Utopias latino-americanas: política, sociedade, cultura | Maria Ligia Coelho Prado
Maria Ligia Coelho Prado | Imagem: Revista Pesquisa
O livro Utopias latino-americanas: política, sociedade, cultura, publicado pela editora Contexto em 2021, constitui-se não apenas em uma valiosa contribuição aos estudos acadêmicos especializados, mas também em uma obra acessível a um público leitor mais amplo, interessado pela história da nossa região. É organizado pela historiadora Maria Ligia Coelho Prado, professora emérita da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.2 Prado, que iniciou a docência em História da América em 1975, é também uma das responsáveis por estruturar a área no Brasil, por meio da orientação de gerações de historiadores – hoje professores em diferentes instituições pelo país – e de sua participação na fundação e organização da Associação Nacional de Pesquisadores e Professores de História das Américas (ANPHLAC), a qual presidiu entre 1998 e 2000.3 Foi coordenadora do Projeto Temático/Fapesp Cultura e Política nas Américas: Circulação de Ideias e Configuração de Identidades (séculos XIX e XX), cujas atividades se estenderam entre 2007 e 2011, e primeira coordenadora do Laboratório de Estudos de História das Américas (LEHA) do Departamento de História da USP, entre 2009 e 2012.4 É autora e coautora de diversos trabalhos, que se tornaram referência dentro da produção historiográfica brasileira acerca das Américas, aos quais se soma esta nova contribuição, idealizada para comemorar seu aniversário de 80 anos.
Percorrendo o sumário do livro, dois aspectos nos surpreendem. Em primeiro lugar, o grande número de pesquisadores que Maria Ligia Prado conseguiu reunir, espalhados por universidades brasileiras e estrangeiras. Em segundo lugar, a variedade de “utopias latino-americanas” contempladas na obra, distribuídas em cinco diferentes seções e em 22 capítulos, que fazem jus ao título escrito no plural. A preocupação com os projetos utópicos que tiveram lugar na América Latina articula os capítulos do livro, dando-lhe um fio condutor que percorre as suas páginas. As múltiplas utopias exploradas nas cinco seções colocam em cena numerosos personagens, conectando espaços e temporalidades, desde o século XIX até o nosso tempo presente. O Brasil aparece em diversos capítulos, seja em perspectiva comparada com outros países, seja dentro das reflexões a respeito dos projetos de integração da região.
Fabiana de Souza Fredrigo (UFG) chama a atenção, no prefácio da obra, para o equívoco de equacionar as utopias ao irrealizável, ao destituído de realismo, sublinhando a importância de se resgatar a historicidade dos projetos utópicos. A própria Maria Ligia Prado, em um trabalho anterior, já refletindo sobre as utopias latino-americanas, argumentou, citando Karl Mannheim:
Para iniciar, um breve comentário sobre o conceito de utopia […]. Penso que a perspectiva de Karl Mannheim, no clássico Ideologia e utopia, publicado em 1929, contempla minha necessidade de operacionalização do conceito. Para ele, a utopia é parte essencial do que nos faz humanos. “Um estado de espírito é utópico quando está em incongruência com o estado de realidade dentro do qual ocorre”. “Esta incongruência é sempre evidente pelo fato de que este estado de espírito na experiência, no pensamento e na prática se orienta para objetos que não existem na situação real”. Mas são “utópicas somente aquelas orientações que, transcendendo a realidade, tendem a se transformar em conduta, a abalar, seja parcial ou totalmente, a ordem das coisas que prevalece no momento.” Neste sentido, as utopias podem ser perigosas para o poder estabelecido [grifos meus] (PRADO, 2015, p. 14-15).
Dessa forma, as utopias podem ser perigosas para o poder estabelecido precisamente porque, diante de seu potencial de animar e mobilizar a conduta dos atores históricos, são capazes de incidir sobre a realidade. Entendo, como Fredrigo (2021, p. 14), que essa perspectiva percorre os textos do livro, que “esquadrinham os porquês de a utopia não poder ser apreendida como sinônimo de ilusão”.
A primeira seção, “Utopias étnico-raciais e de gênero”, reúne cinco capítulos que se voltam a temas candentes na sociedade contemporânea: as opressões que pesaram sobre as mulheres, as populações indígenas e afro-americanas e suas estratégias de resistência, ação e negociação. O livro se abre com um texto escrito em coautoria por Prado e Romilda Costa Motta. As autoras resgatam a trajetória de três mulheres em diferentes espaços e temporalidades, consideradas “rebeldes” pelos poderes estabelecidos – a argentina Camila O’Gorman, no século XIX, a brasileira Patrícia Galvão (Pagu) e a argentina Azucena Villaflor de De Vincenti, no século XX. Abraçando diferentes causas e se posicionando contra as normas vigentes, elas foram alvo de violências como a prisão, a tortura e a execução. No próximo capítulo, Stella Maris Scatena Franco (USP) analisa duas obras da literatura cubana do século XIX atravessadas por expectativas utópicas: a autobiografia escrita pelo afro-cubano escravizado Juan Francisco Manzano, publicada em 1840, e o romance Sab, de 1841, da escritora Gertrudis Gómez de Avellaneda, mulher branca e proveniente de uma família da elite da ilha. Nessas obras, Franco captura um discurso de contestação à escravidão, além de uma crítica às restrições que cerceavam a vida das mulheres, em Sab.
Gabriel Passetti (UFF) discute como os Estados nacionais da Argentina e do Chile buscaram, ao longo do século XIX, expandir seu controle sobre os territórios que chamamos de pampas, Patagônia e Araucania, e como os povos indígenas ali presentes foram protagonistas de sua história, resistindo a essas investidas e negociando com as autoridades criollas, lutando por suas autonomias e sobrevivências. Tânia da Costa Garcia (Unesp), por sua vez, concentra sua análise no livro de Roberto Moura, Tia Ciata e a pequena África no Rio de Janeiro, publicado pela Funarte em 1983. Garcia conclui que, apesar de Moura não negar a mestiçagem, ele não omite o caráter violento desse “encontro de raças”, destoando das interpretações ufanistas sobre o tema e apontando para as tensões e lutas nesse processo. Por fim, encerrando esse primeiro bloco, Flavio Thales Ribeiro Francisco (UFABC) confronta a trajetória das populações negras no Brasil e na Colômbia, desde as articulações políticas de lideranças e organizações na primeira metade do século XX até as agendas multiculturais que ganharam ímpeto no final do século.
A segunda seção, “Utopias do conhecimento”, contém quatro textos que, a partir de distintos enfoques temáticos, discutem como determinados saberes disciplinares puderam e podem alimentar expectativas de um futuro mais promissor. Assim como o primeiro bloco, este se inicia com um texto assinado por Prado, dessa vez conjuntamente com Valdir Santos (IFSP), dedicado às políticas educacionais na Colômbia do século XIX, em interface com o Estado e a Igreja. Prado e Santos evidenciam como um país que estava na vanguarda de medidas depois adotadas por outras nações americanas e europeias, pautadas em ideias de laicização do Estado, vivenciou em poucos anos a derrota desses projetos, com um enunciado que ressoa em nossos dias: “o confronto entre a Razão, a secularização, a laicização e a ciência, de um lado, e a Fé, as respostas sobrenaturais e a religião, de outro, não estão fadados necessariamente à vitória dos primeiros” (PRADO; SANTOS, 2021, p. 110). A seguir, Gabriela Pellegrino Soares (USP) aborda o contexto de despertar científico, colecionista e político para o tema da História das sociedades originárias americanas, na passagem do século XIX ao XX. Destaca os itinerários de pesquisa arqueológica no continente – especialmente, no Peru e no México – de dois estudiosos alemães, Max Uhle e Eduard Seler.
Marta de Almeida (MAST/MCTI e UNIRIO) e Marcos Cueto (FIOCRUZ), transitando entre países e recuperando as iniciativas de numerosos cientistas e médicos, analisam os esforços empreendidos na região, entre fins do século XIX e os primeiros anos da centúria seguinte, para promover políticas sanitárias, especialmente no mundo rural. Regressando para a Colômbia, que abre esta unidade – agora, porém, para a Colômbia contemporânea – Camilo de Mello Vasconcellos (USP) e William Alfonso López Rosas (Universidade Nacional da Colômbia) enfocam um museu itinerante conhecido como O Mochuelo, que surgiu em fins da primeira década do século XXI a partir da atuação do Coletivo de Comunicações de Montes de Maria Linha 21, em uma zona especialmente marcada pela violência. Para Vasconcellos e López Rosas, um dos aspectos distintivos desse museu está no desafio de promover a recuperação da memória que não se baseia apenas na violência e repressão do passado, mas que está entranhada nos conflitos do presente.
Os quatro capítulos da seção “Utopias, representações e imaginários”, por sua vez, analisam como diferentes personagens construíram, a partir de suas obras – ensaísticas, fotográficas, autobiográficas –, representações sobre a região. O primeiro texto é assinado por Barbara Weinstein (New York University), dedicado à parte do percurso e da produção intelectual do historiador Frank Tannenbaum. Ela valoriza um aspecto em particular, que definiu como um “sopro inovador”: o fato de que este historiador evitou enxergar os Estados Unidos como um modelo para a América Latina, entendida apenas por suas carências e problemas. Ao contrário, Tannenbaum frequentemente apontou como o México pós-revolucionário, país sobre o qual realizou seus estudos de doutorado, poderia inspirar soluções para os desafios norte-americanos, especialmente no âmbito da reforma agrária. No capítulo seguinte, Patricia Funes (Universidade de Buenos Aires) compara o pensamento e as obras de dois latino-americanos, o escritor dominicano Pedro Henríquez Ureña e o pintor argentino Xul Solar, na década de 1920, apontando suas coincidentes dimensões utópicas. Apesar de seus distintos percursos intelectuais e estéticos, Funes destaca suas preocupações em comum: afirmar a unidade latinoamericana e sua autonomia, que passava pela língua e pela literatura. Xul Solar desenhou um mundo utópico onde muitos de nós leitores gostaríamos de viver, que vale a pena ser citado aqui: “cada pátria não deve ser algo fechado, xenófobo, mesquinho, mas sim um departamento específico da HUMANIDADE” [grifo nosso] (FUNES, 2021, p. 208).
Júlio Pimentel Pinto (USP) analisa o lugar da América Latina e das utopias nos três volumes de Os diários de Emilio Renzi, obra do escritor argentino Ricardo Piglia, que combina os registros de cadernos realizados ao longo de sua vida e relatos ficcionais. Por fim, Carlos Alberto Sampaio Barbosa (Unesp) busca apresentar como dois fotógrafos latino-americanos, o mexicano Enrique Bostelmann e o brasileiro Sebastião Salgado, construíram representações utópicas da América Latina. O autor se concentra em duas obras desses fotógrafos, fotolivros que reúnem fotografias realizadas entre as décadas de 1960 e 1980. Para ele, Salgado e Bostelmann têm uma proposta em comum: “construir uma identidade latino-americana pela chave da injustiça, da denúncia da exploração de seus povos, em especial da população nativa” (BARBOSA, 2021, p. 237) – a partir da qual deve ser compreendida a escolha por temas e personagens do mundo rural.
A quarta parte do livro, “Utopias políticas”, aborda diferentes projetos políticos que tiveram lugar na região, alimentando esperanças, cujos desfechos ou continuidades trazem hoje, em determinados casos, algumas doses de desilusão. Maria Helena Capelato (USP) discute o projeto de “convivência utópica” entre socialismo e democracia que saiu vitorioso com a eleição de Salvador Allende para a presidência do Chile em 1970. Para compreender essa experiência e o seu desenlace, Capelato revisita a história republicana do país, pretendendo desconstruir o mito da excepcionalidade chilena – baseado na crença de que o país era um modelo de estabilidade política para a América Latina – e explorar os dissensos dentro da coalização governista que dividiram a esquerda chilena. Na sequência, Sílvia Cezar Miskulin (Universidade de Mogi das Cruzes) enfoca as relações entre os intelectuais, o governo cubano e suas políticas culturais que foram sendo estabelecidas desde o início da Revolução Cubana. A revolução alimentou projetos utópicos na América Latina, porque “mostrou que era possível realizar mudanças radicais em uma ilha que fica a pouco mais de 140 quilômetros da Flórida e da fronteira com os Estados Unidos” (MISKULIN, 2021, p. 257). Entretanto, o texto demarca a censura e a perseguição que pesaram sobre determinados intelectuais e organizações culturais na ilha, de maneira que a revolução terminou restringindo os espaços de crítica intelectual ou de posicionamentos autônomos em relação ao governo.
Luiz Felipe Viel Moreira (UEM), entrelaçando História e Literatura, constrói uma reflexão que abarca as utopias que tiveram lugar na América Central entre os séculos XX e XXI. Partindo das utopias revolucionárias que embalaram a região na segunda metade do século passado, alcança a “utopia liberal e humanitária” materializada no “sonho americano”, que moveu tantos centro-americanos a buscarem uma vida melhor nos Estados Unidos. Tereza Maria Spyer Dulci (UNILA) analisa o que, na conclusão do seu capítulo, define como uma utopia latino-americana, o conceito bem viver. Argumenta que essa ideia, baseada na cultura andina, foi um princípio norteador dos textos constitucionais aprovados no Equador e na Bolívia em fins da primeira década do século XXI, pautando-se pela reivindicação de uma vida digna a todos e pela crença na interdependência entre os seres vivos e a natureza. Os dilemas políticos vividos hoje na Venezuela, por fim, são o tema do capítulo escrito por Sylvia Colombo (Folha de S. Paulo), que encerra a unidade. O texto traz ao leitor uma narrativa bastante ancorada em sua experiência como jornalista cobrindo os principais acontecimentos políticos nos últimos anos no país, a partir da qual pôde entrevistar destacadas personalidades políticas venezuelanas, tanto no governo quanto na oposição.
A última seção do livro é dedicada a uma das utopias mais longevas na história da região, as “Utopias da integração e da identidade latinoamericana”. Como define Kátia Gerab Baggio (UFMG) a respeito do ideal de união latino-americana, uma “utopia de 200 anos”, em cena desde as guerras de independência. Mary Anne Junqueira (USP) abre esse bloco analisando o esforço dos países latino-americanos para propor iniciativas de política internacional que afirmassem sua soberania ante as ameaças e ingerências externas na virada do século XIX para o XX. A autora concentra sua análise na chamada Doutrina Drago – proposta pelo então chanceler argentino, Luis María Drago –, que defendia um novo tratamento para a cobrança de dívidas internacionais, rejeitando o uso da força contra os países endividados. Na sequência, Kátia Baggio examina a trajetória e a obra do escritor argentino Manuel Ugarte, cujo pensamento articulou ideias anti-imperialistas, latinoamericanistas, nacionalistas e socialistas, nas primeiras décadas do século XX, momento em que essa combinação ainda não era muito frequente. Sintetizando a convergência do anti-imperialismo com a defesa da unidade latino-americana, Ugarte argumentou que apenas os “Estados Unidos do Sul” poderiam deter a força do Norte, fazendo frente ao “peligro yanque” – como ele intitulou um de seus artigos, publicado em 1901.
José Luis Beired (Unesp), no seguinte capítulo, discute o lugar da América Latina nas pesquisas e reflexões desenvolvidas no Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), centro de pesquisa “portador de uma utopia que transcendeu o Brasil”, “uma utopia apoiada no conhecimento e na aspiração de um futuro melhor – moderno, desenvolvido, justo e democrático” (BEIRED, 2021, p. 389). O autor sublinha, em primeiro lugar, a importância dos laços acadêmicos construídos durante o exílio político de seus membros no período da ditadura brasileira – em especial, no Chile, antes do golpe que derrubou Salvador Allende –, que transformariam o Cebrap em uma “ponte intelectual” entre o Brasil e seus vizinhos latino-americanos. Em segundo lugar, apesar do foco das pesquisas do Cebrap estar no Brasil, Beired ressalta o esforço em desenvolver análises acerca das sociedades latino-americanas, impulsionado pela compreensão de problemas estruturais similares e pelas experiências compartilhadas de regimes autoritários, que colocavam para os intelectuais o desafio de responderem com suas armas, a reflexão crítica e a pesquisa científica.
Encerra esta unidade e o livro o capítulo de Regina Aída Crespo (Universidade Nacional Autônoma do México), no qual a autora compara os projetos de integração regional desenvolvidos ao longo das duas primeiras décadas do século XXI na América do Sul, representados pela UNASUL – União de Nações Sul-Americanas – e pelo PROSUL – Foro para o Progresso da América do Sul –, apontando os contrastes entre ambos. Para Crespo, a UNASUL, gestada no ciclo de governo progressistas na primeira década deste século, assumiu um compromisso que ultrapassava o âmbito estritamente econômico, ao se propor a contribuir para a construção de uma “identidade e cidadania sul-americanas” e assumir uma estrutura operativa hierarquizada. Por sua vez, o PROSUL, articulado para substituir o bloco anterior em um momento de consolidação da direita na região, conformou-se como um fórum de discussão circunstancial, sendo incapaz, por exemplo, de favorecer o enfrentamento coordenado entre os países do subcontinente à pandemia de Covid-19. Sua conclusão não é muito otimista com relação ao contexto atual: a integração regional fora do projeto neoliberal apresenta-se como uma “distante utopia”.
Utopias latino-americanas, para além de reunir as pesquisas concluídas ou em andamento de mais de duas dezenas de pesquisadores, é uma leitura fundamental para o momento em que vivemos. Os desafios do tempo presente, como os resultados das políticas neoliberais, o avanço do conservadorismo e a pandemia de Covid-19 são algumas das temáticas que se fazem presentes no livro. Como questiona Fredrigo em seu prefácio: “como não imaginar outro mundo, não só mas sobretudo, em tempos distópicos?”. Concluo com as auspiciosas palavras da prefaciadora: “na visita às utopias, anunciam os autores que o tempo distópico cederá” (FREDRIGO, 2021, p. 14-15).
Notas
2 Sobre a organizadora do livro, ver: (MEZAROBBA, 2017, p. 26-31). Ver também: (JUNQUEIRA; SILVA, 2004, p. 65-79).
3 Sobre a criação da ANPHLAC e a contribuição de Maria Ligia Prado nesse processo, ver: (GEBRAN, 2001, p. 3-6). Em 2013, a Revista Eletrônica da ANPHLAC publicou um dossiê comemorativo aos 20 anos de existência da Associação. Ver, em especial: (PRADO, 2013, p. 21-25).
4 Sobre a trajetória do laboratório, suas atividades e publicações, bem como as referências teórico-metodológicas que guiam seus pesquisadores, ver: (OLIVEIRA; GREJO; MARTINS, 2019, p. 391-401).
Referências
BARBOSA, Carlos Alberto Sampaio. Fotografias da utopia latino-americana: Sebastião Salgado e Enrique Bostelmann. In: PRADO, M. L. (org.). Utopias latinoamericanas: política, sociedade, cultura. São Paulo: Editora Contexto, 2021. p. 233-244.
BEIRED, José Luís. A dimensão latino-americana no projeto do Cebrap. In: PRADO, Maria Ligia. (org.). Utopias latino-americanas: política, sociedade, cultura. São Paulo: Editora Contexto, 2021. p. 373-390.
FREDRIGO, Fabiana de Souza. Prefácio. In: PRADO, Maria Ligia. (org.). Utopias latino-americanas: política, sociedade, cultura. São Paulo: Editora Contexto, 2021. p. 11-16.
FUNES, Patricia. Utopias latino-americanas em Pedro Henríquez Ureña e Xul Solar. In: PRADO, Maria Ligia. (org.). Utopias latino-americanas: política, sociedade, cultura. São Paulo: Editora Contexto, 2021. p. 197-213.
GEBRAN, Philomena. Histórico da ANPHLAC. Revista Eletrônica da ANPHLAC, São Paulo, n. 1, p. 3-6, 2001. Disponível em: https://revista.anphlac.org.br/anphlac/article/view/1220. Acesso em: 3 ago. 2021.
JUNQUEIRA, Mary Anne; SILVA, Vitória Rodrigues e. Entrevista com Maria Ligia Coelho Prado. Diálogos, Maringá, v. 8, n. 2, p. 65-79, 2004. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Dialogos/article/view/38104. Acesso em: 3 ago. 2021.
MEZAROBBA, Glenda. Maria Ligia Coelho Prado. Questões abertas na América Latina. Pesquisa FAPESP, São Paulo, ed. 257, p. 26-31, jul. 2017. Disponível em: https://cutt.ly/EQxJ9eq. Acesso em: 3 ago. 2021.
MISKULIN, Sílvia Cezar. Intelectuais, política cultural e Revolução Cubana. In: PRADO, Maria Ligia (org.). Utopias latino-americanas: política, sociedade, cultura. São Paulo: Editora Contexto, 2021. p. 257-273.
OLIVEIRA, Ângela Meirelles de; GREJO, Camila Bueno; MARTINS, Maria Antonia Dias. Laboratório de estudo de história das américas (LEHA-USP): ensino, pesquisa e intercâmbios. Antíteses, Londrina, v. 12, n. 24, p. 391-401, jul./ dez. 2019. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/antiteses/article/view/39015. Acesso em: 3 ago. 2021.
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PRADO, Maria Ligia. Conferência. Desafios do historiador brasileiro face às utopias latino-americanas do século XX. In: JANOTTI, Maria de Lourdes; ARIAS NETO, José Miguel (org.). Democracia e autoritarismo: estratégias e táticas políticas. Vinhedo: Editora Horizonte, 2015. p. 13-26.
PRADO, Maria Ligia; SANTOS, Valdir. Educação, Estado e Igreja na Colômbia do século XIX. In: PRADO, Maria Ligia (org.). Utopias latino-americanas: política, sociedade, cultura. São Paulo: Contexto, 2021. p. 109-126.
Resenhista
Rafael Dias Scarelli – Doutorando em História Social pela Universidade de São Paulo (USP), com financiamento da FAPESP (processo nº 2020/05096-0, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). As opiniões, hipóteses e conclusões ou recomendações expressas neste material são de responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a visão da FAPESP.
Referências desta Resenha
PRADO, Maria Ligia Coelho (Org.). Utopias latino-americanas: política, sociedade, cultura. São Paulo: Contexto, 2021. Resenha de: SCARELLI, Rafael Dias. Antíteses. Londrina, v.15, n. 29, p. 417-426, jan./jul. 2022. Acessar publicação original [DR]