A revista Brathair completa mais uma edição, desta vez com um dossiê sobre Literatura e História de origem Celta e Germânica. Desde o século XVIII, o Ocidente vem sendo fascinado por estas antigas literaturas que desde então têm merecido muitas publicações, estudos e as mais variadas interpretações artísticas e culturais. Seja na forma das poesias de cunho nacionalistas do Ciclo Ossiânico, criadas pelos escoceses, ou pelas óperas de Richard Wagner, ambas no Oitocentos, a imaginação artística não deixou de ser contagiada pelos antigos bardos e skalds. Em pleno século XX temos a retomada das sagas escandinavas com nos romances de J. Tolkien e o mito arturiano continua mais vigoroso do que nunca. Tanto as sagas escandinavas como as narrativas celtas estão repletas de elementos fantásticos que se fundem a realidade e apresentam aos leitores ao longo dos séculos mundos extraordinários que, com o passar do tempo parecem ficar mais vivos e despertar cada vez mais o interesse tanto dos estudiosos como dos amantes da boa literatura mitológica. Examinar essas reinterpretações pela arte literária é cada vez mais um desafio para os acadêmicos, e temos certeza que esta edição proporcionará valiosos instrumentos para análises futuras.
A literatura de origem Celta é analisada por Fillipo Olivieri no artigo A literatura irlandesa e as fontes clássicas e arqueológicas ; Henrique Samyn ( O bardo na poesia pondaliana ), Tatiana Caldas ( Entre a deusa e a bruxa ). A herança germânica está representada no trabalho de Reinaldo Lopes, analisando a obra de Tolkien – que também é o tema da entrevista com a professora Lenita Esteve s da USP. Marlon Maltauro analisa O papel da mulher Viking na Volsunga Saga , enquanto que o professor Álvaro Bragança Júnior apresenta uma resenha de uma obra da literatura alemã. A seção artigos apresenta trabalhos com perspectivas variadas, que vão desde as fontes anglo-saxãs ( Uma re-edição do manuscrito rectitudines , de Ana Lacerda), fontes arturianas ( Merlin , de Ana Donnard), temas irlandeses ( Quem foi São Patrício ?, de Dominique dos Santos), imaginário sobre os Vikings ( Erfi, de Johnni Langer), Sacro Império Romano Germânico ( Existiu um projeto imperial de História ?, de Vinicius Araújo), Literatura medieval e arte oitocentista ( O Rei Marcos e Isolda: Interpretando uma Pintura Oitocentista de Temática Celta) , de Luciana de Campos).
Acreditamos que este primeiro dossiê “Literatura e História” conseguiu congregar artigos importantes não só no que diz respeito a seriedade nas análises mas é uma mostra da importância e espaço que os estudos celtas e germânicos estão conquistando no Brasil.
Luciana de Campos – Professora Mestre
Johnni Langer – Professor Doutor
Organizadores
CAMPOS, Luciana de; LANGER, Johnni. Editorial. Brathair, São Luís v.5, n.1, 2005. Acessar publicação original [DR]
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