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Hoje mando um abraço para ti, pequenina | André Cabral Honor
André Cabral Honor | Foto: UnB
O livro intitulado Hoje mando um abraço para ti, pequenina, de autoria de André Cabral Honor, foi publicado pela Editora Escaleras, em 2020, tem 155 páginas, possui dimensões diferenciadas dos livros físicos padrão (12,25 x 19 cm) e foi impresso em papel Pólen Bold 90g/m2. Se incluo essas informações é para dizer que a experiência de manusear este livro é singular. Ele é inteligente e dá prazer em folhear. Ponto para a Editora Escaleras.
O texto foi premiado pelo Edital de fomento à literatura por meio da formação de novos autores da Fundação Biblioteca Nacional, em 2014. Aos que não conhecem ou não estão lembrados, o título remete ao refrão da música “Paraíba”, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. A história narra momentos da vida do capitão-mor Jerônimo José de Melo e Castro à frente da Capitania da Paraíba. O livro é baseado em fatos históricos e, com muita licença poética, ambienta cada capítulo como pequenos filmes.
Guerras e Açúcares: política e economia na Capitania da Parayba (1585-1630) – GONÇALVES (S-RH)
GONÇALVES, Regina Célia. Guerras e Açúcares: política e economia na Capitania da Parayba (1585-1630). Bauru: Edusc, 2007, 329 p. Resenha de: MELO, Josemir Camilo de. Conquista da Paraíba sob foice, espada e cruz. sÆculum – REVISTA DE HISTÓRIA, João Pessoa, [21] jul./ dez. 2009.
Sob o título de Guerras e açúcares, a historiadora paulista radicada na Paraíba, Regina Célia Gonçalves, estudou um pequeno recorte da colonização da Paraíba em sua tese de doutorado, pela USP, defendida em 2004, sob a orientação da Dra.
Vera Lúcia Amaral Ferlini, prefaciadora da obra. Trata-se de um belo livro da Editora da Universidade do Sagrado Coração. Apesar de seu recorte ser de apenas 45 anos (1585-1630) procura desvendar as tramas políticas para dizimar os Potiguara e obter suas terras para o açúcar, principalmente a partir do acordo de paz firmado com os Tabajara em 1585. Gonçalves fez um excelente trabalho sobre esse período incipiente da construção da Paraíba, mas o mais importante é sua premissa, a de que se criou na mentalidade local uma paraibanidade tabajarina, fruto da representação que o Instituto Histórico e Geográfico Paraibano tem feito desde sua criação, em 1905. Leia Mais