialistas en el tema. Así, el texto[1] recoge las preguntas de un total de 100 estudiantes entre los 10 y los 16 años (pp. 160-163), provenientes de 90 centros educativos públicos, de los cuales 25 correspondieron a los Colegios de Alto Rendimiento (COAR), ubicados en cada departamento del país; mientras que únicamente 5 colegios pertenecen al área metropolitana de la capital del país (pp. 156-159). No ocurre lo mismo respecto a los historiadores que fueron consultados: de un total de 37 profesionales, únicamente 2 trabajan fuera de la capital; y del resto, 12 laboran en instituciones extranjeras. Del grupo restante, resalta que la mayoría pertenezca a dos universidades: la Universidad Nacional Mayor de San Marcos (9) y la Pontificia Universidad Católica del Perú (6), ambas con una larga tradición de investigación histórica. El hecho que la mayoría de preguntas provenga de escolares de las provincias del país puede servir como base para futuras reflexiones sobre las dinámicas de intercambio y de construcción de saberes, especialmente los relacionados a las narrativas históricas nacionales y los mecanismos por los cuales estas se reproducen a distintos niveles. Asimismo, que la abrumadora mayoría de académicos provenga de la capital muestra las desigualdades de incorporación de los intelectuales de provincia en los debates académicos y políticos a nivel nacional. Leia Mais
A vida sportiva de Nichteroy (séc. XIX-1919) | Victor Andrade Melo
Victor Andrade Melo | Foto: Sérgio Settani Giglio/Ludopédio
O presente livro resenhado trata-se de uma contribuição para as discussões acadêmicas sobre a história do esporte nacional. A obra intitulada “A vida sportiva de Nictheroy”, publicada pela Editora Niterói Livros em parceria com a Fundação de Arte de Niterói, foi escrita por Victor Andrade de Melo3, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O livro é organizado em cinco capítulos e tem por objetivo investigar as experiências esportivas estruturadas na antiga capital do estado do Rio de Janeiro – Niterói. Essa localidade é carinhosamente apelidada de “Cidade Sorriso”, por seu acolhimento e hospitalidade, e “Cidade Invicta” por sua atuação na Revolta da Armada (1891-1894).
Há que se destacar que o recorte temporal abordado pelo autor, em especial o século XIX, foi um período emblemático na história do Brasil. Representa uma época singular no que tange a sua formação enquanto estado-nação em um território que passou de colônia para império e, posteriormente, à república. Foi um momento de intensas mudanças no que diz respeito ao desenvolvimento das ideias de modernidade e progresso. Aliás, elementos de ordem progressista são aspectos percorridos pelo autor durante toda obra, ao sinalizar que nesse contexto, o esporte, objeto central de sua investigação, emergia como uma importante prática moderna e modernizadora. Destaca-se, ainda, que para a escrita da presente obra, Victor Andrade de Melo usufruiu de uma estrutura descritiva e materialista da história social, pautada em fontes coletadas de jornais4 referentes ao local e período investigado. Essas empirias foram rotineiramente apresentadas com o suporte de ilustrações e mapas da cidade de Niterói, características que se figuraram na obra como elementos chave, pois facilitam a localização geográfica das dinâmicas e aproximam com riqueza o leitor da vida social, cultural e econômica explorada. Leia Mais
Recorde – Revista de História do Esporte. Rio de Janeiro, v.15, n.1, 2022.
Artigos
- PRENSA, DEPORTE, AVIACIÓN Y MUERTE: EL CASO DEL ‘PRIMER SPORTSMAN’ ARGENTINO
- Pablo Ariel Scharagrodsky
- EL MOVIMIENTO OLÍMPICO ARGENTINO, EL DEPORTE Y LA DIPLOMACIA CULTURAL EN LOS AÑOS VEINTE
- César R. Torres
- NOTAS SOBRE LA IDEA DE “CULTURA FÍSICA” EN LA ARGENTINA DURANTE LA PRIMERA MITAD DEL SIGLO XX
- Pablo Kopelovich, Alejo Levoratti
- A “VIDA EFÊMERA” DA ASSOCIAÇÃO GOYANA DE ESPORTES ATHLETICOS – AGEA (1930 – 1934)
- Jean Carlo Ribeiro, Fábio Santana Nunes
- CONSTRUÇÃO DO HIPÓDROMO DE UVARANAS NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA-PR: UMA ANÁLISE DE CONJUNTURA
- Guilherme Moreira Caetano Pinto, Thaiane Moleta Vargas, Carlos Maurício Zaremba, Bruno Pedroso, Constantino Ribeiro de Oliveira Junior, Alfredo Cesar Antunes
- QUADRO NACIONAL DE ÁRBITRAS DE FUTSAL: UMA HISTÓRIA PARA POSSIBILITAR OUTRAS HISTÓRIAS
- Maria das Dores Pinto Sant’Ana Lima, Bruno Otávio de Lacerda Abrahão, Christiane Garcia Macedo
- ESPORTE UNIVERSITÁRIO NA DÉCADA DE 1930: “UMA EXPRESSÃO DO AMADORISMO”
- Vitor Lucas de Faria Pessoa
- PRÁTICAS CORPORAIS EM OLIVEIRA, MINAS GERAIS, 1916-1920
- Daniel Venâncio de Oliveira Amaral
- PERCURSOS DA GINÁSTICA EM JUIZ DE FORA: INÍCIO DO SÉCULO XX ATÉ MEADOS DA DÉCADA DE 1980
- Paula Jenevain Grazinoli
- ENTRE PÁS E PICARETAS: O FUTEBOL DE TRABALHADORES NEGROS NA LONDRINA DOS ANOS DE 1930
- André Xavier da Silva
- O PREÇO DA EMOÇÃO: AS TRANSFORMAÇÕES NO CUSTO DO LAZER FUTEBOLÍSTICO NO ESTÁDIO MINEIRÃO ENTRE 1994 E 2018
- Felipe Pereira de Queiroz, Silvio Ricardo da Silva
- INSTITUIÇÕES ESPORTIVAS, ÁRBITROS E REGRAS DO FUTEBOL: TRANSFORMAÇÕES, PROCESSOS E DISPUTAS
- Bruno Boschilia, Sérgio Settani Giglio, Wanderley Marchi Jr.
- REPRESENTAÇÃO DO FEMININO: AS MÚLTIPLAS IDENTIFICAÇÕES DAS TORCEDORAS DE FUTEBOL
- Daniela Torres de Araújo
- FUTEBOL E O MUNDO DO TRABALHO: UMA RELAÇÃO DIALETICAMENTE ESTABELECIDA
- Gabriel Vielmo Gomes, Maristela da Silva Souza
- PUGNAS INTERNACIONAIS: ILHEENSES VERSUS TRIPULANTES BRITÂNICOS DO NAVIO DE GUERRA DELHI EM 1930
- Ramom de Souza Norte, Thiago Santos de Santana, Fábio Santana Nunes, Marcial Cotes
Resenhas
- A CIDADE SORRISO – UMA HISTÓRIA DA EXPERIÊNCIA ESPORTIVA DE NITERÓI (século XIX-1919)
- Letícia Cristina Lima Moraes, Leonardo do Couto Gomes
Flechas invisibles. La agresión mágica entre las sociedades indígenas de la Araucanía/ Pampas y Norpatagonia (siglos XVI-XIX) | Joaquín T. García Insausti
Este trabajo de García Insausti, doctor en Historia por la Universidad Nacional del Sur (Bahía Blanca, Buenos Aires, Argentina) propone, a lo largo de nueve capítulos, introducirnos en el estudio de una temática que aborda parte de la cosmovisión de las antiguas sociedades indígenas de la región de Araucanía, Pampas y Norpatagonia y ha sido poco estudiada hasta el momento. El autor centra su investigación en torno a las creencias sobre la agresión mágica, o kalkatun, que existía entre estas poblaciones. A partir de un diverso conjunto de fuentes registradas entre los siglos XVI y XIX analiza en profundidad tanto las creencias como las dinámicas sociales relacionadas con esta práctica mágica.
Los dos primeros capítulos presentan el estado de la cuestión del tema central de obra y los antecedentes teóricos, respectivamente. En el primer capítulo, “Brujería y sistema de creencias indígena”, el autor transita por los diferentes aportes sobre las investigaciones previas en torno al concepto de brujería y este recorrido culmina con los análisis realizados en el área de estudio. El segundo, “Kalkutun, brujería y hechicería”, se centra fundamentalmente en reflexionar sobre la aplicabilidad de estos términos en el estudio de las prácticas y dinámicas de la agresión mágica. Leia Mais
El país indiviso. Poblamiento, conflictos por la tierra y mestizajes en Los Llanos de La Rioja durante la Colonia | Roxana Oixadós e Judith Farberman
El país indiviso de Roxana Boixadós y Judith Farberman tiene como objetivo estudiar la configuración de la región de Los Llanos -actual Argentina- durante el largo siglo XVIII, analizando sus dinámicas geográficas y sociales y los conflictos en torno a las tierras. Dentro del corpus documental utilizado se destacan censos e informes así como los protagonistas de los mismos, entre ellos el cura Sebastián Cándido Sotomayor y el juez Josep Antonio Baigorri de la Fuente.1
El libro se compone de cinco capítulos. El capítulo I se centra en la descripción del paisaje de Los Llanos y sus transformaciones históricas. Las autoras destacan la importancia de las aguadas naturales, los oasis, las represas y los pozos como ordenadores de la economía local -siendo la ganadería la principal ocupación de la zona- y debido a las consecuencias que producían las sequias. Se menciona por primera vez la formación de propiedades indivisas gestionadas por los grupos de parentesco, por medio de las tierras que se entregaron en merced. Leia Mais
Memoria Americana – Cuadernos de Etnohistoria. Buenos Aires, v.30, n.1, 2022.
Convocatoria abierta: 6 artículos y 2 reseñas.
Presentación
- Preliminares: autoridades, créditos y sumario
- Comité Editorial Memoria Americana
Convocatoria abierta
- Arte rupestre en contexto colonial. Análisis preliminares del sitio Alero Estancia Guayascate, norte de Córdoba (Argentina)
- Laura López, María Andrea Recalde
- “Las quentas de las Benditas Ánimas”. Un acercamiento a la economía de una cofradía de indios rural en Omaguaca, siglo XVII
- María Eugenia González
- Las disputas por las memorias de la conquista: la crónica de Fernando de Alva Ixtlilxóchitl
- Clementina Battcock, Jhonnatan Zavala
- Espacios y actividades cotidianas de la infancia nahua prehispánica
- Alejandro Díaz Barriga Cuevas
- De levo a pueblo, la evolución sociopolítica y demográfica de los mapuche de Concepción: los coyunche y sus transformaciones en el marco de la encomienda de Alonso Galiano, 1550-1700
- Daniel Stewart, José Manuel Zavala
- Innovaciones industriales tempranas, empresarios, mujeres letradas y comerciantes mapuche en la frontera de Concepción y la Araucanía. El Correo del Sur 1849-1865
- Luis Iván Inostroza Córdoba, Yéssica González Gómez, Carlos Del Valle Rojas
Reseñas
- Reseña de: Flechas invisibles. La agresión mágica entre las sociedades indígenas de la Araucanía, Pampas y Norpatagonia (siglos XVI-XIX), de Joaquín García Insausti (2021). Rosario, Prohistoria.
- Lauro Ezequiel Rodríguez
- Reseña de: El país indiviso, de Roxana Boixadós y Judith Farberman (2021). Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Prometeo Libros
- Mario Emanuel Larreburo
Publicado: 2022-06-01
Debates sobre História Moderna e as Américas Coloniais: os 20 anos do Antigo Regime dos Trópicos em Perspectiva | Ars Historica | 2022
“… difícil sustentar, a partir do quadro descrito, a tradicional imagem de um Império centrado, dirigido e drenado unilateralmente pela metrópole.”1
Foi com grande satisfação que aceitei o convite para redigir a apresentação do dossiê “Debates sobre História Moderna e Américas coloniais” que se insere no conjunto de celebrações do 20º aniversário da publicação do livro “O Antigo Regime nos Trópicos. A dinâmica imperial portuguesa” 2 . Essa obra teve uma forte influência na minha formação acadêmica desde graduação e marcou gerações. Logo após a primeira leitura, percebi que os estudos desenvolvidos pelos autores da coletânea iriam contribuir para o desenvolvimento da minha pesquisa sobre o governo da justiça, que começava a ganhar os primeiros apontamentos pouco tempo depois do lançamento da primeira edição. Além disso, tive o privilégio de ser orientada por uma das organizadoras, a Professora Maria Fernanda Bicalho (Universidade Federal Fluminense), ao longo da minha trajetória acadêmica na pós-graduação.
O livro, muito inovador na ocasião, suscitou intensos debates nos anos seguintes e até hoje é revisitado em debates historiográficos sobre o período colonial. A obra coletiva revelou novas abordagens possíveis para as dinâmicas econômicas, políticas, culturais e religiosas no âmbito da América lusa, propôs alternativas para superar a dualidade metrópole e colônia presente em modelos explicativos até então dominantes e forjados a partir de análises macroestruturais. Entre os muitos méritos da obra, os ensaios foram elaborados com fontes depositadas em arquivos nacionais e internacionais e destacaram as conexões entre diferentes partes espalhadas pelo globo. Como destacou A. J. R. Russell-Wood, autor do prefácio, fazia parte do livro uma geração de brasileiros que concluíram seus doutorados desde 1989, que juntos reavaliam o Antigo Regime e como o Brasil e outras partes do império encontravam-se perpassados por suas práticas e mentalidades. Essas novas formas de entender o universo colonial deram particular atenção as negociações que marcaram as relações no âmbito do império português. Leia Mais
Memórias da Plantação: episódios de racismo cotidiano | Grada Kilomba
A obra “Memórias da Plantação: episódios de racismo cotidiano”, fruto da tese de doutoramento da escritora Grada Kilomba, foi publicada inicialmente na versão em inglês no Festival Internacional de Literatura, em Berlim, no final de 2008. A sua versão em português ocorre apenas 10 anos depois, sendo necessária, segundo a autora, a inclusão de uma introdução para abarcar, problematizar e explicar como seriam traduzidas algumas terminologias para a língua portuguesa, marcada por um histórico de herança colonial e patriarcal.
Grada Kilomba inicia sua obra explicando que a adaptação em algumas palavras, ocorre justamente para deixar evidente a tentativa de desmontar uma linguagem tradicionalmente reduzida ao gênero masculino, com origens coloniais dotada de relações de poder, abusos e inferiorização de pessoas afrodescendentes, comumente objetificadas e animalizadas através de uma linguagem racista. Para sinalizar o seu posicionamento, a autora adapta para o português, algumas terminologias recorrendo ao uso do itálico e abreviação em algumas palavras. Na obra, temos, portanto, adaptações de termos como sujeito, objeto, “outra/o”, negra/o, p. (preta/o), mestiça/o, mulata/o, cabrita/o, escravizada/o(escrava/o) e subalterna. (p.15) Leia Mais
Ars Histórica. Rio de Janeiro, v.23, 2022.
Debates sobre História Moderna e as América Coloniais: os 20 anos do Antigo Regime dos Trópicos em Perspectiva
Elementos Pré-Textuais
- Elementos Pré-textuais
- Comitê Editorial
Editorial
- 23ª EDIÇÃO – DOSSIÊ OS 20 ANOS DO ANTIGO REGIME NOS TRÓPICOS EM PERSPECTIVA
- Eric Fagundes de Carvalho, Mylena Porto da Gama
Apresentação
- APRESENTAÇÃO DO DOSSIÊ: OS 20 ANOS DO ANTIGO REGIME NOS TRÓPICOS EM PERSPECTIVA
- Isabele de Mello
Entrevista
- ENTREVISTA COM JOÃO FRAGOSO: OS 20 ANOS DO ANTIGO REGIME NOS TRÓPICOS EM PERSPECTIVA
- Eric Fagundes de Carvalho, Mylena Porto da Gama, Luis Henrique Souza dos Santos
Artigos de Dossiê
- DA IBYAPABA AO CANINDÉ, ALCANÇANDO O PARNAHIBA: A PENETRAÇÃO NO SERTÃO E A FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO COLONIAL DO PIAUÍ (XVII E XVIII)
- Pedrina Nunes Araújo
- A DIVISÃO ADMINISTRATIVA DA AMÉRICA PORTUGUESA DURANTE O REGIME DAS CORTES GERAIS
- João Paulo de Barros Silva
- “ONDE MAIS COMODAMENTE PODIA HABITAR-SE…”: O ACESSO A TERRAS POR IMIGRANTES PORTUGUESES NOS SERTÕES DAS MINAS GERAIS SETECENTISTAS
- Clara Garcia de Carvalho Silva
- PARA ALÉM DO CANHENHO: O OFÍCIO DE ESCRIVÃO DA CÂMARA NA AMÉRICA PORTUGUESA COMO UM ESPAÇO DE PODER (SEGUNDA METADE DO SÉCULO XVIII)
- Mateus Bernardo Galvão Couto
- “SEM PREJUÍZO DOS DITOS ÍNDIOS”: A CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO E A PROMOÇÃO DOS INTERESSES LOCAIS (1628-1696)
- Ludmila Gomides Freitas
- GABRIEL FERNANDES ALEIXO E D. HELENA MARIA DE MORAIS GODINHO: O CONCEITO DE FAMÍLIA
- Nara Maria de Paula Tinoco
- ALIANÇAS FAMILIARES NA AMÉRICA PORTUGUESA: REDES DE PODER E MANDO NAS MINAS GERAIS (SÉCULO XVIII)
- Débora Cristina Alves
- ENTRE A MIRAGEM E A REALIDADE DA ASCENSÃO SOCIAL: MATRIMÔNIO, CONCUBINATO E ILEGITIMIDADE NO ARRAIAL DO TEJUCO (1725-1762)
- Ane Caroline Câmara Pimenta, Thassio Ferraz Tavares Roque
- INTEGRAÇÕES SOCIAIS: O APADRINHAMENTO DE ESCRAVOS ADULTOS EM NOSSA SENHORA DA PIEDADE DE IGUAÇU (1750-1815)
- Juliana Batista
- DOS RETRATOS QUE EL-REY NÃO VIU: COMPADRIO ENTRE LIVRES E ESCRAVIZADOS NA OCUPAÇÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA MERIDIONAL
- Márcio Blanco Razzera
- UMA MEDIAÇÃO POSSÍVEL: SOR JUANA E ANTÔNIO VIEIRA NO SÉCULO DA RESTAURAÇÃO PORTUGUESA
- Verônica Fernandes
- PROFETAS INDÍGENAS E A DESARTICULAÇÃO DO TRABALHO NAS ENCOMIENDAS E NA LAVOURA AÇUCAREIRA: UM ESTUDO DE CASO SOBRE O TAKI ONQOY E A SANTIDADE DE JAGUARIPE (SÉC. XVI)
- Natália de Souza Miranda
- O VÍCIO E A VIRTUDE: MODELOS DE COMPORTAMENTO NA BAHIA DO SÉCULO XVIII
- Igor Barbosa Reis
Artigos Livres
- TRÁFICO E TRAFICANTES: BREVES CONSIDERAÇÕES ACERCA DAS COMPANHIAS MERCADORAS DE ESCRAVIZADOS QUE ATUARAM EM JUIZ DE FORA (MG) NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX
- Dayana de Oliveira da Silva
- Notas de Pesquisa
- UM POSTO ESPIRITUAL NUMA ORDEM BÉLICA: REFLEXÕES SOBRE O CAPELÃO MILITAR NAS MINAS SETECENTISTAS E SUAS IMPLICAÇÕES NA MANUTENÇÃO DA ORDEM NO ANTIGO REGIME LUSO
- Gyovana de Almeida Félix Machado
Resenhas
- MEMÓRIAS DA PLANTAÇÃO: REFLEXÕES COTIDIANAS
- Kaique Rodrigues Vieira
Ler História. Lisboa, n.73, 2018.
Revisitar a Pneumónica de 1918-1919
- Frédéric Vidal
- Editorial[Texto integral]
Dossier: Revisitar a Pneumónica de 1918-1919
- Sob a direcção de Laurinda Abreu e José Vicente Serrão
- Laurinda Abreu e José Vicente Serrão
- Revisitar a pneumónica de 1918-1919: introdução[Texto integral]
- Revisiting the influenza pandemic of 1918-1919: introduction
- Revisiter la grippe espagnolede 1918-1919: introduction
- Frédéric Vagneron
- La grippe espagnole : une historiographie centenaire revisitée[Texto integral]
- Gripe espanhola: uma historiografia centenaria revisitada
- The Spanish flu: a century-old historiography revisited
- José Manuel Sobral e Maria Luísa Lima
- A epidemia da pneumónica em Portugal no seu tempo histórico[Texto integral]
- The influenza epidemic in Portugal in its historical time
- L’epidemie de grippe au Portugal dans son temps historique
- Helena Rebelo-de-Andrade e David Felismino
- A pandemia de gripe de 1918-1919: um desafio à ciência médica no princípio do século XX[Texto integral]
- The 1918-1919 flu pandemic: a challenge to medical sciences in the early 20th century
- La pandemie de grippe de 1918-1919: un defi pour la science medicale au debut du XXesiècle
- Laurinda Abreu
- A luta contra as invasõesepidémicas em Portugal: políticas e agentes, séculos XVI-XIX [Texto integral]
- Keeping epidemics out: policies and agents in Portugal, 16th-19th centuries
- La lutte contre les invasions épidémiques au Portugal: politiques et acteurs, XVIe-XIXesiècles
Outros artigos
- Patrícia Costa
- As finanças municipais em Portugal no século XVIII: autonomia vscentralismo [Texto integral]
- Municipal Finances in Portugal in the Eighteenth Century: Autonomy vs Centralism
- Les finances municipales au Portugal au XVIIIesiècle: autonomie vs centralisme
- Miguel Dantas da Cruz
- Soterrados em petições: os liberais e a regulamentação do comércio itinerante em Portugal, 1820-1823[Texto integral]
- Buried in Petitions: Liberals, Peddlers and the Economic Regulation of the First Portuguese Liberalism, 1820-1823
- Ensevelis sous les pétitions: les libéraux et la régulation du commerce itinérant au Portugal, 1820-1823
- Ana Paula Pires
- Lisboa e a grande guerra: subsistências e poder municipal, 1916-1918[Texto integral]
- Lisbon and the great war: food and municipal power, 1916-1918
- Lisbonne et la grande guerre : subsistances et pouvoir municipal, 1916-1918
- José Nuno Matos
- Censura vermelha: as empresas de jornais perante a greve da imprensa de 1921[Texto integral]
- Red censorship: newspaper companies before the press strike in 1921
- Censure rouge: les entreprises de journaux face a la greve de la presse en 1921
- Ramón Villares
- O nacionalismo galego no contexto da Grande Guerra: “regaleguizar”e internacionalizar [Texto integral]
- Galician Nationalism in the Context of the Great War: Reinstate Galician Values and Internationalize
- Le nationalisme galicien dans le contexte de la Grande Guerre : «regalicianiser» et internationaliser
Em debate
- João Branco
- Novas orientações no estudo dos processos de nacionalização em Portugal e Espanha[Texto integral]
- New approaches to the Portuguese and Spanish nationalization processes
- Nouvelles approches sur les processus de nationalisation au Portugal et en Espagne
Recensões
- Augusto Nascimento
- Valentim Alexandre, Contra o vento. Portugal, o império e a maré anticolonial (1945-1960)[Texto integral]
- Bruno Cardoso Reis
- Bernardo Futscher Pereira, A Diplomacia do Estado Novo: Crepúsculo do Colonialismo (1949-1961)[Texto integral]
- Sofia Sampaio
- Paulo Cunha, Uma nova história do novo cinema português[Texto integral]
- Ofelia Rey Castelao
- Rosa Congost, El joven Pierre Vilar, 1924-1939. Las lecciones de Historia[Texto integral]
Clio. Recife, v.40, n.2, jul./dez., 2022.
Dossiê: Visões do tempo no medievo e a escrita da História
Apresentação
- Apresentação
- Elton Oliveira Souza de Medeiros, Isabela de Albuquerque R. do Nascimento
Dossiê
- A cavalaria nas crônicas da Batalha de Crécy (1346)
- Ives Leocelso Silva Costa
- A utilização do termo “patria” no passado medieval português: uma análise da Vida y hechos heroicos del gran condestable de Portugal
- Luciano José Vianna
- A Crônica da Irlanda entre tradições historiográficas, cronológicas e manuscritas (740 – 911)
- Kauê Junior Neckel
- Dante Alighieri, historiador
- Eduardo Leite Lisboa
- As pinturas de infâmia e a estética da suspensão: corpos retratados pendurados por pintores dos séculos XII ao XV
- Thuyla Azambuja de Freitas
Artigos Livres
- Nos discursos do patrimônio cultural analisados no livro “A Retórica da Perda”, tal retórica é sofística ou aristotélica?
- Marluce Reis Magno
- A Canoa do Pantanal: uso, importância e conhecimento pelos indígenas, europeus e comunidades tradicionais
- José Luís dos Santos Peixoto, Ariane Aparecida Carvalho de Arruda
- Os paus de arara: a migração de nordestinos na década de 1950, sob o olhar das fotorreportagens da revista O Cruzeiro
- Márcio Douglas de Carvalho e Silva
- A cidade (in) desejada: história e memória de migrantes na ocupação do bairro Piçarra (Teresina, 1945-1970)
- Marcelo de Sousa Neto, Ismael Sousa de Jesus
- Necropolítica na resposta às primeiras catástrofes climáticas do capitalismo
- José Gomes Ferreira
- “Nossas gavetas estão cheias demais”: os desejáveis e indesejáveis nas páginas do suplemento literário de Mauro de Mota (1947-1959)
- Tércio de Lima Amaral
- “Freixo de Espada À Cinta – abastecimentos alimentares em tempos de Guerra (1914 – 1918)”
- José Pedro Reis
- Sob a perspectiva de uma política expansionista: hospedarias de imigrantes de Pernambuco, 1889-1926
- Rosane Siqueira Teixeira
Sobre a Revista
- Expediente
- Arnaldo Martin Szlachta Junior
Boletim de História e Filosofia da Biologia. [?], vol. 16, n. 2, jun. 2022
Publicado pela Associação Brasileira de Filosofia e História da Biologia (ABFHiB)
Sumário
Signum. Londrina, v.23, n.2, 2022.
Dossiê: Medievos e medievalidades a partir de uma História da Arte Global
- APRESENTAÇÃO DO DOSSIÊ: MEDIEVOS E MEDIEVALIDADES A PARTIR DE UMA HISTÓRIA DA ARTE GLOBAL
- Flavia Galli Tatsch, Tamara Quírico
- ESCULPINDO A LIBERDADE DOS ESTUDOS MEDIEVAIS: O RENASCIMENTO PELA PERSPECTIVA DE UMA IDADE MÉDIA GLOBAL
- Caio de Amorim Féo, Marina Barbosa do Rego Silva
- APONTAMENTOS SOBRE A CIRCULAÇÃO DO MODELO ICONOGRÁFICO DA TRANSFIGURAÇÃO DE JESUS
- Elias Feitosa de Amorim Junior
- UMA ANÁLISE DO FÓLIO 32R DO LIVRO DE HORAS 50,1,016 DA BIBLIOTECA NACIONAL DO RIO DE JANEIRO: O CICLO ICONOGRÁFICO DA VIDA DA VIRGEM
- Maria Izabel Escano Duarte de Souza
- APONTAMENTOS A RESPEITO DAS CONEXÕES ENTRE OS SENTIDOS DA VISÃO E DA AUDIÇÃO NAS REPRESENTAÇÕES DE GRIFOS NA TAPEÇARIA DE BAYEUX (C. 1077)
- Paulo Christian Martins Marques da Cruz, Flavia Galli Tatsch
- ASTROLOGIA, COTIDIANO E ARTE: O CORPO ASTRAL E O HOMO SIGNORUM
- Jefferson de Albuquerque Mendes
- A PINTURA RELIGIOSA NEOBIZANTINA DE BENEDITO CALIXTO DE JESUS: UMA PERSPECTIVA DE LONGA DURAÇÃO MEDIEVAL EM SÃO PAULO
- Karin Philippov
- APONTAMENTOS DO MEDIEVO À ARQUITETURA CRISTÃ PÓS-CONCÍLIO ECUMÊNICO VATICANO II
- Richard Gomes da Silva
Artigos
- REFLEXÕES SOBRE O TRABALHO ARTISTICO FEMININO NA IDADE MEDIA
- Cinthia Rocha
- SOBRE A ESCOLHA DAS NUTRIZES: MEDICINA, DIETETICA E MORALIDADE NOS CUIDADOS DOS INFANTES ARAGONESES (1306-1318)
- Renato Toledo Silva Amatuzzi
Resenhas
Revista Brasileira de Política Internacional. Brasília, v. 65, n.2, 2022.
- International development cooperation as a global governance policy Article
- Orliange, Philippe; Zaratiegui, Thomas
- Resumo: EN
- Texto: EN
- PDF: EN
- Back to sovereignty? Policy space in investor-State dispute settlement Article
- Bas, Magdalena
- Resumo: EN
- Texto: EN
- PDF: EN
- International Law and Order Enforcement: Police Assistance Programs and Politics in US-Brazil Relations Article
- Villela, Priscila
- Resumo: EN
- Texto: EN
- PDF: EN
- “Brazilian Foreign Policy, Multilateral Institutions and Power Relations: an Interview with Ambassador Rubens Ricupero” Article
- Silva, Alexandra de Mello e; Mello, Flavia de Campos; Pinheiro, Leticia; Herz, Monica
- Resumo: EN
- Texto: EN
- PDF: EN
- “One Single Agriculture”: Dismantling Policies and Silencing Peasant Family Farmers in Brazilian Foreign Policy (2016-2022) Article
- Lima, Thiago; Waisbich, Laura Trajber; Serafim, Lizandra
- Resumo: EN
- Texto: EN
- PDF: EN
- When only China wants to play: Institutional turmoil and Chinese investment in Brazil Article
- Søndergaard, Niels; Barros-Platiau, Ana Flávia; Park, Hyeyoon
- Resumo: EN
- Texto: EN
- PDF: EN
- Marriage of convenience, love at first sight? A brief manual for teaching international relations in Brazil and beyond Article
- Steiner, Andrea Quirino; Alves, Elia Elisa Cia; Pacheco, Cristina Carvalho
- Resumo: EN
- Texto: EN
- PDF: EN
- BRICS and Global Health Diplomacy in the Covid-19 Pandemic: Situating BRICS’ diplomacy within the prevailing global health governance context Article
- Moore, Candice
- Resumo: EN
- Texto: EN
- PDF: EN
- Borders and transit countries: the re-territorialization of Middle East pipelines Article
- Madureira, Nuno Luis
- Resumo: EN
- Texto: EN
- PDF: EN
- South America at the core of Brazilian foreign policy during Bolsonaro’s administration (2019-2022) Article
- Saraiva, Miriam Gomes
- Resumo: EN
- Texto: EN
- PDF: EN
- The epistemology of international politics: offensive realism and the Neorealist Scientific Research Program Article
- Mendes, Flávio Pedroso
- Resumo: EN
- Texto: EN
- PDF: EN
Impressões Rebeldes. Niterói, v.10, n.1, jan./jun., 2022
- 29 de maio 2022
- REBELDES CONTRA-ATACAM
- Após reprimir violentamente a Revolução Pernambucana em 1817, o governador Luís do Rego Barreto foi alvo de um novo ataque, orquestrado pelos mesmos rebeldes que ele havia enfrentado.
- 25 de maio 2022
- PROCURA-SE UM REI
- Indignados com a Lei de Liberdade dos Indígenas, alguns moradores do Grão-Pará, numa postura surpreendente, juraram se tornar vassalos do rei da França caso ele garantisse a escravidão desses povos.
- 25 de maio 2022
- CIZÂNIAS ORIENTAIS
- Em nome da liberdade e contra a tirania, religiosos agostinhos de Goa, na Índia portuguesa, pegaram em armas no Século XVII.
- 25 de maio 2022
- ALIANÇA EXPLOSIVA
- 12 de maio 2022
- A CORRUPÇÃO DOS GRANDES
- 4 de março 2022
- MASSACRE EM CARRANCAS
Jinga de Angola: a rainha guerreira da África | Linda M. Heywood
Linda M. Heywood | Foto: Kalman Zabarsky/Divulgação
É na capacidade de negociação e manipulação combinadas com o conhecimento de práticas culturais locais que se destaca a rainha objeto de estudo do livro da pesquisadora Linda Heywood, na obra Jinga de Angola: A rainha guerreira da África, no qual se centra a escrita desse trabalho. Através da trajetória da rainha Jinga ou Ginga Ambande ou Ambandi (em quimbundo: Nzinga Mbande ou Nzinga Mbandi) (1582-1663), podemos compreender o espaço de influência no contato inicial, marcado por negociações e invasões, entre o povo ambundu2 e os portugueses. A escrita envolvente de Linda Heywood nos leva aos fatos relatados, durante o século XVII, quando o lucrativo comércio de tráfico de escravos do Atlântico sofreu com a oposição dos reis de Ndongo3, inicialmente interessados na exploração da prata, do cobre e do sal, mas com planos de invadir as terras do reino de Monomotapa (atual Zimbábue) para a exploração de suas lendárias minas de ouro4. Não localizando os minérios desejados, o rei Felipe II 5 suspendeu as atividades de extração para se dedicar ao comércio do tráfico de escravos.
A autora Linda Heywood é professora da Universidade de Boston, Massachusetts (EUA), e tem doutorado em História Africana pela Universidade de Columbia. Trabalhou também na Universidade Estadual de Cleveland, entre 1982 e 1984, e na Universidade de Howard, entre 1984 e 2003. É pesquisadora, autora de livros e consultora de exposições na área de História da África. Em 2008, foi a ganhadora do Prémio Herskovits por seu livro Central Africans, Atlantic Creoles, and the Foundation of the Americas, 1585-1660. No Brasil, o livro ganhou uma tradução pela Editora Contexto, em 2008, com o título Diáspora Negra no Brasil. Seu livro Jinga: a rainha guerreira de Angola foi publicado no Brasil em 17 de janeiro de 2019 pela Editora Todavia. O livro dedicado a Jinga conta com 320 páginas, divididas em sete partes que contam cronologicamente a trajetória de vida da rainha. Conta ainda, em sua versão brasileira, com um posfácio escrito por Luís Felipe de Alencastro6. Leia Mais
Notas sobre o luto | Chimamanda Adichie
Chimamanda Ngozi Adichie | Imagem: Divulgação/Diário da Região
Chimamanda Ngozi Adichie é uma escrita nigeriana contemporânea que honra todo seu sucesso. Os livros da autora extrapolam o conhecimento da leitura de um romance, ficção e/ou autobiografia. Chimamanda insere seu conhecimento sobre ancestralidades e dilemas contemporâneos em narrativas simples e, ao mesmo tempo, complexas. A autora cresceu no sudoeste da Nigéria em uma cidade universitária e hoje em dia é conhecida por obras como “Sejamos todos feministas” (2014), “Para educar crianças feministas: Um manifesto” (2017), “Meio Sol Amarelo” (2017) e “O perigo da história única” (2019).
“Notas sobre o luto” é uma reflexão profunda a partir da subjetividade da autora. O livro foi publicado pela primeira vez em 11 de maio de 2021 pela Editora Knopf Publishing Group em inglês com o título de “Notes on grief”. Não tardou para a publicação chegar ao Brasil: em 14 de maio já era possível fazer a leitura através da tradução realizada por Fernanda Abreu e publicado pela Editora Companhia das Letras. Leia Mais
Faces de Clio. Juiz de Fora, v.8, n.15, 2022.
História Pública: as faces de Clio no cotidiano da sociedade
Editorial
- Por uma política de valorização das Revistas acadêmicas na área de História
- EditorialOs desafios de ser pesquisador/a
- Dalila Varela Singulane; Carolina Saporetti
Dossiê
- A ditadura civil-militar brasileira em disputa no tempo presentelugares de memória e datas comemorativas
- Karina Avelar de Almeida
- Discursos de Poder e de Memóriao caso das nomeações de um museu em São José dos Pinhais/PR (1977-2021)
- Luciano Chinda Doarte, Isadora Graser Marasquin
- A redentora e o ex-escravizadomemória coletiva, representações dos negros e a construção da imagem da princesa Isabel.
- Luan Pedretti de Castro Ferreira, Bianca Marlene da Silva
- Considerações a respeito da “nova política” brasileira na “frente ampla” bolsonarista de 2018
- Matheus Alves Soares
- A mediação cultural através das mídias digitaiso papel do intelectual mediador na produção e compartilhamento de conteúdos na Internet
- Pedro Jardel Fonseca Pereira
- Representação torcedora e território urbanodebates sobre violência e cidade a partir da torcida organizada Raça Rubro-Negra
- Juliana Nascimento da Silva
- A Revolução Russa nas páginas da imprensa operária brasileira (outubro e novembro de 1917)Uma abordagem temática desenvolvida através do Software NVivo.
- Iamara Andrade
Artigos
- Sobre a tênue fronteira entre os espaços público e privado
- Aline Ramos
- O Poder da Rezapráticas de curas populares sobre as luzes de uma perspectiva freudiana
- FRANCIEL DOS SANTOS RODRIGUES
Resenha
- O Fascismo brasileiro em Minas Geraisum olhar historiográfico
- Gabriela Santi Pacheco
- Experiência em análisereflexões de Chimamanda Adichie sobre os processos de luto durante a pandemia.
- Juliana Campos Gomides
Entrevista
- A divulgação do conhecimento histórico entre e fora dos paresentrevista com Prof. Dr. Bruno Leal
- Dalila Varela Singulane; Ana Beatriz Siqueira Bittencourt, Carolina Saporetti
Publicado: 2022-05-27
Nationalizing Nature: Iguazu Falls and National Parks at the Brazil-Argentina Border | F. Freitas
Pensar a Tríplice Fronteira para além das fronteiras nacionais da Argentina, do Brasil e do Paraguai não é uma tarefa simples. O próprio termo possui pelo menos duas representações. Uma é a representação geográfica, ou seja, o encontro entre três países distintos. Outra é uma representação social abstrata, utilizada para explicar um dos lugares mais dinâmicos da América Latina. Em um esforço para dar historicidade a esse lugar, Zephir Frank se referiu à Tríplice Fronteira no tempo presente como “povoada com colonos, em grande parte desmatada, seus rios atrás de altas barragens, parte de uma zona econômica transnacional (Mercosul)”. É também um espaço de preservação ambiental (Parques Nacionais), está “entrecruzada por rodovias e pontes e permanece também um lugar de memória histórica e alteridade contemporânea nos caminhos nômades dos Guaranis” (2018, p. ix).
Os símbolos nacionais e as ações dos agentes dos Estados da região lembram aos cidadãos fronteiriços que cada lado da fronteira pertence a um respectivo país. De acordo com uma análise sobre questões cotidianas da fronteira Brasil-Paraguai, o nacionalismo expresso nas barreiras alfandegárias e imigratória indicariam que, metodologicamente, seria mais adequado se referir à “três partes” da fronteira e não em “uma” Tríplice Fronteira (LIMA JUNIOR, 2016). Contudo, uma perspectiva transnacional para a análise da Tríplice Fronteira se torna útil à medida em que o observador se afasta das questões cotidianas. Nesse sentido que o livro de Frederico Freitas, cujo título, em tradução livre, seria Nacionalizando a Natureza Cataratas do Iguaçu e Parques Nacionais na Fronteira Brasil-Argentina, tem como ponto de partida uma referência à Tríplice Fronteira como “um lócus de contenção geopolítica” (FREITAS, 2021, p. 6). Leia Mais
No Enxame: perspectivas do digital | Byung-Chul Han
Manuel Castells, em sua clássica obra Sociedade em Rede, afirmou que no final do segundo milênio da era cristão, “uma revolução tecnológica concentrada nas tecnologias da informação, começou a remodelar a base material da sociedade em ritmo acelerado” (2000, p. 39). O sociólogo não pode prever que, mais do que modificar e “remodelar a base material”, iriamos ser arrastados para estes meios tecnológicos, em uma velocidade que ultrapassou o limite do material, chegando ao imaterial. Dessa forma, vivemos hoje um momento de dúvida, crise, instabilidade, sem sabermos para onde vamos.
Devido a este cenário, a obra de Han se apresenta como necessária aos estudos das humanidades, e, também, diretamente à historiografia. Afinal, muito destas transformações afetam diretamente o trabalho do/a historiador/a. Leia Mais
Tempos Históricos. Marechal Cândido Rondon, v.26, n.1, 2022.
PÁGINAS INICIAIS
- Ficha Catalográfica
- Equipe Editorial
ARTIGOS
- O campo religioso cristão e seu olhar frente à homossexualidade nas páginas da da Revista Veja na década de 1970
- Leonardo Da Silva Martinelli
- Albert Camus e Edward Said, leituras distintas para tempos complexos: Considerações sobre O Estrangeiro (1942)
- Rodrigo de Freitas Costa
- ‘Fidalgos’ da Casa Real, tramas ultramarinas: o caso dos filhos de Águas Belas em uma conquista americana de Antigo Regime (Rio de Janeiro, séculos XVII e XVIII)
- Eric Fagundes de Carvalho
- “O fantasma da Reforma Agrária”: medo, terror e fabricação de inimigos na reação antirreformista dos latifundiários durante a nova república.
- Alberto Rafael Ribeiro Mendes
- Educação histórica em perspetiva: contribuições de teses e dissertações
- Geyso Dongley Germinari
- O relatório de Raul Prebisch: a ordem rural como eixo na desvalorização dos artigos de exportação (1949).
- Bruno De Almeida Gambert
- Tempo de Melhoramentos: a construção da Estrada de Ferro de Baturité e a introdução do capitalismo no Ceará.
- Ana Isabel Ribeiro Parente Cortez Reis
- Dialética e conhecimento histórico: apontamentos sobre uma contribuição teórico-conceitual de E.P Thompson
- Vinicius Lima da Silva
- Wladimir Lodygensky: a trajetória internacional de um militante anticomunista
- Vicente Gil da Silva, Laura Maria Loss Schwarz
- RESENHAS
- Os Parques Nacionais e a história transnacional da Tríplice Fronteira (Argentina, Brasil e Paraguai)
- Micael Alvino da Silva
- A perspectiva do Digital na óptica de Byung-Chul Han, uma leitura necessária para os/as historiadores/as contemporâneos.
- Mauro Henrique Miranda de Alcântara
PUBLICADO: 27-05-2022
Revista de Fontes. Guarulhos, v.8, n.15, 2021.
Fontes para a História da Educação
- Fontes para a História da Educação: pesquisa, formação e ensino
- Alexandre Pianelli Godoy
Artigos
- Fontes para o estudo da cultura escolar: o caso da imprensa periódica educacional paulista e suas estratégias textuais de ordenamento da profissão docente (1893-1927)
- Reformas educacionais e cultura escolar: a lei n. 5.692/71 e a experiência da formação especial em Belo Horizonte
- Fontes e cultura escolar: registros escolares, relatórios de estágio e relatos orais
- Ensino de Enfermagem de emergência na “Coleção Revolução de 1932” da Faculdade de Saúde Pública: Inventário dos documentos e possibilidades de pesquisa
Publicado: 2022-05-26
Histórias ambientais do clima e as baixas temperaturas: perspectivas diante do antropoceno | História Unisinos | 2022
Greta Thunberg | Foto: Michael Campanella/Getty Images/Veja
A história ambiental produzida, tematizada e difundida no e a partir do Brasil tem sido extremamente exitosa. O número de pesquisadores aumentou exponencialmente na mesma medida em que a relevância dos temas ambientais invadiu as sensibilidades sociais e as vozes daqueles que clamavam por relações sustentáveis ou amigáveis com a natureza têm sido minimamente ouvidas. Passando ao largo dos temas clássicos de mobilização social pelo meio ambiente como o desmatamento e a poluição, o clima parece não ter ainda formado um horizonte de trabalho para muitos especialistas envolvidos na arena da história ambiental, pelo menos no Brasil – de onde escrevemos. Em que pese a centralidade desse tema na discussão internacional – representado, principalmente, pela criação, em 1988, do Intergovernmental Panel for Climate Change da ONU e pelo tratado Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima de 1992 e replicado pelas frequentes conferências das partes (COPs) – e na agenda do ativismo (vide o sucesso do movimento Fridays for Future de Greta Thunberg, por exemplo), o clima não logrou alterar significativamente as pesquisas na seara da História. Em geral, a relação climática com a sociedade se manteve no interior das ciências climatológicas, sem que ela assim propusesse um diálogo com conceitos e temas-chave da análise histórica como, por exemplo, colonialismo, gênero, migrações, capitalismo, etc. Leia Mais
História Unisinos. São Leopoldo, v.26, n.2, 2022.
MAIO/AGOSTO
DOSSIÊ
- Apresentação Histórias ambientais do clima e as baixas temperaturas: perspectivas diante do Antropoceno
- Eduardo, Jó Klanovicz
- A agricultura científica e a quimera da racialização na modernidade: uma genealogia global e uma percepção subtropical
- Claiton Silva
- Historia de la meteorología en la Norpatagonia chilena: La estación meteorológica “Juan Kalt Bode” (1935-2012)
- Gallardo Eduardo
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
- “La terra nuova”: fatores climáticos e os imigrantes italianos e seus descendentes no Vale do Taquari/Rio Grande do Sul, Brasil
- Luís Fernando da Silva Laroque, Janaíne Trombini
- O jogador: o guano como estratégia de reinserção do Peru nos mercados internacionais (1849-1876)
- José Augusto Miranda
- Pelo Nacional e o Racional: a política da pesca argentina e brasileira para o Atlântico Sul (1919-1941)
- Bruno Biasetto
ARTIGOS
- La enseñanza de la filosofía en el Colegio Máximo San Miguel de Santiago de Chile durante el siglo XVIII
- Abel Marcelo Aravena Zamora
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
- Conjura de miedos. La “frontera de la civilización” durante la Guerra de Castas de Yucatán
- Gabriel Aarón Macías Zapata
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
- Trayectorias profesionales de médicos militares en el Ejército Argentino: de la etapa fundacional a la consolidación del servicio de sanidad moderno (1888-1938)
- Germán Soprano
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
- “Um conflito que se agrava dia a dia”: as relações de trabalho no serviço doméstico em um cenário de crise (cidade do Rio de Janeiro, 1890 a 1920)
- Flavia Fernandes de Souza
- El panteón de la montaña de cobre. Trabajo, ambiente y causas de muerte en la mina de Chuquicamata durante la etapa Guggenheim (Chile, 1915-1923)
- Damir Galaz-Mandakovic, Víctor Tapia Araya
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
- As representações sobre educadores católicos e leigos na Revista Vozes durante a Ditadura Civil-Militar brasileira (1964-1985)
- Darciel Pasinato, Jorge Luiz Cunha
- “A loura dos assaltos”: discursos sobre mulheres militantes no jornal Correio do Povo (1968-1975)
- Luisa Dornelles Briggmann, Cristina Scheibe Wolff
- Entre “grileiros” e “gatunos”: a Guerra de Perdidos e a privatização das terras no sul do Pará
- Fabio T M Pessôa
RESENHAS CRÍTICAS
- Animais e História: gado bovino, identidade e economia em Santa Catarina, Brasil
- Jo Klanovicz
- Dicionário de Ensino de História
- Eduardo Cristiano Hass da Silva
NOTAS DE PESQUISA
- Quem, afinal, eram os cidadãos do Império?Research notes on the National Guard lists
- Miquéias Henrique Mugge
- PDF (ENGLISH)
PUBLICADO: 2022-05-25
Na Estrada da Mata: pecuária e sociedade no planalto de Santa Catarina (séculos XVIII a XX) | Cristiane Fortkamp Schuch
Na Estrada da Mata, de Cristiane F. Schuch (Detalhe de capa) | Imagem: Editora Sobre o Tempo
Os caminhos que cortam o sul do território brasileiro entre os séculos XVIII e XX delineiam paisagens que têm sido exploradas do ponto de vista histórico, político, econômico e geográfico, como espaços de fronteira móvel, pelo menos desde a tradição ensaísta brasileira do início do século XX. Ao longo de dois séculos, as transformações socioambientais e econômicas foram constituindo lugares vividos (Thayer Jr., 2003) na interação entre populações humanas e mundo natural, com consequências para a preservação ou erosão de fronteiras estabelecidas entre sociedade e natureza, materializadas em diferentes convivências em espaços de trânsito.
Em Na Estrada da Mata, a historiadora Cristiane Fortkamp Schuch trilha um antigo caminho que corta o atual estado de Santa Catarina para promover o encontro interdisciplinar de história ambiental, história rural e geografia rural. O objetivo da obra é discutir a permanência da pecuária como uma espécie de estrutura que foi paulatinamente deslocando populações humanas e animais para construir uma paisagem de convergência de economia, ecologia e cultura no que hoje é a região do planalto serrano catarinense. Leia Mais
Dicionário de Ensino de História | Marieta de Moraes Ferreira e Margarida Maria Dias de Oliveira
Marieta de Moraes Ferreira e Margarida Maria Dias de Oliveira | Fotos: IH/UFRJ/SIGAA/UFRN
Os dicionários temáticos são publicações de referência com significativa utilidade, uma vez que apresentam a sistematização de um conjunto de informações dispersas em diversas outras obras. É dentro desta lógica que, nos últimos anos, os dicionários de áreas específicas têm se multiplicado como ferramentas de pesquisa (Ferreira e Oliveira, 2019).
Composto por 248 páginas, o Dicionário de Ensino de História apresenta 38 verbetes relacionados à produção do conhecimento histórico sobre o ensino de História, escritos por 39 professores e pesquisadores brasileiros que, de alguma forma, dialogam com o Ensino de História, seja em suas pesquisas ou em suas atuações em Programas de Pós-Graduação. Leia Mais
Blood Matters: Studies in European Literature and Thought/ 1400-1700 | Bonnie Lander Johnson e Eleanor Decamp
Sangue | Imagem: Classen Rafael / EyeEm/Getty Images/Superinteressante
This interdisciplinary collection of essays, emerging from a conference held at Oxford University and edited by scholars with interests in literature and medicine in early modern England, seeks to establish how the inhabitants of late medieval and early modern Western Europe defined blood, and to uncover how references to blood were deployed in descriptions of the human condition across various literary forms. The volume is divided into five thematic sections. As will be discussed later in this review, though, there are connections between essays in different parts of the volume, and around two-thirds of the contributors (11) hold positions in departments of English or Literary Studies, while a smaller number define themselves as cross-disciplinary scholars or reject disciplinary labels completely. Many authors focus on English-language texts produced in England, but several essays draw on evidence from other parts of Western Europe, or incorporate material from texts translated into English from other languages, particularly French, German, and Italian.
Section one, on circulation, begins with Margaret Healy critiquing the work of Christopher Hill, who argued that William Harvey ‘dethroned’ the heart in his writings after 1649 and afforded primacy to ‘democratic’ blood. Healy demonstrates that Harvey in fact emphasised the importance of both heart and blood throughout his career; that ideas about circulation as a beneficial phenomenon dated back to ancient Egypt and were promoted in the Renaissance by Hermetic and Platonic philosophers; and that circulation as a political concept featured in the writings of diverse philosophers, such as Thomas Hobbes, James Harrington, Gerrard Winstanley, and Daniel Defoe. Jumping back in time to Renaissance Italy, Heather Webb explores how the movement of blood and blood-based spirit through and out of the bodies of late medieval Christians was imagined in the writings of Dante and Catherine of Siena as a means of binding individuals into spiritual and social communities, while Katherine Craik uses evidence from 2 Henry IV and Henry V to demonstrate how characters in these plays reinforce and undermine differences of class, with notions that noble blood was more refined and precious being challenged by the ways in which the blood shed by different sorts of men was depicted intermingling on imagined battlefields. Leia Mais
Heródoto. Guarulhos, v. 6, n. 1, 2021
Edição completa
Editorial / EDITORS NOTE
- Editorial
- Glaydson José da Silva, Gilberto da Silva Franciso
- PDF (English)
Apresentação / Preface
- Apresentação
- Raquel dos Santos Funari
- PDF (English)
Entrevistas / Interviews
- Questões sobre o ensino de História Antiga no Brasil: entrevista com Raquel dos Santos Funari
- Raquel dos Santos Funari
- PDF (English)
Dossiê / Dossier
- Aprender mitologia nos museus, palácios e jardins
- Filomena Barata
- PDF (English)
- Moldagens, arte e objetos de ensino
- Arianna Esposito, Sophie Montel
- PDF (Français (France))
- A política de ensino de História Antiga na Índia, Paquistão e Mianmar contemporâneos
- Marie-Carine Lall
- PDF (English)
- A escrita da História Antiga escolar nos anos de 1820-1830o caso de Précis de l’Histoire Ancienne e a narrativa acerca dos gregos de Auguste Poirson
- Luís Ernesto Barnabé
- PDF (English)
- História do cristianismo nos manuais de ensino de Históriaentre continuidades e descontinuidades textuais e ideológicas
- José Petrúcio de Farias Junior
- PDF (English)
- A Antiguidade, o ensino de História e o currículo multiculturalista
- Filipe Noé Silva
- PDF (English)
- Gênero e mulheres na Antiguidadeuma análise por meio de livros di´dáticos
- Lourdes Conde Feitosa, Mariane Pizarro de Souza
- PDF (English)
- Projetanto a recepção clássica em sala de aulaum experimento de ensino em uma universidade francesa
- Airton Pollini
- PDF (English)
- Isso é Esparta…? Um projeto de ensino experimental sobre Esparta em guerra
- Elena Franchi
- PDF (English)
- A história anti-islâmica da Colômbia
- Andrés Alarcón-Jiménez
- PDF (English)
- Monastérios e conventos cortados na rocha na Europa Orientalum estudo de caso – Orheiul Vechi (República da Moldávia)
- Sergiu Musteață, Gheorghe Postică
- PDF (English)
Traduções / Translations
- História escolar e colonialismo ideológicoa acrópole de Atenas como heterotopia nos livros didáticos de História
- Konstantina Papakosta
- Uma dimensão global por meio do ensino do ‘Mundo Antigo’conceitos teóricos e uma abordagem empírica a partir dos livros didáticos gregos
- Anthony Hourdakis
Resenhas / Reviews
- FARIAS JR., JOSÉ PETRÚCIO. HISTÓRIA ANTIGA: TRAJETÓRIAS, ABORDAGENS E METODOLOGIAS DE ENSINO. UBERLÂNDIA: NAVEGANDO PUBLICAÇÕES, 2020. 178p. ISBN: 9786581417123
- José Knust
- PDF (English)
Publicado: 2022-05-17
Narrativas sobre África(s) a partir do Brasil | Aedos |2022
Boi Caprichoso | Foto: Bianca Paiva/Agência Brasil
Em toda a sua história, este é o primeiro dossiê da revista Aedos dedicado exclusivamente aos estudos relacionados ao continente africano e/ou às populações, culturas e tradições deste espaço geopolítico. Desde o final do século XX, muitas narrativas acadêmicas sobre a(s) África(s) têm sido produzidas a partir do Brasil, tendo um papel relevante na divulgação desses conhecimentos as revistas: ABPN, África e Africanidades, AbeÁfrica (UFRJ), Afro-Ásia (UFBA), África (USP), África(s) (UNEB), Dados de África(s) (UNILAB/UNEB), Cadernos de África Contemporânea (UNILAB), Kwanissa (UFMA) e a Revista Brasileira de Estudos Africanos (UFRGS). Contudo, tais divulgações ainda ocorrem em periódicos específicos e especializados nos estudos africanos, quando o almejado é que tais comunicações circulem também em revistas não especializadas, garantindo assim maior difusão e visibilidade dos vários espaços, tempos e povos no curso da história, associando os conhecimentos sem fundi-los, distinguindo-os sem separá-los (MANFREDO, 2012, p. 1-3).
Nesse sentido, o presente dossiê objetiva construir novos espaços de divulgação de saberes em relação às Áfricas, reunindo produções acadêmicas geradas no Brasil que lançam seus olhares para as múltiplas formas existenciais da África e dos(as) africanos(as), contribuindo para a descentralização acadêmica dos debates sobre essas temáticas. Leia Mais
Storia sociale della bicicleta | Stefano Pivato
Stefano Pivato | Imagem: RedazioneCittaUrbino
Embora eu ainda fosse muito pequeno para estar sentado no selim da bicicleta, eu era forçado a passar uma perna por cima do cano para poder alcançar o pedal […] Então é assim que o ciclista encontra o mundo: do alto! Corre, corre a uma velocidade insana sem encostar o chão com os pés, ser um ciclista é qualquer coisa que significa quase: sou o dono do mundo (PIVATO, 2019. p.197. Tradução nossa).
Stefano Pivato encerra sua proposta de reflexão acerca da trajetória da bicicleta ao longo dos últimos 150 anos com esse pequeno trecho de Thomas Bernhard. A citação do escritor austríaco faz uma ótima síntese das transformações e rupturas que o novo meio trouxe ao mundo, fosse pelo novo ponto de vista “do alto”, pela alteração da percepção que a “velocidade insana” propunha, ou ainda as diferentes rupturas da ordem que, no imaginário vigente, nos encaminham para um suposto ideal de liberdade que a bicicleta parece carregar. Leia Mais
Aedos. Porto Alegre, v.14, n.31, 2022.
Narrativas sobre África(s) a partir do Brasil
Expediente
- Expediente
- Lúcio Geller Jr., Maria Eduarda Magro
Editorial
Apresentação
- Apresentação
- Rafael Barbosa de Jesus Santana
Dossiê Temático
- Crônicas da ‘arabidade’ leste-africana: Uma análise historiográfica comparativa acerca do Kitāb al-Zunūj e do Kawkab al-Durrīyah al-Aḫbār Ifrīqīyah de al-Bawrī (c. 1890-1913)
- Gabriel dos Santos Giacomazzi
- Quando elas migram: interseccionalidade em pesquisa com mulheres migrantes
- Débora Coward Fogliatto
- Violência política colonial na África: um diálogo entre Mahmood Mamdani e Frantz Fanon
- Paulo Anós Té
- Origem em atos de força e violência do estado: os reflexos da violência colonial e pós-colonial nos processos políticos na angola contemporânea
- José Manuel Mussunda da Silva, Orlando Pedro Quintas
- Representações e relações étnico-raciais nos registros escolares da educação básica
- Maria Rita de Jesus Barbosa
- Negros a bumbar: Boi Caprichoso, sociabilidade e resistência em Manaus (décadas de 1920 a 1940)
- Josivaldo Bentes Lima Júnior
- O 20 de Novembro (1971-2021) e a emergência de uma data afro-brasileira: da Princesa a Zumbi
- José Augusto Zorzi
- Maria Beatriz Nascimento: caminhos para (re)escrever a História
- Maria Lídia Godoy Pinn
- Alternativas à lógica desenvolvimentista: ideais pré-coloniais, acivilizatórios e/ou descoloniais a partir de cosmovisões afro-ameríndias
- Livia Maria Nascimento Silva, Antonio Manoel Elibio Junior
- Do genocídio da criança e do adolescente negro durante e após a escravidão
- Francisco Flávio Eufrazio
- Contribuições para uma descolonização das teorias da história: Capoeira Angola, ancestralidade e tempo espiralar
- Ângelo de Oliveira Gomes Teixeira
Artigos
- Protagonismo histórico e invisilibidade contemporânea: povos indígenas na Região de Integração do Tocantins/PA, ontem (1757-1798) e hoje
- Vinícius Zúniga Melo, Willyan Lourinho de Oliveira
- “San Tiago Dantas em missão”: A viagem do ministro da Fazenda aos Estados Unidos em março de 1963 sob os olhares da imprensa brasileira
- Marcelo Marcon
- À moda do diabo: o corpo despido e vestido na capital carioca (1964-1965)
- Rodrigo Rui Simão de Medeiros
- A abdicação do Papa Bento XVI e a posse do primeiro Papa latino-americano
- Mariana Aparecida de Oliveira Santana
- O projeto de lei “Escola sem Partido” (2015) e a colonialidade do saber
- Gabrielle de Souza Oliveira
Resenhas
- A bicicleta na história: síntese da modernidade e suas contradições
- Thomas Dreux Miranda Fernandes
Entrevistas
- Movimentos que enredam a história, que perfazem a vida. Entrevista com Maria de Fátima Costa
- Thiago Costa, Ariadne Marinho, Benone Lopes
Publicado: 2022-05-16
O romance de formação | Franco Moretti
Franco Moretti | Imagem: Salon
There is no stillness at that point. Its components split and diverge each time we try to bring them into focus, as if interior continents were wrenching askew in the mind.1
Eros the Bittersweet
Em prefácio à segunda edição (1999) de O romance de formação, Franco Moretti, crítico e historiador da literatura, reconhece com uma precisão impressionante um dos limites da sua primeira grande obra e de sua abordagem teórica de então, nomeadamente a união direta entre história literária e história ideológica. A intenção de produzir uma associação quase imediata entre literatura e ideologia já é confessada, mas sem que seja entendida como excesso, no prefácio original, a partir do emprego da categoria do filósofo Ernst Cassirer de “forma simbólica”. A definição com a qual opera, estabelecida de saída, delimita bem a questão direcionada aos seus disputados objetos (romances com uma crítica literária abundante), mas sobretudo o permite se posicionar criticamente ao que considera ser a longa tendência da Historiografia Literária (Cf. MORETTI, 2007): a de dispor do objeto estético como dotado de uma força que transcende seu contexto histórico, e não como parte dele. Leia Mais
Magie als Waffe gegen Schlangen in der ägyptischen Bronzezeit | Katharina Stegbauer
Angela Kaiser, Daniela Rutica e Katharina Stegbauer | Foto: fhm
Contextualização
A obra aqui analisada foi composta, originalmente, como uma tese doutoral na Fakultät für Geschichte, Kunst und Orientwissenschaften – Universität Leipzig. Após a publicação da tese, em 2010, o texto passou por incontáveis revisões bibliográficas e atualizações conceituais até a publicação do livro em seu formato final. Uma vez procedida a atualização da obra, ela veio inaugurar uma nova série acadêmica: “Ägyptologische Studien Leipzig”, que se dedica à publicação de estudos monográficos sob as regras do regime “Open Access”, via Propylaeum-ebooks1.
Graças à sua estruturação acadêmica original, a obra fornece ao leitor uma importante contextualização temática e conceitual sob a forma de um estado da arte sintetizando um século de desenvolvimento dos debates sobre a magia egípcia. Desse modo, a autora apresenta uma discussão historiográfica sobre como a antropologia cultural exerceu e exerce influência sobre o debate egiptológico. Leia Mais
Texto/ imagem e retórica visual na arte funerária egípcia | Ronaldo Guilherme Gurgel Pereira
Ronaldo Guilherme Gurgel Pereira | Imagem: Café História
Ronaldo Guilherme Gurgel Pereira é um egiptólogo brasileiro radicado em Portugal. Atua na graduação e pós-graduação em História da Universidade Nova de Lisboa e é o autor da primeira gramática de egípcio médio oficialmente publicada em língua portuguesa (PEREIRA, 2016).1 Com a publicação de sua gramática e, agora, do livro ora resenhado, Pereira vem contribuindo largamente para o desenvolvimento dos estudos sobre o Egito antigo no Brasil.
A obra Texto, imagem e retórica visual na arte funerária egípcia consiste em um erudito manual introdutório ao estudo da arte egípcia. O livro foi concebido de forma que possa ser utilizado em cursos de graduação e pós-graduação e, sobretudo, suprir a lacuna causada pela raridade de cursos de língua egípcia no Brasil hoje em dia. Porém, não se trata de um manual em um manual de língua egípcia propriamente dito; o estudo da língua é somente introduzido em relação àquele das representações artísticas – de suas convenções e elementos ocultos que podem ser lidos como textos, na medida em que os hieróglifos são essencialmente representações visuais que constituem as formas de construção e comunicação do simbolismo da arte egípcia. Portanto, tal como apresentado na introdução, o conhecimento da língua é considerado crucial para que se possa decodificar a arte como fonte de informações sobre a sociedade e a cultura egípcias. Leia Mais
Topoi. Rio de Janeiro, v.23, n.49, 2022.
- Manolo Garcia Florentino: as histórias do tráfico atlântico de cativos e da escravidão como nexos inevitáveis para compreender o Brasil e a África Homenagem A Manolo Florentino
- Guedes, Roberto
- Resumo: EN ES PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- “Ibsen e o friso da vida!”, O friso da vida e A gênese do friso da vida, de Edvard Munch Documento
- Zwick, Ludmila Menezes
- Resumo: EN ES PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- “Por onde deve começar-se a história do Brasil?”: eurocentrismo, historiografia e o Antropoceno Artigo
- Santos, Pedro Afonso Cristovão dos; Pereira, Mateus Henrique de Faria; Nicodemo, Thiago Lima
- Resumo: EN ES PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- Entre ruas e casas: mulheres, racialização e redes de vizinhança na cidade de São Paulo, 1776 Artigo
- Santos, Amália Cristovão dos
- Resumo: EN ES PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- A quem se deve a abolição: negros e as manifestações de 13 de maio em Campinas e Piracicaba (1888-1889) Artigo
- Lucindo, Willian Robson Soares
- Resumo: EN ES PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- Religião, compadrio e hierarquia social: faces da monarquia portuguesa de Antigo Regime em Goiás (séculos XVIII-XIX) Artigo
- Lemke, Maria
- Resumo: EN ES PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- Folias e Congadas: memória e resistência nas narrativas quilombolas Artigo
- Águas, Carla Ladeira Pimentel
- Resumo: EN ES PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- Os bumbás da Amazônia: literatura, etnografia e folclorização dos cordões de boi nas versões de intelectuais modernistas (1927-1943) Artigo
- Costa, Antonio Maurício Dias da
- Resumo: EN ES PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- Leolinda Daltro: sua dupla viagem ao encontro dos povos indígenas no Brasil central (1896-1900) Artigo
- Santos, Paulete Maria Cunha dos
- Resumo: EN ES PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- Folclorismo, literatura popular e invenção de tradições gaúchas na Primeira República: o Cancioneiro Guasca (1910-1917), de Simões Lopes Neto Artigo
- Zalla, Jocelito
- Resumo: EN ES PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- Os tempos do luto em impressos brasileiros na segunda metade do século XIX Artigo
- Schmitt, Juliana
- Resumo: EN ES PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- Por novos horizontes, por um novo Portugal: Eça de Queiroz e a “geração de 1870” nas Conferências do Casino Artigo
- Oliveira Junior, Virgílio Coelho de
- Resumo: EN ES PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- Da amizade: ritmos narrativos na historiografia literária de Antonio Candido e Sérgio Buarque de Holanda Artigo
- Gaio, Henrique Pinheiro Costa
- Resumo: EN ES PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- O desencantamento da literatura: o romance de formação de Franco Moretti Resenha
- Farias, Clarissa Mattos
- Texto: PT
- PDF: PT
- Um debate egiptológico sobre o pensamento mágico Resenha
- Pereira, Ronaldo Guilherme Gurgel
- Texto: PT
- PDF: PT
- Arte egípcia para brasileiros Resenha
- Lemos, Rennan
- Texto: PT
- PDF: PT
Time and the Rhythms of Emancipatory Education. Rethinking the Temporal Complexity of Self and Society | Michel Alhadeff-Jones
Michel Alhadeff-Jones | Imagem: Rythmic Intelligence
Michel Alhadeff-Jones is a young researcher who lives between Geneva (Switzerland) and New York (USA). Despite his youth, this book is an essay of impressive maturity. This work, published in the prestigious Routledge publishing house, constitutes an important contribution in the field of education and beyond; it will from now on be an unavoidable reference among researchers, educators and managers who deal with time field and educational rhythms, due to the depth, originality and rigor of its analyses and proposals.
Alhadeff-Jones has an interdisciplinary and extensive background that has facilitated the promising task that has led to this work. In fact, he has been trained in Geneva, Paris and New York. From this perspective, it is important to highlight their knowledge and mastery of time issues in French and English. Here we find an additional value of this work: to put into dialogue the traditions of research developed in French and English, creating fertile intersections and crossroads between both contexts, and thus overcoming this tendency of reciprocal ignorance between the English and French languages, which still survives today. Leia Mais
Narrativas de si em espaços de privação de liberdade | Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica | 2022
Rotina de casais homossexuais no Presídio Central de Porto Alegre | Foto: Jean Schwarz/ Agência RBS
Refletir sobre as artes de viver/sobreviver em espaços de privação de liberdade e buscar as diversas significações representadas por dispositivos narrativos oriundos da vida no cárcere podem revelar as vicissitudes e nuances da vida de mulheres e homens represados por instituições penais.
Por meio da escrita, da leitura e até mesmo de relatos orais, encarcerados e encarceradas produzem conhecimentos sobre si, sobre o universo prisional, avaliam dificuldades presentes e projetam sonhos para o futuro. As narrativas de si, elaboradas em condições em que viver é uma luta constante, configuram-se como uma forma de reconstruir a identidade perdida e dar continuidade à vida apesar das adversidades e clausura. Como nos aponta Castillo Goméz (2021, p. 264),1 “[…] trata-se de uma forma de não morrer, em definitivo, de resistência ante a anulação e despersonalização acarretada pelo encarceramento”. Leia Mais
Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica. Salvador, v.7, n.20, 2022.
Dossiê
Narrativas de si em espaços de privação de liberdade
PRÉ-TEXTUAIS
- Pré-textuais
- Comissão Editorial
EDITORIAL
APRESENTAÇÃO DO DOSSIÊ
- Narrativas de si em espaços de privação de liberdade
- Daiane de Oliveira Tavares, Marcos Estevão Gomes Pasche
DOSSIÊ
- A escrita e o desvelamento da realidade vivida nos presídios brasileiros: uma leitura amorosa do livro Além das Grades, de Samuel Lourenço Filho
- Socorro Calháu, Angelica Raimundo Nogueira
- Ressignificando memórias: quando a (auto)biografia anuncia a luta pela vida
- Rose Fernandes Souza, Alexandre Vanzuita
- Sobre o inferno, a prisão e a sala de aula: narrativas, testemunhos e outras histórias
- Maria Luzineide Pereira da Costa Ribeiro
- Que mulheres você é? Narrativas de si entre mulheres em situação de cárcere no âmbito do projeto “mulheres possíveis”
- Vânia Medeiros Moreira, Verônica Veloso, Leticia Olivares
- Amor entre mulheres: afetividades e violência no contexto prisional
- Andréa de Freitas Paixão
- As correspondências enviadas pelos presos da cadeia da cidade de Goiás na década de 1930
- Rildo Bento de Souza, Milena Bastos Tavares
- As facetas de Victório Caneppa: narrativas sobre a trajetória de um diretor penitenciário (1930-1955)
- Daiane de Oliveira Tavares
- ARTIGOS
- Transcriação e construção de um papel educativo: a abordagem biográfica na formação de babás
- Carolina Kondratiuk
- A análise textual discursiva como caminho para a compreensão de histórias de vida em pesquisa educacional
- Sueli Rodrigues da Rocha, Ana Lúcia Sarmento Henrique, Ilane Ferreira Cavalcante
- Uma experiência complexa de escrita acadêmica
- Luciane Iwanczuk, Dinora Tereza Zucchetti , Carlos Eduardo Poerschke Voltz
- Vécu de l’exil et fixité narrative: vers une herméneutique de la condition exilique
- Anne-Laurence Franzini
- PDF (FRANÇAIS (CANADA))
- Pesquisar na pandemia da covid-19: narrativas de estudantes de um mestrado profissional
- Francisco das Chagas Silva Souza
- Representações do passado escolar por mulheres autistas sob a abordagem (auto)biográfica
- Flávia Lomba Costa, Rita de Cássia Pereira Lima
- Narrativas de si, histórias de vida e memórias no processo de alfabetizar-se: relatos da experiência com jovens e adultos no município de Icapuí-Ce
- Paulo Augusto Tamanini, Enock Douglas Roberto da Silva
- RESENHAS
- Book Review Time and the Rhythms of Emancipatory Education. Rethinking the Temporal Complexity of Self and Society.
- José González-Monteagudo
- PDF (ENGLISH)
- RESUMOS DE TESES E DISSERTAÇÕES
- Autoformação Docente na experiência de Supervisão do Pibid: Transações para uma práxis pedagógica emancipatória na Educação Física
- Samara Moura Barreto de Abreu
- #Pedagogiasciberculturais: como aprendemos-ensinamos a nos tornar o que somos?
- Felipe Carvalho
- INSTRUÇÕES AOS COLABORADORES
- Instruções aos colaboradores
- Comissão Editorial
- Comissão Editorial
PUBLICADO: 2022-05-15
Povo de Deus: quem são os evangélicos e por que eles importam | Juliano Andrade Spyer
Juliano Andrade Spyer | Imagem: Catarse
Povo de Deus: quem são os evangélicos e por que eles importam, publicado em 2020 (Geração Editorial), é um livro de autoria do antropólogo Juliano Andrade Spyer. O autor é especialista em mídias sociais, desenvolveu pesquisa de doutorado a respeito das trajetórias de alguns evangélicos brasileiros que participaram do mundo do crime e, nos últimos meses, tem aparecido com alguma frequência na imprensa brasileira para falar sobre o conteúdo do livro.
O livro é dividido em nove partes com o total de 48 pequenos capítulos, e contém também uma seção com notas e comentários a respeito das referências citadas. O grande equívoco do autor é a sua insistência em mostrar somente o lado positivo dos evangélicos brasileiros para supostamente combater alguns estereótipos e preconceitos. Na parte introdutória ele afirmou: “reconheço ter um olhar simpático ao cristianismo evangélico”, isto é algo que compromete todo o conteúdo do livro. Leia Mais
Quinto Sol – Revista de História. Santa Rosa, v. 26, n.2, 2022.
(mayo-septiembre)
Fotografía de tapa: Alumnado y docentes. Telén, Territorio Nacional de La Pampa, década de 1900. Archivo Histórico Provincial “Prof. Fernando E. Aráoz”, Fototeca Bernardo Graff
ARTÍCULOS
- La Rioja en la tormenta política de 1820. Construcción política local y proyección regional del poder
- Valentina Ayrolo
- HTML
- La fuerza de la ley: de las escuelas comunales y parroquiales a las escuelas de la Ley 1420 (1852-1904)
- Agustín Assaneo, María Andrea Nicoletti
- HTML
- Un largo camino al Estado: actores y temporalidades de la estatización de la televisión argentina (1934-1974)
- Fernando Ramírez Llorens, Joaquín Sticotti
- HTML
- El rol del INTA Balcarce en la experimentación y difusión del cultivo de soja en el sudeste bonaerense (1973-1989)
- Micaela Evelyn Silvestro
- HTML
- El VIH/sida en la prensa escrita argentina de los años 80
- Fedra López Perea
- HTML
- La historia regional argentina y el archipiélago malvinense: comprender desencuentros, fabricar conexiones
- Darío G. Barriera
- HTML
RESEÑAS
- María Dolores Linares y María Silvia Di Liscia (Eds.) Migraciones en Argentina: una historia de largo plazo
- Lisette Denis Paradiso
- HTML
- Hernán González Bollo y Diego Ezequiel Pereyra. Agencias y funcionarios de la Argentina peronista (1944-1955)
- Stella M. Cornelis
- HTML
- Gabriel Rafart. El MPN y los otros. Partidos y elecciones en Neuquén, 1983 a 2019
- Francisco Camino Vela
- HTML
PUBLICADO: 2022-05-11
Novas, antigas, outras institucionalidades | MODOS. Revista de História da Arte | 2022
Fachada noturna do MAM Rio | Foto: Fabio Souza/G1
O presente dossiê temático parte de interesses convergentes de reflexão, pesquisa e atuação por parte de suas organizadoras. Tendo o primeiro contato ocorrido em um projeto profissional em 2004 e vivido muitos reencontros desde então, nós – Bruna Fetter e Mônica Hoff – nos vimos desafiadas e instigadas a propor um dossiê ao redor de uma temática complexa, que nos aproximou em vários momentos ao longo dos últimos 15 anos: a arte e seus modos de institucionalidade.
O grande marco deste encontro afetivo, intelectual e profissional se deu em 2006/2007 quando atuamos no contexto da 6a Bienal do Mercosul trabalhando lado a lado à frente das equipes de produção executiva e do programa educativo do referido projeto. De lá para cá ambas percorremos trajetórias que nos levaram a diferentes contextos geográficos e institucionais, mas que seguem convergindo até hoje no interesse que compartilhamos pelos modos de institucionalidade da arte e pelas estruturas de poder e saber que estão no cerne deste processo. Leia Mais
Modos. Campinas, v.6, n.2, 2022.
EDITORIAL
ARTIGOS – COLABORAÇÕES
- A mesma exposição, acionamentos conceituais distintosreflexões sobre a reencenação d’A Mão do Povo Brasileiro
- Yasmin Fabris, Ronaldo de Oliveira Corrêa
- A difícil arte de dar nome aos boisa atribuição de títulos nas obras de artes visuais
- Amir Brito Cador
- O saber artesanal de Gilda de Mello e Souza
- Carlos Henrique dos Santos Fernandes
DOSSIÊ – NOVAS, ANTIGAS, OUTRAS INSTITUCIONALIDADES
- Modos de reinventar, pensar e fazer instituiçõesimaginar politicamente é imaginar coletivamente
- Bruna Wulff Fetter, Mônica Hoff Gonçalves
- Implodindo a colonialidadea produção científica de artistas negras na/da arte contemporânea brasileira
- Guilherme Marcondes
- Museus de arte, das práticas coloniais aos desafios da virada digital
- Maria Amélia Bulhões
- Continuum histórico e normatizações em acervos de arte e datasetsexperimentos com Inteligência Artificial no Museu Paulista
- Bruno Moreschi, Amanda Jurno, Giselle Beiguelman
- PDF (ENGLISH)
- Estratégias para pensar o colecionismo de arte contemporânea no Brasil
- Nei Vargas Rosa
- Da crítica institucional à institucionalidade críticauma análise da exposição O Abrigo e o Terreno
- Pedro Caetano Eboli Nogueira
- Nenhuma galeria é um artistaperiódicos, crítica e autoinstituições no Brasil nas décadas de 1970-1980
- Jorge Alberto Silva Bucksdricker
- MAM Rio em chamasreconstruções sob novas bases
- Felipe Paranaguá Braga
- A Arte Postal na XVI Bienal de São Paulo40 anos depois
- Camila Bôrtolo Romano
- Narrativas Textiles¿Cuáles regímenes de verdades buscamos crear?
- Luciana Borre
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
- Pragmatismo utópicoLabor Textil / coincidentia oppositorum
- Luiz Guilherme Vergara
- Diagramas especulativos a partir da análise institucional, ‘desejos de grupo’ no Brasil em crise
- Cristina T. Ribas
- Ensaios por uma curadoria ao avessoCaminhando com Lygia Clark
- Jessica Gogan
- Imaginación infinitala administración del absurdo, los agentes perturbadores y la hipocresía institucional. Entrevista con Luis Camnitzer
- Bruna Wulff Fetter, Mônica Hoff Gonçalves
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
EX-POSIÇÕES / RESENHAS
- Tempo de performance, tempo da performanceimpressões sobre Natures Mortes, Carte Blanche à Anne Imhof
- Henrique Grimaldi Figueredo
MONTAGEM: A CONDIÇÃO EXPOSITIVA
- A imagem-experiência na intersecção de esferas da arte e da vida cotidiana
- Viviane Gueller
- Modos de Habitaruma práxis do desenho na arte contemporânea
- Lúcia Fonseca
- PUBLICADO: 2022-05-10
El Ejército de la revolución. Una historia del Ejército Auxiliar del Perú durante las guerras de independencia | Alejandro Morea
Alejandro Morea | Imagem: Problemas Y Debates Siglo 21
El fenómeno de la guerra como eje para analizar los procesos históricos es una temática que fue dejada a un lado por gran parte de las corrientes historiográficas del siglo pasado. Cuando la historia social decretó la defunción de la histoire évènementielle, parecía que con ella yacería buena parte de la historia militar, o al menos así lo fue por un largo tiempo. Sin embargo, el estudio de la guerra que se lleva adelante desde hace algunos años busca recuperar su importancia sin caer en los métodos de esa historia-batalla que acompañó la construcción de los Estados-nación en Occidente hacia fines del siglo XIX.
Así, excediendo el reduccionismo político-militar, la historia de la guerra ha sido recuperada en las últimas décadas a escala global, y es en ese contexto donde se ubican las renovadas investigaciones sobre el Río de la Plata decimonónico desde hace unos veinte años. En este marco, El ejército de la Revolución. Una historia del Ejército Auxiliar del Perú durante las guerras de independencia3 se inserta en una serie de estudios dedicados a la guerra que ya forman un subcampo en la historiografía argentina.4 Leia Mais
Revista Brasileira de História das Religiões. Maringá, v.15, n.44 (15), 2022.
ARTIGOS LIVRES
- Suásticas, ritos e espacialidadesUma comparação iconográfica entre os monumentos escandinavos de Kårstad e Snoldelev (Sécs. V-IX D.C.)
- Johnni Langer (Autor)
- O laicato entre as Constituições e o Códigoestudo comparativo dos direitos e deveres das associações leigas em duas legislações eclesiásticas católicas
- Edilece Souza Couto (Autor)
- Ensino Religioso Escolar dialogando com a Educação e as Ciências das ReligiõesLegislação X Supremo Federal
- Joselma Ferreira Lima e Silva, Maria Bernadete Sousa Carvalho Monte (Autor)
- Do secularismo radical à secularização completa no livro 1984, de George Orwellum laboratório social
- Ricardo Cortez Lopes, Lis Yana de Lima Martinez (Autor)
- Publicado: 2022-08-31
- Revista Brasileira de História das Religiões. Maringá, v.15, n.43 (15), 2022.
- Direitos Humanos, Religião e Democracia
- CHAMADA TEMÁTICA
- Apresentação
- Adriano Sousa Lima , Cícero Manoel Bezerra , Dinamara Machado (Autor)
- Laicidade, Direitos Humanos e Religiãobreve ensaio do presente brasileiro
- Emerson Sena, Wellington Teodoro da Silva (Autor)
- Violência contra as mulheres e textos sagrados das religiõesreleitura bíblica e direitos humanos
- Kenner Roger Cazotto Terra (Autor)
- Bancada religiosa cristã no Congresso Nacional, violação aos direitos fundamentais das minorias e os direitos de família dos homossexuais
- David Mesquiati Oliveira, Renata Rezende Pinheiro Castro (Autor)
- Racismo religioso na sociedade brasileirareflexo da democracia restrita
- Valéria Pilão, Juliana Leme Faleiros (Autor)
- A liberdade religiosa em pautauma análise de projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional
- Jefferson Zeferino, Eduardo Soncini Miranda (Autor)
- O princípio pluralista e a visibilidade acadêmica-científica dos saberes dos povos tradicionaisum reforço aos direitos humanos e à democracia
- Claudio de Oliveira Ribeiro (Autor)
- Tecnologias digitais, Direitos humanos, religião e democraciadesafios e possibilidades no Brasil Contemporâneo
- Alvino Moser, Luís Fernando Lopes (Autor)
- As práticas culturais e o currículo de ensino religioso da escola quilombola José Bonifácio em Macapá-AP
- Eugénia da Luz Silva Foster, Elivaldo Serrão Custódio, Moisés de Jesus Prazeres dos Santos Bezerra (Autor)
ARTIGOS LIVRES
- Iglesia – masoneríalos orígenes del conflicto
- Dévrig Mollès (Autor)
- O povo é uma categoria míticao populismo do papa Francisco
- Carlos Eduardo Sell (Autor)
- Publicado: 2022-05-01
Historia y Espacio. Cali, v.18, N.58, 2022.
HISTORIA AMBIENTAL: TRANSFORMACIONES AMBIENTALES, DESASTRES NATURALES Y ENFERMEDADES TROPICALES E INFECCIOSAS
Historia y Espacio. Cali, v.18, n.58, 2022
Editorial
Artículos
- Bosques, deforestación, medio ambiente y actores sociales durante el porfiriato en México
- Víctor Manuel Pérez Talavera
- PDFXML
- Naturaleza y paisaje: Nociones para la construcción de las percepciones y las emociones del bosque tropical amazónico en el nuevo mundo
- Camilo Andrés Useche López
- PDFXML
- Entorno natural de la costa de la península de Yucatán: Espacio histórico de conformación laboral y formas creativas para una sociedad sustentable
- Fausto José Martínez Díaz, Adriana Isabel Gutiérrez Castro
- PDFXML
- Conocimiento técnico-científico y “destrucción creativa” del valle del río Cauca, siglos XX-XXI
- Hernando Uribe Castro
- PDFXML
- Interdependencia ecológica y minera en los municipios santandereanos de Vetas y California durante el año 2011
- Álvaro Acevedo Tarazona Orcid, Andrés David Correa Lugos, Yuly Andrea Mejía Jerez
- PDFXML
- La desaparición de las islas: cambios ambientales en el delta del río Magdalena desde la cartografía histórica
- Jose Eduardo Fuentes Delgado
- PDFXML
- Problemáticas de abastecimiento y salubridad hídrica en Cali durante la mitad del siglo XX
- Aceneth Perafán Cabrera , Lina María Restrepo Jiménez
- PDFXLM
- La práctica médica de Juan Luis Chavert y los debates en torno a la fiebre amarilla a través de los impresos mexicanos, 1824-1833
- Rodrigo Antonio Vega y Ortega Baez
- PDFXML
- Pestes y enfermedades: la pandemia de gripe de 1918 y su inserción sociocultural en España
- Juan Diego Rubiano Bedoya
- PDFXML
Reseñas
- Germán Palacio Castañeda, 2018). Territorios Improbables. Historias y Ambientes. Bogotá: Editorial Magisterio [351 páginas].
- Paulo Tirso Córdoba Guzmán
- PDFXML
Publicado: 2022-05-09
Anos 90. Porto Alegre, v.29, 2022.
Editorial
- EditorialPor uma política de valorização das revistas acadêmicas na área de História
- Alessander Mario Kerber
Artigos
- Feminismo, comunismo e expectativa democrática no Brasil: disputas em torno da construção de uma Frente Única de Mulheres (1945-1949)
- Iracélli da Cruz Alves
- Habitação popular em Porto Alegre na virada do século XIX para o XX: uma abordagem a partir das ações judiciais de despejo
- Rodrigo de Azevedo Weimer
- Catharine Macaulay e a matrona romana: republicanismo e usos do passado na Inglaterra georgiana
- Flávia Florentino Varella
- Mãos que oram, mineram e desenham: cartografia colaborativa e construção visual de fronteiras na América do Sul (1746)
- Denise A Soares de Moura
- Imago mundi: consciência de globalidade e cosmografia medieval
- Aline Dias da Silveira
- “Educar pel’O Exemplo”: educação e intersecções de raça, gênero e classe na imprensa negra de Porto Alegre no pós-abolição
- Melina Kleinert Perussatto
- Mulheres, Anistia e direitos humanos durante a Ditadura Militar no Brasil: um balanço historiográfico
- Ernesto Ernesto Fagundes
- “História é aula de pergunta”: a problematização no Ensino de História
- Anderson Ferrari
- Pedro Adams Filho: Trajetória de um industrial teuto brasileiro
- claudia schemes
- História da historiografia no Brasil e em Portugal: futuro passado das histórias nacionais em um presente inquieto
- Vida vigiada: Jaime Cortesão sob as lentes da PIDE/DGS
- Lucileide Costa Cardoso
- Narrativas da história nacional na Primavera dos Povos global: o povo como personagem histórica nas historiografias conservadoras mexicana e brasileira em meados do século XIX
- Ricardo Ledesma Alonso
- PDF (English)
- Acreditavam os portugueses em seus mitos? Ensaio sobre implicações éticas, figurações do historiador e funções da história em Alexandre Herculano (1846) – Uma leitura da polêmica de Ourique à luz do presente brasileiro
- Evandro dos Santos
- A “redescoberta” do iberismo e as teorias modernas da nação: uma análise comparativa das historiografias peninsulares
- César Rina Simón
- PDF (Español (España))
- A penetração do paradigma das “invasões holandesas”: construções historiográficas da primeira metade do século XX
- Regina de Carvalho Ribeiro da Costa
- A historiografia italiana sobre Portugal na primeira metade do século XIX
- Carmine Cassino
- História da(s) sexualidade(s) na América Latina (séculos XIX e XX)
- La teoría de la degeneración y la herencia mórbida en los estudios médicos sobre la prostitución femenina en Chile: 1920-1940
- Ana Carolina Gálvez-Comandini, Igor Goicovic Donoso
- PDF (Español (España))
- A sodomia no Chile (1885-1903)
- Marcelo Enrique Valenzuela Cáceres
- Enquadramentos da confissão da homossexualidade masculina durante a epidemia de aids no Brasil (1985-1995)
- Paulo Souto Maior
- O antifascismo e a questão sexual: Maria Lacerda de Moura e o anarquismo na Argentina dos anos 30
- Laura Fernández Cordero
- PDF (Español (España))
Publicado: 2022-05-06
Provincializing Global History: Money/Ideas/and Things in the Languedoc/ 1680-1830 | James Livesey
James Livesey | Imagem: University of Dundee
James Livesey’s Provincializing Global History: Money, Ideas, and Things in the Languedoc, 1680-1830 examines the ways significant knowledge shifts amongst ordinary men and women tied into, and helped create and solidify, deep economic change in the long eighteenth century. Part of making that argument for Livesey entails tying changes in culture in a specific place, here Languedoc, to broader economic development and transformation. The questions he lays out – how and why did the economic and industrial movements that originated in Western Europe come to capture and then dominate global economic activity and culture – are ones that many historians puzzle over in some fashion or another. For Livesey, answers lie in understanding the experiences of the subaltern, peasants and more generally ordinary folks in Languedoc, and the ways they connected to, understood and eventually participated in and transformed knowledge culture and economic development. He makes the argument that technological and scientific advances were not predicated solely, or even primarily, on inventions themselves and how effective they were. Rather a supportive local political environment, and the local adaptation of new technologies to the particular conditions of a place, made change possible. Livesey examines three examples of local transformation, connected to broader shifts, that connected the population of Languedoc to broad shifts in thought and practice developed and adopted elsewhere in order to trace how the provincial shaped and responded to global history. The three examples roughly correspond to the subtitle of the book – money (provincial debt holding), ideas (botany), and things (swing plow). Leia Mais
No laboratório da Nação: a Câmara Municipal de Mariana, Minas Gerais, e a construção do Estado Nacional Brasileiro | Kelly Eleutério Machado Oliveira
Câmara Municipal de Mariana (MG) | Imagem: Wikimedia Commons
Publicado em 2021, No laboratório da Nação: a Câmara Municipal de Mariana, Minas Gerais, e a construção do Estado Nacional Brasileiro é fruto da dissertação de mestrado de Kelly Eleutério Machado de Oliveira defendida em 2013, na Universidade Federal de Minas Gerais. Atualmente, a autora é pós-doutoranda em História pela Universidade de São Paulo.
Dividido em três capítulos, o livro traz nova contribuição aos estudos sobre as Câmaras Municipais. A temática foi bastante abordada pela historiografia do Brasil colonial. Autores como Júnia Furtado, Russel-Wood e Nuno Monteiro3 se debruçaram sobre o assunto. Oliveira, contudo, tem como pano de fundo o Brasil independente, especificamente no contexto onde as Câmaras sofreram reformas profundas que esvaziaram o poder que possuíam no período colonial. Com base no estudo específico da Câmara de Mariana, a autora explora o novo papel da instituição e como as dinâmicas locais interferiram no contexto geral. Nesse sentido, a obra segue a tendência historiográfica dos últimos anos, em que os estudos de caso aparecem como lócus privilegiado para compreensão das minúcias do processo de formação do Estado brasileiro. Leia Mais
Press, power and culture in imperial Brazil | Hendrik Kraay, Celso Thomas Castilho e Teresa Cribelli
Teresa Cribelli | Imagem: University of Alabama
De forma bem-humorada, os organizadores deste livro incluíram no prefácio o comentário de um historiador-blogueiro ironizando o título que deram ao painel que deu origem à obra. O título era, em tradução livre para o português: “A hemeroteca digital brasileira e a pesquisa histórica: contexto, conteúdo e pesquisa em arquivos digitais”. Disse o maldoso comentarista que seria difícil até mesmo para um historiador ficar excitado diante da expectativa de assistir a três ou quatro apresentações sob esse título.
Talvez para o expectador de um país em que os recursos digitais estão avançadíssimos, a existência de uma hemeroteca como a da Biblioteca Nacional não seja um fato notável. Mas, quem, como a autora destas linhas, trabalhou com os periódicos da Independência usando aquelas carroças que são as máquinas de ler microfilme, sacrificando a vista diante das idas e vindas dos olhos da tela negra do filme para o papel branco em que fazia suas anotações, ergue a todo momento graças e louvores à hemeroteca da Biblioteca Nacional, cuja pane que a deixou fora do ar há poucos meses, apavorou o meio acadêmico. Leia Mais
Liberalismo, constitucionalismo e Parlamento: a revolução de 1820 | Almanack | 2022
O juramento de obediência à Constituição pelo príncipe D. Pedro, no Real Teatro São João (atual João Caetano), no Rio de Janeiro | Desenho aquarelado de Félix-Émile Taunay. Museu Hisórico Nacional
Repensar a memória dos acontecimentos marcantes da História constitui um exercício de rever os “lugares”, onde ela efetivamente se materializou, por meio de indivíduos, processos e práticas que se compuseram como seus símbolos e representações mais marcantes.7 Portanto, todas as datas que definem grandes comemorações devem ser pensadas não apenas como a celebração de uma efeméride, mas como a possibilidade de um novo desafio para a sua revisitação à luz dos estudos historiográficos do presente, possibilitando o surgimento de novas abordagens e perspectivas de análise.
Nesse sentido, insere-se o dossiê Liberalismo, constitucionalismo e Parlamento: a revolução de 1820, trazendo à tona temas que possibilitem analisar um período que foi fundamental para a entrada do Império português na política moderna.8 Justifica-se tal afirmativa porque foi naquele contexto da revolução liberal, iniciada no Porto em agosto de 1820,, continuada em Lisboa em setembro e propagada no Brasil em 1821, que se produziu uma grande mudança política, conhecida pela historiografia ibero-americana como Triênio Liberal (1820-1823)9 . Apesar de não ser uma conjuntura plenamente vitoriosa, ela possibilitou o surgimento de novas linguagens, novos vocabulários e imaginários que anunciavam um tempo de rutura e de aceleração10, indicando a proposta de uma ordem liberal e constitucional, legitimada na vontade e na soberania da nação e dos povos e, não mais, na “figura simbólica do rei” ou em uma ordem imemorial sancionada por Deus11. Os atores históricos, que vivenciavam aquele momento, preocupavam-se com um imaginário político e social que não se ancorava nas experiências e nos ensinamentos do passado, que davam sentido ao seu mundo, mas vislumbravam a possibilidade de uma perfectibilidade do homem e de uma crença no progresso. Leia Mais
Almanack. Guarulhos, v.30, 2022.
Palavras para Debate
- · Naciones: Surgimiento, auge ¿y ocaso?
- Eduardo José Míguez
- PDF (Español (España))
Dossiê: Liberalismo, constitucionalismo e parlamento: a Revolução do Porto de 1820
- · Liberalismo, constitucionalismo e parlamentoa Revolução do Porto de 1820
- Lucia Maria Bastos P. Neves, Kátia Sausen da Motta, Adriana Pereira Campos
- · As sociedades patrióticas portuguesassociabilidade e intervenção política no triénio liberal (1820-1823)
- Ana Cristina Araújo, Diana Tavares da Silva
- · O povo nas ruasculturas, disputas e alianças políticas em Pernambuco (1820-1822)
- Flavio José Gomes Cabral
- · A revolução liberal de 1820guião de uma revolução inacabada
- José Luis Cardoso
- · A Revolução Liberal vista do Maranhãoo Espelho critico-politico, de Garcia de Abranches
- Marcelo Cheche Galves
- · O movimento peticionário do primeiro liberalismo português e a parlamentarização da vida política em Portugal (1820-1823)
- Miguel Alexandre Dantas da Cruz
Artigos
- · Tratativas historiográficas sobre o colonizador luso-brasileiro Lacerda e Almeida em sua expedição na África (1797-1798)
- Carlos Manoel Pimenta Pires
- · Entre rascunhos e publicaçõesa construção das críticas de Eça de Queiroz sobre a sociedade portuguesa (1878-1889)
- Virgílio Coelho de Oliveira Júnior
- · Inquisição e regalismoa política de (re)avaliação de candidaturas no Santo Ofício durante o período pombalino
- Luiz Fernando Rodrigues Lopes
- · Definindo as linhas do Impérioconcepções de território na transição da Independência. Brasil, década de 1820
- Vitor Marcos Gregório
- · No rastro dos Traficantes Retornados para PortugalA “Intelligencia Saquarema” no Combate ao Tráfico Atlântico de Escravos (1850-1860)
- Gilberto da Silva Guizelin
- · Entre “abusos, usurpações e desacertos”terras indígenas no Rio de Janeiro, século XIX
- Patricia Melo
Resenhas
- · Guerra, política y sociedaduna renovada mirada sobre el Ejército Auxiliar del Perú
- Maximiliano Gallo
- PDF (Español (España))
- · Jornais: uma ampla janela aberta sobre o século XIX
- Isabel Lustosa
- · Do local ao nacionala atuação da Câmara de Mariana após a implementação da lei de Organização Municipal, 1828-1836.
- Bruna Prudêncio Teixeira
Publicado: 2022-05-06
A criação do patriarcado: história da opressão das mulheres pelos homens | Gerda Lerner
Gerda Lerner in her office in Madison (2002) | Foto: Andy Manis/The New York Times
A Criação do Patriarcado foi publicado pela editora Cultrix em 2019. A obra da historiadora e pesquisadora americana Gerda Lerner – uma das grandes desenvolvedoras do currículo da disciplina de História das Mulheres na Universidade de Wisconsin (EUA) – enfatiza o paradoxo entre o papel decisivo das mulheres na criação da sociedade e seu caráter marginal no processo histórico. Dessa forma, esses dilemas levaram-na a explorar cerca de 2600 anos de história da cultura do antigo oriente próximo, dando maior ênfase às sociedades mesopotâmica e hebraica.
Tendo como objeto de estudos as mulheres e o início das sociedades patriarcais, busca através dessa análise mostrar como esses sujeitos são peças centrais, e não marginais, para a criação da sociedade e a construção da civilização. Assim, como as mulheres foram impedidas de contribuir com o fazer História, Lerner se faz a seguinte pergunta norteadora de sua obra: quais são as definições e os conceitos necessários para que possamos explicar a relação única e segregada das mulheres em relação ao processo histórico, ao fazer história e a interpretação do próprio passado? Logo, a autora traça como objetivo principal mostrar que quando a mulher busca por uma compressão das relações de gênero e do seu passado, ela possui a força do fazer história. Leia Mais
E Se Fosse Você? | Manuela D’Ávila
Manuela D’Ávila | Imagem: Poder360
Para Brisola e Romeiro (2018, p. 3), na contemporaneidade, a informação tem se proliferado e circulado em quantidade e velocidade extraordinárias, o que, muitas vezes, dificulta o entendimento em relação a quais informações podem ser reconhecidas enquanto um discurso correspondente a fatos e quais são fake news.
Nessa senda, há uma necessidade e uma urgência em produzir e exibir notícias no tempo presente, principalmente nas mídias digitais. É nesse contexto que o livro E se fosse você? Sobrevivendo às redes de ódio e fake news se insere. A obra não ficcional produzida pelo Instituto E se Fosse Você foi lançada em 2020 e está em sua primeira edição. Nela são apresentados temas como mulheres na política, a disseminação de fake news, discursos de ódio, redes sociais e memes de internet. Leia Mais
Morrer para não sofrer: questões de gênero em Castro/PR (1890-1940) | Dulceli de Lourdes Tonet Estacheski
Dulcelli Estacheski e Silvia Delong. As pesquisadoras participaram do Programa CBN Linha Aberta | Imagem: CBN Vale do Iguaçu
A obra Morrer para não sofrer, aborda uma temática por vezes silenciada em nossa sociedade, trata sobre o sofrimento que levou mulheres e homens a morte voluntária. Desse modo, sua relevância transpõe as fronteiras da História – área de produção – e pode servir de referência para Sociologia, Psicologia, Ciências Sociais, Filosofia e outras áreas correlatas. A pesquisa elaborada durante o doutorado no Programa de Pós-Graduação em História da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), nos anos de 2016-2019, vem conceituar a autora que está nos Estudos de Gênero há mais de uma década.
Usando inquéritos policiais de 1890-1940 sobre suicídio na cidade interiorana de Castro-PR, Dulceli discorre como padrões estereotipados de gênero foram influências importantes no sofrimento cotidiano e social dessas pessoas, que decidiram por cabo à suas vidas como forma de descanso emocional, físico e/ou psicológico. Decidida a tratar sobre mulheres, homens e casais, ela divide seu livro em quatro capítulos, sendo o primeiro destinado ao “tabu do suicídio”, o segundo à violência, feminilidade e a morte voluntária, o terceiro à apresentação dos homens e o suicídio e o quarto ao debate sobre os romances suicidas. Leia Mais
História e Gênero | Revista Historiar | 2021
José Serapião posa com orgulho ao lado dos filhos e netos nascidos e criados na zona Norte de Teresina (bairro Poti Velho) | Foto: Elias Fontinele/O Dia
[…] porque gênero é a lente de percepção através do qual, nós ensinamos os significados de macho/fêmea, masculino/feminino. Uma “análise se gênero” constitui nosso compromisso crítico com estes significados e nossa tentativa de revelar suas contradições e instabilidades [e] como [elas] se manifestam nas vidas daqueles que estudamos (SCOTT, 2012, p. 332).
A chamada pública para a composição do dossiê História e Gênero da Revista HISTORIAR teve como propósito principal reunir exemplos da diversidade e da potencialidade dos estudos que analisam as relações de gênero na ciência histórica. Dar a conhecer uma amplitude de temas, conceitos, categorias, diálogos teóricos e metodológicos, críticas e reflexões que envolvem essa juntura, segue sendo um esforço fundamental para reforçar a importância do gênero na compreensão das sociedades e na busca por justiça social no tempo presente; especialmente em um contexto em que o conceito é amplamente mobilizado em discursos políticos e sociais que visam inscrevê-lo e estigmatizá-lo como terminologia indesejável, negativa, perniciosa, tornando-o elemento central de estratégias de “pânico moral”. Leia Mais
Historiar. Sobral. v.13, n.25, 2021.
História e Gênero: sujeitos, discursos e movimentos
Apresentação
- História e gênerosujeitos, discursos e movimentos
- Gleidiane de Sousa Ferreira
Dossiê
- Mulheres que solicitam terras na Capitania do Siará Gandredetentoras de posses, de aliados, de inimigos e de proteção régia
- Leiliane Kecia Magalhães
- A conquista da liberdadeBenedicta, Maria Luiza Da Conceição, Eufrásia e Theodora
- Carlos Rafael Caxile
- Os usos e sentidos do trabalho nos autos de defloramento, estupro e rapto em Bragança/PA (1918-1944)
- Alessandra Patricia De Oliveira Dias Campos
- Masculinidades populares, virilidade e relações de poder no sertão baiano (Feira de Santana e além, 1960)
- Alessandro Bastos
- Relações de gênero no trabalho cerâmicoas mulheres do bairro poti velho, em Teresina – Piauí
- Amanda Lima da Silva
- Micropolíticas de gêneroo acontecimento Thelma Lipp em São Paulo, anos 1980
- Marcio Nicolau
- União Universitária Femininafemininos e possibilidade para a emancipação
- Ilda Renata Andreata Sesquim
- Ação lésbico-feminista na década de 1980representações de gênero e sexualidade nas páginas do boletim ChanaComChana
- Ualisson Pereira Freitas, Gustavo de Souza Rubbi
- Boletim Chanacomchanaa construção do Movimento Lesbiano Brasileiro
- Jaíne Chianca da Silva, Michelly Pereira de Sousa Cordão
- A resistência também tem rosto de mulhera atuação política de mulheres na ditadura militar brasileira
- Caroline Rios Costa
- Os feminismos e a ditadura militarresistência, identificação, vigilância
- Sarah Silva
- “Como se fosse da família”o movimento das trabalhadoras domésticas na Assembleia Nacional Constituinte (1987-1988)
- Bárbara Galli de Oliveira
- Organizações e advocacy de causas feministas no Brasildisseminação do conhecimento, ativismo e diversificação
- Lorena Monteiro, Juliana Barbosa Valões, Carlos Vitor Pereira da Silva, Flávio Kummer Hora Filho
- A História do IMNEGRA de Corumbá/Ms e a mulher Ednir de Paulo
- Luciene dos Santos de Oliveira, Caroline Gonçalves, Claudia Araújo de Lima, Fernando Thiago, Luciana Ribeiro Dutra Couto, Letícia dos Santos de Oliveira
- Instrumentalização transnacional de teorias de conspiração sobre o HIV/AIDSa “Operação Denver” e o silenciamento na república democrática alemã
- Henrique Cintra Santos
- A intersecção entre raça e feminismo negro na obra Americanah de Chimamanda Adichie
- Fabiana de Souza Santos Xavier, José Luiz Xavier Filho
- Casa de Jangadeirorepresentações do gênero feminino na pintura de Raimundo Cela (1945)
- Raquel Lopes da Silva, Berenice Abreu de Castro Neves
- Imagens Femininas Conservadoras em um Filme Arturiano
- Ramiro Paim Trindade Junior
- Do lar ao labordiscursos e representações sobre o lugar social da mulher teresinense
- Carla Daniela Alves Rodrigues
Resenhas
- A origem do patriarcado
- Ana Maria Lucia do Nascimento
- Diálogos feministas sobre fake news e discursos de ódio
- Maria Cecilia Takayama Koerich
- Pessoas suicidasquestões de gênero na sociedade paranaense do século XIX e XX
- Emili Sabrina Ribeiro Silva
Publicado: 2022-05-06
Pilquen. Buenos Aires, v.25, n.1, 2022.
Revista Pilquen. Sección Ciencias Sociales
- Período enero-marzo 2022. Publicado 31/03/2022
ARTÍCULOS
- Desigualdad económica y heterogeneidad ocupacional en la Argentina contemporánea, 2003-2020)
- Ramiro Enrique Robles
- El trabajo más allá del empleo. Un diálogo político entre la economía feminista y la economía popular
- María Antonia Muñoz
- Batallas contra la informalidad en Argentina (1990-2018). Un análisis de las políticas dirigidas hacia los trabajadores más vulnerables
- Lorena Poblete
- El rol de las políticas de cuidado infantil argentinas en la configuración de las desigualdades de género en un mercado laboral segmentado
- Gabriela Lucía Marzonetto , Virginia Noemí Alonso
- Factores asociados a los logros académicos en el último año de la escuela secundaria en Argentina
- Cecilia Adrogué, María Eugenia Orlicki
- Arreglos morales, organización partidaria y prácticas políticas en Santiago del Estero. Conflictos dentro de una red partidaria municipal en las elecciones presidenciales 2015
- Hernán Campos
RESEÑAS
- Vila, María del Pilar. Jorge Edwards. Custodio de la memoria. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Biblos, 2021,159 pp.
- Adriana Goicochea
PUBLICADO: 2022-05-05
Kwanissa. São Luís, v.5, n.12, 2022.
Apresentação
- APRESENTAÇÃO
- Tatiane da Silva Sales
Artigos
- DAS POSSIBILIDADES DE LEGITIMAÇÃO DE PERSPECTIVAS EPISTEMOLÓGICAS A PARTIR DE ÁFRICA: entrevista com Emília Nhalevilo
- Kátia Evangelista Regis, Emília Nhalevilo
- EDUCAÇÃO BÁSICA EM MOÇAMBIQUE: significados conceptuais, direito e políticas educativas
- Guilherme Basilio, Angelica Miguel Zita
- CLASSIFICAÇÃO RACIAL NO CENSO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA E O PROBLEMA DA “NÃO DECLARAÇÃO”
- Maria Railma Alves, Mônica Maria Teixeira Amorim , Aneuzimira Caldeira Souza
- A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE NEGRA ATRAVÉS DA LEI 10.639/2003: os alunos da EJA em debate
- Fiama Ribeiro dos Santos
- QUEM CONTA UM CONTO, AUMENTA UM PONTO: literatura afro-brasileira na educação infantil
- Aline dos Santos Matos, Joelma da Conceição Lopes Sousa, Jurandir de Almeida Araújo
- PRÁTICAS DE LETRAMENTOS LITERÁRIO E RACIAL CRÍTICO NA COMUNIDADE QUILOMBOLA DE TRIGUEIROS (PE): reflexões a partir do olhar da gestão
- Bernadete Maria da Silva, Dayse Cabral de Moura
- NA TRAJETÓRIA DA INTERSECCIONALIDADE E GÊNERO: relações para a educação em ciências e saúde por intelectuais negras
- Gabriella da Silva Mendes
- RAÇA, GÊNERO E SEXUALIDADE: perspectiva afrodiaspórica e interseccional sobre o cotidiano das juventudes periféricas
- Leticia Ambrosio
- MASCULINIDADE NEGRA E A COLONIZAÇÃO: ecos do passado no presente
- Aldeir de Oliveira Barreto
- AS BOLSAS DE MANDINGA NA BAHIA: diáspora africana e objetos de poder (século XVIII)
- Jhon Lenon Ferreira
- “O NAVIO DEVE VIR COM A BANDEIRA AMERICANA”: uma revisão bibliográfica sobre as estratégias dos traficantes escravistas no século XIX
- Marcos Van Basten Rodrigues
- POPULAÇÃO AFRO-MEXICANA: da luta pelo fim da escravização à existência no século XXI
- Domingos Alves de Almeida
- ALGUMAS NOTAS SOBRE AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS NO ÂMBITO DA COOPERAÇÃO NORTE-SUL: o caso específico de alguns países na África
- Nelsio Gomes Correia
- CONTRIBUIÇÕES DO HIP-HOP PARA PENSAR A DIÁSPORA AFRICANA
- Sávio Oliveira da Silva Santos
- TERRITÓRIOS NEGROS NO TOCANTINS: caracterização das comunidades quilombolas no Território Eclesiástico da Diocese de Porto Nacional, Tocantins
- Valdir Aquino Zitzke, Josimar Jãnio de Sousa Silva
- O PARDO EM QUESTÃO: a mestiçagem como dispositivo político e como processo de tensão das identidades
- Hortência Sousa Rocha, Ramon Luis de Santana Alcântara
- A SINCRETIZAÇÃO EURÁFRICA NA CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE RELIGIOSA DE GURUPÁ
- Fábio José Brito dos Santos
- ‘PORQUE A GENTE ERA BOM NO QUE FAZIA’: a romantização da escravidão ocidental no Big Brother Brasil 2022
- Thamires da Costa Silva, Manuel Alves de Sousa Junior, Robson Batista Moraes
- ELABORAÇÃO, ANÁLISE SENSORIAL E FÍSICO-QUÍMICAS DA GELEIA LIGHT DE MANGA
- Adilson de Jesus Tavares Semedo, Wilson Paulo Semedo Tavares
Relatos de Experiências
- DESNUTRIÇÃO INFANTIL EM MOÇAMBIQUE: relato de casos do hospital do distrito da Massinga
- Najla de Oliveira Cardozo, Paulino Amido Afai, Maria Rita Marques de Oliveira
- CRIANDO RITUAIS: capoeira, literatura infantojuvenil negra e outros saberes como instrumentos de socialização de crianças
- Ayodele Floriano Silva, Alan Caldas
- A PRÁTICA DA PESQUISA HISTÓRICA E O USO DE METODOLOGIAS ALTERNATIVAS PARA O RECONHECIMENTO DO TERRITÓRIO DA COMUNIDADE QUILOMBOLA KULUMBU DO PATUAZINHO NA FRONTEIRA FRANCO-BRASILEIRA
- Jelly Juliane Souza de Lima, Avelino Gambim Júnior
Resenhas
- EXISTE ALEGRIA AO MATERNAR NO COLONIALISMO?: notas de leitura sobre “As alegrias da maternidade” de Buchi Emecheta
- Bruna Gonçalves Ferreira
Publicado: 2022-05-03
Crítica Historiográfica. Natal, v.2, n.5, maio/jun. 2022.
A HISTORICIDADE DAS CIÊNCIAS – Resenha de “Historiografia da Ciência na América do Sul: recepção, reflexão e produção (Argentina, Brasil e Uruguai)”, dossiê organizado por Mauro Condé | Itamar Freitas | ID: https://orcid.org/0000-0002-0605-7214
O QUE PODE A EPISTEMOLOGIA HISTÓRICA? Resenha de “L’épistémologie historique: Histoire et méthodes”, organizado por Jean-François Braunstein, Iván Moya Diez e Matteo Vagelli | Tiago Santos Almeida | ID: https://orcid.org/0000-0002-3678-3161
O SENTIDO DAS NARRATIVAS – Resenha de “Conceitos elementares da Guerra Fria nos livros didáticos”, de Leonardo de Carvalho Augusto | Jandson Bernardo Soares | ID: https://orcid.org/0000-0001-8195-5113
O DIGITAL NO ENSINO – Resenha de “Ensino de História e Historiografia escolar digital”, de Marcela Albaine Farias da Costa | Viviane Andrade Passos | ID: https://orcid.org/0000-0003-4077-3916 || Johnny Gomes | ID: https://orcid.org/0000-0002-6676-894X || Elemi Santos | ID: https://orcid.org/orcid=0000-0003-0744-7908 || Douglas Silva | ID: https://orcid.org/0000-0002-1036-2270
O MÉTODO RESOLVE TUDO? – Resenha de “Elementos de Didática da História”, de Alfredo Braga Furtado | Anita Lucchesi | ID: https://orcid.org/0000-0002-8523-111X
A HISTÓRIA CULTURAL DOS GRANDES PENSADORES – Resenha de “O Polímata: Uma história cultural – De Leonardo da Vinci a Susan Sontag”, de Peter Burke | José Douglas Alves dos Santos | ID: http://orcid.org/0000-0002-7263-4657
TÍTULO DISSIMULADO – Resenha de “Uma brevíssima história da UFS”, de Itamar Freitas | Anita Lucchesi | ID: https://orcid.org/0000-0002-8523-111X
HISTÓRIA E FOTOGRAFIA – Resenha de “Lentes, memórias e histórias: os fotógrafos Lambe-Lambes em Aracaju (1950-1990)”, de Cândida Oliveira | Antônio Fernando de Araújo Sá | ID: http://orcid.org/0000-0001-6496-4456
Pareceristas desta edição (v.2, n.5, maio/jun. 2022)
- Almir Félix Batista de Oliveira (GPEPPS)
- Dilton Cândido Santos Maynard (UFS/UFRJ)
- Flavia Eloisa Caimi (UPF)
- Eduardo Henrique Barbosa de Vasconcelos (UEG)
- Itamar Freitas (UFS)
- Margarida Maria Dias de Oliveira (UFRN)
- Wagner Geminiano dos Santos (SME/Mata Grande e SME/S. J. Coroa Grande/PE)
Publicado: 2022-05-03
Anuario del Instituto de Historia Argentina. Buenos Aires, v.22, mayo-octubre, n.1, 2022.
Dosier: Entre el dinamismo y la pervivencia: agronegocio, actores y dinámicas socio-productivas desde una mirada histórica
- Entre el dinamismo y la pervivencia: agronegocio, actores y dinámicas socio-productivas desde una mirada histórica
- Gabriel Fernando Carini, Juan Manuel Cerdá
- HTMLPDFEPUB
- Más allá de los contratistas. Los otros trabajadores de la agricultura empresarial pampeana a comienzos del siglo XXI
- Guillermo Neiman
- HTMLPDFEPUB
- Tensiones local-globales en la actividad agropecuaria del sur de Córdoba. Formas de expresión de la dialéctica del territorio
- Gabriela Inés Maldonado, Ricardo Alfio Finola
- HTMLPDFEPUB
- La otra cara de la transformación vitivinícola: los pequeños productores mendocinos
- Juan Manuel Cerdá
- HTMLPDFEPUB
- Agricultura convencional, educación y poblaciones infantojuveniles: las miradas de AACREA Y Aapresid
- Celeste de Marco , Johana Kunin
- HTMLPDFEPUB
- Lo viejo, lo nuevo y lo renovado en el agro argentino: un balance sobre las asociaciones de productores
- Gabriel Fernando Carini
- HTMLPDFEPUB
Artículos
- Educar a Eros. Juan Lazarte y la difusión de saberes sexuales
- Nadia Ledesma Prietto
- HTMLPDFEPUB
- En las fronteras del marxismo: un análisis crítico de los principales conceptos de Edward Palmer Thompson y Raymond Williams
- Santiago Stavale
- HTMLPDFEPUB
Reseñas
- Torre, Juan Carlos. Diario de una temporada en el Quinto Piso: Episodios de política económica en los años de Alfonsín. Buenos Aires, Edhasa, 2021, pp. 544.
- Gabriel Gerbaldo
- HTMLPDFEPUB
- Arko, Toncek (2016) Otto Meiling, patriarca del esquí y andinismo argentino (1era edición). Bariloche: Editorial Caleuche, p. 208.
- Cristian Rodríguez Piñero
- HTMLPDFEPUB
Publicado: 2022-05-02
Revista TEL. Irati, v.13, n.1, 2022.
Dossiê – Decolonialidades possíveis: epistemologias, teorias, experiências
Expediente | Editorial Board | Cuerpo Editorial
- Expediente
- Carlos Eduardo França de Oliveira (UNICENTRO), Bruno César Pereira (UFSCar)
Editorial | Editor’s Note | Presentación
- ApresentaçãoDecolonialidades possíveis: epistemologias, teorias, experiências
- Marcelo Douglas Nascimento Ribas Filho (UFPR), Flávio José Dalazona (UNICENTRO)
Dossiê | Special Issue | Dossier
- Modernidade/Colonialidade/Decolonialidadeperspectivas teóricas e históricas
- Maira Damasceno (UNISINOS), Gabriel Chaves Amorim (UNISINOS), Dorvalino Refej Cardoso (UFRGS)
- Diálogos teóricos entre escolas de pensamento críticobreves reflexões sobre a formação cultural brasileira
- Leonardo Henrique Brandão Monteiro (UFSCar)
- Manoel Bonfim e a superação do colonialismo na América Latina.
- José Jailton Camargo (IFPR), Maria Sueli Ribeiro (SEED/PR)
- Decolonialidades, Subalternidades e Modernidadesa costura da estética terceiro-mundista na episteme criativa das artes e das humanidades de Koellreutter
- Carlos Eduardo da Silva (SEE-AC/UFAC), Heleno Szerwinsk de Mendonça Rocha (CAp/UFAC)
- Análise dos impactos culturais, identitários e sociais do colonialismo nas representações dos papéis masculinos e femininos no romance “As Alegrias da Maternidade”
- Luiz Gabriel da Silva (UFPR), Mariana Schulmeister Kuhn (UFPR)
- Experiências do colonialismo em Filhos da Pátria na perspectiva decolonial
- Cristina Ferreira de Assis (UNEB)
- Quem tem o direito de falar sobre a vida dos negros?
- Juscelino Barros da Silva Filho (UDESC)
- Autoridade docenteUma questão sobre gênero e raça
- Mariana Corradi Bruno (UFJF)
- A Língua Portuguesa na matriz de referência da redação do ENEMUma análise Decolonial sobre a competência 1
- Renato de Oliveira Dering (UNIGOIÁS)
- Um giro epistemológico nos estudos sobre religiãoA decolonialidade do sagrado
- Flávia Ribeiro Amaro (UFJF)
- As performances multidimensionais de resistência do coletivo Ação Zumbi
- Janaína Amorim da Silva (UFSC), Odair Souza (EEMCS)
- Objeto de estudo ou sujeito de diálogo?A epistemologia favela-pesquisador
- Guilherme Rocha Formicki (USP)
Artigos | Articles | Artículos
- O sentido da linguagem cinematográfica em Serra Pelada, a lenda da montanha de ouro, de Víctor Lopes (2013)
- Ana Paula Camara (UNAMA)
- Relações socioecológicas na construção das paisagens étnicas ucranianas na região Centro-Sul do Paraná (1890-1945)
- Darlan Damasceno (UFSC)
Ensaios | Essays | Ensayos
- Estratégias decoloniais de atendimento clínico a mulheres negras que apresentam sintomas de ansiedade
- Maeli Santos Calmon (UFRB)
- Projetos de Pesquisa | Research’s Note | Proyecto de Investigación
- O Pós-Abolição em Mato GrossoRepresentações Sociais da população negra na Imprensa Cuiabana (1879-1912)
- Kaique Rodrigues Vieira (UFMT)
Resenhas | Book Reviews | Reseñas
- A construção do sagradoa apropriação do culto de santos orientais em Roma durante a Alta Idade Média (séculos VI-VIII)
- Rodrigo Fernandes Vicente (UNIFESP)
Entrevista | Interview | Entrevista
- Multilinguismo, imigração e abordagens sulEntrevista com o Dr. Rafael Lomeu Gomes
- Carlos Eduardo França de Oliveira (UNICENTRO), Bruno César Pereira (UFSCar)
Publicado: 2022-05-02
Historiography of Science in South America: Reception/ Reflection and Production (Argentina/ Brazil and Uruguay) | Mauro Condé
Mauro Condé | Imagem: IEA/USP
No Brasil, circulam, aproximadamente, 190 revistas autodesignadas (em seu foco e escopo) “de História” (Resenha Crítica, 2021). Um quinto desses periódicos explora questões e objetos escanteados pelos historiadores por formação inicial (graduados em História), como Direito, Educação, Ensino, Enfermagem, Esporte, Matemática e Medicina. Não é tanto por má vontade ou pré-conceito, como eu julgava há uma década, e sim pelo fato de a demanda por narrar a historicidade das coisas estar em todos os cantos da vida prática. É isso que explica, provavelmente, a criação recente de uma revista especializada em crítica e narrativa da escrita histórica sobre a ciência – Transversal: International Journal for the Historiography of Science (UFMG, 2016). Foi esse periódico quem publicou, no dia de Natal, o dossiê “Historiografia da Ciência na América do Sul, reunindo oito pesquisadores que tratam de experiências argentinas, brasileiras e uruguaias.
Com esse dossiê, o periódico visa ao fortalecimento das interações entre pesquisadores da Argentina, Brasil e do Uruguai, no que diz respeito à pesquisa sobre História e Filosofia da ciência. Esse é o objetivo principal anunciado pelo organizador Mauro Condé. Não sei se por questões de ética prática ou mesmo por crença, o apresentador reitera uma tendência recentíssima nos trabalhos do gênero: é necessário descolonizar as narrativas sobre a ciência por meio da percepção e da reflexão de ideias estrangeiras acerca do assunto em seu contexto de recepção. Na sequência, entretanto, Condé toma para si a conhecida tese de que determinadas ideias estavam fora do lugar, exemplificando com o caso de Pedro Américo a partir do qual ressuscita a hipótese de que o Brasil não estava preparado para compreendê-las: “ainda não havia uma cultura científica […] demoraria 100 anos até que Pedro Américo tivesse leitores adequados à sua tese” (p.2-3). Leia Mais