Santos Fortes: Raízes do Sagrado no Brasil | Leandro Karnal e Luiz Estevam de O. Fernandes
A proposta do livro é oferecer ao leitor características pertinentes de alguns santos canonizados institucionalmente e outros que fazem parte de uma devoção, apesar da não canonicidade institucional, apresentados em: São Jorge; São Sebastião; São Judas Tadeu; São Longuinho e Santo Expedito; Maria, Marias; São Francisco de Assis; São João, Santo Antônio; Santa Bárbara e Santos fora do altar. Estes são alguns, dentro de milhares do panteão católico, que influenciaram profundamente a nacionalidade brasileira, sejam em localidades específicas ou de um impacto majoritário na memória e vida cotidiana das pessoas devotas. Deste modo, os historiadores Leandro Karnal e Luiz Estevam destacam, fazendo um trabalho de buscar nas origens históricas da vida destes santos, o poder da entrega no simbólico e material que há nas relações religiosas do povo brasileiro com os santos católicos.
No primeiro capítulo São Jorge: salve, santo guerreiro!, é apresentado um panorama histórico da vida do santo, nascido na Capadócia, região da atual Turquia, e sido criado na região de Lida, hoje Estado de Israel. Durante a profunda perseguição do imperador Diocleciano, a última que o cristianismo sofreria, Jorge foi martirizado. No entanto, sua imagem fica atrelada a uma narrativa imaginativa, pois convencionou definir o santo como aquele que enfrentou um dragão com seu cavalo branco. Historicamente, de acordo com um dicionário da santidade realizado por especialistas em santos, é narrado que numa cidade ao norte da África havia um dragão que atacava a todos, e, por fim, restava a filha do rei para ser devorada. Sendo assim, é narrado o episódio:
enquanto conversam, o dragão pôs a cabeça para fora do lago e foi se aproximando. Toda trêmula, a moça falou: Fuja meu bom senhor, fuja depressa. Jorge montou imediatamente em seu cavalo, protegeu-se com o sinal da cruz, e com a audácia atacou o ladrão que avançava em sua direção. Brandindo a lança com vigor, recomendou-se a Deus, atingindo o monstro com força, jogando-o ao chão e disse à moça: Coloque sem medo seu cinto no pescoço do dragão, minha filha. Ela assim o fez e o dragão seguiu-a como um cãozinho muito manso (KARNAL, Leandro; FERNANDES, Luiz Estevam de O. Santos Fortes: Raízes do Sagrado no Brasil. Rio de Janeiro: Rocco, 2017, p. 20).
Nesse sentido, por trás dessas figuras há uma simbologia do dragão como representante do mal e do demônio. Por definição teórica da narrativa comum presente na Idade Média, o santo é considerado como sauróctone, isto é, um santo fantasioso – com descrições biográficas que se afastam do mundo concreto. Ainda assim, apesar do papa Paulo VI, arcebispo de Milão, encarregado de encerrar e implementar as decisões do Concílio Vaticano II (1960), e ter iniciativas de racionalizar um pouco o universo místico, o dia 23 de abril permanece no coração dos fiéis pela devoção ao santo, e, além disso, a cidade do Rio de Janeiro decretou feriado no dia de São Jorge devido a essa grande devoção de cariocas e fluminenses, assim como a forte associação entre o católico Jorge e o orixá Ogum do candomblé. Portanto, vemos características de força, proteção, incapacidade de ter medo e enfrentar inimigos, com vestiduras, armas e estratégias de guerras. Da mesma forma, no Brasil do candomblé, Ogum é orixá como guerreiros, ligado ao ferro, à agricultura e às técnicas faz com que haja uma ligação estrita entre Jorge e Ogum, que de alguma maneira retrata a tradição e condição da vida histórica religiosa brasileira.
No segundo capítulo São Sebastião: a dor, as flechas e o torso nu, os autores Karnal e Estevam apresentam a devoção ao santo em sua origem com os portugueses, que eram extremamente devotos a são Sebastião. Por isso, também, quando nasceu o aguardado guerreiro da dinastia de Avis, 20 de janeiro de 1554, deram-lhe o nome do glorioso santo. Além disso, na intensa luta entre portugueses católicos e franceses protestantes pelo controle do que hoje é o litoral da cidade do Rio de Janeiro, foram configuradas fortes batalhas, tendo a presença de aliados indígenas, e com a famosa batalha de Uruçu-Murim, de 1567, no dia de são Sebastião, acabou, assim, sendo associado o santo à vitória católica lusitana.
Sebastião era um soldado militar, nascido na região da atual França, por volta do ano 256. No posto de destaque militar, ele viu surgir à última grande perseguição aos cristãos durante o Baixo Império Romano, pelos imperadores Diocleciano e Maximiano, com seus fortes ataques a cristandade em finais do século III. No entanto, o santo é visto como aquele que mantinha sua fé em segredo e realizava curas miraculosas, inclusive seus milagres alcançando até a prefeito de Roma. O santo foi fortemente perseguido e, no momento que recebeu ataques com várias flechadas em seu corpo, ficou conhecido na história como o “santo porco-espinho”. Ainda assim conseguiu se restabelecer e continuou sendo alvo de perseguição, até que foi martirizado com esquartejamento.
Diante disso, São Sebastião foi considerado o santo protetor de surtos de doenças que assolavam as pessoas nas cidades no período medieval, além, também, de ser uma figura da iconografia de arte ocidental. Curiosamente e, talvez, por desconhecimento, o santo foi padroeiro dos homossexuais, como o protetor contra a epidemia de HIV. Além disso, muitas vezes a figura do mártir foi associada ao sofrimento de pessoas perseguidas por homofobia. Exemplo disso é o caso da imagem de São Sebastião e Matthew Shepard justapostos. O jovem Shepard (1976-1998) foi torturado e morto por dois homens na Universidade de Wyoming, EUA. Seu caso ajudou a reforçar leis contra o ódio e homofobia. Inclusive, assim como São Jorge, também no Brasil, Oxóssi, filho de Oxalá e de Iemanjá, foi associado nos terreiros do Rio e da Bahia, e tem como símbolos o arco e a flecha, por serem guerreiros e portarem armas.
No terceiro capítulo São Judas Tadeu e o machado do poder, mostra-se como a popularidade do santo, representado como um “santo das causas perdidas”, foi construída gradativamente, principalmente após a Segunda Guerra Mundial, chegando à América em países como México, Peru e Brasil, todavia com pouca devoção no período colonial e no século XIX. Segundo a tradição, Judas Tadeu percorreu a Galiléia, região ao norte de Jerusalém e cenário da infância de Jesus. Suas andanças o levaram para o Líbano, a Mesopotâmia e Armênia. Na tradição armênia, Judas Tadeu e Bartolomeu são os introdutores do cristianismo no país. Deste modo, o Oriente foi sacudido pela mensagem do evangelho levada por São Judas pelo enfrentamento intenso com os sacerdotes, advogados pagãos e magos locais. Sendo assim, historicamente, sua morte foi descrita por ter recebido pauladas, golpes de lança e de paus e, por fim, cortado com um machado. Sua imagem costuma apresentar um livro, símbolo do evangelho que ele pregava, e de um machado, instrumento do seu martírio.
Em 1940, um arcebispo de São Paulo, iniciou um trabalho engajado, fundando uma igreja no nome de Judas Tadeu, a favor da propagação da devoção ao santo do dia 28 de outubro. Assim, começa um elemento fundamental do culto de São Judas Tadeu: os famosos santinhos. A cada graça alcançada, o católico imprimia um milheiro de imagens do santo com sua oração no verso e assumia a obrigação de divulgar o favor celeste. A propaganda boca a boca e via santinhos foi se alastrando. O velho santo adquiriu uma nova popularidade. Outro exemplo foi uma situação com o time do Flamengo na década de 50, devido a uma sequência de derrotas, os jogadores e comissão foram buscar na igreja de são Judas no Rio vitórias e conquistas, tendo grande frequência nas missas e rezas através de velas acesas ao santo, os pedidos foram atendidos e, no entanto, o Flamengo sagrou-se campeão estadual nos anos 1953, 1954 e 1955, além de ser decretado, desde 2007, o dia do flamenguista, 28 de outubro.
No quarto capítulo São Longuinho e Santo Expedito: sobre pulinhos e rapidez, relata-se como a imponência e praticidade na vida dos santos constrangeram pessoas a adotarem formas de comportamento. Primeiro é o São Longuinho, um personagem que remete ao tempo histórico de Jesus em sua crucificação. Também conhecido como Cássio, seu prenome comum no mundo romano, foi o soldado romano responsável por transpassar uma lança no corpo de Jesus. No entanto, Longuinho foi dado como um apelido pela definição da palavra Longinus, que seria a forma latinizada de lonche, palavra grega com a qual o texto bíblico designa o armamento que perfurou Jesus. Historicamente, confirma a tradição, que São Longuinho trata-se do militar da lança do calvário. Logo, depois de sua conversão, ele renuncia o posto de militar e, instruído pelos apóstolos, passou seus últimos 28 anos de vida em condição monástica, na Cesareia da Capadócia, além de ter como marca o testemunho da fé por sua palavra e exemplo de vida. Explicações sobre os pulos são comumente associada ao simbolismo da trindade e a popular frase: “São Longuinho, São Longuinho, se achar tal objeto, eu dou três pulinhos!”.
Por outro lado, Santo Expedito é visto como uma devoção àquele que é ligeiro no que faz. A tradição o descreve como um soldado ou centurião romano servindo na antiga Capadócia, no fim do século III, sob o imperador Diocleciano.
num belo dia, entusiasmado com os ensinamentos evangélicos que ouvia no acampamento militar, decidiu se converter. Nesse momento, um espírito demoníaco apareceu para ele na forma de um corvo. A ave o convidava a procrastinação: Deixe para amanhã, deixe para amanhã! (KARNAL, Leandro; FERNANDES, Luiz Estevam de O. Santos Fortes: Raízes do Sagrado no Brasil. Rio de Janeiro: Rocco, 2017, p. 49).
Porém, o santo não hesitou, e se converteu. Expedito foi preso, flagelado, sentenciado à morte por traição e decapitado em 19 de abril, em Melitene (antiga Armênia, atual Turquia). Por curiosidade, seu nome não é latino, na verdade quer dizer acelerado, rápido e expresso (mesma raiz da palavra expedição). O santo também é relacionado aos mercadores, navegantes, estudantes e hackers, assim como a Ogum ou como cavaleiro de Ogum, por serem santos guerreiros. No Brasil, a fama destes santos demorou a se tornar popular, somente a partir da década de 80, através de programas de rádio, começou a ter divulgações da história e dos significados para a população.
No quinto capítulo Maria, Marias: dá-nos a bênção, ó mãe querida!, é feito um panorama histórico, cultural e social das aparições remetidas à Maria nos contextos e circunstâncias de alguns locais, cidades e países. No entanto, Maria, uma mulher escolhida divinamente para conceber Jesus, como o filho de Deus, e, portanto, se tornando uma figura emblemática, recebendo um grande número de dogmas pela Igreja Católica, designada como mãe de Deus, concebida sem pecado original, sendo assunta ao céu de corpo e alma, assim como a principal mediadora de todas as graças entre os católicos.
No Brasil, ela esteve presente de várias formas desde tempos coloniais, uma vez que o culto mariano era forte em Portugal. Sendo assim, a diferença de identidade étnica acompanhou o culto mariano na colônia. Era sob o manto da Virgem do Rosário que muitos negros frequentavam as igrejas e capelas. Sob a proteção da Virgem do Carmo, os brancos se dobravam. Além disso, outro fato que tem um significado relevante é a Nossa Senhora da Conceição como pertencente a todo o mundo católico, e Nossa Senhora da Conceição Aparecida sendo exclusiva dos brasileiros. Isso resultou em uma imensa basílica erguida em Aparecida, com suas obras iniciadas em 1955, sob a proteção do cardeal Dom Carlos Carmelo de Vasconcellos.
o dia de Aparecida concentra todos os simbolismos. Dia 12 de outubro é dia do descobrimento da América e dia das crianças. Foi a 12 de outubro que o jovem Pedro I foi aclamado imperador do Brasil. Foi a 12 de outubro de 1931 que Getúlio Vargas inaugurou a estátua do Cristo Redentor, na capital da República. Pouco antes (maio de 1931), a imagem de Nossa Senhora Aparecida tinha sido levada ao Rio para ser venerada em imenso cortejo (KARNAL, Leandro; FERNANDES, Luiz Estevam de O. Santos Fortes: Raízes do Sagrado no Brasil. Rio de Janeiro: Rocco, 2017, p. 59).
A partir do sexto capítulo São Francisco de Assis: o hippie de Deus, mostra-se um homem quase incomum dentro da história do século XII, cujo legado se estendeu às gerações futuras, caracterizado como sendo sereno e profundamente em harmonia com a natureza e espiritualidade. Celebrada sua data comemorativa no dia 04 de outubro, conseguiu atrair muitos seguidores para uma missão baseada nos ensinamentos de Jesus. No entanto, a base da sua vida consistiria em uma entrega profunda a obediência, pobreza e pureza de coração, sendo estes os votos inegociáveis de sua vida. Nesse sentido, este contexto de vida advém de um renascimento comercial europeu, com todos os seus excessos e, inclusive, envolvendo o clero e toda instituição eclesiástica àquela época. Assim, Francisco de Assis não se dobrou aos apegos materiais e prosseguiu sua vocação evangelística passando pela Síria, Marrocos e fazendo discípulos espalhados pela Europa.
O caráter de desapego do santo se tornou popular entre ecologistas, ateus, protestantes, luteranos, anglicanos. Tendo sua marca em território brasileiro, além dos conhecidos jesuítas, pela atuação de franciscanos como, por exemplo, Francisco Xavier.
O sétimo capítulo do livro remete a São João, São João: acende a fogueira do meu coração, apresentado de uma forma ampla, mas ao mesmo tempo enfatizando os significados de sua vida descrita nos evangelhos, principalmente no de Lucas, como o “João Batista” (significado Deus é propício), àquele que viria como o precursor de Jesus. No entanto, focando no sentido estrito da abordagem social e cultural das festas relacionadas ao santo cuja data de nascimento e morte é comemorada, pois, por via de regra, a vida dos santos são celebradas somente nas datas de seus martírios. Nesse sentido, a tradição de bandeirinhas, fogueira, comidas típicas e as festas juninas presentes no calendário escolar, não somente no Brasil, mas tendo como seu auge nos territórios da Europa Medieval, principalmente por volta do século VI, pela política de conversão dos chamados “pagãos”, que tinha os costumes de praticar estes atos no solstício de verão, assim, o cristianismo adotou e se misturou com o propósito de propagar a mensagem cristã.
a fogueira de são João embarcou com os portugueses para este lado do mundo. Sanfona e triângulo vieram juntos e se reinventaram por aqui. Da longínqua Ásia, visitada e saqueada pelos lusos, veio nas mesmas caravelas e galeões o hábito de criar enfeites de papel, balões de ar quente e fogos de artifício. A sociologia mapeou extensamente como nossa quadrilha junina deriva das danças da corte francesa, que também embarcaram em naus para cá, depois de terem influenciado nossos patrícios. Anarriê, anavantu e balancê são termos que remontam a bailes em Versalhes (KARNAL, Leandro; FERNANDES, Luiz Estevam de O. Santos Fortes: Raízes do Sagrado no Brasil. Rio de Janeiro: Rocco, 2017, págs. 92-93).
No capítulo oito Meu Glorioso Santo Antônio, apresenta-se um dos santos mais populares e favoritos da cultura brasileira, onde se comemora o seu dia e o ciclo de festas juninas no Brasil, dia 13 de junho. Um homem do século XIII, nascido em Portugal e falecido e enterrado na Itália, foi um santo profundamente dedicado à vida intelectual, conhecido por sua erudição e eloquência, além de não ser um santo mártir nem confessor, ou seja, não foi morto devido a sua fé. Assim,
foi pregando que Antônio ficou conhecido. O modelo era próximo daquilo que, no futuro, outro ramo franciscano tornaria notável no Brasil: as missões capuchinhas. Um frade entusiasmado, com práticas litúrgicas fortes e fogo nos gestos, falava de Deus, do inferno, dos pecados, do amor de Jesus, do culto a Nossa Senhora. No interior do Nordeste, por exemplo, personagens como frei Damião pertenciam a essa linha: a da pregação popular (KARNAL, Leandro; FERNANDES, Luiz Estevam de O. Santos Fortes: Raízes do Sagrado no Brasil. Rio de Janeiro: Rocco, 2017, p. 98).
Nesse sentido, a imagem de santo Antônio na memória das pessoas é vista de uma forma tão íntima e envolvida de votos, juramentos, por ser considerado o santo casamenteiro, pelas invocações nas batalhas ibéricas, assim também aquele que carrega o menino Jesus no colo, sendo objeto de devoção mística relacionado a diversas bênçãos exigidas. Todavia, seu reconhecimento também se mescla por vezes a Exu, orixá da comunicação, por vezes a Ogum, da guerra e daquele que abre caminhos. No Ceará o santo ganhou um registro do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional como patrimônio imaterial.
No capítulo nove Santa Bárbara: na torre e no terreiro, ressalta-se a identidade de uma santa do século III, marcada por questionamentos acerca de sua existência, todavia faz parte dos registros históricos de santos na tradição católica. Uma mulher que teve fortes conflitos com a família devido a sua entrega ao próximo e, no entanto, precisou fugir de casa e acabando sendo perseguida e morta por seu pai. Resumidamente, o capítulo reforça um tema presente e cheio de tensões que é a questão do racismo e a mestiçagem. Nesse sentido, no Brasil, Santa Bárbara está ligada a Iansã/Oyá, amada de Xangô, pela religiosidade iorubá, muito presente em regiões da África Ocidental, assim como pelo fato de milhões de seres humanos escravizados e levados à força para as Américas. Sendo assim, Santa Bárbara associada por ser protetora de tempestades, injustiças e exploração e a entidade Iansã pela assimilação atlântica e mestiça, do encontro de relações das realidades históricas.
No capítulo dez, o último do livro, faz referência aos Santos fora do altar: no coração do povo e longe da Igreja com o objetivo de apresentar expressões peculiares e automaticamente presente devido a conquistas e experiências de vitórias nas localidades e de pessoas específicas dentro do território brasileiro. Desta maneira, percebe-se a noção da popularidade convencionada por todos aqueles que compartilham das vivências com pessoas que decidiram entregar sua vida em favor de uma “causa ou causas” na vida, principalmente por ser considerado uma vocação própria e que dá o status de santo.
Portanto, citaremos algumas pessoas mencionadas no livro que tem grande impacto na memória e nos sentimentos daqueles que partilham as devoções. Exemplos: Madre Paulina, Frei Galvão, o tupiniquim, de Guaratinguetá, Lola de Rio Pomba, MG, João de Camargo e o Padre Cícero, conhecido como Padim Ciço.
Sendo assim, esta resenha buscou analisar a historicidade de santos católicos e suas relações inter-religiosas, percorrendo a dicotomia erudito e popular dentro dos processos de construção da identidade dos santos e seus devotos, assim como, principalmente, o impacto e o sentido na vida dos brasileiros.
Resenhista
Flávio Pereira Bastos – Graduando em História pela Universidade Católica de Petrópolis. E-mail: flaviobaastos@gmail.com
Referências desta Resenha
KARNAL, Leandro; FERNANDES, Luiz Estevam de O. Santos Fortes: Raízes do Sagrado no Brasil. Rio de Janeiro: Rocco, 2017. Resenha de: BASTOS, Flávio Pereira. Santos Fortes: em busca das raízes do sagrado no Brasil. Revista Outrora. Rio de Janeiro, v. 2, n. 1, p. 167-174, jan./jun. 2019. Acessar publicação original [DR]