Nas tramas da ‘cidade letrada’: sociabilidades dos intelectuais latino-americanos e as redes transnacionais | Adriane Vidal Costa e Claudio Maíz
No campo das humanidades, em especial na historiografia, os estudos que envolvem intelectuais e letrados, até pouco tempo, centravam-se em perspectivas analíticas ligadas à história das ideias ou à história de caráter biográfico de corte sociológico. Nessas abordagens, prezavam-se tanto o conjunto do “pensamento” produzido por determinadas figuras, entendido como corpo intelectual apartado de dinâmicas e conflitos sociais – isto é, como “engenho mental” –, quanto os aspectos descritivos da vida pessoal ou profissional de determinado personagem. Essas leituras priorizavam aquilo que é estático, imóvel, constante, acabado em detrimento dos contatos, das trocas, das interações, dos trânsitos e intercâmbios que dão sentido e tonalidade a determinados produtos intelectuais.
Nas tramas da “cidade letrada”: sociabilidades dos intelectuais latino-americanos e as redes transnacionais, lançado em 2018 pela editora Fino Traço, é um livro que contribui para esses debates. Organizada por Adriane Vidal Costa, professora de História da América na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e Claudio Maíz, professor de Literatura Hispano-americana Contemporânea na Universidade Nacional de Cuyo (UNCuyo), esta obra reúne ensaios de importantes estudiosos latino- -americanos de diversos países do continente. O corte transversal que dá sentido ao livro é a reunião de textos que se preocupem especialmente com a história da cultura – tanto com os próprios discursos intelectuais como com os aspectos sociológicos ligados à organização e ao intercâmbio entre letrados e intelectuais. Em termos gerais, os artigos são estruturados a partir de quatro grandes eixos: epistolários, exílios, revistas e instituições. O cenário de fundo são as amplas transformações políticas, econômicas e sociais pelas quais passou a América Latina, especialmente no final do século XIX e ao longo de todo o século XX.
Entretanto, para além da dualidade discurso-biografia, o livro foi concebido na esteira das novas possibilidades de pesquisa abertas no campo da história intelectual, em sua interface com algumas perspectivas ligadas aos estudos de história global, que têm determinado e promovido uma série de transformações estruturais e densas nas abordagens relacionadas às práticas letradas e intelectuais. As mudanças passam, sobretudo, por um olhar que extrapola as fronteiras nacionais, afastando-se dos pressupostos fundacionais da disciplina que, ao menos desde o século XIX, faziam com que o Estado-nação fosse o objeto primário de estudos. Esse novo momento da historiografia parece coincidir, em grande termo, com o que David Armitage (2015) chama de “giro internacional” da história intelectual, a partir do qual passaram a ser examinados com mais afinco processos, movimentos e instituições que vão além das fronteiras territoriais rigidamente definidas. São exemplos de estudos as questões relacionadas ao meio ambiente, ao crime organizado, às epidemias, às corporações, às religiões e, poderíamos acrescentar, à produção de pensamento e aos discursos intelectuais, tema geral da coletânea.
Em certa medida, alguns traços dessa possível “virada global”, em especial no caso da história intelectual latino-americana, já estavam esboçados na própria gênese desse campo de estudos no final do século XX, sobretudo a partir da importância basilar exercida por Transculturación narrativa en América Latina (1982), de Ángel Rama. A obra do crítico uruguaio procura pensar a formação da cultura do continente a partir da noção de transculturação, que implica, no plano discursivo, um jogo de apropriação, reelaboração e transformação de conceitos, palavras, vocabulários e termos. Nesse caso, já estava lançada a percepção de que as ideias eram tecidas a partir de dinâmicas de trocas e disputas intelectuais, não com base em relações enrijecidas entre sujeito e obra. Tal livro marcou, de maneira decisiva, as posteriores sondagens teóricas relacionadas ao estudo de produção de ideias, de práticas letradas e de discursos intelectuais.
No livro aqui resenhado, o espaço que serve de arena para a produção, veiculação, circulação e recepção desses discursos é a “cidade letrada”, uma referência direta a La ciudad letrada (1984), do mesmo Ángel Rama, obra em que analisa, a partir do e no contexto latino-americano, a relação entre produção de ideias, experiência intelectual, mundo urbano e relações de poder. No caso de Vidal e Maíz, parte-se dessa noção para elaborar a questão central que permeia toda a obra: a centralidade das redes intelectuais na articulação de tramas de relações que constroem e consolidam ideias, pensamentos, discursos e teorias no espaço da América Latina, sobretudo no século XX. Trata-se não somente de uma ruptura definitiva com os limites cristalizados por certa historiografia tradicional, que restringia e circunscrevia alguns enunciados linguísticos aos limites da comunidade imaginada nacional (ANDERSON, 2008), mas também de prezar pela análise de circulações, sociabilidades, redes e intercâmbios de determinados intelectuais em diversos espaços.
Diante da imensidão de questões que vêm à tona a partir da obra, é preciso destacar, portanto, dois traços teóricos recorrentes nos textos elencados na coletânea: a dimensão transnacional das ideias e a articulação de pensamentos a partir da disposição em redes intelectuais. À luz dessas novas aberturas do campo historiográfico, Vidal e Maíz conseguiram reunir textos que, em primeiro lugar, ampliaram o “olhar geográfico”, se ocupando não somente de macroperspectivas, mas também de conceitos espaciais alternativos, pensando objetos (discursos, ensaios, enunciados) que, na circulação transnacional ou translocal, se estabeleceram a partir de intercâmbios, interrelações e trocas de diversas naturezas, algo típico dos estudos de história global (CONRAD, 2017). Além disso, foram além de uma abordagem que tivesse por preocupação apenas “desvendar” as tramas das sociabilidades que dão sentido sociológico à colocação de determinados intelectuais em dados contextos. Assim, entendem que a historicidade do produto intelectual depende não somente do engenho individual de cada autor, mas sobretudo das teias e redes de relacionamentos e trocas que estabelecem com múltiplos contextos.
No artigo de abertura, “De los cuasi-grupos a los colégios invisibles: distintos modos de pensar la interacción entre intelectuales latinoamericanos durante el siglo XX”, de Alejandro Paredes, tem-se uma discussão de caráter teórico-metodológico sobre conceitos utilizados na análise da construção e consolidação de vínculos intelectuais, procurando descrever as características dessas sociabilidades entre letrados a partir da diversidade de níveis de organização. No texto, a noção de “redes intelectuais” aparece dotada de um caráter sistemático e sistêmico, isto é, diz respeito a um conjunto de pessoas que se ocupam não somente de interações frequentes, mas especialmente da produção e difusão de conhecimento constantes a partir de sua atividade profissional. Por isso, especialmente na América Latina, por conta da distância espacial, são construídas em espaços geográficos transnacionais e/ou internacionais. Não são apenas contatos pessoais feitos para além das fronteiras nacionais; antes, Paredes defende que a importância das redes reside no fato de que é a partir delas que se intensificam as trocas, apropriações, recepções e construções entre intelectuais e letrados de diversas regiões do mundo.
O texto seguinte, “Iniciación en la utopia de América: la correspondencia como soporte del proyecto intelectual”, de Marcela Croce, procura discutir a troca de cartas entre o caribenho Pedro Henríquez Ureña e o mexicano Alfonso Reyes no início do século XX. A questão central é pensar como a relação entre essas duas figuras representa, de forma bastante consistente, a maneira como intelectuais consolidaram suas obras de forma intersubjetiva no espaço latino-americano. Em outros termos, Croce pensa as afinidades teóricas e historiográficas entre eles como forma de entender a construção de visões de mundo e posições ideológicas compartilhadas no espaço continental, especialmente no que tange à perspectiva de uma utopia da América. Não se trata, porém, de engessar e igualar completamente Ureña e Reyes; antes, a ideia central é ver como tal relação, estabelecida especialmente a partir de um amplo epistolário, representa um microcosmo de conexões entre letrados, obras, ideias e discursos com desavenças, concordâncias, proximidades e, sobretudo, disputas e tensões em torno da ideia de uma “unidade continental”, tópico central do debate público latino-americano ao longo dos séculos XIX e XX.
Jorge Myers, em “El epistolário como conversación humanista: la correspondencia intelectual de Alfonso Reyes y Genaro Estrada 1916-1939”, também parte de um conjunto de correspondências para propor uma análise sobre formas de comunicação a distância estabelecida por intelectuais latino-americanos. Para ele, tais missivas tinham, no século XX, algumas funções primordiais: a confrontação de pontos de vista; a definição do próprio pensamento na interface com as ideias produzidas em grupo; a justificação a posteriori de posições tomadas em determinados debates; a projeção à posteridade da própria representação em torno da figura intelectual na cena pública. Ao analisar a troca de cartas entre Reyes e Estrada, o autor procura mostrar, em primeiro lugar, como foi central nos debates entre letrados do continente a tentativa de elaborar interpretações histórico-culturais das sociedades latino-americanas a partir de um amplo repertório teórico e filosófico. Segundo ele, as epístolas servem também para compreender a evolução de obras, a mudança de opiniões, a alteração de universos de interlocução e a existência de projetos não concretizados.
Em “La circulación de las ideas, una conceptualización: el caso de la teologia latinoamericana en Corea del Sur”, Eduardo Devés-Valdes analisa exatamente a circulação internacional das ideias, princípios e leituras da teologia da libertação em sua chegada à Coreia do Sul. Nesse texto, tem-se uma inversão interessante: em vez de se estudar a influência do repertório intelectual e político externo, especialmente europeu, na América Latina, analisa-se o impacto de uma corrente teológica cristã latino-americana no espaço asiático. Essa inversão da “disjuntiva periférica” aponta para a ação, no plano da circulação de ideias no Pacífico, de figuras “energizadoras” e de “canais” de divulgação. O primeiro diz respeito a pessoas, organismos ou Estados que têm a função de mediar e transportar ideias, difundindo-as em espaços de ampliação de conhecimento. Já os canais, que podem ser presenciais ou não, têm a ver com os espaços específicos de divulgação desses pensamentos. Contudo, não se trata de uma abordagem que toma a divulgação de ideias como um processo natural e espontâneo; antes, Devés-Valdes entende que um jogo truncado de relações de poder no ambiente coreano estabeleceu a forma de recepção e apropriação de referências, noções e percepções da teologia da libertação.
No artigo de Claudio Maíz, “Las re(d)vistas latinoamericanas y las tramas culturales: redes de difusión en el romanticismo y el modernismo”, a questão das publicações periódicas é analisada não somente à luz da possibilidade de exposição de múltiplos conteúdo discursivos, mas também como modo especial de ligação de intelectuais em redes. Para tanto, é preciso que haja uma identificação entre objetivos comuns, linguagem homogênea e políticas de amizade, que no fundo animam as próprias relações estabelecidas em torno dessas composições – como é o caso, segundo ele, tanto do romantismo como do modernismo na América Latina. Recusando as noções de influência e de geração, Maíz procura pensar as dinâmicas de vinculação entre letrados a partir de uma tríade importante: os lugares de encontro e atividade, os meios de expressão e comunicação e a complexa rede de relações tecidas ao seu redor.
No artigo “Uma proposta teórico-metodológica para o estudo de redes intelectuais latino-americanas formadas nos exílios nas décadas de 1960 e 1970”, Adriane Vidal Costa procura pensar a experiência do desterro intelectual na América Latina na segunda metade do século XX como marca de distinção no que tange à costura de laços afetivos, espaços de sociabilidade e circulação de ideias. Ao partir de uma abordagem que lança luz ao caráter transnacional desses discursos, Vidal procura pensar a necessidade de se abordar três questões fundamentais: a conexão do intelectual com redes latino-americanas como forma de garantir legitimação e projeção pública, mas também refúgio e amparo na situação de exílio; perceber, a partir disso, a necessidade e a possibilidade de compartilhamento de experiências entre essas figuras; e, por fim, indicar que, mesmo diante desse cenário, tais redes servem, é claro, à autopromoção, a partir da produção e difusão de ideias. O ponto central do texto aposta na percepção de que as ideias estão em constante circulação e por isso tornam-se híbridas.
Claudia Wasserman assina “Democracia e ditadura no Brasil e na Argentina: o papel dos intelectuais”, artigo que mais se afasta da proposta central do livro. O texto procura pensar, de um ponto de vista mais tradicional, o papel dos intelectuais no Brasil e na Argentina nos anos 1980 a partir dos debates sobre democracia e ditadura. A perspectiva da autora procura analisar o ambiente e o contexto sociocultural no período da transição dos estados de exceção à abertura democrática, partindo da hipótese central de que algumas figuras intelectuais alteraram substancialmente suas visões de mundo, suas ideologias e seus projetos políticos após a experiência de vida nos regimes ditatoriais. Mas há, também, segundo a autora, uma redefinição do próprio papel do intelectual na esfera pública: o intelectual engajado e comprometido dos anos 1960 e 1970 que deu lugar à figura mais independente e menos insurrecional, preocupada agora, sobretudo, com problemas da ordem prática e imediata, e com as discussões mais institucionais sobre a redemocratização dos países latino-americanos. Wasserman procura mobilizar as noções de “esperança”, “ilusão” e “frustração” para falar da experiência desses intelectuais em um período de intensa imprevisibilidade e de abertura de novos horizontes de futuro.
Em “Historia intelectual, contextos de la escritura y redes”, artigo de Carlos Henrique Armani, a discussão gira em torno da relação entre um texto e um conjunto de múltiplos contextos que o informam. A hipótese central do autor é que, do ponto de vista teórico, intelectuais e letrados produzem suas obras a partir de relações estabelecidas com o mundo à sua volta, mas também com outros sujeitos históricos, em um entrelaçamento intersubjetivo entre o “eu” do discurso e o espaço que circunda a experiência pessoal. Para ele, o estudo de redes intelectuais na América Latina aprofunda a forma de compreensão simplificadora que opunha texto/contexto. Partindo de um amplo debate ancorado sobretudo na filosofia alemã a partir de Heidegger, Armani procura discutir de forma complexa a noção de historicidade do contexto, isto é, a percepção de que os discursos e as ideias, longe de serem um “engenho mental”, são produzidos por um sujeito cognoscente completamente enraizado em determinada experiência histórica da qual extrai, a partir de redes de conexões, conceitos, significados, noções e sensações que dão forma à obra produzida.
O artigo “Redes de Estudos Andinos, um marco da comarca latino-americana”, de Rômulo Monte Alto, busca discutir a importância da Rede de Estudos Andinos no Brasil em meio aos estudos latino-americanos. Para tanto, parte da ideia de “comarca”, elaborada especialmente por Ángel Rama, que indica a necessidade de pensar não somente a América Latina como unidade de sentido, mas também os espaços “balcanizados” que funcionam a partir de lógicas socioculturais muito específicas, ainda que não desvencilhados por completo das questões mais amplas ligadas à formação continental. O percurso analítico perpassa uma discussão conceitual sobre o termo “andino”, em sua relação fundamental com a própria noção de “América Latina”; depois, avança para um exame da relação entre a zona andina e o continente a partir dos limites e funcionalidades colocados na interligação entre as duas áreas. Aqui há, claramente, um exercício de diluição das fronteiras tradicionais, avançando, do ponto de vista da pesquisa histórica, para a análise de espaços que se interconectam não somente a partir de sentidos cristalizados, mas também, e sobretudo, por suas dinâmicas culturais próprias de caráter local.
Por fim, o estudo “América Indígena e Boletín Indigenista: as publicações oficiais do Instituto Indigenista Interamericano e as vicissitudes da formação de uma rede intelectual transnacional em torno da instituição indigenista continental (1941-1945)”, de autoria de Natally Vieira Dias, se aprofunda na formação de uma rede continental de intelectuais indigenistas que, mesmo sem um contato físico direto, articularam programas coletivos a partir de publicações em revistas e suplementos literários. Tal conexão é fruto da atuação do Instituto Indigenista Interamericano, criado em 1940, entidade de caráter transnacional que fomentava políticas indigenistas em diversos países do continente. O artigo analisa fundamentalmente tramas, nuances, choques e dissensos que levaram às intensas conexões entre os intelectuais que atuaram no projeto e criaram determinado movimento ideológico no espaço continental. Ao operar com uma ampliação do espaço geográfico para além da fronteira nacional, contribui também para pensar uma superação dos espaços cristalizados por determinada historiografia.
No geral, o conjunto de artigos versa sobre questões comuns: intelectuais, espaços de diálogo e interlocução, formação de redes de contato e conexão, a relação entre letrados e esferas públicas de poder etc. De forma específica, alguns textos avançam nesses debates partindo de percepções que extrapolam os marcos espaciais tradicionais, pensando a dimensão transnacional e continental de ideias, conhecimentos e sentimentos. A importância do livro, que não pode ser atribuída apenas à qualidade dos artigos que compõem a coletânea ou ao reconhecido mérito dos autores que assinam os textos, reside na tentativa de propor – mas não necessariamente realizar – uma ampliação do escopo analítico caro ao campo da história intelectual, pensando não somente novas fontes e novos objetos, mas também novos espaços de elaboração, circulação e troca de ideias e pensamentos.
Entender a centralidade desses novos estudos significa incorporar às análises de história intelectual um repertório teórico-metodológico que volta suas preocupações não para as dinâmicas internas, locais ou nacionais, mas para o entrelaçamento complexo de lugares múltiplos, de temporalidades diversas, pautando menos o que é estático, imóvel e conclusivo e mais o que é intercambiável e fluído. Perceber que um objeto de análise é, ele próprio, construído a partir de uma teia de significados que se conectam por meio de relações assimétricas postas no mundo prático faz com que uma prática intelectual, por exemplo, seja retirada de seu lugar naturalizado e ganhe uma nova historicidade.
O livro organizado por Vidal e Maíz, portanto, realiza esse esforço de superação da abordam usual ligada à tradicional história das ideias e à história sociológico- -biográfica. Mas não só isso: acaba por incorporar, ainda que parcialmente, alguns pressupostos fundamentais do que se convencionou chamar, lato sensu, de história global – isto é, uma forma específica de pensar o passado desde uma perspectiva global, lugar a partir do qual o historiador procura produzir seu enunciado historiográfico.
Referências
ANDERSON, Benedict. Comunidades imaginadas: reflexões sobre a origem e a difusão do nacionalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
ARMITAGE, David. A virada internacional na história intelectual. Traduzido por Fábio Sapragonas Andrioni. Intelligere, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 1-15, dez. 2015.
CONRAD, Sebastian. Historia global: una nueva visión para el mundo actual. Barcelona: Crítica, 2017.
COSTA, Adriane Vidal; MAÍZ, Claudio. Nas tramas da ‘cidade letrada’: sociabilidades dos intelectuais latino-americanos e as redes transnacionais. Belo Horizonte: Fino Traço, 2018.
RAMA, Ángel. La ciudad letrada. Montevideo: Fundación Ángel Rama, 1984.
RAMA, Ángel. Transculturación narrativa en América Latina. Montevideo: Fundación Ángel Rama, 1982.
Resenhista
Cairo de Souza Barbosa – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Centro de Ciências Sociais. Departamento de História, Rio de Janeiro.
https://orcid.org/0000-0002-5718-3931 E-mail: cairosbarbosa@gmail.com
Referências desta Resenha
COSTA, Adriane Vidal; MAÍZ, Claudio. (Orgs.). Nas tramas da ‘cidade letrada’: sociabilidades dos intelectuais latino-americanos e as redes transnacionais. Belo Horizonte: Fino Traço, 2018. Resenha de: BARBOSA, Cairo de Souza. História intelectual em perspectiva global: letrados, ideias e redes na América Latina. Esboços. Florianópolis, v. 27, n. 44, p. 149-156, jan./abr. 2020. Acessar publicação original [DR]