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Feminismos e literaturas | Literatura, História e Memória | 2021
Fragmented Feminisms | Imagem: Sem autoria identificada
Quando elaboramos a chamada deste dossiê para a Revista de Literatura, História e Memória, decidimos propor o tema “Feminismos e literaturas” porque ambas as organizadoras estávamos envolvidas e muito entusiasmadas com nossas atuais pesquisas que se vinculam, de distintas formas, às diferentes vertentes das teorias feministas, aplicadas a distintos objetos de estudo. Ambas vínhamos de pesquisas que se relacionavam com outras áreas, mas há algum tempo vínhamos nos sentindo convocadas a direcionar nossos estudos às teorias feministas por variados motivos, sendo um dos mais potentes a procura por parte de nossos alunos e, especialmente, nossas alunas por estudar questões relacionadas a essa área que parecia ter pouco espaço de discussão nas instituições das quais fazíamos parte.
A resposta que obtivemos à chamada deste dossiê parece indicar que os estudos relacionados aos feminismos – neste caso, aqueles que têm como objeto de estudo textos literários – condiz à busca de nossas alunas e nossos alunos. Isso porque tivemos a grata surpresa de receber sessenta e oito submissões para compor um dossiê de quinze artigos, o que parece indicar que há grande produção sobre o tema e, talvez, pouco espaço para sua divulgação. Leia Mais
Narrativas na história do Norte e Centro Oeste brasileiro: histórias locais e regionais e suas intersecções entre histórias, memórias e literaturas / Escritas / 2018
Refletir sobre História Regional e Local é colocar em perspectivas as relações socioculturais que compõem a vida humana em dimensões espaciais e como elas são expressas em termos narrativos, sejam narrativas escritas ou orais. A variedade temática da história regional e local e as diversidades de fontes e materiais. As formações políticas, as relações sociais e os mundos do trabalho, as religiosidades, as identidades e as práticas culturais e artísticas, em suas diversas abordagens, formulam olhares próprios para os sujeitos regionais e locais do passado e do presente ao vocalizarem novos modos interpretativos das tensões sociais e das disputas simbólicas de poder.
A diversidade de fontes e materiais, de regra os vestígios de experiências e dos processos narrados pela história, não estavam no horizonte de cognoscibilidade pretendida pelos narradores que geraram os enunciados que nós historiadores tomamos como fontes. Tal peculiaridade dá visibilidade a versões diferentes de um mesmo acontecimento ou prática e, principalmente, faz aparecer uma pluralidade de sentidos, em razão da polifonia e plurivalência das narrativas. Leia Mais