Libertação animal, libertação humana: veganismo, política e conexões no Brasil | Ana Gabriea Mota e Kauan William dos Santos

Desde seu início, o veganismo adotou uma ideologia abolicionista, revolucionária e interseccional. Porém, a lógica do capitalismo fez com ele o que sempre fez com qualquer movimento social: se apropriou, retirou sua base revolucionária, elitizou através dos altos preços de produtos veganos industrializados (criados pela própria indústria de alimentos com origem animal), e o vendeu como uma dieta sofisticada que só pode ser comprada por uma classe social com alto poder aquisitivo, restando para as classes menos abastadas os resíduos de alimentos de origem animal danosos à saúde dos indivíduos e à do planeta.

Não há como falar de libertação animal sem falar também de libertação humana. Não há como falar em antiespecismo sem falar de feminismo, de lutas por direito a terra, de inacessibilidade às classes marginalizadas e do movimento negro. É isso que o livro organizado por Ana Gabriela Mota e Kauan William dos Santos se propõe a (re)colocar em discussão. Através de oito textos escritos por diversos autores, representantes das causas acima citadas, o livro faz as conexões entre especismo e feminismo, racismo e exclusão social e de terras, conexões essas que muitas vezes passam desapercebidas ao olhar menos atento de quem vê por fora o movimento vegano. Leia Mais

De Atauhalpa a Guevara: nossos ilustres desconhecidos | Marcos Antônio Caixeta Rassi

O professor Marcos Antônio Caixeta Rassi é graduado em História pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Patos de Minas (1982), graduado em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Patos de Minas (1991) e mestre em Educação pela Universidade Federal de Uberlândia (2006).

Em “De Atahualpa a Guevara: nossos ilustres desconhecidos”, o Prof. Me. Marcos Antônio Caixeta Rassi problematiza o ensino da História da América no Brasil, partindo do pressuposto de que a América (“rico, múltiplo e complexo mosaico cultural” segundo suas próprias palavras) é um lugar onde nós ainda não produzimos uma cultura de pertencimento, sendo importante romper com o silêncio e o desconhecimento da História da América em nosso país, olhando para o passado latino-americano como um meio de nos encontrarmos. Leia Mais

Pedagogia Universitária: aprender a profissão, profissionalizar a docência | G. O. Melo

Geovana Melo, autora da obra Pedagogia Universitária: aprender a profissão, profissionalizar a docência, com 207 páginas, lançado pela editora CRV, em 2018, na cidade de Curitiba, que está com sua primeira edição encerrada e caminha para a segunda, projeta a perspectiva de sua vivência diante de sua pesquisa acerca da formação de professores para o ensino superior mediante sua trajetória. Geovana é pedagoga, mestre, doutora e pós-doutora em Educação, docente na Universidade Federal de Uberlândia, atuando nos cursos de Pedagogia, licenciatura e no Programa de Pós-Graduação em Educação, onde também possui um cargo gestacional, podendo aproximar-se com fidelidade de suas colocações.

Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Pedagogia Universitária, Didática, Avaliação da Aprendizagem e atua trabalhando com os seguintes temas: formação de professores para a educação básica e superior, educação escolar, processos de formação, estágio supervisionado e profissionais da educação. Geovana é coordenadora do GEPDEBS – Grupo de Estudos e Pesquisas em Docência na Educação Básica e Superior do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Uberlândia, onde também é diretora da Faculdade de Educação. Leia Mais

Fascismo: definição e história | Luce Fabbri, Fernanda Grigolin e Rodrigo Millán

Lucce Fabbri
Luce Fabbri | Imagem: Diccionario Biográfico de las Izquieras LatinoAmericanas

A tarefa de definir o fascismo esbarra quase sempre na capacidade do fenômeno de se articular entre a indefinição que o caracteriza enquanto projeto e a rispidez da coação que o materializa. Vitalismo e indiferença, desprezo pelas “massas” e medo de insurreição, burocratização e ilicitude: as oscilações de um fascismo que se propõe pensamento e ação encerram contradições, disputas e aporia.

Como, então, definir aquilo que aparenta ser insondável e estarrece? Em Fascismo: definição e história, ensaio escrito em 1963, a anarquista de origem italiana Luce Fabbri desce para as linhas de choque da reflexão para trazer uma visão sóbria, engajada e densa do fenômeno. Leia Mais

Pergaminho | UNIPAM | 2010

Pergaminho

A Pergaminho (Patos de Minas, 2010-), em seu primeiro número, veio inicialmente substituir a revista Fazendo História que, durante muitos anos, foi o periódico discente do curso de História do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM). Portanto, a Pergaminho nasceu por iniciativa do colegiado de curso como um espaço para divulgação de artigos científicos dos discentes e egressos dos cursos de História.

A partir de 2011, o quadro de interesses da revista ampliou-se e a Pergaminho também se tornou uma revista de estudos pedagógicos. Assim, passou a constituir-se de uma coletânea de artigos, versando sobre múltiplos temas no campo do conhecimento histórico e pedagógico, das metodologias e práticas educacionais em História e Pedagogia e do debate historiográfico.

Sua periodicidade é anual e a revista é aberta a acadêmicos das áreas de História e de Pedagogia ou de áreas afins (Sociologia, Antropologia, Ciências Políticas), de qualquer instituição. Esperamos contribuir no sentido de incentivar a pesquisa nos cursos de graduação, apontando para a necessidade dos discentes de galgar novas etapas da vida acadêmica. O alcance, a visibilidade e a agilidade de uma produção acadêmica online, além de contar com a abnegação de conselheiros indiscutivelmente credenciados, nos moveu a apostar nessa aventura.

[Periodicidade anual].

Acesso livre.

ISSN 2178-7654 (Online)

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