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Projeto e Missão: o Movimento Folclórico Brasileiro (1947-1964) | Luís Rodolfo Vilhena
VILHENA, Luís Rodolfo. Projeto e Missão: o Movimento Folclórico Brasileiro (1947-1964). Rio de Janeiro: FGV, 1997. Resenha de: COSTA, Michel DalCol; SANTOS, Estilaque Ferreira dos. O Movimento Folclórico Brasileiro (1947-1964) e o Debate Atual Sobre Folclore. Dimensões. Vitória, n.14, p.521-525, 2002. Acesso apenas pelo link original [DR]
Projeto emissão: o movimento folclórico brasileiro 1947-1964 | Luís Rodolfo Vilhena
Resenhista
Maria Amélia Garcia de Alencar – Professora dos Departamentos de História da Universidade Federal de Goiás e da Universidade Católica de Goiás. Doutoranda em História no Programa de Pós-Graduação da Universidade de Brasília – UnB.
Referências desta Resenha
VILHENA, Luís Rodolfo. Projeto emissão: o movimento folclórico brasileiro 1947-1964. Rio de Janeiro: Funarte; Fundação Getúlio Vargas, 1997. Resenha de: ALENCAR, Maria Amélia Garcia de. História Revista. Goiânia, v.5, n.1-2, p.193-196, jan./dez.2000. Acesso apenas pelo link original [DR]
Projeto e missão: o movimento folclórico brasileiro 1947-1964 | Luís Rodolfo Vilhena
Ao escrever sobre o folclore e o movimento folclorista no Brasil dos anos de 1947 a 1964, Luís Rodolfo Vilhena retomou um dos temas polêmicos de nossa tradição de pensamento: a construção da idéia de nação brasileira. Fez isso de maneira criativa e corajosa porque escolheu examinar o assunto, investigando o sentido que os folcloristas davam aos estudos sobre as tradições populares, tema habitualmente pouco valorizado pelos cientistas sociais, ainda mais no contexto da institucionalização das ciências sociais na década de 1950, quando foi objeto de críticas severas.
No livro, a reconstituição do projeto dos folcloristas da década de 1950 leva Luís Rodolfo a questionar um conjunto de problemas relevantes da vida intelectual brasileira. Começa perscrutando o significado da criação da Comissão Nacional do Folclore (CNFL) em 1947, vinculada ao Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura do Ministério das Relações Exteriores. Discute os limites das escolhas feitas pelos cientistas sociais no processo de institucionalização de suas disciplinas, a excluir campos do saber como o folclore, em nome de uma concepção rigorosa de ciência. Finalmente, revela a qualidade da missão dos folcloristas e analisa o estilo solidário e fraternal que imprimem a suas atividades. Leia Mais