Etnografía de los mercados reproductivos: actores, instituciones y legislaciones | Ana María Rivas Rivas

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Ana María Rivas Rivas | Imagem: ReasAragón

Se as tecnologias reprodutivas foram criadas originalmente (em 1978) para tratar da infertilidade de casais heterossexuais cis, hoje as técnicas são acessíveis a diferentes grupos de pessoas (lésbicas, gays, pessoas sem parceiro), que desejam constituir um projeto materno/paterno de filiação em solitário ou em casal homossexual, independente, portanto, de uma condição de saúde. A estes se aplica o termo infecundidade estrutural, por não fazerem uso do método convencional de reprodução (relação sexual) e não possuírem problemas de fertilidade (Fernando LORES MASIP; Ana María RIVAS; María Isabel JOCILES, 2020, p. 213).

Esta expansão das tecnologias pode ser compreendida a partir dos avanços na própria reprodução humana assistida, no reconhecimento do direito a maternidade/paternidade de outros grupos sociais e de mudanças na demografia contemporânea e na estrutura familiar (Melinda MILLS; Ronald RINDFUSS; Peter MCDONALD; Egbert VELDE, 2011). Leia Mais

Cinemão. Espaços e subjetividades darkroom – MAIA (REF)

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 MAIA H T CinemãoHelder Thiago Maia / www.youtube.com

MAIA, Helder Thiago. Cinemão. Espaços e subjetividades darkroom. ., Salvador, BA: Devires, 2018. Resenha de: PERALTA, Jorge Luis. Explorando la sala oscura: el cine porno como espacio (literario) subversivo. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v.28 n.2 2020.

Ciertos espacios, así como los textos literarios que los representan, han sido soslayados de la investigación académica como si careciesen de la entidad suficiente para ser objeto de un análisis serio y riguroso. Los cines pornográficos constituyen un caso paradigmático de esa espacialidad marginal y marginada: asociados automáticamente con actividades sexuales furtivas y desordenadas, ocupan incluso uno de los eslabones más bajos en la jerarquía espacial de la sociabilidad homoerótica. No debe sorprender entonces el desinterés de la crítica por sus figuraciones literarias, habida cuenta de que en general son escasos los estudios sobre cómo han sido (re)construidos por la literatura los espacios frecuentados por varones que se relacionan sexual y/o afectivamente con otros varones. Leia Mais

Coligay: Tricolor e de todas as cores | Léo Gerchmann

Pensar hoje na existência de “torcidas gays” presentes nas arquibancadas de futebol é certamente impensável — para não dizer perigoso —, tendo em vista os inúmeros acontecimentos relacionados à homofobia e mesmo às manifestações violentas de racismo espalhadas por todos os cantos destes espaços esportivos coletivos. No entanto, o mesmo não pode ser dito dos anos 1970-1980, quando em pleno regime ditatorial no país, uma expressão criativa, divertida e polêmica se fez presente no meio das torcidas organizadas do Grêmio: a Coligay. Esta resenha é sobre essa torcida e sua trajetória histórico-afetiva.

Escrito pelo jornalista gaúcho e gremista Léo Gerchmann, o livro Coligay Tricolor e de Todas as Cores busca o resgate da história do primeiro agrupamento de gays torcedores de futebol do país, que pertencia ao Grêmio Foot Ball Porto-Alegrense (FBPA). Um dos rastros que Gerchmann procura revelar é a visibilidade do torcedor como fundamental estímulo para o seu time e a peculiaridade vibrante que a Coligay mantinha em relação às outras duas torcidas organizadas do Grêmio à época (Eurico Lara e Força Azul)3. Leia Mais