Parece que foi ontem que preparávamos a primeira edição da Revista Brasileira de História da Mídia (RBHM), que circulou em janeiro-junho de 2012. De lá para cá, já são três anos e, agora, estamos lançando nossa sétima edição. Momento pra nós, editores, muito importante. Afinal, estamos discutindo a questão central de nossa proposta editorial, isto é, os Conceitos na / para a História da Comunicação. Aliás, História da Comunicação ou da Mídia? Esse é um dos pontos abordados na ementa do nosso dossiê temático e, também, na entrevista com a professora e pesquisadora Marialva Barbosa, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e atual presidente da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom). Marialva, aliás, discorre com propriedade sobre o tema, a partir de sua dupla formação – Jornalismo e História.
Nestes três anos, por assim dizer, passeamos pelo mundo. De Saint-Quentin-en-Yveline, nos arredores de Paris (França), veio uma das primeiras contribuições internacionais, pela prosa fácil do professor Jean-Yves Mollier. Mais próximo de nós, Reynaldo Castro, poeta, escritor, jornalista e professor, contribuiu com um artigo sobre Comunicação, ditadura política & memórias silenciadas, desde a cidade de San Salvador de Jujuy, no montanhoso Norte argentino. A RBHM andou bastante pelo Brasil também, tendo recebido submissões de trabalhos de praticamente todos os Estados da Federação. Submissões essas rigorosamente avaliadas no sistema de parecer cego, isto é, quem avalia não tem acesso prévio ao(s) nome(s) do autor(es).
O alcance geográfico da RBHM também é significativo quando vemos os acessos à versão online da publicação. Nos seis primeiros números da Revista, foram contabilizados 19,5 mil acessos, provenientes de 38 países – Portugal, França, Argentina e Chile estão no topo da lista, com maior número de visitantes. Se nos voltarmos para o Brasil, veremos que leitores de 313 cidades do território verde-amarelo consumiram a RBHM pelo menos uma vez – São Paulo lidera o ranking, seguida de Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte e Fortaleza, enquanto, na outra ponta do processo, temos Vilhena (Roraima), Vargem Grande Paulista (São Paulo), Penedo (Rio de Janeiro), Palmitos (Santa Catarina) e Jaboatão dos Guararapes (Pernambuco).
Tais estatísticas corroboram a visão inicial que os editores e o conselho editorial tinham, a de que haveria espaço permanente para uma história dos meios e seu recontar constante. Hoje, estamos no Latindex, um dos mais importantes indexadores científicos internacionais. E estas são vitórias coletivas, vitórias das pessoas que têm contribuído para com a RBHM mas, sobretudo, vitórias da História da Comunicação. Ou seriam da História da Mídia?
Abram esta edição e descubram. Ótima leitura para todos!
Os Editores
Carta aos leitores. Revista Brasileira de História da Mídia. Teresina, v.4, n.1, 2015. Acessar publicação original [DR]
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