Ponta de Lança. São Cristóvão, v.16, n.31, 2022.

PONTA DE LANCA1

Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura

Expediente

Apresentação

Dossiê Temático

Artigos Livres – Fluxo Contínuo

Resenhas

Publicado: 2023-02-03

Os teóricos da História têm uma teoria da história? Reflexões sobre uma não-disciplina | Zoltán Boldizsár Simon

Zoltan Boldizsar Simon Imagem UCL
Zoltán Boldizsár Simon | Imagem: UCL

“Os teóricos da História têm uma Teoria da História?” Esse título é intrigante, paradoxal e, ao mesmo tempo, autoexplicável. Sua resposta é fornecida ensaisticamente por Zoltán Boldizsár Simon, historiador nascido na Hungria e atuante na Universidade de Bielefeld (Alemanha). O texto foi publicado, inicialmente, na revista História da Historiografia, no mesmo ano, tornado livro pela Editora Milfontes. Com as apresentações de Bruno César Nascimento, editor, e de Luisa Rauter Pereira, coordenadora da “Coleção Fronteiras da Teoria”, percebemos que as dimensões, o caráter sintético da escritura e o contexto de lançamento estão plenamente adequados. Nascimento e Pereira querem textos inéditos em língua portuguesa, manuseáveis em salas universitárias. Textos que mobilizem a reflexão acerca do valor de determinados domínios acadêmicos sobre si mesmos e como instrumentos de interpretação de desafios globais impostos ao tempo presente – a exemplo dos conflitos por identidade étnica e de gênero e as ameaças do aquecimento global.

Considerando a interrogação quase kamikaze, o ensaio foi excelente escolha para a abertura e lançamento da referida coleção. Entretanto, considerando a repercussão por escrito em mais de 200 revistas brasileiras de História e, até no Google Acadêmico, a resposta dos nacionais à provocação do professor húngaro praticamente inexiste, apesar dos 300 downloads do artigo na História da Historiografia. Ainda assim, o autor conseguiu a atenção de Arthur Ávila, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que mostrou desconforto com a definição simoniana de Teoria da história como aquilo “que hoje fazemos dela”: se Teoria da História é “o que dela fazemos’, continua Ávila, “qual seria o sentido em se chegar a uma definição universalmente válida dela? […] Finalmente, para nós, que estamos no Sul global, este gesto mesmo que importante e defensável, não repetiria aquela velha divisão do trabalho intelectual que coloca o Norte como produtor de teorias, seja sobre o que for, e o meridião do mundo como mero aplicador ou reprodutor de teorias […] ?” (p.9). Tradutor e apresentador do ensaio, Ávila, porém, faz uma ponderação. Afirma que a maior contribuição da obra estaria no próprio questionamento e não, necessariamente, nas respostas ao problema. Penso que o contrário pode também ser verdadeiro, se levarmos em conta o contexto de produção da obra e o que ela oferece, implicitamente, à formação dos graduandos em História no Brasil. Leia Mais

Em Busca da Liberdade: Memória do Movimento Feminino pela Anistia em Sergipe (1975-1979) | Maria Aline Matos de Oliveira

Maria Aline com os seus pais Foto Davi VillaSegrase

Maria Aline Matos de Oliveira com os seus pais | Foto: Davi Villa / Segrase

“… por cima do medo, a coragem”.

Zelita Correia (In: OLIVEIRA, 2021: p. 210).

A pesquisadora e professora Maria Aline Matos de Oliveira oferece, ao público leitor, com a transformação da dissertação de mestrado em História em livro, um dos capítulos mais importantes da resistência democrática contra o autoritarismo da ditadura empresarial-militar no Brasil (1964-1985), ao reconstruir o protagonismo das mulheres na organização a trajetória da luta pela anistia em Sergipe, que galvanizou amplos setores da sociedade civil.

Como produto do processo de consolidação do curso de pós-graduação em História, da Universidade Federal de Sergipe, sua pesquisa busca reconstruir, a partir da metodologia da história oral, histórias e versões de segmentos populacionais antes silenciados pela historiografia brasileira, como é caso da luta das mulheres na resistência às ditaduras no Cone Sul. Além das entrevistas realizadas, a pesquisadora utilizou fontes jornalísticas, relatos memorialistas e a documentação dos acervos do Memorial da Anistia, do Brasil Nunca Mais e da Comissão Estadual da Verdade “Paulo Barbosa de Araújo” (Sergipe). Leia Mais

A História Medieval na formação docente e na educação básica: experiências, propostas e reflexões atuais | Ponta de Lança | 2022

Detalhe de capa de A Historia Medieval entre a formacao de professores e o ensino na Educacao Basica no seculo XXI Imagem Luciano Jose Viana 2021
Detalhe de capa de A História Medieval entre a formação de professores e o ensino na Educação Básica no século XXI | Imagem (Luciano José Viana, 2021)

Nas últimas décadas, a História Medieval como disciplina nos cursos de história nas universidades brasileiras consolidou-se como uma área com amplas atividades, ou seja, apresentando-se não somente como disciplina (BOVO, 2018), mas também sendo tema de congressos, seminários, grupos de estudo e pesquisa, além de ser tema de diversas revistas acadêmicas que trazem publicações especializadas sobre o período. Em termos de formação curricular e de materiais didáticos, o período medieval também tem sido intensamente discutido e trabalhado, o que demonstra a preocupação por parte dos especialistas desta área e dos docentes que atuam com esta disciplina em cursos universitários em problematizar tais aspectos (SILVA, 2011; PEREIRA, 2017; LIMA, 2019).

Além disso, a História Medieval também tem sido objeto de publicações recentes que trazem diversas propostas na abordagem deste período, não somente na formação de professores, mas também na educação básica (VIANNA, 2021), assim como a interação da mesma com propostas historiográficas recentes que incidem sobre o ensino de História na atualidade (BUENO; BIRRO, BOY, 2020). De todas as formas, esta disciplina se apresenta nos currículos dos cursos de história das universidades brasileiras, onde docentes problematizam diversas perspectivas advindas das práticas de ensino e pesquisa referentes a este período (MIATELLO, 2017). Leia Mais

Ponta de Lança. São Cristóvão, v.16, n.30, 2022.

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Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura

Dossiê Temático

Artigos – Fluxo Contínuo

Resenhas

Publicado: 2022-07-25

Pensar la imagen: dialogos con la fotografia y la Historia en América Latina/ Ponta de Lança/2022

En la más reciente publicación de la revista mexicana Acta Poética (2023), fue divulgado un apartado especial que traduce un interesante debate que sostienen los intelectuales Georges DidiHuberman y Enzo Traverso, ambos referentes de los estudios históricos en la actualidad (Traducido por Melina Balcázar Moreno y Esther Cohen, 2023, p. 13). En el documento, por medio de un juego, entre notas y cartas editoriales, discuten por la dimensión política y cultural de la fotografía, apropósito de la obra del fotógrafo francés Gilles Caron (1939-1970), quien retrató una emblemática escena de un manifestante arrojando una piedra en el marco de las protestas anticatólicas que se llevaron a cabo en Irlanda del Norte en 1969 (2023, pp. 13-19). El debate gira en torno al concepto estético de belleza y sus implicaciones en el mundo de lo visual, cuyos significados se desprenden, -si se quieren viajan-, por muchos campos de sentido. Así, ambos coinciden en el desgarro de la mirada, pues a todos nos interesa algo distinto en la foto, para unos será lo estético, para otros lo político o lo ideológico (2023, p. 17). Leia Mais

Cartografia do pensamento Queer | Rafael Leopoldo

Por muito tempo o termo “cartografia” esteve restrito ao campo da geografia significando apenas a arte ou ciência de compor cartas geográficas e/ou mapas (FERREIRA, 1999). Atualmente, contudo, a partir de uma (re)apropriação conceitual feita pelos filósofos franceses Gilles Deleuze e Félix Guattari (1995), o termo passou a ser visto, também, pelo prisma do que se convencionou chamar de filosofia da multiplicidade que busca em diferentes territórios as especificidades necessárias para compor uma área dinâmica. Leia Mais

Textos para a história do Riachão oitocentista | José Renilton Nascimento Santos

Um movimento ainda pouco destacado vai deslocando a exclusividade da produção intelectual da capital sergipana para algumas das nossas pequenas cidades do interior, com iniciativas surpreendentes. Não é fenômeno isolado, nem acontece por acaso, mas resulta do acesso à informação e, mais especificamente, do acesso à universidade por residentes nos diversos municípios, geralmente professores, que se dedicam à produção cultural e ao estudo da história, da geografia, dos falares, das tradições e a ações que reforçam o sentido de pertencimento. A enorme importância disso vai na contramão dos argumentos usados pelos que pretendem restringir o acesso à universidade, alardeando a pretensa racionalidade de uma universidade que seja para poucos, no Brasil. Leia Mais

Ponta de Lança. São Cristóvão, v.15, n.29, 2021.

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Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura

Dossiê Temático

Entrevista

Artigos – Fluxo Contínuo

Resenhas

História oral e historiografia: questões sensíveis | Angela de Castro Gomes

Angela de Castro Gomes
Angela de Castro Gomes | Foto: Bruno Leal, 2020

Há algum tempo sabemos como os discursos da memória marcaram um “giro subjetivo” (SARLO, 2012) que continua a pautar redefinições dos modos de pensar os sentidos de fazer história no mundo contemporâneo. Um de seus rastros mais evidentes é o sinal de como a lida com o passado não é objeto exclusivo da historiografia universitária. Diante de questões interligadas como o “‘boom da memória’, a emergência da ‘história pública’ e a crescente preocupação internacional com a ‘(in)justiça histórica’”, é válido destacar a observação de que para a teoria da história manter-se relevante para historiadores/as e para a sociedade em dimensões alargadas deve considerar a “diversidade de mecanismos para lidar com o passado e a forma como tais mecanismos são incorporados, interagem com, e até constituem parcialmente contextos culturais, sociais e políticos mais amplos” (BEVERNAGE, 2020, p. 11 e 15). Leia Mais

História das Doenças e das Artes de Cura | Ponta de Lança | 2021

Dispensario do Hospital Candelaria

Vista Interna do Dispensário do Hospital Candelária – 752 | Imagem: Museu Paulista da USP

O dossiê História das Doenças e das Artes de Cura reúne textos baseados em pesquisas em torno da história das doenças, das epidemias e práticas de curar, em diversas abordagens, espaços geográficos e temporalidades. O resultado demonstra a consolidação do nosso campo historiográfico no Brasil. Podemos identificar um crescente surgimento de estudos, que destacam a historicidade das experiências de adoecimento, das artes de curar e das instituições de cura brasileiras há cerca de trinta anos, e, para refletir sobretudo a respeito do campo da história das doenças, integramos ao dossiê uma entrevista com Dilene Raimundo do Nascimento, professora do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde da Fiocruz. A historiadora se dedicou a projetos de pesquisa sobre diversos temas relacionados à história das doenças e construiu redes e parcerias com historiadores e instituições do Brasil e de países da América Latina e Europa, o que se concretizou em diversas publicações e eventos. A trajetória de Dilene Nascimento se confunde, portanto, com a consolidação e expansão do campo. Leia Mais

Bandidos | Eric Hobsbawm

Eric Hobsbawm
Eric Hobsbawm | Foto: La Vanguardia

HOBSBAWM Bandidos3A campanha soviética na Segunda Guerra Mundial e seu domínio político cultural sobre o leste europeu modificaram as relações entre os países desenvolvidos e polarizou a economia ocidental entre a URSS e os EUA. Além disto, as transformações provenientes da reconstrução da Europa nos anos 1950 levaram ao crescimento na renda da classe média local e à inserção de uma nova geração na sociedade de consumo. Nasce assim uma nova intelectualidade, atenta ao fortalecimento da URSS como potência mundial, ao aumento de sua influência sobre os países subdesenvolvidos e às consequências do capitalismo industrial sobre os corpos das sociedades periféricas.

É neste contexto político-cultural que Eric John Ernest Hobsbawm desenvolveu seus trabalhos. Nascido em 1917 em Alexandria, Egito, mudou-se para Berlim em 1931 e, com a ascensão de Hitler ao poder, imigrou para Londres em 1933 onde recebeu uma bolsa de estudos na Universidade de Cambridge. Durante a Segunda Guerra (1938-1945) lutou ao lado dos aliados como cavador de trincheiras, preparador de bunkers e em trabalhos de inteligência devido à sua proficiência em quatro línguas. Nos anos 1960, ingressou no grupo de marxistas britânicos que buscavam entender a história da organização das classes populares, suas lutas e ideologias, através da chamada História Social. Leia Mais

Entre Sertões e Representações: Ensaios e Estudos | Antônio Fernando de Araújo Sá

SA FERNANDO 2
Antônio Fernando de Araújo Sá | Foto: Acervo pessoal

SA F Entre sertoesA primeira resenha de livro que produzi foi em 2007, um comentário crítico da obra de Terry Eagleton, “Depois da Teoria: Um olhar sobre os Estudos Culturais e o Pós-Modernismo”. Na ocasião, fui convidado pelo Prof. Dr. Antônio Fernando de Araújo Sá a proferir palestra sobre esse livro em um Curso de Extensão promovido pelo Grupo de Pesquisa “História Popular do Nordeste”, na Universidade Federal de Sergipe. Livro complexo, que me exigiu um bom esforço intelectual para criticá-lo.

O desafio agora recai sobre um livro escrito pelo próprio Professor Antônio Fernando de Araújo Sá e lançado ano passado. O empenho exigido nesta resenha não foi inferior ao dedicado ao livro produzido pelo filósofo e crítico literário britânico. Leia Mais

Religião e Indústria Cultural | Ponta de Lança | 2021

GOSPEL PRIME
Tela inicial do site Gospel Prime, 27 jul. 2021

Diversas pesquisas no âmbito das ciências humanas têm constatado que no campo religioso (BOURDIEU, 1998) brasileiro evidencia-se ampla concorrência entre seus agentes, o que os tem levado cada vez mais a criar novas estratégias e bens simbólicos de salvação plausível, aqueles que garantam às instituições religiosas forças na luta pelo monopólio da gestão desses bens, pela manutenção ou ampliação do seu capital social. Nessas disputas, os meios de comunicação têm desempenhado um papel primordial, principalmente com a mediação da cultura moderna, onde foram plasmadas as maneiras como as formas simbólicas são produzidas, transmitidas e recebidas nas sociedades modernas, bem como as maneiras como as pessoas experimentaram as ações e acontecimentos que se dão em contextos dos quais estão distanciados, tanto no espaço como no tempo (THOMPSON, 1995).

Num mundo marcado pelos meios de comunicação, as tradições se tornaram mais e mais dependentes de formas simbólicas mediadas. Elas foram desalojadas de lugares particulares e reimplantadas na vida social de novas maneiras. Mas o deslocamento e a nova ancoragem das tradições não se tornam necessariamente inautênticas, nem foram condenadas à extinção. Com o avanço dos meios de comunicação, o papel das tradições orais, por exemplo, não foi eliminado, mas foi suplementado e reconstituído pela difusão dos produtos da mídia (THOMPSON, 2002). Leia Mais

Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura. São Cristóvão, v.15, n.28, 2021.

Publicado: 2021-07-21

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Apresentação  |  PDF

Dossiê Temático

Artigos – Fluxo Contínuo

Comunicação de Pesquisa

Resenhas

Ponta de Lança. São Cristóvão, v.14, n.27, 2020.

Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura.

Artigos – Fluxo Contínuo

Resenhas

Ponta de Lança. São Cristóvão, v.14, n.26, 2020.

Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura.

Dossiê Temático

Artigos – Fluxo Contínuo

Resenhas

Publicado: 2020-07-20

Ponta de Lança. São Cristóvão, v.13, n.25, 2019.

Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura.

Dossiê Temático

Artigos – Fluxo Contínuo

Publicado: 2020-02-09

Como as ciências sociais e humanidades veem, sentem e leem o território? / Ponta de Lança/2020

A pergunta que dá título ao dossiê representa anseios convergentes de diversas matizes que buscam não apenas sintetizar, mas todo o contrário, possibilita oferecer um exercício de análise que seja verdadeiramente abrangente.

O objetivo central deste questionamento é apresentar os diversos vieses científicos sobre os quais o território é encarado e discutido, desde sua tradição ontológica que traz o sentido de dimensão espacial que se revela através dos processos tanto de dominação concretos, quanto em termos imateriais na produção de identidades, subjetividades e simbolismos criados e recriados pelos atores / agentes responsáveis pela sua (re)produção. Leia Mais

De América portuguesa a Império do Brasil: rupturas, dinâmicas e relações de poder em contextos de transformação e crises políticas no longo século XIX / Ponta de Lança/2020

A organização do dossiê “De América portuguesa a Império do Brasil: rupturas, dinâmicas e relações de poder em contextos de transformação e crises políticas no longo século XIX”, que, com especial satisfação, chega ao leitor, teve missão bastante modesta, mas resultado animador. Mais que inspirado pelas oportunas exigências de comemoração de datas fundamentais para a compreensão dos processos históricos tão significativos em escala continental e local 1 num arco temporal intencionalmente amplo (1750-1930), não pautado pela mudança cronológica de séculos, mas definidor de questões de formação do mundo sociopolítico e de seus traços como conhecidos hoje, esse esforço quer, sobretudo, demarcar a importância da investigação do passado essencialmente por meio do singular, necessário e insubstituível manejo profissional dos historiadores. Leia Mais

Ponta de Lança. São Cristóvão, v.13, n.24, 2019.

Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura.

Dossiê Temático

Artigos – Fluxo Contínuo

Resenhas

Publicado: 2019-08-31

Religiões e religiosidades no nordeste brasileiro: permanências e rupturas / Ponta de Lança/2019

A composição dos textos aqui constituídos parte dos pressupostos que as religiões e religiosidades são definidas pela transmissão e perpetuação da memória de um acontecimento fundador original através de uma “linhagem religiosa” ou “linha de crença”. Isso implica mobilizações de memórias coletivas nas quais o passado fica sendo simbolicamente como um todo imutável e situado “fora do tempo” no qual fazer memória desse passado dá sentido ao presente e ao futuro. Ao contrário da suposta continuidade da tradição religiosa, as instituições religiosas e seus respectivos agentes mascaram suas mudanças e rupturas (HERVIU-LÉGER,2005). Leia Mais

“Para que serve a História? ” / Ponta de Lança/2019

A pergunta que dá título ao dossiê – “Para que serve a História?” – resume bem o quadro geral das preocupações que marcam as reflexões epistemológicas das ciências humanas e sociais na última década. Nesse período, historiadores e cientistas sociais passaram a questionar seu ofício não apenas do ponto de vista teórico-metodológico, mas também a partir das perguntas fundamentais acerca dos pressupostos que sustentam e motivam seus discursos.

Impulsionados por uma espécie de reação ao sentimento de “crise da história”, isto é, de crise da capacidade de conferir uma explicação e um sentido coletivamente aceitos para as diferentes experiências sociais, os historiadores retomaram o questionamento sobre quais são os critérios que marcam a correção das análises científicas, quais são os valores que sustentam a investigação histórica, o que está em jogo para eles e seus pares quando escrevem e que revelam o significado mais substantivo e a destinação final do seu ofício. Leia Mais

Ponta de Lança. São Cristóvão, v.1, n.1, 2007 / v.12, n.23, 2018.

Ponta de Lança. São Cristóvão, v.12, n.23, 2018.

Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura.

Publicado: 2018-12-31

Ponta de Lança. São Cristóvão, v.12, n.22, 2018.

Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura.

Publicado: 2018-07-28

Ponta de Lança. São Cristóvão, v.11, n.21, 2017.

Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura.

Publicado: 2018-03-05

Ponta de Lança. São Cristóvão, v.11, n.20, 2017.

Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura.

Publicado: 2017-12-25

Ponta de Lança. São Cristóvão, v.10, n.19, 2016.

Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura.

Publicado: 2018-02-27

Ponta de Lança. São Cristóvão, v.10, n.18, 2016.

Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura.

Publicado: 2017-10-17

Ponta de Lança. São Cristóvão, v.9, n.17, 2015.

Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura.

Publicado: 2017-09-19

Ponta de Lança. São Cristóvão, v.9, n.16, 2015.

Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura.

Publicado: 2016-11-17

Ponta de Lança. São Cristóvão, v.8, n.15, 2014.

Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura.

Publicado: 2016-07-28

Ponta de Lança. São Cristóvão, v.8, n.14, 2014.

Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura.

Publicado: 2016-04-29

Ponta de Lança. São Cristóvão, v.7, n.13, 2013.

Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura.

Publicado: 2015-08-02

Ponta de Lança. São Cristóvão, v.7, n.12, 2013.

Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura.

Publicado: 2015-01-30

Ponta de Lança. São Cristóvão, v.6, n.11, 2012.

Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura.

Publicado: 2015-01-24

Ponta de Lança. São Cristóvão, v.6, n.10, 2012.

Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura.

Publicado: 2015-01-24

Ponta de Lança. São Cristóvão, v.5, n.9, 2011.

Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura.

Publicado: 2014-11-26

Ponta de Lança. São Cristóvão, v.5, n.8, 2011.

Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura.

Publicado: 2014-11-26

Ponta de Lança. São Cristóvão, v.4, n.7, 2010.

Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura.

Publicado: 2014-12-13

Ponta de Lança. São Cristóvão, v.4, n.6, 2010.

Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura.

Publicado: 2014-12-13

Ponta de Lança. São Cristóvão, v.3, n.5, 2009.

Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura.

Publicado: 2014-12-13

Ponta de Lança. São Cristóvão, v.3, n.4, 2009.

Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura.

Publicado: 2014-12-13

Ponta de Lança. São Cristóvão, v.2, n.2, 2008.

Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura.

Publicado: 2014-12-11

Ponta de Lança. São Cristóvão, v.1, n.1, 2007.

Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura.

Publicado: 2014-12-11

Escravidão e sociedade em espaços lusófonos / Ponta de Lança/2018

O mundo lusófono, considerado como um todo, cruza mares e continentes. Constituído por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Macau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Portugal e Timor Leste, este mundo transnacional e cosmopolita inclui atualmente cerca de 250 milhões de falantes do português. O estudo do espaço cultural criado pela adoção da língua portuguesa ainda carece de pesquisas acadêmicas multi e interdisciplinares amplas e a partir de várias perspectivas. Atualmente, essa lacuna tem sido suplantada pela realização de estudos que procuram mostrar a lusofonia a partir de uma perspectiva globalizante que une diferentes regiões desse imenso espaço. Leia Mais

80 anos da morte de Lampião. Releituras do cangaço / Ponta de Lança/2018

As permanências da memória de Lampião no cenário cultural brasileiro contemporâneo são o ponto de partida para a revisão da história do cangaço nos 80 anos da morte do Rei do Cangaço. Eis o impulso gerador das tramas tecidas nesse dossiê da Revista Ponta de Lança: História, Memória & Cultura, que, agora, vem a público. A rede formada no itinerário da edição conta com contribuição de pesquisadores/as de diferentes instituições de ensino e pesquisa do contexto universitário nacional e internacional.

Esse passado que não quer passar do cangaço, principalmente na região nordestina, convive com uma obsessão contemporânea da cultura da memória repleta de jogos de lembrança, esquecimento e silêncio. Só se comemora o que é significativo, sendo que várias indagações emergem quando as comemorações instauram a experiência de temporalidade fronteiriça em suspensão entre o pretérito e o porvir, oportuna às releituras de acordos e conflitos reveladores do presente, que rememora, coletivamente, marcas do que considera sua identidade. Leia Mais

Políticas de memoria y usos de la historia en espacios regionales y locales / Ponta de Lança/2017

Políticas de memoria – Usos de la Historia en Espacios Regionales y Locales / Ponta de Lança/2017

Los estudios sobre la construcción de memorias en Argentina han estado centrados preferentemente en las memorias nacionales, con escasa atención a los espacios regionales y locales, en los cuales se advierte la existencia de diversos grupos que construyen sus propias identidades y memorias colectivas, con distintas formas de vinculación con la nacional. Para ello, elaboran representaciones que se materializan en festividades, conmemoraciones, obras literarias y artísticas y otros “lugares de memoria” que recientemente han comenzado a analizarse. Leia Mais

Os indígenas sob o olhar de novas investigações / Ponta de Lança/2017

Esta edição traz um dossiê com recentes estudos sobre os povos indígenas do Brasil escritos por pesquisadores oriundos de diversos Programas de Pós-Graduação, que podemos enquadrar como Nova História Indígena.

A sessão de dossiê é aberta pelas reflexões sobre a etnografia visual como instrumento de representatividade das mulheres indígenas xinguanas. O texto escrito a quatro mãos pelo doutorando Gustavo Batista Gregio e pela professora doutora Sandra de Cássia Araujo Pelegrini, ambos da Universidade Estadual de Maringá, estabelece uma perspectiva interdisciplinar de diálogo entre história e antropologia para analisar como as imagens das mulheres indígenas possibilitaram torn´-las interlocutoras de suas comunidades e guardiãs de suas memórias e práticas culturais. Leia Mais

Reflexões sobre o turismo e o desenvolvimento socioespacial / Ponta de Lança/2016

Entendendo o turismo como uma prática social da atualidade, não podemos relacioná-lo apenas como uma alternativa para alavancar o desenvolvimento econômico. As repercussões geradas a partir de sua expansão implicam em mudanças comportamentais dos vários planos da vida cotidiana, tanto no que diz respeito à (in) formalidade laboral, quanto ao cultivo das novas experiências de convivências com a economia do turismo, uma vez que imprimem novos ritmos e tempos aos lugares.

Num momento em que a humanidade experimenta as transformações nas relações de produção e consumo, mediados cada vez mais pelos meios técnicos e informacionais, os sistemas de objetos da comunicação e informação (Mobile Internet) são reveladores da emergência de novos paradigmas, de novas relações de poder e experiências na escala humana que transcendem aspectos das culturas e lógicas pautadas da exploração de meros objetos, como paisagens e lugares de contemplação. Leia Mais

Sociedades senhoriais no medievo: diversidades culturais e relações de poder / Ponta de Lança / 2016

Os estudos medievais no âmbito do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Sergipe são uma realidade indiscutível, assim como no restante do nosso país.

Não é mais possível relegar ao status de “exótico” e “alienado” a preocupação de historiadoras e historiadores por temas que versam a respeito de um período da história das relações de poder que, aparentemente, estaria tão distante de nós. Estudar e pesquisar, refletir e produzir historiografia sobre a Idade Média (ou das “Idades Médias”) não se restringe a fazer justificadas conexões culturais de herança de um passado que não deixa de ser também nosso. Mas de perceber que o processo constante entre dominantes e dominados, de saberes culturais e complexidades de relações políticas devem ser sempre olhadas ao crivo do método e da teoria da História e que nós historiadores não somos servos e adoradores de Clio, essa musa que é erigida diariamente como intocável às críticas, elas sim, tão necessárias ao fazer histórico. Nós somos e devemos ser aqueles que olham para o horizonte repensando caminhos e posições e que põem em cheque constantemente o risco de imobilidade na Educação. Leia Mais

K. | Bernardo Kucinski

Uma ficção que preenche as lacunas que a História oficial recusa-se a contar e, ao mesmo tempo, rompe “a muralha de silêncio” (para usar as palavras do Bernardo Kucinski) que ainda está erguida ao redor deste trecho da História brasileira. O livro K. se esforça por re-contar a História da ditadura militar brasileira a partir da visão dos vencidos.

Na introdução, o escritor nos alerta: é um livro de ficção, embora quase tudo tenha realmente acontecido. Após 40 anos do desaparecimento de A. (é apenas a inicial que aparece no livro), a família conseguiu reconstruir um quebra-cabeça cheio de falhas sobre esta história ainda proibida. Sabe-se que ela foi presa pelo Estado, talvez torturada, morta e, seu corpo, foi desaparecido. O esforço de K. (o livro e o personagem) é recriar o “como”. A ficção que busca dar conta do que o real se nega a contar. Leia Mais

Euclides da Cunha e a Bahia | Oleone Coelho Fontes

Depois do sucesso de Lampião na Bahia (1989), hoje na 7ª edição, e d’O treme-terra: Moreira Cesar, a República e Canudos (1996), dentre outros títulos, Oleone Coelho Fontes lançou Euclides da Cunha e a Bahia: ensaio biobibliográfico, no fim do ano passado. Romancista e pesquisador dos grandes temas nordestinos, o autor surpreende pelas idéias que enfeixam a nova obra, ora resenhada. Com prefácio assinado pelo médico Lamartine Lima, seu conteúdo é dividido em duas partes: uma que relaciona personalidades da (na) Bahia a Euclides da Cunha na sua estada na Bahia (agosto a setembro de 1897), como jornalista-correspondente do jornal O Estado de São Paulo. Outra parte rememora a presença do escritor em Canudos e esmiúça Os Sertões, sua obra-prima.

Seguindo o itinerário do escritor em Salvador, Oleone Coelho reconstitui seus passos e contatos nos 70 dias (7/8 a 16/10/1897) que esteve hospedado no chalé, situado à rua das mangueiras, propriedade do tio José Rodrigues Pimenta da Cunha. Alguns contemporâneos, como Luiz Viana, governador da Bahia; o médico Henrique Albertazzi, o poeta Pethion de Villar, general Solon Ribeiro, Francisco Mangabeira, o engenheiro Teodoro Sampaio, João Pondé, a feminista Francisca Praguer Fróes, o engenheiro Siqueira de Menezes, o médico Nina Rodrigues, Barão de Jeremoabo, Ludgero Prestes, o jurista Rui Barbosa; outros, extemporâneos como o poeta Castro Alves, o jornalista Odorico Tavares, o professor José Calasans e Ataliba Nogueira, figuram na primeira parte da obra. Leia Mais

Microcrédito: O Mistério Nordestino e o Grameen Brasileiro

O livro Microcrédito: O Mistério Nordestino e o Grameen Brasileiro fornece a melhor visão da indústria microcréditícia brasileira e de seu futuro do que a maioria do que foi escrito sobre o assunto. De forma interessante, a análise não discute o microcrédito brasileiro de uma perspectiva global, mas enfocando desde o ponto de vista quase exclusivamente institucional e sobre uma instituição em particular: o CrediAMIGO do Banco do Nordeste.

O livro demarca claramente os desafios enfrentados pelos praticantes de microcrédito no Brasil, dando ênfase particular à diversidade demográfica da maioria dos clientes potenciais e à informalidade dos seus negócios. Porém, também propõe soluções a esses problemas oferecendo uma visão duma indústria microcreditícia baseada numa forte presença estatal. E, no pano de fundo, é bem perceptível a mão de Marcelo Neri. Organizador e autor principal do livro, ele é seguramente um dos economistas mais importantes do Brasil. Formado em Economia e com mestrado pela PUC do Rio de Janeiro e doutorado pela Princeton University nos Estados Unidos, suas áreas de trabalho principais são o bem-estar social, o trabalho, e a micro-econometria. Leia Mais

Lampiões acesos: o cangaço na memória coletiva | Marcos Edilson de Araújo Clemente

Diferente das abordagens históricas que visam reconstituir a trajetória de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, bem como o movimento de resistência sertaneja das primeiras décadas do século XX conhecido como cangaço, o professor da Universidade Federal do Tocantins, Marcos Edilson de Araújo Clemente, propõe analisar a forma como a temática tem sido apropriada pela Associação Folclórica e Comunitária Cangaceiros de Paulo Afonso (Bahia). Lampiões acesos: o cangaço na memória coletiva é também “consequência direta” das lembranças do próprio autor que, em sua infância assistia às apresentações desta agremiação..

Antes, contudo, Clemente busca entender o modo como outras cidades nordestinas se apropriaram deste legado histórico-cultural. Os lugares escolhidos refletem os caminhos trilhados pelo “rei do cangaço”, a citar, Serra Talhada e Triunfo, PE; Mossoró, RN; Poço Redondo, SE e Piranhas, AL. Assim como foram diferentes as circunstâncias da passagem de Lampião em cada uma dessas regiões, também são os modos de apropriação das memórias que resistem, sobretudo nas últimas décadas, através de instituições conhecidas por “museus do cangaço”. Sendo Lampião exaltado ou mesmo condenado, a exemplo da memória construída em Mossoró, importa é que, de qualquer forma, sua representação e a do cangaço são recorrentes na promoção das identidades destes lugares de memória. Leia Mais

Leandro Ribeiro de Siqueira Maciel (1825/1909): o patriarca do Serra Negra e a política oitocentista em Sergipe | José Ibarê Costa Dantas

Ibare Dantas 2009 Imagem Infonet
Ibarê Dantas (2009) | Imagem: Infonet

Resenhista

Samuel Barros de Medeiros Albuquerque – Professor da Universidade Federal de Sergipe (NMU/UFS). Doutorando em História pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). E-mail: samuelalbuquerque@ufs.br .


Referências desta Resenha

DANTAS, José Ibarê Costa. Leandro Ribeiro de Siqueira Maciel (1825/1909): o patriarca do Serra Negra e a política oitocentista em Sergipe. Aracaju: Criação, 2009. Resenha de: ALBUQUERQUE, Samuel Barros de Medeiros. Sob a lupa de Ibarê. Ponta de Lança- Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura. São Cristóvão, v.3, n. 5, p.117-121, out. 2009/abr. 2010. Acesso apenas pelo link original [DR].

A Nova Abolição | Petrônio Domingues

Resenhista

Jacqueline dos Santos – Graduanda em História e bolsista PIBIC-COPES/UFS. Integrante do Grupo de Pesquisa Culturas, Identidades e Religiosidades (GPCIR/UFS). E-mail: Jacqueline.ab@gmail.com .


Referências desta Resenha

DOMINGUES, Petrônio. A Nova Abolição. São Paulo: Selo Negro, 2008. Resenha de: SANTOS, Jacqueline dos. Ponta de Lança- Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura. São Cristóvão, v.3, n. 5, p.122-125, out. 2009/abr. 2010. Acesso apenas pelo link original [DR].

Sociologia da Fotografia e da Imagem | José de Souza Martins

Neste novo livro, o eminente sociólogo José de Souza Martins se propõe a estudar o documento visual, como um dos instrumentos indispensáveis da leitura sociológica dos fatos e dos fenômenos sociais. Neste sentido, a inserção da imagem nas pesquisas das Ciências Sociais abriu um amplo terreno de indagações, dúvidas e experimentos. A fotografia, por ser flagrante, revelou as insuficiências da palavra como documento da consciência social e como matéria‐prima do conhecimento. “A composição fotográfica é também uma construção imaginária, expressão e momento do ato de conhecer a Sociedade com recursos e horizontes próprios e peculiares” (p.11). Não existem pesquisas no âmbito das Ciências Sociais sem a interação entre o pesquisador e o objeto que estuda. A Sociologia tem como material não a realidade em si, mas a interpretação dessa realidade que o homem simples faz dos processos interativos que vive em confronto com as referências estruturais. A fotografia tem as limitações da visão social do fotógrafo e da invisibilidade de várias dimensões da realidade social. Leia Mais

Ponta de Lança | UFS | 2007

PONTA DE LANCA1

A Ponta de Lança – Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura (São Cristóvão, 2007-) é um periódico científico interdisciplinar, que prioriza as áreas de História, Estudos Culturais, Geografia e Letras, vinculado ao Grupo de Pesquisa História Popular do Nordeste do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Sergipe.

A revista tem por objetivo divulgar as pesquisas desenvolvidas pelo Grupo de Pesquisa, mas, principalmente, estabelecer o intercâmbio com pesquisadores de outras instituições.

Com periodicidade semestral, a revista aceita artigos, comunicações de pesquisas e resenhas inéditas. com reconhecido rigor teórico e metodológico e relevância intelectual na área de História, Letras e demais Ciências Humanas.

Todos os artigos apresentados à Revista Ponta de Lança serão submetidos à apreciação de dois pareceristas membros do Conselho Editorial ou, caso necessário, a parecerista ad hoc não integrante do Conselho Editorial, com titulação mínima de Doutor e pesquisa próxima à área do artigo em questão. Havendo algum parecer contrário, os artigos serão encaminhados a um terceiro parecerista. Em todo o processo de avaliação, está garantido o anonimato de autores e pareceristas.

Periodicidade semestral.

Acesso livre.

ISSN: 1982-193X.

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