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Bifobia: Etnografía de la bisexualidad en el activismo LGTB – DOMÍNGUES (REF)
DOMÍNGUEZ RUIZ, Ignacio Elpidio. Bifobia: Etnografía de la bisexualidad en el activismo LGTB. Barcelona/Madrid: Editorial Egales, 2017. Ebook. Resenha de: MONACO, Helena Motta. Uma chuva constante. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v.28 n.2 2020.
Publicado em outubro de 2017 pelo Editorial Egales, Bifobia: Etnografía de la bisexualidad en el activismo LGTB é, de acordo com o autor, o primeiro livro espanhol sobre bissexualidade (Juan ROURES; Ignacio DOMÍNGUEZ RUIZ, 2018). Nele, Ignacio Elpidio Domínguez Ruiz se dedica ao tema da bifobia no interior do ativismo LGTB, sobretudo em uma associação de Madrid, a Arcópoli, que foi fundada em 2004 e vinculada à Universidad Politécnica de Madrid. Em 2006, se uniu à Federación Estatal de Lesbianas, Gais, Transexuales y Bisexuales (FELGTB), organização que reúne o maior número de associações LGTBs espanholas. Não por acaso a sigla LGTB é utilizada por Domínguez Ruiz nessa ordem, por corresponder ao vocabulário usual nesses contextos de ativismo. O autor ressalta que é devido a esse ativismo que o T aparece antes do B na sigla, ao contrário do que ocorre no mundo anglo-saxão.
No primeiro capítulo, “Metodologia, contexto e compromisso”, Domínguez Ruiz apresenta a metodologia utilizada na pesquisa, o contexto do estudo e tece reflexões sobre possibilidades e limites de sua posição enquanto pesquisador e militante filiado à Arcópoli. No segundo, “Bissexualidade e bifobia”, explora diferentes definições de “bifobia”, provenientes da literatura e de ativistas, e discute as diferenças entre tomá-la como discriminação ou como opressão. No capítulo seguinte, “Estereótipos e resistências”, lista estereótipos comumente associados à bissexualidade – por exemplo, estereótipos de promiscuidade e de incapacidade de compromisso -, bem como as formas de resistência adotadas por bissexuais, novamente mobilizando a literatura e relatos de ativistas. O quarto capítulo, “Imagens e conflitos representacionais” trata da dificuldade de representação da bissexualidade através de imagens, as quais se relacionam com diferentes definições e estereótipos de bissexualidade, e quanto a algumas críticas e estratégias utilizadas por ativistas para representar visualmente a bissexualidade. No último capítulo, “Desafios e revoluções futuros” Domínguez Ruiz explora o caráter revolucionário atribuído à bissexualidade na literatura e em discussões sobre bissexualidade. Leia Mais