História Unisinos. São Leopoldo, v.27, n.01, jan./abr., 2023.

Historia Unisinos 1

Artigos

Resenhas Críticas

Publicado: 2023-01-27

Espaços-tempos, saberes e vivências Kanhgág (Kaingang) | Revista Latino-Americana de História | 2021

Camila dos Santos e Silva com seu filho
Camila dos Santos e Silva com seu filho – Povo Kaingang, do Paraná | Foto: Patrícia Carvalho

A Revista Latino-Americana de História (RLAH) vinculada ao corpo discente do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos/RS), em seu número 26 (volume 10), com muita alegria apresenta edição dedicada ao povo Kanhgág. Desde a capa, dossiê, artigos e entrevistas, todos os materiais versam sobre aspectos da vida e pensamento kanhgág. Com exceção de um texto, submetido em 2020 e aprovado anteriormente à abertura da chamada para o dossiê, porém, inserido na proposta e contando com a aprovação do coordenador, a edição n.26 foi composta a partir da proposta: “Espaços-tempos, saberes e vivências Kaingang” coordenado pelo professor Kanhgág Dr. Bruno Ferreira, referência nas lutas e vitórias em relação à educação intercultural e diferenciada Kanhgág. Bruno é formador de outros formadores kanhgág e grande inspiração para quem almeja e age para a afirmação do direito à educação diferenciada.

Nesse sentido, acreditamos ser fundamental, para a realização de interculturalidades críticas, a ocupação de espaços acadêmicos por intelectuais indígenas para que, assim, possam trazer, divulgar e afirmar seus posicionamentos científicos. Portanto, é com esse objetivo que apresentamos a edição n. 26: Leia Mais

Revista Latino-Americana de História. São Leopoldo, v.10, n.26, 2021.

Revista Latino Americana de Historia

Espaços-tempos, saberes e vivências Kanhgág (Kaingang)

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Expediente

Editorial/Apresentação

Artigos

Entrevistas

Publicado: 2022-01-21

Revista Latino-Americana de História. São Leopoldo, v.10, n.25, 2021.

Do medo das doenças à morte coletiva

Capa | Capa Vol.10 Nº25 | PDF

Expediente

Expediente Vol. 10/nº 25 | PDF

Editorial/Apresentação

Apresentação do Dossiê

Dossiê

Artigos

Publicado: 2021-08-04

Do medo das doenças à morte coletiva | Revista Latino-Americana de História | 2021

Trauma da Pandemia Covid19
Trauma coletivo da pandemia Covid-19 | Foto: BBC News

A proposta do Dossiê 2021.1 da Revista Latino-Americana de História da UNISINOS/RS trouxe como tema “Do medo das doenças à morte coletiva”. Um diálogo multissecular com o medo sempre uniu as pessoas, consideradas individualmente ou pertencentes a uma comunidade ou a civilização inteira. Doenças como lepra, peste, tuberculose e sífilis são evidências históricas geradoras de medo coletivo. São consideradas eventos naturais e sociais de grande relevância biológica, psicológica, demográfica e econômica, mas que a historiografia pouco ou não suficientemente se ocupou até algumas décadas. O motivo talvez seja que o esforço de tornar os eventos históricos compreensíveis e racionais venha a se defrontar com situações aparentemente irracionais e incompreensíveis que são as epidemias, imprevisíveis, por vezes fatais, e que são acompanhados por ansiedade, angústia e medo.

Hoje um mesmo medo congrega as pessoas. Enquanto a ciência se esforça na pesquisa de uma vacina ou de um fármaco antiviral, o vírus COVID19 se espalha, causando um número inesperado de mortes e sofrimento, da mesma maneira que em épocas pregressas houve o acometimento de jovens na pandemia da gripe espanhola, as trágicas sequelas da poliomielite, o surgimento de vírus mortais como o Ebola, a gripe H1N1 e os desdobramentos da SIDA. Esse dossiê é mais um esforço de trazer à luz da interpretação contemporânea o fenômeno do medo das doenças à morte coletiva. Leia Mais

Lugares da História no século XXI | Revista Latino-Americana de História | 2020

O trabalho historiográfico necessita de teoria e método, mas não se faz apenas um ofício. É necessário a/o historiador/a atribuir sentido ao que pesquisa. Através do engajamento, teoria e prática se encontram, ultrapassando os limites da universidade e, até mesmo, criando uma ponte entre essa e a comunidade.

A História precisa abarcar a todos, sem excluir suas particularidades. Necessita contemplar vários aspectos, incluindo diferentes ângulos, sendo crítica em seus olhares. O fazer histórico deve estar aliado à educação e, atualmente, à tecnologia, se fazendo conhecer entre os especialistas e o grande público. Leia Mais

Revista Latino-Americana de História. São Leopoldo, v.9, n.24, 2020.

Lugares da História no século XXI

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Editorial/Apresentação

Dossiê

Artigos

Resenhas Críticas

Publicado: 2020-12-31

Revista Latino-Americana de História. São Leopoldo, v.9, n.23, 2020.

As diversas faces da pobreza: histórias dos pobres na longa duração

Expediente

Dossiê

Artigos

Publicado: 2020-07-25

Leituras canônicas e tradição pátria – o pensamento hispano-americano oitocentista em Bilbao, Sarmiento e Sierra | Libertad Borges Bittencourt

O livro de Libertad Borges Bittencourt, Leituras canônicas e tradição pátria, é uma excelente leitura para aqueles interessados em história da América Latina, mas também uma contribuição para as discussões de história do pensamento histórico e teoria pós-colonial ou teorias da colonialidade do poder. A autora aborda, numa perspectiva de história conectada (p. 12), a forma como três ensaístas latino-americanos pensaram o desafio da superação da condição colonial (p. 20). Os três autores em enfoque foram o chileno Francisco Bilbao, o argentino Domingos Faustino Sarmiento e o mexicano Justo Sierra. O livro nasce da pesquisa de pós-doutorado da professora da Universidade Federal de Goiás. Após pesquisar amplamente sobre organizações indígenas na América Latina, a autora se volta para a história do pensamento social no continente no pós-independência e seleciona três países para conferir como seus mais destacados ensaístas do século XIX pensaram a realidade da construção do Estado nacional: México e Argentina, nos extremos da América Hispânica, países com dificuldade para atingir uma unidade interna; e Chile, contrastando com ambos por atingir estabilidade política que foi divulgada como uma espécie de consenso modelar em relação a um continente marcado pela fragmentação e pela guerra civil. Leia Mais

As diversas faces da pobreza: histórias dos pobres na longa duração | Revista Latino-Americana de História | 2020

A pobreza, enquanto mote de pesquisa, há algum tempo despertou interesse de um público amplo das ciências humanas, dentre eles claro, historiadores e historiadoras. O pioneiro estudo de Stuart Woolf já encarava a pobreza como um tema global, visto que eram os mecanismos que controlavam ou assistiam as camadas pobres da população que variavam conforme o contexto e o local de análise. Desde fins da Idade Média até a consolidação dos Estados modernos, pobres se relacionavam às instituições que promoviam a assistência e a prática cristã da caridade ou, posteriormente, a filantropia governativa. Neste sentido, controlar este setor da população significava controlar a ordem pública, visto que eram essas lógicas que estavam por traz de muitas dessas instituições ou políticas estatais.

Uma das questões centrais em torno da pobreza vieram em mudanças recentes e alteraram as perspectivas em relação à temática, pesquisas em âmbito da história social deixaram de relacionar esse grupo como uma massa amorfa diluída, pura e simplesmente, num contexto de marginalidade. Atualmente, pesquisas têm tratado a esses ou essas como atores ou atoras sociais, que pertencem a um grupo, família, com nome e atribuições, ou seja, que interagem com o sistema social ao qual pertencem através de práticas e estratégias de sobrevivência. Leia Mais

Revista Latino-Americana de História. São Leopoldo, v.8 . No 22, 2019.

Alimentação: História, Cultura e Patrimônio

Editorial/Apresentação

Dossiê

Artigos

Publicado: 2019-12-29

Alimentação: História, Cultura e Patrimônio | Revista Latino-Americana de História | 2019

Na chamada de artigos que publicamos e divulgamos para este dossiê, havíamos afirmado que “é notável que as discussões em torno dos hábitos e das culturas alimentares têm ganhado cada vez mais espaço na sociedade e na academia”. Podemos considerar o grande número de produções de pesquisadoras e pesquisadores [3] que recebemos para compor este número da Revista Latino-Americana de História um acontecimento que ajuda a comprovar aquela sentença. Hoje, no Brasil, os estudos sobre alimentação estão em vias de consolidação, sendo a perspectiva interdisciplinar um dos seus principais trunfos. Há poucos dias do lançamento desta publicação, experienciamos um evento ocorrido na Universidade de São Paulo que demonstrava justamente isso. O II Simpósio Internacional de Pesquisa em Alimentação [4] reuniu mais de uma centena de historiadores, sociólogos, antropólogos, museólogos, nutricionistas, gastrólogos, economistas – além de cozinheiros, produtores rurais e ativistas sociais –, compartilhando diferentes mesas, discussões e grupos de trabalho.

Por mais que tenhamos um caminho já trilhado por acadêmicas e acadêmicos que se debruçam sobre a história e a cultura da alimentação desde a década de 1990 [5], há uma nova geração de estudiosos que acabou por ampliar não só o número de projetos de pesquisas em programas de pós-graduação, mas as possibilidades de investigação em termos de objetos, perguntas e metodologias. Pode-se conjecturar que a procura pela temática da alimentação e o alargamento das perspectivas possíveis para abordá-la na academia sejam possíveis e estejam orientando-se pelas próprias demandas e reflexões da sociedade contemporânea. Leia Mais

Revista Latino-Americana de História. São Leopoldo, v.8, n.21, 2019.

Dossiê: As cidades entre a memória, o imaginário e o patrimônio

Expediente

Editorial/Apresentação

Dossiê

Artigos

Publicado: 2019-07-17

As cidades entre a memória, o imaginário e o patrimônio | Revista Latino-Americana de História | 2019

Ítalo Calvino (1990), em sua obra “As cidades invisíveis”, demonstra, a partir da literatura, como as cidades relacionam-se com variadas dimensões da experiência humana – a memória, o desejo, os símbolos, as trocas, os sonhos… todas essas representações podem descrevê-las, ou desvendar as múltiplas faces de uma mesma cidade. Cada urbe descrita revela uma vivência possível dentro de um universo de possibilidades que as mais diferentes e variadas cidades oferecem aos seus moradores.

Ao propor um dossiê envolvendo cidade, memória, imaginário e patrimônio, uma vasta gama de possibilidades foi aberta aos pesquisadores. Alternando temas, fontes, problemas, metodologias e abordagens, diversos artigos foram submetidos a Revista Latino-Americana de História. No entanto, todas as pesquisas apresentam a cidade como foco de análise e objeto de reflexão por parte dos autores. Leia Mais

Revista Latino-Americana de História. São Leopoldo, v.7, n.20, 2018.

Dossiê: História, Criminalidade e Violência: representações, fontes e abordagens

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Editorial/Apresentação

Dossiê

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Resenhas Críticas

Publicado: 2018-12-07

História, Criminalidade e Violência: representações, fontes e abordagens | Revista Latino-Americana de História | 2018

É com imensa alegria que damos as boas-vindas ao vigésimo número da Revista Latino-Americana de História e nos despedimos do ano de 2018. Para esse final de ano gostaríamos de anunciar que nossa Revista, ao longo de 2018, conseguiu ampliar suas indexações, o que valoriza cada vez os trabalhos nela publicados. Atualmente contamos com as seguintes parcerias: Latindex, Dialnet; MIAR: Information Matrix for the Analysis of Journals; LatinRev; Sumários de Revistas Brasileiras (Sumários.org), Livre – Revistas de Livre Acesso, niversitat de Girona; International Standard Serial Number – International Center e Elektronische Zeitschriftenbliothek da Universität Regensburg. Leia Mais

Relaciones entre autoritarismo y educación en el Paraguay (1869-2012) | David Velázquez e Sandra D’Alessandro

Em 2014, a equipe de Educação em Direitos Humanos e Cultura da Paz, do Serviço Paz e Justiça do Paraguai (SERPAJ-PY), dava a conhecer o primeiro de quatro volumes de uma coleção que busca estabelecer as Relações entre autoritarismo e educação no Paraguai (1869- 2012). Cada tomo é dedicado a um período da história paraguaia, sendo que o primeiro compreende de 1869 a 1930 (publicado em 2014), o segundo, de 1931 a 1954 (2016), e o terceiro, de 1954 a 1989 (2018), que coincide com o stronismo. Faltando ainda o último volume, a coleção conta com uma equipe de pesquisa integrada por Ana Barreto, David Velázquez Seiferheld e Sandra D’Alessandro, coordenada por Ignacio Telesca. A autoria do terceiro volume, apresentado aqui, corresponde a Velázquez Seiferheld e a D’Alessandro.

Ao apresentarem um balanço sobre os nexos entre autoritarismo e educação durante o stronismo, os autores se depararam com a necessidade de expor as principais interpretações que tentam explicar as causas da longevidade da ditadura de Alfredo Stroessner (1954-1989), para assim poder apresentar as fases e os principais elementos do desenvolvimento do ensino durante esse período no Paraguai. A tarefa, a princípio, hercúlea, é narrada a partir de uma linguagem que, sem abandonar o rigor científico, é acessível ao público em geral. O objetivo dos autores é mostrar à população paraguaia alguns dos mecanismos utilizados pelo stronismo para garantir sua sobrevivência ao longo de 35 anos, sendo a educação um fator chave para entender a permanência de um modelo autoritário bem-sucedido. Leia Mais

Revista Latino-Americana de História. São Leopoldo, v.7, n.19, 2018.

Dossiê: Comunismo, anticomunismo e anarquismo na América Latina no século XX

Expediente

Editorial/Apresentação

Dossiê

Artigos

Publicado: 2018-06-15

Comunismo, anticomunismo e anarquismo na América Latina no século XX | Revista Latino-Americana de História | 2018

A Revista Latino-Americana de História apresenta o seu décimo nono número que é composto pelo o dossiê “Comunismo, anticomunismo e anarquismo na América Latina no século XX”, divulgando trabalhos inovadores e atuais sobre essas temáticas, refletindo as novas possibilidades historiográficas que aprimoram e tornam mais complexo o ato de fazer e escrever a História. As pesquisas que se apresentam apontam algumas dimensões fundamentais da renovação dos escritos da História Política, tais como: a autonomia da percepção do político no fazer histórico; a busca por novos olhares sobre objetos tradicionais – como os partidos políticos; novas fontes, objetos e novos sujeitos históricos, dentre tantas outras questões; tornando, portanto, esse número da Revista Latino-Americana de História um painel que possibilita visibilidades sobre as recentes práticas no exercício histórico no campo político.

Tal dossiê, ainda, tem o seu valor maximizado, uma vez que se insere em tempos marcados por uma intensa polarização política, aumento de ações de intolerância religiosa, política ou de gênero, dificuldade ou, até mesmo, impossibilidade de diálogos construtivos entre sujeitos detentores de visões de mundo distintas, de forma que a proposta aqui apresentada põe em relevo movimentos políticos de esquerda e direita no século XX.

Leia Mais

Revista Latino-Americana de História. São Leopoldo, v.6, n.18, ago./dez. 2017.

Expediente

Editorial/Apresentação

Artigos

Publicado: 2017-12-14

Revista Latino-Americana de História. São Leopoldo, v.6, n.17, jan./jul. 2017.

Expediente

Editorial/Apresentação

Artigos

Entrevistas

Publicado: 2017-07-31

Revista Latino-Americana de História. São Leopoldo, v.6, n.17, jan./jul. Especial, 2017.

Dossiê América Latina: (neo) colonização e (neo) descolonização, séculos XIX-XXI

Expediente

Editorial/Apresentação

  • Editorial
  • Alba Cristina Santos Salatino, Lidiane Elizabete Friderichs
  • PDF

Apresentação do Dossiê

Dossiê

Publicado: 2017-07-13

Revista Latino-Americana de História. São Leopoldo, v.5, n.16, ago./dez. 2016.

Expediente

Editorial/Apresentação

  • Editorial
  • Alba Cristina Santos Salatino, Gabriele Rodrigues de Moura | PDF

Artigos

Resenhas Críticas

Publicado: 2016-12-27

Revista Latino-Americana de História. São Leopoldo, v.5, n.15, jan./jul, 2016.

Dossiê: História da Educação na América Latina: práticas e culturas escolares

Expediente

Editorial/Apresentação

Dossiê

Artigos

Resenhas Críticas

Publicado: 2016-08-24

Nobrezas do Novo Mundo: Brasil e ultramar hispânico, séculos XVII e XVIII | Ronald Raminelli

Em Nobrezas do Novo Mundo, Ronald Raminelli apresenta os resultados de relevante pesquisa sobre as formas e critérios de nobilitação nas Américas portuguesa e espanhola no decorrer dos séculos XVII e XVIII, e de como estas práticas faziam parte das estratégias de ascensão social dos vassalos de além-mar. O autor aborda a temática demonstrando um extenso conhecimento da produção historiográfica recente e da documentação coeva, sobretudo a que se relaciona aos súditos do reino português radicados na América.

Neste sentido, destaca-se que a obra possui seis capítulos, divididos em duas partes. Os três primeiros capítulos, “Nobreza sem linhagem”, “Nobreza e governo local” e “Riqueza e mérito” compõem a primeira parte, denominada “Variações da nobreza”, na qual o autor estudou as formas de ingresso na nobreza ou de manutenção de privilégios de diversos agentes históricos na Península Ibérica e na Ibero-América. Já os três últimos capítulos, “Malogros da nobreza indígena”, “Militares pretos na Inquisição” e “Cores, raças e qualidades”, estão inseridos na última parte do livro, “Índios, negros e mulatos em ascensão”, em que Raminelli foca sua análise nos atores sociais da América Portuguesa que fracassaram nas suas tentativas nobilitação. Leia Mais

Padres de Plaza de Mayo: Memorias de una lucha silenciosa | Eva Eisenstaedt

Nos primeiros anos que sucederam os períodos ditatoriais em diferentes países da América Latina, foi possível observar uma ampla produção acadêmica direcionada às questões macroestruturais destes regimes. Nas mais diversas áreas das ciências humanas, buscava-se compreender as estruturas políticas, econômicas, repressivas e ideológicas que permeavam estes modelos autoritários e seus funcionamentos. Embora tenham sido extremamente relevantes e importantes para entender melhor o contexto em questão, com o passar dos anos foi notória a necessidade de se ampliar a pesquisa histórica, seus objetos de estudo e análise. Diante desta perspectiva, produções centradas em assuntos que até então não haviam sido problematizados começaram a surgir e enriquecer o entendimento acerca do tema, evidenciando os indivíduos desta história. Neste contexto, está situado o livro “Padres de Plaza de Mayo: Memorias de una lucha silenciosa” (2014) da autora Eva Eisenstaedt.

Eva Eisenstaedt natural de Buenos Aires é formada em Ciencias de La Educación pela Universidade de Buenos Aires – UBA, e na “Primera Escuela de Psicología Social” de Buenos Aires. A autora ficou conhecida com o livro “Sobrevivir dos veces. De Auschwitz a Madre de Plaza de Mayo” (2007) no qual conta a história de Sara Rus.[1] Leia Mais

Revista Latino-Americana de História. São Leopoldo, v.4, n.14, 2015.

Dossiê História Política: temas, fontes e problemas

Expediente

Editorial/Apresentação

Dossiê

Artigos

Publicado: 2016-01-10

América Latina: (neo) colonização e (neo) descolonização, séculos XIX-XXI | Revista Latino-Americana de História | 2017

Dos caras de la misma moneda: (neo) colonización y (neo) descolonización en América Latina

La historia del colonialismo y, sobre todo, de su impacto en los países latinoamericanos ha sido larga y compleja. A lo largo de los siglos ha implicado no solo prácticas violentas y ocupación física, sino también formas profundas de dominación cultural que penetrarían de forma contundente y duradera en los imaginarios colectivos de la población, y por qué no decirlo, en los imaginarios individuales. Ideologías racistas y patriarcales que perviven a día de hoy, son un buen ejemplo de esto. Si bien han existido y han sido variadas las formas de resistencias a dicho proceso, la toma de conciencia acerca de la situación de opresión resultó clave para poder generar, articular y sistematizar concepciones y prácticas alternativas que produjeran cambios significativos a dicha situación. Leia Mais

História da Educação na América Latina: práticas e culturas escolares | Revista Latino-Americana de História | 2016

La escuela, como construcción sociohistorica, es a estos efectos un sintetizador cultural que nasce del entrecruzamiento de la memoria em que se objetiva su cultura material con los rituales que transmiten, perpetúan y gobiernan los procesos de la educación de la educación formal. Bajoel substrato de estas dos mediaciones – unamás física y otra más intangible o inmaterial o inmaterial – se ha ido configurado toda una cultura que se nos manifiesta como realidad empírica (en las prácticas), como campo intelectual (en los discursos) y como dispositivo de regulación de la vida societaria (en las normas). (ESCOLANO BENITO, Agustín. In. MOGARRO, Maria João (org.) Educação e Patrimônio Cultural: Escolas, Objetos e Práticas. Lisboa: Edições Colibri, 2015, p.45)

A reflexão proposta por Augustín Escolano Benito evidencia as escolas como produtos da sociedade, que foram construídos historicamente. Caracterizam-se como instituições singulares, marcadas por itinerários e culturas que lhes são próprias. Desta forma, essas culturas se traduzem em práticas e discursos, por meio dos quais é possível compreender o funcionamento escolar e suas inserções no tecido social. Leia Mais

Intelectuais, modernidade e formação de professores no Paraná (1910-1980) | Carlos E. Vieira, Dulce R. B. Osinski e Marcus L. Bencostta

A publicação do livro Intelectuais, modernidade e formação de professores no Paraná (1910-1980) é resultado do trabalho desenvolvido no âmbito do Núcleo de Estudos e Pesquisas em História, Educação e Modernidade (NEPHEM), composto por membros e pesquisadores convidados da linha de pesquisa em História e Historiografia da Educação do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Paraná. A produção do livro contou com o apoio do Conselho de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), contemplado em edital específico pelo projeto homônimo.

Trata-se de uma publicação que está muito bem situada no âmbito da produção de História da Educação brasileira, trazendo em seu conteúdo o resultado da pesquisa histórica sobre algumas especificidades do contexto paranaense, caracterizadas pelas trajetórias de ao menos seis intelectuais que estiveram à frente de projetos educacionais ao longo do século XX: Lysimaco Ferreira da Costa (1883-1941), Raul Rodrigues Gomes (1889- 1975), Erasmo Pilotto (1910-1992), Pórcia Guimarães (1918-1997), Ivany Moreira (1928- 2008) e Eurico Back (1923-1997). O livro de 205 páginas conta com a apresentação de Libânia Nacif Xavier, pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sob o título “A educação paranaense nos quadros de um projeto de modernidade”. Além da introdução assinada pelos organizadores, o livro compõe-se de cinco capítulos, os quais serão mencionados a seguir. Leia Mais

Revista Latino-Americana de História. São Leopoldo, v.4, n.13, 2015.

Dossiê Identidades e Representações Sociais

Expediente

Apresentação do Dossiê

Dossiê

Artigos

Resenhas Críticas

Publicado: 2015-08-09

Revista Latino-Americana de História. São Leopoldo, v.3, n.12, 2014.

Dossiê História e Saúde

Expediente

Editorial/Apresentação

Dossiê

Artigos

Resenhas Críticas

Publicado: 2015-03-13

História Política: temas, fontes e problemas | Revista Latino-Americana de História | 2015

Durante o século XIX, o campo da história vivenciou dois processos intimamente relacionados: ao mesmo tempo em que a disciplina arrogava a si o estatuto científico, a predominância do político contemplava o eixo central desta cientificidade, ao concentrar seu método na narrativa dos fatos políticos amparada em documentos oficiais. Eclipsada pela história econômica e social, especialmente a partir da Escola dos Annales, a história política passou por uma renovação nas últimas décadas do século XX, rejeitando o caráter elitista, factual, anedótica e individualista (RÉMOND, 1996, p. 15-18; CAPELATO, 1996). Atualmente, o chamado “retorno” da história política não é mais uma novidade. Diversos balanços historiográficos dão conta dos impactos da renovação da história política e da história cultural nos estudos sobre a política brasileira no século XX (FERREIRA, 2001; GOMES, 1996, 2005 e 2009; CAPELATO, 2007; D’ALESSIO, 2008; SOIHET, 2003). Leia Mais

Identidades e Representações Sociais | Revista Latino-Americana de História | 2015

Em 2015 a Revista Latino Americana de História está completando quatro anos de existência e apesar das mudanças ocorridas na composição do Conselho Editorial, ela segue comprometida com o incentivo e a divulgação da produção historiográfica, sobretudo no que diz respeito à América Latina.

Na edição atual, a seção Dossiê reuniu um conjunto de artigos relacionados ao processo histórico de construção/desconstrução de identidades e representações sociais. Em tempos de valorização da História Cultural, a questão das identidades tem recebido uma expressiva atenção dos historiadores que exploram, a partir de diferentes perspectivas, os conflitos decorrentes da existência de múltiplas identidades e reconhecem que a conjuntura histórica exerce grande influência na aceitação ou rejeição de uma determinada identificação coletiva. Leia Mais

Políticas da raça: experiências e legados da abolição e da pós-emancipação no Brasil | Petrônio Domingues e Flávio dos Santos Gomes

Organizado por Flávio Gomes e Petrônio Domingues e publicada em 2014, esta coletânea conta com um amplo estudo sobre o processo de abolição do cativeiro e seus desdobramentos nos anos posteriores à emancipação em diferentes regiões do país. Reunindo ao todo, dezessete capítulos, a coletânea apresenta diferentes perspectivas analíticas – metodologias e fontes – através do olhar de dezenove pesquisadores nacionais e estrangeiros. Nela, o leitor é convidado a refletir sobre um período da história brasileira em que muitas questões ainda permanecem sem resposta, representando uma grande contribuição para ampliação dos debates em torno da experiência afro-brasileira para além do mundo escravista. De norte a sul, nas áreas urbanas e rurais, os pesquisadores analisam o protagonismo negro em diferentes momentos, tais como: a promulgação da lei do ventre livre; a ação dos quilombolas; o movimento abolicionista e operário; republicanos de cor; trajetórias; miscigenação; linchamentos raciais; campesinato negro; biografia; experiência africana no sul do país; capoeiras; música e políticas da raça. Leia Mais

Agua Y Territorio (2013-2015) | Universidad de Jaén

A revista Agua y Territorio surgiu em 2013 como uma publicação editada pela Universidade de Jaén (Espanha) e patrocinada pelo Seminario Permanente Agua, Territorio y Medio Ambiente (ATMA), vinculado a Escuela de Estudios Hispanoamericanos de Sevilla, centro dependente do Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC). A revista nasceu com uma vocação essencialmente eletrônica e pretende demarcar seu espaço no terreno acadêmico e científico internacional. O seu âmbito de influência é o mundo ibero americano e europeu, porém a sua aspiração, é abordar os problemas relacionados à água em qualquer parte do planeta.

O momento escolhido não poderia ser mais oportuno para o projeto lançado pela revista. A crise econômica atual e a incapacidade do sistema político fomentar a recuperação mediante uma decidida aposta por educação e investigação científica, produziram um pessimismo sem precedente na história da ciência espanhola. Considerando está conjuntura, a revista Agua y Territorio merece “boas vindas” por dois motivos: primeiro porque o projeto editorial e a equipe humana que promovem a publicação, contam com um importante apoio institucional; e em segundo lugar, porque mostra a audácia e generosidade de todos os envolvidos nesta aventura editorial. Leia Mais

Revista Latino-Americana de História. São Leopoldo, v.3, n.11, 2014.

Mobilidade Social e Formação de Hierarquias

Dossiê

RLAH Editores | PDF

Artigos

Resenhas Críticas

Publicado: 2014-09-14

Revista Latino-Americana de História. São Leopoldo, v.3, n.10, 2014.

Primavera.

Capa

RLAH Editores | PDF

Expediente

Editorial/Apresentação

Artigos

Publicado: 2014-08-29

Revista Latino-Americana de História. São Leopoldo, v.2, n.9, 2013.

Escravidão e Pós-emancipação.

Capa

RLAH Editores | PDF

Expediente

Editorial/Apresentação

Dossiê

Artigos

Resenhas Críticas

Teses e dissertações defendidas no PPGH-UNISINOS

Editores RLAH |  PDF

Publicado: 2014-04-19

Mobilidade Social e Formação de Hierarquias | Revista Latino-Americana de História | 2014

Os artigos reunidos neste dossiê foram inicialmente selecionados para serem apresentados no Fórum de Pós-graduandos durante o Colóquio Internacional Mobilidade Social e formação de hierarquias: subsídios para a história da população, ocorrido nas dependências da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) entre os dias 28 e 30 de outubro de 2013. O evento foi uma iniciativa de pesquisadores vinculados ao Programa de Pós-graduação em História da UNISINOS (PPGH/UNISINOS) e ao Programa de Pós-graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGHIS/UFRJ) e contou com diversos apoiadores: CAPES, CNPq, FAPERGS, GT População e História/ABEP, Grupo de Pesquisa CNPq Demografia & História e Grupo de Pesquisa CNPq Antigo Regime nos Trópicos.

Foram submetidos à Comissão científica do evento, trabalhos de pesquisadores brasileiros e argentinos vinculados a programas de pós-graduação em história de diferentes instituições: UNISINOS, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Universidade Federal do Paraná (UFPR), UFRJ e Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires (UNCPBA). Leia Mais

História e Saúde | Revista Latino-Americana de História | 2014

O conjunto de textos reunidos nesta nova edição da Revista Latino-Americana de História possui a sua própria historicidade. Os artigos referentes à seção Dossiê são mais recentes e surgiram como resposta dos autores à proposta de publicar textos sobre a História da Saúde – aqui entendida no seu sentido mais amplo que contempla as diferentes formas de percepção e representação das doenças e as práticas de cura. Nesta perspectiva, importa ressaltar a participação dos pesquisadores que colaboraram como autores para a composição da seção Dossiê.

Viviane Trindade Borges contribuiu com uma análise da questão da loucura em Santa Catarina a partir dos arquivos da Penitenciária de Florianópolis e o Hospital Colônia Sant’Ana. André Soares Anzolin abordou o impacto da pandemia de varíola que atingiu a população Tupi entre os anos de 1562-64 e destacou a memória construída pelos nativos diante da trágica experiência de contato com a varíola. Hstefany Pereira Muniz Araújo explorou o Jornal do Rio Branco como fonte documental para o estudo das doenças e das condições sanitárias na cidade de Rio Branco (Roraima), no período da Primeira República. Daiane Silveira Rossi elaborou uma reflexão sobre a influência de Pierre Bourdieu, Norbert Elias e Michel Foucault nos estudos de História da Saúde. Finalizando a seção Dossiê, Mariana Alliatti Joaquim apresentou os resultados da sua pesquisa sobre a obra do padre José Sanchez Labrador, destacando os registros feitos por este jesuíta a respeito do uso terapêutico de insetos entre os nativos da América.

Na sequência da Revista, os textos publicados na seção Artigos possuem em comum a abertura para as questões culturais, a abordagem interdisciplinar dos temas e a preocupação com a produção do conhecimento histórico. Mariana Couto Gonçalves trabalhou as relações entre a História e a Literatura, destacando as particularidades destes dois gêneros de narrativa. Elba Monique Chagas da Cunha escreveu sobre relações entre os portugueses e os nativos nos sertões de Pernambuco e ressaltou experiências de negociação e conflitos que influenciaram na formação de representações sobre os indígenas. Paulo Rogério Melo de Oliveira abordou o processo de canonização do padre Roque González de Santa Cruz e apresentou uma interessante reconstituição dos procedimentos da Igreja durante a beatificação deste jesuíta. Luis Fernando Tosta Barbato escreveu sobre as relações entre o Brasil e a França no século XIX, concedendo uma atenção especial para as representações da natureza e do povo brasileiro publicadas na revista Revue des Deux Mondes. E completando o conjunto de textos da seção Artigos, os autores Rafael Alvariza Allende e Isabel Clemente abordaram as negociações diplomáticas ocorridas entre o Uruguai e o Brasil na Primeira República.

Na seção Resenhas, o texto de Janaína Alexandra Capistrano da Costa analisou a construção de uma memória chilena a partir do golpe contra Allende; e o texto de Antero Maximiliano Reis abordou os fluxos migratórios da Colômbia contemporânea.

Publicando este conjunto de textos, intencionalmente distribuídos entre a seção Dossiê, a seção Artigos e a seção Resenhas, o Conselho Editorial da RLAH reforça o seu compromisso com a produção e difusão do conhecimento histórico e agradece aos autores e avaliadores que contribuíram para a conclusão da Edição Volume 3, Nº 12, referente ao segundo semestre de 2014.


Organizadores

Editores da RLAH


Referências desta apresentação

Editores. Apresentação. Revista Latino-Americana de História. São Leopoldo, v.3, n.12, p. 4-5, 2014. Acessar publicação original [DR]

Acessar dossiê

Que horas são… Lá, no outro lado? América e Islã no limiar da época moderna | Serge Gruzinski

Seguindo um modelo que já se transformou em marca, Serge Gruzinski, historiador francês, diretor de pesquisa do Centre Nacional de la Recherche Cientifique (CNRS) e diretor de estudos na École des Hautes Études em Sciences Sociales (EHESS), em seu mais novo livro, Que horas são… Lá, no outro lado? América e Islã no limiar da época moderna, apresenta ao leitor um texto que parte de temáticas contemporâneas sobre o outro, sobre o diferente. Logo em sua introdução, o autor usa da metáfora cinematográfica para apontar a dinâmica daquilo que ele gosta de chamar de planetário. O cinema, as questões atuais sobre o terrorismo e a curiosidade são elementos que vão permear todo o livro, que traz uma linguagem acessível e uma metodologia ainda pouco utilizada nos estudos históricos sobre a América e o mundo: a história comparada. Leia Mais

Chile 73: Memoria, impactos y perspectivas | Joan del Alcázar e Esteban Valenzuela

Existem certos momentos no devir das sociedades em que a memória emerge com mais força e de forma às vezes surpreendente. Nesses momentos, a experiência com determinados eventos remete as pessoas e os grupos sociais ao passado, trazendo à tona certas lembranças que por seu conteúdo desencadeiam reações no presente. Conforme definição de Jacy Seixas (2002 p.43-45), esse trajeto faz com que sejamos interpelados pelos problemas da atualização e da espacialização da memória. O livro hora resenhado e organizado pelo historiador espanhol Joan del Alcázar [1] e pelo político, escritor e pesquisador chileno Esteban Valenzuela [2], reúne nove artigos que refletem a preocupação desses acadêmicos, com o papel exercido pela memória do governo socialista de Salvador Allende (1970-1973) e da ditadura militar (1973-1990) no aperfeiçoamento da democracia chilena. De acordo com Alcázar e Valenzuela, a memória deste passado recente têm representado muitos dos antagonismos vividos no país e que estariam dificultando a produção de consensos e a plena democratização. Trata-se de uma dimensão dos acontecimentos pretéritos permanentemente latente e que retira do impacto exercido pelas referidas experiências limite, grande parte da força das representações que manifesta. Leia Mais

Familias colombianas y migración internacional: entre la distancia y la proximidad | Yolanda P. Villamizar, Amparo M. León e María C. Palacio

A obra “Familias colombianas y migración internacional: entre la distancia y la proximidad”, congrega estudiosas experimentadas tanto na pesquisa acerca da temática sobre família, quanto sobre migração. As autoras apresentam as migrações transnacionais como um dos fenômenos mais importantes do tempo presente, que tem provocado impactos sociais, econômicos, políticos e culturais, consubstanciados na alteração da dinâmica familiar e da espacialidade dos locais de origem e de destino. A partir da abordagem de Gênero, a análise rompe com a imagem do discurso social sobre a migração como responsável pelo processo de “desagregação familiar”, apontando para diferentes configurações da categoria família, e discutindo profundamente o papel das mulheres neste projeto. A noção patriarcalista é colocada em xeque diante das transformações observadas nas famílias em processo migratório, especialmente, a partir do enfoque em que as mulheres são protagonistas e participantes ativas nos processos migracionais contemporâneos. Leia Mais

Revista Latino-Americana de História. São Leopoldo, v.2, n.8, 2013.

História Ambiental

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Editorial/Apresentação

Dossiê

Artigos

Resenhas Críticas

Publicado: 2013-10-27

Revista Latino-Americana de História. São Leopoldo, v.2, n.7, 2013.

Cidade, memória e identidade

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Editorial/Apresentação

Apresentação do Dossiê

Dossiê

Publicado: 2013-10-11

Revista Latino-Americana de História. São Leopoldo, v.2, n.6, 2013.

Formação de Professores de História

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Capa RLAH n.6

  • Capa RLAH N6
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Editorial/Apresentação

Dossiê

Publicado: 2013-08-23

Revista Latino-Americana de História. São Leopoldo, v.2, n.5, 2013.

 25 anos do PPGH/UNISINOS (1987-2012).

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Apresentação do Dossiê

Editores RLAH |  PDF

Publicado: 2013-08-07

25 anos do PPGH/UNISINOS (1987-2012) | Revista Latino-Americana de História | 2013

O Programa de Pós-Graduação em História da Unisinos (PPGH-UNISINOS) completou, em 2012, vinte e cinco anos de vida. Mantendo uma política constante de aprimoramento de seus quadros docentes e discentes, o PPGH-UNISINOS tem 50 % de seu quadro permanente dotado de Bolsas de Produtividade CNPq e nas duas últimas avaliações trienais da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) lhe foi atribuída a nota 5 (numa escala em que a nota máxima é 7).

Na mais recente qualificação dos periódicos, divulgada pela CAPES, a Revista História Unisinos (ISSN 2236-1782), foi contemplada com a avaliação A1 e a Revista Latino-Americana de História, com a avaliação B2. Leia Mais

Cidade, memória e identidade | Revista Latino-Americana de História | 2013

Cidade, memória e identidade: uma jornada pela História Cultural

No ano em que completou 15 anos de existência, o Grupo de Trabalho História Cultural (GTHC-RS), vinculado à Associação Nacional de História – Seção Rio Grande do Sul (ANPUH-RS), realizou a sua 11.ª edição da Jornada de História Cultural, nas dependências do Museu Júlio de Castilhos, no centro de Porto Alegre. A escolha do local teve um caráter um tanto simbólico, muito significativo, visto que foi justamente neste mesmo local que se realizou a primeira edição do evento em 1997. O sucesso da Jornada em 2013 foi atestado pela existência de pouco mais de uma centena de inscrições, entre ouvintes e comunicadores, experiência que indica a seus organizadores a necessidade de projeção de um evento ainda maior na sua próxima edição, o que certamente demandará a acolhida de um espaço maior. Mas para além da quantidade, também foi notório para aqueles que acompanharam a Jornada a qualidade e maturidade dos trabalhos. Não estamos nos referindo somente à conferência e às apresentações da mesa-redonda, mas às comunicações em geral, que congregaram profissionais de diferentes campos do conhecimento e que proporcionaram verdadeiras aulas reflexivas em dois dias de aprofundamento pelos campos da história cultural. Leia Mais

Escravidão e Pós-emancipação | Revista Latino-Americana de História | 2013

Poucos anos atrás, invariavelmente começávamos uma palestra ou aula sobre os temas deste dossiê, (re)afirmando os poucos trabalhos existentes, principalmente baseados em pesquisas empíricas sólidas. A palavra invisibilidade era reiteradamente usada para mostrar o descompasso existente entre a histórica presença da população afro-descendente e a pouca relevância da análise deste segmento populacional nos ambientes acadêmicos, principalmente regionais.

Hoje em dia a situação já é bem outra, principalmente quando ao primeiro tema elencado. Graças à emergência dos programas de pós-graduação em história nos últimos anos, temos uma razoável produção sobre o nosso passado escravista, apesar das inúmeras lacunas ainda existentes. Leia Mais

Nature’s Economy: A History of Ecological Ideas | Donald Worster

Antes de se constituir um campo do conhecimento, na segunda metade do século XIX, a ecologia já era praticada como uma “economia da natureza”. É o que nos revela o livro Nature’s Economy: A History of Ecological Ideas, um dos mais importantes clássicos da história ambiental, publicado pela primeira vez em 1977, reeditado, revisado e ampliado em 1994, mas, infelizmente, ainda não traduzido para a língua portuguesa. Seu autor, Donald Worster, Professor emérito do Departamento de História da Universidade do Kansas, é o mais ilustre historiador da área, tendo publicado vários livros e artigos relevantes.

Nature’s Economy está dividido em seis partes, organizadas em ordem cronológica. Publicada em plena “Idade da Ecologia”, expressão utilizada por Worster para designar o contexto de popularização das preocupações ecológicas, nos anos 1960-70, o objetivo da obra é entender como o mundo natural tem sido percebido pela ciência da ecologia, desde o século XVIII, bem como a dinâmica dessas percepções, ao longo do tempo. No entanto, o livro não se restringe à construção de uma “história da ecologia”; ele penetra, mais profundamente, na penumbra do pensamento ecológico, incluindo as conexões literárias, econômicas e filosóficas que os ecólogos realizaram. A principal contribuição do livro, segundo o autor, é oferecer uma consciência mais profunda das raízes da nossa compreensão contemporânea da natureza (Worster, 2011, p. xiii). Leia Mais

Fervor das vanguardas: arte e literatura na América Latina | Jorge Schwartz

Pienso en dónde guardaré los quioscos,

los faroles, los transeúntes, que se

me entran por las pupilas.

Oliverio Girondo

O livro Fervor das vanguardas: arte e literatura na América Latina (Companhia das Letras, 2013, 312 páginas) explora de maneira interdisciplinar aspectos emblemáticos da produção plástica e literária da América Latina, inseridos no contexto das transformações incitadas pelo modernismo, na primeira metade do século XX.

Com a circunspecção de quem se dedica ao estudo das vanguardas numa trajetória acadêmica longa, Jorge Schwartz – doutor em Teoria Literária e Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo (1979), docente de literatura hispano-americana na mesma universidade e diretor do Museu Lasar Segall, em São Paulo – pesquisou, nos últimos anos, os diálogos entre os países americanos e os centros internacionais, as contradições e reformulações que incitaram a construção de novos projetos em literatura e artes plásticas no cenário conturbado do modernismo latino-americano. Leia Mais

Revista Latino-Americana de História. São Leopoldo, v.1, n.4, 2012.

Arqueologia, História e Etno-história: novas perspectivas para o estudo de sociedades indígenas.

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Dossiê

Artigos

Publicado: 2012-12-01

Revista Latino-Americana de História. São Leopoldo, v.1, n.3, 2012.

Edição Especial – Dossiê Lugares da História do Trabalho.

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Editorial/Apresentação

Apresentação do Dossiê

Dossiê

Publicado: 2012-03-18

Revista Latino-Americana de História. São Leopoldo, v.1, n.2, 2012.

Dossiê Sensibilidades

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Expediente RLAH | PDF

Editorial/Apresentação

Apresentação do Dossiê

Organizadores do Dossiê – RLAH | PDF

Dossiê

Publicado: 2012-02-19

Revista Latino-Americana de História. São Leopoldo, 1, n.1, 2012.

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Editorial/Apresentação

Artigos

Publicado: 2012-01-21

Dictadura, represión y sociedade en Rosario, 1976/1983: Un estudio sobre la represión y los comportamientos y actitudes sociales en ditadura | Gabriela Aguila

O livro é resultado da tese de doutoramento da autora, Historia social, memoria e dictadura. El GranRosario entre 1976 y 1983, apresentada e defendida em 2006 na Universidad Nacional de Rosario. Já no prefácio Gabriela alerta que a proximidade do período estudado, a influência que aqueles anos tiveram em sua trajetória e, principalmente, as demandas ainda existentes por justiça e pela busca da verdade interferem sim no trabalho científico e intelectual e obrigam uma reelaboração permanente de posições, suposições e praticas no ofício do historiador. Para ela, embora a repressão nas diversas províncias da Argentina fizesse parte de um amplo plano nacional, ela assumiu características peculiares nas diferentes regiões do país. Descobrir quais foram estas especificidades em Santa Fé e na sua capital é um dos objetivos de seu trabalho.

Além de mostrar como se operou a violência do Estado em Rosário, quais foram seus agentes e principais vítimas, Gabriela procura analisar aquelas pessoas que atravessaram este período num espaço intermediário, em outras palavras, que não estiveram ao lado da repressão – pelo menos diretamente – nem foram atingidos por ela. Ou seja, como a sociedade de Rosário comportou-se e de que maneira esse comportamento coletivo se articulava com a brutalidade do regime. Assim como na ditadura civil-militar brasileira de 1964, na Argentina, segundo a autora, esse consentimento se deu em termos de silêncio e passividade, mas à medida que mais pessoas foram sendo atingidas não apenas pela violência física, mas também pela crise econômica, isso foi diminuindo e vozes de oposição, não necessariamente de grupos de esquerda, começaram a se ouvir. Atitudes e práticas sociais, tanto de resistência como de conivência, foram se alterando com o decorrer do regime. Leia Mais

Lugares da História do Trabalho | Revista Latino-Americana de História | 2012

Pesquisas nas áreas de história, sociologia, economia e direito do trabalho etc., têm cada vez mais se dedicado aos mundos do trabalho, seja na busca de seus direitos e lutas históricas de resistências, suas formas de organização, suas conquistas, suas identidades e fazeres cotidianos, suas culturas de classe. Parte desta trajetória vem sendo encontrada nos acervos públicos e privados de nosso país e de nosso estado, o Rio Grande do Sul, particularmente nos últimos anos nos da justiça do trabalho.

Os lugares da História Social do Trabalho foram o tema das VI Jornadas Regionais do Grupo de Trabalho Mundos do Trabalho da Seção Rio Grande do Sul da Associação Nacional de História (ANPUH-RS). O evento discutir isto e os olhares interdisciplinares sobre o mundo do trabalho. Leia Mais

História RLAH | Unisinos | 2012

Revista Latino Americana de Historia

A Revista Latino-Americana de História – RLAH (São Leopoldo, 2012-), é administrada por discentes, docentes do Programa de Pós Graduação em História – Unisinos e docentes convidados. Está em funcionamento desde o ano de 2012.

Recebe para publicação trabalhos, submetidos a Peer Review, nos formatos de artigos, notas de pesquisa, entrevistas, acervos e fontes, resenhas críticas, iniciação à pesquisa e extensão universitária e experiências escolares em História.

Periodicidade semestral.

Acesso livre.

ISSN 2238-0620

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Sensibilidades | Revista Latino-Americana de História | 2012

Uma jornada pelas sensibilidades

A escrita da história produzida sob a perspectiva cultural está embasada, fundamentalmente, nos usos de conceitos que se apresentam como imprescindíveis para a sua aplicação teórica e metodológica. Destacam-se, dessa forma, as reflexões abstratas e os estudos de efetiva aplicabilidade de termos como “representação”, “imaginário”, “memória” e “sensibilidade”, entre aqueles que podemos considerar como essenciais. Na origem etimológica latina, de acordo com seus registros escritos, o termo sensibilìtas remete a meados do século XV, apresentando-se em linhas gerais como a faculdade humana concernente ao âmbito primário das percepções, impressões e intuições. Séculos no XVIII, Immanuel Kant1 enfatizou, em linhas gerais, que o conflito existente entre a “sensibilidade” e a “razão”, delegando a primeira ao âmbito da natureza dos instintos dos indivíduos e não à racionalidade e ao conhecimento científico. Leia Mais