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Darwin y el darwinismo desde el sur del sur – VALLEJO et al (HCS-M)
VALLEJO, Gustavo et al. (ed). Darwin y el darwinismo desde el sur del sur. Madrid: Doce Calles, 2018. 446p. Resenha de: GALASSI, Paolo. Darwin en las pampas: revisitando la recepción del darwinismo en Iberoamérica. História, Ciência, Saúde – Manguinhos , Reio de Janeiro, v.27 n.1 Jan./Mar. 2020.
Concebido en el marco de los debates generados por la Red Iberoamericana de Estudios de Historia de la Biología y de la Evolución – fundada tras el XIX Congreso Internacional de Historia de la Ciencia (Zaragoza, 1993) y desde entonces alma mater de encuentros celebrados a lo largo de toda América Latina –, Darwin y el darwinismo desde el sur del sur (Vallejo et al., 2018) reúne las contribuciones de un heterogéneo núcleo de docentes e investigadores en torno a las problemáticas generadas por la irrupción, propagación y recepción del pensamiento evolucionista en el mundo iberoamericano. Leia Mais
La mujer en “el origen del hombre” / Maria A. Querol e Consuelo Treviño
O livro diferencia bem suas duas partes: (1) a análise do discurso sobre o evolucionismo em diferentes tipos de publicações – científicas, livros de texto e livros de divulgação – e (2) a análise da influência das idéias evolucionistas nos discursos literários dos finais dos séculos XIX e XX. A obra segue a linha de pesquisa de María Ángeles Querol sobre o papel da mulher nas origens da humanidade a partir das análises discursivas, o que permitiu a publicação de inúmeros artigos ligados ao assunto, bem como o livro Adán y Darwin, no qual analisam-se os mitos da origem do homem durante o último século e meio e o uso que se fez deles. Nesta nova publicação, o foco da análise do discurso são três diferentes temas: o evolucionismo de Darwin, a educação das mulheres e o feminismo e a história do feminismo. Merecem especial destaque as seguintes contribuições do livro: (1) a análise do discurso textual e visual, um âmbito da investigação arqueológica espanhola ainda minoritário ante o predomínio das pesquisas do contexto anglosaxão; (2) a arqueologia feminista; (3) o fortalecimento da divulgação arqueológica pela interdisciplinaridade do texto de uma arqueóloga e de uma jornalista e pelo cuidado na linguagem, visando à clareza, mas também utilizando recursos que facilitam a leitura, como a ironia.
Metodologicamente há dois aspetos criticáveis: (1) o papel secundário das imagens – poucas e com um tratamento mais ilustrativo do que analítico – e (2) a adoção do critério cronológico, tanto para as imagens quanto para os textos, com ênfase no contexto histórico, sem levar em conta as características e dinâmicas de funcionamento próprias de cada tipo de texto, incluindo indistintamente produções escolares, universitárias, de divulgação etc.
Ana Maria Mansilia Castaño – Doutora em Geografia e História pela Universidad Complutense de Madrid (Espanha) Pesquisadora do Departamento de Prehistoria da Universidad Complutense de Madrid (Espanha).
QUEROL, María Ángeles; TREVIÑO, Consuelo. La mujer en “el origen del hombre”. Barcelona: Bellaterra Arqueología, 2004. 333p. Resenha de: CASTAÑO, Ana Maria Mansilla. Revista de História da Arte e Arqueologia, Campinas, n.6, p.174-175, dez., 2006. Acesso somente pelo link original
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