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Resistir a Abadon | Severino E. Ngoenha
Severino Elias Ngoenha é doutor em filosofia pela Universidade Gregoriana em Roma e professor nas universidades Pedagógica de Moçambique e de Lausanne, Suíça. As suas reflexões têm girado em torno de questões ligadas à política e à sociedade Moçambicana e à Filosofia Africana, mas em “Resistir a Abadon” Ngoenha sai dessa esfera de estudo que caracteriza as obras “Das Independências às Liberdades” e “O Retorno do Bom Selvagem” e a projecta no âmbito alargado da filosofia e das relações internacionais tendo como premissas o pensamento do sociólogo alemão Ulrich Beck.
Abadon é descrito no livro como o anjo apocalíptico que está sentado no trono celestial e que capitania a armada de cavalos terrificantes e aparelhados para a guerra. É personificado, adquirindo as características de um sujeito e pode-se falar dele tal como se fala do mercado em economia. O autor descreve Abadon como uma atmosfera disposicional para fazer a guerra e esta é considerada a marca das sociedades actuais, tendo reconhecido o seu papel na criação das sociedades e até mesmo na invenção do Estado moderno. Leia Mais
A Igreja do Brasil no Concílio Vaticano II: 1959-1965 / José O. Beozzo
José Oscar Beozzo / Foto: Faculdade Jesuíta /
Márcio de Souza Porto – Universidade Federal do Ceará.
BEOZZO, José Oscar. A Igreja do Brasil no Concílio Vaticano II: 1959-1965. São Paulo: Paulinas, 2005. Resenha de: PORTO, Márcio de Souza. Revista Trajetos, Fortaleza, v.4, n.8, p.301-305, 2016. Acesso apenas pelo link original. [IF].
O celeste porvir: a inserção do protestantismo no Brasil | A. G. Mendonça
As questões propostas pelo autor para serem respondidas são claramente colocadas: por que a significativa presença dos protestantes nas diversas áreas da cultura brasileira não se manifesta claramente em uma participação ideológica, cultural e política e por que não manteve o ritmo de crescimento das primeiras décadas de sua implantação, além de perder fiéis para formas mais novas de práticas religiosas?
Para fundamentar a resposta, o autor esboça um histórico dos protestantes do Brasil, descrevendo a frustrada tentativa de inserção da fé calvinista, com a chegada da expedição de Vilegaignon, em 1555; as tentativas no Nordeste pelos holandeses, especialmente em Pernambuco e Paraíba, entre 1630 e 1645, interrompidas pela restauração do domínio português em 1649; a tentativa dos calvinistas franceses, huguenotes, na primeira década do século XVII, especialmente no Maranhão, que desvaneceu com a curta existência da França equinocial. Leia Mais
A Igreja do Brasil no Concílio Vaticano II: 1959-1965 | José Oscar Beozzo
Resenhista
Márcio de Souza Porto – Universidade Federal do Ceará.
Referências desta Resenha
BEOZZO, José Oscar. A Igreja do Brasil no Concílio Vaticano II: 1959-1965. São Paulo: Paulinas, 2005. Resenha de: PORTO, Márcio de Souza. Trajetos. Fortaleza, v.4, n. 8, 2006.