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Flávio Koutzii: Biografia de um militante revolucionário. De 1943 a 1984 | Bento B. Schmidt

Com o estudo a respeito da trajetória do militante revolucionário gaúcho Flávio Koutzii, o historiador e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Benito Schmidt consagra-se como uma referência importante na historiografia especializada no campo biográfico. Após 10 anos de pesquisas com consultas a sete arquivos, (além do acervo pessoal do biografado), a 20 periódicos e cerca de 60 entrevistas, Schmidt constrói a história de vida do seu personagem, até o seu quadragésimo primeiro ano de vida, quando Koutzii retornou definitivamente para o Brasil e reconstruiu sua vida pessoal e política na sua terra natal, Porto Alegre. Em 20 de março de 2020 Flávio Koutzii completou 77 anos e eventualmente opina sobre os grandes temas nacionais, a partir de um ponto de vista marxista que consolidou ao longo de sua vida.

O texto de Schmidt é dividido em cinco partes, contando ainda com uma introdução – onde faz uma discussão teórica sobre o gênero biográfico – uma conclusão e um posfácio escrito pelo próprio Koutzii. O livro traz, ainda, uma contribuição de Guilherme Cassel (ministro do Governo Lula e companheiro de partido de Koutzii) e uma lista das fontes consultadas e entrevistas realizadas, bem como a bibliografia. Todo o projeto de pesquisa foi financiado pela CNPQ-CAPES, FAPERGS e foi desenvolvido com apoio de bolsistas ligados à graduação e à pós-graduação do Departamento de história da UFRGS.

O estudo biográfico sobre Flávio Koutzii aborda apenas a primeira metade de sua vida, em razão do medo de não conseguir concluir uma pesquisa sobre a totalidade da vida do militante internacionalista. Inclusive o próprio biografado não se agradou desse recorte, “recordo que ele não ficou satisfeito com a proposta de interromper a narrativa biográfica em 1984″ (Schmidt, p.15), pois havia participado de eventos importantes depois desse ano. Porém, o autor delimita da seguinte maneira o período analisado na biografia:

acredito que o período abordado nas páginas que seguem tem unidade suficiente para ser tratado em separado. Ele abrange os anos de formação de Flávio, seu ingresso na esquerda e, sobretudo, sua atuação no Brasil e na Argentina em prol da implementação do socialismo em um contexto marcado pela emergência no subcontinente de violentas ditaduras de segurança nacional, seguida pela prisão e pelo exílio” (p. 14)

O autor da biografia e o biografado tinham propósitos distintos em relação à pesquisa. O primeiro “querendo fazer uma pesquisa acadêmica sobre um personagem cujos percursos muito pode nos contar a respeito da história latino-americana” (p.18) o segundo “buscando garantir a inscrição de sua vida e dos valores nos quais acredita em uma narrativa capaz de fazer jus (…) à densidade e complexidade de sua história e de sua geração”(p. 18). Além disso, “Flavio queria registrar o importante legado da participação do PT no parlamento e no governo do RS, de modo a transmiti-lo às gerações futuras como uma experiência a ser avaliada” (p. 16). Nota-se pelas citações a disputa pela História e pelas Memórias a serem contadas e seu objetivo.

Sobre o papel da biografia no campo historiográfico Schmidt investiu um número de páginas ponderando com os grandes teóricos que se debruçaram sobre o assunto e, tratando também da questão da Memória. Nomes como Pierre Bourdieu – o crítico do gênero que classifica como a “ilusão biográfica” – Michael Frisch, Walter Benjamin, Michael Pollak, Maurice Halbwachs, Anne McClintock e vários outros se destacam na justificativa teórica que Schmidt dá à pesquisa que desenvolveu.

Ainda, refletindo sobre o seu papel como biógrafo, Schmidt pondera “religuei Flávio a pessoas que ele não via há muito tempo (…) Fui mediador para a troca de lembranças, mensagens de afeto, (…) participei do enquadramento das lembranças dessas pessoas e (…) pude ouvir algumas de suas memórias subterrâneas” (p. 24). Benito Schmidt também informa, na introdução as fontes pesquisadas: notícias de jornal, prontuários policiais, cartas, registros escolares, fotografias e, principalmente, depoimentos orais, que são a base do seu trabalho.

O primeiro capítulo da biografia de Koutzii denominado “Meu DNA político e ideológico” caracteriza as origens do protagonista da história. Filho de pais judeus – Jacob e Clara – habitantes do tradicional bairro da comunidade judaica porto alegrense, o Bonfim, Koutzii foi um menino tímido. Seu pai havia nascido na Rússia e emigrado ainda criança para o Brasil. Quando moço vinculou-se ao Partido Comunista Brasileiro, PCB, militou na juventude comunista e distribuiu o jornal do partidão, A Classe Operária. Jacob foi o primeiro crítico de cinema de Porto Alegre e participou da fundação da Associação Riograndense de Imprensa em 1935. A mãe de Koutzii, Clara, aparece com destaque no quarto capítulo, quando articula e protagoniza a campanha de libertação de Flávio, da prisão argentina.

Jacob Koutzii, que trabalhava numa loja de calçados (Casa Princesa, na avenida Voluntários da Pátria), gostava mesmo era de escrever crítica dos filmes veiculados nos cinemas da capital gaúcha. Inclusive Jacob foi um dos fundadores do Clube de Cinema de Porto Alegre em 1948. Mas, as mais importantes lembranças que Flávio tem do pai são as histórias que lhe contava:

A epopéia do Gueto de Varsóvia era uma das histórias – “meio românticas e meio épicas” – que Flávio ouvia repetidamente de seu pai (“cem vezes”, afirma hoje, hiperbolicamente) quando criança. A outra diz respeito à Batalha de Stalingrado. Ambas tratam da resistência ao nazismo: uma por parte de judeus, outra por parte de comunistas. (pp. 43-44)

Um aspecto muito importante na formação de Flávio Koutzii foi a sua ascendência judaica. Não judaísmo religioso, afinal o próprio Jacob já era ateu, mas a questão étnico-cultural. Pertenciam à comunidade de “judeus vermelhos”, ou seja, com tendências esquerdistas. Ainda no primeiro capítulo é mencionada a irmã de Flávio, Marília Koutzii, que segundo os depoimentos era “avançada” para a sua época. Ela, assim como o irmão, foi militante de organizações clandestinas de esquerda, viveu exilada na Argentina e faleceu em 1996 de câncer.

Essa parte da biografia termina abordando o período em que Koutzii estudou no Colégio de Aplicação, fundado em março de 1954, ligado ao Instituto de Filosofia da UFRGS e voltado à formação de professores. Dessa época Flávio recorda do professor de literatura Carlos Appel, embora sua matéria preferida fosse História: “Na literatura, o nosso mestre ali por muitos anos foi o Carlos Appel, que era um grande provocador, positivamente” (p. 83) O gosto e a facilidade com a História devem-se à boa influência do pai Jacob, de acordo com Koutzii. É dessa época, ainda, o contato e a paixão por Sonia Pilla, sua companheira.

O segundo capítulo “A potência dos anos 60” trata do período em que Koutzii esteve cursando Filosofia e Economia na UFRGS, a partir de 1963. Nesse mesmo ano foi recrutado por Marco Aurélio Garcia para o PCB. O gosto pelo estudo e pelas leituras leva Koutzii a se aprofundar nas obras de Caio Prado Jr, Celso Furtado, Rui Mauro Marini, Emir Sader e outros teóricos marxistas.

Ainda em 1963 Koutzii foi eleito presidente do Centro Acadêmico Franklin Roosevelt, da Faculdade de Filosofia e, em 1966, entra para a direção estadual do PCB. Este, inclusive, foi importante na eleição de Koutzii em virtude de seu enraizamento na UFRGS. Além de Marco Aurélio Garcia, Flávio inicia sua longa amizade, e militância socialista, com Maria Regina Pilla, Luiz Paulo de Pilla Vares e Raul Pont, que em 1968 foi eleito presidente do DCE Livre da UFRGS.

Foi com estes companheiros que Flávio se afastou do PCB, criando a Dissidência Leninista do Rio Grande do Sul, que mais adiante será o núcleo fundador do POC, Partido Operário Comunista. Organização que o levará à França, à Argentina e o ingresso nos quadros da IV Internacional. Antes de sair do país, em razão do AI 5, Flávio ainda teve uma experiência como livreiro ao inaugurar na Avenida João Pessoa, em frente a Faculdade de Direito da UFRGS, a Livraria Universitária.

Nas palavras do biógrafo Schmidt,

O estabelecimento foi uma maneira encontrada por ele (Koutzii) para garantir proventos financeiros; contudo, para além de servir a essa função prática, teve também um papel político importante, tanto como lugar de sociabilidade de partidários ou no mínimo simpatizantes de ideias de esquerda (p. 159)

Apesar de Koutzii caracterizar como “atividade comercial insensata”, a Livraria Universitária permitiu que ele tivesse uma espécie deliberação para militar no POC, uma vez que este não possuía estrutura para profissionalizar seus quadros. Além disso, serviu como um ponto de referência para jovens leitores que não encontravam certas bibliografias na academia, por exemplo as obras de Lênin e Althusser, que Flávio buscava periodicamente no centro do país, São Paulo e Rio de Janeiro. Ocasiões estas que também serviam para fazer contatos com companheiros de fora do RS.

A partir de dezembro de 1968 quando foi publicado o Ato Institucional nº5 a coisa “engrossou” e, Flávio era uma liderança estudantil e partidária relativamente conhecida. Em razão de ser presidente do centro acadêmico havia aparecido nos jornais de Porto Alegre, portanto estava na mira do DOPS. Em dezembro de 1970 Koutzii decide, com alguns companheiros, migrar para São Paulo, porém, lá a situação estava pior. É quando aparece uma interessante oportunidade: a proposta de adesão à IV Internacional, organização fundada por Leon Trotsky em 1938. Flávio então sai do Brasil para retornar apenas em 1979, quando foi sancionada a Lei da Anistia.

O Capítulo Argentino – é como se chama a terceira parte do livro – trata dos dramas existenciais e políticos vivenciados por Koutzii na Argentina. Ao sair do Brasil Flávio fez o seguinte percurso: foi para Montevidéu de onde rumou de barca para Buenos Aires, daí partiu de ônibus ruma a Santiago, no Chile, finalmente seguindo para Paris onde permanece por seis meses, quando começa o processo de efetivo alinhamento à Quarta Internacional.

Este capítulo de 116 páginas, certamente, é o que a leitura flui mais lentamente. Com cerca de 105 citações de trechos das entrevistas realizadas com Koutzii e com seus contemporâneos, amigos e familiares. Aquelas são justificadas por Schmidt da seguinte maneira “em alguns momentos, optei por transcrever longos trechos das entrevistas (obviamente adaptadas por mim à linguagem escrita) que considerei citáveis, pois neles, por sua força estética, os acontecimentos no tempo se imobilizaram em imagens” (pp. 24-25).

Quando ainda estava na França (antes de se fixar na Argentina em 1972) Koutzii ingressa na IV Internacional dirigida pelo economista belga Ernest Mandel e, da qual também faziam parte outros nomes de expressão como Lívio Maitan, Daniel Bensaïd, Michael Löwy e Tariq Ali. “Por meio da IV Internacional, os militantes da Tendência acreditavam estar “descobrindo o mundo”; como resultado, para eles, era hora de agir no mundo”. (p.213) Com esse propósito Flávio, Maria Regina Pilla, Paulo Paranaguá e Luiz Eduardo Merlino arrumam as malas rumo à América Latina, sendo que o Brasil seria o destino final.

Uma série de reviravoltas impede que o plano seja efetivado. A morte de Luiz Eduardo Merlino, o primeiro do grupo a retornar ao Brasil, que caiu nas garras do major Carlos Brilhante Ustra, impactou Flávio e seus amigos que já estavam no Chile. Koutzii chega na Argentina em 1972, que também estava sob a vigência de uma ditadura militar iniciada em 1966.

Naquele país Flávio ingressa no PRT, Partido Revolucionário dos Trabalhadores, ligado à IV Internacional, e dirigido pela fração do trotskista Nahuel Moreno. Em razão de divergências sobre a luta armada, Koutzii torna-se líder da Fração Vermelha do PRT, cujos conflitos daí decorrentes são apresentados detalhadamente ao longo do capítulo. É também nesse momento, que inicia o relacionamento com Norma Espíndola, que vai durar por muitos anos.

Além de se dedicar ao estudo e à formulação política, Flávio participa de várias ações práticas promovidas pela sua fração na Argentina com intuito de enfrentar via luta armada o governo do país. Ações como apropriação de armas de policiais e seguranças, expropriações de máquinas de escrever, mimeógrafos e fotocopiadoras e, também, materiais cirúrgicos, foram as mais praticadas pelos membros da Fração Vermelha.

Entre 1973 e 1976 há uma curta abertura política na Argentina, a ditadura é temporariamente abolida e é restaurada a democracia. Volta do exílio Juan Domingo Peron, que é eleito presidente da República, tendo como vice sua esposa Isabelita Peron. Nesse breve período o peronismo se divide entre esquerda e direita, e após a morte de Peron, grupos conservadores ligados ao exército passam a atuar sistematicamente assassinando e sequestrando militantes de esquerda e sindicalistas. É nesse contexto que Flávio Koutzii será sequestrado em maio de 1975 em pleno governo “democrático” de Isabelita Peron.

É no capítulo 4 que biógrafo e biografado chegam “no coração das trevas”, de acordo com a figura de linguagem utilizada por Koutzii para sintetizar o que foram seus anos nos cárceres argentinos. A dor física e psicológica chega ao extremo, quando “a morte passa a ser uma possibilidade próxima como nunca antes o fora” (p.311).

De acordo com Schmidt “a análise histórica precisa reconhecer seus limites para representar determinados eventos traumáticos e aceitar que seus instrumentos conceituais e metodológicos são insuficientes para explicar a monstruosidade de certos fatos” (p. 312). Com isso ele está expressando a dificuldade de transpor em palavras o sofrimento daqueles que passaram pela tortura, experiências brutais que foram além do limite humano. Mesmo para o historiador que não sofreu pessoalmente tais agressões e distante quarenta anos dos fatos narrados a carga de sentimentos é difícil de agüentar: “certas vezes, depois de realizar as entrevistas, tive que caminhar pelo parque, tomar um sorvete, ver um filme alegre a fim de recuperar certa confiança na humanidade.” (p. 312)

Schmidt reconstrói a trajetória prisional de Koutzii desde o começo em La Plata, nome da cidade e do presídio, que fica a 60 quilômetros de Buenos Aires, onde permaneceu por pouco mais de três anos. Depois Flávio foi transferido para a prisão de Rawson, localizada na província de Chubut, a 1500 quilômetros da capital do país, na distante e gelada Patagônia. Nesta prisão, considerada a mais dura e violenta, Koutzii chegou já tendo cumprido 40 meses no cárcere. Em função da campanha internacional pela sua libertação, que já havia iniciado a essa altura, Flávio foi transferido para a prisão de Coronda, localizada entre Rosário e Santa Fé, a quatro horas de Buenos Aires. Por fim, em maio de 1979 Koutzii é removido para Caseros, na capital, para seu último paradeiro entes de ganhar a liberdade e ser expulso para a França.

Além da análise que Benito Schmidt faz, a partir das entrevistas que realizou, das experiências vivenciadas e sofridas por Flávio nos cárceres argentinos, o próprio biografado elaborou um trabalho acadêmico a respeito dessa fase de sua vida. “Pedaços de Morte no Coração” foi escrito enquanto estudava sociologia na École de Hautes Études en Sciences Sociales, de Paris, para onde emigrou após sua libertação. O estudo foi publicado no Brasil em 1984 e, também foi amplamente utilizado na elaboração da biografia feita por Schmidt. Ao analisar o sistema e o contra sistema carcerário que conheceu, Koutzii se ampara na teoria de Michel Foucault sobre as instituições disciplinares.

O autor apresenta amplamente a campanha internacional movida por Clara Koutzii, a mãe de Flávio, pela libertação do filho. Esta ação contou com a ajuda da companheira argentina de Flávio, Norma Espíndola, que havia sido libertada e mudou para o Brasil, com o objetivo de viver em maior segurança do que tinha em seu país. Juntas elas promoveram inúmeras articulações e movimentos pela liberdade do biografado.

O advogado e deputado federal Airton Soares fora recrutado para fazer a defesa de Koutzii, que foi efetivada com brilhantismo. Além disso, agitaram inúmeros abaixo-assinados que foram assinados por ilustres intelectuais europeus do nível de Simone de Beauvoir, Michel Foucault, Nicos Poulantzas, Cornélius Castoriadis, Jacques Ranciére, entre outros. Infelizmente o pai de Flávio não participou de tais movimentações, pois havia falecido pouco depois da prisão do filho, em agosto de 1975. Todos estes dramas apresentados no capítulo quatro fazem com que o próprio autor o considere o mais dramático, concluído com a libertação de Koutzii em junho de 1979, ou seja, poucos meses antes da entrada em vigor da Lei da Anistia no Brasil, ocorrida em agosto daquele ano.

O quinto e último capítulo da biografia, aborda o período que Koutzii viveu exilado na França, cujo título resume seu sentimento a respeito da cidade das luzes: “Para mim Paris não foi uma festa”. Koutzii poderia ter voltado ao Brasil em função da Anistia, do qual se beneficiou, porém optou por ficar na Europa “decidi permanecer na França para terminar o curso de Sociologia e trabalhar psiquicamente minha experiência nas prisões argentinas” (p.433).

O encerramento da biografia é a parte cuja leitura flui mais rapidamente. Schmidt aborda três aspectos da vida do seu biografado: os primeiros tempos na França – a vida pessoal e profissional de Koutzii – a escrita da tese que foi orientada por Claude Lefort e, a volta ao Brasil. Em relação ao estudo que Flávio realizou, Schmidt descreve detalhadamente o seu teor, o papel do orientador e a influência da obra de Michel Foucault, especialmente o livro Vigiar e Punir.

Embora Benito Schimdt negue a intenção de realizar uma análise psicológica do seu biografado, o texto como um todo adentra recorrentemente nessa seara. As citações de longos trechos das entrevistas, muitas vezes são comentadas com perspectiva psicológica, e isso pode ser um dos aspectos negativos do trabalho, que torna a leitura cansativa por vezes. Porém, o autor fez jus aos dez anos de pesquisa e ambos os propósitos, do biógrafo e do biografado foram atingidos. Mas, é preciso que o leitor confirme, ou conteste essas impressões, fazendo a leitura do livro.


Resenhista

Daniel de Souza Lemos – Doutorando em História, Mestre em Ciência Política, graduado em Direito e História, todos pela UFPel. Especialista em Sociologia pela UFRGS.


Referências desta resenha

SCHMIDT, Benito B. Flávio Koutzii: Biografia de um militante revolucionário. De 1943 a 1984. Porto Alegre: Editora Libretos, 2017. Resenha de: LEMOS, Daniel de Souza. Uma vida por uma causa: Flávio Koutzii e a luta pelo socialismo. Crítica Histórica. Maceió, v.11, n.22, p.462-470, dez., 2020. Acessar publicação original [DR]

Itamar Freitas

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