Critérios lógicos e retóricos para avaliação de resenhas acadêmicas

The work of the critic comic ar 650433 Imagem IFIAMidjourney jun. 2023 Resenhas acadêmicas
The work of the critic. comic –ar 650:433 | Imagem: IF/IA/Midjourney (jun. 2023)

 

Colegas, boa tarde!

Hoje vamos discutir critérios para avaliar resenhas acadêmicas, dentro do princípio de que um avaliador criterioso é também um potencial escritor criterioso.

Os critérios de avaliação de textos acadêmicos podem ser tipificados de forma varia. Um dos marcos definidores é a sua proveniência. Nesta direção, temos, por exemplo, critérios provenientes da lógica, critérios da retórica e critérios provenientes da epistemologia de domínio histórico (que somam elementos dos dois primeiros).

Os critérios provenientes da epistemologia do domínio histórico são o objeto da aula 3. Para aprofundamento e a rememoração sobre a historicidade da epistemologia histórica como lógica, clique aqui.

Nesta aula, nosso objetivo é apresentar definições e regras lógicas e retóricas que possibilitem a você avaliar uma resenha acadêmica, próximo aos padrões exigidos pela revista Crítica Historiográfica.


1. Pensamento crítico e argumento

Os critérios de avaliação de resenha que reunimos aqui são buscados em textos de Lógica e Retórica que têm por objeto de conhecimento o “pensar criticamente” ou o “pensamento crítico”.

Os critérios mobilizados com fins de pensamento crítico, quando respeitados, legitimam os argumentos dos resenhistas.

Várias das definições de pensamento em circulação (limitados às referências listadas ao final da aula) são fundadas na ideia de pensamento isento de erros, sob parâmetros mais gerais de verdade exigida pela ciência moderna.

Assim, pensar criticamente é a ação de raciocinar com método, como um cientista. (Haber, 2020, p.36). Pensar criticamente é mobilizar padrões de habilidades mentais superiores (Bassham, 2022, p.23).

Além de convergirem nas habilidades mentais exigidas, estudiosos do pensamento crítico reforçam a ideia de que o raciocinar criticamente é útil à compreensão de argumentos e crenças, à crítica de argumentos e crenças e ao desenvolvimento e defesa de argumentos e crenças (Canale, 2022, p.22, 34).

Por fim, especialistas em pensar criticamente definem um argumento como uma uma declaração justificada mediante razões, ou seja, uma declaração composta por duas ou mais premissas, como neste exemplo: “Os patriotas do 8 de janeiro devem ser presos porque atentaram contra o regime democrático de direito [Declaração]. Eles estavam uniformizados em verde e amarelo, planejaram as ações autoritárias, viajaram dois dias antes em caravanas de ônibus e depredaram as sedes dos poderes executivo, legislativo e judiciário [Evidências].”

As premissas são realizadas por sentenças. A primeira sentença fornece um juízo racional [Patriotas devem ser presos porque atentaram contra a democracia]. A segunda fornece prova/apoio [Planejaram ações autoritárias e depredaram as sedes dos poderes republicanos].

As sentenças devem funcionar como: afirmações, negações, comandos acompanhados por um julgamento ou perguntas retóricas acompanhadas por julgamento. As sentenças, por fim, podem comunicar declarações verdadeiras, falsas ou abertas.

  • Exemplo de sentença afirmativa verdadeira: “Bolsonaro está no Brasil. “
  • Exemplo de sentença afirmativa falsa: “Bolsonaro está morto”.
  • Exemplo de sentença negativa verdadeira: “Bolsonaro não é mais o presidente da República”.
  • Exemplo de sentença negativa falsa: “Bolsonaro nunca impediu a vacinação contra a Covid 19”.
  • Exemplo de questão retórica: “Você deveria parar de defender Gilberto Uchoa. Não percebe que ele participou dos atos antidemocráticos em frente ao Quartel do 28 BC?”
  • Exemplo de sentença que expressa comando: “Pare de defender o dono da Havan: conspiradores contra as eleições presidenciais não merecem o respeito de cidadãos, como você.”
  • Exemplo de declaração aberta: “Deus não existe”.

2. Habilidades e obstáculos do pensamento crítico

Algumas das principais habilidades do pensamento crítico são, por si mesmas, padrões para a criação e a avaliação dos argumentos anunciados em resenhas. O reconhecimento e o desenvolvimento dessas habilidades, bem como dos obstáculos ao pensamento crítico fazem do avaliador de resenhas e do resenhista um potencial pensador crítico.

Nesse aspecto também a literatura é convergente. Em geral, autores listam qualidades do pensador crítico, com as que se seguem:

  • Clareza – distinção do problema enfrentado, das alternativas e das vantagens e desvantagens de cada alternativa de resolução do problema.
  • Precisão – uso de informação verdadeira na construção do argumento.
  • Relevância – reconhecimento do que é pertinente/importante na argumentação.
  • Consistência lógica – pensamento e comunicação coerente de coisas verdadeiras.
  • Consistência prática – comunicação e ação coerentes.
  • Correção lógica – pensamento ou comunicação com coerência entre a premissa de conclusão e a premissa de evidência.
  • Completude – profundidade na busca, análise e interpretação dos dados e comunicação das conclusões.
  • Justiça – comportamento imparcial (tratamento de pontos de vista e dos casos iguais com isonomia).

Já vimos que o pensamento crítico é benéfico à sociedade e ao cidadão. Ele auxilia a compreensão do argumento do outro, a crítica do argumento do outro e a construção de argumento para comunicarmos nossos interesses e posicionamentos.

Entretanto, diversas barreiras impedem que esse modo de pensar criterioso seja maioria na sociedade. (Bassham et al, 2023, p.37). Entre os obstáculos do pensamento crítico estão:

  • Egocentrismo – predisposição para medir toda a realidade a partir dos próprios valores.
  • Sociocentrismo – predisposição para medir toda a realidade a partir do pensamento do seu grupo, resultando em viés de grupo (nação, religião etc. superior às demais), tribalismo (lealdade) e conformismo (comportamento de rebanho).
  • Suposições injustificadas – predisposição de classificar algo como certo (estereótipo) sem lançar mão de evidências.
  • Relativismo – predisposição para tomar a verdade ou o comportamento como questão de opinião individual (subjetivismo epistêmico e subjetivismo moral) ou de opinião social ou cultural (relativismo cultural e relativismo moral).
  • Pensamento positivo – predisposição para acreditar em algo porque lhe faz bem e não porque há evidências para tal.

Conhecidas as habilidades e os obstáculos do pensamento crítico, podemos concluir o tópico retirando um princípio de procedimento para o avaliador de resenhas acadêmicas. Ele deve identificar potenciais inibidores de raciocínio correto na escritura da obra, observando indícios da presença de egocentrismo, sociocentrismo, suposições injustificadas, relativismos e pensamento positivo.

Além disso, o avaliador de resenhas tem que estar habilitado a identificar e a jugar um texto sob o ponto de vista da sua clareza, precisão, relevância, consistência (lógica e prática), correção lógica, completude e justiça.


3. Conhecer e identificar falácias de relevância e falácias de evidência

A ação do avaliador de resenhas não se limita ao conhecimento ou a identificação de potenciais habilidades e impedimentos relacionados ao exercício do pensamento crítico. Ele deve dominar um corpo mínimo de definições e exemplos das principais proposições falaciosas que ele mesmo faz uso no seu dia adia.

Assim, a formação do avaliador de resenhas exige que ele avalie a sua própria forma de comunicar ideias, modifique as formas falaciosas de comunicar ideias e, em seguida, identifique as formas falaciosas com as quais os autores das obras resenhadas, eventualmente, comunicam suas ideias.

Etimologicamente, falácia significa: “Engano, trapaça, manha”. Nos dicionários de sinônimos é concebida como “qualidade do que é falaz; falsidade e definida em três modos: 1 afirmação inverídica; inverdade ‹não respondo a falácias nem a hipocrisias›; 2 fil. no aristotelismo, qualquer enunciado ou raciocínio falso que, entretanto, simula a veracidade; sofisma; 2.1 fil. na escolástica, termo usado para a caracterização do silogismo sofístico do aristotelismo, que consiste em um raciocínio verossímil, porém inverídico. (Houaiss, sd.).

Entre especialistas do pensamento crítico, “Uma falácia lógica – ou simplesmente falácia – é um argumento que contém um erro de raciocínio” (Bassham, 2022, p.215).

É possível tipificar as falácias mais comuns em dois grupos: falácias de relevância e falácias de evidência insuficiente.

3.1. Identificando falácias de relevância

Falácias de relevância “são erros de raciocínio que ocorrem porque as premissas são logicamente irrelevantes para a conclusão.” (Bassham, 2022, p.215).

Declarações relevantes são as que contam (as que são importantes), em geral, para o grupo de pessoas envolvidas na discussão: “Uma declaração é relevante para outra declaração se fornecer, pelo menos algum motivo para pensar que a segunda declaração é verdadeira ou falsa”, ou seja, se “fornece, pelo menos, alguma razão [positiva, negativa ou lógica] para pensar que a conclusão é verdadeira” (Bassham, 2022, p.215-216). 

3.1.1. Exemplos de declarações de relevância positiva

  • Antônia é aluna de Petrônio Domingues (P1). Petrônio Domingues somente orienta pesquisas sobre pós-abolicionismo (P2). Antônia investiga pós-abolicionismo (C). [Lógica]

A relevância positiva aqui reside na regra exclusiva imposta pela segunda premissa: Petrônio Domingues somente orienta pesquisas sobre pós-abolicionismo. Isso significa que todos os estudantes sob sua orientação, incluindo Antônia, necessariamente estão pesquisando pós-abolicionismo. Portanto, se Antônia é aluna de Petrônio Domingues, de acordo com a regra estabelecida na Premissa 2, ela estará inevitavelmente investigando o pós-abolicionismo. As premissas (P1 e P2) fornecem evidências que, sob essas condições, forçam a conclusão (C) a ser verdadeira, demonstrando a relevância positiva de maneira forte e lógica.

  • Antônia é aluna de Petrônio Domingues (P1). Petrônio Domingues é especialista em pós-abolicionismo (P2). Antônia investiga pós-abolicionismo (C). [Plausível]

A relevância positiva aqui está no fato de que, em geral, os alunos tendem a seguir a especialidade de seus orientadores. Então, se Antônia é aluna de Petrônio Domingues e ele é especialista em pós-abolicionismo, isso aumenta a probabilidade de Antônia estar investigando o pós-abolicionismo. Portanto, as premissas (P1 e P2) fornecem evidências que apoiam a conclusão (C), o que demonstra a sua relevância positiva.

3.1.2. Exemplo de declaração de relevância negativa

  • Antônia flerta com partidos racistas e xenófobos de extrema direita (P1). Ela possui todos os requisitos para se transformar em uma liderança do Movimento Negro Unificado do bairro Rosa Else (P2).

A relevância negativa aqui está no fato de que há uma contradição implícita entre as declarações. Os movimentos de direitos dos negros geralmente se opõem fortemente ao racismo e à xenofobia, princípios muitas vezes associados a partidos de extrema direita. Portanto, se Antônia flerta com tais partidos, isso enfraquece a probabilidade de ela ser vista como uma potencial liderança em um movimento que se opõe a tais princípios. Portanto, a primeira afirmação é negativamente relevante para a segunda, pois fornece informações que, se verdadeiras, tornam a segunda afirmação mais provável de ser falsa.

3.1.3. Exemplos de declarações de irrelevância lógica

  • Antônia é aluna de Petrônio Domingues, pesquisador do pós-abolicionismo (P1). Então, provavelmente, Antônia conhece todas as contradições comunicadas pelos pesquisadores que escrevem sobre a experiência dos negros no pós-abolição. (C).

A irrelevância lógica aqui está no fato de que, apesar de Antônia ser aluna de Petrônio Domingues, um especialista em pós-abolição (P1), isso não garante que ela conheça todas as contradições comunicadas pelos pesquisadores que escrevem sobre a experiência dos negros no pós-abolição (C). Apesar de o professor Petrônio Domingues ser um especialista em pós-abolição, e portanto Antônia ter algum grau de familiaridade com o campo, a conclusão de que ela conheça todas as contradições deste campo de estudo é um salto lógico grande demais baseado apenas nesta premissa. Há muitos outros fatores que podem afetar o nível de conhecimento de Antônia sobre as contradições no pós-abolição, como a profundidade dos seus estudos sob a orientação de Petrônio, o tempo que ela tem estudado o assunto, entre outros.

3.1.4. Falácias mais comuns

Agora que você conhece as declarações de relevância positiva, de relevância negativa e de irrelevância lógica, leia os tipos que se seguem e tente localizar no seu próprio discurso cotidiano alguns dos tipos mais frequentes de falácias lógicas.

Se você comete estes erros de raciocínio, está na hora de corrigi-los. Se você encontrar alguns desses erros durante a leitura da obra resenhada, deve anotar imediatamente, sob pena de abonar erros crassos em lógica.

  • “Veja só quem está falando!” (atacar o caráter do argumentador).
  • “Ela é a pessoa mais interessada!” (atacar o motivo do argumentador).
  • “Você não tem moral para falar…” (atacar a hipocrisia do argumentador).
  • “Erro maior cometeu fulano e ninguém reclamou…! (justificar um erro maior por outro menor).
  • “Você sabe com quem está falando?” (ameaçar o argumentador ou o ouvinte).
  • “Professor, tenha compaixão de nós!” (evocar piedade ao argumentador ou ao ouvinte).
  • “Todo mundo faz isso, porque só eu não posso?” (evocar o direito de ser aceito ou valorizado segundo a moda/onda).
  • “Você mesmo acabou de dizer que…” (deturpar a visão/fala do argumentador).
  • “Isso não é verdade, como eu acabo de provar! (desviar o foco com uma prova que não responde à questão inicial ou distrair o argumentador ou o público).
  • “É exatamente como eu entendo…” (usar o sentido de uma palavra quando o contexto demanda outro) e reafirmar a conclusão com palavras diferentes.

3.2. Identificando falácia de evidência insuficiente

Falácias de evidência insuficiente são “erros de raciocínio em que as premissas, embora relevantes para a conclusão, não fornecem evidências suficientes para a conclusão” (Bassham, 2022, p.250).

Entre mais de uma dezenas de falácias do tipo, os especialistas citam: declaração citada incorretamente; declaração citada fora do contexto; declaração que contradiz a opinião de especialistas; declaração sobre algo do qual não se conhecem os especialistas; declaração de algo explicitamente improvável e declaração de algo falso.

São também comuns as falácias do tipo:

  • Requisição inapropriada à autoridade (autoridade/testemunha não confiável), ou seja, de pessoa incompetente no assunto: “O professor Itamar Freitas afirmou que Clovis Moura é ambivalente em termos de critério de julgamento dos movimentos negros no Brasil pós abolição.”
  • Declaração tendenciosa (ou de testemunha tendenciosa) à mentira ou ao engano: “Não devemos permitir a demarcação o de terras para negros auto identificados como quilombolas porque tal política estimula a preguiça e reduz a produtividade do trabalho no campo.
  • Declaração imprecisa: “Antônia é negra. Ela adora a cultura hip-hop. (Testemunha imprecisa).
  • Declaração (ou declaração de pessoa) reconhecidamente não confiável: “cota racial, assim como várias ações puxadas pelo ‘movimento negro’, são meros programas partidários.” (Hélio Bolsonaro). 

Conclusão

Nesta aula, apresentamos categorias e procedimentos que podem capacitá-lo a avaliar uma obra e, em seguida, escrever uma resenha de modo crítico, ou seja, atribuindo valores a partir de critérios retóricos e lógicos que estão na base do pensamento crítico moderno.

Assim, no trabalho com resenhas devemos admitir que: 1. criticar é atribuir valor (I. Kant); 2. a crítica se exerce, dominantemente, sobre os argumentos do autor da obra resenhada (declaração + evidências); 3. os argumentos podem possuir declarações verdadeiras, falsas ou abertas; 4. Podem cometer falácias de relevância e falácias de evidência.

Apontar estes problemas nas resenhas de livro é uma jeito simples de contribuir com a formação de pesquisadores das humanidades alinhados aos princípios epistêmicos/éticos implantados pela ciência moderna, nos últimos quatro séculos, e que regem a pesquisa acadêmica universitária, no caso brasileiro, desde o início do século XX.

Referências

BASSHAM, Gregory; IRWIN, William; NARDONE, Henry; WALLACE, James M. Critica thinking – A student’s Introduction. 7ed. New York: 2023.

CANALE, Ciuni; TUZET, Frigerio. Critical thinking – An introduction. Milano: EGEA, 2021.

HABER, Jonathan. Critical thinking. Cambridge: MIT Press, 2020. 


Para citar este texto:

FREITAS, Itamar. Critérios lógicos e retóricos para avaliação de resenhas acadêmicas. Resenha Crítica. 15 jun. 2023. Disponível em <https://www.resenhacritica.com.br/todas-as-categorias/criterios-logicos-e-retoricos-para-avaliacao-de-resenhas-academicas/>.

“Pós-abolição e as relações raciais por um fio”: resenhando livros recentes sobre a matéria

Personagens do pos abolicao1 IF IA Midjourney 2023 Resenhas acadêmicas
3ersonagens do imediato pós-abolição | Imagem: IF/IA/Midjourney (2023)

 

Colega, boa tarde!

Bem-vindos à oficina "Pós-abolição e as relações raciais por um fio”: resenhando livros recentes sobre a matéria", coordenada pelos professores Itamar Freitas e Petrônio Domingues.

Aqui, vocês podem acessar o texto das falas e as orientações para o cumprimento das tarefas e alguns resultados da sua produção. 

 


A natureza da oficina

Como o próprio nome indica, trata-se de uma oficina, ou seja de um evento prático, onde cada aluno produzirá uma resenha crítica de um livro de História ou memória sobre temáticas referentes ao "pós-abolição" e às "relações raciais" e publicará na revista Crítica Historiográfica .Capa de Critica Historiografica n10 Resenhas acadêmicas

Os livros resenhados devem pertencer a um dos domínios identificados sob o as expressões “História e...”, “História de...”, “...de História” ou “... histórico(a)” – pelo emprego de “História” na condição de sujeito ou complemento –, independentemente de os seus autores possuírem formação inicial ou pós-graduação em cursos de História.

São aceitos livros nacionais e estrangeiros, editados ou reeditados no período 2020-2023.

A espírito da oficina é a formação de leitores críticos e de avaliadores de bibliografia especializada. Por esta razão, os alunos são formados para encerrar o texto básico da resenha em 20 horas, com o auxílio do professor em todas as etapas e com o suporte de diferentes ferramentas de Inteligência Artificial (IA).

A realização da oficina requer alunos engajados e suporte de computadores pessoais (ou institucionais - em laboratórios de informática) e intermediação administrativa da instituição promotora nos trabalhos de inscrição, controle de frequência e certificação.


Plano de Oficina

Título: "Pós-abolição e as relações raciais por um fio”: resenhando livros recentes sobre a matéria".

Objetivo: Capacitar alunos de iniciação e de pós-graduação a lerem criticamente e redigirem resenhas de livros de história com auxílios de Inteligência Artificial.

Duração: 30 horas na modalidade a distância (sendo seis horas síncronas e 14 horas síncronas).

Coordenador: Prof. Petrônio Domingues (UFS)

Ministrante: Prof. Itamar Freitas (UFS/Uneb).

Público-alvo: Graduandos, pós-graduandos e pós-graduados que se predispõem a resenhar obras de diferentes cursos acadêmicos (domínios identificados sob o as expressões “História e...”, “História de...”, “... de História” ou “... histórico(a)” – pelo emprego de “História” e/ou “memória” na condição de sujeito ou complemento –, independentemente de possuírem formação inicial ou pós-graduação em cursos de História.

Vagas: 30

Período: 10/06 e 17/06.

Horário: das 9h às 12h

Promoção: Departamento de Educação (UFS)/Departamento de História (UFS) e Revista Crítica Historiográfica (UFS/UFRN).

Local: AVA/Crítica Historiográfica

Matrículas: sigaa/ufs

Conteúdo

Seção 1. Leitura sobre os critérios de avaliação de livros de história. Leitura (capítulo) e crítica (vícios e virtudes) do livro selecionado e construção de parágrafos finais e centrais.

Atividade preliminar ao encontro da seção 1 -

1.1. Selecione e adquira um livro publicado (ou reeditado) entre 2020 e 2022. 

1.2. Leia o título da obra, o subtítulo, o sumário, a apresentação (se for o caso) e, principalmente a introdução para identificar os elementos básicos do primeiro parágrafo da resenha:

  • Título da obra;
  • Nome do autor ou organizador;
  • Editora;
  • Ano de publicação;
  • Gênero da publicação;
  • Problema ou o objetivo anunciado na obra;
  • Nome do(s) prefaciador(es) e/ou apresentador(es) e/ou coordenador(es);
  • Valoração inicial da obra atribuída pelo(s) prefaciador(es) e/ou apresentador(es) e/ou coordenador(es).

1.3. Leia o sumário, a apresentação (se for o caso) e o tópico "sobre os autores" para identificar os elementos básicos do segundo parágrafo da resenha:

  • Dados biobibliográficos sobre o(s) autor(es) e/ou coordenador(es) e/ou organizador(es):
  • Dados sobre o contexto de publicação da obra (Resultado de um doutorado, observação, experiência administrativa, conjuntura de efervescência política, crise econômica etc.)/
  • Dados sobre o estado da arte (se for o caso) do tema, objeto ou do problema ou do domínio de pesquisa veiculado pela obra ou relacionado à obra;
  • Descrição da estrutura da obra (número de capítulos, partes ou seções.
1.4. Leia as conclusões para identificar os elementos básicos do último parágrafo da resenha. Esteja, porém, consciente de que estamos fazendo um exercício lógico e preditivo, ou seja, estamos fazendo declarações hipotéticas sobre a qualidade e a provável destinação da obra resenhada. Assim, nada impede que façamos modificações no parágrafo, após a leitura integral do texto:
  • Argumentos centrais da conclusão e a sua relação com os objetivos centrais anunciados na introdução;
  • Evidências que indicam se a obra cumpre, cumpre em parte ou descumpre os objetivos centrais anunciados na introdução;
  • Leitor(es) potencial(is) e/ou real(is) da obra, sugeridos a partir dos argumentos centrais da conclusão.

1.5. Observe modelo de ficha preenchida referente ao primeiro parágrafo da resenha

  • Título da obra: Do cativeiro à cidadania: o pós-abolição em Sergipe
  • Nome do autor ou organizador: Petrônio Domingues
  • Editora: Editora da UFS
  • Ano de publicação: 2022
  • Número de páginas: 333p.
  • Gênero da publicação; Coletânea que reúne textos de vários autores
  • Problema ou o objetivo anunciado na obra: "O que ocorreu com os antigos escravizados e seus descendentes em Sergipe depois da promulgação da Lei Áurea?" (pág.5).
  • Nome do(s) prefaciador(es) e/ou apresentador(es) para o caso de não ser(em) o(s) autor(es), organizador(es) ou editor(es): não contemple .
  • Valoração inicial da obra atribuída pelo(s) prefaciador(es) e/ou apresentador(es) para o caso de não ser(em) o(s) autor(es), organizador(es) ou editor(es): não contemple

1.6. Observe o modelo de ficha preenchida referente ao segundo parágrafo da resenha

  • Dados biobibliográficos sobre o(s) autor(es) e/ou coordenador(es) e/ou organizador(es): Petrônio Domingues é professor do DED/UFS, pesquisador do CNPq, autor de livros e artigos sobre pós-abolicionismo. Demais autores são mestrandos, um pós-doutor e um doutorando pesquisadores da matéria.
  • Dados sobre o contexto de publicação da obra (Resultado de um doutorado, observação, experiência administrativa, conjuntura de efervescência política, crise econômica etc.): a obra reúne, sobretudo, investigadores parceiros do organizador e orientandos das áreas de História e Sociologia.
  • Dados sobre o estado da arte (se for o caso) do tema, objeto ou do problema ou do domínio de pesquisa veiculado pela obra ou relacionado à obra (para o caso de o resenhista ser um especialista na matéria): não contemple .
  • Descrição da estrutura da obra (número de capítulos, partes ou seções: São 10 capítulos, além da apresentação, distribuídos em 333 páginas.

1.7. Observe o modelo de ficha preenchida referente ao último parágrafo da resenha [Excepcionalmente, não temos conclusões no livro empregado neste modelo. Para os livros que disponibilizam conclusões, as paráfrases produzias pelo resenhistas devem ser dispostas na mesma ordem:

  • Argumentos centrais da conclusão e a sua relação com os objetivos centrais anunciados na introdução; xxxxxxxxxx
  • Evidências que indicam se a obra cumpre, cumpre em parte ou descumpre os objetivos centrais anunciados na introdução; xxxxxxx
  • Leitor(es) potencial(is) e/ou real(is) da obra, sugeridos a partir dos argumentos centrais da conclusão: xxxxxxxxxxx

1.8. Redija o primeiro, o segundo e o último parágrafos conforme o modelo abaixo, modificando (caso queira) a ordem dos elementos. Ao final, poste aqui os dois parágrafos iniciais da sua resenha, construído conforme instruções acima.

Modelo de primeiro parágrafo

Do cativeiro à cidadania : o pós-abolição em Sergipe, é uma coletânea organizada por Petrônio Domingues que reúne textos de dez autores para responder à seguinte questão: "O que ocorreu com os antigos escravizados e seus descendentes em Sergipe depois da promulgação da Lei Áurea ?" (pág.5). O livro foi publicado em 2022, pela editora da Universidade Federal de Sergipe.

Modelo de segundo parágrafo

Petrônio Domingues é professor do Departamento de História da Universidade Federal de Sergipe, pesquisador do Conselho Nacional do Desenvolvimento Tecnológico (CNPq) e autor de livros e artigos sobre pós-abolicionismo no Brasil. Neste trabalho de organização, ele agrega professores do ensino superior e da educação básica com titulações que vão do mestrado ao pós-doutorado, interessados ​​na experiências de acolheram negras que viveram do final do século XIX e à segunda metade do século XX, em dimensões da cultura, política, economia e vida privada. O livro, que agrega a produção de parceiros e de orientandos de programas de pós-graduação em História e Sociologia, é dividido em 10 capítulos, distribuídos em 333 páginas.

Modelo de último parágrafo

A obra em questão cumpre perfeitamente o objetivo central anunciado pelos autores, explicitado na clássica questão sobre o destino dos escravizados e dos seus descendentes após a promulgação da Lei Áurea, em 13 de maio de 1988. As recentes estratégias metodológicas de extrair informação de fontes produzidas pelo Estado Brasileiro para dar vozes às gentes negras de Sergipe, no ambiente de trabalho, nas situações de lazer, na denúncia dos racismos, mas também na identificação de protagonismos e na consolidação de resistências, no século XIX e no século XX, fazem da obra um instrumento de informação, de ação política e de reforço da auto estima de grande parte dos sergipanos. A obra, portanto, deve ser lida por estudiosos das temáticas da diáspora africana em Sergipe e, mais importante, transformado em recursos didáticos para uso dos alunos de estabelecimentos da escolarização básica no Estado.

Seção 2. Leitura sobre etiqueta da crítica, construção dos parágrafos de crítica, revisão do parágrafo final e criação do título da resenha. (Esta parte da oficina será detalhada no primeiro encontro síncrono).

Método: os alunos serão estimulados a conhecer e praticar todas as habilidades envolvidas na leitura crítica de livros de História e na produção de resenhas acadêmicas de livros de História, com o emprego de ferramentas de Inteligência Artificial (IA).

Recursos:

Acesso prévio dos alunos às ferramentas de Inteligência Artificial (abaixo) utilizáveis ​​na oficina.

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Textos produzidos pelo professor, disponibilizados no Ambiente virtual de aprendizagem (AVA) do curso.

Avaliação : Serão certificados os alunos que submeterem a análise produzida durante o curso em até quinze dias após o encerramento da última seção.

Bibliografia básica

FREITAS, Itamar; OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de. Definindo resenhasResenha Crítica . Aracaju/Crato, 18 abr. 2023. Disponível em <https://www.resenhacritica.com.br/todas-as-categorias/definindo-resenhas/>.

FREITAS, Itamar; OLIVEIRA, Maria Margarida Dias de. Medindo as palavrasResenha Crítica . Aracaju/Crato, 23 ago. 2021. Disponível em <https://www.resenhacritica.com.br/todas-as-categorias/medindo-as-palavras/>

FREITAS, Itamar. A transferência de habilidades do saber-fazer históricoResenha Crítica . Aracaju/Crato, 13 abr. 2023.

FREITAS, Itamar; OLIVEIRA, Maria Margarida Dias de. Roteiro para iniciantes no gênero resenha acadêmica (ou crítica)Crítica Historiográfica. Natal, 1 conjunto. 2021. Disponível em <https://www.criticahistoriografica.com.br/submissoes/>

LAVILLE, Christian; DIONE, Jean. Do problema à hipótese . In: A construção do saber : manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed; Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1999. p.85-161.

Definindo resenhas – I

Carregador de livros resenhados em cenario bucolico IFNMIA Gencraft Resenhas acadêmicas
Carregador de livros resenhados em cenário bucólico | IF/NM/IA-Gencraft

 

Colegas, bem-vindos ao curso de produção de resenhas acadêmicas.

Neste primeiro encontro, conheceremos categorias básicas que configuram gênero textual resenha, iniciando pelos problemas de definição.


Como definimos as coisas?

No mundo acadêmico, é comum definirmos os objetos com os quais trabalhamos, selecionando apenas um critério, dentre vários à nossa disposição. É mais confortável, concordamos, definir resenha como “um gênero de opinião, cuja arquitetura da informação inclui uma apresentação de autor e obra, um resumo dos capítulos ou partes, uma crítica das ideias centrais e uma destinação ou oferecimento da obra para a leitura”. Essa tipológica definição está presente em vários manuais de introdução à metodologia científica.

Ocorre, porém, que nem sempre queremos dar opinião sobre um livro, nem sempre somos demandados a fazer uma apreciação do livro, nem sempre temos convicção sobre a quem deve interessar a obra lida quando estamos a fazer resenhas e, ainda, nem sempre o modelo apresentado pelo professor que demanda a resenha coincide com o tipo dominante citado acima.

Em síntese, o gênero resenha não deve ser definido apenas a partir da sua função – emitir uma opinião a outrem sobre a obra lida –, somente a partir da estrutura retórica – apresentação de autor, obra, síntese das ideias, avaliação das ideias e oferecimento – ou somente a partir da combinação desses dois critérios.

Essa é a orientação que seguimos neste capítulo. Aqui, recomendamos combinar critérios sem perder de vista as singularidades das situações comunicativas nas quais nos envolvemos cotidianamente (sobretudo, no ensino superior), como também os sentidos etimológicos do étimo “resenhar”, que são: “descobrir” coisas e “rever” coisas (Houaiss, sd.).

Esperamos que, ao final da leitura deste capítulo, vocês estejam capacitados a relacionar diferentes modelos de resenhas a diferentes situações comunicativas e compreender que devemos conviver com esses diferentes modelos no mundo acadêmico, sem hierarquizá-los a priori.


Determinantes da definição de resenha

Nos manuais de metodologia científica, em geral, a resenha é entendida como “síntese” ou “comentário” de livro que tem papel de vulgarização científica, de atribuição de valor, servindo à atualização ou a “triagem” de material para a pesquisa. Os elementos de definição, como citados por Joaquim Severino (2016, p.188-189), aparecem desta forma, integrados, assim como os elementos da sua estrutura: “cabeçalho”, “informação sobre o autor”, “exposição sintética do conteúdo do texto” e “comentário crítico.”

Em outro domínio científico, o da linguística aplicada, Désirée Motta-Roth e Graciela H. Hendges definem a resenha como um “gênero discursivo” acadêmico que cumpre a função de “elogiar ou criticar” a “produção intelectual em uma área do conhecimento”, cuja estrutura retórica compreende quatro movimentos ou habilidades que o resenhista deve mobilizar: “apresentar, descrever, avaliar e (não) recomentar o livro.” (2020, pos.494-521).

Para a Maria Aparecida Monteiro Bessana, que examinou resenhas publicadas em suplementos literários dos jornais O Estado de São Paulo, Folha de São Paulo e El Pais, as habilidades que o escritor John Updik elencou para o resenhista ideal servir bem ao seu trabalho de analista: entender o que o autor diz, transcrever trechos da obra resenhada para que o leitor forme opinião por si mesmo, transcrever para demonstrar a precisão do resumo, não “entregar o fim” e não se comportar como um “guardião da tradição.” (Bessana, 2013, p.108-109).

Depois de ler essas três prescrições sobre a natureza da resenha, é possível que vocês estejam se perguntando: “Afinal, a resenha deve ser definida pela integralidade dos elementos listados ou já pode ser distinguida apenas por um deles, a função, por exemplo?” “Optando pela função, é a resenha um instrumento para a ‘atualização’ do resenhista, para a ‘triagem’ do pesquisador ou serve para ‘criticar o resultado da produção intelectual?’”

Essas respostas já foram dadas por especialistas em gêneros textuais sob corte sociointeracionista: a resenha é um gênero discursivo e, como tal, modifica-se conforme modificam-se os seus usuários e as situações nas quais é mobilizada.

No cotidiano do ensino superior, contudo, os pequenos conflitos que geram tais questões se mantêm por desconhecimento ou incapacidade de pensar o múltiplo, tanto da parte do professor, como da parte do aluno.

Isso ocorre porque, em geral, os definidores de gêneros outros (a exemplo do livro didático e da monografia) consideram vários determinantes para distingui-lo: as finalidades (como explicitado acima), o objeto manipulado (livros, partes de livros etc.), os meios de produção da coisa, as habilidades (ou as práticas) de produção deste objeto, os públicos-alvo, as fronteiras e/ou as relações entretidas por este objeto com outros objetos e o lugar institucional no qual se insere este objeto.

Em revistas acadêmicas de História, por exemplo, além das finalidades de informar e avaliar, referidas acima, as resenhas são identificadas pela última (ou penúltima) posição que ocupam na estrutura do sumário: após as seções de artigos e antes das listagens de avaliadores.

Resenhas são também distinguidas pela extensão e pela titulação do autor. Em média, correspondem a 1/3 do espaço ocupado por um artigo e são produzidas por pesquisadores iniciantes ou de titulação inferior à de doutor, interditados de publicar o segundo gênero.

Independentemente da extensão e da graduação da autoria, resenhas são identificadas, ainda, por sua mutável designação. O nome do gênero pode variar, inclusive, no ciclo vital de um mesmo periódico: “resenha”, “resenha crítica”, “resenha bibliográfica”, “revisão de livros”, “crítica de livros”, “avaliação de livros”, “crítica bibliográfica” e “crítica historiográfica.”

Resenha, por fim, pode ser identificada pelo objeto de avaliação: um livro, dois ou três livros, uma dezena de livros, um capítulo do livro ou apenas um conceito veiculado nesse capítulo de livro, um livro-tese, um livro-coletânea autoral ou um livro-coletânea que contempla textos de vários autores. Se o resenhista avalia mais de três livros sob determinado aspecto teórico-metodológico, por exemplo, seu texto pode deixar de ser resenha e passar a ser designado como “crítica historiográfica”.

Tudo isso nós sabemos por experiência. Mas pouco nos damos conta da variedade de situações nas quais a resenha é exigida e de que cada uma dessas situações pode legitimar o nome que designa o seu texto. Neste capítulo, nós a identificamos a partir de funções atribuíveis em quatro das várias situações comunicativas que experimentamos no ambiente acadêmico: coleta de dados, exercício de produção textual, divulgação acadêmica e atribuição de valor para a consequente reprodução do domínio científico.

Em cada uma dessas funções comunicativas, a resenha é caracterizada por diferentes fatores, a exemplo da estrutura de composição, finalidade da resenha. Também servem como características do gênero, o grau de autonomia do resenhista e a audiência que o resenhista tem em vista.

Vamos conhecer brevemente quatro situações que geram quatro definições: instrumento de coleta de dados, exercício de produção textual, instrumento de divulgação de livro e instrumento de atribuição de valor científico para o campo e de reprodução deste campo. [Continua]

Aula 1 – Leitura (capa, apresentação, sumário, introdução e conclusão) e construção do primeiro, segundo e último parágrafo.

Aula 2 – Leitura (capítulo) e crítica (vícios e virtudes) e construção dos parágrafos centrais.

Aula 3 – Construção dos parágrafos de crítica, revisão do parágrafo final e criação do título.

Para finalizar o texto:

Ler “Medindo as palavras.

Reler “Roteiro para iniciantes do gênero resenha acadêmica.”

Postar resenha aqui.


Para citar este texto

FREITAS, Itamar; OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de. Definindo resenhas. Resenha Crítica. Aracaju/Crato, 18 abr. 2023. Disponível em <https://www.resenhacritica.com.br/todas-as-categorias/definindo-resenhas/>.


Mais fotos de alunos da Universidade Regional do Cariri (URCA) durante o primeiro dia da oficina “Produzindo resenhas acadêmicas”, promovido pelo LAPEC/URCA. Crato-CE, 18 de abril de 2023 | Fotos: IF

RC Destaque post 46 Resenhas acadêmicas
Da esquerda para a direita: Maria Heloisa França dos Santos, Maria Josevânia, Clarissa Benjamim, Wellison David Santos do Nascimento, Anna Larissa Alves Frade, Jamile Barbosa de Moraes, Marcos Severiano e Ana Márcia Alves Monteiro. Alunos da Universidade Regional do Cariri (URCA) durante o primeiro dia da oficina “Produzindo resenhas acadêmicas”, promovido pelo Laboratório de Pesquisas em História Cultural (LAPEHC/URCA). Crato-CE, 18 de abril de 2023.

RC Destaque post 45 Resenhas acadêmicas

RC Destaque post 44 Resenhas acadêmicas

Da esquerda para a direita: Janizi Rodrigues, Aparecida Ferreira, Josefa Cecília Borges Clementino, Ilza Maria Ferreira. Á frente: Gabriela Cruz.

RC Destaque post 43 Resenhas acadêmicas

Alex Willamy monitor da oficina Resenhas acadêmicas

Alex Willamy (monitor da oficina).