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Êxitos e fracassos: a circulação de pessoas, práticas e conhecimentos nos mundos ibéricos, séculos XVI-XVIII | Tempo | 2022
Rendição de Granada (1492). Cena retratada na obra de Francisco Pradilla y Ortiz, 1882. | Imagem: Pinterest
Nas últimas décadas, os estudos sobre a circulação de pessoas, conhecimentos, modelos jurídicos, políticos e valores econômicos têm sido um dos principais eixos da transformação da história moderna e colonial, incluindo os americanismos e hispanismos europeus e anglófonos. As contribuições fundamentais centraram-se em questões sobre a circulação de pessoas no contexto da expulsão de grupos marcados pela sua confissão e raça, a migração de escravos e cativos (Vincent, 2004, 2008, 2010; Kagan e Morgan, 2009; Martínez Montiel, 2004, 2012; Seijas, 2014; Valenzuela, 2015; Ruiz Ibáñez e Vincent, 2018; Oropeza, 2020, Schaub e Sebastiani, 2021), a lógica financeira e social das diásporas (Smallwood, 2007; Kagan e Morgan, 2009; Vincent, 2015; Trivellato, 2019; Sousa, 2019), a mobilidade do pessoal administrativo das monarquias europeias e os seus efeitos sociais e econômicos (Dedieu, 2005; Schaub, 2014; Esteban Estríngana, 2012; Pardo Molero e Lomas Cortés, 2012), as delegações territoriais nas cortes régias (La Monarquía…, 1998; Mazín, 2007, 2017; Álvarez-Ossorio, 2016; Herrero Sánchez, 2019; Mauro, 2021; Gaudin, 2017b), a itinerância como fundamento da nova nobreza (Muto, 2015; Yun Casalilla, 2009). De forma quase simultânea, multiplicaram-se os estudos sobre informação e comunicação política (Brendecke, 2016; Fragoso e Monteiro, 2017), circulação da lei e da justiça (Barriera, 2017, 2019; Cunill, 2015), formação de modelos culturais transregionais ou transoceânicos (Heywood e Thornton, 2007; Brook, 2009; Gerritsen e Riello, 2021), assim como a reinterpretação de missões e missionários como conectores de mundos distantes (Palomo, 2016; Romano, 2016; Sachsenmaier, 2018; para citar alguns dos exemplos mais interessantes). Leia Mais
América y otros mundos. Itinerarios particulares y vínculos globales em la Edad Moderna (siglos XVI-XVIII) | Trashumante – Revista Americana de Historia Social | 2020
En las últimas décadas la historiografía ha intentado concretar enfoques trasnacionales, asumiendo que la comprensión de los procesos históricos requiere de una amplitud de miras incompatible con las demarcaciones geográficas, cronológicas y temáticas administradas desde esquemas nacionales. Asimismo, la complejidad en la construcción y exploración de nuevos objetos de conocimiento histórico ha conllevado la necesidad de ampliar las formas de estudiar el pasado. Por una parte, resulta necesario trascender los compartimentos estancos en que la historiografía especializó la disciplina durante el siglo XX. Fenómenos como la circulación de personas, de objetos, de saberes y valores imbrican aspectos sociales, políticos, culturales, económicos que no pueden soslayarse siempre que se busque comprender los fenómenos en su integridad. Por otra parte, las herramientas de la historia y su método de trabajo solo pueden alcanzar mayores cotas de análisis y reflexión si se emplean en diálogo con otros lenguajes, otras disciplinas. Leia Mais