A linguagem fascista | Carlos Piovezani e Emilio Gentile

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Carlos Piovezani e Emilio Gentile | Imagens: UFSCAR e Igoriziano

A ascensão da extrema direita nos últimos anos aconteceu em sequência ao fim de governos que adotaram posturas progressistas no que condiz à concessão de direitos. Assim, após o governo de Barack Obama (2009-2017), o primeiro presidente negro dos Estados Unidos, tivemos a eleição do republicano Donald Trump; no Brasil, por sua vez, os doze anos de governos petistas foram encerrados com o impedimento da presidente Dilma Rousseff, em 2016. Dois anos mais tarde, Jair Messias Bolsonaro, então filiado ao Partido Social Liberal (PSL), foi eleito presidente. Frente a esse quadro, interrogamo-nos: como lideranças extremistas, associadas a discursos fascistas, conseguiram conquistar legiões de seguidores? Essa questão foi o cerne do livro A linguagem fascista, escrita por Carlos Piovezani e Emilio Gentile, lançado pela editora Hedra, em 2020.

A linguagem fascistaOs autores possuem amplo conhecimento nos estudos acerca de linguagem e dos fascismos; Piovezani é linguista e professor associado do Departamento de Letras e do Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal de São Carlos. Além disso, atuou como professor convidado na École de Hautes Études en Sciences Sociales e foi autor de obras como A voz do povo: uma longa história de discriminações (2020). Já Emilio Gentile é historiador e professor emérito da Università La Sapienza de Roma, sendo considerado um dos principais especialistas mundiais em fascismo. Entre os livros publicados por ele estão Le origini dell’ ideologia fascista (1975) e Quien és fascista (2019).

Na obra, os estudiosos propõem traçar um paralelo entre a linguagem fascista de dois tempos e espaços: em seu contexto de surgimento na Itália, a partir da década de 1920, e nas manifestações de extrema direita ocorridas no Brasil, a partir de 2014. Para tanto, eles se valem dos discursos proferidos durante as trajetórias políticas de Benito Mussolini (1883-1945), líder do fascismo italiano, e do presidente brasileiro Jair Bolsonaro (1955-). Convém ressaltar que tal análise não se propõe a comparar ou conectar os dois campos de observação.

A estrutura da obra também reforça esse aspecto. O texto está dividido em dois capítulos, cada qual dedicado a um único líder fascista e aos discursos por ele proferidos; a seção possui ainda um autor específico e não dialoga diretamente com a outra. Tal composição foi descrita por José D’Assunção Barros (2014) como uma “justaposição” e se difere das obras referenciais da comparação na história – a exemplo de Os Reis Taumaturgos de Marc Bloch (1924) –, em que os dois campos de análise estão em intenso contato durante todo o texto. Ademais, Piovezani destacou que A linguagem fascista surgiu gradualmente, primeiro como um estudo acerca da oratória popular, depois com o texto inédito de Gentile acerca de Mussolini enquanto orador e, por fim, houve o interesse em “acompanhar a trajetória política de Bolsonaro […] por meio de seus pronunciamentos e desempenhos oratórios” (Piovezani, 2021).

Sendo assim, cabe aos leitores estabelecer comparações entre os discursos do precursor do fascismo e do presidente extremista brasileiro. Para isso, ele contará com os dois capítulos já citados mais uma introdução, assinada por Carlos Piovezani. Nessa seção, os autores afirmam que “muitos dos que se dirigem às multidões com o propósito de falar exclusivamente em nome do povo acabam por lhe calar a voz” (p.09). A linguagem, colocada no livro de Gênesis como o meio utilizado por Deus para dar vida ao ser humano, também pode ser empregada para disseminar o ódio e o desejo de aniquilar o outro, o diferente.

Ao tratar do papel da linguagem para a disseminação da intolerância, do racismo e da violência, não podemos nos esquecer dos discursos inflamados do líder do nacional-socialismo: Adolf Hitler (1889-1945). Por conta disso, Piovezani inicia sua obra com uma breve análise da oratória do fascista alemão a fim de estabelecer um parâmetro sobre o que vem a ser a fala fascista, tendo como base os estudos do filólogo judeu alemão Victor Klemperer. Assim, vemos que, em seus discursos, Hitler procurou empregar uma linguagem próxima à de sua audiência, porém, sem renunciar a expressões estrangeiras que não seriam amplamente compreendidas, o que manteria o povo em certa situação de ignorância.

O Führer realizava discursos vociferantes, com intensa gesticulação e silêncios repentinos, o que conferia uma sensação de impacto. Ainda que apreciasse realizar monólogos, não falava às massas com frequência. Com isso, ele mantinha um aspecto mágico em torno de si, como se fosse um mito. Mussolini, por outro lado, baseou sua aura mística na ideia de ser um “homem do povo”, distante das raízes aristocráticas comuns às lideranças políticas de sua época; já no caso de Bolsonaro, houve a aposta na figura da personalidade “sem papas na língua”, direta e que “fala o que pensa”.

No entanto, o ponto que merece ressalva nas falas de Hitler e dos outros fascistas é a escolha de inimigos bem delimitados e em pouca quantidade. Citando Klemperer: “se falares de diversos adversários, alguém poderia ter a ideia de que talvez seja tu que estejas errado. Reduza todos a um denominador comum, junte-os, crie uma afinidade entre eles!” (p.14). Piovezani não usa esse termo em seu texto, porém, trata-se da figura do “outro conveniente”, como descrito por Peter Gay (1995): o intolerante realiza expulsão de pensamentos e desejos inaceitáveis do seu interior para o mundo externo, sobre o outro, aquele que se difere do “eu”. O “outro conveniente” é então revestido pelo mal que o agressor deseja exterminar, sendo que, nos fascismos, o ódio pode recair nos judeus, negros, LGBTQIA +, mulheres, nordestinos etc. (Maynard, 2021).

Ainda na introdução, a conceitualização de fascismo é apresentada tal como entendida na obra. Primeiramente, mostra-se a definição dada por Emilio Gentile durante uma entrevista para BBC (British Broadcasting Corporation) em 2019: na visão deste autor, os movimentos de massa que, durante as décadas de 1920 e 1930, tomaram o poder e transformaram o Estado liberal em totalitário seriam o fascismo (p.41). Dessa forma, apenas existiria fascismo mediante a construção de um Estado totalitário,  ocorrido apenas com os fascismos históricos. Piovezani, contudo, discorda dessa concepção e coloca uma visão de fascismo como algo amplo, como uma forma de fazer e agir politicamente que ultrapassa o período dos entreguerras e que possui uma linguagem própria, manifesta também no Brasil do século XXI. A ideia do autor brasileiro se sobressai e permite que as comparações entre 1920 e 2020 sejam estabelecidas.

Após essas considerações, segue-se o primeiro capítulo, escrito por Emilio Gentile e intitulado “Mussolini fala às massas”. O texto retorna até 1900, quando Benito Mussolini, então com dezessete anos de idade, dissertou acerca da importância do ensino de história. Nesse momento, ainda como aluno da Escola Normal Régia para meninos, o jovem apresentou um texto eloquente e bem articulado, o qual o autor emprega para demonstrar o talento nato do futuro do Duce para a oratória, característica que esteve presente e foi importante durante sua trajetória política. Desse modo, segundo Gentile, a oratória de Mussolini foi fundamental para suscitar sua imagem como pessoa carismática nos mais diversos contextos políticos.

A análise segue através das principais características apresentadas nos discursos de Mussolini desde sua participação e liderança no movimento socialista italiano, ano anterior e posterior a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), passando por sua ascensão e consolidação no poder em 1922, já como dirigente do Partido Fascista e, posteriormente, do Estado italiano, até sua derrubada do poder em 1943. No tocante aos primeiros anos da vida política da figura analisada e aos relatos sobre sua eloquência, o principal trabalho utilizado pelo autor foi a Opera Omnia, escrita pelo próprio Mussolini. Assim, Gentile pontua as capacidades de fala do Duce através das palavras dele, sem adentrar nos interesses deste em autopromover-se.

Outro ponto de recorrência nas falas de Mussolini, conforme destacado por Gentile, é o anseio pela construção de um Estado que se coloca como totalitário. Anteriormente, na entrevista citada durante a introdução da obra, o pesquisador coloca a criação de um regime totalitário como relevante para existência do fascismo, contudo, estudiosos como Ian Kershaw (2010) afirmam que a ideia de um Estado hierárquico, tocando tudo e a todos era mais um anseio do fascismo do que sua realidade. Tomando como base o Terceiro Reich, observa-se a existência de uma poliarquia, ou seja, a existência de vários grupos políticos que disputavam o poder e tentavam se aproximar o máximo possível do Führer. Para tanto, as ações não eram feitas conforme as ordens diretas de Hitler, mas em antecipação ao que este poderia solicitar, situação que Kershaw denominou de “Trabalhando para o Führer” (Kershaw, 2010).

O termo totalitário foi empregado pela primeira vez por opositores de Mussolini, entretanto, o ditador tomou para si esse vocábulo e o ressignificou como algo desejável. Ainda que a existência de um Estado totalitário seja passível de debates, Gentile mostra, de forma eficiente, como o anseio pela construção deste em detrimento do Estado liberal e das liberdades individuais era essencial para o fascismo. Com isso, nas palavras do Duce, não se pode “plantar a árvore da liberdade nas praças públicas” porque a “plena liberdade” se transforma em instrumento para o nosso próprio aniquilamento: “Essa é a loucura do Estado liberal” (p.107).

A rejeição à liberdade individual é apenas um aspecto da linguagem fascista de Benito Mussolini. Em sua análise, Gentile apresenta ainda as seguintes características: a) emprego do passado como um paralelo ao presente; b) redução das ideias a mitos; c) desprezo pelas massas – ainda que essas fossem consideradas importantes, o Duce não enxergava a possibilidade de uma tomada de consciência coletiva; d) necessidade de promover uma regeneração social e da “raça italiana”; e) disciplina como meio de forjar o caráter do homem. Ter tais traços em mente é fundamental para passarmos ao próximo capítulo, dedicado às falas do presidente brasileiro Jair Bolsonaro.

Em “Bolsonaro falas às massas”, Carlos Piovezani mantém a estrutura textual proposta por Gentile: segue-se através da vida política do personagem estudado e dos principais discursos proferidos por esse. No caso de Bolsonaro, retornamos ao texto publicado pelo então capitão do exército, na revista Veja, em 1986.

No artigo para a seção “Ponto de Vista”, ele  demanda um aumento salarial para os militares, mas o faz criticando a permanência de homossexuais nas forças armadas e a realização de lutas sindicais. Já nesse momento, Piovezani expõe um aspecto fundamental da linguagem bolsonarista: a visão excludente de direitos e repressoras de desejos, que luta para eliminar aquilo que os outros possuem (p.141).

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A investigação prossegue pelo episódio da “Operação Beco sem Saída” (1987), pela entrada e desenrolar da vida político-partidária de Bolsonaro, até seus primeiros discursos enquanto presidente do Brasil. Novamente, o autor expõe traços que se apresentaram logo nas primeiras aparições públicas daquele que viria a ser o chefe do Executivo Brasileiro, e que lhe seriam marcantes: a) personalidade belicosa; b) o simulacro grosseiro; c) o uso de frases de efeito –  a exemplo de “bandido bom é bandido morto” d) pauta conservadora, e por várias vezes intolerante, voltada para os interesses de grupos militares.

Os “outros convenientes” de Jair Bolsonaro também são apontados ao longo do capítulo, flagrados nas discussões do congressista extremista com deputados que lhe eram desafetos. Em relação aos homossexuais, temos os ataques a Jean Wyllys (PSOL-RJ). Nas suas falas, o atual presidente do país colocava a virilidade e a masculinidade, bem como a coragem, associadas ao mundo das armas, ao passo que para o gay restava a covardia. Quando o outro era a mulher, representada pela deputada Maria do Rosário (PT-RS), apelou para a violência sexual com a frase “você não merece ser estuprada”; logo, as vítimas de estupro assim o são porque mereceram a violação. Por fim, para o adversário “comunista”, o então candidato à presidência reviveu as ideias de 1964 e prometeu limpar o Brasil da “ameaça vermelha”.

Merece ressalva a variedade de fontes utilizadas por Piovezani em seu estudo ainda que os formatos dessas sejam, em maioria, audiovisuais. O autor se utilizou tanto de textos produzidos por Bolsonaro como também de entrevistas, falas em plenário durante seus mandatos como deputado federal e discursos proferidos durante lives. Com acervo tão rico em imagens e conhecimentos acerca da linguística, Piovezani interpreta os gestos, a entonação, a pronúncia de palavras e os tempos verbais utilizados pelo presidente  para defender seus interesses e atacar seus opositores. Tal olhar auxilia o leitor na compreensão acerca das intenções daquele que foi visto como um “deputado falastrão” e um “candidato lacônico” em estar sempre próximo a mídia bem como por quais razões foi dada  atenção a um político que detinha pouca relevância no cenário político nacional.

As falas de Bolsonaro, já como presidente, marcadas pelo autoritarismo, intolerância, falta de empatia e finalizadas com expressões proverbiais como “sou Messias, mas não faço milagres” não eram uma novidade; estavam vilipendiadas desde sua atuação no Exército. Todavia, o que Piovezani destaca ao longo de seu texto é a ausência de punição, com o necessário rigor, do ódio disseminado por Jair Bolsonaro. A postura enérgica frente a quem homenageou um torturador, ameaçou líderes de Estado – como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso – e perturbou a democracia nunca vieram; a única resposta obtida foram uma série de notas de repúdio que continuam a somar-se.

Com passagens bíblicas, em especial a do “Evangelho de João VIII:32”, Bolsonaro apresentou sua raiva e intolerância individuais como algo partilhado e sentido por todos os brasileiros. Como Mussolini fez no passado, ele tenta falar pelas massas sem receio de um dia silenciá-la. Para finalizar o capítulo, tem-se uma breve explanação sobre o que teria ocasionado a “guinada à direita” em nosso país. O autor traz o desconforto possibilitado pela instauração da Comissão Nacional da Verdade para as alas militares mais conservadoras e a inclinação mais acentuada à direita de partidos como o da Social Democracia Brasileira; ainda assim, os maiores responsáveis pelo fim trágico dos governos liberais no Brasil, segundo Piovezani, seriam a desigualdade endêmica e nossa incapacidade coletiva de lidar com o passado escravocrata, racista e autoritário que carregamos.

Se o objetivo central da obra era apontar as razões que levaram lideranças extremistas e portadoras de discursos fascistas a conquistar legiões de seguidores, a intenção foi parcialmente atingida. A obra apresenta as principais características das linguagens fascistas de dois tempos distintos, mas não as conecta ou as compara de uma forma direita. Ademais, com exceção de uma breve explanação no texto de Piovezani, não se adentra na sedução que o fascismo e os discursos fascistas propiciam às massas. Falamos aqui do “viver fascisticamente”, como colocado por Francisco Carlos Teixeira da Silva (2004), em que se experimenta o fascismo de forma física, com a participação em marchas e comícios, além do sentimento de pertencimento a algo maior.

Acompanhando seus exemplos e argumentos, percebemos que é razoável relacionar as experiências brasileiras e o regime italiano histórico, haja vista que os autores dão a perceber as diferenças e, principalmente, semelhanças entre os discursos de Mussolini e Bolsonaro. Em ambos, vemos o anseio de falar às massas e em nome delas, sendo que, no primeiro, há a adoção de uma retórica tradicional, como grandes comícios e aparições públicas; no segundo, há a escolha pela fala coloquial, que, por vezes, coloca-se como “patriota”, através de transmissões ao vivo nas redes sociais. Nesse ponto, os fascismos do passado e do presente se assemelham outra vez, pois há o intenso aproveitamento das tecnologias para comunicação mais importantes de cada tempo: o microfone, o rádio ou um notebook conectado ao Facebook.

Com isso, A linguagem fascista se coloca como um bom livro, especialmente de caráter introdutório para a temática dos fascismos, tanto em relação aos regimes históricos como os que apareceram em nosso tempo presente. Contudo, considerando o público de não iniciados, ao qual a obra é destina, o livro peca por não apresentar uma definição de fascismo clara. A apresentação dos debates entre Gentile e Piovezani revela as linhas de pensamento acerca do tema, mas podem confundir o público não especializado. A adoção da perspectiva comparada também seria benéfica e proporcionaria um aprofundamento, se não, a criação de debates. Isso, porém, deixaremos como uma ideia para que outros pesquisadores o façam, de preferência com o diálogo entre história e linguística.

Referências

BARROS, José D’Assunção. História Comparada. Petrópolis: Vozes, 2014.

GAY, Peter. O cultivo do ódio: a experiência burguesa da Rainha Vitória a Freud. São Paulo: CIA das Letras, 1995.

KERSHAW, Ian. Hitler.São Paulo: Cia das Letras, 2010.

MAYNARD, Dilton. Intolerância ao Sul da América: estudo comparado de grupos fascistas do Brasil e da Argentina (1996-2007). In: MAYNARD, Dilton; SÁ, Katty. História Comparada e Tempo Presente. Recife: EDUPE, 2021.

PIOVEZANI, Carlos. A linguagem fascista de Mussolini a Bolsonaro em livro de professor da UFSCar. [Entrevista concedida a] Equipe Observatório da Imprensa. Observatório da Imprensa. 31 de março de 2021. Disponível em: <http://www.observatoriodaimprensa.com.br/entrevista/a-linguagem-fascista-de-mussolini-a-bolsonaro-em-livro-de-professor-da-ufscar/> Acesso em 27 de janeiro de 2022.

SILVA, Francisco Carlos Teixeira. O século sombrio: uma história geral do século XX. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

Sumário de A Linguagem Fascista

  1. Mussolini fala às massas, por Emilio Gentile
    • O nascimento de um orador
    • Constante metamorfose
    • Oradora da história monumental
    • O povo aprendiz
    • Um orador meio estranho
    • A revelação de um homem
    • O “Duce” carismático
    • Discursos de um traidor
    • Em busca do carisma perdido
    • O “Duce” da nova Itália
    • Discursos da véspera
    • O “Duce” da revolução
    • O homem do povo
    • O preceptor da nova Itália
    • Diálogo com o povo imortal
    • Discursos do regime
    • O “Duce” e a massa
  2. Bolsonaro fala às massas, por Carlos Piovezani
    • De capitão ganancioso a vereador populista
    • O deputado falastrão
    • O candidato lacônico
    • O último programa do HGPE
    • “Os marginais vermelhos serão banidos de nossa pátria”
    • O presidente da palavra vã e a necropolítica na presidência 

Resenhista

Katty Cristina Lima SaKatty Cristina Lima Sá é Mestre em História Comparada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e Graduada em História pela Universidade Federal de Sergipe. Integrante do Grupo de Estudos do Tempo Presente (GET/UFS). Entre outros trabalhos, publicou Para conhecer o Islã: a Religião, a Civilização e os saberes produzidos pelos muçulmanos (https://seer.ufs.br/index.php/historiar/article/view/11073); “O Fantasma de al-Awlaki ronda a web” (https://drive.google.com/file/d/1sLnW5hyyNZUKo_cLVwUDjAa7Hcpj3bJg/view); A “‘Guerra Santa’ pela Perspectiva Comparada: um estudo sobre a concepção de jihad através das revistas Inspire e Dabiq” (https://www.initiavia.com/como-chegamos-ao-contexto-atual). E-mail: katty@getempo.org


Para citar esta resenha

PIOVEZANI, Carlos; GENTILE, Emilio. A linguagem fascista. São Paulo: Hedra, 2020. 254p.  Resenha de: SÁ, Katty Cristina Lima. O fascismo fala às massas. Crítica Historiográfica. Natal, v.2, número especial (Novas Direitas em discussão), ago. 2022. Disponível em <https://www.criticahistoriografica.com.br/3234/>

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