Libros y alpargatas. La peronización de estudiantes/docentes e intelectuales de la UBA (1966-1974) | Nicolás Dip

En el marco del intenso proceso político que vivió Argentina con la breve “primavera camporista” (el gobierno de poco menos de dos meses encabezado por Héctor Cámpora, surgido al amparo de la fórmula popular “Cámpora al gobierno, Perón al poder”), la Universidad de Buenos Aires (UBA), principal universidad del país, experimentó importantes transformaciones institucionales, alentadas por el breve pero significativo rectorado del profesor Rodolfo Puiggrós entre mayo y octubre de 1973. Puiggrós, antiguo exmilitante comunista, en 1973 formaba parte de un amplio conglomerado ideológico situado dentro del peronismo y específicamente en torno a la Tendencia, una constelación de grupos que identificaban al peronismo como una vía revolucionaria, armada, nacionalista y antiimperialista. Fruto de ello surgieron algunas medidas llevadas a cabo en su periodo a cargo de la UBA, que fue rebautizada como “Universidad Nacional y Popular de Buenos Aires”. Se estableció una amnistía general a las sanciones contra estudiantes y otros actores universitarios a propósito del intenso ciclo de tomas y movilizaciones precedentes, en el contexto de la lucha contra la dictadura saliente. Además, se modificó el Estatuto Universitario eliminando los impedimentos al acceso y permanencia de estudiantes por razones académicas y políticas. Complementariamente, el rector definió el cierre de convenios internacionales como, por ejemplo, el que UBA tenía con la Fundación Ford. Leia Mais

Obra Completa. Tomo 1. Colección Maestros | Jacqueline Clarac de Briceño

Seguramente habrá otros nombres que citar, acotar espacios y establecer periodificaciones, al momento de hacer un balance sobre los estudios antropológicos en Venezuela, al menos, en los últimos 50 años. Pero es difícil que, salvo pecado de omisión deliberada, el nombre de Jacqueline Clarac de Briceño (nacida en las Antillas francesas: 1912) pueda ser ignorado. Ello porque, en muchos casos por su acción directa y en otros por la impronta de su trayectoria, su huella está presente en el horizonte del saber antropológico venezolano, andino y merideño. Testimonios constatables de ello no es complicado señalarlos. Leia Mais

La formación de los profesores de Educación Física en Argentina: actores y sentidos en disputa 1990 -2015 | A. Levoratti

Este libro es el resultado de la tesis con la que el autor, Alejo Levoratti 3, obtiene su doctorado con mención en Ciencias Sociales y Humanas en la Universidad Nacional de Quilmes (UNQ). El mismo está estructurado en cuatro capítulos, los cuales desarrollan diversas etapas que nos permiten comprender la diversidad de actores, instituciones y proyectos que fueron conformando la formación docente en Educación Física en la Provincia de Buenos Aires y en el resto de la Argentina. Profundizando en el período comprendido entre los años 1990-2015 entre los capítulos dos y cuatro ―siendo el primer capítulo una contextualización de las diferentes configuraciones sobre la formación de los profesores de Educación Física en la Argentina que se fueron produciendo a lo largo del siglo XX―, este libro fue publicado y editado por el Departamento de Ciencias Sociales la Universidad Nacional de Quilmes, siendo los capítulos publicados sometidos a evaluadores internos y externos de acuerdo con las normas de uso en el ámbito académico internacional. Leia Mais

A emergência da escola | José Gonçalves Gondra

José Gonçalves Gondra é professor titular da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), com Mestrado e Doutorado em Educação. Pesquisador na área de História da Educação, escreveu “A emergência da escola” como resultado de uma pesquisa realizada no âmbito do Núcleo de Ensino e Pesquisa em História da Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (NEPHE/UERJ), integrado pelos pesquisadores Marina Natsume Uekane, Giselle Baptista Teixeira, Daniel Cavalcanti de Albuquerque Lemos, Pedro Paulo Hausmann Tavares, Pollyanna Gomes Pinho, Inára Garcia e Angélica Borges, citados como coautores do texto.

O livro é dividido em 5 capítulos. O primeiro deles é intitulado “O governo das multidões”; o segundo, “A instrução reformada”; o terceiro trata do “Governo dos professores”; o quarto do “Governo das aulas”; e, por fim, o quinto capítulo que tem como título “Um governo para si”. Cabe ainda destacar a transcrição literal de documentos em anexo, podendo servir para futuras pesquisas na área de História da Educação. Trata-se do Regulamento da Província do Espírito Santo (1848), o Regulamento da Província do Rio de Janeiro (1849), o Regulamento da Corte (1854), Cartas do professor da roça (1864) e Manifesto dos Professores Públicos da Instrução Primária da Corte (1871). Leia Mais

Modelos didáticos de gêneros textuais. As construções dos alunos professores do PIBID Letras inglês | Lidia Stutz

Esta obra, organizada por Lidia Stutz, professora adjunta da Universidade Estadual do Centro-Oeste de Guarapuava -PR (UNICENTRO), apresenta uma coletânea de cinco modelos didáticos (MD) de gêneros textuais realizados no âmbito do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), desenvolvidos por alunos de letras: língua inglesa, da referida instituição. Além dos cinco capítulos dedicados à apresentação dos MD, a obra conta com um prefácio da professora Vera Lúcia Lopes Cristóvão, da Universidade Estadual de Londrina, e posfácio do professor Kleber Aparecido da Silva, da Universidade de Brasília. Após o prefácio, antes de sermos apresentados aos MD propostos, podemos conhecer o funcionamento do PIBID Letras-inglês, na apresentação da organizadora da obra, e o local onde as intervenções didáticas foram realizadas, no capítulo escrito por Priscila A. da Fonseca Lanferdini, supervisora do grupo PIBID Letras-inglês de Guarapuava. Finalizando a obra, podemos conhecer um pouco mais sobre cada autor em suas respectivas biodatas.

O prefácio da obra inicia-se com uma comparação entre os protestos de junho de 2013, no Brasil, dentre eles, aqueles que reivindicavam mais qualidade para a educação, com os protestos ocorridos no Chile, em 2006. Cristóvão interroga, quando mencionamos qualidade na educação, o que realmente estamos querendo dizer. Para tanto, recorre a uma entrevista [1] de Paulo Freire concedida ao educador Moacir Gadotti, em 1993, em que tratou sobre a importância de se valorizar as dimensões regionais “para compreender a cultura multiculturalmente” (p. 8). A valorização do trabalho multicultural depende da recriação de táticas diárias para se explorar de modo amplo o sentido desse trabalho multicultural na educação. Leia Mais

Professores de história: entre saberes e prática | Ana Maria Monteiro

Entre diversos livros que abordam a temática do ensino de História, por que o livro da professora Ana Maria Monteiro continua tendo muito a nos dizer mesmo dez anos depois de sua publicação? Esta é a pergunta que move o desafio de escrever sobre este trabalho que foi apresentado inicialmente como tese de doutoramento em 2002 e publicado em forma de livro em 2007.

Dentre os seus interesses de pesquisa estão os temas do currículo, conhecimento escolar e disciplinas escolares, identidade profissional, saberes ensinados. Leia Mais

Estado Novo e Universidade: a perseguição aos professores | Fernando Rosas e Cristina Sizifredo

Em setembro de 2013, veio a lume em Portugal o livro Estado Novo e Universidade: a perseguição aos professores, de Fernando Rosas e Cristina Sizifredo. A obra trata de episódios ocorridos durante a Ditadura Militar (1926-1933) e o Estado Novo (1933-1974), nos quais pesquisadores e professores, por razões político-ideológicas, foram afastados do campo universitário luso ou nele impedidos de ingressar.

Em um panorama geral da obra, sobressaem-se dois aspectos relativos a seu conteúdo: a solidez da pesquisa histórica em que se apoia a publicação e seu apoio aos movimentos em defesa da memória dos perseguidos políticos portugueses do século XX. No que diz respeito à forma, destaca-se o estilo fluido, um tanto lacônico e bastante claro da narrativa. Leia Mais

Os últimos intelectuais: a cultura americana na era da academia | Russell Jacoby

Em meio à última greve nas Instituições Federais de ensino, a leitura de Os últimos intelectuais: a cultura americana na era da Academia, levanta um debate franco sobre o papel das universidades brasileiras, de seus professores e de sua bandeira: ensino, pesquisa, extensão. Esgotado no Brasil e pouco conhecido, o livro de Russel Jacoby, um professor exmilitante de esquerda apresenta uma crítica sobre o papel do intelectual frente aos problemas do seu tempo. Foca-se na área das ciências humanas e da literatura estendendo-se um pouco ao jornalismo e aos contextos do antes e do pós-guerra nos Estados Unidos, momento da expansão dos campi por todo o país. O autor defende a tese de que naquele país o intelectual público desapareceu completamente, não deixando ninguém no seu lugar, exceto um punhado de professores universitários tímidos, dominados por um jargão peculiar nos quais ninguém na sociedade prestava muita atenção, independentemente, se conservadores ou esquerdistas. Além desse trabalho, o único prublicado no Brasil, Jacoby é autor de Social Amnesia (1975), The dialetc of Defeat (1981) e The Repression of Psychoanalysis (1983). Leia Mais

Memória docente: histórias de professores catarinenses (1890-1950) – SILVA; SCHÜROFF (Asphe)

No livro Memória docente: histórias de professores catarinenses (1890-1950), as organizadoras, Vera Lucia Gaspar da Silva e Dilce Schüeroff, transcrevem memórias de professores entendidas como singulares por serem constituídas ao longo da vida escolar em Santa Catarina. A obra foi publicada em 2010 pela editora da Udesc e é resultado do projeto de pesquisa Memória docente: histórias de professores catarinenses (1890-1950).

O livro é constituído pela transcrição de vinte e três relatos ou entrevistas de homens e mulheres que, hoje aposentados, exerceram o ofício de professores em escolas de diversas regiões de Santa Catarina. Leia Mais

Historia del Arte, Enseñanza y Profesores – ÁVILA (ECS)

ÁVILA, R. M. Historia del Arte, Enseñanza y Profesores. Sevilla: Díada, 2001. Resenha de: GIMÉNEZ, Jesús Estepa. Enseñanza de las Ciencias Sociales, v.1, p.110-111, 2002.

Cuando el nuevo Decreto de Enseñanzas Mínimas de Bachillerato ha cerrado el currículo de Historia del Arte, como el de otras disciplinas sociales, y lo ha orientado hacia la más rancia tradición formalista y academicista e, igualmente, en la etapa de la ESO, la presencia del arte en el reciente currículo oficial no sólo continúa siendo escasa, sino aún más encaminada a convertirse en una mera ilustración en imágenes de cada uno de los períodos históricos en los que se reparte el currículo de ciencias sociales, geografía e historia, se publica esta monografía didáctica cargada de propuestas innovadoras, a contracorriente de estas nuevas prescripciones curriculares. Ello pone de manifiesto la autonomía científica de la didáctica específica, que analiza y reflexiona sobre los procesos de enseñanzaaprendizaje elaborando propuestas coherentes con su marco teórico y con su perspectiva de análisis sobre la práctica profesional, sean estas propuestas coincidentes o no con las que se desprenden del currículo oficial.

En este sentido, la obra que analizamos parte de que en la actualidad existe una falta de acercamiento al arte, debido a no haber aprendido a «mirar»; muchos de nuestros alumnos contemplan las obras de arte sin saber qué observar. Su sensibilidad no tiene el nivel necesario para comprender; existe una falta de predisposición favorable al arte y, en especial, hacia el arte contemporáneo, diríamos nosotros.

Para intentar cambiar este panorama, la autora presenta en este libro una propuesta de innovación educativa que se fundamenta en los presupuestos del Proyecto Curricular Investigación y Renovación Escolar (Proyecto IRES), con independencia de los vaivenes reformistas- contrarreformistas del currículo oficial, pretendiendo facilitar, al profesorado de ciencias sociales arte, la construcción de un conocimiento práctico profesional deseable sobre los contenidos escolares histórico-artísticos que le capacite para resolver mejor los problemas que la práctica le plantea.

Bajo estos presupuestos, el libro se organiza en tres capítulos. En el primero, se describen y analizan básicamente las concepciones que los profesores de ciencias sociales de educación secundaria tienen sobre la historia del arte y su enseñanza- aprendizaje, así como sobre los saberes didácticos y curriculares que hacen referencia a la enseñanza en general, como punto de partida sobre el que construir el conocimiento profesional deseable.

En este capítulo se recogen las conclusiones del estudio empírico que la autora realizó en su tesis doctoral, sin gran parte del aparato crítico y metodológico, lo que, si bien facilita su lectura, puede al mismo tiempo dar lugar a una visión excesivamente simplista de los obstáculos que dificultan el cambio profesional del profesorado. En este sentido, debe tenerse presente que el estudio no incluye a los maestros de educación primaria y que la formación del profesorado de educación secundaria es exclusivamente academicista y carente de un enfoque profesional, de una perspectiva didáctica, si exceptuamos el insuficiente CAP.

Esta formación, junto a la socialización profesional, la propia práctica de la didáctica como disciplina, los valores y actitudes dominantes en nuestra sociedad, el esfuerzo personal que supone cualquier proceso de formación continua, los condicionantes del marco institucional y político en el que está inmersa la propia enseñanza de las ciencias sociales, y en particular de la historia del arte, entre otros factores, han propiciado el desarrollo de unos sistemas de ideas, entre este profesorado, muy resistentes a la innovación educativa y a la consideración de la enseñanza de las ciencias sociales como una tarea compleja que requiere una reflexión permanente en sus concepciones y su práctica.

En el segundo capítulo, se lleva a cabo una amplia y profunda revisión histórica y epistemológica sobre la historia del arte como disciplina científica enfocada –y es aquí donde radica su principal aportación– a establecer un marco alternativo, integrado, complejo y crítico que permita convertir el conocimiento disciplinar científico en conocimiento disciplinar profesionalizado, es decir, que posibilite un conocimiento didáctico del contenido, una lectura didáctica de una de las fuentes para la determinación del conocimiento escolar. Desde este planteamiento se postula, como conocimiento profesional deseable en relación con esta disciplina, una visión integradora de la obra de arte de carácter histórico-sociológico, haciéndose una propuesta de tramas conceptuales específicas que servirán de referencia, tanto para la formulación y secuenciación del conocimiento escolar deseable como para la progresión posible en el desarrollo profesional de los profesores. Tales tramas están jerarquizadas y organizadas en función de la capacidad de describir (primer nivel de formulación), explicar (segundo nivel de formulación) e interpretar (tercer nivel de formulación) los fenómenos artísticos, tomando como referencia, progresivamente, el enfoque formalista, el iconológico y el sociológico.

En el tercer y último capítulo, se elabora una propuesta de conocimiento escolar para lo que la autora denomina la educación histórico-artística. Para ello, comienza analizando los procesos básicos de aprendizaje del alumnado en relación con la obra de arte, lo que le permite formular una hipótesis de progresión de las ideas de los alumnos en cuatro niveles (sincrético, aditivo simple, aditivo complejo y sistémico) y, con posterioridad, lleva a cabo un análisis del currículo oficial de la ESO y el bachillerato en España y de los currículos de otros países (Gran Bretaña, Italia y Estados Unidos), así como de otras propuestas curriculares.

Concluye, tras estos análisis, formulando una propuesta alternativa de conocimiento escolar sobre los fenómenos histórico-artísticos y señalando sus finalidades y la selección y secuenciación de contenidos, que se concreta también en tres niveles de formulación (desde la educación primaria hasta el bachillerato), que van desde la progresiva capacidad para leer los fenómenos histórico-artísticos, en un primer nivel, hacia la capacidad para explicarlos y, finalmente, adquirir una visión compleja de los mismos.

Termina este capítulo con un estudio de los enfoques metodológicos empleados en la enseñanza de la historia del arte mediante el análisis de materiales curriculares y la elaboración de una propuesta en relación al cómo enseñar de carácter investigativo.

En suma, una obra densa, con un índice muy poco desglosado por criterio editorial, que no permite percibir de forma sumaria los numerosos estudios y propuestas que en la misma se realizan. Es un libro que puede ayudar, a aquellos grupos de maestros y profesores insatisfechos con su práctica, a orientar su desarrollo profesional desde la reflexión sobre sus concepciones y la experimentación curricular.

También es de extraordinario interés para el profesorado de didáctica de las ciencias sociales por lo que aporta para el diseño de procesos formativos que faciliten la superación de los obstáculos que dificultan la construcción de un conocimiento profesional del profesorado que permita a éste enseñar a mirar el arte a su alumnado.

Jesús Estepa Giménez

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Under the Gaze: Learning to be Black in White Society – KELLY (CSS)

KELLY, Jennifer. Under the Gaze: Learning to be Black in White Society. Fernwood Publishing, 1998. 144p. Resenha de: BROWN, Yvonne. Canadian Social Studies, v.36, n.2, 2002.

Jennifer Kelly has produced another fine ethnography of African-Canadian high school students. She defines herself to be simultaneously an insider and an outsider. She shares a Black identity born out of a common history of enslavement and colonization but recognizes that the location of her birth and family background makes her an outsider. Another relevant aspect of her identity is that she is a teacher and mother. Employing a male interviewer enabled her to obtain richly textured data about the Black male identity constructs. There were twenty-six females and twenty-three males as well as thirteen teachers in her sample.

The purpose of the study was to investigate how a sample of Black students constructed their identities within a White-dominated society. The location is the City of Edmonton, Alberta. Kelly investigated six topics as follows: how Black students view and perceive themselves; how they relate to their peers; the significance they attach to being Black in a White-dominated environment; how they receive and perceive predominantly Western popular cultural forms; and how they relate to teachers and schools.

Her methodology employed multiple methods for obtaining data. There was
historical data from both primary and secondary sources. These data established the background for the conceptual framework, which she used to frame and interpret the other data collected. Out of this framework she defined the main terms Black, White, racialization and identity. Focus groups with boys only, girls only, and boys and girls together, were carried out. Individual interviews were done with the students and teachers. She drew on her research journal as well.

Discussion and data interpretation revolve around the trope of the racialized gaze, as explicated by Frantz Fanon (1967), in his very influential book Black Skins White Masks. It is from this work that the title of the book comes. The gaze is defined in many ways: 1) dominant as in the white gaze; 2) oppositional as in the black child returning the gaze; 3) perceptual as in signifying ascribed identities. One quotation will illustrate the complex meanings attached to the gaze:

The importance of the gaze is that it allows a dominant group to control the social spaces and social interaction of all groups. Blacks are made visible and invisible at the same time under the gaze. For example, when Black youth are seen it is often with a specific gaze that sees the troublemaker the school skipper or the criminal. Thus they are seen and constrained by a gaze that is intended to control physical and social movements. The purpose of the gaze is that it should subdue those who receive it and make them wish to be invisible (p.19).

In six short chapters, I believe that Kelly has fulfilled the five goals of her research. There are a few weaknesses. The reader would benefit from seeing the research protocols as well as an index. The prose is choppy; this is no doubt a function of including so many quotations. This said I would like to tell the reader about a few of the admirable qualities. The historical overview accompanied by the photographs of Black settlers in Alberta was a reminder that though they were deemed unsuitable they came and they made their contribution. Social Studies teachers could benefit from reading this short ethnography. The chapter on gender relations explains racialized patriarchy well. The pedagogical insights from this study could help teachers understand the construction of racialized identities.

Yvonne Brown – The University of British Columbia.

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Understanding the Teacher Union Contract: A Citizen’s Handbook – LIEBERMAN (CSS)

LIEBERMAN, Myron. Understanding the Teacher Union Contract: A Citizen’s Handbook. New Brunswick, NJ: Transaction Publishers and Social Philosophy and Policy Center, 2000. 220p. Resenha de: BRILEY, Ron. Canadian Social Studies, v.36, n.1, 2002.

In Understanding the Teacher Union Contract, Myron Lieberman, chair of the Education Policy Institute and senior research scholar of the Social Philosophy Center, continues the argument made in previous studies such as The Teachers Unions (1997) and Teachers Evaluating Teachers (1998). While often assuming the voice of objectivity, Lieberman is hardly a disinterested observer, for the Social Philosophy and Policy Centre supports privatization, vouchers, competition and the market system as the solutions for the problems of America’s public schools.

Lieberman argues that collective bargaining is by definition an adversarial process between unions and management. According to Lieberman, in public education management is the school board, the party that is theoretically and legally responsible to the electorate for representing the public interest (p. xiii). Thus, advocacy between labour and management in the public sector is very different from espousing such a position in the private sector. Lieberman concludes that in taking a pro-management position he is really advocating a stance in favour of the public interest for Lieberman asserts that teacher unionization is the principle factor blocking educational reforms. Accordingly, this handbook is intended for use by school board members, school administrators, state legislators, parents and taxpayers. Much of the volume is technical, addressing such issues as grievance procedures, release time for bargaining, union access to district buildings, payroll deduction for union dues, union recognition, and no-strike clauses.

Perceiving the public interest as being represented by school management, Lieberman holds little promise for such teacher union initiatives as peer review and the National Board for Professional Teaching Standards. He insists these proposed reforms are dominated by the National Education Association and American Federation of Teachers, who want standards that most teachers can meet rather than extolling excellence. Like diplomats who insist that they are opposed to another nation’s government but not the people, Lieberman denounces union representation for teachers but is sympathetic to individual educators suffering under the yoke of union domination. In fact, Lieberman seems to have little use for teachers. He seems to assume that teachers are seeking the lowest common denominator and are motivated solely by self-interest. Missing from Lieberman’s analysis is any consideration of the long arduous hours put in by teachers after the classroom day as well as their commitment to improving the quality of life for young people.

Any indication that Lieberman is opposed simply to teacher unions and unionization in the public sector is dispelled by the handbook’s conclusion. Lieberman observes that unionization in the private sector has been declining steadily in the United States since 1953. Lieberman asserts that The fact that unionization tends to depress profits and weaken the value of stock in unionized companies is another factor in the decline of private sector unions; more and more employees recognize that their individual welfare is partly dependent on company welfare, and that company welfare is threatened by unionization (p. 192). However, Lieberman fails to acknowledge that the decline of unions has contributed to the growing gap between rich and poor in the United States.

Lieberman laments that unions continue to flourish in public education because individual teachers lack the resources to compete against powerful union monopolies in decertification campaigns. Yet he also believes that the power of the teacher unions is on the wane. Clearly Lieberman trusts that his handbook will contribute to this outcome. Nevertheless, the ideological market approach championed by Lieberman and his associates fails to acknowledge the it is smaller classrooms, decentralization, and increased teacher compensation and empowerment which would really change the face of American education.

Ron Briley – Sandia Preparatory School. Albuquerque, New Mexico.

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Teachers Evaluating Teachers: Peer Review and the New Unionism – LIEBERMANN (CSS)

LIEBERMAN, Myron. Teachers Evaluating Teachers: Peer Review and the New Unionism. New Brunswick. N.J.: Transaction Publishers and Social Philosophy and Policy Centre, 1998. 137p. Resenha de: BRILEY, Ron. Canadian Social Studies, v.35, n.2, 2001.

In Teachers Evaluating Teachers, Myron Lieberman, a senior research scholar of the Social Philosophy and Policy Center, takes issue with peer review as a means through which to address the crisis in American public education. Lieberman, who has served as a chief negotiator for school districts during collective bargaining, asserts that teacher unions, such as the National Education Association (NEA) and American Federation of Teachers (AFT), have blocked educational reform by protecting the employment status of incompetent teachers.

However, Lieberman acknowledges that the teacher unions, conscious of growing public criticism, have attempted to alter their image by embracing the new unionism, which the author finds to be an undefined and ambiguous concept. The concept of peer review is representative of the new unionism which the teacher unions, based primarily upon what the NEA and AFT perceive as successful experiments in the public schools of Columbus and Toledo, Ohio, have championed as a method by which teachers needing assistance may receive evaluation and mentoring from peer consulting teachers.

Lieberman attacks the reform of peer review as a sham. The educational consultant asserts that results on student standardized tests (the panacea of contemporary American education) have not increased in schools using peer review. In addition, the process is costly and bureaucratic, while good teachers are taken out of the classroom to serve as consulting teachers. Thus, Lieberman concludes that peer review may actually hinder rather than support the cause of educational reform in the public schools. Instead, he advocates that teachers eschew collective bargaining and the traditional union model in favor of professional organizations which would allow for more individual choice among teachers; protection of occupational minorities, such as skilled mathematics teachers; and advocate what Lieberman terms as occupational citizenship.

Indeed, there is much one may find to criticize in teacher unions; however, Lieberman is hardly an unbiased observer, for he represents the Social Philosophy and Policy Center, which supports privatization, vouchers, competition, and the market system as the solution for America’s public schools. Of course, this is the same market system which rewards professional wrestler/entertainers so lavishly and teachers so poorly. Lieberman also demonstrates little respect for teachers; a public attitude which, along with low pay, has contributed to the problems of American education. For example, he pokes fun at the idea that teachers would be the ones most capable of establishing their own professional development plans. He assumes that they would seek salary credit for courses that are the easiest, the most convenient, or the least expensive (102). Nor does Lieberman express much appreciation for the role played by the labor movement in American history. Lieberman writes: The union movement in the U. S. emerged as a response to what was perceived to be the excessive power of the employers over individual employees (8). What does he mean by perceived? Was Lieberman simply daydreaming when his history teacher covered the excesses of American capitalism in the late nineteenth century?

Lieberman’s book is a contribution to the growing political debate regarding the direction of public education in America; a policy matter which emerged as a major issue in the 2000 Presidential campaign. However, Lieberman is hardly a disinterested participant in this dialogue, and readers of this volume should keep those biases in mind. As for this reviewer, who is a teacher in an independent school and not a union member, there remains considerable pride in serving alongside public and private school colleagues, who are among the most dedicated professionals in the world.

Ron Briley – Sandia Preparatory School. Albuquerque, New Mexico.

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