Internacionalismo e história global | Esboços | 2021
Nos últimos trinta anos, o campo da História Global tem fornecido meios para abordagens inovadoras tanto para antigos como para novos temas históricos. Este dossiê continua esta tradição ao focar as lentes da História Global no tema do internacionalismo, que foi marcado recentemente pelo ressurgimento do interesse acadêmico. Pesquisadores como Tiffany Florvil, Adom Getachew, Or Rosenboim, Glenda Sluga e Patricia Clavin ajudaram a ampliar o estudo do internacionalismo para além do Estado-nação, suas políticas externas e instituições internacionais (FLORVIL, 2018; GETACHEW, 2019; ROSENBOIM, 2017; SLUGA; CLAVIN, 2017). Ainda que seus trabalhos continuem engajados nos âmbitos da high politics, eles também introduzem novos atores e espaços, como os internacionalismos das teorias socialistas mundiais na Segunda Internacional (1889-1916), os debates internacionalistas concorrentes na Liga das Nações (1920-1946), e os internacionalismos anticoloniais e anti-imperialistas no contexto da solidariedade afro-asiática e da conferência de Bandung (1955). Novas pesquisas também levaram a discussões em torno do papel crítico desempenhado pelos movimentos transnacionais e transimperiais de mulheres, redes antirracistas e movimentos negros, movimentos globais pela paz, assim como diferentes religiões. Estes diversos temas ilustram as variadas formas de internacionalismo e têm desvendado a infinidade de imaginários políticos da esfera internacional que se desenvolveram durante o longo século XX ao lado e em competição com o nacionalismo e o imperialismo. Estudos recentes sobre internacionalismos também têm levantado novas questões, por exemplo, em relação a diferentes ideias de world making, sobre os meios de intercâmbio internacional e sobre as tensões, limites e exclusões inerentes ao internacionalismo. Estes debates contribuem para o crescimento e a solidificação da História Global como um campo.
Neste dossiê, nos preocupamos em atentar para a multiplicidade de internacionalismos. Em particular, acreditamos que é essencial desconstruir os monólitos ideológicos da Guerra Fria, tais como a ideia de um internacionalismo socialista e uniforme. O afastamento temporal desde o colapso da União Soviética nos possibilita reavaliar a história do internacionalismo em novos termos. Além disso, nossa atual posição na segunda década do século XXI nos impulsiona a este exercício, visto que o momento do “fim da história” parece ter terminado numa década moldada pelo ressurgimento de atividades nacionalistas e internacionalistas (CUNLIFFE; HOARE; HOCHULI, 2021). Este dossiê espera também ampliar ainda mais esta corrente de escrita da história, reunindo novos temas e diversas abordagens para a intersecção entre as metodologias da História Global e as histórias do internacionalismo.
A concepção deste dossiê teve início em 2019, quando, juntamente com um pequeno grupo de estudantes de doutorado de História Global e colonial da Universidade Humboldt e da Universidade Livre de Berlim, passamos a nos envolver com as questões gerais das histórias recentes do internacionalismo. Estes esforços levaram à organização de um workshop digital em outubro de 2020, que foi apoiado pela Associação de História Política da Universidade de Leiden, pelo re: work Berlin, pela Pós-graduação em História Intelectual Global e pelo Grupo de Pesquisa Emmy Noether “Reaching the People” da Universidade Livre de Berlim. Por meio deste workshop, procuramos trazer para o diálogo pesquisadores de início de carreira vindos de diferentes regiões e origens institucionais. Sob o título “Internacionalismos no (longo) século XX”, o workshop suscitou uma série de questões de pesquisa mais amplas para mostrar temas comuns e metodologias de conexão. Por exemplo, discutimos como as visões conflitantes do internacionalismo viajaram através do tempo e do espaço e que meios – desde a mídia impressa de massa, da literatura, do cinema ao rádio, das imagens e tecnologias de transporte – permitiram a disseminação de conceitos internacionalistas além dos limites nacionais e imperiais.
Os participantes do workshop também destacaram as contradições e tensões inerentes às idéias internacionalistas, observando mais atentamente as formas de exclusão, censura e discrepâncias entre os projetos internacionalistas e suas implementações. Os dois conferencistas, Michael Goebel e Valeska Huber, abordaram estas tensões que também orientam suas próprias pautas de pesquisa (GOEBEL, 2015; HUBER, 2013). Com base nesta visão, as palestras de Ilaria Scaglia, Ismay Milford e Thuc Linh Nguyen Vu ampliaram ainda mais o escopo, trazendo temas como a história das emoções, o ativismo transnacional da África Oriental e as histórias do socialismo global para o diálogo com as pesquisas existentes sobre o internacionalismo.
Com este dossiê, queremos continuar a discussão iniciada no workshop e explorar ainda mais diferentes conceitos, metodologias e casos em que as histórias do internacionalismo e da história global se cruzam. Acreditamos que a revista Esboços proporciona um espaço particularmente propício para que possamos levar a conversa adiante, possibilitando trazer vozes acadêmicas de várias partes do globo e de diferentes contextos acadêmicos.
SINCRONICIDADE E CIRCULAÇÃO
Os conceitos de circulação e sincronicidade desempenham um amplo papel na relação entre a História Global e o internacionalismo abordado neste dossiê. Juntos fornecem um meio de expressar o movimento de ideias, pessoas e objetos, sua diversidade e mutabilidade, e as interações diretas, ou a falta delas, entre eles. Circulação, em particular, foi amplamente adotada na linguagem da História Global, destacando-se nos títulos de numerosas publicações (BHATTI; FEICHTINGER; HÜLMBAUER, 2020; BOSE; MANJAPRA, 2010). Este conceito oferece um vocabulário para os historiadores globais descreverem conexões e comparações globais que se tornaram pilares da disciplina (GÄNGER, 2017). Circulação é frequentemente aplicada a contextos de diferentes cruzamentos de fronteiras, tornando-a particularmente útil para discussões envolvendo o internacionalismo.
Em muitos artigos deste dossiê, o conceito de circulação exerce uma função importante. Por exemplo, na contribuição de Lucia Chermont (2021) sobre a divulgação internacional do Relatório Khrushchev na revista Aonde Vamos?, publicada pela comunidade judaica no Brasil no final dos anos 1950. Em particular, Chermont destaca como a circulação do relatório promoveu conflitos entre militantes brasileiros da direita e da esquerda que disputaram a interpretação do documento. De forma similar, Amanda Pereira dos Santos (2021) examina a circulação de pessoas em relação ao papel das políticas de imigração no Brasil. Mais especificamente, a autora demonstra como os acordos assinados entre o governo brasileiro, a Organização Internacional de Refugiados das Nações Unidas e o Comitê Intergovernamental para as Migrações Europeias nos anos 1940 e 1950 não só promoveram a discussão sobre o “migrante ideal”; mas, ao mesmo tempo, como a migração também atendeu à demanda de mão-de-obra nos setores agrícola e industrial no Brasil.
Embora menos proeminente que circulação, sincronicidade também apresenta uma ferramenta conceitual útil para os historiadores analisarem eventos ou fenômenos que são contemporâneos e significativos, mesmo que geograficamente distantes. Para pesquisas sobre a história do internacionalismo, isto é particularmente útil quando se estuda como se desenvolveram, em diferentes lugares, compreensões semelhantes e divergentes do internacionalismo. O trabalho de Sebastian Conrad (2017) sugere uma noção ainda mais ampla de sincronicidade que pode descrever mais do que simplesmente a distância espacial, mas também pode incorporar outras dimensões, tais como ideológicas ou políticas. Por exemplo, Jônatan Coutinho da Silva de Oliveira (2021) aborda este conceito amplo de sincronicidade em sua análise sobre textos publicados em diferentes jornais brasileiros acerca do veto brasileiro à entrada da Alemanha no Conselho Executivo da Liga das Nações em 1926. Em contraste, Reinaldo Lindolfo Lohn (2021) retoma a sincronicidade dos desenvolvimentos políticos ao analisar os debates em torno da redemocratização na América Latina e na Europa em meados dos anos 1970. Mais especificamente, seu artigo examina como, em 1976, manuscritos brasileiros e portugueses identificaram conexões entre transformações culturais e políticas paralelas na América Latina e na Europa, por exemplo, engajando-se com a visão social-democracia de Willy Brandt.
Circulação e sincronicidade igualmente desempenham função chave no texto de João Camilo Grazziotin Portal e Lúcio Geller Júnior (2021), que examina as sincronicidades políticas em relação à consolidação das culturas nacionais conservadoras no século XXI. Em particular, os autores destacam como políticos conservadores brasileiros mobilizaram a memória pública do nacionalismo póssoviético na Ucrânia para justificar suas próprias trajetórias políticas. Como tal, Portal e Júnior demonstram continuidades entre os dois séculos através da circulação de informações entre a Europa e a América Latina.
LUGARES DO INTERNACIONALISMO
Além das diferentes tradições teóricas e intelectuais dos internacionalismos, as contribuições para este dossiê destacam ainda mais os diferentes locais e espaços nos quais o internacionalismo tem tomado forma historicamente. Diferentes pesquisadores têm se envolvido com as condições espaciais e geográficas que fomentam os internacionalismos: por exemplo, Madeleine Herren (2017) trouxe à tona os contatos globais facilitados pelo cenário urbano de Genebra no período entreguerras, enquanto Marc Matera (2015) ampliou a imagem de Londres como um centro do internacionalismo negro na primeira metade do século XX. Michael Goebel (2015) chamou atenção para as formas pelas quais a Paris do período entreguerras constituiu um espaço para o ativismo anti-imperialista ao possibilitar conexões interpessoais, redes educacionais e trocas de informações entre diferentes grupos migrantes e ativistas anti-imperialistas. Mais recentemente, Eric Burton (2019) destacou capitais africanas como Cairo, Acra e Dar es Salaam como “pontos nodais das redes anticoloniais transnacionais” a partir dos anos 1950.
Várias contribuições presentes neste dossiê se engajam ativamente com este tema historiográfico acerca dos locais de internacionalismo. Estes textos enfatizam por um lado as conexões entre o pensamento internacionalista, atores e redes, e por outro, a conectividade global das cidades metropolitanas ou metrópoles coloniais. Por exemplo, Simeon Marty (2021) recorre à Harold Moody’s League of Coloured Peoples para demonstrar como as numerosas organizações panafricanas sediadas em Londres durante a Segunda Guerra Mundial trocaram ideias sobre uma ordem pós-guerra sem impérios e, como tal, informaram-se sobre seu ativismo político. Desta forma, Marty contribui para a recente temática de pesquisa sobre a cidade de Londres como um centro para lutas anticoloniais e o internacionalismo negro durante a primeira metade do século XX (MATERA, 2015). De modo semelhante, Tortel argumenta que como principal porto da França então ainda desocupada, Marselha experimentou um enorme afluxo de refugiados de toda a Europa durante este período, tornando a cidade efetivamente um local central do humanitarismo onde diferentes visões internacionalistas se encontraram, convergiram e também competiram.
O artigo de Thomas Lindner (2021) demostra que o conglomerado de ativismo e pensamento internacionalistas nos espaços urbanos não se limitou exclusivamente às metrópoles coloniais. Ao explorar as origens do anti-imperialismo na Cidade do México na década de 1920, Lindner demonstra de forma convincente que ativistas, artistas e pensadores na capital mexicana foram inspirados principalmente pelas revoluções, movimentos anticoloniais e modelos alternativos de modernidade de toda a Ásia e África. Seus envolvimentos locais com as ideias internacionalistas, de acordo com Lindner, acabou facilitando a criação de novas visões de mundo centradas na política tricontinental.
DIÁLOGOS SUL-SUL
Uma história verdadeiramente global do internacionalismo deve se engajar criticamente com as concepções, atores e desafios do internacionalismo do “Terceiro Mundo” e da “cooperação Sul-Sul”. Por exemplo, o artigo de Lucas Duarte (2021) analisa como a imprensa periódica de esquerda nos países do Cone Sul formulou múltiplas visões do “Terceiro Mundo” durante as décadas de 1960 e 1970. Seu ensaio destaca a agenda anti-imperialista comum que conectou os movimentos de libertação na América Latina com as lutas anticoloniais no Vietnã, em Angola e na Argélia. A pesquisa de Duarte sugere que tais conexões de “Terceiro Mundo”, que tomaram forma tanto fora quanto dentro de instituições internacionais, fornecem contextos frutíferos para pesquisas que procuram explorar formas alternativas de internacionalismo.
O artigo de Aline Duarte da Graça Rizzo (2021) faz uma contribuição metodológica importante para este debate ao questionar fundamentalmente o conceito de “cooperação Sul-Sul”. Ela investiga o papel da cooperação Sul-Sul na formulação da política externa do século XX e argumenta que a abordagem de Diego Olstein para a história global pode ajudar a superar os debates euro e anglo-centrados. Como Rizzo demonstra, o internacionalismo pode ser uma ponte entre as disciplinas de História Global e Relações Internacionais.
Abordando o tema dos arquivos, o texto de Matheus Serva Pereira (2021) argumenta que, ao estudar o internacionalismo, os acadêmicos devem estar dispostos a explorar vários locais em busca de fontes. Isso é particularmente importante para as histórias do internacionalismo em contextos coloniais, onde os processos de descolonização frequentemente resultaram na dispersão de arquivos. O exemplo que Pereira usa para enfatizar esse ponto é o filme 25 (1974) que foi produzido em Moçambique por uma equipe internacional do cinema brasileiro e, no contexto das lutas de libertação, foi deslocado entre acervos através da África, América do Sul e Europa. Assim, Pereira mostra como o internacionalismo nos permite repensar as formas de delinear as dimensões e os espaços de nossas agendas de pesquisa.
ESCREVENDO HISTÓRIAS GLOBAIS DO INTERNACIONALISMO DURANTE A PANDEMIA
A pandemia, ainda em curso, de COVID-19 tem afetado o modo como pensamos e praticamos o internacionalismo de muitas maneiras: os fechamentos de fronteiras, as restrições de viagens globais e o nacionalismo de vacinas mudaram o foco para o papel dos Estados-nação no tratamento de crises internacionais, ao mesmo tempo destacando os desafios profundamente enraizados da cooperação internacional. Entretanto, e de forma um tanto paradoxal, as novas circunstâncias geraram a necessidade de um envolvimento mais profundo com as ideias, solidariedade e cooperação internacionalistas. Esperamos que este dossiê possa trazer uma contribuição para esses debates oportunos e instigue os pesquisadores a pensar criticamente sobre a multiplicidade histórica dos internacionalismos.
Referências
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Organizadores
Ana Carolina Schveitzera – Humboldt University of Berlin, Faculty of Humanities and Social Sciences, Institute for Asian and African Studies, Berlin, Germany. https://orcid.org/0000-0003-4261-7327 E-mail: ana.carolina.schveitzer@hu-berlin.de
Lea Börgerdingb – Free University Berlin, Faculty of Global History, Friedrich Meinecke Institute, Berlin, Germany. https://orcid.org/0000-0002-1467-7229 E-mail: lea.boergerding@fu-berlin.de
Oscar Broughtonb – Free University Berlin, Faculty of Global History, Friedrich Meinecke Institute, Berlin, Germany. https://orcid.org/0000-0002-1497-7299 E-mail: oscar.broughton@fu-berlin.de
Referências desta apresentação
SCHVEITZERA, Ana Carolina; BÖRGERDINGB, Lea; BROUGHTONB, Oscar. Uma história global do internacionalismo. Esboços. Florianópolis, v.28, n.48, maio/ago. 2021. Acessar publicação original [DR]