Posts com a Tag ‘The University of North Carolina Press (E)’
Oil Palm: A Global History | Jonathan E. Robins
The two main fields of reference of Jonathon Robins’ new book, Oil palm: a global history, are immediately revealed in its title: the history of commodities and global history. This work fits within the historiographical genre famously inaugurated by Sydney W. Mintz in 1985 1. It is not by chance that Robins, associate professor of History at the Michigan Technological University, investigated the history of another commodity, cotton (in the British Empire), before dealing with palm oil. Furthermore, the title indicates that the main character of the book is not the commodity itself but the tree producing it. In sum, it tells «the story of how humans used and lived with oil palms» 2. Surely this choice is also due to the fact that the oil palm tree, differently from the cotton plant for example, gives birth to more than one commodity: indeed, palm kernel oil played almost as fundamental a role in the globalization of palm products as the much more renowned palm oil (palm wine, on the other hand, never developed an appeal outside of African domestic markets). Leia Mais
Where caciques and mapmakers met: border making in eighteenth-century South America | Jeffrey Alan Erbig Júnior
John Fea, Lucy Barnhouse e Jeffrey Alan Erbig Júnior | Imagem: Current
Bons livros, nas ciências humanas ou na literatura, são aqueles que fisgam o leitor com personagens ou situações paradoxais. Assim faz Where caciques and mapmakers met: border making in eighteenth-century South America. Em cinco capítulos originados de um périplo de dez anos de pesquisas por 27 arquivos e sete países, Jeffrey Erbig Jr. mostra como o processo de territorialização dos Estados ibéricos na fronteira luso-platina da América ocorreu em estreita dependência e subordinação às relações e permissões dos grupos indígenas locais autônomos.
Nos últimos vinte anos várias têm sido as contribuições para a discussão de processos como esse (Guy, Sheridan, 1998; Adelman, Aron; 1999; Gil, 2007; Garcia, 2007; Herzog, 2015; Prado, 2009; Lennox, 2017) e o livro de Erbig Jr., atualmente professor no Departamento de Estudos Latinos e Latino-americanos da Universidade da Califórnia,1 soma novos inquéritos e respostas a essa literatura. Leia Mais
The Last Turtlemen of the Caribbean | Sharika Crawford
Sharika Crawford | Imagem: University of Pittsburgh
La gran mayoría de los colombianos vive entre paisajes andinos y pisando siempre tierra firme. Los intelectuales de “la” costa (así conocida, aunque no tenemos una sino dos) llevan décadas insistiendo en que el país no es solo andino sino también caribeño. Nos han recordado que, para aprehender cabalmente nuestro territorio y reconocer quiénes somos, debemos tener en cuenta las complejas redes que desde el siglo XVI le han dado forma al Gran Caribe insular y continental. Para quienes, como yo, estamos alejados del mar en cuerpo y espíritu (por hermoso que nos parezca), el libro The Last Turtlemen de Sharika Crawford nos sumerge en el territorio acuático del Caribe y nos permite pensar a Colombia desde una perspectiva inusual: de la mano de los cazadores de tortugas oriundos de las Islas Caimán. Esta perspectiva ubica a Providencia, aquella hermosa isla devastada hace poco por el huracán Iota, y no a Cartagena de Indias, en el centro de esa otra Colombia. Pero una mirada parroquial no hace justicia a este fascinante libro que relata la saga de un grupo de afrodescendientes que, tras acabar con las tortugas marinas de sus islas, se dedicaron, entre 1880 y 1960, a atraparlas en distintas localidades del Caribe. Leia Mais
Latin America and the Global Cold War. The New Cold War history
Latin America and the Global Cold War foi publicado na coleção The new cold war history, dirigida por Odd Arne Westad, autor também do curto posfácio do texto. O objetivo dessa coletânea é publicar livros que proponham novas interpretações do período da Guerra Fria a partir de pesquisas em arquivos da China ou dos países da antiga URSS, entre outros. De forma mais geral, a new cold war history, é uma tentativa, formulada no final dos anos 90 do século passado, de repensar o paradigma que estava na base da maioria das pesquisas sobre o período que começa no pós-guerra e que o considera como caraterizado exclusivamente pelas principais tensões em termos militares e econômicos entre o bloco ocidental e soviético. Entre as várias implicações dessa perspectiva tem o fato de considerar tudo que aconteceu fora desses dois blocos, na “periferia” da Guerra Fria, como sendo sem importância para a compreensão histórica do período. Com relação a esse ponto, a perspectiva da Global Cold War mostra como, ao contrário, os países do Terceiro Mundo, ou mais recentemente, do Sul Global, foram os palcos de alguns dos principais conflitos do pós guerra, e como, ao mesmo tempo, é impossível entender as transformações políticas, econômicas, sociais e culturais nesses países sem levar em conta as intervenções internacionais das duas superpotências. Isso não significa, no entanto, considerar esses países como meras peças no tabuleiro da Guerra Fria. As políticas e iniciativas desses países eram, ao invés disso, fruto da articulação entre interesses nacionais, estratégias políticas dos governos locais e o contexto de tensão internacional. Nessa linha de pesquisa, o trabalho de Westad e seu livro, de 2005, The Global Cold War foram sem dúvida seminais (WESTAD, 2005). Leia Mais
Mapping Diaspora: African American Roots Tourism in Brazil | Patricia de Santana Pinho
Alguns anos atrás, durante uma de minhas muitas viagens para Salvador, lembro de ter assistido a um programa na televisão que mencionava a chegada de turistas afro-americanos para a festa de Nossa Senhora da Boa Morte, que sempre acontece em agosto na cidade de Cachoeira na Bahia. Como pesquisador soteropolitano radicado no exterior que tem interesses em estudos de raça, o tema imediatamente chamou minha atenção. Soube pouco tempo depois, através do guia de turismo Frederico Bomsucesso, que essas visitas estavam acontecendo regularmente. A notícia, de fato, não me surpreendeu. Tive a oportunidade de trazer alunos afro-americanos para fazer intercâmbio em Salvador e já sabia que a relação deles com a cidade é sempre especial. Imaginava que mais cedo ou mais tarde alguém descobriria esta fatia de mercado para o turismo baiano. Leia Mais
The Second Line of Defense: American Women and World War I – DUMENIL (TH-JM)
DUMENIL, Lynn. The Second Line of Defense: American Women and World War I. Chapel Hill: The University of North Carolina Press, 2017. 360p. Resenha de: SCREWS, Raymond D. Teaching History – A Journal of Methods, v.45, n.2, p.60-62, 2020.
When considering American women’s role during a large twentieth century war, many do not think of the First World War. Outside of the Red Cross or the YWCA, the story many of us learned about the Great War does not include women. We do not have that powerful image of Rosie the Riveter of World War II to connect us to the strong woman of World War I. But Lynn Dumenil closes that gap of knowledge in her outstanding book, The Second Line of Defense: American Women and World War I.
Dumenil is careful not to use “American Women in World War I,” (emphasis mine) in the subtitle because she covers so much more than American women in the war. For example, she effectively weaves the women’s suffrage movement into the larger context of the story. Women’s involvement in the war effort was not only beneficial to a country at war, but also impeccably important to women’s suffrage and women’s rights in general, and the image of women in America less than two decades removed from the end of the nineteenth century. Dumenil is masterful in her coverage of the suffrage movement and the Great War in the first chapter. So this book is so much more than a study about American women working in the war industry, although that is a crucial element as well.
In a general sense, Dumenil succeeds in addressing the social and political climate of a century ago in the United States with war as a backdrop while also in the forefront, and how women.
were both plagued by American gender norms in the late teens, and how women shaped the country during a difficult time for them. But she is especially sharp in her coverage of African American women during World War I throughout The Second Line of Defense. Of course, African American women had to fight harder than white women, and organizations such as the YWCA, and the National American Woman Suffrage Association, among many others, discriminated against them. Overall, White women were just as prejudiced against African Americans as White men.
The book covers women’s issues, roles, and the war domestically and in Europe. Dumenil also includes the wonderful chapter, “Visual Representations of Women in Popular Culture,” in which she evaluates war posters and the cinema. The book’s epilogue places women’s gains during the war years into the larger context of the 1920s. There is most assuredly something missing, but it does not feel that way. If there is one criticism, it is that Dumenil includes too much. But that is also the book’s strength. She embraces several areas of a complex topic encompassing a number of organizations, characters, and issues, while effortlessly meshing them into a singular story.
Dumenil’s research is broad and inclusive, with many vital primary sources cited including papers from the organizations covered in the book. She also lists a plethora of secondary sources in the bibliography. Those teaching undergraduate and graduate students should find The Second Line of Defense valuable in class, including survey courses. In introductory courses, the book can be used as a valuable tool to explain women’s roles in war, instead of the more traditional World War II studies. But it can also be utilized in American history classes from freshman courses to graduate seminars so students gain a deeper understanding of the women’s suffrage movement during the touchy and sensitive years of the First World War. And, of course, it is valuable as a study about American society during the first twenty years of the twentieth century and how women challenged the status quo in the era of the Great War.
The Second Line of Defense adds to the library of an outstanding scholar, in which she introduces new insights from her impressive use of primary and secondary sources. But it is much more that. Dumenil provides an enriched understanding of what might be considered the beginning of the modern women’s movement. That can be debated, but there is little doubt, as Dumenil so keenly illustrates, that American women during the First World War played a richly crucial role in the war effort and utilized their role to gain the constitutional right to vote.
Raymond D. Screws – Arkansas National Guard Museum.
[IF]Porous Borders: Multiracial Migrations and the Law in the U.S.-Mexico Borderlands – LIM (THT)
LIM, Julian. Porous Borders: Multiracial Migrations and the Law in the U.S.-Mexico Borderlands. Chapel Hill, NC: The University of North Carolina Press, 2017. 320p. Resenha de: BELL-WILSON, Chloe. The History Teacher, v.52, n.4, p.719-720, ago., 2019.
Borderlands history, already a crowded field, has found a new, multiracial, multinational narrative in Julian Lim’s Porous Borders: Multiracial Migrations and the Law in the U.S.-Mexico Borderlands. In her introduction, Lim sets out clearly what she intends to do: mitigate the history about erasure and reveal the history of the multiracial past that “has become so hidden, erased from geographical and historical landscape of the borderlands and the nation itself” (p.5). Spanning the 1880s to the 1930s and using rich archival sources from both sides of the Mexican-American border, she shows how the borderlands was never just a space where people of two opposing nationalities vied for dominance. Instead, it was a complicated place that saw the intersection of Native Americans, white (or more white) Mexicans and Americans, black peoples, and Chinese peoples.
Lim looks mainly at the border town of El Paso, Texas, tracing its foundation as a small backwater to its growth into a thriving commercial metropolis, thanks to the arrival of the train. As a border town, El Paso proves an effective window into larger ideations of race, class, and nationalities from both the United States and Mexico. She also examines the sister city of Ciudad Juárez, just on the other side of the border, to illuminate similarities and differences in the two countries.
For a large portion of her work, Lim draws upon legal evidence to substantiate her claims. Some of what she draws upon is well known, like the Treaty of Guadalupe Hidalgo and the Chinese Exclusion Act. But in her assessment, she adds a layer of complexity by showing not only how those in power expected their legislation to function, but also how everyday people circumvented them or, indeed, used them to their own advantage. The Chinese, she explains, were able to flout the Exclusion Act by trickling into El Paso through Mexico. They also used, for a time, racial blending to avoid detection, successfully masquerading as Mexican to cross into the United States. She also makes use of more everyday court cases, like those of miscegenation, workers compensation, and race classification. Though the prohibition of black/white relationships in twentiethcentury America is well known, Lim adds to the interrogation of interracial relations by investigating the way the courts attempted to regulate intermarriage between Chinese, Mexican, and African Americans. In doing so, she shows how socio-cultural norms translated into legal proceedings, and vice versa.
Additionally, Lim’s commitment to showing a well-rounded, inclusive narrative produces an analysis that shows how racial and national identity intersect to create complicated lives. One of her strongest points to this effect is her analysis of how African Americans, after finding themselves rejected by Mexico as either immigrants or tourists, identified even more strongly as proud Americans, even as conditions in the Jim Crow South continued to deteriorate for them. She also carefully traces agency for each group across the entire period she assesses. She opens her work with a detailed assessment of the role Native Americans had in constructing the borderlands, showing that their patterns of commerce, travel, and living in fact set the stage for how the borderlands developed. Rather than abandoning their narrative after both Mexico and the United States forcibly displaced them, however, she then follows their story through the rest of her work.
For example, in 1916, the Apache acted as scouts for the U.S. military during the retaliatory Punitive Expedition in response to the feared invasion of Pancho Villa. Thus, importantly, Lim asserts the continued presence and role of Native Americans at the border.
With clear, well-written prose, Porous Borders provides an illuminating narrative that would be useful for both undergraduate and graduate students looking to understand more about the evolvement of the Mexican-American border into what it is today. For secondary school teachers, Lim’s complex understanding of landmarks in history, like treaties and major immigration legislation, can be used to help students understand the difference between intentions of those in power and the realities of everyday life. Overall, Lim provides a fascinating insight into a period and a narrative that too often faces neglect in borderlands history. Her balance of cultural and legal history in the borderlands provides insight into how large-scale events play out at the local level—a useful conceptualization neatly applied and worth copying.
Chloe Bell-Wilson – California State University, Long Beach.
[IF]Jim Crow Capital: Women and Black Freedom Struggles in Washington, D.C., 1920-1945 – MURPHY (THT)
MURPHY, Mary-Elizabeth B.. Jim Crow Capital: Women and Black Freedom Struggles in Washington, D.C., 1920-1945. Chapel Hill, NC: The University of North Carolina Press, 2018. 280p. Resenha de: HYATT, Marshall. The History Teacher, v.52, n.4, p.722-723, ago., 2019.
The recent historiography of the Civil Rights Movement has closely examined the extent to which that struggle for equality had its origins in the nineteenth century. Those studies transcended the traditional focus on the active phase years after Brown v. Board of Education (1954) by returning to the roots in the aftermath of the Civil War, Reconstruction, and the early 1900s. Jim Crow Capital is a welcome addition to that scholarship, providing an in-depth history of the activities of African American women in the nation’s capital in the formative years of what became the twentieth-century civil rights protests. At the same time, the book places important emphasis on the intersectionality of race and gender, delineating that nexus as articulated by critical race theorists.
In doing so, the author brings to light the contributions of women in combating all forms of discrimination and segregation, thus expanding the contours of that history.
Fittingly, the work centers on the nation’s capital, where segregation and racism were rampant both locally and federally. The title of the book itself is a direct reference to the perceptions of African Americans living in Washington, who argued “that the discrimination in their city resembled the worst practices of the U.S. South” (p. 144). There were many manifestations of abuse that supported their contentions. Murphy begins with organized protests in support of the Dyer Anti-Lynching Bill, which started in the 1920s and culminated during the Depression decade. She underscores the critical importance of the Silent Parade of 1922 and the Rope Protests of 1934, in which “African American women succeeded in generating national attention to the crisis of lynching” (p. 71). Significantly, she argues that women in Washington were ideally suited for these types of protest activities, because “their charged location” allowed them to focus on local and national issues at the same time, and with direct access to the federal government.
Beyond those forays into anti-lynching campaigns, black women also organized protests against police brutality in the city, rioted for economic justice at a time when they were discriminated against in employment, petitioned for voting rights, and engaged in sit-ins and boycotts of department stores that maintained segregationist policies. Surprisingly, in that regard, Murphy only mentions in passing the critical work of women after Woodrow Wilson’s 1913 decision to segregate all offices of government civil service. Early on, she notes that “while activists worked tirelessly with the NAACP to protest segregation, they were unable to integrate the federal government” (p. 6). Yet women, such as Mary Church Terrell, were deeply involved in that effort. Working with Neval H. Thomas, American history teacher at Dunbar High School and NAACP branch president in Washington, D.C., they fought an intensified desegregation campaign in the 1920s and 1930s. The pressure they brought to bear on the federal government achieved some small victories, such as the integration of the Department of the Census and the Bureau of Pensions in the late 1920s. Murphy acknowledges that U.S. Secretary of the Interior Harold Ickes desegregated his bureau in the late 1930s, which created the impetus for the full government civil service desegregation to come, but does not contextualize that achievement within the earlier activism of the Washington branch.
Jim Crow Capital represents an important addition to the “long history of the civil rights movement” revisionism, appropriate for any course on the struggle for black equality. Reaching back into the immediate post-World War I period, when disillusionment among African Americans was fueled by segregation, lynching, and the Red Summer of 1919, it underscores the birth of the “New Negro,” so poignantly described by Howard University philosophy professor Alain Locke. The black women in Washington, D.C. epitomized his belief that African Americans adopted a “vibrant new psychology” that made civil rights activism a sacred mission. Accordingly, Murphy’s contribution is critical in teaching that African American women were major actors on the stage of civil rights organizing, protesting, and leadership, well before the active phase. They navigated the boundaries of race and gender in their pursuit of racial justice.
Mary McLeod Bethune, Nannie Helen Burroughs, Mary Church Terrell, and countless others in the nation’s capital were significant forerunners in the critical crusade for racial justice. It was their inspiration and commitment that passed the torch to Fannie Lou Hamer, Jo Ann Gibson Robinson, Ella Baker, Diane Nash, and others, whose collective activism was a fitting tribute to their legacy.
Jim Crow Capital brings that critical significance to light, while also confirming Martin Luther King Jr.’s belief that “the moral arc of the universe is long, but it bends toward justice.” Marschall Hyatt – Geffen Academy at UCLA.
[IF]The Mexican Press and Civil Society 1940-1976: Stories from the Newsroom, Stories from the Street – SMITH (THT)
SMITH, Benjamin. The Mexican Press and Civil Society 1940-1976: Stories from the Newsroom, Stories from the Street. Chapel Hill, NC: The University of North Carolina Press, 2018. 382p. Resenha de: CUDDY, Zachary. The History Teacher, v.52, n.4, p.725-727, ago., 2019.
Benjamin T. Smith’s The Mexican Press and Civil Society examines three and a half decades of journalism in mid-twentieth-century Mexico. Smith makes the argument that press readership increased significantly in the 1940s and 1950s, culminating in the 1960s, which saw a more literate Mexico of all classes read the press. In addition, Smith argues that control of the press was often heavy-handed and corrupt. Nevertheless, it varied regionally, and geography played a bigger role than previous historical accounts have posited. The press, Smith argues, was never truly free, but it was not controlled completely by a centralized Partido Revolucionario Institucional (PRI) in Mexico City either. Rather, numerous individuals and organizations worked within the rigid and corrupt system to reach out to many different types of social classes in civil society. Like most historians, Smith pays homage to past works, but he argues that some literature does not go far enough in truly explaining the nuances of the press. For example, Smith argues that Daniel Cosío Villegas’s idea of Mexican newspapers having unimportant, national news is inaccurate because it ignores tabloids and the decentralized nature of the regional press (p. 6).
Smith’s eight-chapter, 282-page book has three major sections and begins with “Part One: The Reading Public.” The only chapter in this section is an important foundational piece, for it traces political, economic, and social elements of how newspaper readership rose in Mexico from 1940-1976. Smith brings up the role of Mexican presidents, U.S. surveys, censorship, specific national and regional newspapers, and important government bodies like Productora e Importadora de Papel (PIPSA). Smith then pivots to “Part II: The Mexico City Press.” The three chapters in this section detail themes of how to control the press, how and why satire declined in newsprint, and how Mario Menéndez and the radical press functioned in and out of the capital. Smith’s last major section, “Part III: The Regional Press,” encompasses four distinct chapters, the first of which comes back to the theme of controlling the press (badly) from a regional perspective.
The author then explores “gangster journalism” in context with Mexican press baron José García Valseca, and concludes the book with two specific geographic case studies in Oaxaca and Chihuahua.
Smith’s book is highly recommended for upper-division and graduate students of history or journalism. However, it might be too much for 100-level students, for it is quite dense at times due to Smith’s extensive research. For example, in “Chapter 2: How to Control the Press,” Smith has almost eight pages on financial incentives. From a pedagogical perspective, this works, but an inexperienced student might get lost in all of the numbers. Conversely, Smith’s book is most effective when driven by significant and interesting characters, which help attach the reader to a region or time. For example, in “Chapter 6: The Real Artemio Cruz,” Smith breaks down the life of José García Valseca, examining themes of gangster journalism, government killings, shifting ideologies, and extortion. But the chapter also introduces potential historical connections to today’s underworld of journalism and the “deep state” in Mexico, while bringing up unanswered questions such as how involved the Mexican government was in engineering García Valseca’s bankruptcy. Moreover, the relationship “between business and journalism, regional editors and state governors,” is very much alive today as well (p. 189). Therefore, Smith’s book could arguably be more effective when used one chapter at a time, due to the fact that there is so much information to soak up in each chapter. At the very least, the book should be available in the library as a resource reference because of the thorough geographic nature of Smith’s work.
The Mexican Press and Civil Society is well organized, has clever chapter titles (e.g., “The Taxi Driver”), and has useful acronyms at the beginning of the book for non-Spanish speakers. On the other hand, there were a few instances where Smith could have used more clarity. For example, in “Chapter 4: From Catholic Schoolboy to Guerilla,” Smith begins by saying the Mexican government “probably bombed” the offices of Roger Menéndez (p. 114). The reader is left wondering what evidence there is of this “probable” bombing. However, for the most part, Smith does a fine job interweaving primary and secondary sources with his own insight. Despite the fact that there are no pictures and very few graphs, Smith’s use of songs and humorous quotes add flavor to each chapter.
For example, when delving into the alcoholic male world of journalism, Smith quotes an editor telling a journalist, “You write much better when you’re drunk” (p. 53). Overall, Smith’s book leaves one with a much greater understanding of the struggles and triumphs journalism went through, and gives the reader a desire to begin pouring over the archives of newspapers like Por Qué?
Zachary Cuddy – Southwestern College (California).
[IF]Frontiers of Science: Imperialism and Natural Knowledge in the Gulf South Borderlands, 1500-1850 – STRANG (THT)
STRANG, Cameron B. Frontiers of Science: Imperialism and Natural Knowledge in the Gulf South Borderlands, 1500-1850. Williamsburg, VA: Omohundro Institute of Early American History and Culture and Chapel Hill, NC: The University of North Carolina Press, 2018. 376p. Resenha de: CLUXTON, Hadley Sinclair. The History Teacher, v.52, n.4, p.728-730, ago., 2019.
On the cusp of the nineteenth century, astronomers employed by Spain and the United States set out to survey the boundary between Spanish Florida and the United States as negotiated in the 1795 Treaty of San Lorenzo. Armed with a variety of scientific apparatus and a bevy of enslaved black men, the two imperial parties—both, ironically, headed by men of British descent—began the arduous task of making the astronomical observations that would establish the new line between nations. Each side boasted of their astronomical prowess, and each side denigrated the other’s supposed failures. However, it was not these imperially funded astronomers who ultimately decided the fate of this expedition. By their own admission, the surveyors never could have hacked their way through the dense foliage or persevered through the Mississippi River’s swamplands without the involuntary assistance of the enslaved black men rented out from nearby plantations. Furthermore, the entire expedition came to a screeching halt in 1800, when the armed resistance of Creek and Seminole peoples forced the empires to abandon their boundary survey. This is but one of many fascinating case studies that historian Cameron B. Strang presents on the production of natural knowledge in the Gulf South in Frontiers of Science: Imperialism and Natural Knowledge in the Gulf South Borderlands, 1500-1850.
Taking cues from one of his mentors, the inimitable historian Jorge Cañizares- Esguerra, Strang joyously exhumed from the archives rich and entangled narratives on the production of natural knowledge in the Gulf South borderlands and presented these histories in all their glorious complexity. The positive influence of other mentors can also be seen in Strang’s work: Jan Golinski’s constructivism, James Sidbury’s work on race, and Julia Rodriguez’s histories of science in Latin America. In Frontiers of Science, Strang presents a mosaic of case studies highlighting a diversity of Gulf South borderlands places, voices, and branches of natural knowledge. Incorporating a variety of knowledge practices—including astronomy, cartography, conchology, now-debunked phrenology, botany, and ethnography—these case studies defy the myth that only Anglo-Americans in the original thirteen colonies participated in the production of natural knowledge in America, or that scientific knowledge merely diffused outward from metropole to periphery. Rather, Strang argues that “natural knowledge and imperialism evolved together” (p. 21) and that indigenous peoples; free and enslaved blacks; Europeans from France, Spain, and Britain; Anglo-Americans; and creoles all formed part of a rich, polycentric network of intellectual exchange often characterized by loyalties as malleable as political boundaries.
The case studies in Frontiers of Science could make worthwhile readings for undergraduate or graduate classes in the history of science, intellectual history, U.S. history, Latin American history, indigenous history, or black history, just to name a few. Although Strang regularly emphasizes the interconnectedness between imperialism and the production of knowledge, he also builds a strong case demonstrating the importance of free and enslaved blacks in the history of natural knowledge that could (and should) be included in any classroom, given appropriate professorial curating. Until U.S. imperialism ossified the United States’ control over the region, blacks in the Gulf South participated at nearly every level of natural knowledge production. In addition, Anglo-American plantation owners who generously supported the advancement of science did so with wealth created through the labor of enslaved blacks—blacks who were actively oppressed intellectually as well as physically. To this end, Strang presents evidence that white supremacists in the Gulf South wielded science to actively construct the lie of black intellectual “inferiority” in order to justify slavery. As Strang stated, “the routes that supported slavery and science were often one and the same throughout the greater Caribbean” (p. 178). Students at every age deserve to learn about the historical ways in which Anglo-Americans created and perpetuated the structural inequality that persists to this day.
One challenge with incorporating this book into a pre-existing curriculum is the fact that it defies easy categorization. While the book flows well through a variety of case studies, Strang does not oversimplify his narratives. Furthermore, the histories stretch from 1500 to 1850 and include multiple imperial, indigenous, and African or African-descended groups, which poses serious issues of periodization.
This (much-needed) presentation of the entangled nature of knowledge production creates problems when trying to squash a round story into a square framework.
If a curricular rewrite is not feasible, one suggestion might be to excerpt case studies where they fit into a pre-existing outline. Another suggestion is to change the frameworks within which we study and teach history.
Strang calls for diversity in places and voices, as well as a more inclusive understanding of what constitutes “science.” Apart from a dearth of female perspectives, this book achieves that goal. Frontiers of Science is an intellectual love song to the Gulf South’s forgotten histories of natural knowledge, a quilt of intriguing case studies that relish in their inability to be readily categorized and constrained within our narrow historiographic frameworks. Strang’s book is a solid contribution to a burgeoning field—the history of natural knowledge in the Atlantic World—a field perhaps not in the process of consolidation, but rather in the process of decolonization.
Hadley Sinclair Cluxton – Odyssey School (Asheville, North Carolina).
[IF]From Asylum to Prison: Deinstitutionalization and the Rise of Mass Incarceration after 1945 – PARSONS (THT)
PARSONS, Anne E.. From Asylum to Prison: Deinstitutionalization and the Rise of Mass Incarceration after 1945. Chapel Hill, NC: The University of North Carolina Press, 2018. 240p. Resenha de: HALL JR., Clarence Jefferson. The History Teacher, v.52, n.3, p.532-533, may., 2019.
In From Asylum to Prison: Deinstitutionalization and the Rise of Mass Incarceration after 1945, Anne Parsons shows how a renewed commitment to human rights and individual liberty after the horrors of World War II helped spur a movement against the long-term confinement of individuals diagnosed with mental illness. Using the state of Pennsylvania as a case study, Parsons highlights how pressure from mental hospital residents and employees, investigative journalists, civil rights attorneys, and progressive advocacy groups yielded significant improvements in the treatment, care, and living conditions of people with mental illnesses both inside institutions and in new, community-based settings. Inadequate funding and political support for these initiatives, however, quickly imperiled the newly won freedoms of many formerly institutionalized men and women. Sadly, as Parsons demonstrates, the convergence of increasing national crime rates, the violence and uprisings of the Civil Rights Era, and the growing public visibility of individuals diagnosed with mental illness fueled a bipartisan politics of fear. With involuntary hospitalization no longer a readily available option, many men and women exhibiting behaviors associated with mental illness—regardless of diagnosis—often found themselves arrested, jailed, and imprisoned in order to calm the anxieties of white, middleclass voters. In this way, Parsons argues, the post-war deinstitutionalization of mental health care aided in driving the late twentieth-century growth of mass incarceration, both in Pennsylvania and across the United States.
From Asylum to Prison joins a rich and growing literature on the history of the American carceral state. By centering the post-World War II expansion of the U.S. prison system squarely within the history of deinstitutionalization, Parsons reminds readers that mass incarceration, far from being a distinct historical phenomenon, has deep historical roots outside the halls of the criminal legal system. In this case, efforts to improve the care and treatment of those with mental illnesses in non-institutional settings ultimately drove many former patients back into institutional settings (and in some cases, as Parsons shows, into prisons that had once served as mental hospitals). At the same time, however, as Parsons is contending with an ongoing social and political problem in the U.S., From Asylum to Prison demonstrates—if policy makers and elected officials care to pay attention—the potentially life-changing value of historical research for the present and future. As Parsons writes, “History can be a great healer. I write about the deinstitutionalization of mental hospitals and the rise of prisons in order to learn from these cycles of confinement and to work to create a more inclusive and equitable society” (p. 19). Accordingly, each chapter is replete with lessons on the countless dangers of viewing involuntary, long-term confinement in institutional settings as a remedy for the nation’s social ills. Thus, Parsons has made an important historiographical contribution that simultaneously serves as a valuable cautionary tale for public officials now and into the future.
The clear, linear narrative of From Asylum to Prison makes it an ideal text for teaching the history of deinstitutionalization and mass incarceration in the seven decades since World War II. Though Parsons focuses her study on communities and institutions across Pennsylvania, she does so without sacrificing the context that is crucial to understanding how the experiences of one state can be representative of the entire nation. Further, Parsons’ research—combining a thorough assemblage of government documents, popular literature and film, academic research studies, journalistic accounts, patient correspondence, and advocacy organizations’ records—reinforces the value of rigorous interdisciplinary scholarship. Finally, Parsons underscores the importance of understanding past choices and developments for making improvements to a criminal legal system that, at least in the case of From Asylum to Prison, remains in bad need of improvement. For these reasons, Parsons’s book would be appropriate for use with students. However, as the book does at times assume some pre-existing knowledge of broad historical context, From Asylum to Prison would best be used in either upper-division undergraduate history courses or in graduate-level seminars. Nevertheless, teachers of undergraduate survey courses in U.S. history, and possibly even Advanced Placement high school history teachers, may find particular portions of the book useful for constructing their own lessons on the tangled politics of mental health care and imprisonment in post-war America.
Clarence Jefferson Hall Jr. – Queensborough Community College / CUNY.
[IF]
Raza Sí, Migra No: Chicano Movement Struggles for Immigrant Rights in San Diego – PATIÑO (THT)
PATIÑO, Jimmy. Raza Sí, Migra No: Chicano Movement Struggles for Immigrant Rights in San Diego. Chapel Hill, NC: The University of North Carolina Press, 2017. 356p. Resenha de: RODRÍGUEZ, Elvia. The History Teacher, v.52, n.3, p.533-535, may., 2019.
In his book, Jimmy Patiño analyzes how the United States’ immigration policies became a focal point for Chicano Movement activists, particularly in San Diego.
San Diego, being a borderland region, emerges as a site of unity between Chicanos and Mexican nationals, as both groups were often victims of brutality from Border Patrol agents and/or experienced the negative effects of immigration laws (family separations, wage suppression, etc.). This unity is a “raza sí, migra no” stance that propels social and political action.
Part I of the book addresses activism around immigration through the 1930s-1950s with groups like El Congreso del Pueblo que Habla Español (Congress of Spanish-Speaking People) and Hermandad Mexicana (Mexican Brotherhood). Chicanos’ activism in the 1960s and 1970s is the focus of Part II.
Here, readers learn about the efforts of organizations such as CASA Justicia and La Raza Unida Party to resist what Patiño calls the “deportation regime” and how individuals in these organizations bring about a shift in the Chicano Movement’s agenda, not only by taking on the issue of immigration, but in so doing, adopting a transnational identity that unites Chicanos and Mexicans. “Raza sí, migra no” activists then focused on appealing to both the United States and Mexico to address the root causes of illegal immigration. The final chapter in Part II momentarily moves away from immigration to look at another form of persecution that people of color encountered—police brutality. Part III deals with San Diego organizations, especially the Committee on Chicano Rights (CCR), protesting the Carter and Reagan administrations’ oppressive immigration procedures. Patiño uses Herman Baca, who headed many of those efforts, as a connecting thread throughout the narrative. For decades, Baca and his print shop served as the center of resistance against the deportation regime.
Raza Sí, Migra No is a book that could be assigned in an upper-division course dealing with American, immigration, or Chicano history. A discussion on labor history would also benefit from the information presented by Patiño. Chapter 2, one of the strongest sections of the book, would be a valuable addition to any women’s history class. Here, Patiño discusses how white Border Patrol agents asserted their dominance over the Mexican/Chicano community by sexually harassing and/or assaulting women of Mexican ancestry. Patiño also demonstrates the patriarchal norms of Mexican culture as women were usually seen only as wives and mothers. Due to its very specific scope, the best place for this book, however, may be in a graduate seminar. Students would certainly receive greater insights into the debates and aims of the Chicano Movement, such as organizations’ diverging stance on support for amnesty or who is a member of la raza and who is not (many Chicano individuals excluded Mexicans from this community). Raza Sí, Migra No could also be used in a seminar on social movements, as Patiño does a masterful job at tracing the evolution and sometimes collapse of organizations seeking rights for minorities. Aside from students, educators may also find the book useful, especially when discussing the Carter administration as well as immigration policies of the late twentieth century.
Patiño’s critical look at Chicano activism makes his book a fine addition to the field. He does not shy away from presenting fractures and even failures within the Chicano movement. Moreover, Patiño’s examination of the coalition between Chicanos and African Americans (against police brutality in San Diego) is not typically found in this scholarship, but is a welcome contribution. While Raza Sí, Migra No presents fascinating issues, in some instances, the reader is left wanting more. For example, in Chapter 7, Patiño brings up the Ku Klux Klan’s plan to start a patrolling program on the U.S.-Mexico border, and he goes on to discuss the press coverage the Klan received over their plan, but then readers do not get more information on this very intriguing matter. Similarly, Patiño raises the idea that “the amnesty provisions of [the Reagan administration’s] IRCA co-opted social movement forces that could have focused on uprooting the deportation regime” (p. 265), but does so in the conclusion and devotes only a few sentences to this assertion. These exceptions aside, Raza Sí, Migra No absolutely furthers the scholarship of Chicano activism, but in addressing immigration policies, this book also sheds light on a matter that is at the forefront of today’s political climate.
Elvia Rodríguez – California State University, Fresno.
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Seeds of Empire: Cotton, Slavery, and the Transformation of the Texas Borderlands 1800-1850 | Andrew Torget
Three enslaved people – Richard, Tivi, and Marian – fled enslavement in Louisiana in 1819, seeking relief from the brutality of slavery in the United States in the northern borderlands of New Spain. At this time, the Mexican province of Tejas was home to a small population of ethnic Mexicans, known as Tejanos, along with a larger indigenous population, including the powerful Comanche. Less than thirty years later, this area would be the state of Texas within the United States and home to the fastest-growing enslaved population in the slaveholding republic. In his meticulously-researched book, Andrew Torget follows the emergence of an Anglo-Texan society, nation, and, eventually, state. The book takes a firmly political and economic approach to history, which makes for a propulsive and clear narrative, but Richard, Tivi, and Marian aside, keeps that narrative largely the preserve of economically and politically powerful individuals and groups – legislators, empresarios, generals, and merchants. Torget masterfully integrates an intricate explanation of the politics of New Spain and Mexico with a more familiar narrative of the expansion of the United States cotton frontier into Texas. The advancing cotton frontier, however, appears mostly in the form of increasing numbers of cotton bales leaving Texas and the growth of migration of enslavers to the region, bringing with them enslaved people. Seeds of Empire thus occupies an interesting place, both linked to recent scholarship on the connections between slavery and capitalism in the nineteenth-century United States and circum-Caribbean world, like Walter Johnson’s River of Dark Dreams, but also employing different methods and narrative strategies than much of that scholarship.
Seeds of Empire tells the history of the Texas borderlands in three sections, beginning with an introductory chapter on the region “on the eve of Mexican independence,” continuing to a second part on the tension between the extension of the United States’ cotton frontier into Mexico and increasing Mexican antipathy toward slavery in Mexico, and concluding with a section on independent Texas’ attempts to create a successful proslavery cotton republic. It is in discussing the debates surrounding slavery in northern Mexico that Seeds of Empire makes its greatest contribution. Torget lays out an important and, in the historiography of Texas, largely untold narrative of the debates between proslavery Americans and Tejanos and antislavery political forces in Mexico. This section of the book transports readers to debates in Saltillo and shows how important Mexican resistance to slavery would be for Anglo-Texans and enslaved people in Texas.
For Torget, there are three main factors that shape the period of the 1830s and 1840s when Texas seceded from Mexico and pushed to join the United States. He often glosses these three factors as “cotton, slavery and empire,” but his fuller description of each factor is more revealing of the approach of the study. (6) Cotton is really the “rise of the global cotton economy,” slavery is the “battles over slavery that followed,” and empire is “the struggles of competing governments to control the territory” of Texas. (5-6) The brief terms suggest a clear connection to ideas scholars have recently termed “The New History of Capitalism” and “The Second Slavery,” both of which emphasize economic shifts in plantation commodity production under slavery, an increasingly industrial approach to enslavement, and the expansion of plantation complexes to new territory. This scholarship, at its best, connects large shifts in economics, politics, and society to the lived experience of enslaved people. For example, in his River of Dark Dreams, Walter Johnson connects his discussion of the cotton economy to the daily lives of enslaved cotton pickers in Mississippi by tracing the journey of cotton from seed to boll to lint to bale on a Liverpool wharf. (Johnson, 246-279) While both Johnson and Torget use cotton as a way into the world of the Second Slavery, Torget chooses different individual human actors to focus on – largely politicians, empresarios, and powerful cotton planters. While this allows Seeds of Empire an admirably comprehensible and tight narrative of complex and oft-ignored political developments in northern Mexico and, later, Texas, it also means that enslaved people appear largely as subjects of debate, rather than agents of historical change. This is reflected in Torget’s insistence that the aspect of slavery most shaping Texas is national and international debates in Mexico, the United States, and Europe over the future of slavery. This is a result of the political approach the book takes to explaining this period of the history of Texas, but it is still a missed opportunity. Adam Rothman, in writing a history of the advancing cotton frontier that Torget foregrounds, writes a narrative with a central role for politics and warfare, but also foregrounds the active role enslaved people played in shaping the cotton frontier with, for example, the German Coast Uprising.
Torget’s key intervention – that the history of the Texas borderlands can only be understood in terms of the advancing United States cotton frontier – fits naturally into recent scholarship emphasizing capitalism and the Second Slavery, yet Seeds of Empire stands, in terms of its narrative approach, historical actors, and political and economic focus, in stark contrast to much of this work. Historians of the Second Slavery and the New History of Capitalism have largely sought to integrate the testimony of enslaved people, understand historical change as deeply influenced by the actions of enslaved people, and play down the influence of British abolitionism on the daily actions of enslavers in the United States. Torget convincingly argues that Mexican and British abolitionism was central to the history of the Texas borderlands, but is unable to reckon with the ways enslaved peoples actions shaped these borderlands. The book could have offered a fuller explanation of the failure of the Texan proslavery republic by integrating an approach similar to that of Stephanie McCurry’s Confederate Reckoning, which combined an analysis of high politics with an emphasis on political history operating at all levels – showing that, in her case, the Confederacy was crumbling from within outside of its diplomatic and military defeats.
Torget’s book presents an admirably clear and engaging narrative of the competing influences on the borderlands of northern Mexico and the southern United States. Seeds of Empire makes a significant contribution to existing scholarship on the southern United States and northern Mexico by showing how important the antislavery politics of New Spain and Mexico were to the expansion of cotton slavery in the Texan borderlands. While retaining the common emphasis on the importance of the United States cotton and slavery complex, empresarios, and the Comanche in shaping American immigration, the growth of slavery in the borderlands, and the eventual secession of Texas from Mexico, Torget forcefully demonstrates that it is nearly impossible to fully understand this process without a fuller understanding of the politics of Mexico that conditioned the actions of empresarios and free migrants from the United States. In many ways, the narrative shows that it was primarily determined Mexican resistance to slavery in the province of Tejas that prevented enslavers from the United States from migrating in large numbers before the secession of Texas, then the abolitionist politics of Great Britain and threat of Mexican military force that slowed this same migration before the United States annexed the Texan republic. Seeds of Empire is key reading for scholars interested in the history of Texas, the Second Slavery, and the history of the expansion of the United States. Historians of cotton slavery in the United States have recently emphasize the centrality of expansion into Texas to late-stage slavery in South and Torget provides an important step toward exploring and explaining that expansion.
Ian Beamish – Assistant Professor of History of 19th Century US and History of Slavery in the University of Louisiana. E-mail: ian.beamish@louisiana.edu
TORGET, Andrew. Seeds of Empire: Cotton, Slavery, and the Transformation of the Texas Borderlands, 1800-1850. The University of North Carolina Press, 2015. Resenha de: BEAMISH, Ian. Capitalism and Second Slavery in Texas. Almanack, Guarulhos, n.17, p. 460-464, set./dez., 2017. Acessar publicação original [DR]
Haitian Connections in the Atlantic World: Recognition after Revolution | Julia Gaffield
Em Haitian Connections in the Atlantic World: Recognition after Revolution, Julia Gaffield enfatiza a importância de inserir o processo de independência do Haiti no mundo Atlântico, levando em conta suas dimensões políticas, econômicas e diplomáticas no início do século XIX. Ao abordar as relações do Haiti independente com a comunidade internacional do período, com ênfase nas relações com o Império Britânico, Gaffield lança mão do conceito de “estratos de soberania”, emprestado de Lauren Benton (A Search for Sovereignty: Law and Geography in European Empires, 1400-1900, 2004). Mas, enquanto Benton o utiliza para analisar relações entre impérios, Gaffield estende sua aplicabilidade para o estudo do caso haitiano no cenário internacional:
Enquanto o trabalho de Benton foca nos diferentes estratos entre impérios, o caso haitiano demonstra que esses estratos também eram importantes no contexto internacional. O reconhecimento não oficial não culminou em um isolamento diplomático, ocorrendo, inclusive, reconhecimento temporário da independência haitiana pela França. Além disso, esses estratos são visíveis não apenas na diplomacia, mas também nas relações comerciais. Governos estrangeiros estavam visando estender o reconhecimento econômico ao Haiti, ao mesmo passo que retinham seu reconhecimento diplomático (p.13).
Dessa perspectiva, Gaffield enquadra a história do Haiti como a de um país que, embora parcialmente aceito na arena internacional por sua relevância comercial, sofreu profundamente com o fato de não ter sido diplomaticamente reconhecido no início do século XIX por ter fundado sua independência sobre uma revolução de escravos bem-sucedida, desafiando, portanto, as estruturas do escravismo no mundo atlântico.
No primeiro capítulo da obra, a autora nos traz a questão das tentativas do império francês de isolar o Haiti independente no cenário atlântico, reivindicando autoridade legal sobre aquele território, que supostamente atravessava uma situação temporária e que em breve retornaria à jurisdição francesa. A proclamação de independência, assinada por Jean-Jacques Dessalines em 19 de novembro de 1803, continha lacunas que permitiram que os franceses continuassem reivindicando sua autoridade legal sobre o Haiti e visassem apoio no cenário internacional para isolá-lo. A intenção da França em reassumir eventualmente o controle da colônia motivava-se, de acordo com Gaffield, pelo fato de que os franceses “se preocupavam com um espraiamento revolucionário em suas colônias remanescentes no Caribe – Martinica, Guadalupe, e Guiana; visavam também prevenir o monopólio britânico nos mercados coloniais; e almejavam revitalizar o comércio francês no Atlântico” (p. 20).
Dessa perspectiva, proibir o comércio britânico com o Haiti era central para impedir que Londres alcançasse seus desígnios de controlar os mercados atlânticos. Para tanto, os agentes fiscalizadores franceses centraram suas ações nas ilhas de Curaçao e St. Thomas, sob jurisdição batava e dinamarquesa, respectivamente, que eram pontos de partida esseciais para a atividade comercial estrangeira com o Haiti. Embora Paris arrancase das metrópoles europeias a proibição do comércio com o Haiti, a França não possuía meios de patrulhar efecientemente o Mar do Caribe, o que, na prática, permitiu a continuação do intercâmbio entre mercadores estrangeiros estabelecidos em Curaçao e St. Thomas e hatianos. A pressão dos agentes franceses sobre essas ilhas findou quando, em 1807, o império britânico assumiu o controle de ambas. As leis do comércio ultramarino britânico (Navigation Acts) confirmaram as suspeitas francesas sobre os planos geopolíticos de Londres para o Novo Mundo: enquanto elas proibiam o comércio das Antilhas britânicas com o estrangeiro, abriam uma honrosa exceção para o Haiti, evidenciando que o que estava em questão para Westminster era incorporar a ex-colônia francesa às redes de comércio de seu sistema colonial.
Os capítulos 2 e 5 tratam das relações internacionais do Haiti, principalmente com o império britânico. No segundo, Gaffield traz importantes assertivas acerca da limitação do direito de propriedade a brancos, com exceção de poucos imigrantes que arribaram na ilha no período, política esta que será seguida pela proibição de proprietários absenteístas. Abordando os desígnios britânicos em relação ao Haiti, afirma a autora que Londres tentava absorver o território em seu imperialismo. Contudo, nesse capítulo, as questões diretas que envolviam o comércio haitiano com o restante do mundo atlântico relacionam-se não com a Grã-Bretanha, mas sim com outros territórios americanos: a proibição do comércio por parte dos Estados Unidos e também das ilhas de Curaçao e St. Thomas. Por meio dessa restrição no mercado internacional, encontravam os britânicos caminho livre para a efetivação de seus objetivos. O capítulo 5, por sua vez, trata em especial dos anos de 1807 a 1810, época marcada pela guerra civil que dividiu a ilha entre o Norte, comandado por Henry Christophe, e o Oeste e o Sul, governados por Alexandre Pétion, bem como pela limitação das relações econômicas com diversos países do espaço atlântico. Gaffield trabalha com as tentativas daqueles dois governantes de assinar, com o Império Britânico, tratados econômicos de caráter similar àquele negado por Dessalines em 1804 em relação à Jamaica. A historiadora salienta também que nesse período os mecanismos do chamado “império informal” – conceito utlizado para explicar as relações de poder assimétricas entre um Estado mais forte e um mais fraco, em que o primeiro estabelece controle político sobre o segundo sem exercer domínio formal de fato – característico do mundo pós colonial, sobretudo na América Latina, começaram a se delinear nas políticas econômicas entre o Haiti e o império britânico. Gaffield discorre ainda durante o capítulo sobre os elementos que contribuíram para o sucesso da independência da antiga colônia francesa, afirmando que as relações econômicas no mundo atlântico, sobretudo com os britânicos, apesar de seu papel importante, não teriam sido as únicas responsáveis. Em conjunto com esse fator externo, a rígida militarização implantada pelos governantes da nova nação, em detrimento dos direitos individuais, foi um elemento crucial para o sucesso da emancipação.
No capítulo 3, a autora trata dos múltiplos “estratos de soberania” da independência haitiana por meio da análise de quatro julgamentos envolvendo navios mercantes pelo departamento da marinha britânica, capturados e sentenciados em dois momentos distintos (dois em 1804 e os outros em 1806). Aqui, Gaffield mostra questões relativas ao status ambíguo do Haiti no espaço atlântico, já que nos primeiros casos a ilha foi considerada uma colônia francesa e, portanto, proibida de comerciar, e nos últimos um reconhecimento temporário da soberania foi concedido, já que o comércio exercido com os haitianos não foi julgado ilegal. Tal mudança de atitude britânica, segundo a historiadora, deve-se às tentativas cada vez mais assíduas de estabelecimento de acordos econômicos entre as duas nações, mesmo que a recognição diplomática ainda não fosse uma realidade. Nesse sentido, Gaffield afirma que o reconhecimento da soberania temporária “permitiu que tanto britânicos como negociantes estrangeiros tivessem acesso aos benefícios financeiros disponíveis por causa da independência de fato da ilha em relação à França” (p. 114).
No capítulo 4, a autora aborda a relação dos Estados Unidos com o Haiti, e aqui mais uma vez as trocas comerciais entre as duas nações, bem como a tentativa de estabelecimento de acordos formais entre os governos, servem de exemplo para mostrar o lugar significativo que a ex-colônia ocupava no mundo atlântico. Mesmo com a proibição do comércio de 1806 a 1810 envolvendo os dois países, assunto igualmente tratado neste capítulo, as transações mercantis entre eles mostram-se valorosas já nos primeiros dois anos de independência haitiana, e logo retornam com a expiração do decreto de Thomas Jefferson responsável pela proibição das trocas comerciais com o Haiti. Apesar disso, assim como ocorreu no império britânico, os benefícios econômicos daqui advindos não implicaram reconhecimento diplomático do novo país americano, o qual só ocorreria em 1862, malgrado tais benefícios terem grande influência nas discussões do Congresso americano sobre a suspensão das trocas comerciais ocorridas entre 1804 e 1806.
A produção historiográfica focada no século XIX haitiano é recente, e o trabalho de Gaffield mostra-se importante não apenas pela análise lúcida das conexões estabelecidas entre a ilha e o mundo atlântico, mas também por contribuir para o próprio entendimento da situação interna do país nos primeiros anos de sua independência. Mas, como a historiografia em geral vem mostrando há décadas, o estudo da independência do Haiti no início do século XIX é essencial também para a compreensão das dinâmicas do mundo ocidental do período. Situada no ínterim marcado por transformações de caráter político, econômico e social, sua independência se ajusta cronologicamente às transformações que moldaram o mundo moderno. Obras magistrais que abordam as agitações e mudanças do período do ponto de vista de uma grande angular, como os clássicos The Age of the Democratic Revolution (1959 – 1964), de R. R. Palmer, e The Age of Revolution, 1789-1848 (1963), de Eric Hobsbawm, centraram suas análises no mundo europeu e nos Estados Unidos da América, excluindo o Haiti (bem como, poderíamos dizer, o Brasil). O livro de Gaffield, portanto, insere-se num panorama de renovação desse campo.
As fontes para a realização de um estudo como o de Gaffield são encontradas principalmente nas línguas francesa e inglesa. Apesar de se concentrar inicialmente nos arquivos francese e haitianos, a historiadora também percorreu arquivos nos Estados Unidos Inglaterra, Jamaica e Dinamarca a fim de reconstituir o conjunto das ligações atlânticas do Haiti e, assim, superar o estreito círculo da história nacional. A própria natureza desses documentos, divididos entre debates do Congresso norte-americano, correspondências diplomáticas e de comerciantes e registros de tribunais, espalhadas por vários territórios atlânticos, só reforça a ideia do não isolamento do Haiti no período analisado.
Gaffield, assim, nos traz à tona a desenvoltura do processo formativo do Haiti em sincronia com outros quadrantes do mundo atlântico. Segunda nação independente do continente americano, formada por ex-escravos, com uma população composta em sua esmagadora maioria por negros, e ainda importante economicamente apesar do relativo declínio após o início de seu processo revolucionário (1791), o Haiti fez convergirem para si os olhos das duas principais potências do período, os impérios britânico e francês, além dos EUA. Sua notabilidade internacional possuía raízes econômicas e políticas. Enquanto a ex-colônia oferecia oportunidades comerciais relevantes aos grandes atores internacionais do período, ela também inpirava temores por ter nascido de um movimento revolucionário de escravos que, se tomado como exemplo, poderia levar ao desmoronamento do escravismo colonial nas Américas. Como sugere Gaffield neste breve, porém iluminador trabalho, o Haiti, isolado pela comunidade ocidental devido aos temores que inspirava, mas fortemente integrado a ela por outras vias, parece, desde suas origens até nossos dias, ter como destino pôr a nu os paradoxos do capitalismo.
Isabela Rodrigues de Souza – Estudante de graduação em História na Universidade de São Paulo.
João Gabriel Covolan Silva – Estudante de graduação em História na Universidade de São Paulo.
GAFFIELD, Julia. Haitian Connections in the Atlantic World: Recognition after Revolution. Chapel Hill: The University of North Carolina Press, 2015. Resenha de: SOUZA, Isabela Rodrigues de; SILVA, João Gabriel Covolan. Formação do Haiti no mundo atlântico do século XIX. Almanack, Guarulhos, n.16, p. 359-364, maio/ago., 2017. Acessar publicação original [DR]
Conceiving Freedom: Women of Color, Gender, and the Abolition of Slavery in Havana and Rio de Janeiro – COWLING (RBH)
COWLING, Camillia. Conceiving Freedom: Women of Color, Gender, and the Abolition of Slavery in Havana and Rio de Janeiro. Chapel Hill: The University of North Carolina Press, 2013. 344p. Resenha de: SANTOS, Ynaê Lopes dos. Revista Brasileira de História. São Paulo, v.36, no.72, MAI./AGO. 2016.
Ramona Oliva e Josepha Gonçalves de Moraes poderiam ter sido heroínas dos folhetins e romances que enchiam de angústia e compaixão a alma dos leitores do final do século XIX. Negras, cativas ou ex-escravas, essas mulheres foram em busca do aparato legal disponível em Havana e no Rio de Janeiro, respectivamente, e fizeram de sua condição e do afeto materno as principais armas na longa luta pela liberdade de seus filhos na década de 1880. Todavia, a saga dessas mulheres não era fruto da vertente novelesca do século XIX e tampouco foi fartamente estampada nos jornais da época. Para conhecer e nos contar essas histórias, Camillia Cowling fez uma intensa pesquisa em arquivos do Brasil, de Cuba, Espanha e Grã-Bretanha, tecendo com o cuidado que o tema demanda a trajetória de mulheres negras – libertas e escravas – que entre o fim da década de 1860 e a abolição da escravidão em Cuba (1886) e no Brasil (1888) utilizaram o aparato legal disponível nas duas maiores cidades escravistas das Américas para lutar pela liberdade de seus filhos e filhas.
A fim de dar corpo a uma história que muitas vezes é apresentada como estatística, a autora examinou uma série de documentos legais produzidos a partir da década de 1860 para compreender os caminhos traçados por algumas mulheres em busca da liberdade. Em pleno diálogo com as importantes bibliografias sobre gênero e escravidão produzidas nos últimos anos, Camillia Cowling nos brinda com um livro sobre mulheres negras, maternidade, escravidão e liberdade, demonstrando como as histórias de Ramona, Josepha e outras tantas libertas e escravas, longe de serem anedotas do sistema escravista, podem ser tomadas como portas de entrada para a compreensão mais fina da dinâmica da escravidão no Novo Mundo nas duas últimas localidades em que essa instituição perdurou.
A complexidade do tema abordado e o ineditismo das articulações entre história da escravidão nas Américas, abolicionismo, dinâmica urbana, agência de mulheres negras, maternidade e processos jurídicos se expressam na forma como a autora organizou sua obra.
Na primeira parte de seu livro, Camillia Cowling trabalhou com a relação entre escravidão e espaço urbano naquelas que foram as maiores cidades escravistas das Américas, Havana e Rio de Janeiro. Analisando as dinâmicas de funcionamento da escravidão urbana, a autora sublinhou que as cidades não devem ser tomadas como mero pano de fundo dos estudos sobre escravismo nas Américas, e assim construiu uma narrativa que corrobora boa parte do que a historiografia aponta: a força que a escravidão exerceu sobre o funcionamento dessas urbes. Tal força poderia agir tanto nas especificidades geradas em torno das atividades executadas pelos escravos urbanos – sobretudo no que tange à maior autonomia dos escravos de ganho -, como nos sentidos e usos que essas cidades passaram a ter para a população escrava e liberta, a qual muitas vezes fez do emaranhado espaço citadino esconderijos e refúgios de liberdade. O engajamento jurídico das mulheres escravas e libertas frente às políticas graduais de abolição de cada uma dessas cidades é, pois, apresentado como mais uma característica da complexa dinâmica que permeou a escravidão urbana no Rio de Janeiro e em Havana.
A escolha pelas duas cidades não foi aleatória, muito menos pautada apenas por índices demográficos. Ainda que a autora tenha anunciado trabalhar com base na metodologia da micro-história, a abordagem comparativa que estrutura sua análise se pauta no diálogo com perspectivas mais sistêmicas da escravidão das Américas, principalmente com as balizas que norteiam a tese da segunda escravidão (Tomich, 2011). Como vem sendo defendido por uma crescente vertente historiográfica, a paridade entre Havana e Rio de Janeiro – pressuposto fundamental da análise de Camillia Cowling – seria resultado de uma série de escolhas semelhantes feitas pelas elites de Cuba e do Brasil em prol da manutenção da escravidão desde o último quartel do século XVIII até meados do século XIX, mesmo em face do crescente movimento abolicionista. Tal política pró-escravista (que também foi levada a cabo pelos Estados Unidos) teria permitido que a escravidão moderna se adequasse à expansão capitalista, criando assim um chão comum na dinâmica da escravidão nessas duas localidades, inclusive no que concerne às possibilidades legais que os escravos acionaram para lutar pela liberdade – possibilidades essas que se ampliaram após a abolição da escravidão nos Estados Unidos. Não por acaso, as capitais de Cuba e do Brasil transformaram-se em espaços privilegiados para que mulheres negras, apropriando-se do próprio conceito de maternidade e ressignificando-o, utilizassem as leis abolicionistas reformistas, nomeadamente a Lei Moret de Cuba (1870) e a Lei do Ventre Livre do Brasil (1871), para resgatar seus filhos do cativeiro.
Os caminhos percorridos pelas mulheres escravas e libertas e as muitas maneiras por meio das quais elas conceberam a liberdade (de seus filhos e delas próprias) passam a ser examinados pormenorizadamente a partir da segunda parte do livro. A pretensa universalidade do direito sagrado da maternidade foi uma das ferramentas utilizadas nos discursos abolicionistas do Brasil e de Cuba, os quais apelavam para um sentimento de igualdade entre as mães, independentemente de sua cor ou condição jurídica. Como destaca a autora, a evocação do sentimento de emoção transformou-se numa estratégia importante do movimento abolicionista que, a um só tempo, pregava a sacralidade da maternidade e ajudava a forjar um novo código de conduta da elite masculina, que começava a enxergar a mulher escrava de outra forma.
Camillia Cowling demonstra que a sacralidade universal da maternidade foi apreendida de diferentes formas nas sociedades escravistas. Se por um lado, a partir da década de 1870, tal assertiva ganhou força quando a liberdade do ventre ganhou status de lei, por outro lado a pretensa igualdade que a maternidade parecia garantir para as mulheres muitas vezes parecia restringir-se ao campo jurídico, mais especificamente, à luta gradual pela liberdade. Revelando uma vez mais a complexidade dos temas abordados, Camillia Cowling destaca que esses mesmos abolicionistas muitas vezes descriam na feminilidade das mulheres negras (brutalizadas pela escravidão), colocando-se contrários às relações inter-raciais, embora defendessem a manutenção das famílias negras.
Todavia, nesse contexto, o ponto alto do livro reside justamente no exame das estratégias empregadas pelas mulheres negras para lutar, juridicamente, pela liberdade não só de seu ventre, mas de seus filhos. A compreensão que essas mulheres tinham das leis graduais de abolição; o entendimento também compartilhado por elas de que as cidades do Rio de Janeiro e de Havana não eram apenas espaços privilegiados para suas lutas, mas também uma parte importante para a definição do que a liberdade poderia significar; e as redes de solidariedade tecidas por essas mulheres, que muitas vezes extrapolavam os limites urbanos, são algumas das questões trabalhadas pela autora.
Os desdobramentos dessas questões são muitos, a maioria dos quais analisada por Camillia Cowling na última parte de seu livro. As concepções que as mulheres negras desenvolveram sobre liberdade e feminilidade com base na maternidade merecem especial atenção, pois elas permitem, em última instância, redimensionar os conceitos de escravidão e, sobretudo, de liberdade nos anos finais de vigência da instituição escravista das Américas e nos primeiros anos do Pós-abolição. Se é verdade que, assim como aconteceu como Josepha Gonçalves e Ramona Oliva, a luta jurídica pela liberdade de seus filhos não teve o desfecho desejado e eles continuaram na condição de cativeiro, os caminhos e lutas trilhados por elas não só criaram outras formas de resistência à escravidão – que por vezes, tiveram outros desfechos -, como ajudaram a pautar práticas de liberdade e de atuação política que ganhariam novos contornos na luta pela cidadania plena alguns anos depois.
O tratamento dado pela autora sobre a luta de mulheres/mães pela liberdade de seus filhos e a forma por meio da qual ela enquadra tais questões naquilo que se convém chamar de “contexto mais amplo” faz que Conceiving Freedom possa ser tomado como uma importante contribuição nos estudos da escravidão urbana, não só por sua perspectiva comparada, mas também por trabalhar num território de fronteira da historiografia clássica, demonstrando que os limites entre o mundo escravista e o mundo da cidadania não podem ser balizados apenas pela declaração formal da abolição da escravidão. A luta começou antes dessas datas oficiais e continuou nos anos seguintes, sobre isso não restam dúvidas. Todavia, o protagonismo desse movimento não se restringiu às ações dos homens que lutaram pela abolição. Ao invés de fechar uma temática, o trabalho de Cowling indica novos caminhos num campo que poderá trazer contribuições promissoras para os estudos da escravidão e da liberdade nas Américas.
Por fim, vale ressaltar que num momento político como o atual, em que tanto se fala, se discute e se experimenta o empoderamento de mulheres negras, o livro de Camillia Cowling é igualmente bem-vindo. Não só por iluminar trajetórias que foram silenciadas ou tratadas como simples anedotas (demonstrando que a luta não é de hoje), mas igualmente por permitir repensar os moldes e os modelos por meio dos quais as histórias e as memórias da escravidão e da luta pela liberdade são construídas.
Referências
TOMICH, Dale. Pelo prisma da escravidão: trabalho, capital e economia mundial. São Paulo: Edusp, 2011. [ Links ]
Ynaê Lopes dos Santos – Doutora em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Professora Adjunta de História da Escola Superior de Ciências Sociais CPDOC-FGV. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. E-mail: ynae.santos@fgv.br.
The Walking Qur’an: islamic education, embodied knowledge and history in West Africa / Rudolph Ware III
O crescimento dos estudos africanos no Brasil, nas últimas décadas, evidencia a necessidade de expandir os objetos de análise para além das relações históricas e culturais afro-brasileiras pautadas na escravidão. Neste processo de emancipação da História da África, um novo tema emerge na agenda dos pesquisadores brasileiros: o Islã. Abordado em publicações pontuais2, o estudo de práticas, crenças, experiências e relações sociais, culturais, econômicas e políticas muçulmanas mostra-se uma necessidade inescapável à compreensão de historicidades africanas, passadas e presentes. A demografia torna inquestionável o papel desempenhado pela África na comunidade islâmica global: a Nigéria possui uma população muçulmana maior que o Irã, maior que o dobro presente no Iraque e que o triplo da Síria; na Etiópia, há mais muçulmanos que na Arábia Saudita; no Senegal, há mais que na Jordânia e na Palestina juntas3. Um peregrino que sair de Dacar poderá cruzar o continente, de oeste a leste, até atingir as margens do Mar Vermelho, andando somente por terras muçulmanas. O Islã, portanto, não é um fenômeno externo à história da África.
Este é o tema central do trabalho de Rudolph Ware, atualmente professor na Universidade de Michigan, nos Estados Unidos (EUA), cujo objetivo é evidenciar como a experiência da educação islâmica moldou aspectos da história da África Ocidental no último milênio. “The Walking Qur’na” cumpre a importante tarefa de chamar a atenção para esta realidade, muitas vezes desprezada tanto por pesquisadores de História da África quanto de História Islâmica: o Islã africano costuma ser visto como “orientalista” demais para interessar aos primeiros; “africanizado” demais para os segundos. Além disso, a mais importante contribuição do autor é oferecer-nos uma obra inaugural, na qual a educação e a produção de conhecimentos islâmicos ocupam posição de destaque.
Publicado em 2014, o livro é uma versão expandida da tese defendida por Ware em 2004, na Universidade da Pensilvânia (EUA). Nos 10 anos, ele transformou seu estudo sobre educação corânica no Senegal do século XX em importante volume amparado na longa duração, que defende a especificidade e o resguardo das tradições islâmicas na África Ocidental, desde o século XI até as transformações em curso a partir do período pós-1945. Organizado em cinco capítulos, o livro é composto por uma introdução teórica, seguida de um capítulo no qual os principais conceitos – educação, epistemologia islâmica e incorporação (embodiment) – são apresentados. Na sequência, Ware opta por uma organização cronológica para analisar os impactos da educação corânica no Senegal, evidenciando como a cronologia política dialogou com transformações sociais protagonizadas pelos muçulmanos.
Os capítulos abordam a formação de um clero islâmico (c.1000-1770); escravidão e revoluções marabúticas na Senegâmbia (1770-1890); sufismo e mudança social sob o colonialismo francês (1890-1945); reforma epistemológica ou “desincorporação” do conhecimento no Senegal pós-1945. Suas fontes são textos clássicos de tradições islâmicas concernentes à instrução religiosa, oralidades, notas de cientistas sociais do imperialismo europeu, narrativas ficcionais e documentos de arquivos senegaleses, ingleses e franceses, além de observações participantes no Senegal. O argumento fundamental da obra é que o corpo humano foi o vetor primordial dos saberes islâmicos no período clássico, nisto incluído o aprendizado esotérico como princípio ortodoxo do Islã. Daí deriva toda a narrativa: uma vez que o corpo é o Alcorão que anda, ou seja, o livro sagrado memorizado e integrante do corpo físico, toda violência sofrida pelos portadores da revelação seria encarada por seus correligionários como ataque à própria palavra de Deus.
Central na abordagem é o terceiro capítulo, no qual Ware analisa as guerras marabúticas, que marcaram a África Ocidental nos séculos XVIII e XIX. Em sua interpretação, elas corresponderam ao esforço de clérigos islâmicos para impedir a escravização dos muçulmanos. As relações raciais construídas nesse contexto seriam fundamentais à compreensão posterior do Islã praticado pelas populações negras, bem como à produção de discursos civilizadores europeus. Estes, por sua vez, clamariam pela primazia da abolição da escravidão no século XIX, apropriando-se de uma ideia produzida e desenvolvida pelos próprios marabus no final do século XVIII. Não obstante, ao analisar as relações entre Islã e escravidão, o autor produz certa essencialização de personagens africanos, como o Almaami ‘Abdul-Qadir Kan ou o cheikh Amadu Bamba, nutrida por apropriação entusiasmada de narrativas biográficas e tradições orais4. Contudo, isto não reduz o valor do trabalho realizado, uma vez que não compromete o centro da questão.
O trabalho de Ware carrega o grande mérito de evidenciar uma perspectiva epistemológica da educação islâmica com vistas à formação do indivíduo por completo – que envolve valores, comportamentos e conhecimento intelectual. Tal epistemologia, ausente na tradição racionalista ocidental e marcada por castigos físicos, memorização e exposição a situações humilhantes (como a necessidade de a criança peregrinar pelas ruas pedindo esmolas, atividade cuja justificativa é formação do caráter humilde), muitas vezes é entendida como violência, atraindo campanhas de organizações internacionais, governamentais e não governamentais, pela sua supressão. Este é o fio condutor da narrativa, com ênfase no processo de incorporação do Alcorão, performance corporal das práticas religiosas, educação do comportamento e valores, mais do que aprendizado asséptico de conhecimentos abstratos.
Ware analisa a epistemologia associada à incorporação de saberes e adesão ao poder atribuído à palavra do Alcorão, capaz de curas e proteção, cujo aprendizado é tanto intelectual como físico – a palavra deve, literalmente, ser ingerida na água que lava os quadros nos quais os estudantes escreveram suas lições. Ao afirmar que esta orientação decorre do Islã clássico, e não de um processo posterior de africanização, ele se posiciona contrário à tese que estabelece a supremacia árabe na condução e caracterização da comunidade islâmica. Tal tese, estabelecida no início do século XX a partir do colonialismo francês na África, na comparação entre o Islã no Senegal e na Argélia, atribuía caráter inferior ao Islam Noir, o Islã praticado pelos povos negros. Entretanto, ao combater tal interpretação, Ware acaba por inverter o prisma de sua análise. Trata-se, agora, de afirmar que, a despeito das transformações vivenciadas no restante da comunidade islâmica, a “África Ocidental continua a preservar a forma original de educação corânica e suas respectivas disposições corpóreas para o conhecimento”5. Tal afirmação parece estabelecer um novo essencialismo, semelhante àquele produzido pelos colonialistas, mas em direção oposta.
Decerto, sua interpretação é desafiadora e instigante, sobretudo por reequacionar o papel do Islã na África na comunidade global e trazer sua contribuição no campo dos saberes religiosos para o primeiro plano do debate. Contudo, sua premissa traz em si uma reapropriação das teses racialistas, que outrora viam o Islã na África como heterodoxo e inferior. Agora, caberia considerá-lo como indisputavelmente verdadeiro, superior àquele praticado pelos árabes (a quem muçulmanos mourides senegaleses afirmariam que Maomé teria feito grandes críticas6), tributário aos primeiros muçulmanos, visto que a religião teria chegado ao continente africano no ano de 616, antes mesmo do movimento da Hégira – migração de Meca à Medina, que marca o início do calendário muçulmano7. Eis, pois, uma perspectiva afrocêntrica que corre o sério risco de essencializar aquilo que busca historicizar8.
Ao longo do livro, papel importante é atribuído à forma de transmissão de conhecimentos: neste paradigma, uma pessoa não deve acessar um dado saber através de estudo individual, literal e amparado numa racionalidade externa ao sujeito. Antes, este procedimento é entendido pelo autor como decorrente da modernização cartesiana e da racionalidade iluminista, vistas como irreconciliáveis com a corporeidade, a mística e com a relação direta estabelecida entre mestre e discípulo na produção e divulgação de saberes muçulmanos, presentes num modelo clássico. Ware argumenta que a África foi a única região que conseguiu manter a forma clássica de educação corânica, abandonada pelo restante do mundo muçulmano em função da expansão dos valores racionalistas europeus. Portanto, atribui à Europa a gênese do que considera como traços fundamentais de movimentos como o salafismo e wahabismo: a ênfase em interpretações literais como supostamente autênticas, resistência ao Islã místico e às práticas de incorporação, vistas como expressões heterodoxas.
Assim, afirma que o Islã árabe foi corrompido pelo colonialismo europeu, uma vez que identifica os traços fundamentais de correntes como o islamismo, wahabismo e salafismo como decorrentes de um processo de desincorporação, expressão exotérica (voltada para fora do indivíduo, em oposição à esotérica, ocupada com a internalização dos saberes, seja através da memorização ou do consumo físico da palavra) e racionalizada, próprias do pensamento cartesiano e iluminista. Neste sentido, argumenta que a concepção racialista do Islam Noir foi, de forma irônica, salutar para preservar a identidade muçulmana da região. Os franceses, ao acreditarem que o Islã senegalês era inferior ao árabe e, do ponto de vista político, não oferecia riscos às pretensões coloniais, teriam limitado a circulação dos muçulmanos negros no exercício da peregrinação a Meca e estabelecido redes de censura à produção em língua árabe que chegava ao Senegal. Este processo, cujo objetivo era limitar ideias pan-islâmicas e anticoloniais na África Ocidental Francesa, teria resguardado a religiosidade islâmica na região ante a influência modernizante árabe, permitindo à religião e às formas de transmissão a manutenção de disposições corpóreas, vistas como fundamentais à prática9. O restabelecimento de comunicações entre a África Ocidental e os países de língua árabe, após 1945, teria acelerado o processo de desincorporação, iniciado com a oferta de educação colonial nas escolas francesas, e atribuído a ele novo sentido, agora estritamente religioso.
O autor considera a incorporação e a busca pela reprodução do comportamento de Maomé como características fundamentais e universais do mundo islâmico clássico, corrompidas pela modernização que se pretende ortodoxa. Operando um pensamento indutivo, Ware parte da análise das práticas decorrentes da escola de jurisprudência maliquita, largamente presente no Magrebe e na África Ocidental, e universaliza suas conclusões. Este processo permite-lhe atribuir tal modernização a uma suposta contaminação ocidental do Islã. Esta conclusão, contudo, carece de análise mais cuidadosa das relações de outras escolas de jurisprudência islâmica com a produção e exercício dos saberes religiosos. Uma vez que suas referências remetem à fiqh maliquita, pode-se perguntar se as orientações sunitas das escolas shafita, hambalita e hanafita seriam as mesmas10, além das disposições xiitas e ibaditas. De todo modo, sua explanação torna indubitável o desenvolvimento de uma nova epistemologia na África Ocidental, seja ela procedente da cultura ocidental ou de outra orientação islâmica.
“The Walking Qur’na” é um livro de grande importância aos estudos sobre o Islã na África. Elaborado a partir de grande diversidade documental, tem o mérito de conseguir realizar exatamente o que propõe: o estudo da educação islâmica ao longo de um milênio. Um grande desafio que Rudolph Ware consegue superar, trazendo novas e instigantes perspectivas ao debate da História da África diretamente atrelada ao Islã. O livro cumpre o papel de açular o leitor, levá-lo a refletir sobre categorias muitas vezes cristalizadas, fomentar curiosidades e estimular o debate sobre um tema tão fascinante quanto desprezado por grande parte da historiografia sobre a África. A inflexão epistemológica central à proposta torna-o parada obrigatória a todos os estudiosos do tema, ensinando que a história do conhecimento é fundamental ao conhecimento da História.
Thiago Henrique Mota – Doutorando em História em regime de cotutela entre UFMG e Universidade de Lisboa. Bolsista FAPEMIG. E-mail: thiago.mota@ymail.com.
WARE III, Rudolph T. The Walking Qur’an: islamic education, embodied knowledge and history in West Africa. Chapel Hill: The University of North Carolina Press, 2014. 330p. Resenha de: MOTA, Thiago Henrique. Epistemologia islâmica como fio narrativo da História na África Ocidental. Outros Tempos, São Luís, v.13, n.22, p.232-237, 2016. Acessar publicação original. [IF].
Havana and the Atlantic in the Sixteenth Century (Envisioning Cuba) | Alejandro La Fuente
LA FUENTE, Alejandro. Havana and the Atlantic in the Sixteenth Century (Envisioning Cuba). Chapel Hill: The University of North Carolina Press, 2008. Resenha de: SANTOS, Ynaê Lopes. Revista Brasileira do Caribe, São Luís, v.10, n.19, jul./dez., 2009. Arquivo indisponível na publicação original. [IF]
Liberty & Equality in Caribbean Colombia 1770-1835 – HELG (M-RDHAC)
HELG, Aline. Liberty & Equality in Caribbean Colombia 1770-1835. Londres: Chapel Hill; The University of North Carolina Press, 2004. 363p. resenha de: HENRÍQUEZ, Adolfo González. Memorias – Revista Digital de Historia y Arqueología desde el Caribe, Barranquilla, n.1, jun./dic., 2004.
Adolfo González Heríquez – Catedrático del Departamento de Historia y Ciencias Sociales de la Universidad del Norte, Barranquilla, Colombia.
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