De Olinda a Holanda: o gabinete de curiosidades de Nassau

Registros concretos da interseção dos homens no mundo, a cultura material reivindica para além da sua aparência física um sem fim de conexões com os tempos, os espaços e os grupos nos quais se insere. Matéria híbrida e maleável, é passível de ser deslocada redefinindo nesta própria transição novos significados. Atenta às qualidades históricas da cultura material, Mariana de Campos Françozo faz dela sua base para explorar o capital simbólico dos objetos em seu livro De Olinda a Holanda: o gabinete de curiosidades de Nassau.

Fruto da sua tese de doutorado, as reflexões pontuadas neste livro dão sequência às pesquisas realizadas por Françozo em sua dissertação de mestrado na qual já pontua o papel dos objetos no êxito das relações entre os indígenas e os colonizadores europeus no contexto do Brasil colonial. Destacando o processo e as mudanças decorrentes deste convívio ao longo da dissertação que tem como mote a influência da literatura etnológica alemã na obra de Sérgio Buarque, Françozo balanceia o tema da mobilidade a partir dos contatos, mas também das distâncias imanentes a ele. Assim, aponta em dado momento uma fala do autor sobre sua ida à Berlim onde afirma que afastar-se de seu país era a medida da lente para enxergá-lo por completo. Aproximando a assertiva da fórmula antropológica, infere a autora que a chave estava em “tornar estranho o que é familiar, e familiar o que é estranho.”2.

Seguindo as pistas recolhidas em sua análise sobre Sérgio Buarque, em De Olinda a Holanda (e Holanda não se refere ao historiador) Françozo volta a abordar a presença européia no Brasil outorgando-lhes, desta vez, os louros do enredo. Conduzindo uma avaliação da cultura tangível enquanto indício da interação entre nativos e colonizadores, concentra-se na sua circulação no mercado colonial, investigando sua lisibilidade na sociedade flamenga seiscentista. Almejados como incremento à sapiência enciclopedista acerca do Novo Mundo, a autora aponta ainda o uso de tais objetos como forma de estabelecer redes de sociabilidade e consolidar o status pessoal dos seus proprietários nos séculos XVI e XVII. Resultado da tese de doutorado em Antropologia de Françozo, o livro De Olinda a Holanda apresenta a formação e o uso do gabinete de curiosidades nassoviano enquanto estratégia política, indicando por fim sua dispersão no circuito das dádivas com vistas ao acúmulo de capital simbólico do seu proprietário, o conde João Maurício de Nassau-Siegen (1604-1679).

Explorando a alteração provocada na representabilidade da colônia neerlandesa no Brasil a partir da governança de João Maurício (1637-1645) , a autora indica os reflexos da sua gestão nas redes de sociabilidade dos Países Baixos e, consequentemente, no status da personagem em questão. Reconhecido pelos feitos militares que acumulara ao longo de uma década na corte de Haia, João Maurício fora convidado em 1636 pela Companhia das Índias Ocidentais (WIC3 ) para exercer o cargo de governador-geral da colonia neerlandesa na América do Sul. Promissora financeira e socialmente, a oferta foi aceita pelo conde, resultando no período artisticamente mais rico da ocupação holandesa no Brasil graças à sua índole colecionadora. Uma vez instalado na América, Nassau expandiria seu domínio sobre a natureza e os costumes brasileiros, acumulando uma variedade de artefatos e plantas para o seu herbário. Não obstante, foi o patrocínio à produção de um substancial conjunto iconográfico sobre o Brasil elaborado por artistas e cartógrafos de sua comitiva que fomentaram o lugar de destaque desta empreitada ao longo dos séculos. Mas, tal como afirmou Sérgio Buarque, encontrando-se longe, melhor se vê.

No que tange à formação da coleção nassoviana, é interessante acentuar o ritmo do cambio de valor dos objetos previa e posteriormente à sua aquisição pelo conde e a destreza e cautela com a qual este articulou sua dispersão. A análise da autora aponta como, durante os oito anos em que permaneceu no atual Pernambuco, Nassau apurou seus domínios militares e diplomáticos, destilando sua percepção da mentalidade da sociedade neerlandesa da qual provinha. De retorno ao epicentro da corte de Haia, o conde aproveitaria-se do valor atribuído aos objetos exóticos na sociedade européia seiscentista para fomentar o desejo que propiciavam. A argúcia da estratégia revelaria em Nassau um exímio articulador angariando a simpatia e o reconhecimento das diferentes esferas políticas em disputa a partir da promoção do seu gabinete. A hipótese levantada por Françozo e encorpada ao longo do livro infere o êxito da dispersão às características do meio social e de seu proprietário. Portanto, prestar-se à avaliação dos circuitos definidos pelos objetos requer ater-se previamente à trajetória do seu portador, conciliando-a com um panorama do campo por onde se desenrolou a trama e ainda às diferentes relações estabelecidas entre os agentes atuantes neste campo.

Demonstrando afinada sintonia com a perspectiva biográfica dos objetos e a trajetória social das personagens, Françozo orienta sua análise sobre a brasiliana de Nassau a partir dos circuitos e dos valores adquiridos nos diferentes momentos do percurso empreendido pela personagem. A referência ao estudo de Marcel Mauss, Ensaio sobre a dádiva, é essencial para nortear o entrudo ao tema. Consagrado como um dos pilares primordiais da Antropologia, o livro define o sistema homônimo de trocas no qual as partes envolvidas são constringidas a agir de forma voluntária e obrigatória, interessada e desinteressada, garantindo assim a formação de diferentes tipos de alianças4. A compreensão da dádiva como fundamento das relações sociais estabelecidas ao longo da trajetória de Nassau permite à antropóloga reunir os rastros do que outrora conformou seu gabinete de curiosidades, alcançando o ponto de solda das múltiplas alianças engendradas pelo conde na orquestração dos elementos da coleção em prol da capitalização da sua persona social5. Desta forma, entoa nos quatro capítulos deste livro o papel crucial do mecanismo de troca para a compreensão dos passos dados pela coleção.

Em seu primeiro capítulo, intitulado Os holandeses e o Atlântico, a autora expõe uma densa análise sobre a dimensão ocupada pelos portos flamengos no fluxo dos mercados coloniais dos séculos XVI e XVII. Enfatizando sua condição de entreposto no comércio de produtos e informações acerca do Novo Mundo, aponta o lugar de destaque dos espécimes exóticos dentre a miscelânea cargueira. Caracterizados como tal pela sua procedência distante e pouco conhecida, seu valor era definido não pelo que efetivamente eram, mas pelo que simbolicamente representavam. A atribuição do exótico enquadrava-os enquanto totens, objetos capazes de invocar signos imateriais transcendendo com isso sua existência física6. Mercantilizados como objetos do desejo, os objetos exóticos facultavam aos seus proprietários a experiência concreta de um passado idealizado conforme as suas concepções de verdade7, definindo com isso um referencial e um espaço peculiar no circuito da dádiva. Como define Françozo de forma perpicaz, a expertise de Nassau constituía-o como um “traficante do exótico”8.

Mapeando a trajetória percorrida pelos objetos adquiridos no comércio colonial, um dos possíveis destinos foram os gabinetes de curiosidades europeus dos séculos XVI e XVII. Guardiões do maravilhoso e do exótico os gabinetes exerciam um importante papel na esfera social, facultando a concentração de capital simbólico à coleção, mas principalmente ao seu proprietário. Afinal, “possuir uma coleção era uma demonstração de conhecimento e de poder, um sinal distintivo que elevava a posição do colecionador dentro da sociedade altamente hierarquizada dos Países Baixos.”9. Em função do caráter privado destes gabinetes de curiosidades, sua demonstração e divulgação para um público selecionado contribuía para incrementar o capital simbólico do colecionador. Tal potencialização dependia em grande parte da circulação dos objetos, é dizer que o valor do qual eram imbuídos variava conforme o grau de visibilidade que atestavam no seu meio social. Inferimos com essa colocação que o valor do objeto está relacionado tanto ao seu deslocamento como à sua apreciação, e que a maleabilidade do status da mercadoria apesar de imanente pode ser (des)ativado conforme a intencionalidade da troca10 .

O segundo capítulo aborda o período em que Nassau atuou como governador-geral da colônia neerlandesa com enfoque para as suas atividades de pesquisa e de colecionamento, definidos por Françozo como seu “projeto de conhecimento do Novo Mundo”. São destacados como características deste período as etapas que contribuiriam para a classificação e a categorização desta parte do continente americano, além das alianças que propiciaram a incorporação de objetos à coleção. Um dos episódios relatados pela autora como exemplo do entrelaçamento dos circuitos do comércio, da política e da dádiva no século XVII é a visita das embaixadas africanas em 1643. No referido encontro são oferecidos como presentes pelas respectivas comitivas uma bacia de prata e um chapéu de pele de castor, ambos os presentes procedentes de um tempo e um espaço distintos deste, e com encadeamentos futuros no circuito das trocas coloniais. O refazimento da trajetória social destes objetos atesta a arguta colocação da autora sobre a frequência com a qual determinados objetos delineavam novos itinerários no circuito das dádivas.

Seguindo a análise de Françozo, a contenda denota o empenho de Nassau na conformação física da coleção, por vias da troca e do mecenato, e simbólica, através da propaganda e da exibição, potencializando com isso seu valor de dádiva dentro do circuito colonial. Consonante com a possibilidade alardeada por Bloom de se pensar a produção de uma coleção em função de um destino previamente direcionado, Françozo identifica a prerrogativa do gabinete nassoviana na busca pela dinamização do lugar social e do prestígio que o conde outrora ocupara na sociedade flamenga, e que foram esmaecidos pela sua estadia no Brasil. Neste ponto, é significativo um apontamento de Barleus destacado pela autora na qual argui que “tudo isto ele guardou, não para o seu deleito exclusivo, mas para o uso e prazer de muitos”11. Infere-se assim que sua existência enquanto coleção fora forjada como algo provisório, diferindo neste sentido dos gabinetes de curiosidades tradicionais cujo fim enciclopédico distanciava-os de um limite preciso.

No terceiro capítulo é analisada a percepção estrangeira sobre o Brasil. A pesquisa de Françozo em tratados da época contendo relatos sobre a fauna, a flora e os costumes dos habitantes do Novo Mundo testemunha o processo coletivo e comparativo de produção de saberes sobre este. Produzidas muitas vezes sob encomenda, as informações sobre o Novo Mundo eram afetadas pela dinâmica da busca e da produção de conhecimento, sendo (re)apropriadas em diferentes obras. O próprio João Maurício patrocinou e incentivou a publicação de relatos sobre o Brasil, incrementando também no panorama bibliográfico a propaganda da sua gestão na colônia neerlandesa. Tais incentivos somados à divulgação do gabinete, à sedimentação do status de Nassau e o contexto propício de uma Europa ávida por saberes das terras distantes atestam, conforme indica Françozo, o impacto provocado pelo retorno de Nassau no lugar ocupado pelo Brasil na sociedade de então. De forma que, produzidos ou não sob o seu mecenato, ao fim e ao cabo consumia-se um Brasil à la Nassau.

O quarto e último capítulo acompanha as etapas derradeiras do percurso empreendido pelo conde e sua coleção no retorno à Europa. A primeira consistiu nos esforços propagandísticos realizados com vistas à valorização da coleção, possibilitados em grande parte graças ao espaço da Mauritshuis. Afastado oito anos da corte, a missão de “encontrar um lugar para si”12 se alicerçava na sua residência em Haia construída durante sua estadia no Brasil. Planejada com cômodos que servissem tanto à exposição da coleção quanto à sua própria, é dizer, um salão de recepção para eventos, a visitação da casa de Maurício (tradução de Mauritshuis) contribuiu para amealhar relatos sobre o gabinete e seu proprietário. Assim, aprendemos sobre Nassau que

A forte impressão que provocava em seus convidados, bem como a cuidadosa escolha deles fornecem uma indicação preciosa de que, através delas, o conde estava fazendo uma declaração enfática sobre suas habilidades e seus méritos com militar, como governador e como cortesão, sem excluir disso tudo uma prova de sua mordacidade.”13

Finalmente, o presenteamento de itens da coleção à personagens influentes da sociedade européia de então promoveriam a consolidação do nome de Nassau no meio político, conduzindo simultaneamente à dissolução do gabinete e à construção do legado almejado pelo conde. Destinadas cada qual a uma personagem específica, a recondução dos objetos ao círculo das atividades econômicas através do oferecimento e da expectativa de retribuição das dádivas foi conduzida conforme as vicissitudes de João Maurício, logrando maior ou menor êxito em função do patamar de visibilidade que ostentou em cada período. A atenção dada por Françozo ao outrora gabinete nassoviano, destacando o conjunto dos artefatos americanos e africanos geralmente preteridos em função daqueles produzidos pela comitiva de Nassau acrescenta importante histórico à trajetória social dos itens. A paulatina fragmentação do acervo com vistas ao deslocamento físico do material, parece resguardar a intenção de Nassau de se adequar à nichos que pudessem fortalecer seu capital simbólico a fim de restaurar um pertencimento social esmaecido na contingência do tempo. Neste sentido, o argumento da autora encontra lastro nos indícios deixados pelo conde sobre a relevância que o período em que esteve no Brasil apresentava para si 14.

A insurgência contingencial da memória e a ativação e desativação da sua permeabilidade define, assim o lugar que cada indivíduo estabelece para si, mas também o lugar que partilhamos com a sociedade na qual convivemos. Os rastros deixados pelo gabinete de Nassau e o espaço material e imaterial que ocupa hoje contribuem para a compreensão do caráter social dos objetos, das investiduras simbólicas compartilhadas ao longo da sua trajetória e do potencial político que a consubstanciação de uma coleção pode representar. Consolidados no frevedouro15 patrimonial onde o tom se dá sempre em uma marcha-regresso16, os objetos provenientes do gabinete de Nassau seguem evocando a figura de seu proprietário, como se este nunca tivesse deixado o Brasil.

Notas

1 Verso do frevo de bloco de Getúlio Cavalcanti, Último regresso.

2 FRANÇOZO, Mariana de Campos. Um outro olhar: a etnologia alemã na obra de Sérgio Buarque de Holanda. Dissertação – Faculdade de Ciências Humanas, Unicamp, 2004. (P. 40).

3 A ocupação holandesa no Brasil compreendeu os períodos de 1630 a 1654.

4 MAUSS, Marcel. Essai sur le don: forme et raison de l’échange dans les sociétés archaïques. In: Année Sociologique, seconde série, tome 1, Paris, 1923-1924.

5 Conforme destaca Françozo, João Maurício era o décimo segundo dos 25 filhos de um pequeno proprietário de terras e portanto hereditariamente pouco suscetível a algum beneficiamento capital e monetário.

6 BLOM, Philip. Ter e manter: uma história íntima de colecionadores e coleções. Rio de Janeiro: Record, 2003. (P. 193)

7 STEWART, Susan. Objects of desire. In: ___. On longing: narratives of the miniatures, the gigantic, the souvenir, the collection. Durham e Londres: Duke University Press, 1993, p.132-145. BENSON, Tracey. The museum of the personal: souvenirs and nostalgia. Dissertação (Mestrado em Artes – pesquisa). Queensland University of Technology, 2001.

8 FRANÇOZO, Mariana de Campos. Um outro olhar: a etnologia alemã na obra de Sérgio Buarque de Holanda. Dissertação – Faculdade de Ciências Humanas, Unicamp, 2004. (P. 223)

9 FRANÇOZO, Mariana de Campos. Um outro olhar: a etnologia alemã na obra de Sérgio Buarque de Holanda. Dissertação – Faculdade de Ciências Humanas, Unicamp, 2004. (P. 175)

10 KOPYTOFF, Igor. A biografia cultural das coisas: a mercantilização como processo. In: APPADURAI, A. (Org.). A vida social das coisas: as mercadorias sob uma perspectiva cultural. Niterói: Ed. UFF, 2008, p. 89-121.

11 FRANÇOZO, Mariana de Campos. Um outro olhar: a etnologia alemã na obra de Sérgio Buarque de Holanda. Dissertação – Faculdade de Ciências Humanas, Unicamp, 2004. (P. 202)

12 FRANÇOZO, Mariana de Campos. De Olinda a Holanda: o gabinete de curiosidades de Nassau. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2014. (P. 170)

13 FRANÇOZO, Mariana de Campos. De Olinda a Holanda: o gabinete de curiosidades de Nassau. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2014. (P. 180)

14 FRANÇOZO, Mariana de Campos. De Olinda a Holanda: o gabinete de curiosidades de Nassau. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2014. (P. 229)

15 Termo que designa no contexto do frevo as edificações e os espaços físicos onde o patrimônio se renova ou é renovado, zelado e preservado, como as sedes das agremiações, os espaços de divulgação na mídia, as escolas de frevo e a Casa do Carnaval, que abriga um acervo não apenas do frevo, mas das várias manifestações da cultura pernambucana.

16 Termo usado no meio musical do frevo para designar as músicas cantadas no final do cortejo, de volta à sede.

Referências

BENSON, Tracey. The museum of the personal: souvenirs and nostalgia. Dissertação (Mestrado em Artes – pesquisa). Queensland University of Technology, 2001.

BLOM, Philip. Ter e manter: uma história íntima de colecionadores e coleções. Rio de Janeiro: Record, 2003.

DOSSIÊ DE CANDIDATURA. Frevo Patrimônio Imaterial do Brasil. Recife, Iphan, 2006. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Dossie%20Frevo.pdf . Acesso em: 04 fev. 2016.

FRANÇOZO, Mariana de Campos. Um outro olhar: a etnologia alemã na obra de Sérgio Buarque de Holanda. Dissertação – Faculdade de Ciências Humanas, Unicamp, 2004.

____________________________. De Olinda a Holanda: o gabinete de curiosidades de Nassau. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2014.

KOPYTOFF, Igor. A biografia cultural das coisas: a mercantilização como processo. In: APPADURAI, A. (Org.). A vida social das coisas: as mercadorias sob uma perspectiva cultural. Niterói: Ed. UFF, 2008, p. 89-121.

MAUSS, Marcel. Essai sur le don: forme et raison de l’échange dans les sociétés archaïques. In: Année Sociologique, seconde série, tome 1, Paris, 1923-1924.

STEWART, Susan. Objects of desire. In: ___. On longing: narratives of the miniatures, the gigantic, the souvenir, the collection. Durham e Londres: Duke University Press, 1993, p.132-145.


Resenhista

Cecilia de Oliveira Ewbank – Pós-graduanda em História pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). E-mail: oe.cecilia@gmail.com


Referências desta Resenha

FRANÇOZO, Mariana de Campos. De Olinda a Holanda: o gabinete de curiosidades de Nassau. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2014. Resenha de: EWBANK, Cecilia de Oliveira. Dando adeus para nunca mais sair1: a trajetória social do gabinete nassoviano. Faces de Clio. Juiz de Fora, v. 2, n. 4, p. 172- 179, jul./dez. 2016. Acessar publicação original [DR]

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