A aristocracia na Idade Média: redes sociais e instrumentos de poder e autoridade (Séc V-XIII) | Signum – Revista da ABREM | 2016

Pela natureza de suas fontes a escrita da história da Idade Média, mais do que qualquer outra, por muito tempo esteve circunscrita às elites leigas e religiosas. A despeito disso, nos anos 1960-1990 houve um grande esforço teórico para a elucidação de campos sociais mais vastos. Depois de mais de três décadas de intensa atenção aos enfoques sociais e às maneiras como se constituíram e se transformaram as sociedades medievais, observamos um retorno significativo da história política e, com ela, uma maior atenção às elites. No cerne dessa atenção renovada às elites está a releitura sistemática daquilo que as fontes têm de substancial com o objetivo de se chegar a um conhecimento aprofundado do poder – os diferentes lances que marcam seu estabelecimento, sua constituição intrínseca, os fundamentos de sua eficácia, seus instrumentos de atuação – e assim a uma percepção mais acurada das razões atuantes na dinâmica fundamental das sociedades. Um dos campos mais profícuos desses estudos aborda as aristocracias a partir do esclarecimento de suas redes e modalidades de relações, do sistema de comunicação social em que estão inseridas e da identificação e compreensão de cada instrumento de poder por elas mobilizado. Este dossiê reúne estudos que discutem como se deram, entre os séculos V e XIII, o estabelecimento e gestão pela aristocracia de suas relações internas (redes de relações e difusão de ideias) como instrumentos de poder e autoridade. Leia Mais

Trajetórias e redes sociais no Império Português / Revista Eletrônica de História do Brasil/2008

[Trajetórias e redes sociais no Império Português]. Revista Eletrônica de História do Brasil. Juiz de Fora, v.10, n.1-2, jan./dez., 2008. Sem acesso ao original [DR]