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Human Bones and arqueology – UBELAKER (CA)
UBELAKER, Douglas. Human Bones and arqueology. Washington: Cultural Recourses Management Series, Interagency Archeological Service, Heritage Conservation and Recreation Service, Department of the Interior, 1980. Resenha de: SILVA, Sergio Francisco Serafim Monteiro da. Clio Arqueológica, Recife, v.33, n.1, p.209-215, 2018.
O livro Human Bones and Archeology, de Douglas Ubelaker, foi publicado inicialmente em 1980, com a preparação conjunta do U.S Department of the Interior, e do Heritage Conservation and Recreation Service e a Interagency Archeological Services, em Washington, D.C, nos EUA. Voltado ao problema dos ossos humanos na arqueologia, em especial aqueles relacionados aos primeiros habitantes da América do Norte, estudados por arqueólogos, antropólogos e bioarqueólogos ainda hoje produtivos, como William Bass, Don R. Brothwell, Jane Buikstra e o próprio Douglas H. Ubelaker, o texto expõe estudos de casos que possibilitam ao leitor perceber os principais aspectos relativos à produção de conhecimento científico em arqueologia quando são escavados sítios com presença de remanescentes humanos.
A análise do contexto arqueológico tem sido de fundamental importância para a compreensão primeira dos processos formadores do registro arqueológico, sendo possível a reconstrução de perfis funerários de populações do passado. Os dados mortuários de natureza biológica, como o sexo, idade, estatura, ancestralidade, doenças, traumas e anomalias, constituem importantes recursos para a reconstrução de perfis biológicos dessas populações, auxiliando nos processos de interpretação arqueológica sobre os seus modos de vida.
Entre 1906 e 1979, pelo menos no período em que Ubelaker escreve Human Bones and Archeology, uma série de documentos legais estabeleceram regras para o tratamento do patrimônio cultural dos EUA, incluindo o arqueológico.
Diferentemente, no Brasil, verifica-se que na Constituição Federal de 1988, art.216, são descritos os bens que constituem patrimônio cultural. Também a Lei Federal No. 3.924, de 26 de julho de 1961, no seu art. 2º estabeleceu como monumentos arqueológicos ou pré-históricos, entre outros, os poços sepulcrais, os cemitérios e sepulturas nos quais se encontrem vestígios humanos de interesse arqueológico ou paleoetnográfico. Ainda, o Cap. II, item 1 do decreto-lei no. 25/37, art. 2º da lei federal 3.924/61 e a portaria IPHAN no. 230/02, em relação aos sítios históricos, inclui os cemitérios antigos nesse rol do patrimônio arqueológico brasileiro.
Human Bones and Archeology, remete o leitor aos problemas relativos às pesquisas com sepulturas e os remanescentes humanos também para o caso especificamente brasileiro na atualidade: as intervenções de salvamento; as questões indígenas e quilombolas de territorialidade e identidade; a urgência de órgãos gestores da administração pública e privada em resolver problemas com ossos humanos em terrenos de empreendimentos e frente a obras de arquitetura, que irão impactar o registro arqueológico com presença de remanescentes ósseos humanos e outros vestígios de interesse arqueológico.
Estudar ossos humanos na arqueologia constitui um fazer restrito a nichos universitários e de difícil acesso à sociedade de maneira geral, mesmo aos agentes sociais vinculados com a indústria cultural. A exposição museológica de remanescentes humanos em instituições e eventos dentro do Brasil é relativamente rara, encontrando exemplos nas exposições temporárias de corpos humanos dissecados e plastinados provenientes da Alemanha e China e exposições temporárias e permanentes em museus estaduais, municipais, institutos de pesquisa e bienais de arte sobre temas relacionados à evolução humana, a arqueologia e etnologia.
A perspectiva da biocultura, conceito/fenômeno da sociobiologia humana, sob os auspícios do do guarda-chuva paradigmático da Bioarchaeology, iniciado nos anos 1940 e extensivamante propagado por Jane Buikstra e Clark Spencer Larsen desde a década de 1960 nos EUA, prevalece nos dias atuais sob várias formas de abordagens teórico-metodológicas, em interdisciplinaridade com as ciências sociais, a medicina, as ciências forenses e correlatas (as Bioarqueologias social, da tuberculose, da violência, da infância, entre outras). Interessa a reconstrução do comportamento de populações do passado.
A abordagem comportamental em arqueologia moderna encontra expressividade neste trabalho visionário de Douglas Ubelaker. A atualidade do tema tratado mostra a pertinência da sua tradução no Brasil. Aqui, sítios arqueológicos históricos e pré-históricos, sob a responsabilidade do IPHAN e dos arqueólogos, tem sido sistematicamente destruídos no âmbito das reformas e empreendimentos urbanos e rurais. A participação de empresas de arqueologia nesse processo se dá de forma a cumprir as exigências da legislação federal, sendo recorrente a ausência de produção científica relacionada aos remanescentes humanos escavados nos projetos de intervenção e a ausência de profissionais capacitados para a escavação sistemática de estruturas arqueológicas contendo remanescentes de esqueletos humanos.
Douglas Ubelaker, cuja produção bibliográfica contínua em Antropologia Biológica, Forense e Arqueologia é suficientemente extensa, descreve de forma clara e sintética os métodos e técnicas sobre como os sepultamentos e esqueletos humanos devem ser analisados, como determinar o sexo, a idade, a estatura, evidências de doenças e as modificações artificiais dos ossos. Em seguida, ilustra com casos em Maryland, na Costa do Equador, Illinois e Columbia Britânica, enfocando a complexidade do contexto arqueológico de deposições funerárias nos cemitérios pré-históricos, as possibilidades interpretativas sobre nutrição, história das doenças, estrutura social, estatura e status social, acompanhamentos funerários inusitados e o desgaste dentário de origem artificial.
No livro podemos encontrar referências comparadas entre problemas enfrentados por nossos antepassados e aqueles que enfrentamos hoje quanto a nossa alimentação, doenças e modos de adaptação humana ao ambiente. As respostas oferecidas no passado, diante das que oferecemos hoje aos problemas de convivência entre nós mesmos e entre o ambiente, incluindo os seus agentes patogênicos, os recursos alimentares e a devastação antrópica crescente, por exemplo, podem servir de inspiração para podermos amenizar o impacto que causamos às nossas sociedades e ao ambiente em que vivemos.
Para Bennie C. Keel, consultor de arqueologia, que faz um prefácio para o texto de Douglas Ubelaker, os estudos dos remanescentes ósseos humanos na arqueologia são um dos mais provocativos e menos compreendidos aspectos dessa ciência. Esses estudos possuem motivos e métodos que foram apresentados por Ubelaker neste livro (ou livreto) com a finalidade de esclarecer o público, reduzindo os equívocos sobre essa área da Arqueologia.
Embora os ossos humanos representem uma parte diminuta do patrimônio cultural norte americano, alguns possuem importantes significados que somente poderão ser compreendidos considerando-se os seus contextos arqueológicos. Os vestígios arqueológicos são portadores de importantes informações sobre o passado, constituindo materiais frágeis e insubstituíveis, segundo Bennie Keel. Portanto a proteção desse patrimônio – registro do passado – constitui uma missão conjunta entre o Heritage Conservation and Recreation Service (HCRS) e o público. Assim como no Brasil, nos EUA existia, nos anos 1980, o problema da proteção e conservação dos sítios arqueológicos – que, evidentemente, tem se estendido até os dias atuais.
Portanto, aquelas pessoas que conhecem algum sítio arqueológico, podem ajudar na sua proteção e conservação, entrando em contato com uma Secretaria de Preservação Histórica da Capital do seu estado ou, no caso do Brasil, com as superintendências regionais do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), distribuídas em todos os estados do país desde 2009. A partir do registro e da proteção e em relação a possíveis perturbações de sítios arqueológicos, com presença de remanescentes ósseos humanos, são extremamente necessários aqueles profissionais experientes nas técnicas de escavação – os arqueólogos, cuja profissão foi reconhecida em abril de 2018 no Brasil. Somente com essas iniciativas, as gerações futuras, tanto nos EUA, quanto no Brasil, poderão ter conhecimento sobre o seu próprio passado.
Lembramos somente ao leitor que este texto foi produzido em 1980 e que algumas considerações devem ser feitas em relação à cultura, política e mentalidade nos EUA naquele período, em especial aos parâmetros de cientificidade então aceitos pelo Smithsonian Institution e ao autor, cuja obra científica, ainda em construção, é merecedora de respeito e inspiração.
Ainda, o caráter extremamente atual do texto, especialmente em correlação com os eventos de descaso e vandalismo sistemático e contínuo em relação aos sítios arqueológicos com presença de ossos humanos no Brasil, especialmente na Região Nordeste, onde esses vestígios extremamente frágeis são sinônimo de crime e de perda da propriedade para as instituições governamentais, torna a leitura e divulgação desta publicação, por enquanto esgotada, emergencial.
Sérgio Francisco Serafim Monteiro da Silva – Departamento de Arqueologia, UFPE. E-mail: sergioarqueologiaforense@gmail.com
[MLPDB]Carnívoros y huesos humanos de Fuego Patagonia: aportes desde la Tafonomía Forense – MARTIN (IA)
MARTIN, Fabiana María. Carnívoros y huesos humanos de Fuego Patagonia: aportes desde la Tafonomía Forense. Buenos Aires: Sociedad Argentina de Antropología, Buenos Aires, 2006. 204p. Colección Tesis de Licenciatura. Resenha de: MARTÍNEZ, Gustavo. Intersecciones en Antropología, Olavarría, v.10 n.2, jul./dic., 2009.
Recientemente se ha ejemplificado y discutido con casos de estudio concretos si los enfoques tafonómicos desarrollados en el marco de programas de investigación arqueológicos ofrecen una voz más a la hora de las interpretaciones arqueológicas o si ejercen una suerte de tiranía que tira por tierra todo aquello que hemos defendido como producto de la conducta humana (Gutiérrez 2009).
Dentro de este planteo, me interesa resaltar de donde surge el problema o la elección del tema de estudio llevado a cabo por Fabiana Martin: de un proyecto arqueológico con una fuerte preocupación por entender la tafonomía en varios de sus aspectos. La premisa, en este caso, es entender el uso de los cuerpos humanos por carroñeros como recursos alimenticios y sus consecuenciasconsecuencias tafonómicas. A la aplicación de metodologías propias de estudios contemporáneos y fósiles de casos arqueológicos la autora suma los resultados de las investigaciones desarrolladas en el campo de la Tafonomía Forense, introduciendo así variables de estudio que complejizan las historias tafonómicas de los restos humanos. En este sentido, la introducción de la Tafonomía Forense al campo de aplicación arqueológica, en tanto marco de referencia, es una innovación metodológica importante que implicó sumergirse en la teoría y metodología de los análisis forenses para derivar expectativas de modificaciones causadas por carroñeros sobre huesos humanos, tanto en contextos naturales como arqueológicos. Sin duda, esta no es una tarea menor, ya que obligó a la autora a considerar y trabajar fuertemente en la adecuación de resultados y escalas de aplicación al registro arqueológico a través de la búsqueda de análogos modernos derivados de la Tafonomía Forense (e.g., enfoques tafonómicos experimentales y naturalistas). En esta adecuación escalar, el tiempo, la resolución e integridad resultaron variables importantes cuando se consideran los objetivos forenses y los arqueológicos. El foco principal de la Tafonomía Forense es dilucidar las causas de muerte en contextos actuales en tanto que, desde una perspectiva arqueológica, uno de los intereses principales es tratar con la contemporaneidad de los huesos que componen un entierro o un depósito arqueológico y registrar los grados y modos de destrucción de las unidades óseas involucradas. La discusión y análisis por parte de la autora del denominado Locus E3, en la localidad Tres Arroyos, es un caso paradigmático de esta tarea: aquello que originalmente había sido considerado como un entierro secundario fue reinterpretado como un depósito causado por la acumulación de huesos pertenecientes a un cuerpo que se desplazó naturalmente hacia una trampa natural. En este caso, los elementos óseos presentan numerosas marcas de carnívoros producidas antes de su depositación final. Como menciona la autora, los tafónomos forenses se concentran en la acción de carnívoros que “modifican la escena del crimen”, en un tiempo inmediato. Sin embargo, como arqueólogos también estamos interesados en ver cómo los carnívoros enmascaran otras marcas o alteraciones en restos óseos humanos que se producen en instancias antemorten, perimorten y postmorten. En otras palabras, desde una perspectiva tafonómica, los arqueólogos nos interesamos más en la destrucción y dispersión de las unidades, que en las causas de muerte de los individuos. Así, el lector encontrará en este libro cómo se entrelazan coherentemente análisis tafonómicos de restos óseos humanos desde marcos forenses, arqueológicos, paleontológicos y paleoecológicos.
En este sentido, la autora analiza variables y efectos tafonómicos (e.g., estudio longitudinal de carcasas, datos y modelos de carroñeos de cánidos, meteorización, geoformas y potencial de entierro, estabilidad, marcas de roedores, carnívoros, raíces, abrasión, presencia de líquenes, de manchas de manganeso, etc.) cuyos resultados se combinan con evidencia estratigráfica, experimental, conservacional, etnográfica, etc. Sobre esta base, se suman aquellas evidencias derivadas de los estudios forenses como estadios de desarticulación y dispersión de restos óseos humanos, consumo de tejidos blandos humanos y patrones de marcas producidos en huesos humanos por diferentes carroñeros.
Desde el punto de vista de la aplicación de esta metodología, una de las virtudes de este trabajo es la variabilidad de casos elegidos para su aplicación. El rango de los mismos va desde huesos humanos cuidadosamente enterrados y/o protegidos hasta huesos sueltos en sitios diversos de Argentina (e.g., Frailes) y Chile (e.g., Cerro Johnny, Cerro Tetera, Cueva de los Chingues, Tres Arroyos). En otras palabras, se toma ventaja del estudio de huesos humanos en diferentes situaciones, tanto de hallazgo como de completitud, sin descuidar ningún tipo de evidencia, con un tratamiento sistemático de la misma que disminuye la posibilidad de sesgos en la interpretación. Los siguientes casos ejemplifi can este proceder.
En el Cerro Johnny, en el campo volcánico de Pali Aike, se registró un entierro primario en excelentes condiciones de preservación, con tejidos blandos, con segmentos articulados, envuelto en un quillango y que, a pesar de estas condiciones, presentó intensas modifi – caciones efectuadas por carroñeros (zorros grises). Sin embargo, a pesar de la intensidad de estos procesos, no se detectó dispersión de restos óseos. Esta situación habría sido favorecida por el hecho de que el sitio funcionó también como una madriguera y esto explica el carroñeo pasivo de los carnívoros sobre estos huesos enterrados, sin generar la dispersión de los mismos.
En el Cerro Tetera, también en el campo volcánico Pali Aike, se registraron unos pocos huesos dispersos y desarticulados, tanto en superficie como semienterrados y con mala preservación. Se trata de una madriguera de carnívoros pero, paradójicamente, los huesos que se esperaría posean mayor frecuencia de marcas (e.g., fémur, coxal, tibia, etc.) no muestran evidencias de carroñeo.
Estos dos casos muestran claramente la variabilidad de situaciones a la que se enfrentó la autora a través de la aplicación sistemática de la metodología ya apuntada a todos los casos por igual, mas allá del origen, grado de completitud y conservación de los contextos analizados. La variabilidad de casos investigados mostraron que esta metodología es un instrumento valioso y útil a la hora de inferir historias tafonómicas sin asumir a priori estados naturales o situaciones arqueológicas.
Fabiana Martin nos informa también que algunos mamíferos como los zorros excavan y carroñean entierros humanos que yacen hasta 30 cm de la superfi cie del terreno, exponiendo cuerpos completos, partes de estos, tejidos blandos, etc., y que estos carroñeros son capaces de mover pequeñas rocas en cuevas para acceder a los esqueletos humanos.
Son variadas e importantes las implicaciones de los contenidos de este libro para la Arqueología y Tafonomía en general y, sobre todo, para la interpretación de sitios donde se registran restos óseos humanos. En primer lugar, la diversidad de situaciones enfrentadas por la autora mostró variabilidad de situaciones de carroñeo, a pesar de que los mismos agentes (e.g., zorros) estuvieran envueltos en ellas. Independientemente de la información sobre las marcas producidas y la intensidad del daño, son destacables los aspectos relacionados al transporte hacia madrigueras solapadas espacialmente con sitios de entierro. En segundo lugar, este trabajo muestra que los estudios tafonómicos de restos óseos humanos, concretamente referidos al carroñeo y a la acción de ciertos carnívoros, poseen un importante potencial para realizar inferencias paleoecológicas, de interacción entre carnívoros y humanos en ecosistemas determinados tales como el del caso de estudio, Patagonia Meridional y Tierra del Fuego durante los últimos 2000 años. Asimismo, estos resultados fueron integrados con otros contextos de Patagonia, como el caso del Lago Salitroso, donde también los esqueletos humanos fueron carroñados por zorros. En tercer lugar, el enfoque novedoso de la aplicación de la Tafonomía Forense a estos casos de estudio no sólo cobra relevancia en sí mismo, sino que puso de manifi esto el enorme potencial del sistemático trabajo actualístico llevado a cabo durante casi 25 años en el área. Claramente, los seguimientos tafonómicos en Patagonia meridional y Tierra del Fuego mostraron su utilidad y su versatilidad para ser combinados en forma coherente con líneas de investigación generadas en otras disciplinas, como los estudios forenses.
En cuarto lugar, este trabajo es aplicado a variadas situaciones donde se entrelazan esferas ligadas a la etología de ciertos predadores y a ciertas dimensiones de la conducta humana, como las prácticas mortuorias. El complejo manejo de los cadáveres evidenciado arqueológicamente en las regiones Pampeana y Patagónica incluye desde la exposición de los cuerpos a las condiciones atmosféricas, su entierro, en algunos casos el desentierro de los mismos, descarne, armado de fardos funerarios en modalidades secundarias, etc. El trabajo de Fabiana nos muestra cómo, en cualquiera de estas instancias, los carnívoros pueden estar presentes y nos alerta sobre la importancia de tener en cuenta su acción. Pero además se observa, como en el caso de Cerro Johnny, cómo la conducta humana (e.g., modalidad de inhumación) también condiciona el accionar de estos predadores y las trazas que fi nalmente dejan sobre los restos óseos humanos.
El punto de partida de este trabajo (una necesidad arqueológica y no tafonómica en sí misma), el recorrido seguido (una metodología plural, con base en analogías relacionales coherentemente aplicadas) y los resultados a los que arriba Fabiana Martin en este libro hacen que esta suerte de paradoja multivocal y/o tiránica se desvanezca.
Referências
Gutiérrez, M. A. 2009 Tafonomía ¿tiranía o multivocalidad? En Perspectivas Actuales en Arqueología Argentina, editado por R. Barberena, K. Borrazzo y L. A. Borrero. CONICET, Buenos Aires. En prensa.
Gustavo Martínez – CONICET, INCUAPA. Facultad de Ciencias Sociales (UNCPBA). Avda. del Valle 5737, B7400JWI, Olavarría, Buenos Aires, Argentina. E-mail: gmartine@soc.unicen.edu.ar
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