Working the System: a Political Ethnography of the New Angola | Jon Schubert

A produção etnográfica publicada sobre Angola, já pouco expressiva durante o período colonial,1 declinou nas últimas décadas do século XX devido à situação política do país. Após sua independência em novembro de 1975, Angola enfrentou uma guerra civil até 2002. Esta findou com a morte de Jonas Savimbi, líder da UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola), movimento de guerrilha que questionou durante quase três décadas a legitimidade do governo exercido pelo MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) a partir de Luanda. Ao contexto de guerra somou-se a (auto)censura no que diz respeito à discussão pública de questões políticas e sociais, mais um empecilho à realização de trabalhos de campo no país.2 Finda a guerra, o desafio da “reconstrução nacional” deu-se em meio às expectativas de melhoria de vida colocadas pela paz, visto Angola ter-se tornado, com Nigéria e África do Sul, uma das três principais economias da África Subsaariana. Foi nesse cenário de expansão econômica ancorada na exploração do petróleo, mas com poucos benefícios para a população em geral, que se realizaram as etnografias mais recentes sobre Angola, a maioria sobre Luanda. Contudo, embora alguns artigos tenham resultado desse esforço, poucas investigações etnográficas extensivas foram publicadas nos últimos anos.3 Working the System: a Political Ethnography of the New Angola, de Jon Schubert, é, portanto, uma importante contribuição para o campo de estudos angolanista. Leia Mais

African Kings and Black Slaves: Sovereignty and Dispossession in the Early Modern Atlantic | Herman L. Bennett

Em sua introdução a este importante livro, Herman Bennett começa explicando como ele próprio foi levado ao tema da soberania africana no início do mundo atlântico moderno. Como estudante de pós-graduação que fazia pesquisa no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Lisboa, Bennett cruzou com uma coleção de mapas e documentos comemorativos dos quinhentos anos de contorno do Cabo da Boa Esperança (1488) por uma esquadra sob o comando de Bartolomeu Dias. Bennett observou que esses velhos documentos revelavam uma história específica da diplomacia renascentista, na medida em que os portugueses receberam como seus iguais emissários de toda a África e Ásia; algo que falava sobre uma história do poder e da soberania que, como Bennett aponta, tem sido pouco abordada pela bibliografia sobre as relações mais remotas entre a África e a Europa. Leia Mais

Jinga de Angola/a rainha guerreira da África | Linda Heywood || Além do visível: poder/catolicismo e comércio no Congo e em Angola (séculos XVI e XVII) | Marina de Mello e Souza

É extremamente oportuno quando duas excelentes obras afins e complementares vêm a lume no mercado editorial brasileiro, quase no mesmo ano, o que revela um momento ímpar de historiografia internacionalizada e conectada. Ganha-se nos detalhes e em visão de conjunto. Uma obra de cada vez, porém. Leia Mais

Escravos e libertos nas minas do Rio de Contas: Bahia/século XVIII | Kátia Lorena Novaes Almeida

Publicado em 2018, o mais recente livro da historiadora Kátia Lorena Novaes Almeida aborda a escravidão e a liberdade na região mineradora de Rio de Contas, na Chapada Diamantina da Bahia, sendo fruto de sua tese de doutoramento defendida junto ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal da Bahia. Autora de um estudo anterior, lançado em 2012, no qual buscou compreender trajetórias sociais de egressos do cativeiro na referida região (Alforrias em Rio de Contas: Bahia, século XIX), Kátia Almeida explorou, desta feita, as leituras que escravos, libertos, senhores e advogados fizeram da escravidão e da alforria no termo de Rio de Contas, no século XVIII. Leia Mais

Racismos: das cruzadas ao século XX | Francisco Bethencourt

Francisco Bethencourt não é historiador de poucas palavras, embora seus livros, dois já publicados no Brasil, ainda que extensos, não sejam cansativos.1 Demonstrando que a erudição não precisa ser enfadonha, temos na obra aqui resenhada uma escrita fluente, marcada por um texto sem rodeios, preciso e fluido. Isto se verifica ainda mais nos capítulos que, abordando períodos mais recentes e contemplando realidades não europeias, se distanciam daquilo com que o autor é mais familiarizado. Leia Mais

A mulher de pés descalços | Scholastique Mukasonga

Na famosa carta às mulheres escritoras do terceiro mundo, Glória Anzaldúa explicita algumas das constrições vivenciadas pelas mulheres de cor que fazem da palavra escrita uma forma de inscrição no mundo. O lançar-se no papel é compreendido como um desafio e um risco para essas mulheres que, contudo, são conclamadas poeticamente pela autora à escrita, na medida em que tal gesto circunscreve uma forma de (auto)reconhecimento e poder: “o que nos valida como seres humanos, nos valida como escritoras”.1 Em seu apelo à expressão, a missiva remete a um conjunto plural e diverso de produções de mulheres que afrontaram os mecanismos históricos de interdição do acesso à literatura e por meio de seus textos constituíram espaços outros de existência, muitas vezes em contraposição ao lugar subalternizado a elas relegado pelas forças hegemônicas globais. Problematizando as possibilidades de transfiguração que atuam como corolário de certa noção de autonomia da literatura, tais escritoras produzem obras nas quais, em consonância com a proposição de Anzaldúa, experiência pessoal, história e ficção constituem um amálgama de notável força estética. Leia Mais

From the Kingdom of Kongo to Congo Square: Kongo Dances and the Origins of the Mardi Gras Indians | Jeroen Dewulf

Em seu último livro, Jeroen Dewulf, professor da Universidade da Califórnia em Berkeley, pretende compreender as origens dos Mardi Gras Indians, performance negra central no carnaval da cidade de Nova Orleans, Luisiana, EUA. Sua tese central fica evidenciada logo no título do livro: Do Reino do Kongo, na África Central, à Congo Square, em Nova Orleans. Ou seja, as Kongo Dances (danças do Congo) – performances negras descritas nas fontes desde o final do século XVIII – podem ser rastreadas até às danças de guerra simuladas no antigo Reino do Congo, que ficava a noroeste da atual Angola, nos séculos XVI e XVII, e seriam a base para reinvenções até a criação dos Mardi Gras Indians da atualidade.1 Essas reinvenções e adaptações respondiam aos desafios sociais que os africanos e seus descendentes enfrentavam nas Américas. Performances congolesas, portanto, devem ser entendidas como atos entre a tradição e a adaptação. “Eram mais tradições ‘inventivas’ do que ‘inventadas’” (p. 17). Leia Mais

Slave Traders by Invitation: West Africa’s Slave Coast in the Precolonial Era | Finn Fuglestad

“Traficantes de escravos por convite”: esse é o título do livro de Finn Fuglestad, professor da Universidade de Oslo. Antes desse trabalho, Fuglestad era mais conhecido por seu livro A History of Niger, publicado em 1983.1 Entre as duas obras, o autor publicou diversos capítulos de livros e textos de referência sobre história africana. Ou seja, estamos falando de alguém bastante experimentado nos meandros desse campo de estudos. Leia Mais

An African Slaving Port and the Atlantic World: Benguela and its Hinterland | Mariana P. Candido || The Atlantic Slave Trade from West Central Africa/1780-1867 | Daniel B. Domingues da Silva

O comércio transatlântico de escravos é um campo de estudos já bastante desenvolvido, e de crescente interesse, pelo menos nas últimas três décadas. Um número significativo de pesquisadores tem enfatizado o papel dos comerciantes de escravos do Atlântico Norte no tráfico de seres humanos, do século XVII ao XIX, bem como o impacto da escravização e exportação de cativos sobre as sociedades africanas. No entanto, o tráfico no Atlântico Sul, principalmente entre o Brasil e a África Central – nomeadamente Congo e Angola – atraiu menos atenção do que merece, dado que quase a metade dos escravos deportados através do Atlântico para as Américas veio daquela região, nos cerca de cem anos entre meados do século XVIII até a abolição do tráfico escravista, em meados do século seguinte. Leia Mais

Afro-Ásia. Salvador, n.58, 2018.

Editores: Jocélio Teles dos Santos e Wlamyra Albuquerque.

Capa: Zeo Antonelli.

Imagem da capa: Princesa Ìsa Bàulê (2012), de Renato da Silveira sobre foto de Hans Silvester.

Artigos

Resenhas

Publicado: 2018-09-05

Afro-Ásia. Salvador, n.57, 2018.

Editores: Jocélio Teles dos Santos e Wlamyra Albuquerque.

Imagem da capa: Bauer Sá.

Artigos

Resenhas

Publicado: 2018-03-29

O Brasil e Cuba, 1889/1902- 1929: o debate intelectual sobre as relações raciais | Pedro Alexander Cubas Hernández

Em 28 de novembro de 1939, no anfiteatro Enrique José Varona da Universidade de Havana, Fernando Ortiz encerrava um ciclo de conferências que tinha sido organizado pelo grêmio estudantil Iota Eta. O título da última palestra não poderia ser mais revelador: “Os fatores humanos da cubanidade”. Nela, Ortiz sintetizava que o cubano não podia ser definido pelo fator étnico, mas sim “pela peculiar qualidade de uma cultura, a [cultura] de Cuba”.1 Leia Mais

Racismo em português: o lado esquecido do colonialismo | Joana Gorjão Henriques

Entre os séculos XVIII e XIX, vários viajantes estrangeiros que passaram por Lisboa descreveram, frequentemente com grande incômodo, o que lhes parecia uma característica extravagante da capital do Reino de Portugal: uma presença considerável de gente negra. Só para destacar um, entre tantos registros expressivos, o italiano Giuseppe Barreti, que esteve em Lisboa em 1760, não escondeu sua perturbação diante da quantidade de negros e mulatos que “formigavam em todo canto” da cidade. A multidão de gente de cor permanecia numericamente expressiva no início do século XIX. Segundo cálculos coevos, em 1801, os negros eram cerca de 15.000, de um total de 220.000 moradores da cidade de Lisboa. Isso de fato particularizava a capital de Portugal em comparação com outras grandes cidades e capitais da Europa, cuja presença negra não alcançava proporções semelhantes.1 O fenômeno, menos expressivo em termos demográficos, também podia ser observado em outras cidades do reino, como Porto, Faro e Évora. Entretanto, a história dos descendentes de africanos no sul da Europa em geral, e particularmente em Portugal, começa muitos séculos antes. Embora, em termos cronológicos e geográficos, as pesquisas sobre o tráfico de escravos e a escravidão em Portugal2 ainda sejam modestas e circunscritas, investigações recentes têm demonstrado que, já no início do século XVI, algo entre 15% e 20% da população de Lisboa “tinha nascido na África ou era de origem africana”.3 Leia Mais

Before Boas: The Genesis of Ethnography and Ethnology in the German Enlightment | Han F. Vermeulen

Before Boas é daqueles livros cuja leitura produz diferentes efeitos e reverberações, não apenas quanto ao material, cenários e interpretações propostas pelo autor, mas também pelos desafios e implicações teóricas e analíticas daquilo que é apresentado e na maneira pela qual se o faz. Leia Mais

Human Trafficking and Slavery Reconsidered: Conceptual Limits and States’ Positive Obligations in European Law | Vladislava Stoyanova

É tanto um assunto da atualidade quanto um corpus jurídico em vias de desenvolvimento que Vladislava Stoyanova, professora adjunta de Direito Internacional Público na Universidade de Lund (Suécia), pretende abordar nesta obra dedicada à questão — ou melhor, às questões, para ser fiel ao posicionamento da autora — do tráfico e das formas severas de exploração de seres humanos. Versão condensada, e algo remanejada, da tese de doutorado defendida na mesma universidade em abril de 2015, este livro apresenta, portanto, o conjunto das reflexões desenvolvidas sobre o assunto pela professora Stoyanova. Autora prolífica, ela desenvolveu alguns elementos de sua problemática em diversas publicações anteriores. Leia Mais

Diagonais do Afeto: teorias do intercâmbio cultural nos estudos da diáspora africana | Alexandre Almeida Marcussi

Logo no início da leitura, percebi que o livro tratava de uma problemática que eu já havia muitas vezes incluído em cursos e que adoraria ter dedicado maior atenção em alguma publicação. A simpatia foi quase imediata pela iniciativa de um jovem historiador em seu trabalho de Mestrado. Leitura mais do que recomendada a todos que se dedicam ao estudo das culturas africanas na diáspora. Leia Mais

Mercados minas: africanos ocidentais na Praça do Mercado do Rio de Janeiro (1830-1890) | Juliana Barreto Farias

O livro de Juliana Barreto Farias sobre os africanos de nação “mina” na praça do mercado da Praia do Peixe (ou da Candelária) apresenta um estudo histórico sistemático sobre o principal mercado público do Rio de Janeiro no século XIX, assim como sobre as famosas quitandeiras que nele e em torno dele se ocupavam da venda de gêneros alimentícios. Em um momento em que diversas pesquisas começam a tratar das praças de mercados e de quitandeiras em outros períodos e regiões, sua publicação se mostra bem vinda, e abre possibilidades de diálogo mais amplo entre tradições historiográficas diferentes. Leia Mais

Escravos e senhores na terra do cacau: alforrias/compadrio e família escrava (São Jorge dos Ilhéos/1806-1888) | Victor Santos Gonçalves

Até pouco tempo atrás, escravos que trabalhavam fora das grandes lavouras de cana de açúcar e café, ou em regiões mineiras, mereciam pouca atenção dos historiadores. Ficou, então, possível negar a importância da mão de obra escrava em tais circunstâncias. Nos últimos vinte anos, a historiografia mudou e os pesquisadores começaram a prestar mais atenção às experiências dos cativos do que ao modo de produção e, com esta mudança, os escravizados em zonas de menor porte econômico, ou em lavouras menos conectadas à economia de exportação, começaram a atrair mais interesse. O livro aqui resenhado é uma das mais recentes e benvindas contribuições a esta nova historiografia. Leia Mais

The Color of Law: A Forgotten History of How Our Government Segregated America | Richard Rothstein

O desenvolvimento e a persistência de vizinhanças racialmente segregadas é um dos grandes temas na história americana e afro-americana, especificamente. Até as décadas finais do século XX, a maioria dos estudos sobre segregação residencial enfatizava o papel nefasto das associações de moradores brancos hostis aos negros, a violência das turbas brancas e as práticas e políticas discriminatórias de bancos e agências imobiliárias. Essas pesquisas reforçaram o argumento de que o governo não era um agente intencional e proativo no estabelecimento de demarcações de cor no mercado habitacional nacional. Ao contrário, vizinhanças racialmente estratificadas deveriam sua existência principalmente às ações individuais dos cidadãos, à pobreza dos afro-americanos e, em alguma medida, à propensão da população negra, bem como de outros grupos raciais e étnicos, a buscar e construir comunidades com moradores de seu próprio grupo. O analista e historiador das políticas públicas Richard Rothstein, pelo contrário, argumenta, persuasivamente, que todos os níveis do sistema federal dos Estados Unidos contribuíram para construir a ordem imobiliária da segregação racial. Leia Mais

Lima Barreto: triste visionário | Lilia Moritz Schwarcz

A escolha de Lima Barreto como autor homenageado pela 15ª edição da Feira Literária Internacional de Paraty (FLIP), ocorrida em 2017, ensejou uma série de publicações que o tomaram como tema central. Nascido em 1881, ainda sob a vigência da escravidão e do regime monárquico, o negro carioca que ousou tornar-se escritor viveu numa época de transições cruciais para a história do Brasil e produziu, com sua literatura, um testemunho precioso que se oferece como um rico acervo documental para todos aqueles que desejam compreender melhor os significados de nossas primeiras décadas republicanas. Leia Mais

Raízes do conservadorismo brasileiro: a abolição na imprensa e no imaginário social | Juremir Machado da Silva

Em linguagem ágil, narrativa vertiginosa, Juremir Machado da Silva, em 38 capítulos, leva o leitor às páginas de jornais que interpretavam os significados dados por autores de notícias acerca do dia da abolição definitiva da escravidão no Brasil, e também eventos variados que ajudariam a compreender o 13 de maio de 1888. Contudo, os capítulos, cuja organização não compreendi o sentido, falam de tudo um pouco em termos de notícias da defesa ou ataque ao regime escravista. Como o livro não tem uma hipótese a ser trabalhada, uma questão a ser respondida, então, o leitor se depara com um circuito aberto de idas e vindas a jornais do século XIX: notícias sobre escravidão e situações ocorridas em anos posteriores, como o golpe militar-empresarial de 1964, e a ditadura então instalada, constituem boa parte do estilo narrativo da obra. Comentários para lá de genéricos e senso comum completam o quadro, como o da abertura do capítulo dezesseis: Leia Mais

Africanos livres: a abolição do tráfico de escravos no Brasil | Beatriz G. Mamigonian

A recente tentativa de flexibilização da fiscalização do trabalho escravo no Brasil, defendida por parte do empresariado e encampada pelo atual governo sinaliza uma fragilidade da legislação antiescravista e da cidadania brasileira.1 Muitos não imaginavam que ainda veriam o ataque aberto aos direitos do trabalhador ou a defesa da relativização do conceito de trabalho exaustivo e degradante. Este livro é resultado do esforço de entender historicamente como a questão da mão de obra escrava foi tratada no Brasil. Ele chega, portanto, em momento bem apropriado. Leia Mais

Da senzala ao palco: canções escravas e racismo nas Américas (1870-1930) | Martha Abreu

O livro Da senzala ao palco, ao investigar e comparar como os cantos e as danças dos negros escravizados nos Estados Unidos e no Brasil transitaram das senzalas para a indústria cultural, entrega informações importantes, faz reflexões interessantes e aponta caminhos instigantes. Em edição digital, o livro oferece aos leitores cerca de 200 ilustrações, fotos, capas de partituras, cartazes e jornais da época, além de 48 fonogramas e cinco vídeos com canções e danças. Ou seja, é uma obra que não só pode ser lida, mas também vista e — muito importante — escutada. Recorro à aguda observação de Shane e Graham White, citada por Martha Abreu logo no início de seu livro: “A cultura escrava foi feita para ser ouvida”. (cit. p. 83) Leia Mais

The Quest for a Moral Compass: A Global History of Ethics | Kenan Malik

A Ética é uma das áreas da filosofia de relevância mais direta para nossa vida cotidiana, chegando mesmo a definir o que alguns filósofos, dentre eles I. Kant, denominaram de ³filosofia prática´. É também por isso mesmo uma de suas áreas mais interdisciplinares, com importantes intersecções com a antropologia, o direito, a sociologia, a ciência política, a história, e as ciências naturais e biológicas, apenas para destacar algumas. Leia Mais

Health Equity in Brazil: Intersections of Gender/Race/and Policy | Kia Lilly Caldwell

No livro Health Equity in Brazil: Intersections of Gender, Race, and Policy (Equidade em saúde no Brasil: intersecções de gênero, raça, e política Pública), Kia Caldwell, professora da Universidade da Carolina do Norte, procura analisar como fatores estruturais e institucionais contribuíram e continuam a contribuir para a precarização da saúde de milhares de mulheres e homens negros. Caldwell chama a atenção para o insucesso do Brasil em desenvolver políticas que resolvam as questões de saúde que impactam desproporcionalmente a população negra até o início do século XXI. Ela enfatiza, ainda, o fato de o país não apresentar longa tradição de pesquisas ou de políticas em saúde focadas nas desigualdades raciais ou étnicas. Discorre, por um lado, sobre os esforços do Brasil no que se refere ao enfrentamento da epidemia de HIV/AIDS, e, por outro, sobre os desafios para assegurar equidade em saúde para a população afrodescendente. No que se refere à questão da garantia de saúde de qualidade para seus cidadãos, em particular para negras e negros, Caldwell examina o fato de o país ter sido bem-sucedido em certos desafios, mas ter falhado em confrontar outros. Leia Mais

Espanca | Luz Ribeiro

Um novo fenômeno de poesia oral e performática cresce no mundo contemporâneo: são os chamados slams — competições ou batalhas de poesias que dão vez e voz a poetas da periferia, os quais versam sobre as adversidades do seu cotidiano, abordando temas como racismo, violência, drogas, machismo, sexismo, sempre de teor crítico e engajado, que requerem a escuta, a reflexão e a politização do seu público-ouvinte.1 Leia Mais

Esse cabelo: a tragicomédia de um cabelo crespo que cruza fronteiras | Djaimilia Pereira de Almeida

Esse cabelo: a tragicomédia de um cabelo crespo que cruza fronteiras. Rio de Janeiro: Leya, 2017. 144 p. A minha mãe cortou-me o cabelo pela primeira vez aos seis meses. O cabelo, que segundo vários testemunhos e escassas fotografias era liso, renasceu crespo e seco. Não sei se isto resume a minha vida, ainda curta. […] Nasce daquele primeiro corte a biografia do meu cabelo. […] A verdade é que a história do meu cabelo crespo cruza a história de pelo menos dois países e, panoramicamente, a história indireta da relação entre vários continentes: uma geopolítica. (p. 9) Leia Mais

Afro-Ásia. Salvador, n.56, 2017.

Editores: Jocélio Teles dos Santos e Wlamyra Albuquerque.

Imagem da capa: Ayrson Heráclito.

Resenhas

Publicado: 2017-12-03

Afro-Ásia. Salvador, n.55, 2017.

Editores: Jocélio Teles dos Santos e Wlamyra Albuquerque.

Artigos

Homenagem

Resenhas

Publicado: 2017-03-10

Pensadores negros – pensadoras negras: Brasil séculos XIX e XX | Sidney Chalhoub, Ana Flávia Magalhães Pinto

Resenhista

Joaze Bernardino Costa – Universidade de Brasília. E-mail: joazebernardino@gmail.com Leia Mais

Escravos e rebeldes nos tribunais do Império: uma história social da lei de 10 de junho de 1835 | Ricardo Pirola

Resenhista

Douglas Guimarães Leite – Universidade Federal Fluminense. E-mail: douglas.leite@gmail.com Leia Mais

Soccer Empire: The World Cup and the Future of France | Laurent Dubois

Laurent Dubois, um belga que com três semanas de vida foi viver nos Estados Unidos, escreveu um livro prazeroso, resultante de sua paixão pelo futebol e o conhecimento acumulado nos seus quinze anos de estudos sobre o esporte na sua versão francesa. É um texto envolvente, não linear, com onze capítulos, além de prefácio, introdução e epílogo, todos importantes, o que me conduziu a abordar o seu conteúdo por uma seleção dos principais temas. Leia Mais

No God but Gain: The Untold Story of Cuban Slavery/the Monroe Doctrine & the Making of the United States | Stephen Chambers

O livro de Stephen Chambers traz uma contribuição impressionante e relevante para a história dos Estados Unidos (EUA) e sua relação com a América Latina, especificamente com Cuba. A historiografia das relações econômicas e diplomáticas dos EUA com a América Latina durante o século XX é vasta e diversa; mas não foi senão recentemente que os historiadores começaram a prestar mais atenção ao estudo das atividades comerciais e do comércio exterior dos EUA dentro dos territórios hispano-americanos, e como tais práticas influenciaram aquelas relações no período 1790-1830. Esses historiadores trouxeram novas perspectivas sobre como o comércio de reexportação com a América Espanhola proporcionou a negociantes, banqueiros e investidores grandes lucros e importantes remessas de capital que foram usados nos primórdios da industrialização dos EUA.1 Leia Mais

Njinga of Angola: Africa’s Warrior Queen | Linda M. Heywood

Uma vasta literatura tem abordado a vida e os feitos de Njinga (também grafada Jinga, Nzinga etc) desde 1668, quando sua primeira biografia foi publicada.1 Mais de três séculos após sua morte, ela ganha sua primeira biografia em língua inglesa, que vem se juntar aos esforços de outros historiadores americanos, no sentido de resgatar a sua história.2 Linda M. Heywood, professora da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, é estudiosa do passado angolano e possui uma vasta gama de publicações acerca da presença centro-africana na diáspora e da formação de uma sociedade crioula em Angola. Para escrever o presente livro, Heywood acessou um extenso acervo documental espalhado por arquivos e bibliotecas na Europa, Angola e Brasil. Além de revisitar fontes já exploradas, a autora usa registros inéditos, tais como documentação da Companhia das Índias Ocidentais e cartas escritas por missionários capuchinhos e pelos secretários de Njinga, os quais adicionam novas informações acerca da trajetória da personagem. Apesar de ter conduzido entrevistas em Luanda e Malange, as fontes orais foram pouco exploradas pela autora ao longo da obra. Neste livro, Heywood apresenta a história de Njinga desde o período que antecede ao seu nascimento até sua morte e finaliza com um epílogo que trata da construção da memória em torno da figura da rainha do Ndongo. O livro se insere no campo da biografia; no entanto, apesar de sua importância para a história das mulheres e de gênero, a autora não faz uso dos aportes teóricos dessas disciplinas em sua análise. Leia Mais

Insubmissas lágrimas de mulheres | Conceição Evaristo

São alarmantes as estatísticas que contabilizam mulheres negras agredidas e mortas por seus parceiros e travestis, pessoas trans e lésbicas vitimadas por suas opções sexuais e ou escolhas de gênero.1 A travesti Dandara dos Santos, torturada e assassinada por mais de quatro homens que filmaram toda a ação e a postaram em redes sociais é exemplo do sentimento de impunidade e a desumanidade desse tipo de crime. 2 A mulher, negra, lésbica, Luana dos Reis, que faleceu após ser espancada por três policiais homens em São Paulo, depois de se recusar a abrir as pernas no ato de uma revista, diz da conivência estatal com tais crimes. 3 Leia Mais

A reprodução do racismo: fazendeiros/negros e imigrantes no oeste paulista/1880-1914 | Karl Monsma

Domingo de carnaval de 1894. Na Fazenda Sant’Anna, município de São Carlos, no Oeste paulista, cinco colonos italianos festejavam no terreiro da fazenda a folia de momo, embalados pela música, dança e bebida. Num determinado momento, o grupo decidiu ir para uma estação ferroviária, onde, em frente a uma venda, continuou a pândega em meio a transeuntes que circulavam pelo local. O “crioulo” Narciso, de aproximadamente 30 anos, fazia uma visita de cortesia ao proprietário da venda, o brasileiro branco Guilherme Hopp. Por volta das seis horas da tarde, Guilherme, com a ajuda de Narciso, começou a fechar a venda. Os italianos pediram mais vinho, e Narciso transmitiu o pedido a Guilherme, mas este se negou, dizendo que a venda estava fechada. Quando o “crioulo” comunicou a recusa aos italianos, obstruindo a porta do estabelecimento, pelo menos quatro deles o atacaram, dando-lhe “tapas e ponta-pés”. Guilherme socorreu Narciso para dentro da casa e fechou a porta. No entanto, os italianos arrombaram a porta e novamente agrediram o “crioulo” com socos e facadas, “sendo que duas foram bem visíveis, pois que a faca entrando enroscou-se, demorando o assassino em tirá-la’’. Guilherme conseguiu puxar Narciso para o interior da casa novamente e o aconselhou que se escondesse na roça de milho, afim de que pudesse escapar da fúria dos italianos. Narciso não resistiu. No dia seguinte, foi encontrado morto no milharal. Os italianos sabiam que Guilherme era quem não queria lhes vender mais vinho, mas atacaram o mensageiro “crioulo”. Algumas semanas depois, Antonio Augusto, um jovem branco brasileiro, deu pancadas num “preto” porque faltou ao trabalho na fazenda onde Antonio atuava como mestre. Em resposta, o “preto” matou Antonio com uma facada. Leia Mais

Um editor no império: Francisco de Paula Brito (1809-1861) | Rodrigo Camargo Godoi

Este retrato de corpo inteiro de Francisco de Paula Brito que Rodrigo Camargo de Godoi nos proporciona ilumina aspectos sociais, culturais e políticos da sociedade brasileira do século XIX. No bem-sucedido esforço de estabelecer a genealogia de Paula Brito, o livro recua ao século XVIII nos fornecendo informações relevantes sobre casamentos entre pessoas livres de cor e sua inserção em determinado substrato da população por meio de suas ocupações: o avô, ourives e capitão; o pai, carpinteiro e senhor de pequeno engenho; o primo, livreiro e encadernador. Figuram também mulheres, como a bisavó escrava que ganhara a liberdade depois de ter tido um filho com seu senhor e que, aos 40 anos, vivia de “sua própria obra”. Se, nesse caso específico, não é clara a ocupação, o fato de ter sido alfabetizado pela irmã e de uma de suas filhas ter se tornado professora, inserem Paula Brito em um estrato social modesto no qual, como demonstra Godoi, havia plena consciência do papel da educação como estratégia de inserção no mundo, inclusive para as mulheres. Leia Mais

“Não tá sopa”: sambas e sambistas no Rio de Janeiro de 1890 a 1930 | Maria Clementina Pereira da Cunha || Uma História do samba: as origens | Lira Neto

Na década de 1970, Flávio Silva desenvolveu uma pesquisa audaciosa. Mergulhando na profundidade dos acervos da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro (BNRJ), ele transformou nosso entendimento da canção “Pelo telefone” e a própria história do samba.1 Registrado na BNRJ em novembro de 1916, “Pelo telefone” se tornou sucesso do carnaval em 1917 e até hoje é chamado, erroneamente, o primeiro samba; na verdade outras canções gravadas antes foram chamadas de sambas e o gênero musical que definiria a chamada Época de Ouro do samba não se consolidaria por mais uma década depois do lançamento daquela canção. Nos anos 1970, quando Silva fez sua pesquisa, nosso conhecimento de tudo isso era incompleto. Graças a ele sabemos, por exemplo, que embora “Pelo telefone” não fosse o primeiro samba, ele todavia representa uma transição importantíssima. Leia Mais

Afro-Ásia. Salvador, n.43, 2011/ n.54, 2016.

Afro-Ásia. Salvador, n.54, 2016.

Editores: Jocélio Teles dos Santos e Wlamyra Albuquerque

Publicado: 2016-08-17

Afro-Ásia. Salvador, n.53, 2016.

Editores: Jocélio Teles dos Santos e Wlamyra Albuquerque.

Publicado: 2016-06-04

Afro-Ásia. Salvador, n.52, 2015.

Editores: Florentina da Silva Souza, Jocélio Teles dos Santos e Wlamyra Albuquerque.

Publicado: 2015-04-03

Afro-Ásia. Salvador, n.51, 2015.

Editores: Florentina da Silva Souza, Jocélio Teles dos Santos e Wlamyra Albuquerque.

Publicado: 2015-04-06

Afro-Ásia. Salvador, n.50, 2014.

Editores: Florentina da Silva Souza, Jocélio Teles dos Santos e Wlamyra Albuquerque.

Publicado: 2014-01-30

Afro-Ásia. Salvador, n.49, 2014.

Editores: Jocélio Teles dos Santos e Florentina Souza.

Publicado: 2014-01-29

Afro-Ásia. Salvador, n.48, 2013.

Editores: Florentina da Silva Souza e Jocélio Teles dos Santos.

Publicado: 2013-01-29

Afro-Ásia. Salvador, n.47, 2013.

Editores: Florentina da Silva Souza e Jocélio Teles dos Santos.

Publicado: 2013-01-29

Afro-Ásia. Salvador, n.46, 2012.

Editores: Florentina da Silva Souza e Jocélio Teles dos Santos.

Publicado: 2012-01-29

Afro-Ásia. Salvador, n.45, 2012.

Editores: Florentina da Silva Souza e Jocélio Teles dos Santos.

Publicado: 2012-01-29

Afro-Ásia. Salvador, n.44, 2011.

Editores: Jocélio Teles dos Santos e Florentina da Silva Souza.

Publicado: 2011-01-28

Afro-Ásia. Salvador, n.43, 2011.

Editores: Jocélio Teles dos Santos e Florentina da Silva Souza.

Publicado: 2011-01-28

Afro-Ásia. Salvador, n.25-26, 2001 / n.42, 2010.

Afro-Ásia. Salvador, n.42, 2010.

Editores: Jocélio Teles dos Santos e Florentina da Silva Souza.

Publicado: 2010-01-28

Afro-Ásia. Salvador, n.41, 2010.

Editores: Florentina da Silva Souza e Jocélio Teles dos Santos.

Publicado: 2010-01-28

Afro-Ásia. Salvador, n.40, 2009.

Editores: Florentina da Silva Souza e Jocélio Teles dos Santos.

Publicado: 2009-01-28

Afro-Ásia. Salvador, n.39, 2009.

Editores: Florentina da Silva Souza e Jocélio Teles dos Santos.

Publicado: 2009-01-28

Afro-Ásia. Salvador, n.38, 2008.

Editores: Florentina da Silva Souza e Jocélio Teles dos Santos.

Publicado: 2008-01-27

Afro-Ásia. Salvador, n.37, 2008.

Editores: Luis Nicolau Parés, Renato da Silveira e Valdemir Zamparoni.

Publicado: 2008-01-27

Afro-Ásia. Salvador, n.36, 2007.

Editores: Luis Nicolau Parés, Renato da Silveira e Valdemir Zamparoni.

Publicado: 2007-01-27

Afro-Ásia. Salvador, n.35, 2007.

Editores: Luis Nicolau Parés, Renato da Silveira e Valdemir Zamparoni.

Publicado: 2007-01-27

Afro-Ásia. Salvador, n.34, 2006.

Editores: Luis Nicolau Parés, Renato da Silveira e Valdemir Zamparoni.

Publicado: 2006-01-27

Afro-Ásia. Salvador, n.33, 2005.

Editores: Luis Nicolau Parés, Renato da Silveira e Valdemir Zamparoni.

Publicado: 2005-01-27

Afro-Ásia. Salvador, n.32, 2005.

Editores: Luis Nicolau Parés, Renato da Silveira e Valdemir Zamparoni.

Publicado: 2005-01-27

Afro-Ásia. Salvador, n.31, 2004.

Editores: João José Reis, Renato da Silveira e Valdemir Zamparoni.

Publicado: 2004-01-27

Afro-Ásia. Salvador, n.29-30, 2003.

Editores: João José Reis, Renato da Silveira e Valdemir Zamparoni.

Publicado: 2003-01-27

Afro-Ásia. Salvador, n.28, 2002.

Editores: João José Reis, Renato da Silveira e Valdemir Zamparoni.

Publicado: 2002-01-27

Afro-Ásia. Salvador, n.27, 2002.

Editores: João José Reis, Renato da Silveira e Valdemir Zamparoni.

Publicado: 2002-01-27

Afro-Ásia. Salvador, n.25-26, 2001.

Editores: João José Reis, Renato da Silveira e Valdemir Zamparoni.

Publicado: 2001-01-26

Afro-Ásia. Salvador, n.14, 1983 / n.24, 2000.

Afro-Ásia. Salvador, n.24, 2000.

Editores: João José Reis e Renato da Silveira.

Publicado: 2000-01-26

Afro-Ásia. Salvador, n.23, 2000.

Editores: João José Reis e Renato da Silveira.

Publicado: 2000-01-26

Afro-Ásia. Salvador, n.21-22, 1998.

Editores: João José Reis e Renato da Silveira.

Publicado: 1998-01-26

Afro-Ásia. Salvador, n.19-20, 1997.

Editores: João José Reis e Renato da Silveira.

Publicado: 1997-01-26

Afro-Ásia. Salvador, n.18, 1996.

Editores: Antônio Sérgio A. Guimarães e João José Reis.

Publicado: 1996-01-24

Afro-Ásia. Salvador, n.17, 1996.

Editores: Antônio Sérgio A. Guimarães e João José Reis.

Publicado: 1996-01-19

Afro-Ásia. Salvador, n.16, 1995.

Editor: Gustavo Falcón.

Publicado: 1995-01-19

Afro-Ásia. Salvador, n.15, 1992.

Editor: Gustavo Falcón.

Publicado: 1992-01-19

Afro-Ásia. Salvador, n.14, 1983.

Editora: Yeda A. Pessoa de Castro (Diretora).

Publicado: 1983-01-19

Afro-Ásia. Salvador, n.1, 1965 / n.13, 1980.

Afro-Ásia. Salvador, n.13, 1980.

Editor: Nélson Correia de Araujo (Diretor-Redator-Chefe).

Publicado: 1980-01-19

Afro-Ásia. Salvador, n.12, 1976.

Editores: Guilherme A. de Souza Castro (Diretor Responsável), Nélson Correia de Araujo (Diretor-Redator-Chefe).

Publicado: 1976-01-19

Afro-Ásia. Salvador, n.10-11, 1970.

Editores: Waldir Freitas Oliveira (Diretor), Nélson Correia de Araujo (Redator Chefe).

Publicado: 1970-01-18

Afro-Ásia. Salvador, n.8-9, 1969.

Editores: Waldir Freitas Oliveira (Diretor), Nélson Correia de Araujo (Redator Chefe).

Publicado: 1969-01-17

Afro-Ásia. Salvador, n.6-7, 1968.

Editores: Waldir Freitas Oliveira (Diretor), Nélson Correia de Araujo (Redator Chefe).

Publicado: 1968-01-13

Afro-Ásia. Salvador, n.4-5, 1967.

Editores: Waldir Freitas Oliveira (Diretor), Nélson Correia de Araujo (Redator Chefe).

Publicado: 1967-11-24

Afro-Ásia. Salvador, n.2-3, 1966.

Editores: Waldir Freitas Oliveira (Diretor), Nélson Correia de Araujo (Redator Chefe).

Publicado: 1966-11-16

Afro-Ásia. Salvador, n.1, 1965.

Editores: Waldir Freitas Oliveira (Diretor), Nélson Correia de Araújo (Secretário.

Publicado: 1965-11-21

Afro-Ásia | UFBA | 1965

Afro Asia

A revista Afro‑Ásia (Salvador, 1965-) é uma publicação semestral do Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO) da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia, dedicada, sobretudo, a temas afro-diaspóricos, africanos e asiáticos.

A revista preenche destacado espaço na vida cultural brasileira, pois ainda é um dos poucos periódicos nacionais inteiramente dedicados a temas afro-brasileiros e africanos, reunindo a produção de pesquisadores baseados no Brasil e em outros países. Ao garantir um espaço de excelência para o debate acadêmico nesse campo, esperamos também produzir referências significativas para uma ação sociopolítica antirracista e democrática, orientada para o combate às desigualdades que estruturam o mundo contemporâneo.

A revista é apoiada e gerida conjuntamente pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos (Pós-Afro) e pelo Programa de Pós-Graduação em História (PPGH) da Universidade Federal da Bahia (UFBA), com o apoio técnico da EdUFBA e do Sistema Universitário de Bibliotecas.

Periodicidade semestral.

Acesso livre

ISSN 0002-0591 (Impresso)

ISSN 1981-1411 (Online)

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