Revista de Arqueologia Pública. Campinas, v.16, n.2, 2021.

Cem anos de Paulo Freire: Cultura Material, Educação e Liberdade

NOTA

DOSSIÊS

ENTREVISTAS

TRADUÇÕES

PUBLICADO: 2021-12-27

Arqueologia Pública. Campinas, v.16, n.1, 2021.

Arqueologia, Patrimônio e Gênero: provocações feministas

  • Este número reúne reflexões que demonstram o papel da crítica feminista e dos debates em torno das identidades de gênero no campo da Arqueologia, do patrimônio cultural e da memória.
  • Editorial
  • Camila A. de Moraes Wichers, Letticia Batista Rodrigues Leite
  • PDF

ARTIGOS

TRADUÇÕES

PUBLICADO: 2021-06-28

Arqueologia Pública. Campinas, v.15, n.2, 2020.

Arqueologia marítima e subáquatica

  • No conto “Los restos del naufragio”, o escritor francês Guy de Maupassant narra uma memória sentimental a partir de uma visita aos escombros de um barco. Durante essa visita, os personagens tornam-se os próprios náufragos e se deparam com a angústia e o medo diante da elevação do mar. Esses sentimentos têm permeado nossas dúvidas em relação ao futuro dos oceanos e suas relações devido às mudanças climáticas. Em vista das inquietações e visando fazer emergir as ciências do mar, esse número traz constribuições que revelam segredos, aventuras e maravilhas das profundezas e superfícies das pesquisas marítimas.
  • Editorial
  • Joana Schossler , Aline Vieira Carvalho
  • PDF

ARTIGOS

PUBLICADO: 2021-03-06

 

Revista de Arqueologia Pública. Campinas, v.17, 2022.

Publicação Contínua

ARTIGOS

PUBLICADO: 2022-01-31

Cem anos de Paulo Freire: cultura material, educação e liberdade | Revista Arqueologia Pública | 2021

No ano do centenário do educador Paulo Freire convidamos a todos arqueólogos e especialistas nas temáticas do patrimônio, memória e educação a colaborar com a construção de reflexões sobre as relações entre a Educação e Cultura Material, promovidas em ambientes escolares ou não, como práticas de liberdade. Paulo Freire foi recebido como subversivo por alguns setores da sociedade ao longo de toda sua vida como educador e, ainda nos dias de hoje, é rejeitado por determinados campos de poder. O que em sua obra e em nossas práticas pode tornar a educação tão perigosa? Qual o potencial de uma educação partilhada atrelada à cultura material? A educação como prática da liberdade seria capaz de romper a existência do “homem simples esmagado, diminuído e acomodado (…) tragicamente assustado, temendo a convivência autêntica e até duvidando de sua possibilidade” (Freire, 1967: 44)? Seria capaz de desnudar a sociedade como meio para desvendá-la e permitir uma compreensão ativa e atuante sobre os contextos políticos e históricos no qual nos inserimos (Freire, 1986: 15/17)? A educação como prática da liberdade mantém-se como um tema atual e urgente.

Finalizando o dossiê, podemos abertamente afirmar que a proposta temática foi bem recebida pelos arqueólogos, educadores, historiadores, gestores públicos, entre outros especialistas no campo da memória, patrimônio e cultura material. No total, foram aprovados doze textos, entre artigos, entrevista e uma tradução inédita de uma entrevista dada por Paulo Freire, em Geneva, no ano de 1970. Em comum, os textos trazem como eixo central a reflexão ativa sobre cultura material, educação e liberdade. A temática é provocadora, e, claro, serve como uma plataforma para a construção de novos diálogos e práticas de ação. Nessa edição, portanto, você encontrará a seguinte estrutura: Leia Mais

Arqueologia, Patrimônio e Gênero: provocações feministas | Revista Arqueologia Pública | 2021

O contexto atual tem sido marcado por retrocessos nas políticas públicas voltadas ao setor educacional, cultural e patrimonial, por manifestações reacionárias frente aos debates sobre identidades de gênero e diversidade sexual e pelo escancaramento do racismo que caracteriza, historicamente, a sociedade brasileira e tantas outras. Tal conjuntura traz, portanto, desafios específicos para pesquisadoras/es e profissionais do campo da Arqueologia e do Patrimônio. Não por acaso, exemplos mundo afora têm evidenciado tensões e descontentamentos vinculados a essas áreas. Insurgências contra monumentos masculinistas e que representam figuras responsáveis pela colonização e escravização de povos indígenas e africanos têm provocado debates acerca da retirada dos mesmos, evidenciando a luta pelo patrimônio e pelo direito à memória.

Este número da Revista de Arqueologia Pública reúne reflexões que, de diferentes formas, demonstram o papel da crítica feminista e dos debates em torno da historicidade das identidades de gênero no campo da Arqueologia, do patrimônio cultural e da memória, bem como refletem a multiplicação de abordagens, inspiradas sobretudo pelas discussões feitas por feministas negras, lésbicas e trans, em diálogo com os marxismos, os estudos culturais, pós-coloniais e decoloniais. Em decorrência disso, variáveis como raça, classe, sexualidade, geração, dentre outras, aparecem como eixos incontornáveis, analisados de forma interseccional ao gênero. Leia Mais

Arqueologia Pública. Campinas, v.14, n.1, 2020.

Arquelogia

Este número apresenta variada discussão sobre a Arquelogia Pública.

  • Editorial
  • Aline Vieira de Carvalho , Joana Carolina Schossler
  • PDF

ARTIGOS

ENSAIOS

PUBLICADO: 2020-06-30

Arqueologia Pública. Campinas, v.13, n.2, 2019.[23].

Dossiê: Formação e atuação inter e multidisciplinar na gestão, valorização e proteção do patrimônio arqueológico

  • A inter e a multidisciplinaridade estão presentes na maioria das pesquisas desenvolvidas sobre o patrimônio arqueológico. Observa-se em cada projeto uma integração com outras áreas disciplinares, tanto do ponto de vista metodológico como do ponto de vista conceitual. Em particular no campo da gestão, valorização e proteção desses bens, a relação com outras áreas de conhecimento tem colaborado substancialmente na construção de novas percepções e abordagens.  A proposta do presente dossiê objetiva reunir reflexões sobre as especificidades e os desafios concernentes à formação e à atuação dos agentes do patrimônio dedicados ao complexo, inter e multidisciplinar processo de proteção de sítios e bens arqueológicos, que compreende toda uma sorte de ações racionalmente concatenadas com vistas à preservação e à socialização dessas referências culturais.
  • Editorial
  • Alejandra Saladino , Luana Campos
  • PDF

ENSAIOS

ARTIGOS

PUBLICADO:2019-12-19

Arqueologia Pública. Campinas, v.13, n.1[22], 2019.

Temática: Arqueologia Queer

ENSAIOS

ARTIGOS

PUBLICADO: 2019-07-30

Arqueologia Pública. Campinas, v.1, n.1[1], 2006 / v.12, n.2[21], 2018.

Arqueologia Pública. Campinas, v.1, n.1[1], 2006.

Arqueologia Pública. Campinas, v.2, n.1[2], 2007.

PUBLICADO: 2015-06-12

Arqueologia Pública. Campinas, v.3, n.1[3], 2008.

PUBLICADO: 2015-06-12

Arqueologia Pública. Campinas, v.4, n.1[4], 2011.

PUBLICADO: 2015-06-10

Arqueologia Pública. Campinas, v.5, n.1[5], 2012.

PUBLICADO: 2015-06-10

Arqueologia Pública. Campinas, v.6, n.1[6], 2012.

PUBLICADO: 2015-06-09

Arqueologia Pública. Campinas, v.7, n.1[7], 2013.

PUBLICADO: 2013-08-26

Arqueologia Pública. Campinas, v.7, n.2[8], 2013.

PUBLICADO: 2015-06-08

Arqueologia Pública. Campinas, v.8, n.1[9], 2014.

PUBLICADO: 2015-06-02

Arqueologia Pública. Campinas, v.8, n.2[10], 2014): Dossiê: Arqueologia da Repressão

PUBLICADO: 2015-06-01

Arqueologia Pública. Campinas, v.9, n.1[11], 2015.

Dossiê: Teoria e Métodos da Arqueologia – Parte 1

Neste dossiê trataremos sobre as teorias e métodos envolvendo a arqueologia e seus diversos campos interdisciplinares.

Arqueologia Pública. Campinas, v.9, n.2[12], 2015.

Dossiê: Teoria e Métodos da Arqueologia – Parte 2

Arqueologia Pública. Campinas, v.9, n.3[13], 2015.

Atas da Segunda Semana de Arqueologia – Parte 1

Arqueologia Pública. Campinas, v.9, n.4[14], 2015.

Atas da Segunda Semana de Arqueologia – Parte 2

Atas da Segunda Semana de Arqueologia – Parte 2

Arqueologia Pública. Campinas, v.10, n.1[15], 2016.

Fundamentos da Prática Arqueológica: Ensaios

Arqueologia Pública. Campinas, v.10, n.2[16], 2016.

Dossiê Arqueologia e Patrimônio Cultural

Arqueologia Pública. Campinas, v.10, n.3[17], 2016.

Arqueologia e Patrimônio Cultural – parte 2

Arqueologia Pública. Campinas, v.11, n.1[18], 2017.

PUBLICADO: 2017-07-13

Arqueologia Pública. Campinas, v.11, n.2[19], 2017.

Dossiê “Debates em torno das políticas de salvaguarda e acesso de acervos arqueológicos no Brasil”

Arqueologia Pública. Campinas, v.12, n.1[20], 2018.

PUBLICADO: 2018-07-31

Arqueologia Pública. Campinas, v.12, n.2[21], 2018.

PUBLICADO: 2018-12-27

Arqueologia Pública | Unicamp | 2006

Revista de Arqueologia Publica Arqueologia Pública | Unicamp | 2006

A Revista de Arqueologia Pública (Campinas, 2006-) está integrada as atividades desenvolvidas pelo Laboratório de Arqueologia Pública Paulo Duarte, vinculado ao Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais (NEPAM) da UNICAMP. O periódico tem como objetivo divulgar trabalhos que abordam temáticas da Arqueologia Pública, do Patrimônio e da Memória.

Arqueologia Pública é um conceito relativamente recente no campo arqueológico, resultado das transformações no âmbito das sociedades e das ciências nas últimas décadas. Desde o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), as diversas sociedades passaram por transformações profundas, em particular com a emergência social de grupos como as minorias étnicas e as mulheres. Os movimentos pelos direitos civis e pela emancipação feminina intensificaram essas tendências e foram seguidos por múltiplos outros, tais como a luta contra o belicismo, pela liberdade de orientação sexual, pela liberdade política e social, em diferentes países. A década de 1980 viria a consolidar essas novas realidades, com o questionamento da homogeneidade social e com a luta pelo respeito e valorização da diversidade ambiental e cultural.

Reconhecemos que não há consensos sobre o que é Arqueologia Pública, mas, independente dos consensos, acreditamos nesta Arqueologia como uma prática social engajada que tem o compromisso de construir diálogos e significações sobre Arqueologia, Memória, Patrimônio e Identidades (entre outros tantos eixos heterogêneos e amalgamados) em diferentes comunidades. A Arqueologia Pública alcança, a cada ano, novos horizontes e perspectivas. Tais conquistas devem-se, em grande medida, à crescente inserção das disciplinas científicas e acadêmicas no campo da ciência aplicada. Se isto ocorre em diversos campos, de forma variada, no âmbito da Arqueologia estas posturas de interação com a sociedade generalizam-se em ritmo acelerado. Preocupados com tais questões que permeiam este campo arqueológico, os editores da Revista de Arqueologia Pública visam abrir espaços para discussões democráticas e plurais.

Periodicidade semestral

Acesso livre

ISSN 2237-8294 (Online)

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