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História da Educação na América Latina: práticas e culturas escolares | Revista Latino-Americana de História | 2016
La escuela, como construcción sociohistorica, es a estos efectos un sintetizador cultural que nasce del entrecruzamiento de la memoria em que se objetiva su cultura material con los rituales que transmiten, perpetúan y gobiernan los procesos de la educación de la educación formal. Bajoel substrato de estas dos mediaciones – unamás física y otra más intangible o inmaterial o inmaterial – se ha ido configurado toda una cultura que se nos manifiesta como realidad empírica (en las prácticas), como campo intelectual (en los discursos) y como dispositivo de regulación de la vida societaria (en las normas). (ESCOLANO BENITO, Agustín. In. MOGARRO, Maria João (org.) Educação e Patrimônio Cultural: Escolas, Objetos e Práticas. Lisboa: Edições Colibri, 2015, p.45)
A reflexão proposta por Augustín Escolano Benito evidencia as escolas como produtos da sociedade, que foram construídos historicamente. Caracterizam-se como instituições singulares, marcadas por itinerários e culturas que lhes são próprias. Desta forma, essas culturas se traduzem em práticas e discursos, por meio dos quais é possível compreender o funcionamento escolar e suas inserções no tecido social. Leia Mais
Cidade, memória e identidade | Revista Latino-Americana de História | 2013
Cidade, memória e identidade: uma jornada pela História Cultural
No ano em que completou 15 anos de existência, o Grupo de Trabalho História Cultural (GTHC-RS), vinculado à Associação Nacional de História – Seção Rio Grande do Sul (ANPUH-RS), realizou a sua 11.ª edição da Jornada de História Cultural, nas dependências do Museu Júlio de Castilhos, no centro de Porto Alegre. A escolha do local teve um caráter um tanto simbólico, muito significativo, visto que foi justamente neste mesmo local que se realizou a primeira edição do evento em 1997. O sucesso da Jornada em 2013 foi atestado pela existência de pouco mais de uma centena de inscrições, entre ouvintes e comunicadores, experiência que indica a seus organizadores a necessidade de projeção de um evento ainda maior na sua próxima edição, o que certamente demandará a acolhida de um espaço maior. Mas para além da quantidade, também foi notório para aqueles que acompanharam a Jornada a qualidade e maturidade dos trabalhos. Não estamos nos referindo somente à conferência e às apresentações da mesa-redonda, mas às comunicações em geral, que congregaram profissionais de diferentes campos do conhecimento e que proporcionaram verdadeiras aulas reflexivas em dois dias de aprofundamento pelos campos da história cultural. Leia Mais
Sensibilidades | Revista Latino-Americana de História | 2012
Uma jornada pelas sensibilidades
A escrita da história produzida sob a perspectiva cultural está embasada, fundamentalmente, nos usos de conceitos que se apresentam como imprescindíveis para a sua aplicação teórica e metodológica. Destacam-se, dessa forma, as reflexões abstratas e os estudos de efetiva aplicabilidade de termos como “representação”, “imaginário”, “memória” e “sensibilidade”, entre aqueles que podemos considerar como essenciais. Na origem etimológica latina, de acordo com seus registros escritos, o termo sensibilìtas remete a meados do século XV, apresentando-se em linhas gerais como a faculdade humana concernente ao âmbito primário das percepções, impressões e intuições. Séculos no XVIII, Immanuel Kant1 enfatizou, em linhas gerais, que o conflito existente entre a “sensibilidade” e a “razão”, delegando a primeira ao âmbito da natureza dos instintos dos indivíduos e não à racionalidade e ao conhecimento científico. Leia Mais