Familias e infancias en la historia contemporánea: jerarquías de classe/ género y edad en Argentina | Isabella Cosse

En los últimos treinta años el campo de la historiografía de las infancias y las familias en América Latina no ha hecho más que robustecerse y ensancharse configurando varias líneas y temáticas de investigación, redes y fructíferos debates. En la toma de conciencia sobre la importancia de estudiar a las infancias, que no sólo alude a una posición historiográfica sino en muchas ocasiones a posturas ético-políticas, mucho tuvo que ver la influencia de la historia social británica, pero también el despunte del campo de los child studies alentado por la Convención de los Derechos del Niño de 1989. Se han recorrido largos trayectos, planteado nuevas perspectivas, y el campo no sólo se ha extendido sino que se ha consolidado, y de manera muy notable en la historiografía argentina, en gran parte debido al equipo de trabajo que publica en este libro. Leia Mais

América Latina actual. Del populismo al giro de izquierdas | Pedro Martínez Lillo e Pablo Rubio Apiolaza

Pedro Martinez Lillo Imagem Fundacion Carolina
Pedro Martínez Lillo | Imagem: Fundación Carolina

Decía Faulkner, en una de sus reflexiones más celebradas, que el pasado no pasa nunca, ni siquiera es pasado. Esta percepción del pasado como elemento dimensional del presente es una de las prerrogativas esenciales de cualquier historiador que desee explicar los pormenores de la actualidad a través del análisis histórico y, con ello, aún a riesgo de entrar en el delicado laberinto de las hipótesis, ofrecernos claves para imaginar el futuro.

Contar la historia política, social, internacional y económica de América Latina, desde el fin de la Segunda Guerra Mundial hasta el momento en el que se escriben los últimos párrafos, no es una tarea sencilla. A la variedad de países que componen su espectro geográfico se unen las características intrínsecas de cada país y de cada región del continente, todo ello dentro de un contexto internacional que va desde la Guerra Fría hasta la globalización actual y la entrada de nuevos protagonistas internacionales. Una labor compleja, sin duda, que Pedro A. Martínez Lillo y Pablo Rubio Apiolaza solventan con brillantez mediante el recurso de agrupar los avatares históricos de la región bajo el paraguas de la coyuntura internacional del momento, siempre dando importancia a la presencia sempiterna de los EE.UU. y su sombra, directa o indirecta, en Latinoamérica, al tiempo que se atienden las particularidades de cada región y de cada país. Leia Mais

The Mexican Heartland: How Communities Shaped Capitalism, a Nation, and World History, 1500-2000 | John Tutino

John Tutino Imagem Duke University Press
John Tutino | Imagem: Duke University Press

John Tutino’s The Mexican Heartland: How Communities Shaped Capitalism, a Nation, and World History, 1500-2000 (2018) examines Mexico’s long modern and contemporary histories, spanning from the sixteenth century, with the emergence of a silver economy, to the consolidation of Mexico City as a major world city in the twentieth century. Dr. Tutino is a professor of history based in Washington D.C. While focusing on Mexico, his work encompasses the transnational history of Latin America, and its centrality in the development of capitalism. Tutino’s book centers Latin America in global processes, namely those attached to the development and expansion of capitalism. While commodity-focused works are not particularly new, Tutino’s (2018) piece is not a work on silver or other Mexican commodities. It focuses on the agency and on the deep level of negotiation that had to exist, through centuries, for powerful actors – either Spain or postindependence elites – to exercise their dominance. While not particularly tied to Atlantic history, but rather to global movement and the convergence of Pacific and Atlantic economies and societies, Tutino’s book serves as a good example of a work that moves away from particular nation-state centric perspectives, also focusing on diverging communities within the nation-state, and their relationship to processes that go beyond the national borders. Leia Mais

Que história pública queremos? Ana Mauad, Ricardo Santhiago e Viviane Trindade

Organizado por Ana Maria Mauad, Ricardo Santhiago e Viviane Trindade Borges, o livro “Que história pública queremos?” (What public history do we want?) convida os leitores a participarem de um debate que caracteriza o campo e os caminhos da história pública no Brasil. Como novidade, essa produção de 2018, escrita por historiadores brasileiros e brasilianistas, oferece a tradução dos seus vinte capítulos para o inglês, o que ressalta não só a relevância dos percursos reflexivos (Que história pública queremos?) e práticos (Que história pública fazemos?) estabelecidos em território nacional, mas suas perspectivas de alcance internacional, que não descartam, segundo os organizadores, influências e diálogos do Brasil com as tradições teóricas estrangeiras referentes à área.

Adicionam-se ao catálogo editado pela Letra e Voz1 esses textos em que os autores compartilham suas visões sobre história e história pública ao mesmo tempo que repensam seus próprios campos, temas, objetos, métodos e objetivos de pesquisa. Assim, o que caracteriza a contribuição do livro perante a pretendida história pública brasileira é exatamente a união entre uma espécie de autoavaliação das trajetórias e experiências teóricas e práticas do ofício do historiador e a redescoberta da “dimensão pública do conhecimento histórico” (MAUAD; SANTIAGO; BORGES, 2018, p. 11). Leia Mais

Introdução à História Pública – ALMEIDA; ROVAI (RO)

ALMEIDA, Juniete Rabêlo; ROVAI, Marta Gouveia de Oliveira (Orgs.). Introdução à História Pública. São Paulo: Editora Letra e Voz, 2011. 231p. Resenha de: ULISSES, Ivaneide Barbosa. Argumentos por uma História Pública: perspectivas e possibilidades. Revista Observatório, [Palmas], v.3, n.2, p..622-630, abr./jun., 2017.

Ivaneide Barbosa Ulisses – Doutora em História pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, mestre em História Social pela Universidade Federal do Ceará. Professora do Curso de História – Universidade Estadual do Ceará/Faculdade Dom Aureliano Matos. E-mail: ivaulisses@yahoo.com.br.

Acesso apenas pelo link original

[IF]

História pública no Brasil: Sentidos e itinerários – MAUAD et al (RTA)

MAUAD, Ana Maria; ALMEIDA, Juniele Rabêlo de; SANTHIAGO, Ricardo (orgs.). História pública no Brasil: Sentidos e itinerários. São Paulo: Letra e Voz, 2016, 348p. Resenha de: FRAZÃO, Samira Moratti. História pública no Brasil: espaço de apropriações e disputas. Revista Tempo e Argumento, Florianópolis, v.8, n.19, p.374-379. set./dez., 2016.

Na contemporaneidade, momento em que a história é vista midiaticamente como uma bússola para questões políticas, sociais, religiosas e culturais que emergem no presente, como refletir a necessidade de revisitar o passado com abordagens que fogem às práticas históricas institucionalizadas? Como pode ser traduzida fora do ambiente acadêmico essa produção ou intenção de propor um conhecimento histórico que se encontra em circulação em diversos suportes e tecnologias? A história pública pode ser uma das respostas a essas e outras questões abordadas no livro “História Pública no Brasil: Sentidos e itinerários”, lançado em 2016 pela editora Letra e Voz.

Para além de novas reflexões, a obra é uma continuidade ao trabalho empreendido em 2011, ano em que foi lançado o livro “Introdução à História Pública”, organizado por Juniele Rabêlo de Almeida e Marta Gouveia de Oliveira Rovai. Posteriormente os pesquisadores, entre historiadores, comunicólogos e especialistas de diversas áreas das Ciências Humanas e Sociais, formaram a Rede Brasileira de História Pública (RBHP), cujos membros – dos quais se destacam Ana Maria Mauad, Juniele Rabêlo de Almeida e Ricardo Santhiago, organizadores deste livro – propõem com “História pública no Brasil” conectar percepções atualizadas sobre a prática, considerada uma produção histórica “feita para, com e pelo público” (MAUAD, ALMEIDA & SANTHIAGO, 2016, p. 12, grifo dos autores). Leia Mais

Uruguay. Historia Contemporánea | Gerardo Caetano

En el marco de un proyecto editorial de dimensión internacional sobre América Latina en la Historia Contemporánea, la Fundación MAPFRE publicó una serie de tres tomos dedicados al Uruguay bajo la dirección de Gerardo Caetano. Una obra de largo alcance temporal y amplia gama de representaciones que transita desde 1808 hasta 2010 por los senderos paralelos y complementarios de la política, la economía, las relaciones del Uruguay con el mundo, las cuestiones socio-demográficas y la producción artístico-cultural.

La propuesta global divide la obra en tres volúmenes/períodos coordinados por diferentes investigadores. Cada uno de estos libros ofrece cinco capítulos de autorías también distintas centrándose en las siguientes dimensiones: la vida política; el Uruguay y el mundo; la realidad económica; población y sociedad; la cultura y sus tendencias. Un total de quince textos que promedian las sesenta páginas cada uno, acompañados de una cronología final en cada volumen. Configurando un conjunto sistemático y para nada monótono en cuanto al nivel organizativo de los temas, que da por resultado una presentación actualizada de la historia uruguaya en diferentes campos complementarios de las narrativas históricas. Leia Mais

The Public History Reader – KEAN; MARTIN (Rg)

KEAN, Hilda; MARTIN, Paul (Org). The Public History Reader. London / New York: Routledge, 2013. Resenha de: SANTHIAGO, Ricardo. A história pública e suas vertentes em The Public History Reader. Resgate, v.22, n.28, p.103-106, jul./dez., 2014.

Um “reader” pode ser tão somente aquilo que a adoção deste termo exige que ele seja: uma antologia, um compêndio, uma reunião de traba­lhos escritos por uma variedade de autores. Mas um “reader” de certa área de conhecimento, propondo­-se como tal, pode ter também – e desejavelmente tem – um caráter pedagógico valioso: o de compilar aquilo que se produziu de mais significativo nessa área, embrulhando esse conteúdo numa obra única, amplamente acessível, que contribui, para o bem ou para o mal, para a fixação de um cânone.

Essa é uma tarefa um tanto quanto ingrata – pelo menos se levada a cabo com responsabilidade. Ela compreende percorrer criticamente a vastidão de toda uma literatura, decompondo-a e recompon­do-a de modo a decifrar certa tradição intelectual e propor trilhas de compreensão a serem seguidas por leitores nem sempre despertos para o nível de interpretação subjacente a elementos que se apre­sentam como editoriais. Ela comporta, ainda, um encargo nada modesto: guiar os que doravante se dirigirão à antologia não para se introduzirem a um corpo de conhecimento, ou para complementá-lo, mas para substituir a leitura integral de um número colossal de obras. Nesse sentido, um bom reader de uma área teria uma espécie de função Leia Mais

The Public History Reader – KEAN; KEAN (PHR)

KEAN, Hilda; MARTIN, Paul (Ed). The Public History Reader. Oxford and New York: Routledge, 2013. Resenha  de: FOSTER, Meg. Public History Review, v.21, p.102-104, 2014.

When confronted with the question, ‘what is public history?” many students and practitioners alike find themselves struggling for answers. Is it ‘the employment of historians and historical method outside of academia’, as Robert Kelley famously declared in The Public Historian? Perhaps it describes ‘practices that communicate and engage with history in public areas’, as Paul Ashton and Paula Hamilton assert in their book History at The Crossroads? Following Raphael Samuel, does it refer to an ever changing, social process, the work at any one time of ‘a thousand different hands?’ As Paul Ashton has written in the Public History Review (2010), ‘Public history is an elastic, nuanced and contentious term. Its meaning has changed over time and across cultures in different local, regional, national and international contexts.’ Even the leading body of public history in America, the National Council of Public History (NCPH), has been forced to confront this issue. In their introduction to the subject, ‘What is Public History?’, the NCPH argues that the most apt definition is perhaps the simplest; people should know public history when they see it. For students who are relatively unexposed to the area, and for public historians who are faced with the ever-changing contours of their field, even this description is inadequate. Hilda Kean and Paul Martin’s recent collection The Public History Reader helps to address this uncertainty. In an accessible and engaging way, this book shows readers some of public history’s many faces. Leia Mais

Igualitária | UES | 2012

Igualitaria

A Igualitária: Revista do Curso de História da Estácio BH (Belo Horizonte, 2012-), com periodicidade semestral, publica trabalhos da área de História, com ênfase em História do Brasil e História Contemporânea, nos formatos: Dossiê temático, Artigos oriundos de pesquisas originais, Artigos de revisão, Entrevistas e depoimentos, Traduções, Resenhas, Fontes primárias/documentos e Material iconográfico.

Os trabalhos são recebidos em fluxo contínuo e são analisados por, pelo menos, dois membros do Conselho Consultivo ou assessores ad hoc. Cabe ao Conselho Editorial avaliar a pertinência ou não da publicação dos artigos.

Periodicidade semestral.

Acesso livre.

ISSN 2317 0174

Acessar resenhas

Acessar dossiês

Acessar sumários

Acessar arquivos

A era do inconcebível: por que a atual desordem no mundo não deixa de nos surpreender e o que podemos fazer | J. C. Ramo

Em 1994, Georges Balandier lançou um livro intitulado: O Dédalo. Nele o autor argumentava a eficácia da metáfora sobre o labirinto, o minotauro e o fio de Ariadne para compreendermos nossa própria contemporaneidade, e podermos sair adequadamente do século XX, para entrarmos no XXI.

Do labirinto de que nos fala o mito (em que Teseu recebe de Ariadne um fio que o orienta pelo labirinto, onde encontrou e matou o minotauro) aos labirintos da realidade, que nos conduz a História e a sua escrita (em função da condição sempre fragmentária dos documentos e dos relatos), as distâncias (a)parecem, até certo ponto, intransponíveis para se determinar o ‘princípio de realidade’ que deu base e originou cada uma daquelas diferentes narrativas (míticas e históricas). Mas essa condição de distanciamento entre o mito e a história talvez seja apenas aparente. É o que indicou o próprio Balandier, ao avaliar o processo de elaboração e manutenção de um mito no tempo, e interpretar as mudanças drásticas, rápidas e sutis das sociedades (em especial, as contemporâneas), que lhe foi ensejada por meio da análise do mito do labirinto, não deixando de demonstrar as relações e as trocas complexas que se estabeleceriam entre o mito e a história ao longo do tempo. Leia Mais

Escuela de Historia Virtual | UNC | 2010

Anuario UNC

Anuario de la Escuela de Historia Virtual (Córdoba, 2010-): órgano de divulgación científica de circulación semestral de la Escuela de Historia de la Facultad de Filosofía y Humanidades (Universidad Nacional de Córdoba).

Publica contribuciones originales e inéditas resultados de investigaciones sobre temas referidos a la problemática histórica (en cualquiera de sus áreas: arqueología, antigua, medieval, moderna, contemporánea).

El Anuario de la Escuela de Historia Virtual intenta ser un órgano de difusión de los resultados de investigación, metodologías y propuestas teóricas así como de debates académicos desarrollados por docentes y alumnos tanto de la Escuela de Historia como de cualquier parte del mundo.

Periodicidade semestral.

Acesso livre.

ISSN 1853-7049

Acessar resenhas

Acessar dossiês

Acessar sumários

Acessar arquivos

Diacronie | UniBo | 2008

Diacronie 2

Diacronie Studi di Storia Contemporanea (Bologna, 2008-), è stata creata il 29 gennaio 2008 da un gruppo di studenti di storia contemporanea dell’Università di Bologna. A partire dall’ottobre 2009 ha incluso fra le sue attività la pubblicazione di una rivista. Diacronie si configura come una risorsa digitale a libero accesso attraverso cui si intende raccogliere e promuovere studi e ricerche scientifiche di carattere storico e storiografico. Il sito si propone anche come strumento informativo su eventi, pubblicazioni e risorse informatiche legate alle scienze storiche.

Rete

Questo progetto nasce dalla convinzione che lo sviluppo del web abbia comportato cambiamenti sostanziali all’interno degli studi in campo umanistico, sia per la produzione, sia per la divulgazione della ricerca. Il nostro vuole essere un contributo all’esplorazione delle possibilità che il web offre alla ricerca storica, soprattutto per quanto riguarda la legittimazione di studi, materiali e fonti che non sempre ottengono pieno riconoscimento attraverso i circuiti di diffusione più tradizionali. Ma, soprattutto, vuole essere un tentativo di esplorazione delle potenzialità legate al concetto di rete e, quindi, di collegamento e interazione. L’ambizione è quella di dare vita a una “socializzazione allargata” – fra gli studiosi, ma anche fra ricercatori e società – che consenta alla pagina web di non configurarsi come una semplice pubblicazione o come un raccoglitore, ma anche come una guidaun supporto, per quanto riguarda gli strumenti di ricerca e le fonti. Infine, la rete consente di esercitare una funzione critica delle conoscenze prodotte che, per sussistere, si deve fondare sulla massima libertà di accesso e di discussione dei contenuti.

Interdisciplinarità

Diacronie incoraggia l’adozione di un approccio attento a tutte le tematiche e le metodologie di ricerca e che possa metterne in risalto gli aspetti interdisciplinari. Lo studio della storia non può prescindere dall’apporto delle altre scienze – umanistiche e non – per affrontare le sfide che pone l’evoluzione del mestiere di storico nell’era digitale.

Condivisione

La dimensione esclusivamente informatica, la gestione redazionale democratica e condivisa e la libertà di accesso ai contenuti sono i principali caratteri di originalità del sito. La scelta del libero accesso ai contenuti intende garantire un’ampia diffusione dei documenti, nella convinzione che gli argomenti proposti possano e debbano interessare non solo una piccola cerchia di specialisti, ma un pubblico ampio, che sia portatore di interessi, curiosità, punti di vista esterni e alternativi. L’adozione di un medium interattivo non esclude, però, il rigore scientifico e metodologico con cui sono svolte le ricerche. La volontà di condivisione della ricerca storica e la fiducia riposta nei lettori sono il fondamento del progetto. Si auspica per questo il riconoscimento da parte del fruitore dell’operato e della proprietà intellettuale degli autori.

Buona lettura.

Periodicidade quadrimestral.

Acesso livre.

ISSN: 2038-0925

Acessar resenhas

Acessar sumários

Acessar dossiês

Acessar arquivos