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Narrativas de si em espaços de privação de liberdade | Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica | 2022
Rotina de casais homossexuais no Presídio Central de Porto Alegre | Foto: Jean Schwarz/ Agência RBS
Refletir sobre as artes de viver/sobreviver em espaços de privação de liberdade e buscar as diversas significações representadas por dispositivos narrativos oriundos da vida no cárcere podem revelar as vicissitudes e nuances da vida de mulheres e homens represados por instituições penais.
Por meio da escrita, da leitura e até mesmo de relatos orais, encarcerados e encarceradas produzem conhecimentos sobre si, sobre o universo prisional, avaliam dificuldades presentes e projetam sonhos para o futuro. As narrativas de si, elaboradas em condições em que viver é uma luta constante, configuram-se como uma forma de reconstruir a identidade perdida e dar continuidade à vida apesar das adversidades e clausura. Como nos aponta Castillo Goméz (2021, p. 264),1 “[…] trata-se de uma forma de não morrer, em definitivo, de resistência ante a anulação e despersonalização acarretada pelo encarceramento”. Leia Mais
Ofício de ensinar, experiência escolar e narrativas de si | Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica | 2021
A partir de la disrupción del giro narrativo y biográfico en el campo de la educación, las narrativas de sí vienen siendo una de las vías más transitadas y exploradas para nombrar, contar, indagar, comprender e imaginar el mundo de la experiencia escolar y el oficio de enseñar. Los modos de producir y poner en circulación conocimientos científicos sobre el territorio, las temporalidades y las socialidades de la escuela se han visto interrumpidos y alterados por un interés creciente por comprender y conversar con la forma en que los docentes (los seres humanos) experimentamos y recreamos nuestra experiencia y vida profesional y personal, por describir en profundidad cómo heredamos narrativas, sentidos y significados sociales, políticos, educativos que nos constituyen en “hablantes competentes” del campo y, al mismo tiempo, tramamos significaciones, acontecimientos e imágenes acerca de nuestros mundos vividos mediante relatos que nos tienen simultáneamente como autores, intérpretes, narradores, protagonistas y testigos. Leia Mais