Categories: Todas as categorias

História e Gênero | Revista Historiar | 2021

José Serapião posa com orgulho ao lado dos filhos e netos nascidos e criados na zona Norte de Teresina (bairro Poti Velho) | Foto: Elias Fontinele/O Dia

[…] porque gênero é a lente de percepção através do qual, nós ensinamos os significados de macho/fêmea, masculino/feminino. Uma “análise se gênero” constitui nosso compromisso crítico com estes significados e nossa tentativa de revelar suas contradições e instabilidades [e] como [elas] se manifestam nas vidas daqueles que estudamos (SCOTT, 2012, p. 332).

A chamada pública para a composição do dossiê História e Gênero da Revista HISTORIAR teve como propósito principal reunir exemplos da diversidade e da potencialidade dos estudos que analisam as relações de gênero na ciência histórica. Dar a conhecer uma amplitude de temas, conceitos, categorias, diálogos teóricos e metodológicos, críticas e reflexões que envolvem essa juntura, segue sendo um esforço fundamental para reforçar a importância do gênero na compreensão das sociedades e na busca por justiça social no tempo presente; especialmente em um contexto em que o conceito é amplamente mobilizado em discursos políticos e sociais que visam inscrevê-lo e estigmatizá-lo como terminologia indesejável, negativa, perniciosa, tornando-o elemento central de estratégias de “pânico moral”.

Há em curso no Brasil e em outros países da América Latina compreensões perigosas que oferecem leituras dotadas de certezas absolutas e de acepções a-históricas sobre as relações de gênero quando, na verdade, as únicas certezas que possuímos no campo dos estudos de gênero são precisamente as que indicam o dinamismo e a variabilidade social, cultural e temporal dessas relações. É nesse sentido que o raciocínio histórico, isto é, a capacidade de pensarmos os sujeitos, os fenômenos e as experiências enquanto um processo marcado pelo transcurso do tempo, tem um forte potencial para desarmar as armadilhas de pensamentos absolutos, simplistas e que advogam a naturalização das relações de gênero, que, como dito anteriormente, foram e seguem sendo multifacetadas.

Os estudos desenvolvidos pelas/os autoras/es que compõem este dossiê são interessantes contributos para essa empreitada, pois abordam distintos sujeitos, processos e momentos históricos tendo a perspectiva de gênero como uma articuladora da reflexão crítica e do fazer científico. Assim sendo, para oferecer às/aos leitores uma experiência de leitura que mostre as frutíferas relações entre História e Gênero, o dossiê foi didaticamente organizado em três partes: 1. Homens, mulheres, masculino, feminino e suas transgressões; 2. Gênero e movimentos sociais; e, finalmente, 3. Discursos e representações de gênero. Ressaltamos, no entanto, que a distribuição dos artigos nessas distintas partes obedece muito mais a nossa necessidade de construir uma sequência para o dossiê, do que precisamente a completude do debate desenvolvido nos textos. Em muitos momentos as discussões transbordam e autores/as entrecruzam questões e problematizações que aparecem no conjunto do número.

Homens, mulheres, masculino, feminino e suas transgressões

Os artigos Mulheres que solicitaram terras na capitania do Siará Grande: detentoras de posses, de aliados, de inimigos e de proteção régia de Leiliane Kecia Magalhães e A conquista da liberdade: Maria Luiza da Conceição, Eufrásia e Theodora de Carlos Rafael Caxilé, abrem as reflexões do dossiê. No primeiro texto, a autora trata da atuação de mulheres na demanda por terras na referida capitania, entre 1679 e 1824, revelando experiências sociais, políticas e econômicas muito mais amplas e complexas na vida dessas sujeitas, e observando a agência que tiveram no contexto de desenvolvimento do projeto colonial português na região. O segundo artigo também nos oferece um olhar instigante sobre as estratégias adotadas por mulheres, neste caso, escravizadas que buscaram fazer valer direitos que se estabeleciam em fins do século XIX em prol da liberdade. Através das trajetórias de três mulheres que aparecem nos documentos jurídicos analisados pelo autor, observamos a sagacidade das estratégias empreendidas na luta por liberdade. Esses artigos trazem importantes desconstruções de imaginários de gênero, articulado-os também a variáveis de classe e raça, ao destacarem a agência de mulheres que atuaram para além das expectativas sociais, utilizando-se de recursos oficiais e judiciais como forma de construir melhores inserções em seus contextos, além de condições mais autônomas para suas vidas.

Em inícios do século XX, no texto Os usos e sentidos do trabalho nos autos de defloramento, estupro e rapto em Bragança/PA (1918-1944), Alessandra Patricia de Oliveira Dias Campos, aborda o modo como os discursos normatizadores do trabalho foram recursos importantes nas disputas discursivas existentes nos processos criminais de Bragança, no Pará, nas primeiras décadas do século XX. Algumas reflexões trazidas pela autora sobre como o trabalho e o respeito social estiveram atrelados nas narrativas e conflitos judiciais, também podem ser encontradas em meados do século XX em Feira de Santana, na Bahia, que foi o contexto refletido no artigo de Alessandro Cerqueira Bastos Masculinidades populares, virilidade e relações de poder no sertão baiano (Feira de Santana e além, anos 1960). A partir dele, além dos discursos sobre a disciplina do trabalho e a figura de provedor, direcionados aos homens, somos convidadas/es/os a refletir a respeito da construção das masculinidades na experiência de homens sertanejos. As relações entre gênero e sertão desenvolvidas pelo autor provocam a necessidade de superarmos estereótipos, tanto sobre as masculinidades, como sobre as experiências sertanejas e populares.

Na mesma tônica, em Relações de gênero no trabalho cerâmico: as mulheres do bairro Poti Velho, em Teresina – Piauí, Amanda Lima da Silva discute e reforça a reflexão sobre como papeis tradicionais de gênero, bem como suas transgressões, estão diretamente implicados ao tema do trabalho. Ao abordar a experiência cooperativista de artesãs de cerâmica em Teresina, a autora nos mostra como a inserção social das mulheres por meio do trabalho remunerado altera dinâmicas familiares, ideários de gênero, e também, identidades e subjetividades.

Não menos complexa e transgressora foi a trajetória da celebridade paulista Thelma Lipp, analisada no artigo Micropolíticas de gênero: o acontecimento Thelma Lipp em São Paulo, anos 1980, de Márcio Nicolau. No texto, o autor discorre sobre como essa personalidade ganhou o noticiário nos anos de 1980 e, dessa forma, na esteira de Roberta Close, foi também uma personalidade importante no deslocamento e na desnaturalização do imaginário cisgênero e heteronormativo da sociedade brasileira na década de 1980, apesar das distintas normatizações implicadas no tornar-se “acontecimento” no discurso da grande imprensa do período.

Gênero e Movimentos sociais

Em União Universitária Feminina: femininos e possibilidades para a emancipação, de Ilda Renata Andreata Sesquim, temos uma interessante discussão sobre a organização política de mulheres em torno da União Universitária Feminina (UUF), no final dos anos 1920 e ao longo da década de 1930 do século passado. A partir de diferentes fontes impressas, a autora reflete sobre como o gênero foi elemento de discussão das mulheres vinculadas a essa agremiação, que atuava principalmente no debate a respeito do lugar ainda incipiente e cheio de desafios que elas possuíam no ensino superior brasileiro, buscando maiores e melhores formas de inserção e permanência nesse espaço e na própria vida profissional naquele momento. Dessa forma, as lutas por direitos políticos e sociais e o tema da educação aparecem de forma imbricada na reflexão sobre a experiência da organização.

Os artigos Ação lésbico-feminista na década de 1980: representações de gênero e sexualidade nas páginas do boletim ChanaComChana de Ualisson Pereira Freitas e Gustavo de Souza Rubbie e Boletim Chanacomchana: a construção do Movimento Lesbiano Brasileiro de Jaíne Chianca da Silva e Michelly Pereira de Sousa Cordão, nos trazem, como expressado nos títulos, uma fecunda discussão a partir do boletim lesbiano e feminista ChanacomChana, que foi um dos principais meios de divulgação do movimento lésbico brasileiro no contexto da década de 1980. Sem perder de vista as tensões e expectativas existentes nesse processo de afirmação política, os dois artigos nos mostram como as militantes buscaram construir espaços e vozes próprias dentro da sociedade brasileira e do próprio movimento de visibilidade da dissidência sexual nesse período, que hoje conhecemos por LGBTQIA+, tratando de uma variedade de temas, muitos deles ainda grandes tabus no Brasil daquele momento.

Também abordando o contexto da ditadura militar, dois artigos do dossiê refletem sobre a atuação das mulheres nas resistências ao regime, são eles: A resistência também tem rosto de mulher: a atuação política de mulheres na ditadura militar brasileira, de Caroline Rios Costa, e Os feminismos cearenses e a ditadura militar: resistências, identificação, vigilância, de Sarah Pinho Silva. No primeiro, buscou-se evidenciar a diversidade da atuação política das mulheres no período ditatorial, a qual, nem sempre estiveram vinculadas aos movimentos de resistência alinhados com os ideários de esquerda, mas também, existiram a partir de outros lugares sociais e políticos, como o das mulheres que lutaram em defesa de seus familiares presos e desaparecidos. Segundo a autora, um dos objetivos principais do artigo é precisamente demonstrar que para pensar a resistência a esse contexto repressivo é fundamental refletir sobre a participação das mulheres, e também, entender a própria diversidade política existente entre elas. No artigo de Sara Pinho Silva, fruto de sua pesquisa de mestrado, o período ditatorial é refletido a partir do contexto cearense e através da análise de uma série de documentações, dentre elas relatórios produzidos pelo Sistema Nacional de Informações (SNI), e enfoca a atuação de duas organizações feministas, a União das Mulheres Cearense e o grupo 4 de janeiro. A autora discorre sobre a importância desses grupos para o debate feminista e para as lutas sociais nesse período. Em ambos artigos reforça-se a importância das mulheres e das articulações feministas para o leque de enfrentamentos políticos vivenciados no regime militar.

Em “Como se fosse da família”: o movimento das trabalhadoras domésticas na Assembleia Nacional Constituinte (1986-1988)”, de Bárbara Galli de Oliveira, explora-se as articulações em torno da reivindicação de direitos para as trabalhadoras domésticas do país no contexto de redemocratização. Tratando da mobilização realizada por essas trabalhadoras para participar dos debates constituintes – que permitiu a entrega de uma carta ao presidente da Assembleia Nacional Constituinte com suas requisições – e da reação dos parlamentares às suas demandas, a autora reflete sobre o conteúdo de suas reivindicações e reforça a importância de se debater a profissionalização e a segurança trabalhista dessa categoria naquele momento, questão que ainda segue fundamental.

Também discutindo organizações da sociedade civil, Lorena Madruga Monteiro, Juliana Barbosa Valões, Carlos Vitor Pereira da Silva e Flávio Kummer Hora Filho discutem em Organizações e advocacy de causas feministas no Brasil: disseminação do conhecimento, ativismo e diversificação (1960-2020), o modo como a estratégia de advocacy é significativa na profusão do feminismo em pouco mais de cinquenta anos no país. Analisando uma amostra de mais de 300 entidades registradas no Mapa das Organizações da Sociedade Civil (OSCs), entre 1960-2020, a equipe analisa o quão presente foi essa tática nas conquistas do movimento feminista na história recente do país, apontando também o percurso e as mudanças mais recentes vividas por esse método de atuação social a partir da popularização e interiorização da internet e da expansão universitária. Abordando elementos comuns está A história do IMNEGRA de Corumbá/MS e a mulher Ednir de Paulo, de autoria da equipe composta por Luciene dos Santos de Oliveira, Caroline Gonçalves, Fernando Thiago, Claudia Araújo de Lima, Luciana Ribeiro Dutra Couto e Letícia dos Santos de Oliveira, que reflete sobre a formação e a história da ONG Instituto da Mulher Negra, na cidade de Corumbá, no Mato Grosso do Sul. Articulando essa história à trajetória de sua fundadora, as autoras discorrem sobre as ações desenvolvidas por essa organização, bem como sobre seu impacto na vida de mulheres negras em situação de vulnerabilidade na cidade, que conta com forte presença de remanescência quilombola. Fundamentando a partir da história dos negócios e da história oral, argumenta-se no artigo, finalmente, que o instituto tem tido papel essencial na dinamização da renda e, principalmente, das relações sociais na região, permitindo outras visibilidades e possibilidades para as mulheres e para a população negra.

Finalizamos esta parte com o artigo Instrumentalização transnacional de teorias de conspiração sobre o HIV/AIDS, de autoria de Henrique Cintra Santos. Problematizando os discursos sobre a epidemia de HIV/AIDS nos anos de 1980, o autor busca refletir sobre os fluxos de informações e discursos existentes a respeito desse tema, considerando-o como inserido numa dinâmica transnacional e questionando o suposto isolamento que teria marcado a experiência da Europa central e do leste no contexto da Guerra Fria até a queda do muro de Berlim. Mostrando maior fluidez no trânsito de ideias e discursos dentro da Alemanha, até então dividida em oriental e ocidental, o autor argumenta que tanto houve troca de experiências na construção do movimento homossexual na parte oriental, que teria tido, inclusive, significativa influência na Europa central e do leste, como também, existiram conexões permanentes com países ocidentais. Além disso, a interlocução com o ocidente é observada, segundo o autor, pela apropriação por parte da República Democrática Alemã de teorias conspiratórias e de representações conservadoras a respeito do HIV/AIDS, que produzidos no ocidente, especialmente nos EUA, serviram como instrumentos de silenciamento tanto da epidemia como das sexualidades dissidentes.

Discursos e representações de gênero

No texto A intersecção entre raça e feminismo negro na obra Americanah de Chimamanda Adichie de Fabiana de Souza Santos Xavier e José Luiz Xavier Filho, é discutida uma importante obra da escritora nigeriana, considerando alguns tópicos centrais: feminismo negro, raça e relações de gênero. Para isso, a autora e o autor dialogam com teóricas clássicas do feminismo negro, como Angela Davis e bell hooks, e dos estudos culturais como Stuart Hall e Homi Bhabha. Assim, personagens, contextos e relações sociais são cotejados, e desse modo, a obra e o tempo presente são contextualizados e refletidos criticamente.

Também examinando produções artísticas, em Casa de Jangadeiro: representações do gênero feminino na pintura de Raimundo Cela (1945), de Raquel Lopes da Silva e Berenice Abreu de Castro Neves, encontramos uma análise detida da pintura Casa de Jangadeiro produzida na década de 1940 pelo referido artista cearense. Atentando para os elementos que constituem a representação de mulheres nessa obra e analisando as relações dessa com a “paisagem social” da vida dos jangadeiros retratada pelo pintor, as autoras observam como essas sujeitas aparecem de forma tradicional a partir do binômio mãe-esposa. Articulando simultaneamente essas características com as representações das figuras masculinas, as autoras oferecem uma instigante reflexão de gênero sobre essa produção do artista.

Seguindo o interesse pelo estudo de representações femininas, no artigo Imagens femininas conservadoras em um filme arturiano, de Ramiro Paim Trindade Junior, temos uma interessante exploração das relações entre cinema e medievalismo através da análise do filme Os Cavaleiros da Távola Redonda produzido na década de 1950. Considerando esse contexto de meados do século XX nos EUA, o autor desnuda como as relações de gênero hegemônicas nesse período podem ser percebidas nas representações femininas medievais construídas da obra. Apropriando-se das definições de gênero da historiadora Joan Scott, o estudo se desenvolve observando temas e elementos técnicos que nos possibilitam compreender o conservadorismo existente nas elaborações dessas imagens femininas.

Também refletindo sobre a construção de representações femininas na década de 1950, Do lar ao labor: discursos e representações sobre o lugar social da mulher teresinense, de Carla Daniela Alves Rodrigues, aborda essa questão a partir da cidade de Teresina, no Piauí. Analisando colunas femininas na imprensa e discursos da igreja católica teresinense, a autora discute as tensões existentes entre ideários conservadores, que entendiam a casa como espaço exclusivo de atuação feminina, e as mudanças econômicas e sociais que abriam novas sociabilidades e relações com o mundo do trabalho. A pesquisadora argumenta que embora sejam fortes os discursos conservadores sobre os lugares que deveriam ser ocupados pelas mulheres, nesse momento, muitas delas foram além dessas expectativas sociais e reformularam suas identificações e identidades de gênero.

Finalmente, o dossiê é composto por três resenhas de obras que versam sobre como as estruturas patriarcais seguem sendo pilares das desigualdades e dos padrões de gênero, objetiva e subjetivamente. São elas: A origem do Patriarcado de Ana Maria Lúcia do Nascimento, que discorre sobre a obra “A criação do patriarcado: história da opressão das mulheres pelos homens” (2019), da historiadora Gerda Lerner; Diálogos feministas sobre fake news e discursos de ódio, de Maria Cecilia Takayama Koerich, que trata da publicação “E Se Fosse Você?” (2020) de Manuela Dávila; e, finalmente, Pessoas suicidas: questões de gênero na sociedade paranaense do século XIX e XX, de Emili Sabrina Ribeiro Silva, que discute o livro “Morrer para não sofrer: questões de gênero em Castro/PR (1890-1940)” (2020) da historiadora Dulceli de Lourdes Tonet Estacheski.

A partir dessa paleta de estudos, acreditamos que quem se debruçar na leitura do dossiê terá, sem dúvida, uma visão polissêmica do gênero e das relações fecundas entre História e Gênero. Desejamos, assim, uma prazerosa e reflexiva leitura.

Referência

SCOTT, J. W. Os usos e abusos do gênero. Projeto História, São Paulo, n. 45, p. 327- 351, Dez., 2012.


Organizadora

Gleidiane de Sousa Ferreira – Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA, Sobral.


Referências desta apresentação

FERREIRA, Gleidiane de Sousa. História e gênero: sujeitos, discursos e movimentos. Revista Historiar, v.13, n.25, p.3-10, jul./dez. 2021. Acessar publicação original [DR]

Acessar dossiê

Itamar Freitas

Recent Posts

História, Natureza e Espaço. Rio de Janeiro, v.9, n.1, 2020.

Décima sexta edição. Esta edição foi publicada em 2023 visando o ajuste de publicações em…

2 meses ago

História, Natureza e Espaço. Rio de Janeiro, v.9, n.2, 2020.

Décima sétima edição. Esta edição foi publicada em 2023 visando o ajuste de publicações em…

2 meses ago

História, Natureza e Espaço. Rio de Janeiro, v.12, n.03, 2023.

Vigésima segunda edição. N.03. 2023 Edição 2023.3 Publicado: 2023-12-19 Artigos Científicos Notas sobre o curso de…

2 meses ago

História da Historiografia. Ouro Preto, v.16, n. 42, 2023.

Publicado: 2024-06-19 Artigo original A rota dos nórdicos à USPnotas sobre O comércio varegue e o…

2 meses ago

Sínteses e identidades da UFS

Quem conta a história da UFS, de certa forma, recria a instituição. Seus professores e…

2 meses ago

História & Ensino. Londrina, v.29, n.1, 2023.

Publicado: 2023-06-30 Edição completa Edição Completa PDF Expediente Expediente 000-006 PDF Editorial História & Ensino 007-009…

2 meses ago

This website uses cookies.