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A formação da biblioteca pessoal: efeitos refeitos | Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica | 2021
Falemos da biblioteca. Quis dizer com isso que qualquer leitura é uma leitura comparativa, contato do livro com outros livros. Assim como existe dialogismo e intertextualidade, no sentido que Bakhtin dá ao termo, há dialogismo e intertextualidade da prática da própria leitura. Entretanto, não há nada aqui que seja mensurável. Estamos no campo das hipóteses e do provável. Ler será, portanto, fazer emergir a biblioteca vivida […].1
No cerne das atividades escolares, nas histórias de formação individual e coletiva, científica e profissional ou artística, habita a leitura. Que mais não precise ser mencionado aqui para dizer de sua relevância. Lembremo-nos apenas dos embates atuais entre os jovens estudantes – e os nem tão jovens – sobre o prazer ou o tédio que a atividade pode ocasionar. O território dos estudos sobre a leitura é vasto, muito já se falou, investigou e recomendou sobre a questão. Que, por excelência, interessa à maioria das ciências humanas e ocupa posição central para os trabalhos educacionais. Deixemos aos especialistas o domínio das peculiaridades da leitura. Interessa-nos investigar os efeitos da leitura na vida de cada pessoa. A questão não indica a necessidade de se produzirem instrumentos para medições, pois como afirma Jean-Marie Goulemot, “não há nada aqui que seja mensurável”. Talvez, por isso, o próprio leitor, por meio de suas apropriações, seja a principal referência para que se possa compreender o que resta após o ato da leitura. Esse é o caminho escolhido no Dossiê A formação da biblioteca pessoal: efeitos refeitos, de modo a refletir acerca de uma atividade que se tornou central na construção de saberes sobre si e sobre o mundo, sendo estruturante de atividades e ofícios diversos. Leia Mais
Manuais disciplinares, discursos pedagógicos e formação de professores (Séculos XIX e XX) / Revista História da Educação / 2019
Neste dossiê estão reunidos artigos em que os autores envidaram esforços para compreender os aspectos instituintes presentes nos diferentes discursos pedagógicos que fundamentaram a ideia de renovação educacional desde o final do Século XIX e durante o Século XX. Para tanto, tomam como fonte privilegiada diferentes manuais disciplinares que foram muito utilizados nos processos de formação de professores internacionalmente, ainda que a análise recaia particularmente naqueles em circulação no Brasil e em Portugal, o que ocorreu, destacadamente em Escolas Normais, mas, também, em cursos superiores de formação de professores. Nessa direção, os manuais disciplinares elencados como fonte nos diferentes artigos propostos para integrar o presente dossiê incluem os de História da Educação, Psicologia Educacional, Didática, Pedagogia e Metodologias e Práticas de Ensino.
Assim, pode-se perceber que parte considerável dos manuais disciplinares publicados em uma primeira fase, que se estende até meados do Século XX comportava um ideário cientificista, evolucionista e higienista que estava acompanhado do estabelecimento e da disseminação de um código moral laico eminentemente cívico, considerado fundamental para o progresso das diferentes nações e para o alcance dos fins gerais da Humanidade. Em um segundo momento, a ênfase recaiu na dimensão científica e crítica, o que se estende até os tempos atuais. Com certeza este esforço discursivo e formativo contido nos manuais disciplinares encontrou forte ressonância, mas também resistência, o que se espera deixar evidenciado com o presente dossiê.
O primeiro artigo que integra o dossiê recebeu o título “Os temas da evolução e do progresso nos discursos da Psicologia educacional e da História da Educação”. Foi redigido por Ana Laura Godinho Lima, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Este artigo realiza a análise de um conjunto de manuais de psicologia educacional e história da educação destinados à formação docente, cujo objetivo é identificar as aproximações e os distanciamentos entre essas disciplinas no que se refere à presença dos temas da evolução e do progresso. Incide sobre manuais publicados no Brasil entre 1934 e 1972 e inspira-se nos escritos de Foucault sobre a análise do discurso. Nos manuais dessas disciplinas, observou-se a recorrência da associação entre o desenvolvimento da criança e o progresso social, frequentemente descritos à luz da teoria da recapitulação. Essa teoria não foi, contudo, objeto de consenso, mas constituiu foco de controvérsia, representando um aspecto do debate entre educadores escolanovistas e católicos no período considerado.
Sob o título “A medicalização da Pedagogia: discursos médicos na construção do discurso pedagógico e nos manuais de formação de professores em Portugal (Séculos XIX-XX)”, António Carlos da Luz Correia, professor convidado do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, apresenta um ensaio, no qual procura problematizar as modalidades por meio das quais o discurso médico foi incorporado no discurso pedagógico, naturalizando-o, no período que decorre entre o final do século XIX e as três décadas iniciais do século XX, em Portugal. Do ponto de vista empírico, recorre a pesquisas realizadas previamente, individualmente ou em colaboração com outros pesquisadores. Pretende abrir pistas para discussão da Escola e do seu papel nas transformações sociais atuais, buscando desocultar as modalidades de apagamento dos fatores sociais, culturais e políticos que intervêm historicamente nos desafios da problemática educativa escolar.
Geraldo Gonçalves de Lima e Décio Gatti Júnior, vinculados, respectivamente, ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro e a Faculdade de Educação da Universidade Federal de Uberlândia, redigiram o artigo intitulado, “Educação, sociedade e democracia: John Dewey nos manuais de História da Educação e / ou Pedagogia (Brasil, Século XX), no qual comunicaram os resultados de investigação no âmbito da História da Educação, particularmente na temática da História Disciplinar, cujo foco recaiu sobre as ideias de John Dewey disseminadas em manuais de História da Educação, com autores estrangeiros, traduzidos e publicados no Brasil, entre 1939 e 2010, que tiveram ampla circulação em escolas normais e cursos superiores de formação de professores. As fontes incluíram bibliografia de referência e doze manuais de História da Educação. Os resultados apontam para a percepção de quatro ênfases nas abordagens sobre Dewey: herança hegeliana; marcos evolucionistas; relação indivíduo / sociedade (industrial e democrática); emergência da psicologia experimental.
No artigo intitulado “As ideias de Durkheim nos manuais de História da Educação: cientificidade e moralidade laica na vida social e na escola”, Katiene Nogueira da Silva (Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo) e Giseli Cristina do Vale Gatti (Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Uberaba), analisam as ideias de Durkheim contidas em manuais de História da Educação, com autores estrangeiros, publicados no Brasil entre 1939 e 2010. Perceberam que alguns manuais, apesar de não terem mencionado Durkheim diretamente, abordaram ideias próximas de seu pensamento. Os demais, que foram maioria, mencionaram Durkheim em intensidades diferentes. Neles, Durkheim foi tomado simultaneamente como fonte de informações e de análises, mas, também como portador de uma perspectiva original e influente de educação, a pedagogia sociológica. Além disso, foi possível perceber a existência de críticas a seu pensamento, provenientes, sobretudo, dos autores de manuais vinculados ao campo católico.
Vivian Batista da Silva e Denice Barbara Catani, ambas da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, fecham o presente dossiê, com o artigo intitulado, “Metáforas e comparações que ensinam a ensinar: a razão e a identidade da Pedagogia nos manuais para professores (1873-1909), no qual perguntam se estariam os manuais para professores mais próximos de um livro ou de um receituário? A partir desta questão, analisam cinco títulos publicados entre 1873 e 1909, a saber: o Compêndio de Pedagogia (Pontes, 1873); Pedagogia e metodologia, de C. Passalacqua (1887); Lições de Pedagogia, de V. Magalhães (1900); Compêndio de Pedagogia, de D. Vellozo (1907); Tratado de Metodologia, de F. Carvalho (1909). Buscaram conhecer como são feitas as referências à Pedagogia, sua razão e identidade. Nesses textos, ela aparece ora como ciência, ora como arte. Analisando as metáforas usadas para orientar os professores, é possível identificar imagens a partir das quais os saberes pedagógicos são definidos e apresentados como objetos de leitura para o magistério.
Esperamos que a leitura do presente dossiê oportunize tanto a percepção de uma temática importante relacionada aos esforços de formação de professores, no qual formas de pensar o pedagógico, as instituições escolares e a relação com a sociedade se destaquem, mas, também, por outro lado, assinalar a fertilidade em tomar os manuais disciplinares como fonte privilegiada para conhecer as finalidades pedagógicas que disputaram o público docente e presidiram sua formação desde o final do Século XIX, com avanço na quase totalidade do Século XX.
Denice Barbara Catani – Professora Titular aposentada da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Doutora em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. E-mail: dbcat@usp.br http: / / orcid.org / 0000-0001-6019-8969
Décio Gatti Júnior – Professor Titular de História da Educação da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Uberlândia. Doutor em Educação (História e Filosofia da Educação) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, com estágio de pós-doutorado concluído na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq. Beneficiário do Edital Pesquisador Mineiro da Fapemig. E-mail: degatti@ufu.br http: / / orcid.org / 0000-0002-5876-6733
CATANI, Denice Barbara; GATTI JÚNIOR, Décio. Apresentação. Revista História da Educação. Porto Alegre, v. 23, 2019. Acessar publicação original [DR]
Manuais disciplinares, discursos pedagógicos e formação de professores (Séculos XIX e XX) | História da Educação | 2019
Neste dossiê estão reunidos artigos em que os autores envidaram esforços para compreender os aspectos instituintes presentes nos diferentes discursos pedagógicos que fundamentaram a ideia de renovação educacional desde o final do Século XIX e durante o Século XX. Para tanto, tomam como fonte privilegiada diferentes manuais disciplinares que foram muito utilizados nos processos de formação de professores internacionalmente, ainda que a análise recaia particularmente naqueles em circulação no Brasil e em Portugal, o que ocorreu, destacadamente em Escolas Normais, mas, também, em cursos superiores de formação de professores. Nessa direção, os manuais disciplinares elencados como fonte nos diferentes artigos propostos para integrar o presente dossiê incluem os de História da Educação, Psicologia Educacional, Didática, Pedagogia e Metodologias e Práticas de Ensino.
Assim, pode-se perceber que parte considerável dos manuais disciplinares publicados em uma primeira fase, que se estende até meados do Século XX comportava um ideário cientificista, evolucionista e higienista que estava acompanhado do estabelecimento e da disseminação de um código moral laico eminentemente cívico, considerado fundamental para o progresso das diferentes nações e para o alcance dos fins gerais da Humanidade. Em um segundo momento, a ênfase recaiu na dimensão científica e crítica, o que se estende até os tempos atuais. Com certeza este esforço discursivo e formativo contido nos manuais disciplinares encontrou forte ressonância, mas também resistência, o que se espera deixar evidenciado com o presente dossiê. Leia Mais
Produção de conhecimentos, difusão e ensino na (e da) História da Educação / Cadernos de História da Educação / 2017
Sob a designação geral “Produção de conhecimentos, difusão e ensino na (e da) História da Educação”, este dossiê tem o propósito de compreender processos de produção e de ensino do conhecimento histórico-educacional mediante o exame de casos específicos, do recurso a fontes e métodos diversos, bem como da experiência do ensino.
Os seis artigos reunidos retomam e analisam, entre outros aspectos, em especial, a utilização da legislação e dos manuais de ensino situando a discussão a partir de estudos desenvolvidos acerca de situações determinadas como a educação no Maranhão na Primeira República e a elaboração de manuais escolares e os sentidos por eles assumidos no campo educacional, em São Paulo, no período entre as décadas de 1940 e 1950. Características dos processos de autoria e legitimação dos manuais são objeto de atenção.
Também se confere lugar de destaque para as potencialidades da legislação (e de diversas outras fontes) no confronto entre as proposições oficiais e a concretização de práticas na vida escolar, a partir da análise da situação do ensino de História da Educação em Minas Gerais constatando o baixo nível de correspondência entre prescrições e realizações no ensino.
Questões ligadas à produção do conhecimento histórico educacional e suas configurações em países (como Portugal, França e Espanha), cujas relações com o Brasil têm sido marcantes, são o ponto de partida para a discussão sobre o trânsito de modos de interpretação, escolhas teóricas e recurso a fontes que predominaram entre nós desde a década de 1970.
Os textos em seu conjunto evidenciam a preocupação com as possibilidades de concorrer para a história do ensino, da produção de conhecimentos, das escolas e da profissão docente. As potencialidades e limites dos diferentes materiais são problematizados em cada um dos trabalhos bem como o são as questões relativas às experiências de identificação, sistematização, disponibilização e ensino.
Desse modo, é possível afirmar que os artigos reunidos nesse dossiê se caracterizam de forma convergente ao se ancorar, cada um deles, em uma investigação específica de objeto e periodização autônomos e realizar, simultaneamente, incursões metodológicas que explicitam e debatem o potencial de fontes e métodos exemplificando marcas teóricas e enquadramentos diversos que mostram modalidades de construção de interpretações em História da Educação.
O artigo que abre o dossiê, intitula-se “A escrita da História da Educação: distâncias e proximidades na apropriação de fontes e métodos no caso das produções de Portugal, França, Espanha e Brasil”. Ele foi redigido por Denice Barbara Catani, da Universidade de São Paulo, como uma retomada de alguns resultados obtidos em investigação realizada sobre a produção de conhecimentos na área dos estudos educacionais e, em especial, sobre a produção dos estudos da História da Educação no Brasil. Para tanto, a autora recorreu à pesquisa dos processos que permitiram a construção e renovação de matrizes interpretativas a partir do exame da produção da área em países que sabidamente estabeleceram, nas últimas décadas, importantes relações acadêmicas com o nosso país, isto é França, Espanha e Portugal. Indicam-se, assim, as relações entre as transformações da escrita histórico educacional no Brasil e nos países citados atentando especialmente para as apropriações decorrentes de intercâmbios, deslocamentos e viagens dos conhecimentos em perspectiva comparada.
Em seguida, Anamaria Gonçalves Bueno de Freitas, da Universidade Federal de Sergipe, no texto intitulado “Fontes para a difusão da didática moderna no ensino da Língua Portuguesa: os manuais do Ensino Ginasial e a autoria docente nas décadas de 1940 e 1950”, relatou resultados de investigação que mobilizou como fontes prioritárias os manuais de língua portuguesa para as séries ginasiais, editados nas décadas de 1940 e 1950, de autoria de professores paulistas, que pregava o aprendizado da gramática a partir de textos literários. A coleção “Páginas Floridas”, de Francisco Silveira Bueno, editada pela Livraria Acadêmica, Saraiva e Cia e a “Coleção Didática do Brasil – Série Ginasial- Português”, assinada por Aída Costa foram selecionadas como exemplares representativos de compreensão da circulação de novos padrões didáticos por professores-autores que ocuparam posições relevantes no campo educacional paulista e mobilizaram diferentes estratégias. A pretensão do estudo foi contribuir com a História da Profissão Docente, e com a História das Disciplinas Escolares ao desvendar a trajetória dos referidos autores, que difundiram o ensino de português e literatura, a partir de coleções, que tiveram circulação nacional.
Cesar Augusto Castro, da Universidade Federal do Maranhão, redigiu o artigo intitulado “A legislação como fonte para a História da Instrução Primária maranhense”, no qual defendeu que a legislação educacional é uma importante ferramenta de investigação do campo da História da Educação por possibilitar uma ampla e fértil compreensão do movimento educativo em determinado tempo e lugar. O autor buscou entender o uso dessa fonte como recurso para a pesquisa sobre a instrução primária maranhense nas últimas décadas do período imperial e no início do período republicano, por meio da discussão dos processos econômicos, políticos, sociais que contribuíram para a criação e expansão das instituições escolares e as várias reformas educativas que objetivaram o desenvolvimento do Maranhão por meio da instrução.
Em seguida, Joaquim Pintassilgo e Carlos Beato, do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, redigiram o artigo que intitularam “Balanço da produção recente no campo da História das Disciplinas Escolares: o exemplo das teses de doutoramento (Portugal, 2005-2015)”, no qual realizaram um balanço da produção portuguesa recente em História da Educação, tomando como exemplo as teses de doutoramento passíveis de inserção no campo específico da História das Disciplinas Escolares, para o que, selecionaram o período delimitado pelos anos de 2005 e 2015. Afirmam que a História das Disciplinas Escolares é um campo consolidado no interior da investigação histórico-educativa que possui uma fundamentação teórica sólida, um conjunto diversificado de fontes e uma certa tradição de pesquisa, no que se refere aos procedimentos metodológicos e aos fundamentos teóricos e conceituais. Em um campo que atingiu uma certa estabilidade, e que podia correr algum risco de estagnação, os autores procuraram identificar os desafios que lhe estão a ser lançados, as abordagens que procuram renovar e as tendências que se abrem à investigação futura, assumindo a especificidade, mas, também, a exemplaridade de que se reveste este campo particular no conjunto da pesquisa em História da Educação.
Em “O Ensino de História da Educação no Brasil: fontes e métodos de pesquisa”, Décio Gatti Júnior, da Universidade Federal de Uberlândia, apresenta os avanços na pesquisa sobre o ensino de História da Educação em Minas Gerais, particularmente, com a apresentação de aspectos de uma trajetória coletiva e pessoal de busca de entendimento do “pré-curso” e dos percursos da disciplina História da Educação no Brasil, particularmente, em Minas Gerais, mas, também, como poderá ser percebido no texto do artigo, em São Paulo. No texto abordam-se os aspectos biográficos da entrada do pesquisador nesta temática da História Disciplinar da História da Educação. Depois, apresenta-se uma breve reflexão teórico-metodológica e, por fim, há uma exposição sucinta dos resultados alcançados em investigações sob os cuidados do autor, diretamente, a partir dos projetos de pesquisa que têm desenvolvido e, indiretamente, especialmente nas orientações de iniciação científica, de mestrado e de doutorado que foram levadas a cabo nos últimos anos.
O dossiê termina com o texto intitulado “O exercicio docente universitario na materia ‘Historia da educación’ ”, escrito por Antón Costa Rico, da Universidade de Santiago de Compostela, com abordagem direta da questão do ensino da disciplina História da Educação. Parte de uma pergunta central: — Com qual História da Educação formar o nosso aluno universitário na atualidade? Para o autor, a resposta envolve a formação de um habitus histórico-educativo e os cenários específicos de formação pedagógica.
Denice Barbara Catani – Doutora em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (Feusp). Professora Titular Aposentada da Feusp. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq (Nível 1B). E-mail: dbcat@usp.br
Décio Gatti Júnior – Doutor em Educação: História e Filosofia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, com estágio de pós-doutorado concluído na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Professor Titular de História da Educação da Universidade Federal de Uberlândia. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq (Nível 1C). Beneficiário do Programa Pesquisador Mineiro da Fapemig. E-mail: degatti@ufu.br
CATANI, Denice Barbara; GATTI JÚNIOR, Décio. Apresentação. Cadernos de História da Educação. Uberlândia, v. 16, n.1, jan. / abr., 2017. Acessar publicação original [DR]