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Alfaletrar: toda criança pode aprender a ler e a escrever | Magda Soares

A autora do livro “Alfaletrar: toda criança pode aprender a ler e a escrever”, Magda Becker Soares, é professora emérita da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Fundou o Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (CEALE), que tanto tem contribuído com a alfabetização e leitura no Brasil. O livro é fruto de um grande projeto desenvolvido no município de Lagoa Santa/MG e, disso, pode-se dizer tratar-se de uma imersão nas realidades de escolas públicas, embora especificamente no município mineiro, mas que, com certeza, se expandirá por muitos outros do Brasil, a partir da leitura dessa obra que dele foi gerada, e que carrega/traz como mote principal a certeza de que “toda criança pode aprender a ler e a escrever”!

O livro encanta e prende a/o leitora/o professora/or. Traz a voz da autora por meio de um diálogo ativo-responsivo, em um jogo interativo, ora convidando-a/o a refletir, ora instigando-a/o a ampliar o universo do que fora lido, com a indicação de outras leituras; ou ainda leva-a/o a pensar e a agir sobre a prática. Assim, organizado em seis capítulos, compostos todos por três unidades, mais a Introdução e “Respostas e Comentários às questões” traz as seções PARE E PENSE, PARA SABER MAIS, NA SALA DE AULA, e ainda o item “NA INTERNET” no qual são indicados sites e links. Há ainda outros itens que, de igual modo, indicam obras e leituras, jogos, enfim, caminhos que levam ao enriquecimento do que se está lendo. O caráter didático da obra se apresenta ainda pela forma como a autora organiza as explicações, sintetizando-as em esquemas, quadros, tabelas, gráficos, organogramas entre outros elementos, como imagens, que auxiliam na compreensão da leitura.

Na Introdução, a autora situa a/o leitora/o professora/or acerca do período em que se democratizou o acesso à escola pública, mas traz-nos uma crítica quando interroga se com a universalização garantiu-se a democratização da educação de fato. A autora traz dados da Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA) em 2016, cujo resultado apresentou mais da metade das crianças no 3º ano do ensino fundamental avaliadas no nível insuficiente. Com isso, constata que a escolarização não garante aprendizagem e relembra que o reiterado fracasso na alfabetização de crianças é histórico. Ressalta que esse fracasso é mais perverso porque se concentra nas escolas públicas, justamente sobre as crianças que mais precisarão da educação para a busca de melhoria de vida. Assim, a autora convida a refletir mostrando que apesar das pesquisas, poucas respostas têm sido dadas, seja dos gestores públicos, seja da escola. Fecha a Introdução com uma afirmação contundente: “as crianças podem, sim, aprender a ler e a escrever nas escolas públicas” (p. 13) e explica como, apresentando de modo breve o Projeto Alfaletar.

O primeiro Capítulo se desenvolve em torno de três questões ao longo de três Unidades. Na Unidade 1, parte de um poema de Carlos Drummond de Andrade, e magnificamente volta-se à/o leitora/or e a/o instiga a observar e a/o encaminha a um passo a passo, lançando mão da metáfora “das camadas”, explicitando que ler e escrever envolvem contextos culturais e sociais de uso da escrita, camada superposta às duas outras. Na unidade 2, parte de uma contextualização acerca da história da escrita e sintetiza que a escrita nasceu para atender demandas da sociedade. Didaticamente, demonstra em três quadros interligados a relação entre letramento e alfabetização e explica não haver “o letramento”, mas “letramentos e multiletramentos/letramentos múltiplos”. Na Unidade 3, a autora traz uma explicação-chave: O texto é o eixo central das atividades de leitura e fecha o capítulo 1, que se coloca em constante “conversa” com a/o leitora/or professora/or, abre grande expectativa e desperta o interesse acerca do que vem depois.

Também composto por três Unidades, o Capítulo 2 tem por objetivo discutir sobre os componentes do processo de alfabetização: objeto (sistema de escrita alfabética); a interação entre o desenvolvimento da criança e aprendizagem, e demonstrar, por meio de exemplos, sobretudo, os primeiros passos da criança em direção à apropriação da escrita alfabética (p. 41). Nessa direção, a autora abre a discussão com uma questão de fundo: “O que a criança aprende quando se apropria do sistema de escrita alfabética?” (p. 43). Segue explicando: “a criança aprende que a palavra oral é uma cadeia sonora independente de seu significado, passível de ser segmentada em unidades; aprende ainda que cada uma dessas pequenas unidades sonoras da palavra é representada por formas visuais específicas – as letras.” (p. 43). Relembra que “o alfabeto é um objeto cultural, considerado uma das mais significativas invenções na história da humanidade (…) e, no nosso caso, com o alfabeto latino, com 26 letras – pode-se escrever qualquer palavra” (p. 47).

Na Unidade 2 do Capítulo 2, que tem como título “Desenvolvimento e aprendizagem na apropriação do sistema de escrita alfabética”, Soares chama atenção ao fato de que “a criança, antes mesmo de entrar na escola, vai progressivamente se apropriando do conceito de escrita, percebendo que escrever é transformar a fala em marcas sobre diferentes suportes e que ler é converter essas marcas em fala” (p. 51). Ainda considerando essa Unidade, Soares convida a/o leitora/or professora/or a retomar ou a conhecer conceitos advindos da Psicologia sociocultural dos estudos de Vygosky (1896-1934), demonstrando como ocorrem desenvolvimento e aprendizagem, tal como a aprendizagem do sistema de escrita alfabética pela criança.

Seguindo seu perfil didático, na Unidade 3 do capítulo 2, a obra oferece à/ao professora/or alfabetizadora/or uma série de exemplos, que permitem identificar e reconhecer os níveis em que cada criança ou grupo de crianças se encontra (p. 62). Sem perder de vista a perspectiva de “ensinar a ensinar”, apresenta sete sugestões de como fazer “NA SALA DE AULA”. No PARA SABER MAIS, relembra algumas dificuldades apresentadas pela criança, no decorrer desse processo.

Ao longo dos próximos dois capítulos, 3 e 4, a obra se coloca para a/o leitora/or professora/or como uma verdadeira “Formação continuada”, interligada e sustentada pelos dois capítulos anteriores, que trataram das “duas fases iniciais do desenvolvimento da criança em seu processo da escrita alfabética” (p. 75). Podemos dizer que o Capítulo 3 é uma continuidade das observações e exemplificações feitas pela autora sobre como acompanhar “a progressiva compreensão da escrita como representação dos sons da fala, dos significantes (…), revelada por escritas espontâneas e inventadas pela criança” (p. 61). Assim, Soares segue demonstrando, na abertura do Capítulo 3, “O despertar da consciência fonológica” por meio de “análises das primeiras escritas que a criança produz quando começa a revelar compreensão das relações entre segmentos sonoros da palavra e sua representação por letras” (p. 75).

Caminhando pautada na relação teórico-prática, a autora explicita ‘o que fazer e como fazer’, amparando a/o professora/or alfabetizadora/or com o alicerce teórico e orientando-a/o ‘como acompanhar’ a criança no processo de aquisição da escrita alfabética. Na Unidade 1 do Capítulo 3, que traz como título “Consciência Fonológica: conceito e dimensões”, além de conceituar Consciência Fonológica, mais uma vez didatiza a/o professora/or alfabetizadora/or por meio de um organograma, bastante elucidativo, em que são apresentados os níveis “necessários para que a criança chegue ao princípio alfabético” (p. 77), que são Consciência lexical, Consciência silábica e Consciência fonêmica.

Nas Unidades 2 e 3 deste mesmo capítulo, a autora trabalha em detalhes a Escrita silábica sem valor sonoro e Escrita silábica com valor sonoro, a partir de exemplos de escrita de crianças. Na Unidade 2, dedicada à Escrita silábica sem valor sonoro, traz ainda uma Sequência Didática, proposta para o desenvolvimento da consciência fonológica. Na Unidade 3, dirigida à Escrita silábica com valor sonoro, exemplifica as explicações a partir de análises detalhadas de escritas de três crianças, todas com 5 anos de idade. Nesse trabalho é possível que a/o leitora/or professora/or sinta-se “levado pela mão em uma galeria de arte para apreciar quadro a quadro”, quando a autora a/o convida a “observar” e a “perceber” o que cada uma das crianças exemplificadas domina em relação a outra, demonstrando aqui , além de todo o processo de aquisição de Escrita silábica com valor sonoro que, como alfabetizadores/as, não podemos perder de vista que a criança é única quanto ao seu desenvolvimento e aprendizagem e que não cabem homogeneizações ou padronizações.

O capítulo 4, de acordo com Soares, visa a discutir “o desenvolvimento da consciência fonêmica e o avanço na compreensão do funcionamento do sistema de escrita alfabética” (p. 107). Mas, antes, faz junto ao leitor/professor uma breve retomada acerca do que foi analisado nos capítulos anteriores, tal como em uma aula presencial, levando a/o leitora/or professora/or sentir-se frente a frente com a autora a ouvi-la. ‘Nessa voz’ quando a autora escreve: “Este é o momento que, finalmente, a criança se torna capaz de relacionar fonemas e letras e de escrever alfabeticamente (…)” (p.107), é possível imaginar a alegria própria da/o alfabetizadora quando do avanço de sua criança!

Fiel ao propósito e caminho da didatização, alinhando teoria e prática, envolve e prende a/o leitora/or ao texto, e nesse caminho a autora traz, igualmente como nos demais, o Capítulo 4, procurando fazer a/o leitora/or professora/or perceber, entre outras questões, “que na educação infantil, sem ensino formal e sistemático, crianças já intuem a presença de mais de um fonema nas sílabas e sua correspondência com determinadas letras” (p. 109). Reforça que as discussões feitas, até então, consideram que o “ponto de partida do processo de alfabetização são os saberes que as crianças já trazem quando chegam à instituição escolar” (p. 112). Quanto ao ponto de chegada, este ocorre quando há aprendizagem das relações fonemas-letras, momento em que a criança se torna alfabética.

Na Unidade 2 do Capítulo 4, intitulada “A estabilização de uma escrita alfabética”, Soares lembra que, para o sistema de escrita alfabética vir a ser de fato compreendido e a alfabetização se complete, há de se dar atenção, antes, para o processo de aprendizagem, ou seja, ao modo “como a criança aprende” e não ao “método”. Desse modo, no período inicial, o foco não deve ser o ensino, mas “a mediação, acompanhando as capacidades disponíveis em cada momento do desenvolvimento da criança (p. 119)” e que, portanto, o foco desloca-se do sujeito da aprendizagem (a criança) para o objeto dessa aprendizagem (o alfabeto, produto cultural que precisa ser ensinado) (p. 119).

Na última Unidade do Capítulo 4, a autora lembra “que embora a criança esteja alfabética, e mesmo sabendo relacionar fonemas com letras, ainda comete erros ao escrever” (p. 143). Devendo aprender “a escrever de acordo com regras e irregularidades básicas da ortografia da língua (…)” (p. 143), entretanto, que não se deve tratar de “toda a ortografia, mas apenas a que diz respeito às questões ortográficas necessárias e possíveis de ensinar no ciclo de alfabetização”. (p. 144).

O penúltimo Capítulo é dedicado à “Leitura e escrita no processo de alfabetização e letramento”. Obedecendo ao fio condutor da obra, a autora segue dialogando com a/o leitora/or/ professora/or didaticamente e ‘pausadamente’, explicando que o processo de aprendizagem do sistema de escrita alfabética, por sua complexidade, envolve duas funções da língua escrita – ler e escrever –, e coloca em detalhes aspectos que se igualam e que se diferenciam, com exemplos de vivências de sala de aula de professor/as/es e crianças.

Na Unidade 2 deste capítulo, ela explica que o que fora discutido até aqui, se configura como “alicerces das habilidades de leitura e escrita” (p. 203). Destaca que quando a criança “se apropria dos processos de representar fonemas por grafemas e identificar fonemas em grafemas é que se pode considerar que adquiriu habilidades de leitura e escrita” (p. 203). Assim, se terá acrescido o letramento à alfabetização, o que permite à criança desenvolver capacidades que a insiram “nos usos da escrita por meio de práticas sociais, culturais e pessoais que envolvem a escrita” (p. 203). Segue demonstrando como a criança vai construindo o conceito de texto durante o processo de alfabetização. Destaca um ponto muito importante, sobre a escolha do texto, já que dele todos os outros componentes são interdependentes.

Ainda, enriquece a explicação por meio de um Quadro que mapeia categorias, entre elas as que são marcadas por gêneros interativos (como o convite), prescritivos/injuntivos (como as regras de jogos), narrativos (como os contos clássicos), expositivos (como a propaganda) e poéticos (como as parlendas e poemas). A partir disso, propõe discutir exemplos de análise de gêneros textuais, considerando o nível de complexidade para o trabalho de leitura pelas crianças. Para dar prosseguimento às reflexões acerca da leitura compreensão e intepretação, Soares retoma, mais uma vez, o Organograma que vem sendo explorado ao longo do Capítulo 5, agora para tratar das estratégias “antes, durante e depois da leitura”. No último tópico desta Unidade, trata da “Leitura com fluência”, base para a leitura silenciosa.

Na Unidade 3, deste Capítulo 5, dedica-se a discutir a “Produção de Textos: Letramento no ciclo de alfabetização”. Descreve a produção de duas crianças, analisando-as segundo os seus componentes tais quais: contexto de produção; o gênero escolhido para responder à situação, o que dizer (querer dizer do locutor) e o destinatário (leitor em potencial).

Em linha semelhante ao que propõe para a leitura, traça um Quadro de Gêneros preferenciais para a escrita e produção de texto no ciclo de alfabetização (p. 264), mas explica que alterou certas categorias de gêneros, tendo em vista que “há gêneros mais adequados para o desenvolvimento da leitura e outros mais adequados para o desenvolvimento da produção escrita” (…) (p. 265). Lembra que a produção escrita deve ser trabalhada mesmo que a criança ainda não esteja alfabetizada, e nesse sentido a/o professora deverá ser o escriba (p. 265). Sem furtar-se da perspectiva dialógica da obra, abre um tópico específico, ao final desta Unidade 3 do capítulo 5, para tratar exclusivamente da Correção de textos na sala de aula. Assim, em diálogo ‘direto’ com a/o leitora/or professora/or, em um tom amistoso e de cumplicidade, explica que o foco da “atenção da/o professora/or deve ser o processo de aprendizagem e não o produto dela” (p. 278). Desse modo, é necessário que se oriente a criança a entender seus erros e causas e conseguir corrigi-los.

O Capítulo 6, igualmente aos demais, remete ao que se discutiu ao longo dos capítulos anteriores. Desse modo, a autora explica que mesmo a alfabetização e letramento tenham sido tratados simultaneamente na perspectiva de Alfaletrar, optou por tratar, com mais especificidade, da Alfabetização, nos três primeiros capítulos, dedicando um capítulo para o letramento. Explica dessa necessidade porque alfabetização e letramento são processos cognitivos e linguísticos distintos, embora interdependentes e de caráter simultâneo (p. 283).

Na primeira Unidade do Capítulo 6 “A questão do método”, Soares lembra que, como já explicara antes, as orientações e discussões feitas no livro não se propõem como um método, mas como “uma ação pedagógica bem estruturada, fundamentada em uma concepção de aprendizagem da língua escrita, que articula contribuições de várias ciências” (p. 285). Na segunda unidade deste Capítulo, com uma linguagem envolvente e quase poética, a autora reafirma que para ensinar na perspectiva de Alfaletrar, ou seja, “ensinar com método”, e atingir a finalidade de tornar a criança alfabetizada, leitora e produtora de textos, é necessário definir quais habilidades e conhecimentos essa criança precisa se apropriar.

O Capítulo 6, em sua última Unidade, tem por objetivo “falar” sobre o “Acompanhamento do processo ensino-aprendizagem” por meio do diagnóstico. Nesse sentido, Soares dialoga, diretamente com a/o leitora/o professora/or, levando-a/o à reflexão sobre “como e o que fazer” para verificar se a criança está ou não conseguindo sucesso na empreitada que envolve o processo de ensino e aprendizagem no ciclo de alfabetização e letramento.

Com a humildade que só os sábios têm, Magda Soares termina suas considerações com uma “conversa” à semelhança de um final de curso ou disciplina, em que se olha nos olhos de toda a turma e se reflete sobre o percurso feito. A diferença é que aqui a autora traz uma vida inteira de conhecimentos, que magnificamente nos oferece assim, com toda a sua genialidade de ensinar, sim, a todas/os nós, por décadas!

Portanto, é uma obra que não pode deixar de compor as bibliotecas de todas as universidades e faculdades de educação/licenciaturas. Diríamos que toda/o professora/or formada/o ou em formação precisa lê-la, para conhecer o verdadeiro significado de ensinar: comprometimento, dedicação, humildade e muitos conhecimentos construídos na relação teoria/prática.

Fechamos, aqui, com um e-mail/carta encaminhado a mim e ao professor Lourival, presidente da Associação Brasileira de Alfabetização-ABAlf, que trazia a inquietação da autora acerca de suas reflexões sobre ter valido a pena ou não o que fizera como educadora. Dividi com meus alunos por todo o significado que teve para minha vida de docente e agora divido com você!

Meu querido Lourival, minha querida Adelma, eis-me recebendo, no meu 88º Natal, o melhor, mais emocionante, mais gratificante presente, trazendo inesperadamente de volta a antiga sensação nunca esquecida daquela menininha encontrando, sob a árvore de Natal, a sua tão desejada primeira boneca. Muito mais forte que aquela sensação é a que sinto agora, ao receber este presente de Natal: uma carta, lida com lágrimas de emoção e gratidão, trazendo respostas para as dúvidas que vêm me atormentando nesta velhice, em que fico me perguntando: valeu a pena a vida vivida? Consegui tornar realidade, ainda que apenas um pouco, os sonhos e ideais de quem, jovem ainda, decidiu dedicar a vida à educação das crianças como as que vocês foram, às crianças que possam, como vocês, vencer as dificuldades nas trajetórias de vida? Contando-me suas trajetórias e o lugar que tive nelas me mostra que valeu a pena, sim, pois há um Lourival e uma Adelma que superam meus sonhos e ideais, desempenhando uma ação muito mais ampla e significativa que a que pude, escrevendo e ensinando. Valeu a pena, sim (…) e me tranquilizo sabendo que, quando cá não mais estiver, há Lourival e Adelma criando novos parceiros e incentivando-os a também persistir na luta pela igualdade de oportunidades educacionais e sociais para crianças (…) as numerosas crianças a quem têm sido negadas essas oportunidades. Obrigada! Recebam meu afeto e minha gratidão.

Magda

Com essa obra, reafirmamos não só a genialidade de Magda Soares, mas também que valeu/vale a pena, sim, tudo o que fez/faz pela/para educação deste país.


Referência

SOARES, Magda. Alfaletrar: toda criança pode aprender a ler e a escrever. São Paulo: Contexto, 2020. 352 p.


Resenhistas

Adelma Barros-Mendes – Universidade Federal do Amapá – UNIFAP. E-mail: adelma@unifap.br

Karolainy Picanço – Universidade Federal do Amapá – UNIFAP. E-mail: picancokarolainy@gmail.com


Referências desta Resenha

SOARES, Magda. Alfaletrar: toda criança pode aprender a ler e a escrever. São Paulo: Contexto, 2020. Resenha de: BARROS-MENDES, Adelma; PICANÇO, Karolainy. Linhas. Florianópolis, v. 23, n. 51, p. 381-390, jan./abr. 2022. Acessar publicação original [DR/JF]

Itamar Freitas

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