Nascido em Santo André (SP), o vice-campeão olímpico, Diego Hypolito, contou a sua trajetória em depoimento a jornalista Fernanda Thedim, em cerca de seis encontros na casa do atleta no Rio de Janeiro. O livro intitulado Não existe vitória sem sacrifício: da depressão severa à medalha olímpica, lançado em novembro de 2019 pela editora Benvirá, é escrito em primeira pessoa e dividido em 11 capítulos, além do prefácio, apresentação, agradecimentos e quadro de medalhas (com linha do tempo). Sendo assim, nas próximas linhas será apresentada a resenha crítica da obra.
A jornalista Glenda Kozlowski, ao prefaciar a obra relembrou a primeira entrevista que realizou com o atleta, quando ele ainda era o “irmão da Daniele”, no ginásio do Flamengo em 1996. O menino agitado que a chamava de “tia” e “senhora” tirou a atenção da repórter e, mais tarde, tornou-se o Diego Hypolito – primeiro campeão mundial da história da ginástica artística brasileira.
O capítulo inicial do livro – “O Diagnóstico” – aborda a depressão profunda que Diego Hypolito passou em 2013 após dois episódios: a queda (literalmente) nos Jogos Olímpicos de Londres (2012) e o incêndio nas instalações de ginástica do Clube de Regatas do Flamengo que o levou (e toda a equipe de ginástica) a ser demitido. Treinando no Esporte Clube Pinheiros, clube que cedeu as suas instalações para aqueles ginastas, Hypolito passou dias trancados no quarto de hotel, sem saber se era dia ou noite, dormindo por várias horas seguidas e sem vontade de viver. Hypolito revela em tom dramático que por algumas vezes pensou em tirar a própria vida, inclusive premeditar. Foram os seus familiares, mesmo distantes, que perceberam a necessidade de buscar ajuda médica. Após cerca de um mês de internamento em instituição psiquiátrica, o atleta recebeu o convite para defender uma nova casa: o Esporte Clube de São Bernardo. Logo neste primeiro capítulo percebe-se o tom de autoajuda da obra. O começo da narrativa trágica, perpassado por dificuldades, finaliza com novas perspectivas para o narrador.
Outras histórias de dificuldade e superação do atleta são apresentadas no capítulo 2 do livro – “Banco de Reserva”. O clube de São Bernardo (SP) estava aguardando a chegada da aparelhagem de ginástica e Diego acabou por treinar em um ginásio precário até cerca de um mês antes da principal competição de 2014: o Campeonato Mundial. Ele foi ao Mundial como segundo reserva. Qual seria a chance de Hypolito entrar nos tablados? Sem citar os nomes dos colegas de equipe que se lesionaram, Diego Hypolito não só competiu como conquistou o bronze na prova de solo na ocasião. Desta vez a situação narrada ganha status de “volta por cima”, indicando que o texto pretende passar ao leitor a imagem de superação já anunciada no subtítulo do livro.
“Um Erro Estratégico” conta a história das cinco lesões sofridas por Diego Hypolito as vésperas dos Jogos Olímpicos de Londres (2012). Em 2011, ele já havia conquistado a vaga individual para os Jogos, mas a equipe masculina não. Por este motivo foi para a etapa classificatória na França e lesionou o ombro ainda no aquecimento. Depois disso, uma lesão de joelho (menisco) nos treinamentos das acrobacias de solo fez com que o atleta deixasse o ginásio por um mês para recuperação da cirurgia. Duas semanas após a volta aos treinos, foi a vez do pé esquerdo (ruptura parcial na fáscia plantar). Faltando um mês para os Jogos Olímpicos, em aclimatização na Bélgica, mais uma lesão no mesmo pé (edema ósseo). Já em Londres, faltando apenas sete dias para a prova Olímpica, mais uma lesão, desta vez no outro pé. O capítulo se encerra contando da apresentação sem erros executada no treinamento oficial (cerca de três dias antes da competição) “[…] não errei nada, não dei um passo em falso […] (HYPOLITO, 2019, p. 46). Nessa passagem, o narrador enfatiza as dores que sentia e o uso de diversos medicamentos. Apesar de em nenhum momento o atleta responsabilizar a equipe técnica por suas repetitivas lesões, o título do capítulo, de certa forma, provoca a reflexão. Seria um erro estratégico da equipe técnica?
O terceiro capítulo da obra, “De Cara no Chão”, narra em tom dramático a queda de Hypolito na etapa classificatória de solo nos Jogos Olímpicos de Londres (2012), nas palavras dele: “[…] Caí. Só que não foi qualquer queda. Eu caí de cara no chão. Isso mesmo: literalmente de cara no chão. […]” (HHYPOLITO, 2019, p. 51). O ex-atleta conta que minutos antes de entrar no tablado tinha aplicado injeções de xilocaína no pé para suportar as dores que sentia. No esporte de alto rendimento o convívio dos atletas com dores é algo muito relatado, a título de exemplo, Wacquant (2002) descreve com detalhes os sacrifícios físicos que os boxeadores sofrem. Ainda neste capítulo, em que a narrativa é construída pelas memórias dos Jogos de Londres, Hypolito cita a medalha de ouro conquistada pelo colega de equipe, Arthur Zanetti, nas palavras dele: “[…] ele conseguiu realizar o meu sonho e de tantas outras pessoas […]” (HYPOLITO, 2019, p. 54).
De maneira retrospectiva, o capítulo seguinte conta a primeira participação olímpica de Hypolito – os Jogos Olímpicos de Pequim (2008). “A Primeira Queda Olímpica” é narrada em tom maduro. Depois de ter sido campeão mundial do solo em 2005, prata em 2006 e novamente campeão em 2007, o ex-ginasta chegou a capital da China certo de que sairia de lá campeão olímpico. Diferente do relato dos Jogos que sucederam, Hypolito conta que estava muito bem fisicamente e assume que o motivo de sua “queda” foi o excesso de confiança, e se questiona: […] como eu poderia ter tanta certeza de algo que não tinha acontecido? […] quanta prepotência minha […] (HYPOLITO, 2019, p. 57-58). Entre as justificativas que utilizou para o que ele chamou de “uma dose bem elevada de autoconfiança”, Hypolito citou o excesso de preocupação com aquilo que noticiavam (jornais, blogs, redes sociais) ao seu respeito e a participação em demasia em eventos sociais.
O título do quinto capítulo “Uma Caixa de Fósforo” remete ao período de dificuldade financeira que a família Hypolito passou em que ele e o irmão não tinham 49 centavos para comprar uma caixa de fósforo (mas tinham um cartão de crédito). O capítulo pretende comover o leitor. Neste sentido, Diego conta que a mudança da família Hypolito de sua cidade natal para o Rio de Janeiro, em 1994, ocorreu por motivo de um convite da técnica Georgette Vidor, do Clube de Regatas Flamengo, para a irmã Daniele. O clube arcou com bolsas de estudos em escola particular para a atleta e os irmãos (eles são em três), apartamento de classe média alta para a família, salário para a ginastas e emprego ao pai da família. Era a oportunidade de “melhorar de vida” tão prometida pelo grande mito do esporte (COAKLEY; PIKE, 2001). Mas a narrativa torna-se trágica quando o prometido emprego não se consolida e os salários da irmã passam a atrasar.
O capítulo 7 do livro releva os abusos e assédios sofridos, não somente por Diego Hypolito, mas sim por colegas, o que ele chamou de “Caminhos Interrompidos”. Neste capítulo, a narrativa passa para o plural, “[…] o fato é que aquelas situações de humilhação deixaram marcas em todos nós […]” (HYPOLITO, 2019, p. 80, grifo nosso). Dois trotes feitos por ginastas veteranos em competições nacionais foram lembrados em detalhes pelo ex-atleta. Em um deles, Hypolito e mais dois atletas (ele não revelou os nomes) foram obrigados a posar nus para foto com o escrito no peito “eu sou gay”. No outro, mais perverso ainda, consistia numa “competição” de manipular uma pilha com o ânus. Segundo Hypolito, apesar dos técnicos não participarem destes momentos, todos sabiam o que se passava. Nos treinamentos, ao mando dos técnicos, outra situação foi delatada: o “caixão da morte” consistia em prender o atleta desobediente dentro das caixas de plinto (aparelho de ginástica que consiste em várias caixas que se encaixam uma sobre a outra) e ainda jogar água e pó de magnésio para torturá-lo. Tudo isso diante dos olhos da equipe técnica! O ex-atleta afirma que até os dias de hoje sofre de claustrofobia e tem grande dificuldade para viajar de avião devido a essa “brincadeira” típica da ginástica. Apesar da denúncia de assédio moral e sexual, percebe-se o cuidado do narrador em não nomear treinadores e clubes envolvidos.
Entre idas e vindas na cronologia dos fatos, o capítulo “Sucessos e Derrotas” inicia contado que em 2001 a situação financeira da família Hypolito melhorou após a irmã, Daniele, conquistar a inédita medalha de prata mundial. O narrador teve a sua primeira participação em Campeonato Mundial no ano seguinte (2002), no qual finalizou em quinto lugar na sua especialidade, subindo uma posição na edição do ano subsequente. No entanto, não foi o representante brasileiro nos Jogos Olímpicos de Atenas (2004). Na ocasião o Brasil tinha apenas uma vaga e a comissão técnica optou em enviar um atleta generalista, ou seja, que treina e compete todos os aparelhos. Foi a vez de Mosiah Rodrigues defender o Brasil na ginástica. De maneira sutil, Hypolito faz uma crítica ao modelo de treinamento que foi submetido. Segundo ele, a mãe Geni já o alertava desde as categorias de base que ele deveria praticar os demais aparelhos da ginástica (são seis: barra fixa, solo, cavalo com alças, argolas, salto sobre a mesa e paralelas simétricas), mas os seus técnicos não o incentivava para tal, apenas o solo e o salto sobre a mesa. Ele, que assistiu aos Jogos de Atenas da arquibancada, lamentou não ter estado no tablado. Segundo Hypolito, era uma grande chance de medalhar após tantas “vitórias”… uma “derrota”. A “vitória” ocorre no ano seguinte (2005) quando se tornou campeão mundial no solo e repete-se em 2006 com a prata mundial e 2007 mais um ouro na principal competição de ginástica. Sim, realmente ele era o favorito ao título Olímpico em 2008. Essa “derrota” já foi contada…
O nono capítulo, intitulado “Prova de fogo” descreve em detalhes a conquista da medalha olímpica no Rio de Janeiro (2016). Desta vez o Brasil tinha vaga para cinco ginastas na equipe, três generalista e dois especialistas (Hypolito e Zanetti). O narrador rememorou com riqueza de detalhe o dia 14 de agosto daquele ano: o que comeu, onde esteve, a música que ouviu, quais eram seus pensamentos momentos antes da competição e, principalmente, a conversa que teve com a sua psicóloga na Vila Olímpica. Sim, ele deposita o sucesso de sua execução ao equilíbrio psicológico alcançado após aquela conversa. Foi o segundo a apresentar. Mesmo após a apresentação sem grandes erros, Diego Hypolito diz que não acreditava na medalha, somente assistindo os concorrentes e acompanhado a sua nota que foi percebendo a possibilidade de medalha, a prata olímpica veio depois de 17 anos. Ao relatar o pódio olímpico, Diego se ateve a falar da sua participação. Citou de maneira superficial a presença do colega especialista nas argolas, Arthur Zanetti, vice-campeão olímpico na edição do Rio de Janeiro (este fato não foi mencionado). Os outros três da equipe brasileira: Arthur Nory Mariano (3º lugar no solo), Francisco Barreto Jr (5º lugar na barra fixa) e Sérgio Sasaki (9º lugar all around) não foram mencionados, da mesma forma que o resultado, até então, inédito da equipe brasileira – 6º lugar (FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE GINÁSTICA, 2020).
“Chega de segredos” é o capítulo em que o narrador explica porque demorou para assumir sua homossexualidade, a qual inclusive negou ao ser questionado por jornalistas em 2018. O respeito à família, em especial à Dona Geni, foi o principal motivo alegado. Segundo ele, até o momento da escrita do livro esse assunto ainda era um tabu para os dois. A revelação foi feita, em 2014, por mensagem de texto e os dois pouco falaram a respeito desde então. Ele lembrou que o primeiro a saber foi um companheiro de equipe, também por mensagem. Ao mesmo tempo em que ele narra a sua descoberta e assume sua homossexualidade publicamente, tem o cuidado em não revelar as identidades e reforçar o respeito à religião. Hypolito comenta que no começo de sua carreira esportiva, numa determinada ocasião, o técnico (mantido em anonimato) falou para a mãe dele rever a forma como estava educando-o para que não tornasse gay. Fato este que, na época, soou como “um grande problema” se ele fizesse uma escolha diferente do padrão social. Neste capítulo o ex-atleta confidencia que tem problemas de autoestima e faz diferentes tipos de tratamentos estéticos (competiu os Jogos Olímpicos com aplique de cabelo), mas assume como um erro ao afirmar na sequência que as pessoas devem se aceitar como são e aconselha: “[…] faça terapia, se conheça, se entenda melhor […]” (HYPOLITO, 2019, p. 109).
O último capítulo da obra é intitulado de “Aprendizados”. Depois de dedicar um espaço para reforçar que a “vitória” foi da equipe – especialmente assessor, família e Deus – Diego Hypolito discursa em tom de autoajuda, incentivando o leitor a acreditar em seu potencial, a se conhecer (terapias e reflexões) e a levantar depois da queda (que no caso dele foi literalmente). Finaliza o capítulo contado um pouco da nova experiência como comentarista esportivo na TV e suas perspectivas futuras.
Nos agradecimentos, Hypolito dedica-se a nomear as pessoas que fizeram parte de sua jornada atlética, entre eles: família, músicos, técnicos e dirigentes, equipe multidisciplinar, empresário, atletas que o apoiaram em momentos específicos, jornalistas, patrocinadores (mas só nomeou a Caixa) e finalmente, a Deus. A religiosidade é um tema que permeia toda a narrativa do vice-campeão olímpico. Ele cita que tem uma imagem de Jesus tatuada no braço, comenta que frequenta aos cultos semanalmente, relata as suas orações em diferentes momentos, agradece a Deus em todos os relatos de conquistas.
Pode-se presumir que o resultado desta biografia é baseado nos preceitos teóricos-metodológicos de narrativas biográficas (RUBIO, 2019) ou melhor, da história oral (ALBERTI, 2013). Mesmo não sendo exteriorizada a técnica, o livro é escrito a partir do relato da história de vida esportiva de Diego Hypolito com ajustes da passagem do oral para o escrito, típicos desta corrente historiográfica. Outro ponto similar às narrativas de história oral são as idas e vindas no tempo histórico ao rememorar acontecimentos do passado, ou seja, não há uma linearidade dos fatos no livro do ex-ginasta olímpico. Por vezes, é necessário voltar e observar de qual momento ele conta. Ainda assim, a apresentação da linha do tempo do quadro de medalhas de Diego Hyplito ajuda ao leitor a se localizar.
Ao falar que nos primeiros encontros com Fernanda Thedim, em 2017, não estava disposto a escrever sobre a sua sexualidade, o medalhista olímpico interroga-a: […] “Você lembra né? […]” (HYPOLITO, 2019, p. 104). Tal questionamento dirigido ao entrevistador é uma das características da história oral. Afinal o encontro dialógico entre entrevistado e entrevistador é algo singular e muitas vezes o primeiro convida o segundo a dividir as memórias (PORTELLI, 2010).
De maneira geral, observa-se na leitura da obra um esforço de apresentar a superação a cada dificuldade encontrada pelo ginasta. Da mesma forma, é perceptível o cuidado em não citar nomes nos episódios negativos de sua memória (depressão, abuso moral, assédio sexual, não participação olímpica, entre outros). A narrativa proposital foi assumida em entrevista ao jornalista Ivan Moré (QUAL É MORÉ, 2019) quando o ex-ginasta considerou a possibilidade de escrever um outro livro com os detalhes do que ele chamou de “torturas sofridas pelos ginastas brasileiros”. Na mesma ocasião, Diego Hypolito citou que foi treinado por Fernando de Carvalho Lopes acusado em 2016 por assediar cerca de 40 meninos durante a carreira de treinador (G1, 2019), algo que não está registrado no livro. Ao ser questionado a respeito do tema, ele revelou que as entidades esportivas brasileiras (Confederação Brasileira de Ginástica e Comitê Olímpico do Brasil) pedem frequentemente para ele não se manifestar sobre o assunto assédio e abuso. Com a palavra final, as entidades que regulam o esporte e, especificamente, a ginástica no Brasil…
Referências
ALBERTI, Verena. Manual de História Oral. 3ª. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2013.
COAKLEY, Jay; PIKE, Elizabeth. Sports in society. Boston: McGraw-Hill, 2001.
FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE GINÁSTICA. Resultados. 2016. Disponível em: https://www.gymnastics.sport/site/events/results.php?idEvent=6405#filter. Acesso em 20 jan. 2020.
G1. Clube afasta técnico de ginástica artística por denúncia de abuso sexual. 30 abr. 2018. Disponível em: http://g1.globo.com/jornalnacional/noticia/2018/04/clube-afasta-tecnico-de-ginastica-artistica-pordenuncia-de-abuso-sexual.html. Acesso em 21 jan. 2020.
HYPOLITO, Diego. Não existe vitória sem sacrifício: da depressão severa à medalha olímpica, a trajetória de superação do mais vitorioso ginasta brasileiro / Diego Hypolito em depoimento a Fernanda Thedim. São Paulo: Benvirá, 2019.
PORTELLI, Alessandro. Ensaios de História Oral. São Paulo: Letra e Voz, 2010.
QUAL É MORÉ. Diego Hypolito e uma história de superação: Ivan Moré. Entrevistado: Diego Hypolito. [S.I.] 06 nov. 2019. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/qualemore/episodes/DIEGO-HIPLITO-E-UMA-HISTRIADE-SUPERAO-e8rlu6. Acesso em 19 jan. 2020.
RUBIO, Katia. Identidade heroica e narrativas biográficas: A memória do esporte por atletas olímpicos. Olimpianos-Journal of Olympic Studies, v. 3, p. 1-24, 2019.
WACQUANT, Loïc. Corpo e alma. Notas etnográficas de um aprendiz de boxe. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, v. 294, 2002.
Resenhistas
Pauline Iglesias Vargas – Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação Física da Universidade Federal do Paraná. E-mail: piglesiasvargas@gmail.com
André Mendes Capraro – Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação Física da Universidade Federal do Paraná. E-mail: andrecapraro@gmail.com
Referências desta Resenha
HYPOLITO, Diego. Não existe vitória sem sacrifício: da depressão severa à medalha olímpica, a trajetória de superação do mais vitorioso ginasta brasileiro. Diego Hypolito em depoimento a Fernanda Thedim. São Paulo: Benvirá, 2019. Resenha de: VARGAS, Pauline Iglesias; CAPRARO, André Mendes. “Não existe vitória sem sacrifício”: resenha da autobiografia de Diego Hypolito. Recorde: Revista de História do Esporte, v.13, n.1, jan./jun. 2020. Acessar publicação original [DR]
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