Apesar dos avanços recentes boa parte da sociedade brasileira desconhece ou ignora a América Latina. Apesar da (suposta) especificidade brasileira, tal desconhecimento se relaciona ao distanciamento histórico de nosso país em relação à região, alicerçado em diversas causas (políticas, econômicas, culturais, geopolíticas, …), determinado pelo que Francisco de Oliveira chamou de “Fronteiras Invisíveis” que sempre foram mais sutis, profundas e eficazes que as fronteiras oficiais1.
Da mesma forma ao longo dos últimos dois séculos surgiram importantes pensadores que buscaram a produção e o desenvolvimento próprio (latino-americano) e adquiriram relevância mundial (Mariátegui, Dussel, Quijano, entre outros). Apesar disto, tal pensamento continua, apesar de raríssimas exceções, desconhecido ou ignorado pelo pensamento social e a academia brasileira.
Tal situação é agravada no campo das Relações Internacionais devido ao caráter eminentemente anglo-saxão da disciplina, reforçada pela centralidade política, econômica e intelectual dos países centrais e pela incorporação acrítica de conceitos e escolas.
Neste sentido, torna-se fundamental a leitura propostas pelas coleções lançadas pelo Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (CLACSO) sobre os autores fundamentais do pensamento latino-americano: “Antologias do Pensamento Crítico Contemporâneo” e “Antologias do Pensamento Social Latino-Americano e Caribenho”2.
CLACSO é uma instituição não-governamental, associada a UNESCO, criada em 1967 e que reúne cerca de 394 centros de pesquisa, programas de pós-graduação ou instituições em ciências humanas e sociais de 26 países, principalmente da América Latina (também são filiadas algumas instituições de EUA e Europa) 3. Desde o surgimento, CLACSO se tornou um espaço de reflexão autônoma das questões latino-americanas, de desenvolvimento do pensamento social e crítico destas e do compromisso com a superação da pobreza e desigualdade através da construção de um caminho alternativo próprio. Neste sentido, as coleções realçam a importância de CLACSO para a construção e difusão do pensamento latinoamericano4.
A coleção sobre o pensamento crítico contemporâneo é composta pelos seguintes títulos:
– “Antologia do pensamento crítico argentino contemporáneo” (Buenos Aires, 2015), organizada por Sergio Caggiano e Alejandro Grimson possui textos de José Aricó, Juan Carlos Portantiero, José Nun, Ernesto Laclau, Tulio Halperín Donghi, José Luis Romero, Alcira Argumedo, Juan Carlos Torre, Mirta Zaida Lobato, Guillermo O´Donnell, Elizabeth Jelin, Dora Barrancos, Aldo Ferrer, Jorge Schvarzer, Héctor Schmucler, Beatriz Sarlo, Néstor García Canclini, Rodolfo Kusch, Arturo Jauretche e Horacio González.
– “Antologia del pensamiento crítico boliviano contemporàneo” (Buenos Aires, 2015), organizada por Silvia Rivera Cusicanqui e Virginia Aillón Soria possui textos de Gunnar Mendoza Loza, Sergio Almaraz Paz, Oscar Zapata Zegada, Arturo Borda, Jaime Sáenz, Alberto Villalpando, Gilka Wara Céspedes, María Galindo, Julieta Paredes, David Aruquipa Pérez, Mónica Navia Antezana, Esteban Ticona Alejo, Waskar Ari Chachaki, Beatriz Chambilla Mamani, Cecilia Salazar de la Torre, Guillermo Delgado Parrado, Zulema Lehm Ardaya, Leonardo de la Torre Ávila e Alfonso Hinojosa Gordonava.
– “Antologia del pensamiento crítico chileno contemporáneo” (Buenos Aires, 2015), organizada por Leopoldo Benavides Navarro, Milton Godoy Orellana e Francisco Vergara Edwards com textos de Eduardo Frei Montalva, Clotario Blest, Raúl Ampuero, Aníbal Pinto, Jacques Chonchol, Salvador Allende Gossens, Julieta Kirkwood, Manuel Antonio Garretón, Pedro Morandé, Enzo Faletto, Hugo Zemelman, Gabriel Salazar, Sonia Montecino, José Bengoa. Tomás Moulian, Elisabeth Lira e José Marimán.
– “Antologia del pensamiento crítico colombiano contemporáneo” (Buenos Aires, 2015), organizada por Victor Manuel Moncayo C. possui textos de Gabriel García Márquez, Camilo Torres, Antonio García, Diego Montaña Cuéllar, Orlando Fals Borda, Darío Mesa, Mario Arrubla Yepes, Augusto Ángel Maya, Arturo Escobar, María Teresa Uribe de Hincapié, Virginia Gutiérrez de Pineda, Florence Thomas, Nina S. de Friedemann, Gerardo Molina, Estanislao Zuleta, Guillermo Hoyos Vásquez, Renán Vega Cantor, Laura Restrepo, Alfredo Molano Bravo e Arturo Alape.
– “Antologia del pensamiento crítico cubano contemporáneo” (Buenos Aires, 2015), organizada por Jorge Hernández Martínez, com textos de Germán Sánchez Otero, Ernesto Guevara, Aurelio Alonso Tejada, Jesúa Arboleya, Isabel Monal, Fernando Martínez Heredia, Ambrosio Fornet, Carolina de la Torre, María del Carmen Barcia, Mayra Paula Espina Prieto, María Isabel Domínguez García, Norma Vasallo Barrueta, Pedro Pablo Rodríguez, Juan Tiana Cordoví, Raúl Roa, Carlos Rafael Rodríguez, Julio Le Riverend, Carlos Alzugaray, Sergio Guerra Vilaboy, Roberto Fernández Retamar e Gilberto Valdés Gutiérrez.
– “Antologia del pensamiento crítico mexicano contemporáneo” (Buenos Aires, 2015), organizada por Elvira Concheiro Bórquez, Alejandro Fernando González Jiménez, Aldo A. Guevara Santiago, Jaime Ortega Reyna e Víctor Hugo Pacheco Chávez, com textos de Enrique Semo, Adolfo Gilly, Pablo González Casanova, Guillermo Bonfil Batalla, Carlos Pereyra, Carlos Monsiváis, Raquel Tibol, Rosario Castellanos, Enrique González Rojo, Ramón Ramírez, José Revueltas, Carlos Montemayor, Elena Poniatowska, Marcela Lagarde y de los Ríos, José Porfirio Miranda, Adolfo Sánchez Vázquez, Bolivar Echeverría, Dora Kanoussi, Enrique Dussel, Esther Comandanta e Mujeres Zapatistas de los Altos de Chiapas.
– “Antologia del pensamiento crítico paraguayo contemporáneo” (Buenos Aires, 2015), organizada por Lorena Soler, Charles Quevedo Cabrera, Rodolfo Elias Acosta e Dalila Sosa Marín com textos de Oscar Creydt, René Dávalos, Nelson Fernández, José L. Caravias (sj), Domingo M. Rivarola, Luis Galeano, Grazziela Corvalán, María Victoria Heikel, José Nicolás Morínigo, Luis Alberto Boh, Benjamín Arditi, José Carlos Rodríguez, Dionisio Borda, Line Bareiro, Roberto Luis Céspedes, Ramón Fogel, Mauricio Shvartzman, Ticio Escobar, Bartomeu Melià, Tomás Palau, Milda Rivarola e Guido Rodríguez Alcalá.
– “Antologia del pensamiento crítico venezuelano contemporáneo” (Buenos Aires, 2015), organizada por Alba Carosio, Anais López e Leonardo Bracamonte, possui textos de Javier Biardeau, Vladimir Acosta, Iraida Vargas, Edgardo Lander, Steve Ellner, Carmen Bohórquez, Fernando Coronil, Jacqueline Clarac, Esteban Emilio Mosonyi, Alejandro Moreno, Rigoberto Lanz, Maritza Montero, Domingo Alberto Rangel, José Agustín Silva Michelena, José Manuel Briceño Guerrero, Giovanna Mérola, Federico Brito Figueroa, Ludovico Silva, Jeannette Abouhamad e Rodolfo Quintero5.
Tal coleção é interessante por diversas razões. Primeiro, nos fornece um quadro contemporâneo sobre o pensamento crítico produzido em cada um dos países, propiciando ao leitor uma visão abrangente e atual sobre tal produção. Além disto, ressalta a profundidade e a diversidade (de perspectivas críticas, de campos de estudo e de temáticas abordadas) demonstrando quão profícuo é tal pensamento. Finalmente, para o leitor brasileiro, permite o contato com um grande número de pensadores e textos parcialmente ignorados ou desconhecidos.
Já a coleção “Antologias do Pensamento Social Latino-Americano e Caribenho”, iniciada há alguns anos e potencializada pela parceria com a editora Siglo XXI, é composta, até o momento6 , pelos seguintes títulos:
– “Gino Germani: la sociedad en cuestión” (CLACSO/UBA, 2010) organizada por Carolina Mera e Julián Rebón reúne uma série de textos emblemáticos deste importante pensador argentino, acompanhada de comentários de Ana Alejandra Germani, Inés Izaguirre, Raúl Jorrat, Alfredo E. Lattes, Juan Carlos Marín, Miguel Murmis e Ruth Sautu sobre sua obra. Apresenta a contribuição deste na consolidação das ciências sociais, especialmente a sociologia, e a tentativa de explicar as mudanças que a sociedade argentina e, de certa forma, toda a América Latina passaram ao longo do século passado.
– “Anibal Quijano: cuestiones y horizontes” (CLACSO, 2014) com a seleção de Danilo Assis Clímaco, discute a obra deste fundamental pensador peruano. Tal coletânea procura demonstrar a essência e as transformações do pensamento do autor, assinalando sua importância para o desenvolvimento de um pensamento decolonizador, necessário para pensar a América Latina sem idealizações ou inferiorizações.
– “Miguel Soler Roca: educación, resistência y esperanza” (CLACSO, 2014) reúne textos deste pensador uruguaio/catalão sobre as políticas públicas na região, principalmente no campo educacional, e sua análise voltada a compreender a educação enquanto processo humano, social e político, sua relação com o desenvolvimento e os desafios frente ao contexto comtemporâneo.
– “Ruy Mauro Marini: América Latina, dependencia y globalización” (CLACSO/SIGLO XXI, Buenos Aires, 2015) reúne textos deste pensador brasileiro, cuja relevância vem se ampliando, resgatando sua participação fundamental no debate sobre a dependência, numa perspectiva crítica, e sua análise sobre o papel subordinado da região no capitalismo contemporâneo.
– “Carmen Miró: América Latina, población y desarrollo” (CLACSO/SIGLO XXI, Buenos Aires, 2015) reúne textos desta pensadora panamenha (demógrafa e lutadora popular) e sua análise sobre as questões populacionais e demográficas, discutindo como tais políticas incidiram sobre as populações e como poderiam contribuir para a qualidade de vida, além de seu caráter geopolítico; além disto, apresenta textos sobre as implicações sociais e econômicas da transição demográfica na região e as questões e impactos do Canal do Panamá.
– “Edelberto Torres-Rivas: Centroamérica, entre revoluciones y democracia” (CLACSO/SIGLO XXI, Buenos Aires, 2015) apresenta textos deste pensador guatemalteco e suas análises das transformações políticas e sociais que marcaram a América Central na segunda metade do século XX. Realizando um diálogo com o pensamento crítico contemporâneo, o trabalho compila textos que discutem a situação da região desde os anos 60 e a relaciona ao debate sobre a revolução, ao desenvolvimento democrático, a persistência da desigualdade social e aos desafios (epistemológicos, éticos e sociais) enfrentados pelas ciências sociais.
– “Pablo González Casanova: de la sociologia del poder a la sociologia de la explotación” (CLACSO/SIGLO XXI, Buenos Aires, 2015) reúne trabalhos deste importante pensador mexicano, com trabalho em áreas que vão da filosofia a sociologia, destacando os desafios enfrentados pela América Latina nos últimos dois séculos, discutindo a democracia, o colonialismo interno e a exploração presentes na região, bem como apresenta suas perspectivas sobre os desafios das ciências sociais e a construção de caminhos alternativos.
– “Agustín Cuevas: entre la ira y la esperanza y otros ensayos de crítica latinoamericana” (CLACSO/SIGLO XXI, Buenos Aires, 2015) apresenta a obra deste pensador equatoriano, cuja obra vai da crítica literária a crítica social, e suas análises sobre a dependência, a construção das “democracias restritas” que emergiram na região, os movimentos indígenas e os desafios contemporâneos do pensamento crítico.
– “Enzo Faletto: dimensiones sociales, políticas y culturales del desarrollo” (CLACSO/SIGLO XXI, Buenos Aires, 2015) que resgata a obra de um dos pais fundadores da “teoria da dependência”, demonstrando sua atualidade ao apontar que o desenvolvimento tem um caráter multidimensional y que as outras dimensões (sociais, políticas, culturais,…) são tão importante como a questão econômica para mensurá-lo; além disto, apresenta outras faces da obra do autor, relacionadas as análises políticas (estado), sociais (juventude e estratificação social), cultural (ideologias e modernização tecnológica) e internacional (novo contexto, velhos desafios e novos compromissos na América Latina) .
– “René Zavalleta: la autodeterminación de las masas” (CLACSO/SIGLO XXI, Buenos Aires, 2015) reúne trabalhos deste pensador boliviano discutindo, entre outros, seu conceito de “sociedade abigarrada” como fundamental para compreender as sociedades andinas, a noção de determinação dependente para compreensão da dinâmica econômica regional e as análises (e sua interação) entre a dinâmica boliviana e latino-americana, apontando para a emergência do pensamento e a ação política dos povos indígenas como fator determinante para a superação de nossas mazelas.
– “Florestan Fernandes: dominación y desigualdade- el dilema social latino-americano” (CLACSO/SIGLO XXI, Buenos Aires, 2015) reúne os trabalhos deste autor brasileiro e sua análise crítica sobre o desenvolvimento do capitalismo na região, apresentando as diversas dimensões de sua obra relativas a questão indígena (marco inicial de sua trajetória acadêmica), o modelo político burguês e seus limites, os padrões de dominação externa, a emergência revolucionária e a perspectiva de uma educação critica como forma de emancipação, entre outros.
– “Orlando Fals Borda: uma sociologia sentipensante para a América Latina” (CLACSO/SIGLO XXI, Buenos Aires, 2015) apresenta a obra deste pensador colombiano, apontado como “hombre-hicotea” (que sobrevive aos reveses da vida) e “hombre sentipensante” (que combina a razão e o amor, o corpo e o coração para recriar a harmonia da vida), e sua produção relativa a questão agrária e campesinato, a violência estrutural na sociedade colombiana, ao compromisso social do cientista, a subversão e alternativas, num diálogo com Camilo Torres, como ação coletiva.
– “Àlvaro Garcia Liñera: La Potência Plebeya- acción colectivas e identidades indígenas, obreras y populares en Bolívia” 7 (CLACSO/SIGLO XXI, Buenos Aires, 2015) apresenta os trabalhos deste intelectual boliviano, também vice-presidente e um dos conselheiros mais próximos de Evo Morales, resgatando uma análise estrutural e conjuntural do cenário político boliviano, das lutas populares (suas transformações e seu novo padrão e bandeiras no século XXI) e a dinâmica de ascensão política dos indígenas e os desafios para a transformação do país.
Finalmente, convém destacar que tal coleção é fundamental para todo leitor interessado em América Latina e que, embora incompleta, já nos fornece um quadro amplo e profundo do pensamento social crítico produzido na região. Tal pensamento, pela sua relação com a dinâmica e os desafios políticos e sociais persistentes além de demonstrar (e instigar) a construção de um pensamento próprio possibilita, ao procurar a junção entre a razão e a utopia e entre a ira e a esperança, a superação das fronteiras invisíveis e pode contribuir para uma efetiva reflexão e engajamento, tornando-se, portanto, leitura fundamental para todo latino-americano. Boa Leitura!
Notas
1 Como aponta Oliveira: “A sugestão do título deste ensaio é de que fronteiras invisíveis entre o Brasil e América Latina sempre foram mais eficazes para a falta de intercâmbio que as fronteiras oficiais. Terão perdido eficácia tais fronteiras invisíveis? Parece que foram substituídas pela globalização como a nova fronteira, invisível, mas bem presente. (…) Enfim, num mundo de crescente complexidade, o projeto latino-americano ainda não conseguiu se construir como outro pólo de poder, economia e cultura. Continuamos a erguer entre nós fronteiras invisíveis” (Oliveira, Francisco de. Fronteiras Invisíveis. In: Oito Visões sobre a América Latina. Adauto Novaes- org. São Paulo: Editora Senac, 2006, pgs. 23-48).
2 Como desdobramento também estão sendo publicadas antologias de estudiosos estrangeiros sobre América Latina numa série denominada “Mirada Lejanas” que, até este momento, conta com as obras: “Pensamiento Social Noruego organizada por Benedicte Bull (CLACSO, Buenos Aires, 2015) sobre América Latina” e “Miradas Lejanas: investigaciones Suecas sobre América Latina” por Maria Therese Gustafsson. Fredrik Uggla (CLACSO, Buenos Aires, 2015). Em breve aparecerão antologias abrangendo estudiosos de Alemanha, China, Espanha, Estados Unidos, França, Polônia e Rússia.
3 Para maiores informações sobre CLACSO, suas atividades e oportunidades ver o seguinte sítio: www.clacso.org.ar
4 O Brasil possui cerca de 51 instituições, programas ou centros de pesquisa filiados. A UFGD é representada pela Faculdade de Ciências Humanas (FCH).
5 Estão sendo organizadas e devem sair em breve às antologias sobre o pensamento crítico contemporâneo em Brasil, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Haití, Honduras, Nicarágua, Panamá, Perú, Porto Rico, República Dominicana, Uruguai e Antilhas Francesas e Holandesas.
6 Segundo CLACSO a coleção completa terá cerca de 50 títulos e uma série de “Pensamentos Silenciados” dedicados aos pensadores invisibilizados (negros, indígenas, mulheres, jovens,..) do continente. Neste momento, há uma convocatória para envio de obras e autores que completarão a coleção e pode ser visualiza no endereço: http://www.clacso.org.ar/concursos_convocatorias/concursos_convocatorias_detalle_principales.php?id_convocatorias=70.
7 Publicado no Brasil como “A Potência Plebéia: ação coletiva e identidades indígenas, operárias e populares”; São Paulo, Editora Boitempo.
Resenhistas
Marcos Antonio da Silva – Doutor em Integração da América Latina (PROLAM/USP). Professor do curso de Ciências Sociais e do PPG em Sociologia da UFGD. Membro do Laboratório Interdisciplinar de estudos sobre América Latina (LIAL/UFGD)
Lucimara Inácio do Prado da Silva – Graduada em Economia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Mestranda em Desenvolvimento Regional e Sistemas Produtivos pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) – Ponta Porã.
Referências desta Resenha
Antologia do pensamento crítico contemporâneo. Buenos Aires: CLACSO, 2015. Antologias do Pensamento Social Latino-Americano e Caribenho. Buenos Aires: CLACSO; Siglo XXI, 2010-2014-2015. Resenha de: SILVA, Marcos Antonio da; SILVA, Lucimara Inácio do Prado da. Entre a razão e a utopia, entre a ira e a esperança: e a (re) descoberta do pensamento latino-americano. Monções: Revista de Relações Internacionais da UFGD. Dourados, v.5 n.9, p.348-356, jan./jun. 2016. Acessar publicação original [DR]
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