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Cartografias da História da Historiografia Portuguesa / Revista de Teoria da História / 2017
Apresentamos nesse número o dossiê Cartografias da História da Historiografia Portuguesa, no qual divulgamos a produção historiográfica lusitana recente em autores de diversas universidades portuguesas (Universidade de Coimbra, Universidade Nova de Lisboa e Universidade do Porto). O objetivo principal desse dossiê coaduna com a proposta geral dessa revista: o esforço continuo de historicizar o sujeito objetivante, afim de pensar o que “fazem os historiadores quando fazem historia”. No entanto, há dentro desse campo especializado na “auto-análise” disciplinar especificidades próprias em seus “sub-campos”, como é o caso especifico da História da Historiografia. A HH não pode ser confundida com as demais disciplinas fronteiriças, como a história intelectual, teoria da história, metodologia ou mesmo a escrita da história. O esforço de separar a HH enquanto campo autônomo vem levando uma série de historiadores a afirmar, no Brasil, a emergência de uma “comunidade acadêmica” cada vez mais preocupada com a “analítica da historicidade1”. Leia Mais
Cartografias da história da historiografia brasileira / Revista de Teoria da História / 2014
O aumento significativo no estudo da historia da historiografia no Brasil constitui uma clara evidencia da importância cada vez maior da historicização do conhecimento histórico por historiadores de diversas matizes. Com o dossiê “Cartografias da história da historiografia brasileira” buscamos ao mesmo tempo reforçar a eminência dos estudos em historia da historiografia para o “oficio do historiador”, como também divulgar a produção recente do campo, buscando criar uma mapeamento da historiografia produzida no país por meio de diversos objetos de pesquisa e perspectivas.
A construção de um panorama da história da historiografia é fundamental pois, ao delinear as linhas de forças contemporâneas visualizamos não indivíduos produzindo seu conhecimento de forma isolada, mas, uma comunidade em movimento. Este movimento do “eu / tu” para o “nós” não é só um elemento necessário para analise da história enquanto processo, mas, também para compreende-la enquanto conhecimento. Leia Mais