A proposta do dossiê Ensino de Historia da revista Contra Ponto procurou proporcionar um debate no campo da história e da história da educação, entre suas diversas interfaces por meio da publicação dos artigos aqui presentes, o objetivo foi trazer uma ampla reflexão sobre os diversos aspectos da História no âmbito da experiência do fazer docente e o campo da História e da História da Educação.
Por meio do estudo da História podemos entender que houve uma apropriação desta pelo diversos sujeitos, entre eles os educadores, como fonte de formação de uma sociedade com fins a elaborar um ideal de identidade. De igual forma o ensino de História foi sendo continuamente estruturada pelo Estado desde o século XIX com fins a forma igualmente um discurso de Nação.
Desde a criação das primeiras universidades na década de 30, esta passou a ser uma matriz necessária para o desenvolvimento do ensino de História, possibilitando novas atitudes sobre o passado e o presente da sociedade brasileira, esse caminhar da História em grande parte encontra-se permeada pelas diversas tendências que de alguma forma contribuíram para a compreensão da Historia como Ciência e ou Disciplina, no entender de Veyne (1998, p. 11).
Na atualidade a história esta aberta a outras ciências, o que nos faz afirmar que ela não se encerra na própria narrativa, ao contrario ela mantem um amplo compromisso intelectual com a sociedade, é com esse objetivo que os estudos que compõem o presente dossiê se propõem.
Este dossiê de alguma forma procurou privilegiar trabalhos que relatam aquilo que esta sendo realizado sobre o ensino de História no Brasil, os trabalhos aqui presentes propõe também um novo olhar sobre a sociedade.
Os capítulos deste dossiê incluem discussões sobre: Os conceitos meta-históricos; Os novos desafios ao ensino de história; A identidade étnica; A literatura de cordel no ensino de História; E sobre o ensino de história enquanto problema teórico. Por fim os artigos livres com uma gama de trabalhos que perpassa pelos viajantes do Piauí oitocentista; A literatura de Germinal: e a classe trabalhadora francesa; A presença do governo militar no interior do Piauí na década de 70; O choque da presença portuguesa no processo de colonização e por fim; A saga de Maria Firmina na sociedade oitocentista.
Convido a todos para apreciarem os estudos.
Boa Leitura.
Referência
VEYNE, Paul. Como se escreve a história; Foucault revoluciona a história. 4ª ed., Brasília: Editora UNB, 1998.
Johny Santana de Araújo
Editor Chefe
ARAÚJO, Johny Santana de. Apresentação. Contraponto, Teresina, v. 4, n. 1, fev., 2015. Acessar publicação original [DR]
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