Posts de Itamar Freitas
Aedos. Porto Alegre, v.14, n.32, 2022.
Brasil recente e os direitos humanos: novos olhares para a violência de Estado a partir das Comissões da Verdade
Editorial
- Expediente
- Vicente da Silveira Detoni, Renata dos Santos de Mattos
- Editorial
- Vicente da Silveira Detoni, Renata dos Santos de Mattos
Apresentação
- Temos pensado muito em todos vocêselaborações coletivas sobre as comissões da verdade
- Camilla Cristina Silva, Paula Franco, Pedro Fagundes
Dossiê Temático
- Como se constrói a verdadeo caso de Carlos Marighella na Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos
- Tásso Araújo de Brito
- Apropriações queer do passadopensando possibilidades a partir da experiência da Comissão da Verdade
- Luciano Rodrigues Castro, Ana Paula de Castro Neves, Daniel Albuquerque de Abreu
- “No Brasil, mexem com as Forças Armadas, mas não mexem com os meios de comunicação”Entrevista com Adriano Diogo, presidente da Comissão da Verdade de São Paulo Rubens Paiva
- Flora Daemon
- A Busca Por Verdade e Justiça Sobre as Violações de Direitos Humanos na América do Sula Comissão da Verdade e Reconciliação (Peru, 2001-2003) e a Comissão Nacional da Verdade (Brasil, 2012-2014)
- Leonardo Fetter da Silva, Claudia Vargas Machado
- Lidar com o Passado no Brasil e no Chilea atuação e recomendações das Comissões da Verdade e Reconhecimentos das Vítimas de Violações de Direitos Humanos
- Tamara Claudia Coimbra Pastro, Marrielle Maia Alves Ferreira
- Liberar la palabra; encadenar las memoriaslos marcos internacionales de las memorias estudiantiles sobre la represión de Estado en los trabajos de la Comisión colombiana.
- Juan Sebastián Granada Cardona
- Nunca Más, aindauma entrevista com o sociólogo Emilio Crenzel
- Paula Franco
Artigos
- Direito à cidade em São Paulo?Uma visão dos LGBT sobre as vivencias homoeróticas na cidade (1988 – 2018)
- Maiara Sanches Leite, Valéria Regina Zanetti, Maria Angélica Toniolo
- Um povo eleito em uma terra prometidao mito do destino manifesto e as raízes do nacionalismo
- Sandro Marques dos Santos
- A escolha de mortalhas fúnebres em Mariana (1748-1848)
- Karina Aparecida de Lourdes Ferreira
- Um exercício de leitura sobre a história dos conceitos de Reinhart Koselleck
- Rafael Marino
- O Alexandre Magno de Arriano de Nicomédiao retrato do bom princeps a partir da figura do rei macedônio (século II d.C.)
- Henrique Hamester Pause
- O Programa da Aliança Nacional Libertadora (ANL)
- Lucas Alexandre Andreto
- As relações Estados Unidos-América Latina nos acervos FRUS e FOIA: apontamentos metodológicos
- Gabriel Gaziero
- Um pequeno estudo sobre Escravidão, pós-Abolição e Cidadania no Rap e no ReggaeEm foco Eduardo Taddeo e Edson Gomes
- Osnan Silva de Souza
- O anticomunismo paranóicoa reação conservadora aos movimentos de contracultura no Brasil ditatorial (1968-1979)
- Valdir Erick dos Santos
- Medievalismo (s) e projetos de História Públicaaportes recentes da medievalística brasileira.
- Léo Araújo Lacerda
Resenhas
- Arquivos de “modos de saber”mulher e literatura nas Áfricas
- Tathiana Cristina da Silva Anizio Cassiano
- Wonderland, a terra de Walt Disney e Pink Floydestudo sobre a cultura de massa nos séculos XX e XXI
- Luca Lima Iacomini
Traduções
- Micro História, Microanálise, História Regional, História LocalSemelhanças, diferenças e desafios teóricos e metodológicos: Contribuições a partir da Patagônia
- Susana Bandieri; Giovana Eloá Mantovani Mulza Mulza
Publicado: 2023-01-30
Pilquen. Buenos Aires, v.25, n.4, octubre/diciembre, 2022.
ARTÍCULOS
- Análisis empírico del nuevo constitucionalismo latinoamericano: ¿Avance de los derechos y déficit de republicanismo?
- José Miguel Busquets, Oscar Sarlo
- El ecosistema de gobierno abierto: un análisis de la experiencia gubernamental en la Ciudad de Buenos Aires
- Alejandro Avenburg, Augusto Abdulhadi
- El radicalismo en Neuquén. Actores e interacciones políticas en la provincia, 1958-1983
- Orietta Favaro
- Gobernanza ambiental en la norpatagonia: restricciones que impone el clima a las políticas públicas para la producción agropecuaria en la meseta centro-sur rionegrina
- Ricardo Alfredo del Barrio, María Emilia Ocampo
- Mujeres en las dependencias administrativas del ferrocarril en Mechita, Junín, Ciudad de Santa Fe y Capital Federal (Argentina, segunda mitad del siglo XX)
- Solange Godoy
- Enfermería bajo el COVID: pluriempleo, condiciones laborales y estrategias para enfrentar la crisis sanitaria
- Adrián Cammarota, Karina Faccia, Marcelo Barrera, Juan Librandi
- Impactos urbanos de la pandemia en ciudades turísticas. San Carlos de Bariloche 2020
- Tomás Guevara, Julieta Wallace
RESEÑAS
- Marcelo Gavirati y Fernando Williams (compiladores). 150 años de Y Wladfa. Ensayos sobre la historia de la colonización galesa en la Patagonia. Trelew: Remitente Patagonia, 2021. 394 pp.
- Guillermo Williams
PUBLICADO: 2023-01-30
Cantareira. Niteroi, n. 37, 2022.
História da saúde na América Latina (séculos XVI-XXI): instituições, sujeitos, debates e práticas
Expediente
- Expediente e Sumário
- Revista Cantareira
Apresentação do Dossiê
- História da saúde na América Latina (séculos XVI-XXI): instituições, sujeitos, debates e práticas
- Natalia Ceolin e Silva, Rhaiane Leal
- History of health in Latin America (16th to the 21st century): institutions, subjects, debates and practices
- Natalia Ceolin e Silva, Rhaiane Leal
- Dossiê Temático
- Representações do ofício de curar em conflito. O licenciado Asensio Telles em Córdoba del Tucumán (1598)
- Justo R. Tapia
- O local da diáspora africana na ciência globalcirculação e assimetria pelos intermediários da cura no Brasil escravista do século XIX
- Jacques Ferreira Pinto
- A hermenêutica de Von Martius sobre as enfermidades e práticas de cura indígena na obra “natureza, doenças, medicina e remédios dos índios brasileiros” de (1844)
- Roberto Ramon Queiroz de Assis
- Um olhar sobre o Tratado sobre la fiebre biliosa y otras enfermidades de Marcos Rubio Sánches (1814) como fonte para história da saúde e doenças em Cuba
- Fillipe dos Santos Portugal, Barbara Barbosa dos Santos
- Agasalho e sustento dessa gente:saúde e imigração no Rio de Janeiro da segunda metade do século XIX
- Victor da Costa Santos
- Entre os “desherdados da sorte” e os “abandonados da saúde”: a imagem dos internos no Livro de Visitas do Asilo São Vicente de Paulo em Goiás (1909-1930)
- Rildo Bento de Souza
- Os perigos das amas de leite para a nação na obra de Emílio Joaquim da Silva Maia (1834-1859)
- Diego Regio Giacomassi
Entrevista do Dossiê
- Entrevista com Patricia Palma
- Natalia Ceolin e Silva, Rhaiane Leal
- Entrevista com Patricia Palma (Español)
- Natalia Ceolin e Silva, Rhaiane Leal
- Artigos Livres
- Tensões sociais e criminalidade escrava em Diamantina-Minas Gerais (1871-1888)
- Larissa Chaves Pinto, Edneila Rodrigues Chaves, Alan Faber do Nascimento
- Representações do papel da mulher nos estudos de Natalie Zemon Davis sobre a Europa Moderna
- Isadora Regina Celso Barbosa
- A presença do calundu na Bahia Colonial (c.1697-1716)
- Lara Vieira
- Uma sociabilidade honrada: O Clube de Esgrima e Tiro do Rio de Janeiro na Gazeta de Notícias (1888)
- Vitor Wieth Porto
- As Relações Internacionais em busca do cinema: um olhar cinematográfico sobre a política de Détente na Guerra Fria
- Vinicius Dalbelo
- Entre o enquadramento e a manipulação da memória: as comemorações do Instituto Superior de Educação Professor Aldo Muylaert (1990– 2020)
- Laís Simão
- A roupa fala:a moda como meio de comunicação no Brasil Colônia
- Fernanda Bernardo, Dr. Ronaldo Salvador Vasques, Me. Marcio José Silva
- O Inferno na Taula de Sant Miguel
- Luana Barbosa Miranda Souza
- Hanseníase e políticas públicas na América Latina entre o fim do século XIX e o XXI.
- Adriano Violante dos Santos
- Entre literatura e políticaa República e o duelo Bilac-Pompeia (1892)
- Marconi Severo
Transcrições
- As Fronteiras ibéricas e a peste que grassava pela Andaluzia em princípios do século XIX(1800-1804)
- Thiago Nicodemos Enes dos Santos
Publicado: 2023-01-29
Fronteiras – Revista Catarinense de História. Florianópolis, n.41, 2023.
Usos do passado, ética e negacionismos
jan./jun. 2023
Editorial
Dossiês
- Independência, atualismo e negacionismocomo enviar histórias para o futuro
- Valdei Lopes de Araujo
- HTML
- Os usos políticos da história
- Joan W. Scott
- PDF (English)
- HTML (English)
- HTML
- Conhecimento histórico escolar em tempos de negacionismodilemas éticos e experiências democráticas
- Marcus Bomfim Leonardo Martins
- HTML
- Ações afirmativas, negacionismo e doutrinação ideológicaas decorrências políticas e éticas da historiografia escrita e ensinada
- Juliana Teixeira Souza
- HTML
- A questão da verdade na historiografia após a Shoahnegacionismo, revisionismo e narrativismo
- Sabrina Costa Braga
- HTML
- Representação Histórica e Experiência(des)continuidade temporal e possibilidade de verdade na narrativa histórica
- Fernando Gomes Garcia
- HTML
- Narrativas sobre a morte do vereador Marcelino Chiarello, um ativista de Direitos Humanos
- Cesar Capitanio, José Carlos Radin
- HTML
- Disputas e usos de um passado recenteo Caso Araceli entre a memória e o esquecimento no estado do Espírito Santo
- Luiz Fernando Soares Pereira
- HTML
- A Grande Substituição, o colonialismo projetado e os usos do passadoesboço para uma crítica ao caráter paranoico da Nova Direita francesa
- Victor Barone, Glaydson José da Silva
- HTML
Artigos
- Uma década de Pós-Graduaçãoo que a experiência da UFFS evidencia?
- Joviles Vitório Trevisol, Geomara Balsanello
- HTML
- As transcrições de Narciso Garay e a construção de uma paisagem musical panamenha no século XX
- Samuel Robles
- PDF (Español (España))
- HTML (Español (España))
- Nova História Política e História Globalreflexões metodológicas para um estudo do trabalhismo
- Joelson Lopes Maciel
- HTML
- Entrevistas
- História pública e divulgação científica na luta do PCESP pela educação democráticaentrevista com Renata Aquino
- Silvia Vitorassi
- HTML
Publicado: 27-01-2023
Trilhas da História. Três Lagoas, v.12, n.23, 2022.
USOS E DESUSOS DAS LINGUAGENS ARTÍSTICAS
Dossiê
- APRESENTAÇÃO DE DOSSIÊ USOS E DESUSOS DAS LINGUAGENS ARTÍSTICAS
- Dolores Puga, Fábio Leonardo Castelo Branco Brito , Talitta Tatiane Martins Freitas
- A ARTE PELO RIO DE BELÉM (PA): OS GRAFITTIS DAS MORADIAS DO ILHA DO COMBUART BY THE RIVER OF BELEM (PA): THE GRAFFITI OF THE HOUSES OF COMBU´S ISLAND
- Will Montenegro Teixeira, Lucilinda Ribeiro Teixeira, José Guilherme de Oliveira Castro
- ENTRE ATOS: UMA ANÁLISE HISTÓRICA DO ÁLBUM ESTUDANDO O PAGODE – NA OPERETA SEGREGAMULHER E AMOR (2005)BETWEEN ACTS: A HISTORICAL ANALYSIS OF THE ALBUM ESTUDANDO O PAGODE – NA OPERETA SEGREGAMULHER E AMOR (2005)
- Bárbara Falleiros
- A ESTÉTICA GÓTICA NO ROCK CÔMICO: ANÁLISE DE LETRAS COMO VIA DE LINGUAGEM ARTÍSTICAGOTHIC AESTHETICS IN COMIC ROCK: ANALYSIS OF LYRICS AS A MEANS OF ARTISTIC LANGUAGE
- Ricardo Cortez Lopes
- O ESPETÁCULO -FA-TAL- GAL A TODO VAPOR (1971): PERFORMANCE E RESISTÊNCIA CULTURALTHE SHOW -FA-TAL- GAL A TODO VAPOR (1971): PERFORMANCE AND CULTURAL RESISTANCE
- Felipe Aparecido de Oliveira Camargo
- ANÁLISE DA OBRA LITERÁRIA AS BRUMAS DE AVALON: O PAGANISMO FEMININO E AS IDEIAS RELIGIOSAS SOB A FIGURA LENDÁRIA DO REI ARTURANALYSIS OF THE LITERARY WORK THE MISTS OF AVALON: FEMALE PAGANISM AND RELIGIOUS IDEAS UNDER THE KING’S ARTHUR LEGENDARY FIGURE
- Dolores Puga
Artigos livres
- APRESENTAÇÃO: ARTIGOS LIVRES, ENSAIO E RESENHA
- Luiz Carlos Bento, Mariana Esteves de Oliveira, Douglas Chaves dos Reis, Gabriela Alves Costa Fernandes Ferreira
- WALTER BENJAMIN: REMEMORAÇÃO E IMAGEM DIALÉTICAWALTER BENJAMIN: REMEMORATION AND DIALECTICAL IMAGES
- Danillo Freire Pacheco, Manoel Gustavo
- MÉTODO HISTÓRICO NA HISTORIOGRAFIA ALEMÃ (1736-1913)HISTORICAL METHOD IN GERMAN HISTORIOGRAPHY (1736-1913)
- Itamar Freitas
- BREVES APONTAMENTOS SOBRE A HISTÓRIA DA IMPRENSA DE LÍNGUA FRANCESA NO BRASIL ENTRE PRINCÍPIOS DO SÉCULO XIX E MEADOS DO SÉCULO XXBRIEF NOTES ON THE HISTORY OF THE FRENCH LANGUAGE PRESS IN BRAZIL BETWEEN THE BEGINNING OF THE 19TH CENTURY AND THE MIDDLE OF THE 20TH CENTURY
- Meg Dias Bogo
- A SUPEREXPLORAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO NA ESTRADA DE FERRO NOROESTE DO BRASIL (1905-1930): BREVES NOTAS SOBRE O PAPEL DOS TRABALHADORES NA FORMAÇÃO DO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS-MSOVEREXPLORATION OF THE WORKFORCE ON THE NORTHWEST RAILWAY OF BRAZIL (1905-1930): BRIEF NOTES ON THE ROLE OF WORKERS IN THE FORMATION OF THE MUNICIPALITY OF TRÊS LAGOAS-MS
- André Amorim Oliveira
- MEMÓRIA DAS DITADURAS DA ARGENTINA (1976-83) E DO CHILE (1973-90): CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS EM INSTITUIÇÕES LATINOAMERICANASMEMORY OF THE DICTATORSHIPS OF ARGENTINA (1976-83) AND CHILE (1973-90): CONVERGENCES AND DIVERGENCES IN LATIN AMERICAN INSTITUTIONS
- João Gabriel Rabello Sodré
- JACOBINOS NEGROS: NARRATIVA E INTERPRETAÇÃO DA REVOLUÇÃO HAITIANA EM C.L.R. JAMESBLACK JACOBINS: NARRATIVE AND INTERPRETATION OF THE HAITIAN REVOLUTION IN C.L.R. JAMES
- Rubens Arantes Correa
- A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE ÉTNICA RACIAL ASIÁTICA ATRAVÉS DE ESTEREÓTIPOS: HOLLYWOOD COMO FICÇÃO OU REALIDADE?THE DEVELOPMENT OF ASIAN ETHNIC RACIAL IDENTITY THROUGH STEREOTYPES: HOLLYWOOD AS FICTION OR REALITY?
- Juliana Tao
Ensaios de Graduação
- CIRCE E A MÉTIS: GÊNERO, MITOLOGIA E MAGIA NA ODISSEIACIRCE AND METIS: GENDER, MYTHOLOGY AND MAGIC IN THE ODYSSEY
- Rafaela dos Santos Teixeira
Publicado: 2023-01-27
História Unisinos. São Leopoldo, v.27, n.01, jan./abr., 2023.
Artigos
- Burgueses e nobres: imaginários e modos de vida em Copacabana e Petrópolis
- William Corbo, Everardo Rocha, Isabel Feix
- Uma peça em um tabuleiro: um infante na expansão quatrocentista
- Susani Silveira Lemos França
- Casamento e compadrio na casa-grande e na senzala: a família e a escravaria do Capitão Antônio Ferreira Leitão (Porto Alegre – finais do século XVIII a meados do XIX)
- Ana Silvia Volpi Scott, Dario Scott
- A Fundação Getúlio Vargas em perspectiva histórica: intelectuais orgânicos e ação política (décadas de 1940-1960)
- Rafael Brasil
- A espacialidade arqueológica vista entre Paraná e São Paulo para complexos tecnológicos Umbu, Itararé e Tupi-Guarani através de análises georreferenciadas
- Tatiane de Souza, Carlos Alberto Rizzi
- Anarquismo em tempos de transição política: a defesa da autogestão estudantil e operária (Brasil, 1977-1989)
- Cleber Rudy
- Na guerra e na paz: a saga de Elisa Branco – mulher e comunista (1950-1951)
- Jorge Ferreira
- A criação de dioceses no Brasil entre 1808 e 1840: debates acerca do direito do padroado e das relações do Brasil com a Santa Sé
- Jérri Roberto Marin
- Bento Aranha e a imprensa de combate no Norte do Brasil (1866-1911)
- Luís Balkar Sá Peixoto Pinheiro
- Escravidão africana na Índia portuguesa: Goa nos séculos XVI e XVII
- Andreas Hofbauer
- Ler é preciso: um estudo sobre uma comunidade de viajantes-leitores no século XIX: Mawe, Eschwege, Wied-Neuvied, Spix e Martius e Saint-Hilaire
- Daniela Casoni Moscato, Cláudio DeNipoti
- Poderes de papel, papeles de poder
- Isabelle Combès
- PDF (Español (España))
- Questões resolvidas à bala: o que dois crimes são capazes de revelarsobre os mundos do trabalho
- Rute Andrade Castro
- Ações policiais de combate à Cannabis nas páginas o Diário de Pernambuco (1938-1981)
- Lilian da Rosa, Paulo Cesar Pontes Fraga
- Entre as brumas da memória: a história quase esquecida dos organismos coordenadores da reforma administrativa em Portugal (1967-1974)
- Ana Carina Azevedo
Resenhas Críticas
- Inca Garcilaso: do bem-viver andino ao socialismo contemporâneo
- Yuri Martins-Fontes L.
- Inconfidência Mineira, fontes e personagens para novas abordagens
- Charles Nascimento de Sá
- Uma história do vazio na ‘cidade da beleza do cimento’
- Aline Canuto
Publicado: 2023-01-27
Literatura História e Memória. Cascavel, v.18, n.32, 2022.
TEATRO LATINO-AMERICANO CONTEMPORÂNEO: MEMÓRIA E TESTEMUNHO
PÁGINAS INICIAIS
- PÁGINAS INICIAIS
- Conselho Editorial
APRESENTAÇÃO
- APRESENTAÇÃO
- Conselho Editorial
DOSSIÊ TEATRO LATINO-AMERICANO CONTEMPORÂNEO: MEMÓRIA E TESTEMUNHO
- O LEITOR, AS LEITURAS E A QUESTÃO DA INTERTEXTUALIDADE EM FEDRA Y OTRAS GRIEGAS, DE XIMENA ESCALANTE
- Enio Gontijo de Lacerda
PDF - ECOS DE ELECTRA DE SÓFOCLES E ELECTRA DE EURÍPEDES EM OTRA ELECTRA DE EDITH IBARRA
- Bartira Zanotelli Dias da Silva
PDF - TEATRO DOCUMENTO:UMA LEITURA DA DRAMATURGIA PROVA DE FOGO, DE CONSUELO DE CASTRO
- Mariana de Oliveira Arantes
PDF - TRAIÇÃO, OPORTUNISMO E REBELDIAUMA LEITURA HISTÓRICA DE CALABAR
- Lucas André Berno Kölln
PDF - DISCURSO SOBRE A NEGRITUDE E UMA TEMPESTADEA LIBERDADE COMO PROPRIEDADE DISCURSIVA DO ENREDO CESAIRIANO
- Rosilene Aparecida Froes Santos, Marcio Jean Fialho de Sousa, Rosana Froes Santos
PDF - PESQUISA EM LETRAS NO CONTEXTO LATINO-AMERICANO E LITERATURA, ENSINO E CULTURA
- CARPEAUX E AUERBACHCONVERGÊNCIAS METODOLÓGICAS
- André Rosa
PDF - PARA UMA ARQUEOLOGIA DO FICCIONALA ANTROPOLOGIA LITERÁRIA DE WOLGANG ISER E SUAS CONDIÇÕES DE POSSIBILIDADE NO PENSAMENTO PRIMEIRO-ROMÂNTICO ALEMÃO
- Gabriel Loureiro Pereira da Mota Ramos
PDF - POLÍTICAS DE LA ENUNCIACIÓNHORROR, FICCIÓN Y MEMORIA EN FUOCUAMMARE, DE GIANFRANCO ROSI
- Dino Schwaab
PDF - CONSCIÊNCIA HISTÓRICA E REPRESENTAÇÕES LITERÁRIASEXPERIÊNCIAS FICCIONAIS ÀS MARGENS
- Dionei Mathias
PDF - ENCRUZILHADAS NA ESCRITA DA ARTE MODERNA“O DOMADOR”, DE MÁRIO DE ANDRADE, E “CUADRITO DE MOVIMIENTO”, DE LUIS VIDALES
- Lisbeth Juliana Monroy Ortiz
- AS VOZES DO IMPÉRIO EM CASA VELHA, DE MACHADO DE ASSIS
- André Leão, Emerson Carvalho
PDF - O MEIO-FIO DE SIMÃO BACAMARTEA CIÊNCIA E O LOUCO
- Gabriela Ribeiro Nunes
PDF - A DEMONIZAÇÃO DO PENSAMENTO CIENTÍFICOUMA LEITURA DO INFORME SOBRE CIEGOS, DE ERNESTO SABATO
- Margarete Jesusa Hülsendeger
PDF - “PORQUE EXISTE O DIREITO AO GRITO. ENTÃO EU GRITO”O GRITO NA OBRA DE MARGUERITE DURAS E CLARICE LISPECTOR
- Pâmela Nogarotto
- ESCRITA DE SI, MEMÓRIA E TESTEMUNHO NA POESIA DE ALEX POLARI
- Sirlei da Silva Fontoura, Cláudio José de Almeida Mello
PDF - A IMAGEM DE OFÉLIA E O RETRATO DA MULHER NO SÉCULO XIXUMA LEITURA UNIVERSALIZANTE
- Paula Bispo
PDF - CASCAS DE BÉTULA, LASCAS DE TEMPOUMA METÁFORA PARA AS MEMÓRIAS DE LILI JAFFE
- ALINE MACHADO GONCALVES
PDF - HISTORICIDADE DOS MEMES, AUTOMATIZAÇÃO DA MEMÓRIA, COMICIDADEUMA REFLEXÃO CRÍTICA EM CONTEXTO DISTÓPICO
- Rodrigo Tavares Godoi
PDF - RESENHAS
- HISTÓRIA E MEMÓRIA NA LITERATURA COLOMBIANA DE GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZUMA ANÁLISE DA OBRA DE MICHELE MÁRCIA COBRA TORRE
- Thiago Lira, Anderson Claytom Ferreira Brettas Brettas
PDF
PUBLICADO: 24-01-2023
Smoking and Culture: The Archaeology of Tobacco Pipes in Eastern North America | Sean Rafferty e Rob Mann
A obra Smoking and culture ou, em português, “Fumo e Cultura”, em livre tradução, faz uma arqueologia dos cachimbos e da cultura do fumo, enfocando o leste dos Estados Unidos. Contendo onze capítulos, o livro pode ser dividido em três partes a partir de uma perspectiva temporal: período pré-colonial, a época do contato e o período histórico, ou pós-contato.
O livro é resultado dos trabalhos apresentados na reunião anual da Society for American Archaeology, em 2001, na mesa intitulada “The Sot Weed Factor”, em que pesquisas recentes sobre cachimbos foram apresentadas. Ao organizarem esse simpósio, Sean Rafferty e Rob Mann reagiam a uma tendência nas pesquisas sobre cachimbos, mas também, de uma maneira geral, a uma tendência nos estudos de cultura material em arqueologia: o foco nas descrições dos objetos arqueológicos e as preocupações de pesquisa que se restringem a cronologias e tipologias. Apesar dessa tendência produzir grandes contribuições no campo do conhecimento tecnológico do material em si, pouco informam sobre as pessoas e as sociedades que o criaram e usaram. Outra questão é que mesmo que os pesquisadores e pesquisadoras, tanto de arqueologia pré-colonial como de arqueologia histórica, considerem os cachimbos como marcadores culturais e cronológicos, há poucos estudos comparativos sobre o papel deles nas sociedades nas quais estão inseridos e sobre como podemos aprender a respeito de determinada sociedade através do uso de cachimbos, ainda que essa perspectiva venha mudando nos últimos dez anos. Portanto, nesse livro, os autores buscam superar essas perspectivas altamente descritivas e tipológicas. Leia Mais
Going Underground: The Meanings of Death and Burial for Minority Groups in Israel | Talia Shay
Talia Shay es una arqueóloga sumamente experimentada, activa desde su licenciatura en 1965 en Israel, que ha realizado estadías en Estados Unidos y México. Su amplia gama de intereses académicos incluyen un sinfín de temas, desde el mundo precolombino hasta la arqueología de los enterratorios, pasando por el arte rupestre paleolítico y la etnografía. Su volumen editado, Limitations of Archaeological Knowledge (Liège, Universidad de Liège, 1992, coeditado junto a Jean Clottes) resultó novedoso, al reunir algunos de los trabajos y autores más innovadores y desafiantes, tales como E. Kofi Agorsah, Paul Bahn, Peter Ucko y Marcel Otte. Shay estuvo por varias décadas con Peter Ucko en el World Archaeological Congress, WAC, hasta la muerte de este último, después de la cual siguió siendo activista del WAC. Entre otros múltiples temas, el volumen incluyó discusiones sobre objetividad y subjetividad, nacionalismo, ética, chauvinismo, etc. Ahora, Talia Shay publica una obra maestra: Going Underground: The Meanings of Death and Burial for Minority Groups in Israel (Oxford, Archaeopress, 2021, ISBN 9781789696202). Allí reúne diversos enfoques, fundamentalmente filosóficos pero también históricos, antropológicos y arqueológicos, de una variedad de autores como Philippe Ariès, Marc Augé, Zygmund Bauman, Homi Bhaba, Michel de Certeau, Gilles Deleuze, Jacques Derrida, Michel Foucault, Felix Guattari, Alfredo González-Ruibal, Maurice Halbawchs, Cornelius Holtorf, Bruno Latour, Emmanuel Lévinas, Claude Lévi-Strauus, Pierre Nora, Mike Parker Pearson y Eduardo Viveiros de Castro.
Su postura surge de una perspectiva crítica del conocimiento y la sociedad que pone a prueba y supera la objetivación, y que apunta a incluir a la gente viva, desafiando la exclusión de las alteridades sin voz. Su ética del encuentro incluye una apertura humanista al Otro, poniendo en relación el pasado y el presente, o el patrimonio y el futuro fundado en las diferencias y la posibilidad de vivir juntos. Este posicionamiento teórico se combina con un diagnóstico de las relaciones sociales contemporáneas en un mundo de supermodernidad que devasta a los seres humanos, a los otros seres vivos y a las cosas mismas. El capitalismo tardío o la modernidad líquida pueden ser desafiados al dar voz a las alteridades, tomando en cuenta los rasgos mezclados de la hibridez que resulta de los encuentros etnográficos con la gente viva. Shay estudia cómo la muerte y lidiar con la muerte son considerados por diferentes personas en el Israel actual, tanto en sus prácticas y narrativas como en la evidencia arqueológica, material. Su postura sobre los enterratorios y cementerios también se contrapone a las teorías antropológicas universalistas y esencialistas, fundadas en el supuesto de compartir normas y comportamientos, y el control del estado y la violencia. La crítica postcolonial desafía las afirmaciones de objetividad y la violencia simbólica. Los enterratorios pueden ser considerados desde diferentes miradas, incluyendo a los intereses locales, el factor histórico y colonial, y las políticas de identidad, entre otros. Leia Mais
Perspectives on the Archaeology of Pipes/Tobacco and other Smoke Plants in the Ancient Americas | Elizabeth Bollwerk e Shannon Tushingham
Publicado em 2016 na versão e-book pela editora Springer, o livro “Perspectives on the Archaeology of Pipes, Tobacco and other Smoke Plants in the Ancient Americas” é uma obra que merece divulgação e destaque na Arqueologia nacional. Com edição e organização de Elizabeth A. Bollwerk e Shannon Tushingham, traz importantes contribuições de diversos autores empenhados em desvendar o universo dos cachimbos e as dinâmicas do fumo na América pré-colonial. Trata-se da primeira publicação que converge, de forma sistemática, para estudos sobre tais temas.
Dividido em 14 capítulos independentes, organizados ao longo de 267 páginas, este volume apresenta pesquisas históricas, arqueológicas, químicas e etnográficas sobre questionamentos acerca de cachimbos e plantas relacionadas ao fumo. A partir de metodologias distintas, técnicas de análises interdisciplinares e uma impressionante abordagem tecnológica, os artigos fornecem significativas contribuições e abrem caminhos para investigações futuras. Leia Mais
Vestígios. Belo Horizonte, v.17, n.1, 2023.
ARTIGOS
- Teoria, empiria e a questão da interpretação na prática arqueológica brasileira
- Luis Symanski
- “…uma serenata, à luz do dia, de balas de fuzil…”Análise de projéteis esféricos de chumbo das guerras entre Buenos Aires e a confederação argentina
- Juan Bautista Leoni, Diana Tamburini, Gastón Buet
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
- Arqueologia de pedreirasReconhecendo o papel das rochas na história da Vila Mangaratiba, RJ
- Soraya Almeida, Maristela Almada Gomes de Oliveira
- As ruínas do forte de São Francisco da LajeSubsídios arqueológicos para sua preservação
- Ezequiel Sena, Ricardo Medeiros, Clara Santos, Henry Sullasi, Lucas Bonald, Nicodemos Chagas, Demétrio Mutzenberg
- Cultura material e vida cotidiana das crianças na colônia regeneradora Dom Romualdo de Seixas (internato Anália Franco), São Paulo (1911-1997)
- Daniela Alves
- Escavando megalópolesO contemporâneo urbano na cidade do Rio de Janeiro (ou uma Arqueologia dos Cortes)
- Riccardo Frigoli, Anderson Marques Garcia
RESENHAS DE LIVROS
- Arqueologia para um mundo melhor
- Pedro Paulo Funari
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
PUBLICADO: 2023-01-23
Agora. Vitória, v.34, n.1, 2023.
- História e literatura: limites e aberturas para o pensamento historiográfico
- Publicado: 22-01-2023
- História e Literatura: limites e aberturas para o pensamento historiográfico
- Um rio chamado tempo, uma casa chamada terraética e estética
- DOI: https://doi.org/10.47456/e-2023340101
- Adriano Versiani Pinto
- e-2023340101
- O papel da imprensa na história da poesia gaúcha: reflexões a partir das obras de Donaldo Schüler e Luís Augusto Fischerreflexiones a partir de las obras de Donaldo Schüler y Luís Augusto Fischer
- DOI: https://doi.org/10.47456/e-2023340102
- Emanuelle Tronco Bueno, Sylvie Dion
- e-2023340102
- Nuestra América: a construção da identidade ibero-americana nas obras de Carlos Octavio Bungethe construction of iberoamerican identity in the works of Carlos Octavio Bunge
- DOI: https://doi.org/10.47456/e-2023340103
- Iara Andrade Senra
- e-2023340103
- História, literatura e emoções: imaginação literária e imaginação histórica em a Justiça Poética de Martha Nussbaumimaginación literaria e imaginación histórica en la Justicia Poética de Martha Nussbaum
- DOI: https://doi.org/10.47456/e-2023340105
- Edson Silva de Lima
- e-2023340105
- As sensibilidades românticas ficcionais de Nelson Rodrigues no Rio de Janeiro como pessimismo do presente
- DOI: https://doi.org/10.47456/e-2023340106
- Leandro Antônio dos Santos
- e-2023340106
- Tempo, ontologia e escrita:notas sobre história e literatura a partir da Paixão segundo G.H. (1964), de Clarice Lispector, e O Som do rugido da onça (2021), de Micheliny Verunschk
- DOI: https://doi.org/10.47456/e-2023340107
- Cristian Bianchini de Athayde, Juliano Lima Schualtz
- e-2023340107
- Pareceristas
- Pareceristas
História em Revista. Pelotas, v.28, n.1, 2022.
- A História Através das Mídias
- DOI: https://doi.org/10.15210/hr.v28i1
- Publicado: 2023-01-21
- Artigos
- APRESENTAÇÃO
- Lorena Almeida Gill
- Trauma e testemunho em Grama, de Keum Suk Gendry-Kim: um quadrinho sobre as mulheres de conforto
- Daniel Soares Duarte, Leticia Chrisostomo Bortt Moreira
- THOR, QUADRINHOS E O ENSINO DA BELEZA E A JUSTIÇA DE PLATÃO
- Renis Ramos Silva, Gelson Weschenfelder
- SHAZAM: O PARADOXO DA JUVENTUDE
- Diego das Neves Ribeiro, Elbert de Oliveira Agostinho
- QUANDO OS SUBALTERNIZADOS TOMAM AS CENAS: O CINEMA COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA
- Carine Medineira Buss Flores, Erica Kirchhof Dias, Fernando Souto Dias Neto
- O HORROR “SOCIALMENTE RELEVANTE” DA EC COMICS: UMA ANÁLISE DA HISTÓRIA EM QUADRINHOS “THE PATRIOTS” DE 1952
- Rodrigo Aparecido de Araújo Pedroso, Rodrigo Cardoso Polatto
- GUERRA E SEXO EM LOST GIRLS, DE ALAN MOORE E MELINDA GEBBIE
- Márcio dos Santos Rodrigues, Suellen Cordovil da Silva
- DESTRUIÇÃO CRIATIVA NA CAPITAL INGLESA: O CASO V FOR VENDETTA
- Felipe Radünz Krüger, Mario Marcello Neto, Artur Rodrigo Itaqui Lopes Filho
- “OS ASTROS DA 5° COLUNA”: REPRESSÃO POLICIAL NO RIO GRANDE DO SUL DURANTE O GOVERNO DE GETÚLIO VARGAS (1930-1945)
- Tamires Ferreira Soares
- Instrumento de Trabalho
- OS ESTATUTOS DA SOCIEDADE ITALIANA UNIÃO E PHILANTROPIA EM PELOTAS (RS) (1877)
- Elisabeth da Rosa Conill
História & Ciências Sociais. Rio Grande, v.14, n. 29, 2022.
Corpos femininos livres, escravizados ou submissos de diversos tempos e espaços (Jul-Dez/2022),
Expediente
Editores FURG
Apresentação
- Apresentação do Volume 14 Número 29 da Revista Brasileira de História & Ciências Sociais
- Denize Terezinha Leal Freitas, Fabiano Quadros Rückert, José Carlos da Silva Cardozo, Jonathan Fachini da Silva, Tiago da Silva Cesar, Wagner Silveira Feloniuk
Apresentação ao Dossiê
- Corpos femininos livres, escravizados ou submissos de diversos tempos e espaços
- Eliane Cristina Deckmann Fleck, Antonio Dari Ramos
Dossiê
- Esclavizadas y “cosificadas”.Las mujeres angolas en Xalapa, Veracruz, México, siglo XVII
- Silvia María Méndez Maín, Luis J. Abejez
- PDF (Español (España))
- Denuncias de “malos tratos” en perspectiva comparada. Registros judiciales, emocionales y moralidades de género (Buenos Aires y San Juan colonial).Registros judiciales, emocionales y moralidades de género (Buenos Aires y San Juan colonial)
- Lia Quarleri
- PDF (Español (España))
- Imagens de controle, “Maria”, “Eva” e “Salomé”opressões intersectadas de raça, gênero, sexualidade e classe no discurso sobre as (in)desejáveis de Gustavo Barroso (1916-1920)
- Elynaldo Dantas
- Cartografias de Mulheres na Prostituição
- Luciana Codognoto
- Feminicídio e humilhação de gêneroviolações, degradação e extermínio de corpos femininos
- Márcio Ferreira de Souza, Silvana Aparecida Mariano
- A Educação Popular como método feminista de denúncia e (re)construção da realidade de mulheres no campo: um estudo de caso
- Celso Gabatz, Rosângela Angelin
Artigos Livres
- Os mortos nas fronteiras do tempo: narrativas de católicos do Cariri cearense
- Joaquim dos Santos
- Oliveira Vianna e a classe trabalhadoratrês representações para o direito brasileiro
- Victor Hugo Criscuolo Boson
- A dinâmica de ocupação da Colônia Guaporé através dos agentes consulares italianos – sul do Brasil – 1892-1910
- João Carlos Tedesco
- Usos peronistas do passado nas comemorações do primeiro de maio e do 17 de outubro (Buenos Aires, 1962-1965)
- Andrés Nicolás Funes
- PDF (Español (España))
- Divulgação Científica e Institucionalização da MedicinaA Revista Arquivos de Saúde Pública em Goiás (1951-1954)
- Eder Mendes de Paula
Resenhas
- O Massacre dos Muckero direito à justiça
- Alexandre de Oliveira Karsburg
Publicado: 2023-01-19
Tzintzun. Morelia, n.77, enero-junio, 2023.
Artículos
- La prosa de la Conquista: procedimientos de escritura en las crónicas de Nueva España y el Perú, siglo XVI
- Germán Luna Santiago
- Vivir entre católicos o entre ‘herejes’: movilidad y control religioso de Magdalena Hodston, una mujer protestante en Cartagena de Indias, 1711-1713
- Lireida José Sánchez Torres
- La adaptación de un diplomático al tiempo de guerras de independencia y revolución liberal.
- Abdón Mateos
- La artillería liberal en la Reforma, o de fundir campanas para fabricar cañones
- Héctor Strobel
- El Colegio de San Nicolás durante la segunda mitad del siglo XIX. Del espacio educativo a la expectativa social
- Paulina Sánchez Pineda, José Alfredo Uribe Salas
- La invención de la Guerra de Castas en Yucatán, 1847-1927
- Melchor Campos García
- Los corresponsales peruanos en la campaña marítima de la Guerra del Pacífico (abril–octubre de 1879)
- Patricio Orlando Ibarra Cifuentes
- De la misión cultural a la proyección internacional de la cultura. La diplomacia cultural de México (1900-2000)
- Fabiola Rodríguez Barba
- La Cristiada en Zamora y su región: el caso del padre Francisco Esquivel, alias Capitán Villalobos
- Marco Ulises Iñiguez Mendoza
- ‘Stay the hell out of it’: el general Arana Osorio, Kissinger y una olvidada crisis centroamericana (1966-1974)
- Rodrigo Velíz Estrada
- Trascender la academia: los comienzos de la revista Nexos(1978-1982)
- Luciano Concheiro San Vicente, Ana Sofía Rodríguez Everaert
Reseñas
- GONZÁLEZ REYES, Gerardo y Magdalena PACHECO RÉGULES (coords.), La religiosidad popular en México: una visión desde la historia, México, Universidad Intercontinental, 2019 (Serie Religiosidad Popular desde sí misma, núm. 3), 189 pp.
- Harald U. Jaimes Medrano
- SÁNCHEZ DÍAZ, Gerardo, La presencia del exilio republicano español en la Universidad Michoacana, 1938-1966, Madrid, Marcial Pons/Universidad Michoacana de San Nicolás de Hidalgo, 2020, 607 pp.
- Alberto Enríquez Perea
- RAMÍREZ, Sergio, Tongolele no sabía bailar, México, Alfaguara, 2021 (Narrativa Hispánica, premio Cervantes), 344 pp.
- Enrique Camacho Navarro
- AGUIAR BOBET, Valeria, La masonería española en Marruecos. Tomo 3. Interculturalidad, alteridad y proyecto colonial, Santa Cruz de Tenerife, Ediciones Idea (Colección Escuadra y Compás), 2020, 528 pp.
- Dulze María Pérez Aguirre
- VILLALOBOS ÁLVAREZ, Rebeca, El culto a Juárez. La construcción retórica del héroe (1872-1976), México, Universidad Nacional Autónoma de México/Grano de Sal, 2020, 263 pp.
- Cristian Rea García
Notas
- Juan Marchena Fernández (1954-2022)
- Eduardo Miranda Arrieta
Publicado: 2023-01-19
El culto a Juárez. La construcción retórica del héroe (1872-1976) | Rebeca Villalobos Álvares
Benito Juárez es una de las figuras heroicas por antonomasia de México, por lo que ha sido objeto de análisis en diferentes estudios que se han abocado a entender diferentes aspectos de su vida política, así como el aspecto mítico del originario de Oaxaca. Justamente, es lo referente al mito en lo que se enfoca Rebeca Villalobos en su libro, estudiando para ello la construcción retórica del héroe a partir de diversas representaciones relacionadas con el culto a Juárez.
La autora advierte que a Benito Juárez la muerte le sentó bien, pues a partir de su deceso ocurrido el 18 de julio de 1872, se desplegaron una serie de ceremonias fúnebres en honor al presidente. La autora se pregunta cuáles fueron las razones y mecanismos que llevaron a considerar a Juárez como uno de los héroes más importantes de la historia de México, para darse, a continuación, a la tarea de visibilizar las implicaciones políticas, retóricas y estéticas en la construcción de la figura heroica del hijo de Guelatao, además de observar los atributos más representativos de su imagen y las estrategias con las que fue difundida. Esto con el fin de identificar “cuáles han sido sus transformaciones más notables y cuáles las más significativas implicaciones de estos cambios” (p. 17). Leia Mais
Tzintzun. Morelia, n.77, enero/junio, 2023.
Artículos
- La prosa de la Conquista: procedimientos de escritura en las crónicas de Nueva España y el Perú, siglo XVI
- Germán Luna Santiago
- Vivir entre católicos o entre ‘herejes’: movilidad y control religioso de Magdalena Hodston, una mujer protestante en Cartagena de Indias, 1711-1713
- Lireida José Sánchez Torres
- La adaptación de un diplomático al tiempo de guerras de independencia y revolución liberal.
- Abdón Mateos
- La artillería liberal en la Reforma, o de fundir campanas para fabricar cañones
- Héctor Strobel
- El Colegio de San Nicolás durante la segunda mitad del siglo XIX. Del espacio educativo a la expectativa social
- Paulina Sánchez Pineda, José Alfredo Uribe Salas
- La invención de la Guerra de Castas en Yucatán, 1847-1927
- Melchor Campos García
- Los corresponsales peruanos en la campaña marítima de la Guerra del Pacífico (abril–octubre de 1879)
- Patricio Orlando Ibarra Cifuentes
- De la misión cultural a la proyección internacional de la cultura. La diplomacia cultural de México (1900-2000)
- Fabiola Rodríguez Barba
- La Cristiada en Zamora y su región: el caso del padre Francisco Esquivel, alias Capitán Villalobos
- Marco Ulises Iñiguez Mendoza
- ‘Stay the hell out of it’: el general Arana Osorio, Kissinger y una olvidada crisis centroamericana (1966-1974)
- Rodrigo Velíz Estrada
- Trascender la academia: los comienzos de la revista Nexos(1978-1982)
- Luciano Concheiro San Vicente, Ana Sofía Rodríguez Everaert
Reseñas
- GONZÁLEZ REYES, Gerardo y Magdalena PACHECO RÉGULES (coords.), La religiosidad popular en México: una visión desde la historia, México, Universidad Intercontinental, 2019 (Serie Religiosidad Popular desde sí misma, núm. 3), 189 pp.
- Harald U. Jaimes Medrano
- SÁNCHEZ DÍAZ, Gerardo, La presencia del exilio republicano español en la Universidad Michoacana, 1938-1966, Madrid, Marcial Pons/Universidad Michoacana de San Nicolás de Hidalgo, 2020, 607 pp.
- Alberto Enríquez Perea
- RAMÍREZ, Sergio, Tongolele no sabía bailar, México, Alfaguara, 2021 (Narrativa Hispánica, premio Cervantes), 344 pp.
- Enrique Camacho Navarro
- AGUIAR BOBET, Valeria, La masonería española en Marruecos. Tomo 3. Interculturalidad, alteridad y proyecto colonial, Santa Cruz de Tenerife, Ediciones Idea (Colección Escuadra y Compás), 2020, 528 pp.
- Dulze María Pérez Aguirre
- VILLALOBOS ÁLVAREZ, Rebeca, El culto a Juárez. La construcción retórica del héroe (1872-1976), México, Universidad Nacional Autónoma de México/Grano de Sal, 2020, 263 pp.
- Cristian Rea García
Notas
- Juan Marchena Fernández (1954-2022)
- Eduardo Miranda Arrieta
Publicado: 2023-01-19
Revista de Teoria da História. Goiânia, v.25, n.2, 2022.
Atualismo e teorias contemporâneas do tempo histórico
- O problema do tempo histórico e o mundo contemporâneoApresentação do dossiê
- Breno Mendes, Daniel Pinha, Mauro Franco Neto
ARTIGOS DE DOSSIÊ
- La actualización no automática como función emancipadora del conocimiento
- Eugenia Gay
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
- Na lama da históriaPolítica e temporalidade no discurso macrista
- Fabio Wasserman
- O passado como distraçãoModos de vestir a história no neopopulismo brasileiro
- Mateus H. de Faria Pereira, Valdei Araujo
- DOI-CODI atualistaO tempo como tecnologia de controle social
- Daniel Faria
- Janelas engolindo tempos, ventos arrebentando históriasuma poesia em ebulição no Brasil ditatorial (1978)
- Beatriz de Moraes Vieira
- O “Atualismo” de Pereira & AraújoEntre metafísica do tempo histórico e regime de historicidade
- Helio Rebello Jr
- PDF (ENGLISH)
- Atualizar é heresia?Disputas em torno da palavra “atualização” no campo evangélico brasileiro (2020-2021)
- Walderez Ramalho, Mayra de Souza Marques
- Um profeta da velocidadeO caso de Ray Kurzweil e uma reflexão sobre a construção de uma filosofia profética da história
- Alexandra Dias Ferraz Tedesco, Vítor Hugo dos Reis Costa
- Reflections on the New Dimensions in Testimony ProjectPast Present and Broad Present
- Sabrina Costa Braga
- PDF (ENGLISH)
- Entre a inevitabilidade do trauma e a (im)possibilidade do lutoDinâmicas da historicidade em tempos de catástrofe
- André Ramos, Rafael Dias Castro
- Novo século, novo milênioIntelectuais e representações do futuro na passagem do século XX para o XXI
- Flávio Raimundo Giarola
ARTIGOS LIVRES
- Quentin Skinner e a história das ideias políticas
- Alberto Ribeiro Gonçalves de Barros
ENSAIO
- A Profecia
- Luiz Sérgio Duarte
- Poetas, Críticos e LoucosBaudelaire e Benjamin
- Marcos Antonio de Menezes
RESENHA
- Sobre a legitimidade e inevitabilidade do julgamento do historiadorResenha de History and Morality de Donald Bloxham
- Sabrina Costa Braga
- Historicizar o tempo presente na era da internet
- Walderez Ramalho
PUBLICADO: 2023-01-17
Outros Tempos. São Luís, v.20, n.35, 2023.
Dossiê – HISTÓRIA AGRÁRIA E DESLOCAMENTOS
Artigos
- AS ATIVIDADES EXTRAJUDICIAIS DOS JUÍZES DE FORA DA VILA DO CUIABÁ (1767-1796)
- GUSTAVO BALBUENO DE ALMEIRA
- AS TEMPORALIDADES DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL: narrativas dos livros didáticos para a educação histórica
- RAISSA GABRIELLE VIEIRA CIRINO
- O PAPEL DAS REDES NAS TRAJETÓRIAS MIGRATÓRIAS DE BRASILEIROS QUE EMIGRARAM AO PARAGUAI (1970-1980)
- VANUCIA GNOATTO
- O ESTADÃO CONTRA A POLÍTICA ECONÔMICA DE DILMA ROUSSEFF (2011-2015)
- CÁSSIO AUGUSTO GUILHERME
DOSSIÊ: HISTÓRIA AGRÁRIA E DESLOCAMENTOS
- HISTÓRIA AGRÁRIA E DESLOCAMENTOS
- FRANCIVALDO ALVES NUNES, CRISTIANA COSTA DA ROCHA
- DO MODELO LINGUÍSTICO AO ESTÍMULO INTELECTUAL: para um olhar “desocidentalizado” sobre os direitos de propriedade da terra
- ROSA CONGOST
- FAZEM VIDA DA LAVOURA: as condições dos lavradores pobres paranaenses no caminho de Viamão (1731-1794)
- FÁBIO PONTAROLO
- “É, CONTUDO, O TÍTULO QUE DEVERIA FIRMAR O SEU DIREITO DE PROPRIEDADE”: conflito, justiça e afirmação de direitos em Manaus no último quartel do século XIX
- ALAN DUTRA CARDOSO
- “TRANSMITIA DE SI TODA POSSE E SENHORIO”: comércio de escravos e outras transações na comarca de Igarapé-Miri, Pará (1868-1887)
- DAVID RODRIGUES FARIAS
- A LEGITIMAÇÃO JUDICIAL DO LATIFÚNDIO NA FLORESTA AMAZÔNICA: conflitos, poderes e relações de trabalho em processos trabalhistas (Itacoatiara-AM, década de 1970)
- AVELINO PEDRO NUNES BENTO DA SILVA
- POR UM COOPERATIVISMO VITORIOSO NA AMAZÔNIA: as estratégias e as ações do Cooperativista Bruno de Menezes (1940 – 1955)
- RENAN BRIGIDO NASCIMENTO FELIX
- TEOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO BRASILEIRO: uma análise das propostas modernizadoras do episcopado brasileiro (1945 – 1968)
- MAX PORPHIRIO
- DITADURA CIVIL MILITAR E CONTRARREFORMA AGRÁRIA EM MATO GROSSO: Luta pela terra em meio ao avanço da fronteira amazônica
- LUIZ FELIPE FARIAS
- DIREITO À TERRA: as desapropriações de terra por interesse social no Rio Grande do Sul 1960-2009
- CAROLINE SILVA
- DE CAMPONESES MIGRANTES A TRABALHADORES URBANOS: sobrevivência e condições de vida de trabalhadores migrantes em Teresina (1970)
- LIA MONNIELLI FEITOSA COSTA
- Estudo de caso
- EDUCAÇÃO DO CAMPO EM MOVIMENTO, NO EXTREMO NORTE DO BRASIL: Compreensões sobre a implantação dos cursos do Pronera no Amapá
- OSÉIAS SOARES FERREIRA, THAYNÁ LUANA BORGES
Entrevista
- Entrevista: Ricardo Rezende Figueira
- DANIEL VASCONCELOS SOLON
Resenhas
- SENHORIOS COLONIAIS: história, direito e a questão agrária no Brasil.
- THIAGO ALVES DIAS
- Informações editoriais
Publicado: 2023-01-17
Cadernos do Tempo Presente. São Cristóvão, v.13, jul./dez. n.2, 2022.
Artigos
- A Cena Muda, Eu sei tudo:história e cinema em revista
- Andreza S. C. Maynard, Dilton C. S. Maynard
- Masculinidade personalista em “República dos assassinos”:o passado presente na era Bolsonaro
- Luciana Renata Santana Diniz, Hamilcar Silveira Dantas Junior
- Fashwave:Música, Estética Visual e Comportamento Fascista no Século XXI
- Pedro Carvalho Oliveira
- O álbum como narrativa:tensões biográficas e representações no primeiro disco de Camila Cabello
- Igor Lemos Moreira
- Palavra de ordem:a pauta política nos jornais de Teresina (1971-1975)
- Cláudia Cristina da Silva Fontineles, Carlos Alberto de Melo Silva Mota
- Quando a vontade é luta:Movimento de Educação de Base no Brasil Contemporâneo
- Sara Oliveira Farias
Resenhas
- Afinal, a que corresponde o Governo Bolsonaro?
- Michele Morgane de Melo Mattos
- Arte, Política e Fé em Dom Helder Câmara
- Luiz Alberto Ribeiro Rodrigues
Publicado: 2023-01-16
Revista de História da UEG. Morrinhos, v. 12, n. 01 (2023)
Editorial
- Dossiê “Religiosidade, formas de poder e usos do passado”: perspectivas integradoras de abordagem do Mediterrâneo Antigo
- Rafael da Costa Campos, Edson Arantes Junior
Dossiê Temático
- Religião e cidadania democrática na Antiguidade: supressão política e o poder feminino em Atenas (Século V a.C.)Religion and democratic citizenship in antiquity: political suppression and female power in Athens (V century BC)
- Giselle Moreira da Mata
- As Festividades e a Inauguração do Ciclo Militar no Calendário Romano: uma análise das Equírrias e Tubilústrias nos Fastos de Ovídio (Séc. I d.C.)The Festivities and the Inauguration of the Military Cycle in the Roman Calendar: an analysis of Equirria and Tubilustria in the Fasti of Ovid (1st century AD)
- Thiago Eustáquio Araújo Mota, João Wictor Medrado Silva
- Centro e periferia no discurso do rei Agrippa II: uma interpretação Josefiana sobre a dominação Romana na Era Flaviana (Século I E.C.)Centre and periphery in king Agrippa´s speech: Josephus´ interpretation of roman hegemony in the Flavian Age (First Century C.E.)
- Victor Passuello
- Supervisor e pai: o ofício do ἐπίσκοπος nas cartas de Inácio de Antioquia às comunidades cristãs da Ásia Proconsular, c. 110 d.C.Supervisor and father: the office of the ἐπίσκοπος in the letters of Ignatius of Antioch to the Christian communities in Proconsular Asia, c. 110 CE
- Pedro Luís de Toledo Piza
Artigos (Tema Livre)
- Um estudo sobre a Capela do Senhor Bom Jesus do Matozinhos da Vila do Príncipe, Comarca do Serro do Frio (Minas Gerais, 1773 a 1821)A study on the Chapel “Senhor Bom Jesus do Matozinhos da Vila do Príncipe, Comarca do Serro do Frio” (Minas Gerais, 1773 to 1821)
- Danilo Arnaldo Briskievicz
- A “Indústria do Anticomunismo”: Ditatura Militar e o socialismo cubano nas páginas de O Globo (1965-1989)The “Anticommunism Industry”: the Military Dictatorship and Cuban socialism in the pages of O Globo (1965-1989)
- Iago Brasileiro da Silva Rocha
- A invenção da delinquência negra a partir do sistema criminal do Brasil Império (Séc. XIX)The invention of black delinquency in the criminal system of the Brazilian Empire (19th century)
- Afrânio Henrique Pimenta Bittencourt
- Reflexões sobre a urbanização brasileira: o caso de Vitória da Conquista (BA)Reflections on the Brazilian urbanization: the case of Vitória da Conquista (BA)
- Elias Antonio Batista Santos, Sarah Sousa dos Santos Amaral, Erlan Rocha do Nascimento
Resenhas
- MONTEIRO, João Gouveia. Nuno Álvares Pereira. Guerreiro, senhor feudal, santo. Os três rostos do Condestável. Lisboa: Manuscrito, 2017. 372 p.
- Jerry Santos Guimarães
DOI: https://doi.org/10.31668/revistaueg.v12i01
Publicado: 2023-01-13
História da Educação em Sergipe – 2022/2
Colegas, bom dia!
Sejam bem-vindos ao curso "História da Educação em Sergipe". Espero que todos estejam com saúde e assim permaneçam durante o curso.
Para evitar quebra de expectativas com o nosso curso, antecipo a apresentação do programa, informando o que a Universidade (o professor) vai oferecer a vocês e o que a Universidade (o professor) está esperando de vocês.
Peço que leiam com atenção e se certifiquem de querem mesmo seguir este curso e com o atual professor.
Até breve
Itamar Freitas.
São Cristóvão, 13 de janeiro de 2022.
A natureza metodológica do curso
O curso versa sobre alfabetização histórica e a crítica de livros de História da Educação, preferencialmente, sergipana, publicados entre 2020 e 2023, e é estruturado em 60 horas.
Todas as horas devem ser empregadas efetivamente nas atividades do curso, ou seja, o trabalho deve ser desenvolvido, estritamente, em duas horas semanais e nos horários prescritos pela oferta universitária.
Trata-se de um empreendimento estruturado em métodos ativos de ensino e aprendizagem. Isso significa que NÃO HÁ aulas expositivas do professor. NÃO HÁ coisas a serem ouvidas ou vistas em exposição oral. NÃO HÁ aulas/textos/atividades de recuperação para os que faltam às atividades.
Considerando a natureza da matéria (alfabetização histórica e avaliação de obras de História da Educação sergipana), o curso é realizado mediante a leitura, interpretação e crítica de fontes (trabalho individual), argumentação, narração e avaliação de textos (trabalho em dupla).
Pré-requisitos para a permanência no curso
Da parte de vocês, espero que estejam predispostos a cumprir as atividades prescritas com autonomia e a participarem das avaliações somativas no tempo e local especificados. O curso é presencial e considera a frequência normativa da UFS para efeito de aprovação.
Comprometimentos do professor do curso
Da minha parte, garanto a oferta de literatura especializada e atualizada sobre a matéria do curso, contida no programa e nos anexos.
Avaliação e notas
O curso está estruturado em duas unidades que geram duas avaliações somativas. As notas totais atribuídas a cada avaliação variam de 0 a 10 e seguem para o sistema acadêmico.
A primeira avaliação tem caráter individual. Ela é produzida sobre o desempenho dos alunos na execução das cinco atividades presenciais que compõem a primeira unidade. Cada atividade cumprida e entregue ao final da aula corresponde a dois (2) pontos.
A segunda avaliação é efetuada sobre um texto autoral produzido em duplas, no gênero resenha, com referida autorização para a publicação, exercitando a crítica a um livro cultural local (escolhido entre os títulos disponibilizados pelo professor) e entregue até 14a. semana do curso.
Ementa
A escolarização nos diferentes períodos históricos. Política e educação em Sergipe. Fontes e historiografia da educação em Sergipe.
Objetivos
Desenvolver conhecimentos, habilidades e virtudes epistêmicas relativas à alfabetização histórica para docentes.
Aplicar conhecimentos, habilidades e virtudes epistêmicas relativas ao pensamento crítico na avaliação de livros de História da Educação (preferencialmente) sergipana.
UNIDADE I - CONHECENDO E EXPERIMENTANDO A ALFABETIZAÇÃO HISTÓRICA
Objetivo: Desenvolver conhecimentos, habilidades e virtudes epistêmicas relativas à alfabetização histórica para docentes.
Atividades e calendário
Atividade 01 (20/01/2023)
O professor apresenta os objetivos e os momentos didáticos da atividade e a turma se apresenta e declara oralmente e por escrito as expectativas com a oficina.
Em seguida, convida os alunos a demonstrarem seus conhecimentos sobre passado e ciência da história, mediante análise de imagens e de textos breves, com impressões digitadas em formulários eletrônicos.
Por fim, o professor discute o resultado do diagnóstico sobre o entendimento de passado e ciência histórica, manifestado pelos alunos, que são convidados a relacionar os conhecimentos revelados no exercício com as suas práticas em sala de aula
Atividade 02 (27/01/2023)
O professor lista conceitos, habilidades de investigação relacionadas às operações processuais da pesquisa histórica e os alunos são convidados a produzirem trabalhos historiográficos.
Atividade 03 (03/03/2023)
O professor lista conceitos, habilidades de investigação relacionadas às operações processuais da pesquisa histórica e os alunos são convidados a produzirem trabalhos historiográficos.
Atividade 04 (10/02/2023)
O professor lista vocabulário, habilidades e técnicas de expressão relacionadas à operação de representação do passado e os cursistas são convidados a produzirem breves narrativas.
Atividade 05 (17/02/2023)
O professor lista vocabulário, habilidades e técnicas de expressão relacionadas à operação de representação do passado e os cursistas são convidados a produzirem breves narrativas.
Atividade 06: (24/02/2023)
Discussão e prática da pesquisa e escrita de textos argumentativos.
Atividade 07: (03/04/2023)
Discussão e prática da pesquisa e escrita de textos argumentativos.
UNIDADE II - CONHECENDO E AVALIANDO HISTORIOGRAFIA EDUCACIONAL
Objetivo: Aplicar de conhecimentos, habilidades e virtudes epistêmicas relativas ao pensamento crítico na avaliação de livros de História da Educação (preferencialmente) sergipana.
Atividade 08: (10/03/2023)
Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.
Atividade 09: (24/03/2023)
Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.
Atividade 10: (31/03/2023)
Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.
Atividade 11: (07/04/2023)
Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.
Atividade 12: (14/04/2023)
Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.
Atividade 13: (21/04/2023)
Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.
Atividade 14: (28/04/2023)
Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.
Atividade 15: (05/05/2023)
Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.
Atividade 14: (21/05/2023)
Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.
Atividade 15: (28/05/2023)
Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.
Atividade 16: (05/05/2023)
Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.
Atividade 17: (05/05/2023)
Avaliação colaborativa das resenhas produzidas pelas duplas.
REFERÊNCIAS
ALBERTI, Verena. Fontes. In: In: OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de; FERREIRA, Marieta de Moraes. Dicionário de ensino de história. Rio de Janeiro: FGV, 2021. p.107-112. Link
BERGER, Miguel. Acrísio Cruz: um intelectual sergipano defensor do Ensino Rural. XXVI Simpósio Nacional de História - ANPUH São. Anais... São Paulo, 2011.Link
CONCEIÇÃO, Joaquim Tavares da; SANTOS, Laísa Dias. A temática intelectuais na escrita da História da Educação em Sergipe (2004-2018). Práxia Educacional. Vitória da Conquista, v.15, n.35, p.407-425,, out./dez. 2019. Link
FREITAS, Anamaria Gonçalves Bueno de. Vestidas de azul e branco: um estudo sobre as representações de ex-normalistas (1920-1950). São Cristóvão/SE: Grupo de Estudos e Pesquisas em História da Educação/NPGED/UFS, 2003. Link *
FREITAS, Itamar. História, memória, a tarefa do historiador e da ciência da História. In: Fundamentos teórico-metodológicos para o Ensino de História (Anos Iniciais). São Cristõvão: Editora da UFS, 2010. p.37-55.Link
MARTIRES, José Genivaldo. "Flagrando a vida": trajetória de Lígia Pina - Professora, literata e acadêmica (1925-2014). São Cristóvão, 2016. Dissertação (Mestrado em Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Sergipe. Link*
NASCIMENTO, Jorge Carvalho do. Historiografia educacional sergipana: uma crítica aos estudos de história da educação. São Cristóvão: Grupo de Estudos e Pesquisas em História da Educação da UFS, 2003.
SANTOS, Fábio Alves dos. Olhares de Clio sobre o universo educacional: um estudo das monografias sobre Educação do Departamento de História da UFS (1996-2002). São Cristóvão: Grupo de Estudos e Pesquisas em História da Educação da UFS, 2003.
SANTOS, Marluce de Souza Lopes; MACHADO, Alessandra Pereira Gomes. A Historiografia Educacional em Sergipe. VI Colóquio Internacional "Educação e Contemporaneidade". Anais... São Cristóvão, set. 2012.Link
SOUZA, Josefa Eliana. Nunes Mendonça: um escolanovista sergipano. São Cristóvão: Editora UFS, Aracaju: Fundação Oviêdo Teixeira, 2003. *
Itamar Freitas.
São Cristóvão, 13 de janeiro de 2022.
Seminários Integradores II 2022/2
Bem-vindos
Colegas, bom dia!
Sejam bem-vindos Seminários Integradores II. Espero que todos estejam com saúde e assim permaneçam durante o curso.
Para evitar quebra de expectativas com o nosso curso, antecipo a apresentação do programa, informando o que a Universidade (o professor) vai oferecer a vocês e o que a Universidade (o professor) está esperando de vocês.
Peço que leiam com atenção e se certifiquem de querem mesmo seguir este curso e com o atual professor.
Até breve
Itamar Freitas.
São Cristóvão, 12 de janeiro de 2022.
A natureza metodológica do curso
O curso versa sobre a crítica de livros de autores e/ou temáticas sergipanas publicados entre 2020 e 2023 é estruturado em 30 horas. Todas as horas devem ser empregadas efetivamente nas atividades do curso, ou seja, o trabalho deve ser desenvolvido, estritamente, em duas horas semanais e nos horários prescritos pela oferta universitária.
Trata-se de um empreendimento estruturado em métodos ativos de ensino e aprendizagem. Isso significa que NÃO HÁ aulas expositivas do professor. NÃO HÁ coisas a serem ouvidas ou vistas em exposição oral. NÃO HÁ aulas/textos/atividades de recuperação para os que faltam às atividades.
Considerando a natureza da matéria (pensamento crítico aplicado à escrita), o curso é realizado mediante a leitura, interpretação, argumentação, crítica e produção de textos em dupla.
Pré-requisitos para a permanência no curso
Da parte de vocês, espero que estejam predispostos a cumprir as atividades prescritas com autonomia e a participarem das avaliações somativas no tempo e local especificados.
Comprometimentos do professor do curso
Da minha parte, garanto a oferta de literatura especializada e atualizada sobre a matéria do curso, contida no programa e nos anexos.
Avaliação e notas
O curso está estruturado em duas unidades que geram duas avaliações individuais somativas. As notas totais atribuídas a cada avaliação variam de 0 a 10 e seguem para o sistema acadêmico.
A primeira avaliação é efetuada sobre o desempenho dos alunos na execução das cinco atividades presenciais que compõem a primeira unidade. Cada atividade cumprida e entregue ao final da aula corresponde a dois (2) pontos.
A segunda avaliação é efetuada sobre um texto autoral produzido em duplas, no gênero resenha, com referida autorização para a publicação, exercitando a crítica a um livro cultural local escolhido entre os títulos disponíveis abaixo e entregue até 14a. semana do curso.
Ementa
Definição de temáticas de estudo e pesquisa via componentes curriculares do período, a partir da aprovação do Colegiado do Curso, com vistas à articulação de ação extensionista.
Objetivos
Desenvolver conhecimentos, habilidades e virtudes epistêmicas relativas ao pensamento crítico.
Aplicar conhecimentos, habilidades e virtudes epistêmicas relativas ao pensamento crítico na avaliação de livros de autores sergipanos sobre a cultural local.
UNIDADE I - Conhecendo e praticando o pensamento crítico
Objetivo: Desenvolver conhecimentos, habilidades e virtudes epistêmicas relativas ao pensamento crítico.
Atividades e calendário
Atividade 01 (19/01/2023): Apresentação, discussão e uso dos conceitos básicos do pensamento crítico.
Atividade 02 (26/01/2023): Discussão sobre as maneiras eficazes do uso da linguagem para pensar de forma clara e eficaz.
Atividade 03 (02/02/2023): Discussão sobre as falácias lógicas mais comuns.
Atividade 04 (09/02/2023): Desenvolvimento de habilidades de análise e avaliação de argumentos.
Atividade 05: (16/02/2023): Discussão e prática da pesquisa e escrita de textos argumentativos.
Atividade 06: (23/02/2023): Discussão e prática da pesquisa e escrita de textos argumentativos.
Atividade 07: (02/03/2023): Discussão e prática da pesquisa e escrita de textos argumentativos.
SEGUNDA CHAMADA PARA AVALIAÇÕES DA UNIDADE 1
Atividade 1 - Conceitos básicos do Pensamento Crítico
Atividade 2 - Usos da linguagem para pensar de forma clara e eficaz
Atividade 3 - Discussão sobre as falácias lógicas de relevância
Atividade 4 - Discussão sobre as falácias lógicas de evidência insuficiente
Atividade 5 - Avaliando argumentos
UNIDADE II - AVALIANDO LIVROS SERGIPANOS DE MODO CRÍTICO
Aplicar conhecimentos, habilidades e virtudes epistêmicas relativas ao pensamento crítico na avaliação de livros de autores sergipanos sobre a cultural local.
Atividade 08: (09/03/2023) Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.
Atividade 09: (16/03/2023) Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.
Atividade 10: (23/03/2023) Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.
Atividade 11: (30/03/2023) Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.
Atividade 12: (06/04/2023) Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.
Atividade 13: (13/04/2023) Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.
Atividade 14: (27/04/2023) Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.
Atividade 15: (04/05/2023) Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.
Atividade 14: (27/04/2023) Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.
Atividade 15: (11/05/2023) Avaliação colaborativa das resenhas produzidas pelas duplas.
REFERÊNCIAS PARA CONSULTA
BASSHAM, Gregory; IRWIN, William; NARDONE, Henry; WALLACE, James M. Critical Thinking. 7ed. New York: McGraw Hill, 2023.
HOOKS, Bell. Ensinando pensamento crítico. Sdt.: Editora Elefante, 2022.
Estrutura e Funcionamento do Ensino 2022/2
Bem-vindos
Colegas, bom dia!
Sejam bem-vindos ao curso de “Estrutura e Funcionamento do Ensino”. Espero que todos estejam com saúde e assim permaneçam durante o curso.
Para evitar quebra de expectativas com o nosso curso, antecipo a apresentação do programa, informando o que a Universidade (o professor) vai oferecer a vocês e o que a Universidade (o professor) está esperando de vocês.
Peço que leiam com atenção e se certifiquem de querem mesmo seguir este curso e com o atual professor.
Até breve
Itamar Freitas.
São Cristóvão, 12 de janeiro de 2022.
A natureza metodológica do curso
O curso é estruturado em 60 horas. Todas as horas devem ser empregadas efetivamente nas atividades do curso, ou seja, o trabalho deve ser desenvolvido, estritamente, em quatro horas semanais e nos horários prescritos pela oferta universitária.
Trata-se de um empreendimento estruturado em métodos ativos de ensino e aprendizagem. Isso significa que, praticamente, NÃO HÁ aulas expositivas do professor. NÃO HÁ coisas a serem ouvidas ou vistas em exposição oral. NÃO HÁ aulas/textos/atividades de recuperação para os que faltam às atividades.
Considerando a natureza da matéria (estrutura e funcionamento do ensino escolar no Brasil), o curso é realizado mediante a leitura, produção fichamentos (resumos, esquemas, mapas conceituais etc.) e o exercício dessa produção em atividades individuais.
Pré-requisitos para a permanência no curso
Da parte de vocês, espero que estejam predispostos a ler e a fichar textos básicos sobre a matéria com autonomia e a participarem das avaliações somativas no tempo e local especificados.
Comprometimentos do professor do curso
Da minha parte, garanto a oferta de literatura especializada e atualizada sobre a matéria do curso, contida no programa e nos anexos.
Avaliação e notas
O curso está estruturado em duas unidades que geram duas avaliações individuais somativas. As notas totais atribuídas a cada avaliação variam de 0 a 10 e seguem para o sistema acadêmico.
As avaliações são do tipo questionário com 20 itens de resposta construída, selecionada e/ou mista, com quatro alternativas de resolução. São aplicadas respectivamente na sétima e na décima quinta semana de curso.
Ementa
A política educacional brasileira. Organização e funcionamento da educação básica. Constituição da República Federativa Brasileira (1988). A Lei de Diretrizes e Bases – Lei nº 9.394/96. Plano Nacional de Educação. Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação. O Novo Ensino Médio. Base Nacional Comum Curricular.
Objetivo geral
Conhecer, analisar e criticar documentos básicos que estruturam o ensino escolar brasileiro em termos de valores, criação, gestão, financiamento e regulação dos saberes e práticas do ensino e da aprendizagem.
Objetivos específicos
Conhecer, analisar e criticar valores básicos da educação escolar nacional em termos de princípios e modos de financiamento, prescritos na Constituição Federal de 1988 e no Plano Nacional da Educação (PNE).
Conhecer, analisar e criticar sujeitos, funções e natureza da criação, regulação e gestão escolares, prescritos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN) e nas Diretrizes Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica.
Conhecer, analisar e criticar sujeitos, funções e natureza das finalidades, métodos e conteúdo da educação escolar nacional, segundo prescrições da Base Nacional Curricular Comum (BNCC) e da Reforma do Ensino Médio.
Conhecer os marcos legais, as áreas do conhecimento, as competências gerais, as competências de área do conhecimento e a estrutura sintática das expectativas de aprendizagem prescritas na BCNN.na Base Nacional Curricular Comum (BNCC).
UNIDADE I - PRESCRIÇÕES DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, DA LEDB, DO PNE E DA BNCC-FORMAÇÃO
Objetivo 1: Conhecer, analisar e criticar valores básicos da educação escolar nacional em termos de princípios e modos de financiamento, prescritos na Constituição Federal de 1988 e no Plano Nacional da Educação (PNE).
Objetivo 2: Conhecer, analisar e criticar sujeitos, funções e natureza da criação, regulação e gestão escolares, prescritos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN) e nas Diretrizes Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica.
Textos básicos
1. Constituição Federal de 1988
2. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
3. Plano Nacional de Educação (HTML) | PDF
4. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação)
Textos de apoio
1. Conhecendo os valores que orientam a educação escolar brasileira na Constituição de 1988
2. Lendo como um profissional do Direito
3. A metodologia da interpretação da Constituição tradicional (Excertos) [Texto de auxílio à leitura da Constituição de 1988]
Atividades e calendário
Atividade 1 (19/01/2023): leitura e discussão do texto de apoio n. 1, que introduz a leitura da Constituição, da LDB, da BNCC Formação e do PNE.
Atividade 2 (26/01/2023): leitura e discussão do texto de apoio n. 2, que introduz a leitura da Constituição, da LDB, da BNCC Formação e do PNE.
Atividade 3 (02, 09, 23/02 e 02/03/2023): leitura, discussão colaborativa e fichamento dos textos básicos (1, 2, 3 e 4), buscando responder às questões chave prescritas no objetivo da unidade, ou seja, conhecer, analisar e criticar princípios, metas, sujeitos, funções e natureza e as fontes de financiamento da educação escolar nacional.
Atividade 4 (09/03/2023): resolução das 20 questões da prova escrita de resposta construída, selecionada e/ou mista, em período de até quatro horas aula.
Atividade 5 (16/03/2023): discussão sobre a avaliação somativa e retroalimentação.
UNIDADE II - PRESCRIÇÕES DA BNCC E DA REFORMA DO ENSINO MÉDIO
Objetivo 1: Conhecer, analisar e criticar sujeitos, funções e natureza da criação, regulação e gestão escolares, prescritos na Reforma do Ensino Médio.
Objetivo 2: Conhecer os marcos legais, as áreas do conhecimento, as competências gerais, as competências de área do conhecimento e a estrutura sintática das expectativas de aprendizagem prescritas na BCNN.na Base Nacional Curricular Comum (BNCC).
Texto básico 5: Reforma do Ensino Médio (Lei 13.415/17)
Texto básico 6: Base Nacional Curricular Comum
Atividades e calendário
Atividade 6 (23/03/2023): leitura e discussão do texto de apoio n. 1, que introduz a leitura da Reforma do Ensino Médio.
Atividade 7 (30/03/2023): leitura e discussão do texto de apoio n. 2, que introduz a leitura da BNCC.
Atividade 8 (06, 13, 20, 27/04/2023): leitura, discussão colaborativa e fichamento dos textos básicos (5 e 6), buscando responder às questões chave prescritas no objetivo da unidade, ou seja, conhecer, analisar e criticar sujeitos, funções e natureza da criação, regulação e gestão escolares, prescritos na Reforma do Ensino Médio e conhecer os marcos legais, as áreas do conhecimento, as competências gerais, as competências de área do conhecimento e a estrutura sintática das expectativas de aprendizagem prescritas na BCNN.na Base Nacional Curricular Comum (BNCC).
Atividade 9 (04/05/2023): resolução das 20 questões da prova escrita de resposta construída, selecionada e/ou mista, em período de até quatro horas aula.
Atividade 10 (11/05/2023): discussão sobre a avaliação somativa e retroalimentação.
REFERÊNCIAS PARA CONSULTA
CURI, Carlos Roberto Jamil; REIS, magali; ZANARDI, Teodoro Adriano Costa (Org). Base Nacional Comum Curricular: dilemas e perspectivas. São Paulo: Cortez, 2021.
SAVIANI, Dermeval. Da LDB (1996) ao novo PNE (2014-2024): por uma outra política educacional. Campinas: Autores Associados, 2919.
SAVIANI, Dermeval. Sistema Nacional de Educação e Plano Nacional de Educação: significado, controvérsias e perspectivas. 2ed. Campinas: Autores Associados, 208.
VILLA, Marco Antonio. História das Constituições brasileiras. São Paulo: Texto Editores, 2011.
ALGUMAS EXPOSIÇÕES DIDÁTICAS DISPONÍVEIS NA REDE MUNDIAL DE COMPUTADORES.
Boletim do Tempo Presente, Recife, v.11, n.12, 2022.
Artigos
- A Segunda Guerra no Marconsiderações sobre os Ataques Submarinos entre Bahia e Sergipe em agosto de 1942
- Dilton Cândido Santos Maynard
- Do físico ao virtual, uma terra sem leialgumas considerações sobre o fenômeno da dromologia e a morosidade de algumas das estruturas do Direito Moderno
- Diego de Medeiros Santos, Ubirathan Rogerio Soares
- As condições de participação de Mário de Andrade e outros ex-líderes do MPLA no “I Colóquio Internacionala Formação da Nação nos Cinco (Angola, Cabo Verde, GuinéBissau, Moçambique e S. Tomé e Príncipe (1986)”
- Giselda Brito Silva
- Alberto Guerreiro Ramosvida, obra e crítica da sociologia do negro
- Luiz Gonçalves Cavalcante Aguiar da Silva
Notas de Pesquisa
- Saberes históricos, espaços de memórias e o Núcleo de Documentação e Informação Histórica Regional – NDIHR/UFPB (1976 – 1980) – notas de uma pesquisa em andamento
- Danilo Alves da Silva
Publicado: 2023-01-12
Quinto Sol. Santa Rosa, v. 2, n.1, enero/abril, 2023.
ARTÍCULOS
- Elvira Rawson, la Asociación Pro-Derechos de la Mujer y el primer proyecto legislativo de derechos políticos femeninos en Argentina (1918-1923)
- Marcela Vignoli
- Héroes olvidados, conmemoraciones y tensiones en las configuraciones del pasado. Salta (Argentina), década de 1930
- René Osvaldo Geres
- Identidades obreras y relaciones sociales paternalistas en la industria del cemento. Calera Avellaneda SA (Olavarría) y Loma Negra SA (Villa Cacique-Barker)
- Daniel Dicósimo, Griselda Lemiez
- Nacionalsindicalismo, corporativismo e hispanidad. Las apropiaciones de la Falange Española por parte de Tacuara (1957-1973)
- Celina Albornoz
- Integración latinoamericana, nacionalismo y concepciones geopolíticas: el pensamiento de Ítalo Argentino Luder en las décadas de 1970 y 1980
- Cristian Andrés Di Renzo
- La justicia militar en tiempos de la última dictadura argentina: entre el ejercicio, el ocultamiento y la exhibición de la represión
- María Lorena Montero
RESEÑAS
- Eduardo José Miguez. Los trece ranchos. Las Provincias, Buenos Aires y la formación de la Nación argentina
- Beatriz Bragoni
- Juan Manuel Palacio (dir.). Desde el banquillo. Escenas judiciales de la historia argentina
- Eugenia Molina
- Jorge Cernadas y Laura Lenci (Coord.) Futuros en pugna. Protagonismos, dinámicas y sentidos durante el tercer gobierno peronista (1973-1976)Protagonismos, dinámicas y sentidos durante el tercer gobierno peronista (1973-1976)
- Tomás Viera
PUBLICADO: 2023-01-10
CEHPCSAS. Córdoba, v.2, n.22, 2022.
Anuario del Centro de Estudios Históricos “Prof. Carlos S. A. Segreti” 22(2)
Presentación
- Darío Néstor Sánchez Vendramini
Estudios
- “…sin la unión con las demás…” San Luis, entre los apremios materiales, los acuerdos interprovinciales y la organización constitucional (1820-1824)
- Marcela Tejerina
- Barrios y sainete. Representaciones en el teatro de Carlos M. Pacheco (Buenos Aires, 1909-1923)
- Federico Suárez
- “Bolivarianos” y “sanmartinianos” frente al centenario de la batalla de Ayacucho en Perú
- María Laura Amorebieta y Vera
- Las organizaciones sindicales frente al problema de los hogares proletarios (1930-1943)
- Diego Rubén Ceruso, Gabriel Piro Mittelman
Reseñas
- Eduardo MÍGUEZ, Los trece ranchos. Las provincias, Buenos Aires, y la formación de la Nación Argentina (1840-1880). Rosario, Prohistoria ediciones, 2021, 300 pp.
- Omar ACHA, La Argentina peronista: Una historia desde abajo (1945-1955), Buenos Aires, Red Editorial, 2019, 22, HE3, 88 pp.
Publicado: 2023-01-07
Escritas do Tempo. [Marabá], v.4 n.12, 2022.
De Norte a Sul, a sombra do autoritarismo e do fascismo no passado e no presente: perspectivas sobre experiências limítrofes nos séculos XX e XXI
- Editorial
- Editorial
- Marcus Vinicius Reis; Erinaldo Cavalcanti, Karla Leandro Rascke, Geovanni Gomes Cabral, Maria Clara Sales Carneiro Sampaio
Apresentação de Dossiê Temático
- De Norte a Sul, a sombra do autoritarismo e do fascismo no passado e no presente: perspectivas sobre experiências limítrofes nos séculos XX e XXI
- Maria Visconti, Carlos Artur Gallo Cabrera
- Dossiê: De Norte a Sul, a sombra do autoritarismo
- O estado de exceção e a experiência da Primeira Guerra Mundial no Brasil (1917-1918)
- Fernanda Bana Arouca
- Não falamos de Hitler: o silêncio da historiografia sobre o nazismo entre 1945-1960
- Gustavo Feital Monteiro
- Rússia, Ucrânia e União europeia: a construção da memória dos regimes autoritários do século XX e os limites da “justiça de transição”
- Lúcio Geller Junior
- O fascismo como obscurantismo nos jornais ‘O Homem Livre’ e ‘A Manhã’: apontamentos para uma história do conceito de antifascismo no Brasil (1933-1935)
- Giovani Bertolazi Brazil, Ana María Sosa González
- Os museus de memória como um conceito em aberto: política de memória simbólica, reparatória e de justiça
- Giovane Rodrigues Jardim
- La educación en memoria como medida para reparar y prevenir violaciones graves de derechos humanos: atisbos en la jurisprudencia de la Corte Interamericana de Derechos Humanos
- Marcia Rodrigues Bertoldi, Rosa Ana Alija Fernández
- “Apesar de cônsul, incitou a resistência”: um estudo de caso da diplomacia consular das cidades de Jaguarão / Rio Branco atuante na rede de apoio à Leonel Brizola
- Darlise Gonçalves de Gonçalves
- O fantasma colonial e a atualização das políticas genocidas
- Carolina Sieja Bertin
- “Gilead está dentro de você”: uma análise do universo de O Conto da Aia a partir do conceito de totalitarismo, de Hannah Arendt
- Anna Carolina Alves Viana
- O discurso agônico em “A quem interessar possa”, de Caio Fernando Abreu
- Lizandro Carlos Calegari
- O diário de Anne Frank: violência e resistência
- Joyce Rodrigues Silva Gonçalves
- O “acerto de contas com o fascismo” na sociedade italiana e o papel da justiça penal
- Paolo Caroli
- Uma espectrografia do autoritarismo: o tempo da Ditadura na literatura do século XXI (2000-2020)
- Lua Gill da Cruz
- Imagens do Nazismo e da “Shoah” em “A guerra no Bom Fim”
- Elcio Loureiro Cornelsen
Entrevistas
- Entrevista com Odilon Caldeira Neto – realizada por Maria Visconti Sales e Bárbara Deoti Silva Rodrigues
- Maria Visconti, Bárbara Deoti Silva Rodrigues
Publicado: 2023-01-06
Ofícios de Clio. Pelotas, v.7, n.12, jan./jun., 2022.
APRESENTAÇÕES
- Apresentação do número 12
- Márcia Janete Espig, Ariane Regina Bueno Cunha, Bethânia Luísa Lessa Werner, Douglas Reisdorfer, Fernando Antônio Brod, Isabelle Brancão Chaves, Larissa Ceroni de Morais, Luiz André Gasparetto Pagoto, Vitor Borges da Cunha
- Apresentação do DossiêDitaduras e golpes do Cone Sul: diferentes fontes e perspectivas históricas
- Camila de Almeida Silva, Leonardo Fetter da Silva
ARTIGOS LIVRES
- “Talvez tenha havido injustiça, mas que tal serviu para demonstrar que felizmente em Jaguarão não existia expurgo a fazer”a operação limpeza e a repressão a setores trabalhistas na “pacata” Jaguarão (1964)
- Darlise Gonçalves de Gonçalves
- Vivas e louvores à ditaduraa elite política e a construção de representações legitimadoras do regime militar em Campo Maior-PI (1964-1978)
- Caio Vinicius Silva Teixeira
- “Um homem pobre como eu não deve amar”desigualdade social na canção romântica brasileira da década de 1970
- Matheus Bomfim e Silva
- Movimento e Açãouma visão comparada da esquerda armada Brasileira e Chilena (1964-1990)
- Laura do Nascimento Morais
- Perspectiva comparada dos processos de transição para a democracia e disputas pela memória das ditaduras entre Brasil e Argentina
- Laura Bittencourt Alves
- O potencial do método histórico-comparativo para o estudo das ditaduras e da Justiça de Transição no Cone-Sul
- Tamara Claudia Coimbra Pastro
- Anticomunismo, antissemitismo e atentados de extrema-direita na abertura da ditadura civil-militar
- José Airton de Farias
- As imagens da ditadura civil-militar brasileiraum olhar sobre a propaganda oficial nos cinejornais da Agência Nacional (1964-1979)
- Isadora Dutra de Freitas
- A defesa dos direitos humanos nos tempos da Ditadura Civil-Militar (1964-1985)a ineficácia dos mecanismos institucionais e a vigilância dos grupos e movimentos sociais de direitos humanos
- Leonardo Fetter da Silva
Dossiê Educação
- “Deus, Pátria e Família”proposta de uma aula de História sobre o fascismo no Brasil
- Caio Henrique Silva Fernandes, Joice Cristiane Machado
ARTIGOS LIVRES
- De Achegas a Reminiscênciasvivido, memórias acionadas e reapropriadas de Mons. João Maria Balem (1920-1950)
- Vanessa Gomes de Campos
- O arquivo pessoal do professor Walter Fernando Piazzahonrarias de um educador catarinense
- Vinícius Bosignari
- A independência vai ao cinemaconstruções e reflexões acerca de Independência ou Morte (1972)
- Danilo Mendonça
- De propriedade a proprietária, ou, Duas africanas senhoras de escravizadas (Recife, Século XVIII)
- Filipe Matheus Marinho de Melo
- A propósito da ciência de Polícia ou da Polizeiwissenschaf
- Pâmela Campos Ferreira
- Escrever para fugir da mortea trajetória literária de Evandro Affonso Ferreira e as sensibilidades do tempo presente
- Juliano Lima Schualtz
- “Todos os domingos eles se encontravam, toda a ‘portuguesada'”práticas culturais e sociabilidades de imigrantes portugueses em Caxias do Sul/RS (1910-1950)
- Luiza Ebert de Oliveira
- História indígena no Brasilbalanço histórico do conflito pela terra a partir do final do século XIX e sua regionalização em Pinhalzinho (Tomazina/PR)
- Giovana Eloá Mantovani Mulza
- Gêneros não-binários etnohistóricoso gênero Muxe e a colonialidade
- Gabriel Donizetti Ferreira Simionato
- Brasíliaa repercussão da construção do século na imprensa brasileira
- Henrique Knebel Visnievski, Rafaela Silveira
RESENHAS
- Ensino de História e internetaprendizagens conectadas
- Larissa Azevedo da Silva
- Bolsonaro e História do Tempo Presente
- André Vinicio Bialeski Vieira
PUBLICADO: 2023-01-04
M. Rio de Janeiro, v.8, n.15, jan./jun., 2023.
Dossiê 15: Morte, Gênero e Sexualidade
Editorial
- Editorial – Dossiê 15: v. 8, n. 15, jan./jun., 2023
- Andreia Vicente da Silva
Dossiê
- Apresentação do dossiê 15: Morte, Gênero e Sexualidade
- Maristela Carneiro, Cícero Joaquim dos Santos
- Expectativas de casamentos frustradas e a morte suicida como desfecho: análise de inquéritos policiais por suicídios da cidade de Castro/Paraná do início do século XX
- Dulceli Estacheski
- A vivência do luto do cônjuge em idosos gays, lésbicas, bissexuais e/ou trans: Revisão Narrativa
- Leticia Gabarra, Victoria Pereira Garcia Domingues, Tom Almeida, Gabriela Casellato Brown Ferreira Santos
- Representações de mulheres na arte tumular do Cemitério de São João, Manaus/Amazonas: imaginário social da belle époque e a emancipação feminina
- Márcio Páscoa, Carla Aires Martins
- Mulheres que trabalham com a morte: a perspectiva feminina diante de ofícios do sistema funerário
- José Juliano Cedaro, Ana Paula Costa Silva
- Lili como fantasma: tensionando a cena de interpelação da teoria queer
- Udinaldo Francisco Souza Junior, Angela Figueiredo
Artigo Livre
- Yewá, la reina del cementerio en la santería cubana
- Roberto Garcés Marrero
- PDF (Español (España))
- Trazar la trayectoria hacia el otro mundo: La buena muerte de una jefa tradicional cucapá
- Berenice Morales Aguilar
- PDF (Español (España))
- Escola Tasso da Silveira e sensíveis interpretações para a devida mediação memorial
- Hércules da Silva Xavier Ferreira, Francisco Ramos de Farias
- Panorama de pesquisas sobre aspectos educativos da morte no contexto da educação básica a partir de uma Revisão Sistemática de Literatura
- Daniele Trevisan, Cristiano Maciel
- Morte e despedida: Análise processual de morte e morrer para grupos religiosos e ateus
- Glaudston Silva de Paula, Antonio Marcos Tosoli Gomes, Karen Paula Damasceno dos Santos Souza, Diogo Jacintho Barbosa, Caren Camargo do Espírito Santo, Marcia Pereira Gomes
Resenha
- O cemitério como fonte de conhecimento da cultura judaica
- Fabiana Comerlato
- O Espiritismo em Registros Imortais
- Márden Hott
Publicado: 2023-01-28
Caminhos da História. Montes Claros, v.28, n.1, 2023.
Consonâncias entre História e Música
Editorial
Dossiê
- Apresentação – Dossiê – Consonâncias entre História e MúsicaPresentation – Dossier – Consonances between History and Music
- Priscila Gomes Correa, Raiana Maciel do Carmo
- Ecos de outras Áfricas: festas domiciliares de santos católicos nas AméricasEchoes of other Africas: residential catholic saint festivities in the Americas
- Michael Iyanaga
- A imagem do samba: a materialidade da imagem e o intangível do som – um olhar sobre a história da música no BrasilThe image of samba: the materiality of the image and the intangible of the sound – a look at the history of music in Brazil
- Tiago de Oliveira Pinto
- Lia de Itamaracá, rainha da ciranda: de mãos dadas com a históriaLia de Itamaracá, queen of ciranda: hand in hand with history
- Sonia Teller
- Breves apontamentos sobre as relações entre história, música e tecnologia. Um estudo de caso na música do RadioheadBrief notes on the relationship between history, music and technology. A case study in Radiohead’s music
- Luiz Filipe da Silva Correia
- “Zombie”: terrorismo, violência e globalização nas trilhas do sucesso da banda “The Cranberries”“Zombie”: terrorism, violence and globalization in the success track from “The Cranberries”
- Alessandro de Almeida
- As práticas musicais não monumentalizadas da Minas setecentista na história da música no Serro e Diamantina por Francisco Curt LangeThe non-monumentalized musical practices of Minas in the history of music in Serro and Diamantina by Francisco Curt Lange
- Rachel de Ulhôa, Edite Rocha
- A metodologia da preguiça: concepções sobre o processo criativo em um manuscrito musical de Mário de AndradeThe methodology of laziness: conceptions about the creative process in a musical manuscript by Mário de Andrade
- Maurício de Carvalho Teixeira
Artigos Livres
- Elementos da cultura e do trabalho dos povos originários em Óbidos-PA, 1698 a 1763: um estudo com base nos registros literários da Amazônia colonialElements of the culture and the work of the original peoples in Óbidos-PA, 1698 to 1763: a study based on the literary records of the colonial Amazon
- Délio Reis Matos de Aquino, Lúcia Helena Alfaia de Barros
- A formação da malha eclesiástica do território da comarca do Serro do Frio, Minas Gerais, 1702-1821The formation of the ecclesiastic mesh of the territory of the district of Serro do Frio, Minas Gerais, 1702-1821
- Danilo Arnaldo Briskievicz
- Prescrições patrióticas e os mecanismos de controle no governo Vargas: as festas cívico-militares, nacionalismo e as contravenções no Piauí (1930 – 1945)Patriotic prescriptions and control mechanisms in the Vargas government: civic-military parties, nationalism and contraventions in Piauí (1930 – 1945)
- José de Arimatéa Freitas Aguiar Júnior, Pedro Pio Fontineles Filho
Resenha
- Sobre a gênese do pensamento econômico do Brasil: aspectos da economia colonialOn the genesis of economic thought in Brazil: aspects of the colonial economy
- Marcelo Lunardi do Carmo
- A interdisciplinaridade nas pesquisas científicas: do conceito ao acordeInterdisciplinarity in scientific research: from concept to chord
- Rodrigo dos Santos
Publicado: 2023-01-02
Campo a História. Caruaru, v.8, n.1, 2023.
- Publicado: 2023-01-02
- Editorial
- Editorial
- Nayara Guetten Ribaski
- Artigo
- ACESSIBILIDADE COMO CONDIÇÃO DE PERTENCIMENTO AO TERRITÓRIO ÀS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA: LUTAS SOCIAIS EM MARABÁ/PA
- Mírian Rosa Pereira, Maria Edilene da Silva Ribeiro, Victor Fernando Ramos de Oliveira, Samara Feitosa Gomes Silva
- 02-19
- A IMPORTÂNCIA DO TERRITÓRIO INDÍGENA E SUA ARTICULAÇÃO COM A LEI POSITIVADA: POSSIBILIDADES À LUZ DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
- Marco Antônio Rodrigues, Andréa Lúcia Cavararo Rodrigues, Antonio Hilário Aguilera Urquiza
- 20-39
- A HISTÓRIA E IDENTIDADE AUTISTA ATRAVÉS DAS CÂMERAS: O OLHAR DO CINEMA ATRAVESSANDO O ESPECTRO (1988 A 2018)
- Armindo Quillici Neto , Maria Isabel Silva de Morais
- 40-58
- HYBRID MODEL FOR CRYPTOCURRENCY INVESTMENT STRATEGIES
- Juan Guillermo Lazo Lazo, Gonzalo Hernan Herrera Medina, Alvaro Talavera, Luciana Faleti Almeida
- 59-79
- PDF (English)
- MODELO DE DECISÃO BASEADO EM UM PROCESSO HIERÁRQUICO ANALÍTICO E SISTEMAS DE INFERÊNCIA DIFUSOS PARA A ESCOLHA DE UM ERP
- Alvaro Talavera, Juan Guillermo Lazo Lazo, Yrithze López, Daphne Luna
- 80-91
- DO ERA UMA VEZ AO AGORA: A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA INFANTIL, ATRAVÉS DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS, PARA A INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL
- Mix de Leão Moia, Francisco Wagner Urbano, Dion Leno Benchimol da Silva
- 92-103
- CONSTITUCIONALISMO E LEGITIMIDADE DEMOCRÁTICA – CONTRIBUTO DA POLÍTICA JURÍDICA
- Adelcio Machado dos Santos, Rubens Luís Freiberger, Dreon Mendes, Leandro Chiarello de Souza
- 104-113
- INOVAÇÕES ARITMÉTICAS: NUMERAIS INDO-ARÁBICOS, LOGARITMOS E FRAÇÕES DECIMAIS
- João Plínio Juchem Neto
- 114-141
- CONTRIBUIÇÕES DA ÉCOLE DES ANNALES PARA A HISTÓRIA CULTURAL
- Júlio Resende Costa, Sônia Maria dos Santos
- 142-158
- SECRETARIÔMETRO: FERRAMENTA DE FEEDBACK PARA DESENVOLVIMENTO DO PROFISSIONAL DE SECRETARIADO EXECUTIVO
- Lettícia Pinheiro de Oliveira Barros, Carina Silva Santos, Jessica Lemos da Cruz, Juliana de Lima Raineri, João Pinheiro de Barros Neto
- 159-182
- REDES NEURAIS PARA PREVISÃO DE RADIAÇÃO SOLAR EM MANTA – EQUADOR
- Marcos Ponce-Jara, Carlo Alonso Cano Gordillo, Carlos Velásquez, Juan Guillermo Lazo Lazo, Alvaro Talavera
- 183-194
- SAÚDE MENTAL E SEUS ESTIGMAS: COMO OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO PODEM AJUDAR NA QUEBRA DE PRECONCEITOS?
- Benedito Carlos Alves dos Santos
- 195-208
- PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COM ATIVIDADES LÚDICAS NO MATERNAL II: ENTRE DESAFIOS E POSSIBILIDADES DA DOCÊNCIA
- Leandro Machado Ferreira, Reinaldo Eduardo da Silva Sales, Edinelma Maia da Silva, Otávio Vinicius Barros Leite
- 209-234
- DESCUBRA AS FERRAMENTAS PARA ALUNOS DO ESPECTRO AUTISMO
- Lúcio Jorge Hammes, Aline Moura Domingues Marsico
- 235-241
- COMPETÊNCIAS EMPREENDEDORAS NA GERAÇÃO Z: UM ESTUDO COM ALUNOS DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
- Leonardo Ribeiro Gendra, João Pinheiro de Barros Neto
- 242-258
- A INFLUÊNCIA DA IGREJA CATÓLICA NO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
- George Frederico Antunes Catapreta
- 259-272
- BAIRROS NEGROS E CIDADES NEGRAS: CONCEITOS NECESSÁRIOS PARA A INCLUSÃO DAS POPULAÇÕES NEGRAS NAS HISTÓRIAS DA CIDADES BRASILEIRAS
- Henrique Cunha Junior
- 273-286
- O BRINCAR E O PAPEL DO PEDAGOGO NO CONTEXTO HOSPITALAR
- Rosangela Trabuco Malvestio da Silva, Amanda Sanches
- 287-299
- APONTAMENTOS SOBRE O CASO DO RECONHECIMENTO FACIAL A PARTIR DE VIDEOMONITORAMENTO EM VIAS PÚBLICAS PARA FINS PENAIS NO BRASIL
- Fernanda Miler Lima Pinto
- 300-318
- O JOGAR E O BRINCAR NO DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM DE CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL: COMPREENSÕES DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
- Leandro Machado Ferreira, Sebastião Rodrigues Moura, Nelyane Piedade da Silva, Rita de Cássia de Sousa Borcém
- 319-342
- SOBERANIA DO ESTADO E A GLOBALIZAÇÃO: EM BUSCA DE UMA GOVERNANÇA GLOBAL AMBIENTAL
- Danielle Mariel Heil
- 343-365
- ATRIBUTOS DE TRANSAÇÃO E PRESSUPOSTOS COMPORTAMENTAIS: UM ESTUDO MULTICASO NAS EMPRESAS EXPORTADORAS DO SEGMENTO MELOEIRO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
- Adjaine Dantas de Melo, Luciana Batista Sales, Adriana Martins de Oliveira, Carlos Alano Soares de Almeida, Jane Elly Nunes da Costa Lima, Maria Auxiliadora de Oliveira Morais, Alexsandro Gonçalves da Silva Prado
- 366-388
- O SERVIÇO SOCIAL PRISIONAL EM PORTUGAL. UMA ABORDAGEM SÓCIO HISTÓRICA DE UM PERCURSO SINGULAR
- Gonçalo Mota
- 389-403
- O FANTASMA DA DITADURA MILITAR ASSOMBRA AS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS: ELEMENTOS ESTRUTURAIS DO AUTORITARISMO BRASILEIRO E SEUS REFLEXOS NO DIREITO
- Sofia Foresti Pequeno, Alexandre Marques Mendes
- 404-429
- AS POTENCIALIDADES DO USO DA GEOMETRIA DINÂMICA NO ESTUDO DA CIRCUNFERÊNCIA NO 9.º ANO
- Sandra Maria Henriques Cipriano Carvalho
- 430-461
- ABORDAGEM EXPERIMENTAL E TEÓRICA NA DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÁLCOOL NA GASOLINA PARA DISCUTIR OS CONCEITOS DE QUÍMICA
- Zilacleide da Silva Barros Sousa, Marcelo Augusto Vieira de Souza
- 462-468
- MUSEUS DE CIÊNCIAS:UMA PROPOSTA DE ENSINO CONECTANDO A ESCOLA A ESPAÇOS NÃO-FORMAIS
- Wallas Siqueira Jardim, Adriana Gomes Dickman
- 469-480
- INCLUSIVE HIGHER EDUCATION (IHE): APPLICATION OF ASSISTIVE TECHNOLOGIES
- David Sotto-Mayor Quaresma Machado, Dora Moreira da Silva, Patrícia Catarina Duarte Pinheiro, Ana Sofia Rodrigues Rézio, Virgínia Maria da Silva Araújo
- 481-497
Fronteras de la Historia. Bogotá, v.28, n.1, 2023.
Los protectores de indios: oficio, mecanismos legales y poder social
- “Ilustración sobre la historia del pueblo de Tepetlaoztoc en el valle de México entre Texcoco y Otumba y el tributo pagado a los españoles hacia el año 1550”. Códice Kingsborough. Memorial de los indios de Tepetlaoztoc al monarca español contra los encomenderos del pueblo. Museo Británico.
Presentación
- Presentación
- Carlos Gustavo Hinestroza González, Julian Andrei Velasco Pedraza
Sección especial
- Pobres, esclavos, indígenas y personas miserables: reflexiones en torno a sus abogados en el Consejo de Indias y en la Audiencia de México, siglo XVI
- Caroline Cunill
- Entre el servicio y el beneficio. Desempeño y prácticas habituales entre los capitanes protectores de la Sierra Gorda novohispana, 1590-1680
- David Alejandro Sánchez Muñoz, Gerardo Lara Cisneros
- Gobernadores, capitanes de presidio y misioneros jesuitas en las puertas del septentrión novohispano. La presencia del protector de indios en el territorio del Gran Nayar (siglo XVIII)
- Ismael Jiménez Gómez
- Defensores, coadjutores, tenientes partidarios. Denominaciones, prácticas y lugar institucional de los protectores de indios. Chile, 1700-1821
- María Eugenia Albornoz Vásquez
- La Real Cédula de 1781 y la disputa por el control de los protectores partidarios en la Intendencia de Trujillo
- Carlos Benjamín Zegarra Moretti
- El fiscal protector de indios durante el colapso de Nueva España (1811-1821): notas en torno a los estertores de una institución colonial
- Francisco Miguel Martín Blázquez
Sección general
- El arribo de los curas beneficiados a los pueblos de indios. Política y conflictividad en Oapan, arzobispado de México
- Rodolfo Aguirre Salvador
- La frontera oriental de Mendoza en el siglo XVIII: el caso de la posta de Corocorto entre Chile y el Río de la Plata
- Luciana Fernández
- ¿Rumor o verdad? La “peste” en Cartagena de Indias en 1696
- Lireida José Sánchez Torres
- Epidemias y su impacto sobre la mortalidad en Santafé, Nueva Granada, 1739-1800
- Cristhian Fabián Bejarano Rodríguez
- Variación sobre un tema: patrones demográficos de la misión de Nuestra Señora de los Reyes Yapeyú (Corrientes, Argentina)
- Robert Howard Jackson
- PDF (English)
Reseñas
- Vivir en policía y a son de campana. El establecimiento de la república de indios en la provincia de Santafé, 1550-1604
- Isabel Castro Olañeta
- The Namban Trade. Merchants and Missionaries in 16th and 17th Century Japan
- Marina López López
- El sistema de defensas de Puerto Rico (1493-1898)
- Pedro Manuel Luengo Gutiérrez
- Iglesia sin rey. El clero en la independencia neogranadina, 1810-1820
- Viviana Arce Escobar
- Tras el amparo del rey. Pueblos indios y cultura política en el valle del río Cauca, 1680-1810
- Julian Andrei Velasco Pedraza
Publicado: 2023-01-01
Cadernos de Clio. Curitiba, v.14, n.1, 2023.
- [01/01/2023]
- DOI: http://dx.doi.org/10.5380/clio.v14i1
Sumário - Artigos
- Escritor, homossexual, dissidente: o engendramento de párias na Cuba castrista a partir de Antes que Anoiteça, de Reinaldo Arenas.
- Altair Santa Clara de Oliveira Neto
History of Education in Latin America. Natal, v.6, 2023.
ARTIGOS
- Do ginásio ao Complexo de Ensino Estadual do Paraná: adesões e ressignificações em uma instituição de ensino (1900-1980)
- Jorge Zaluski
- PDF/A
PUBLICADO: 01-01-2023
Inventando a Hayden White. Imaginación y narrativas | Norma Durán R. A.
En una exposición sobre lo que implica el concepto de invención traído a cuento en diferentes discursos históricos, en particular en aquellos que abordan el proceso derivado del arribo de los europeos a América, José Rabasa distinguía al menos tres sentidos de tal noción: uno que equipara la invención al descubrimiento de algo desconocido; otro, en claro contraste con el primero, que la coloca en oposición al descubrimiento y, en este sentido, la relaciona con una distorsión o representación no confiable e imperfecta de una entidad dada, y, por último, uno que valora los procesos culturales y, en especial, los procedimientos semióticos y retóricos que operan en los discursos que rodean, abordan, atraviesan y configuran un asunto y su comprensión. Es a este último empleo del concepto de invención al que se inscribe Rabasa y desde el cual construye su estudio.1 Al hacerlo, seguía los pasos de quienes, como su maestro Hayden White, consideraban que la historia no ofrecía una vía de acceso directa, transparente y cabalmente correspondiente al pasado. Este último pensador, de hecho, sobresalió por cuestionar la supuesta objetividad aséptica y científica de la historia, destacando los cruces entre ésta y la literatura. Desde la publicación de Metahistoria en 1973, se dedicó a exponer los elementos poéticos que se ponen en juego en los entramados históricos, postura que fue afinando, reformulando y matizando en ensayos posteriores a raíz de las muchas críticas que fue recibiendo. De ahí que pueda decirse que a ambos autores los une el interés por lo que la historia tiene de ficción, de figuración, de invención en el sentido semiótico antes señalado. Leia Mais
Pesos and Politics. Business/Elites/Foreigners/ and Government in Mexico/1854-1940 | Mark Wasserman
Cuando nos proponemos analizar las dinámicas económicas que predominaron en la etapa denominada por la historiografía como porfiriato y sus etapas consecutivas, la revolución y la postrevolución, varias concepciones se nos anteponen y nos impiden preguntarnos hasta qué punto dichas interpretaciones reproducen una visión sesgada de lo que fue la dinámica económica y de poder en esos tiempos. El libro de Mark Wasserman lo que busca es, mediante un análisis de las relaciones personales de ciertos sujetos empresariales importantes de la época, dar una interpretación alternativa que se contraponga a la concepción de que la dinámica de correlación de fuerzas que se instauró en el periodo de gobierno de Porfirio Díaz se rompió con el proceso revolucionario de 1910. Por esto, busca sostener que la dinámica de relaciones de poder se mantuvo a lo largo de la época del conflicto armado y más allá, a los tiempos de los gobiernos de Álvaro Obregón y Plutarco Elías Calles. Leia Mais
La obra de historia. Constructivismo y política del passado | Kalle Pihlainen
A lo largo de su carrera, Pihlainen se ha concentrado en temas que tienen que ver con la representación histórica y los usos de la historia en ámbitos académicos y populares. La posición de Pihlainen puede ubicarse dentro del marco narrativo-constructivista que busca reivindicar la función ética, política y estética de la historia. El libro La obra de historia, publicado originalmente en inglés en 2017, es una invitación a revisar precisamente los principales compromisos constructivistas sobre la historiografía, y defenderlos de ciertos malentendidos que han puesto en tela de juicio dicha visión. Una de las motivaciones centrales del libro de Pihlainen es reivindicar al constructivismo narrativo antes de que sea completamente descartado, y a través de esta reivindicación, reconocer su potencial ético-político. La postura de Pihlainen resulta importante puesto que retoma los principales puntos del debate entre constructivismo y realismo que siguen estando en el centro de las discusiones en teoría de la historia. Leia Mais
Saber hacer y decir en justicia. Culturas jurídicojudiciales en la zona centro-sur de Chile (1824-1875) | Víctor Brangier
En Saber hacer y decir en justicia. Culturas jurídico-judiciales en la zona centro-sur de Chile (1824-1875), Víctor Brangier ofrece el trabajo realizado en su tesis doctoral. En el contexto de la historia de la justicia, su estudio aborda el uso estratégico de argumentos y prácticas que actores legales pusieron en práctica en casos penales judicializados para persuadir a los jueces con el fin de obtener algún beneficio durante el siglo XIX en Chile. El argumento principal de la obra es que los justiciables tenían un conocimiento sobre el mundo judicial que les permitía navegar sus casos legales de una forma estratégica con miras a maximizar las posibilidades de un resultado favorable debido a que compartían con los jueces -en particular jueces legos sin formación jurídica- un mismo mundo sociocultural, lo que hacía que tuviesen valores similares, por lo cual los jueces eran propensos a empatizar con sus argumentos. Leia Mais
En busca de una opinión pública moderna. La producción hemerográfica de los españoles exiliados en Inglaterra y su apropiación por la prensa mexicana/1824-1827 | María Eugenia Claps Arenas
Este libro corresponde a la publicación de una tesis de maestría presentada en la UNAM en 1999, que, como muchas otras y a veces de manera indebida, dormía en una biblioteca universitaria. De hecho, estos ejercicios académicos constituyen un corpus desigual que, por su naturaleza misma y sus limitantes de extensión, ofrecen a menudo una historia sumamente fragmentada. Esta última consideración se verifica par ticu lar men te cuando se trata de la historia de la prensa mexicana, cuyo peculiar desarrollo, iniciado en la última década del siglo XX, desbroza desde entonces un territorio gigantesco. Publicar una antigua tesis no es empresa sencilla. Requiere a la vez selección e integración pertinentes de la abundante historiografía considerablemente aumentada en los últimos 20 años, y, en consecuencia, y más allá del rastreo de la información o del dato bruto esparcido en la bibliografía, una revisión a veces profunda de las consideraciones analíticas iniciales, elaboradas en una época remota. Agregamos que la historia de la prensa oscila de manera permanente entre el uso de la prensa como fuente para la historia y el estudio de la prensa como objeto de estudio en sí, es decir, como medio de comunicación. Este último enfoque es el menos común, en particular para el estudio de la temprana prensa decimonónica. Supone la ampliación del campo de observación, la ubicación y contextualización de la esfera pública impresa urbana (que no refleja a toda “la sociedad”), en este preciso periodo, no realmente subyugada por los periódicos sino más bien sumergida en la abundante y dominante “folletería”, así como cierta distancia objetiva respecto a los conte nidos o más bien discursos periodísticos, entonces contemplados en tanto que elementos de complejas y cambiantes estrategias mediáticas. Asimismo, supone debatir y aclarar conceptos y categorías históricas problemáticas como son, por ejemplo y en el presente caso, “opinión pública”, “apropiación” o la llamada “modernidad”. Leia Mais
El Senado mexicano y las reformas a la Constitución a finales del siglo XIX | Ángel Israel Limón Enríquez
En 2016 un nutrido grupo de latinoamericanistas nos reunimos en LASA para conocer cómo estábamos en materia de congresos en América Latina. El panorama no fue halagüeño. Lo que había predominado en las grandes historias del continente americano -por ejemplo, Leslie Bethell y John Lynch- eran estudios sobre caudillos, golpes militares, cacicazgos, corporaciones económicas y eclesiásticas, personajes artísticos y culturales, redes familiares y empresariales. Pero casi nada sobre las asambleas o congresos como actores centrales de los diseños del cambio político en el siglo XIX (lo mismo se puede decir sobre los estudios del poder judicial). Esto tiende a cambiar gradualmente -recomiendo el dossier de la revista alemana Jarhbuch, 2019-, aunque todavía no alcanza a ser suficiente para el tamaño de lo que debemos cubrir en lo espacial y temporal del ámbito latinoamericano. Leia Mais
Fiscalidad iberoamericana/siglos XVII-XX. Transiciones/diseños administrativos y jurídicos | Luis Jáuregui, Carlos de Jesús Becerril Hernández
El debate historiográfico del siglo XX se ha nutrido del diálogo entre perspectivas teóricas y metodológicas, pero también de lecturas que han construido agendas de investigación en más de una geografía política. Un resultado de ambos diálogos es la publicación cada vez más frecuente de obras que apuestan por estudiar problemas y perspectivas continentales. La obra coordinada por Luis Jáuregui y Carlos Becerril reúne un conjunto de autores iberoamericanos para explicar formas y recursos mediante los cuales la estructura fiscal experimenta determinados cambios. Si bien los textos coinciden en el eje temático, otras constantes son la categoría analítica de transición y la importancia del diseño administrativo de las rentas y sus cambios. Estos dos ejes son referentes claves para buena parte de los autores y ofrecen elementos de comparación entre los territorios analizados, pero sobre todo se convierten en factores explicativos para abordar la trayectoria de una renta, el conjunto de la Hacienda, los cambios en la estructura del ingreso, las transformaciones en la administración y definición de los causantes, o bien los procesos de continuidad de un sistema fiscal frente al cambio político o de sistema de gobierno. Un tercer eje, menos representado en el libro, es lo jurídico para pensar el cambio o la continuidad en la fiscalidad. Leia Mais
Cadernos Pagu, Número: 66, Publicado: 2022
- Nossos (des)pedaços voláteis: entrevista com Leonardo Triandopolis Vieira* Bastidores Da Produção Do Conhecimento Feminista
- Mesquita, Daniella Chagas
- Texto: PT
- PDF: PT
- Pastorais sexuais e gestão da vida íntima: casamento, afetividades e violência em igrejas inclusivas* Artigo
- Natividade, Marcelo; Dias, Tainah Biela
- Resumo: EN PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- Capitão Gay: um super-herói homossexual apesar da Ditadura Militar* Artigo
- Martinelli, Leonardo da Silva
- Resumo: EN PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- Memórias do trabalho doméstico no exílio: brasileiras na França na década de 1970* Artigo
- Rosalen, Eloisa; Mello, Soraia Carolina de
- Resumo: EN PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- Performance, performatividade, perfechatividade: repensando nós conceituais nos estudos queer* Artigo
- Kveller, Daniel Boianovsky; Nardi, Henrique Caetano
- Resumo: EN PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- As formações discursivas da experiência de gênero* Artigo
- Merlini, Sara
- Resumo: EN PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- La dramaturgia edípica en El club de la lucha de David Fincher: “Pegan a un niño” y sus desviaciones* Artigo
- Ituarte, Leire
- Resumo: EN ES
- Texto: ES
- PDF: ES
- O mercado reprodutivo para além da reprodução assistida: bioeconomias em expansão, crise reprodutiva e crise de cuidados* Resenha
- Machin, Rosana
- Texto: PT
- PDF: PT
- As desejantes memórias, poéticas e espacialidades de Néstor Perlongher Dossiê Néstor Perlongher: Memórias,poéticas E Espacialidades Desejantes
- Passamani, Guilherme R; Marques, Roberto; Efrem Filho, Roberto
- Texto: PT
- PDF: PT
- “Silicone também é cultura”: comentários sobre o legado de Néstor Perlongher * Dossiê Néstor Perlongher: Memórias,poéticas E Espacialidades Desejante
- Piscitelli, Adriana
- Resumo: EN PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- Entre o sexo como transgressão e a gestão dos riscos: Néstor Perlongher e o dispositivo da aids * Dossiê Néstor Perlongher: Memórias,poéticas E Espacialidades Desejante
- Valle, Carlos Guilherme do
- Resumo: EN PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- Cidade nômade: contribuições de Néstor Perlongher para os estudos urbanos * Dossiê Néstor Perlongher: Memórias,poéticas E Espacialidades Desejantes
- Puccinelli, Bruno; Simões, Júlio Assis
- Resumo: EN PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- A itinerância do desejo: modos de subjetivação e territorialidades em diálogo com Néstor Perlongher * Dossiê Néstor Perlongher: Memórias,poéticas E Espacialidades Desejantes
- Passamani, Guilherme Rodrigues; Marques, Roberto; Efrem Filho, Roberto
- Resumo: EN PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- Por uma antropologia do desejo e do prazer: notas para uma cartografia libidinal do social* Dossiê Néstor Perlongher: Memórias,poéticas E Espacialidades Desejantes
- Barreto, Victor Hugo de Souza; Díaz-Benítez, Maria Elvira
- Resumo: EN PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- Néstor vive, treinta años después* Dossiê Néstor Perlongher: Memórias,poéticas E Espacialidades Desejantes
- Palmeiro, Cecilia
- Resumo: EN ES
- Texto: ES
- PDF: ES
- El archivo antisocial de Néstor Perlongher* Dossiê Néstor Perlongher: Memórias,poéticas E Espacialidades Desejantes
- Gasparri, Javier
- Resumo: EN ES
- Texto: ES
- PDF: ES
- Genealogías de la crítica literaria y la literatura brasileñas en Néstor Perlongher Dossiê Néstor Perlongher: Memórias,poéticas E Espacialidades Desejantes
- García, José Antonio Paniagua
- Resumo: EN ES
- Texto: ES
- PDF: ES
- Era o Néstor até o fim, e nunca foi careta: uma entrevista com Peter Fry, Edward MacRae e Adriana Piscitelli acerca de Néstor Perlongher* Dossiê Néstor Perlongher: Memórias,poéticas E Espacialidades Desejantes
- Passamani, Guilherme Rodrigues; Marques, Roberto; Efrem Filho, Roberto
- Texto: PT
- PDF: PT
- Com Perlongher percorrendo as territorialidades do Roma* Dossiê Néstor Perlongher: Memórias,poéticas E Espacialidades Desejantes
- Oliveira, Esmael Alves de
- Texto: PT
- PDF: PT
- “Como atender travestis e pessoas trans?”: (des)cisgenerizando o cuidado em saúde mental * Dossiê Néstor Perlongher: Memórias,poéticas E Espacialidades Desejantes
- Favero, Sofia
- Resumo: EN PT
- Texto: PT
- PDF: PT
Consonâncias entre História e Música/Caminhos da História/2022
História e Música não são apenas dois campos disciplinares, mas também dois universos de saberes e de experiências inseparáveis. Não por acaso tem se revelado nas últimas décadas uma vasta profusão de trabalhos e reflexões; desde teses, dissertações, artigos, debates, ensaios, dossiês em periódicos, livros, até cursos específicos sobre o tema. Realizar um balanço desse processo, sobretudo a partir das conquistas temáticas e metodológicas ofertadas pelas experiências interdisciplinares é um dos desafios que se coloca com o intuito de avançar para além do “estranhamento” com essa sugestiva interface entre campos de conhecimento. Em outras palavras, já não cabe pensar ou se surpreender com fronteiras, pois as práticas de pesquisa e de redação que envolvem temas de história e de música estão suficientemente amalgamadas para que possamos naturalizar e expandir suas consonâncias. Leia Mais
O uso dos conceitos: uma abordagem interdisciplinar | José D’ Assunção Barros
Em épocas de negacionismos, cada vez mais produções sólidas necessitam entrar em pauta para desenvolver o conhecimento histórico e consequentemente o científico. Nesse sentido, que a obra O uso dos conceitos: uma abordagem interdisciplinar de autoria de José D’ Assunção Barros e publicada no ano passado pela editora Vozes se evidencia. Ela que possui como proposta discutir como os conceitos são relevantes para as pesquisas interdisciplinares é dividida em duas partes. Na primeira parte, discute a articulação dos conceitos e a relevância da interdisciplinaridade; e na segunda, demonstra sua articulação com a área de música. Leia Mais
Capítulos de história do pensamento econômico do Brasil | João Antônio de Paula
O livro que ora resenhamos traz uma notável contribuição a História do Pensamento Econômico do Brasil. Destaque-se a maestria com que o autor defende seu principal argumento, a saber: existe um pensamento econômico do Brasil, que não se constituiu sendo um mero receptáculo de ideias adventícias, esse pensamento seria “fruto do modo singular como os brasileiros constroem o seu modo de estar no mundo” (PAULA, 2021, p. 21). Leia Mais
Roteiro para iniciantes no gênero resenha acadêmica (ou crítica)
Em cursos de produção de resenhas, percebemos que os maiores problemas dos noviços não estão na identificação de elementos chave e na interpretação de teses expressas nos livros resenhados. A dificuldade maior reside na composição do texto, ou seja, na comparação, seleção e distribuição das notas de leitura de modo lógico, coerente e conciso.
Por essa razão, oferecemos um roteiro de resenha em tópicos que pode auxiliar no desenvolvimento dessas habilidades. Se você quer experimentar conosco, siga as orientações abaixo. Elas reúnem três tipos de capacidade: o que você já conhece e aplica nos cursos de graduação; o que nós apresentamos como prescrição do nosso módulo de curso (os parâmetros da nossa resenha) e o que oferecem os recursos de Inteligência Artificial (IA).
Este último tipo de capacidades é, provavelmente, o mais controverso. Deixemos claro o uso indicado. Se você tem dificuldades de ordenação lógica das anotações de leitura em um texto coeso e coerente (dificuldades de composição), use recursos da IA para obter uma primeira versão do seu parágrafo e faça as devidas correções do que a máquina oferece.
Se você sabe compor, mas tem problemas com o emprego das regras da língua culta, ou seja, se comete erros de ortografia e gramática, use os recursos da IA para obter uma versão corrigida do seu parágrafo e faça as devidas adaptações estilísticas.
Se, por vim, você sabe compor, sabe empregar as regras da língua culta, mas não consegue escrever de modo claro e objetivo, use os recursos da IA para obter uma versão menos rebuscada do seu escrito de modo a atingir um público mais amplo.
I. Orientações para a escolha do livro a ser resenhado
- Neste módulo, a resenha crítica é um exercício de atribuição de valor a obras que exploram a relação da categoria “meio ambiente” com as categorias “multidisciplinaridade”, “interdisciplinaridade” e “transdisciplinaridade”. Por isso, o primeiro critério de escolha recai sobre o uso tangencial ou central de quaisquer das relações referidas acima.
- A resenha crítica também é um exercício de conexão entre a disciplina e o seu trabalho de investigação. Assim, escolha um livro que reforce a revisão da literatura para a sua tese.
- O último critério, exigência deste módulo, é o enfoque tangencial ou central da historicidade do objeto do livro. No todo ou em parte, o livro deve explorar o objeto em sua relação com o tempo. São aceitos trabalhos que contenham partes ou capítulos intitulados “história de…”, “memória de…”ou “…da história.”
II. Orientações para o trabalho de leitura e anotação
- Leia a lista de respostas necessárias à construção da resenha exigidas pela revista.
- Faça a leitura do livro por blocos para tirar proveito da memória trabalho e da memória de tempo breve (Leia o prefácio e anote, leia o sumário e anote, leia a introdução e anote etc.).
- Faça anotações marginais de expressões ou termos isolados para o caso de conceitos ou fatos destacados a descrever ou conceitos e fatos destacados a criticar.
- Faça anotações no topo ou no rodapé da página de frases de sentido completo para o caso de objetivos, questões centrais, hipóteses e/ou conclusões a descrever ou objetivos, questões centrais, hipóteses e/ou conclusões a criticar.
III. Orientações para o trabalho de composição, revisão textual e/ou revisão estilística
- Transfira para o formulário abaixo as suas anotações com respostas necessárias à construção da resenha.
- Completado um bloco do formulário, tente redigir o parágrafo, empregando os operadores argumentativos. Observe um modelo de primeiro parágrafo aqui mesmo nesta revista.
- Em seguida, copie e cole o seu parágrafo e escreva comando na janela do chat da IA: “Revise este texto, corrigindo repetições de palavras, erros gramaticais e erros estilísticos para um texto formal.”
- Se ainda não estiver em condições de redigir o parágrafo, copie as informações do primeiro bloco e cole na janela do chata, após escrever o seguinte comando: “Escreva o primeiro parágrafo de uma resenha crítica a partir das seguintes informações: ….
- Copie o resultado da revisão gramatical/estilística da primeira versão do parágrafo e cole no topo do mesmo fichamento onde registrou suas anotações para que você possa comparar o que ordenou à máquina e o que ela ofereceu.
- Revise o texto da máquina e repita a operação com os próximos parágrafos sistematicamente.
IV. Sequência didática para a composição da resenha
Para construir o primeiro parágrafo, com base nas capas, elementos pré-textuais e introdução, digite aqui:
-
- Título da obra;
- Nome do autor ou organizador;
- Editora;
- Ano de publicação;
- Gênero da publicação;
- Objeto anunciado;
- Problema ou o objetivo anunciado na obra;
- Nome do(s) prefaciador(es) e/ou apresentador(es) e/ou coordenador(es);
- Valoração inicial da obra atribuída pelo(s) prefaciador(es) e/ou apresentador(es) e/ou coordenador(es).
Para construir o segundo parágrafo, digite:
-
- Dados biobibliográficos sobre o(s) autor(es) e/ou coordenador(es) e/ou organizador(es)
- Dados sobre o contexto de publicação da obra (Resultado de um doutorado, comemoração, experiência administrativa, conjuntura de efervescência política, crise econômica etc.)/
- Dados sobre o estado da arte (se for o caso) do tema, objeto ou do problema ou do domínio de pesquisa veiculado pela obra ou relacionado à obra;
- Descrição da estrutura da obra (número de capítulos, partes ou seções.
Para construir os parágrafos terceiro, quarto ou quinto (se for o caso), digite:
-
- Objetivo do capítulo/parte/seção* (preferencialmente em forma de paráfrase);
- Argumento central (declaração justificada e evidenciada) comunicado pelo capítulo/parte/seção (a resposta/conclusão relativa ao objetivo anunciado no capítulo);
- Valor/virtude do capítulo/parte/seção em termos de problematização/objeto-tema/revisão da literatura/fontesmétodos/conclusões – teses ou hipóteses/composição – arquitetura da informação ou estilo/usos reais ou potenciais da obra (ao menos um desses elementos deve ser objeto de crítica);**
- Desvalor/vício do capítulo/parte/seção em termos de problematização/objeto-tema/revisão da literatura/fontesmétodos/conclusões – teses ou hipóteses/composição – arquitetura da informação ou estilo/usos reais ou potenciais da obra (ao menos um desses elementos deve ser objeto de crítica).**
-
- (*) A segmentação em parágrafos é você quem decide. Pode fazer um parágrafo para cada capítulo ou juntar a descrição de dois capítulos no mesmo parágrafo. Pode fazer resumos de partes ou de seções. Para o caso de coletâneas ou de livros monográficos com muitos capítulos, você pode criar um critério e agrupá-los. O importante é fornecer uma visão clara sobre o conteúdo da obra, mesmo que para isso tenha que subverter o plano de composição original da obra.
- (**) O exame da obra sob esses critérios é obrigatório para a disposição dos resultados da crítica imediatamente após o resumo do capítulo/parte/seção é opcional. Você pode fazer um ou vários parágrafos, reunindo todos os valores/virtudes e/ou desvalores/vícios da obra ao final da sequência de resumos de cada capítul/parte/seção, como orientamos na sequência.
Para construir o penúltimo segmento de texto (um ou vários parágrafos com a crítica detalhada), digite:
-
- Valor/virtude do(s) capítulo(s)/parte(s)/seção(ões) em termos de problematização/objeto-tema/revisão da literatura/fontesmétodos/conclusões – teses ou hipóteses/composição – arquitetura da informação ou estilo/usos reais ou potenciais da obra (ao menos um desses elementos deve ser objeto de crítica);***
- Desvalor/vício do(s) capítulo(s)/parte(s)/seção(ões) em termos de problematização/objeto-tema/revisão da literatura/fontesmétodos/conclusões – teses ou hipóteses/composição – arquitetura da informação ou estilo/usos reais ou potenciais da obra (ao menos um desses elementos deve ser objeto de crítica).***
-
- (***) A ordem dos parágrafos é você quem decide. O importante é que haja coesão entre o último parágrafo da penúltimo segmento (a comunicação da crítica) e o parágrafo final da resenha.
Para construir último segmento de texto (um ou dois parágrafos com a crítica sintetizada), digite:
-
- Valor/desvalor geral da obra (uma síntese dos vícios e virtudes situados ao fim de cada capítulo/parte/seção ou após os parágrafos que resumem cada capítulo/parte/seção;
- Parecer sobre o cumprimento parcial ou total ou o descumprimento dos objetivos centrais anunciados (registrados no primeiro parágrafo da resenha);
- Indicação de leitores potenciais da obra.
Para construir o título da resenha, digite:
-
- Uma, duas, três ou quatro palavras em frase com sentido completo que sintetizem o conteúdo da obra ou uma qualidade que você atribuiu à obra;
- Palavras que não reproduzam o título da obra resenhada.***
-
- (***) Encerrada a primeira versão, faça a contagem do número de palavras e amplie o texto (se for o caso). A revista aceita resenhas com extensão que varia de 1200 a 1500 palavras.
V. Submissão da resenha para a avaliação. Clique aqui para postar o seu original.
Para citar este texto:
FREITAS, Itamar; OLIVEIRA, Maria Margarida Dias. Elaboração de resenhas para iniciantes. Resenha Crítica. Aracaju/Crato, 26 mar. 2023. Disponível em <https://www.resenhacritica.com.br/a-cursos/roteiro-para-iniciantes-no-genero-resenha-academica-ou-critica/>
Educação Museal e os projetos de Brasis no ano do bicentenário Anais do Museu Histórico Nacional/2023
Com alegria e renovada esperança entregamos às leitoras e aos leitores dos Anais do Museu Histórico Nacional o dossiê “Educação Museal e os projetos de Brasis no ano do bicentenário”. O produto final não nos deixa esquecer quão desafiadora foi essa empreitada, envolvendo o engajamento de incontáveis pessoas numa expressão de generosidade e de um firme compromisso com o florescimento e o fortalecimento do campo da Educação Museal, em especial, mas não apenas, no âmbito do Grupo de Pesquisa Educação Museal – Conceitos, História e Políticas (GPEM). Leia Mais
La Comintern en América Latina: personas y estructuras/Historia Mexicana/2023
La apertura parcial de los archivos del ex Comité Central del Partido Comunista de la URSS y de la Tercera Internacional (la Comintern) en la década de los noventa del siglo XX permitió una reconsideración de muchos mitos historiográficos y la modificación de muchos paradigmas que se habían formado acerca de la historia de los comunismos latinoamericanos y la izquierda continental en general. Leia Mais
Pindorama pré-cabralina – Resenha de Lenine Flamarion Oliveira da Silva – M’byá guaraní (SMEDC/PPGAFIN-Uneb) sobre “A terra dos mil povos: História indígena do Brasil contada por um índio”, de Kaká Werá Jecupé
Kaká Werá Jecupé | Imagem: Arquivo pessoal
Resumo: A terra dos mil povos: História indígena do Brasil contada por um índio”, escrito por Kaká Werá Jecupé e publicado em 2020 pela editora Peirópolis, busca explorar e valorizar os saberes ancestrais transmitidos pela oralidade dos povos originários do Brasil, que foram apagados ou esquecidos pela ação colonizadora. A obra é composta por reflexões sobre o que é ser um índio, sua relação com a terra e a natureza, a invenção do tempo e a trajetória histórica dos povos indígenas no Brasil. Também apresenta a importância dos líderes indígenas do Brasil contemporâneo, que lutam por direitos e preservação de suas culturas. Leia Mais
Livro enciclopédico sobre a Semana de Arte Moderna de 1922 – Resenha de Giuseppe Roncalli Ponce Leon de Oliveira (UFRPE) sobre “Modernismos: 1922-2022″, organizado por Gênese Andrade
Gênese Andrade| Imagem: Itaú Cultural
Resumo: O lançamento de Modernismos: 1922-2022, organizado por Gênese Andrade, ganhou destaque ao mesmo tempo em que jornais do Rio de Janeiro e São Paulo traziam a “Semana de Arte Moderna” em suas capas. Este livro faz parte de um projeto grandioso da editora Companhia das Letras, chamado “Modernismos: 1922-2022”, que parece ter sido criado para marcar o início das comemorações, em conjunto com a cobertura jornalística programada no eixo Rio-São Paulo. Com a “apresentação”, há trinta textos que exploram personagens canônicos e esquecidos, eventos antecedentes e consequentes, histórias e memórias sobre a criação e apropriação da Semana de Arte Moderna de 1922. Leia Mais
Historiografia musicada – Resenha de Johnny Gomes (DEED-AL/UFS) sobre “Teoria da História IV – Acordes Historiográficos: Uma nova proposta para a teoria da história”, de José D’ Assunção Barros
José D’Assunção Barros | Imagem: A contrapelo
Resumo: Teoria da História Vol. IV, de José D’ Assunção Barros, como indicado no título, faz parte de uma coletânea que se propõe a discutir a Teoria da Ciência da História. Construído em sete capítulos (além da conclusão), o livro é publicado pela Editora Vozes e está em sua terceira edição. A meta de Barros é oferecer instrumento de análise teórica, partindo metaforicamente da estrutura e função dos acordes musicais para situar autores como Leopold von Ranke, Johann Gustav Droysen, Max Weber, Paul Ricoeur, Reinhart Koselleck e Kal Marx como grandes referências de orientação na história da formação historiadora. Leia Mais
Profissionalização histórica – Resenha de Elemi Santos (SEED-BA/UFS) sobre “Teoria e Formação do Historiador”, de José D’Assunção Barros
José D’Assunção Barros | Imagem: A contrapelo
Resumo: Teoria e Formação do Historiador, de Jose D’Assunção Barros, é uma breve introdução aos estudos da disciplina e do campo da Teoria da História, destinada a funcionar como texto propedêutico ao preparo dos profissionais da área da História. É produto de um artigo incluído em obra autoral, anterior, mais vasta e mais aprofundada, intitulada Teoria da História (volumes I, II, III, IV e V), que discute, entre outros temas, as relações entre Teoria e Método, Teoria e Historiografia, Positivismo, Historicismo e Materialismo Histórico. Leia Mais
Luta e liberdade – Resenha de Tiago Rodrigues Souza (SEC-BA/Uneb) sobre “Quilombos: resistência ao escravismo”, de Clóvis Moura
Clóvis Moura| Imagem: Outras Mídias
Resumo: Quilombos: Resistência ao escravismo, de Clóvis Steiger de Assis Moura (1925-2003), explora os significados de quilombos as formas de organização social e política e as estratégias de resistência de Palmares. Lançada em segunda edição, no ano 2020, pela editora Expressão Popular, o livro defende os quilombos como uma forma de luta e oposição à opressão em que estavam submetidos os escravizados (classe oprimida) pelos seus senhores (opressores). O meio empregado é o aparato teórico marxista que ajuda a mostrar as contradições existentes no capitalismo monocultor, escravocrata e agroexportador do Brasil no período até fins da escravidão em 1888. Leia Mais
Gramática dos sentimentos políticos: pensar a Assistência Social com a História | Ana Maria Motta Ribeiro, Gizlene Neder
Resenhamos esta coletânea, organizada por nós. Leia Mais
Educação e História da Matemática. Fortaleza, v.10, n.28, jan./abr., 2023.
ARTIGOS
- Investigando a articulação entre objetos de aprendizagem, história da matemática e formação de professores por meio de levantamentos bibliográficos em plataformas nacionais e internacionais
- Gisele Pereira Oliveira, Ana Carolina Costa Pereira
- Um estudo sobre os saberes para ensinar fração no livro “Iniciando Matemática Moderna – vol. 2”, de Ary Quintella e Manoel Jairo Bezerra
- Jonathan Machado Domingues
- Estágio Supervisionado em ensino de Matemática: um relato de experiência na Educação de Jovens e Adultos
- João Pedro Mardegan Ribeiro
- Ensino de conjuntos e funções a partir de uma sequência didática mediada por ferramentas tecnológicas
- Fernando Henrique Nogueira Amaral, Otávio Paulino Lavor
- Mapeamento dos programas stricto sensu da Região Norte voltados para a formação de pesquisadores(as) que ensinam matemática
- Douglas Silva Fonseca, Marcelo Almeida Bairral
- A influência do ensino através da Resolução de Problemas na autonomia dos estudantes
- Luan Paulino da Costa
- O uso da libras no processo de ensino e aprendizagem da matemática a estudantes surdos: elemento definitivo ou potencializador?
- Christiane Milagre da Silva Rodrigues, Edmar Reis Thiengo, Nilma Moreira da Penha
RELATO DE EXPERIÊNCIA
- Uma experiência com ensino remoto de semelhança de triângulos em tempos de pandemia
- Sandra Konzen, Rosane Rossato Binotto
- Matemática e educação financeira: algumas reflexões acerca da necessidade e suficiência
- Regina Célia Guapo Pasquini, Nikolas Pereira Vitor
PUBLICADO: 2023-01-01
Acervo. Rio de Janeiro, v.36, n.1, jan./abr. 2023.
Espaços urbanos e metropolização no Brasil (1940-1970)
- Páginas iniciais
- Raphael Rajão Ribeiro, Samuel Silva Rodrigues de Oliveira
- Espaços urbanos e metropolização no Brasil (1940-1970): apresentação do dossiê
Entrevista
- Samuel Silva Rodrigues de Oliveira, Raphael Rajão Ribeiro
- Entrevista com Bianca Freire-Medeiros
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Dossiê
- Maria Paula Albernaz, Marina Diógenes
- Impactos do planejamento urbano na localização das indústrias nas cidades: um estudo sobre o zoneamento industrial nos subúrbios da metrópole do Rio de Janeiro
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- Lucas Ricardo Cestaro
- O centenário paranaense e a indução do processo de metropolização em Curitiba
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- Juliana Oakim
- O plano Doxiadis e a capitalidade da Guanabara:
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- Brodwyn Fischer
- Historicizando a governança informal
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- Ricardo Serraglio Polucha, Paulo Nascimento Neto, Mario Procopiuck
- Para além das favelas cariocas: gênese da ação estatal em Curitiba (1946-1965)
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- Adriana Eckert Miranda
- Expansão industrial e habitação operária em Porto Alegre: o núcleo do Passo d’Areia e Passo da Mangueira
- HTML
- Gelka Arruda de Barros
- Belo Horizonte: a imagem da metrópole nas páginas da revista Alterosa (1939-1945)
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- Luiza Ferreira
- A geografia urbana como instrumento da metropolização e da fusão dos estados do Rio e da Guanabara: a atuação de Lysia Bernardes
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- Murilo Leal Pereira Neto
- Metropolização de São Paulo e ciclos de reivindicações populares urbanas (1945-1964 e 1973-1988)
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- Henrique Mendes dos Santos, Rafael Soares Gonçalves
- Favelas e metropolização do Rio de Janeiro: o caso da favela da Vila do Vintém, no bairro de Realengo, no segundo pós-guerra
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- Mauro Amoroso, Diego Edmilson Peralta
- Sobre “periferias urbanas” e “favelas”: análise da produção acadêmica sobre os espaços urbanos de moradia popular no Rio de Janeiro e em São Paulo
- HTML
- Julio Carmo, Tomas Antonio Moreira
- O projeto brasileiro de regiões metropolitanas (1933-1973)
- HTML
- Jorge Guilherme Francisconi
- Ciclos políticos e gestão metropolitana no Brasil (1960-2020)
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- Stephanie Macedo Collares Moreira, George Alexandre Ferreira Dantas, Alexsandro Ferreira Cardoso da Silva
- Uma cidade em transição: a construção dos problemas urbanos de Natal à luz dos estudos Serete (anos 1960 e 1970)
Resenhas
- Cleber Dias
- Esportes e desenvolvimento urbano nos subúrbios do Rio de Janeiro
- HTML
- Flavia Ribeiro Veras
- Corpo em trânsito: ensaios sobre imagem, memória e cidade
- HTML
Documento
- João Manuel Casquinha Malaia Santos
- Urbanização, estádios de futebol e ditadura civil-militar: possibilidades de investigação no acervo digital do Sian
- HTML
Artigos livres
- Suelem Demuner Teixeira; Moema Vergara
- O Rio de Janeiro pelo Brasil: imprensa, capitalidade e reformas urbanas no início do século XX
- HTML
- Pareceristas da edição
Publicado em 21 dezembro 2022
Corpo em trânsito: ensaios sobre imagem/memória e cidade | Andréia Casa Nova Maia
O livro Corpo em trânsito, publicado pela editora Telha, no Rio de Janeiro, tem origem no curso de pós-graduação Memória, História e Patrimônio, ministrado por Andréa Casa Nova, professora de história da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com o doutorando Wladimyr Sena Araújo, no contexto da crise sanitária global do SARS-CoV-2. Os organizadores possuem formação na área da história, mas com interesses bastante diversificados. Andréa Casa Nova Maia chefia o laboratório Imagem, Metrópole, Arte e Memória (Imam), assim como participa do Laboratório de Estudos da História dos Mundos do Trabalho (Lehmt), ambos na UFRJ. Em suas pesquisas atuais, trabalha com história e imagem, circulação de ideias e cultura visual, arte urbana e movimento operário. Wladimyr Sena Araújo possui graduação em história pela Universidade Federal do Acre, fez especialização em artes cênicas, mestrado em antropologia social pela Unicamp e, no momento da escrita desta resenha, é doutorando na UFRJ.
Popularmente conhecida como Covid-19, a doença tirou a vida de muitas pessoas ao redor do mundo, sendo o Brasil muito afetado pela pandemia, dada a emergência sanitária conjugada com a irresponsabilidade de autoridades públicas. Nesse contexto, os cursos de pós-graduação estavam experimentando, por necessidade e de maneira improvisada, sua versão virtual. Assim, no ano em que o livro estava sendo produzido, as aulas virtuais foram um desdobramento das medidas preventivas de distanciamento social, isolamento e quarentena devido à pandemia. Em meio a incertezas e traumas, surgia uma nova possibilidade de diálogo, visto que aquela modalidade possibilitou encontros até então muito difíceis de se concretizarem, mas também bastante desejados. As aulas virtuais estreitaram as fronteiras continentais do Brasil, possibilitando uma troca de saberes, olhares e pesquisas entre os programas de pós-graduação, e desse encontro surgiu a presente coletânea, composta por dezesseis textos de mestrandos e doutorandos que participaram do curso, além do artigo introdutório escrito pelos organizadores. Leia Mais
Cidade expandida: estudos sobre o esporte nos subúrbios cariocas | Victor Andrade de Melo
O livro Cidade expandida: estudos sobre o esporte nos subúrbios cariocas apresenta uma original pesquisa sobre a prática de esportes nos subúrbios do Rio de Janeiro entre o fim do século XIX e meados do século XX. Seu autor, Victor Andrade de Melo, professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro, é um experimentadíssimo pesquisador da história dos esportes, com mais de 257 artigos e 80 livros publicados. Quando um pesquisador experiente, com uma carreira consolidada e autor de uma produção acadêmica tão prodigiosa destaca o próprio livro como o “projeto de pesquisa mais feliz, mais engajado, mais significativo” (p. 13), convêm examiná-lo com atenção.
O primeiro capítulo do livro apresenta um arcabouço histórico e teórico de alguns dos principais tópicos que presidirão os seguintes, dedicados, cada um deles, à análise de seis circunstâncias mais específicas, como logo veremos. Em última instância, conforme se apresenta já nesse primeiro capítulo, o propósito mais geral do livro é analisar a história da urbanização do Rio de Janeiro. Todavia, tal empreendimento se realiza a partir de um ponto de vista original, que é aquele oferecido pelo estudo da prática de esportes nos subúrbios da cidade. Leia Mais
Espaços urbanos e metropolização no Brasil (1940-1970)/Acervo/2023
O dossiê “Espaços urbanos e metropolização no Brasil (1940-1970)” ora publicado na revista Acervo tem como marca a interdisciplinaridade. Composto por catorze artigos, duas resenhas, uma entrevista e um texto de apresentação de conjuntos documentais do Arquivo Nacional, contou com a colaboração de historiadores, urbanistas, geógrafos e cientistas sociais. A diversidade epistêmica reflete a variação das escalas de análise e as diferentes formas de narrar e compreender o processo de formação do espaço urbano entre as décadas de 1940 e 1970. Um segundo aspecto do dossiê é que ele espelha a diversidade regional das estruturas urbanas constituídas no Brasil; as contribuições recebidas obrigam o leitor a deslocar suas referências analíticas e culturais para cidades e regiões metropolitanas distintas. Periodizações, conceitos e instituições são válidos em um contexto urbano e perdem sentido ou ganham outra dimensão quando inseridos em outro quadro sócio-histórico, ainda que se preservem balizas e questões análogas.
Nestes artigos o leitor vai encontrar subsídios para pensar a metropolização das cidades brasileiras em geral, e com enfoques regionais no Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e Natal (RN). Em comum às análises, tem-se o campo de discussão interdisciplinar dos estudos urbanos, que tem como traço a problematização da noção de cidade, numa perspectiva avessa aos discursos e ao senso comum que fazem da metrópole um símbolo da modernidade e da modernização. As utopias urbanas, propaladas em várias retóricas públicas cotidianas, são colocadas no chão das experiências e das suas contradições sócio-históricas. Assim, ganham evidência: a) as formas como a construção de equipamentos (rodovias, avenidas, conjuntos habitacionais, estádios de futebol e outras infraestruturas) e as normas urbanísticas que redefinem as funções de um território e as experiências sociais constituídas nessa configuração espacial; b) os conflitos de interesses econômicos, sociais, culturais e políticos nos movimentos sociais e os agenciamentos políticos de partidos, associações civis e empresários que demarcam novos usos do território e maneiras de organizar a estrutura administrativa e política das cidades; c) uma história intelectual e social do urbano que procura compreender as categorias de imaginação do espaço a partir da prática dos atores (evidenciando a heterogeneidade de visões e representações da cidade) e de sua inserção em redes de sociabilidade marcadas por diferentes projetos e relações de poder. Leia Mais
La historia, ¿práctica o académica?/Historia y Grafía/2023
En tiempos recientes hemos asistido a un resurgimiento del interés por el pasado: se trate de los discursos de gobierno, de movilizaciones sociales con ánimo de reivindicación o de protesta, o de intercambio de opiniones en los medios de comunicación masiva, el ayer y su significado para el ahora articulan actualmente un segmento importante de las discusiones en la arena pública. Si bien no falta la participación de historiadores profesionales en estos debates, llama la atención que la agenda de problemas se establezca principalmente fuera de la academia, cuya intervención suele limitarse a un papel más bien reactivo. A simple vista, parecería, pues, que este desbordamiento del pasado en el espacio público confirma, según afirman ciertos diagnósticos contemporáneos, la pérdida de relevancia para la vida cotidiana de la historia como disciplina, incapaz de cumplir con las exigencias de la especialización y, a la vez, con la función social que se le solía atribuir: la de contribuir a configurar las identidades colectivas y a orientar nuestra acción en el presente. Leia Mais
HISTORelo. Medelin, v15, enero/abril, n.32, 2023.
Tema abierto
Editorial
- Editorial
- Renzo Ramírez-Bacca
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- Desplazamientos y poblamientos de los indígenas de Urabá en la región del Sinú (1680-1721)Displacements and Settlements of the Indigenous People of Uraba in the Sinu Region (1680-1721)Deslocamentos e povoamentos dos indígenas de Urabá na região do Sinú (1680-1721)
- Luis-Carlos Arenas
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- Del desamparo y abandono a la maternidad sustituta. La institución “Amas de Oriente” de Bogotá, 1918-1936From Neglect and Abandonment to Surrogate Motherhood: The Case of “Amas de Oriente” in Bogotá (1918–1936)Do desamparo e abandono à maternidade substituta. A instituição “Amas de Oriente” de Bogotá, 1918-1936
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- Caminos en el territorio del Gran Caldas (Colombia): su historicidad y revisiónRoads in the Territory of Gran Caldas (Colombia): Its Historicity and ReviewEstradas no território de Gran Caldas (Colômbia): sua historicidade e revisão
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- Usos sociales, beneficios socioeconómicos e indicadores en el patrimonio cultural: un estudio correlacionalSocial Uses, Socioeconomic Benefits and Indicators in Cultural Heritage: A Correlational StudyUtilizações sociais, benefícios socioeconómicos e indicadores no património cultural: um estudo correlacional
- Alejandra-María Cabrera-Martínez, Juan-José Igartua-Perosanz, Antonino Vidal-Ortega
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Publicado: 2023-01-01
¿Para qué sirve la historia? | Serge Gruzinski
Tres años después de haber sido publicado en francés, apareció la traducción del libro L’histoire, pour quoi faire? del célebre historiador galo Serge Gruzinski, quien no requiere de presentación alguna. Por el título, uno esperaría un texto más sobre el oficio de los historiadores, sobre los alcances de la historia, sobre sus límites, etc. Sin embargo, estamos frente a un texto que no dice prácticamente nada sobre esos temas, como el propio autor lo adelanta en el prefacio: “Este no es un libro de historiografía” (p. 37). Es en ese mismo prefacio en donde se pueden encontrar las claves para saber de qué va un libro cuyo título, me parece a mí, no refleja bien su contenido y sus intenciones. Lo que realmente le importa a Gruzinski, expresado en forma muy breve, es el paso de lo local a lo global en el mundo de hoy y las implicaciones de este paso para la enseñanza de la historia. Dicho de forma menos sucinta, este libro revisa cómo la mundialización, la revolución digital, el deterioro de la supremacía de Occidente, el despertar del islam, el retorno de China y el empuje de los países emergentes han modificado el mundo actual y cómo estos cambios deben modificar la manera en que se enseña la historia en este siglo XXI. Una manera que, desde la perspectiva del autor, tiene algunas de sus raíces y algunos de sus antecedentes en el mundo ibérico del siglo XVI (un mundo que se convierte en el tema protagónico de ¿Para qué sirve la historia? en el último tercio del libro). Leia Mais
In the Shadow of Justice. Postwar Liberalism and the Remaking of Political Philosophy | Katrina Forrester
Notas
1 Un esfuerzo similar puede verse en el estudio de la interacción entre “constelación de ideas” y los diferentes tipos de instituciones (departamentos académicos, comités de investigación y think thanks) que fundaron las bases de las teorías de la modernización emergentes en el contexto de la Guerra Fría. Véase Nils GILMAN, Mandarins of the Future. Modernization Theory in Cold War America, Nueva York, Johns Hopkins University, 2007. Leia Mais
Historia mínima del yoga | Adrián Muñoz, Gabriel Martino
Uno de los más recientes episodios de las Historias Mínimas se destaca de los demás tomos de esta renombrada colección publicada por El Colegio de México y dirigida por Pablo Yankelevich. Es bien sabido que es una hazaña destilar cualquier tema complejo en un producto que ofrezca una síntesis clara y accesible a un público no especializado sin renunciar al rigor académico. La ya clásica Historia mínima de México publicada en 1973 ha acompañado a un sinnúmero de estudiantes en este país y ha inspirado esta importante colección de divulgación académica que desde 2004 ha ampliado su horizonte a otras disciplinas aparte de la historia. Sin embargo, a diferencia de la Historia mínima de la literatura mexicana del siglo XX (por dar un ejemplo), este volumen sobre la temática del yoga se aventura en un proyecto que, a primera vista, pudiese no parecer demasiado ambicioso. Sin embargo, lo complejo de este proyecto es no solamente que abarca un lapso de tiempo inusualmente extenso, sino que también se encuentra con un problema de semántica: cuándo se habla del yoga, ¿a qué se refiere uno? Las respuestas son muchas y muy variadas ya que dependen de a quién esté dirigida la pregunta y de su momento histórico. Los autores están muy conscientes de su incrucijada al advertir a sus lectores lo siguiente: “Como podrá apreciar el lector con nuestra aclaración, el título de la portada es en esto engañoso: no habrá una historia, sino varias; no existe el yoga, sino múltiples formas de yoga” (p. 10). Leia Mais
Historia mínima de la inquisición | Gabriel Torres Puga
Historia mínima de la inquisición es el libro más reciente de Gabriel Torres Puga sobre el Tribunal del Santo Oficio. Se publicó en 2019, bajo el sello editorial de El Colegio de México, como parte de la colección Historias Mínimas. La obra consta de 18 capítulos, cuenta con dos mapas, una cronología, y una lista de libros y artículos especializados. Es una síntesis bibliográfica bien lograda, con interpretaciones novedosas bastante sólidas, producto de años de reflexión, conversaciones entre pares e impartición de cursos y conferencias, con trabajo de archivo y una extensa lectura de temas que van más allá del Santo Oficio los cuales exploran, en términos amplios, la intolerancia institucional en el Antiguo Régimen. Esto último sobresale en el diálogo que entabla con la historiografía inquisitorial clásica y reciente, en la recuperación de argumentos y problemas historiográficos diversos, así como en la formulación de discusiones con las obras escritas por H. Charles Lea, H. Kamen, C. Ginzburg, D. Moreno, S. Schwartz, F. Soyer, J. Martínez Millán, J. Chuchiak, A. de Zaballa, M. Lourenço, S. Alberro, S. Bastos, J. Amelang, F. Bethencourt, R. Darnton, D. Muñoz Sempere, F. Martí Gilabert, A. Cicerchia, E. La Parra y M.A. Casado, entre otros. Leia Mais
Lenguas y escrituras en los acervos bibliohemerográficos. Experiencias en el estudio de la tradición clássica/indígena y contemporânea | Marina Garone Gravier, Salvador Reyes Equiguas
El resguardo de nuestro patrimonio escrito es fundamental si se pretende contar con una identidad y preservar la memoria de quienes han habitado en nuestra realidad. Éste es el tema central del libro coordinado por Marina Garone y Salvador Reyes, que se divide en tres grandes y claras secciones. En la primera, se destacan los lugares en donde se protegen hoy en día los tesoros que contienen la riqueza cultural y lingüística originada desde incluso antes de la llegada de los castellanos a estas tierras. Destacan la Biblioteca Nacional de México (BNM), fundada en 1867, administrada por el Instituto de Investigaciones Bibliográficas de la Universidad Nacional Autónoma de México desde 1929. La Biblioteca Nacional de Antropología e Historia, cuyo antecedente histórico es el Museo Nacional, fundado en 1825 y que durante sus primeras décadas compartió sede con la Nacional y Pontificia Universidad de México; por cierto, esta construcción de nuevos espacios culturales en México tuvo la característica común de ocupar antiguas sedes virreinales y, en particular, los museos en su acepción decimonónica, tuvieron un proceso similar en todo el mundo en el sentido de ocupar las instituciones universitarias, por lo que el caso de México no es privativo. Leia Mais
Esclavitud, cultura jurídica y experiencias ambiguas en Hispanoamérica/Historia y Sociedad/2023
Este número especial de Historia y Sociedad presenta a sus lectores evidencia y análisis sobre la naturaleza ambigua de las vivencias jurídicas de muchos esclavizados en Hispanoamérica. Cuando esas personas estuvieron delante de los magistrados y delante de la ley, su destino, por lo general, no dependía únicamente de la aplicación precisa de una jurisdicción, norma, o principio legal establecidos de antemano y entendidos con claridad. Antes bien, la suerte de esos hombres, mujeres y niños se defi nía en la dinámica azarosa y contingente de las relaciones de poder en las que coexistían esclavos, amos y magistrados. Por tanto, era mucho lo que giraba en torno a la interpretación, a las circunstancias específi cas, al balance de fuerzas locales, al ambiente político y legislativo del momento, o al brío individual de un esclavo por alcanzar la emancipación o de un libre por mantener a alguien en el cautiverio, sin importar lo que dictaran la ley o la política. Los esclavos se relacionaban con la cultura jurídica en espacios y momentos poco transparentes, pero en situaciones de mucho dinamismo social y cultural. Leia Mais
La historia y lo cotidiano | Pilar Gonzalbo Aizpuru
Catorce capítulos son los que integran el libro colectivo coordinado por la doctora Pilar Gonzalbo Aizpuru que lleva por título La historia y lo cotidiano, publicado por El Colegio de México. Cuenta además con un excelente texto de introducción a cargo de Verónica Zárate Toscano. Se trata de una obra que se inscribe en la línea de investigación del Seminario de Historia de la Vida Cotidiana de la institución editora. La mayoría de los autores aquí congregados cuenta con diversos estudios en el mismo filón de la historia, en los que se revela el dominio de las pautas de la especialidad, lo cual abona a la alta estima del libro. Leia Mais
Libros y alpargatas. La peronización de estudiantes/docentes e intelectuales de la UBA (1966-1974) | Nicolás Dip
En el marco del intenso proceso político que vivió Argentina con la breve “primavera camporista” (el gobierno de poco menos de dos meses encabezado por Héctor Cámpora, surgido al amparo de la fórmula popular “Cámpora al gobierno, Perón al poder”), la Universidad de Buenos Aires (UBA), principal universidad del país, experimentó importantes transformaciones institucionales, alentadas por el breve pero significativo rectorado del profesor Rodolfo Puiggrós entre mayo y octubre de 1973. Puiggrós, antiguo exmilitante comunista, en 1973 formaba parte de un amplio conglomerado ideológico situado dentro del peronismo y específicamente en torno a la Tendencia, una constelación de grupos que identificaban al peronismo como una vía revolucionaria, armada, nacionalista y antiimperialista. Fruto de ello surgieron algunas medidas llevadas a cabo en su periodo a cargo de la UBA, que fue rebautizada como “Universidad Nacional y Popular de Buenos Aires”. Se estableció una amnistía general a las sanciones contra estudiantes y otros actores universitarios a propósito del intenso ciclo de tomas y movilizaciones precedentes, en el contexto de la lucha contra la dictadura saliente. Además, se modificó el Estatuto Universitario eliminando los impedimentos al acceso y permanencia de estudiantes por razones académicas y políticas. Complementariamente, el rector definió el cierre de convenios internacionales como, por ejemplo, el que UBA tenía con la Fundación Ford. Leia Mais
Une Histoire sociale du Nouveau Monde | Cécile Vidal
Se trata de una obra de altas calidades que constituye un paso más en un proceso de investigación en marcha desde hace varios años en uno de los “laboratorios de investigación histórica” de la École des Hautes Études en Sciences Sociales (París). La obra presenta textos de una quincena de investigadores, organizados en ocho capítulos dedicados a aspectos sustantivos de lo que desde principios del siglo XX se designó como historia social, y se acompaña, además, de una conclusión, de una introducción general y de unas palabras preliminares de la directora de edición, que presenta y aclara el proyecto general de trabajo. Leia Mais
Moverse para no extinguirse. Trayectoria productiva y movilización social de pequeños lecheros de Chihuahua/México/1950-2018 | Luis Aboites Aguilar
Nativo de Ciudad Delicias, Chihuahua, Luis Aboites Aguilar emprende la tarea de analizar la movilización de pequeños propietarios agrícolas y las adversidades que han debido sortear para no extinguirse como productores de leche en esa ciudad. Las causas, las demandas y trayectoria del movimiento lechero que se expresan principalmente a nivel local son múltiples pero también adquieren sentido cuando el autor las contextualiza, las inserta y vincula con la producción y la industrialización de la leche, en otras regiones, en el país y en el mercado internacional. La investigación es atractiva por la complejidad del escenario de una movilización que, siendo local, está marcada por las lógicas del mercado lechero, el cambio tecnológico, las iniciativas de los gobiernos e instituciones estales y federales en distintas coyunturas políticas desde los años 1950 hasta 2018, año en que terminó el manuscrito. Leia Mais
Memorias de la prisión política durante el terrorismo de Estado en la Argentina (1974-1983) | Santiago Garaño
La colección “Entre los libros de la buena memoria” ofrece, en su vigesimoprimera entrega, una versión revisada de la tesis de licenciatura del antropólogo Santiago Garaño “Entre resistentes e ‘irrecuperables’: memorias de expresas y presos políticos (1974-1983)” defendida públicamente en la Universidad de Buenos Aires (UBA) en 2008. El origen de este estudio de largo aliento —refi ere Garaño— se remonta a un seminario dictado por el Equipo de Antropología Política y Jurídica de la Universidad de Buenos Aires en 2003. Aunado a ello, la fascinación de Garaño por los testimonios carcelarios propició la delimitación de su objeto de estudio y la posterior concreción del proyecto de investigación. La obra —sustentada en un amplio corpus documental y testimonial— se integra de un breve estudio introductorio, cuatro capítulos temáticos y un apartado conclusivo que, de modo general, analizan las experiencias de militancia y represión de los presos políticos argentinos en las cárceles de máxima seguridad y los centros clandestinos de detención (CCD) entre 1974 y 1983, así como la implementación de formas creativas de resistencia en los márgenes e intersticios del sistema carcelario. Leia Mais
En combate. La vida de Lombardo Toledano | Daniela Spenser
Dentro de la producción historiográfica sobre las izquierdas latinoamericanas que cobró gran impulso en las últimas dos décadas no contábamos con una revisión crítica y exhaustiva, con un enfoque transnacional, de la trayectoria de Vicente Lombardo Toledano, figura clave del marxismo y del sindicalismo en América Latina. Esta labor para nada sencilla -por los mitos en torno a la figura de Lombardo y por la imagen de sí mismo que el marxista poblano quiso proyectar- ha sido emprendida por Daniela Spenser. En combate. La vida de Lombardo Toledano es el fruto de más de una década de trabajo en archivos de varios países que resguardan los registros necesarios para reconstruir el itinerario vital de Lombardo y un proceso de composición narrativa cuyos resultados complacen al lector especialista y al que no lo es. Al tratarse de una biografía, En combate es un texto fronterizo que se despliega en los lindes de la historia y la literatura: detrás del equilibrio narrativo, que alterna escenarios nacionales y transnacionales, hay una cantidad abrumadora de fuentes históricas; delante de las fuentes, hay un relato que echa mano de recursos literarios para transmitir las interpretaciones sobre las huellas dejadas por el biografiado. Dada la riqueza de este libro, no puedo sino conformarme con ofrecer un panorama general y escueto de sus aportaciones y vetas exploradas a los interesados en la historia del sindicalismo y en la historia de las izquierdas en América Latina. Leia Mais
Denunciando o preconceito racial – Resenha de Sidinara dos Santos Querino (UFS) sobre “O pacto da branquitude”, de Cida Bento
Cida Bento | Imagem: Geledés
Resumo: O pacto da branquitude, publicado pela Companhia das Letras, em 2022, denuncia o “capitalismo racial”, o “racismo estrutural” a “meritocracia” e a “masculinidade branca”. O livro reúne dez estudos sobre como os brancos recusaram currículos de pessoas pretas e punham pessoas brancas nesses lugares de hierarquias. Esse tipo de atitude foi responsável por perpetuar, em silêncio, pactos que mantêm os brancos no poder. A autora, Cida Bento, é uma mulher negra, doutora em Psicologia pela Universidade de São Paulo (USP) e fundadora do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT).
Palavras-chave: Racismo Estrutural, Branquitude, Meritocracia.
Abstract: | The whiteness pact, published by Companhia das Letras, in 2022, denounces “racial capitalism”, “structural racism”, “meritocracy” and “white masculinity”. The book brings together ten studies on how white people refused the CVs of black people and put white people in these places of hierarchies. This type of attitude was responsible for perpetuating, in silence, pacts that keep whites in power. The author, Cida Bento, is a black woman, PhD in Psychology from the University of São Paulo (USP) and founder of the Center for the Study of Labor Relations and Inequalities (CEERT).
Keywords: Structural Racism, Whiteness, Meritocracy.
Denouncing racial prejudice – Sidinara dos Santos Querino’s review of The Whiteness Pact by Cida Bento
O pacto da branquitude chama a atenção pelo título, principalmente dos que se interessam por sociais contemporâneos. Já na introdução, mostra o seu objeto de estudo que são os pactos pela branquitude, com o objetivo de identificar como essa branquitude se mantém no poder. Desde criança, Bento percebia a diferença entre negros e brancos na escola, posteriormente sentiu essa diferença ao procurar empregos e receber recusas, apesar de qualificada. Notou o mesmo com sua família, seus irmãos igualmente pretos e graduados. A partir de suas vivências, decidiu dar ouvidos às suas inquietações e estudar a fundo o porquê da exclusão, se tornou psicóloga organizacional e recrutadora.
Nos primeiros três capítulos, intitulados respectivamente: “Pacto Narcísico”, “Branquitude e Colonização Europeia” e “Capitalismo Racial”, Cida Bento há organicidade e objetividade na identificação dos autores que usou como base para as suas pesquisas. Sobre o que seria cada tema e como eles se ligam, ela revela um denominador comum: a branquitude e os pactos narcísicos mantém uma estrutura de dominação e poder acerca do ‘que é caracterizado como o outro, os não brancos, os não universais. No capítulo primeiro, a partir das suas vivências em instituições públicas e privadas, a autora declara que que tanto as lideranças como a maioria das pessoas que compõem o quadro de funcionários são formados por pessoas brancas. Apesar de essas instituições publicizarem discursos em prol da diversidade e igualdade, os seus responsáveis apresentam justificativas insustentáveis, como a meritocracia. Eles só demonstram o racismo e a autoproteção que mantém as estruturas quase inalteradas durante gerações. Esse seria o pacto narcísico da branquitude, que é silencioso, porém ensurdecedor para as populações não brancas. Nesse sentido, não há como falar da branquitude sem voltar um pouco no tempo e mostrar que a branquitude foi formada historicamente por invasões ou, como gostam de usar, expansões e colonizações Europeias sobre as populações não brancas: indígenas e pretas, o outro, os bárbaros, em síntese, os não universais. A branquitude herdeira, por sua vez, se perpetua privilégios atualmente, como a autora demonstra no segundo capítulo dois. No terceiro, a autora fecha esse enredo falando do capitalismo, demonstrando que não é só um sistema econômico, mas um sistema econômico racial que lucrou e lucra bastante com as populações não brancas. A força do seu trabalho mal remunerado ou escravo é a tomada de terras dessas populações. Além disso, a autora trata da importância de romper as alianças que mantém a estrutura do capitalismo racial e já anuncia o elemento que ligará os próximos capítulos: a supremacia branca e regimes autoritários.
Os três capítulos seguintes são intitulados, respectivamente: “Personalidade Autoritária, Masculinidade Branca e Nacionalismo”, “O Campo de Estudos Sobre a Branquitude” e “Racismo Institucional”. A meta implícita desses textos é demonstrar a estrutura da branquitude, que é, ao mesmo tempo, histórica, econômica e de repressão. No quarto capítulo, Bento declara que uma parcela dos cidadãos se identifica com o autoritarismo e discursos fascistas, uma vez que projetam novamente o “nós e eles”, e tudo que é ruim é o outro. Além disso, toca em um ponto importante que é a repressão e a violência por parte da polícia e do judiciário (em sua maioria também formados por brancos) com os “não iguais”, que se empenha em punir crimes menores da população preta, enquanto os chamados de crime de colarinho branco, raramente o são (a autoproteção). A masculinidade e o nacionalismo também são destacados, pois projetam em figuras violentas e autoritárias todo o significado de poder e força e, até, de práticas e valores antidemocráticos. Já no quinto capítulo, a autora periodiza os estudos sobre a branquitude em três ondas. A primeira corresponde ao prazer da branquitude de não ser comparada aos negros e manter algum privilégio. A segunda mostra o racismo nas instituições que segregam e distribuem privilégios. A terceira onda seria marcada pela reivindicação da população preta e pelos brancos que se sentem ameaçados pelo recente protagonismo (vitimização branca). No capítulo seguinte, o sexto, a autora aborda o racismo institucional. Partindo de pesquisas, inclusive coordenadas no Centro de Estudos da Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT), a investigação identifica a ocorrência do racismo nas instituições, principalmente no ato de contratar pessoas negras.
Os capítulos sétimo, oitavo e nono são intitulados: “O Caso das Mulheres”, “Enfrentamento dos Desafios: CEERT” e “Projetos de Informação”. Eles demonstram como era e são os trabalhos das mulheres, da época da escravidão até os dias atuais, os direitos conquistados, a criação do CEERT e o apoio dos familiares negros e comunidade negra ao projeto que buscava desmistificar a ideia de que o Brasil era um país de igualdade racial. No sétimo capítulo, a autora expõe a situação das empregadas domésticas. Sendo em maioria mulheres negras (mesmo após muitos anos da abolição), elas permanecem na situação de servidão, de cuidadoras da “casa grande”, recebendo tratamento quase semelhante à época amarga e cruel da escravidão. Ela ressalta que a conquista desses direitos incomodou a branquitude. No capítulo seguinte, a autora trata da emergência do CEERT, que denunciou as desigualdades raciais existentes no Brasil. Sua criadora, a própria Cida Bento, demostrou que era necessário ter dados de raça na contratação e vagas destinadas às pessoas pretas para as inserir e verificar se de fato existia equidade nas instituições e organizações público e privada.
O capítulo nono trata dos projetos de inserção de pessoas negras em instituições e em cargos de poder, para tornem as empresas mais diversas e promova a justiça social e equidade. Porém, ela deixa claro que é um desafio, uma vez que as pessoas brancas são vistas como “universais” e respondem com medo, raiva e violência à mudança nas hierarquias ou à contratação de pessoas pretas.
Negros no Poder Judiciário | Arte: Ygor Nascimento/Geledés
O último capítulo, o décimo, é designado “O Momento Presente”. Nele, autora trata do momento em que seu livro foi escrito (2019). O ano em que a extrema direita e a branquitude assumem o poder e derrubam vários direitos trabalhistas. Nessa parte, ela argumenta que branquitude nunca quer o bem comum. Ela quer se manter no poder. Brancos se veem como conquistadores e esquecem que a sua história é marcada pela apropriação e destruição de outras culturas. Esquecem, ainda, que essa autoestima de vencedores os coloca na posição acreditar na legitimidade da sua presença majoritária na economia, na política etc. Em contrapartida, a população negra é vista como descendente de escravos (os perdedores), sendo culpabilizados por sua condição. Ao final, ela lembra que os pactos narcísicos da branquitude são acordos, acordos não verbalizados, coletivos. Nesse sentido a autora vê os coletivos que buscam escancarar o racismo como um modo de desmantelar esse sistema as instituições.
Ao longo deste livro a autora buscou mostrar os pactos da branquitude e a estrutura racista que compõe a relações sociais no Brasil. Desse modo, trouxe para o contexto da obra, repertórios históricos e políticos, exemplos de filósofos e ativistas, que dão validade a seu discurso e investigação, sustentando a tese de que os acordos da branquitude são realidade em continua manutenção. Apesar de a autora descrever os contextos e alguns conceitos usados para provar seus argumentos, a obra é densa para quem não domina um pouco de história do Brasil, relações políticas e questões raciais. A saída para esse público é reler trechos e pesquisar alguns assuntos. No entanto, o livro cumpriu o que prometeu do início ao fim, trazendo várias reflexões, e exemplos realistas para o entendimento da estrutura racista e dos pactos silenciosos em favor da branquitude no país. Além disso, aponta soluções para combater esses problemas, construindo uma agenda de lutas, das quais destaco: a organização política e internacional para o combate do racismo e intervenções políticas nas estruturas da sociedade. Somente assim, será possível incluir as pessoas negras no quadro de funcionários e nas hierarquias. Será preciso muito ativismo e muita luta contra as estruturas denunciadas neste livro.
Sumário de O pacto da branquitude
- Introdução
- O Pacto narcísico
- Branquitude e colonização europeia
- Capitalismo racial
- Personalidade autoritária, masculinidade branca e nacionalismo
- O campo de estudos sobre branquitude
- Racismo institucional
- O caso das Mulheres
- Enfrentando os desafios: CEERT
- Projetos de transformação
- O momento presente
- Epílogo: Exercitando a mudança – Vidas negras importam
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Resenhista
Sidinara dos Santos Querino é graduanda em História na Universidade Federal de Sergipe (UFS) e estagiária no Centro de Excelência Professora Maria Ivanda de Carvalho Nascimento. ID LATTES: http://lattes.cnpq.br/8429119158010568; ID ORCID: https://orcid.org/0000-0003-2764-3471; Redes sociais: Instagram @nara_querino; E-mail: profa.sidinaraquerino@gmail.com.
Para citar essa resenha
BENTO, Cida. O pacto da branquitude: introdução. São Paulo: Companhia das Letras, 2022. 152p.. Resenha de: QUERINO, Sidnara dos Santos. Denunciando o preconceito racial. Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.9, jan./fev. 2023. Disponível em <https://www.criticahistoriografica.com.br/denunciando-o-preconceito-racial-resenha-de-o-pacto-da-branquitude-de-cida-bento/>. DOI: 10.29327/254374.3.9-5
Árbol de la vida. Alfonso Reyes y la inteligencia poblana/1911-1959 | Alberto Enríquez Perea
Debemos a Alberto Enríquez Perea la publicación de numerosas obras sobre Alfonso Reyes y la recuperación de una parte de la correspondencia del autor de Visión de Anáhuac (1519) y de la Cartilla moral. Su catálogo incluye más de una centena de trabajos entre libros de autor, capítulos y artículos. Ahora, Enríquez Perea nos ofrece Árbol de la vida. Alfonso Reyes y la inteligencia poblana, 1911-1959, libro elaborado a partir de las cartas que don Alfonso intercambió con distinguidos poblanos. Leia Mais
História (São Paulo). Assis/Franca, v.42, 2023.
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Museos, memoria y trauma/Anuario Colombiano de Historia Social y de la Cultura/2023
Decía con elocuencia Walter Benjamin:
hay un cuadro de Klee que se llama Angelus Novus. En ese cuadro se representa a un ángel que parece a punto de alejarse de algo a lo que mira fijamente. Los ojos se le ven desorbitados, tiene la boca abierta y además las alas desplegadas. Pues este aspecto deberá tener el ángel de la historia. Él ha vuelto el rostro hacia el pasado. Donde ante nosotros aparece una cadena de datos, él ve una única catástrofe que amontona incansablemente ruina tras ruina y se las va arrojando a los pies. Bien le gustaría detenerse, despertar a los muertos y recomponer lo destrozado. Pero, soplando desde el Paraíso, una tempestad se enreda en sus alas, y es tan fuerte que el ángel no puede cerrarlas. Esta tempestad lo empuja incontenible hacia el futuro, al cual vuelve la espalda mientras el cúmulo de ruinas ante él va creciendo hasta el cielo. Lo que llamamos progreso es justamente esta tempestad.2 Leia Mais
Futuros en pugna. Protagonismos/dinámicas y sentidos durante el tercer gobierno peronista (1973-1976) | Jorge Cernadas, Laura Lenci
Fruto de discusiones e investigaciones llevadas a cabo por un grupo de docentes-investigadores de distintas universidades nacionales de Argentina, “Futuros en Pugna” se propone analizar una serie de actores que suelen quedar relegados a lugares secundarios cuando se evoca la dinámica política de los exaltados años que precedieron a la última dictadura militar. Por ese motivo, muchos de los estudios aquí reunidos se presentan como indagaciones “exploratorias”, cuya función es mapear las prácticas y sentidos que se entrecruzaron en esa coyuntura, recuperando la voz de los protagonistas e intentando reconstruir los futuros posibles que se desprendían de sus acciones. Tras ese objetivo convergen artículos compilados y redactados con la intención de evitar excluir al público no especializado de la discusión y que, a su vez, aspiran a intervenir en los debates académicos actuales. En particular, esta obra emerge del descontento contra aquellos relatos historiográficos que reducen bajo el tópico del “autoritarismo” y el “déficit democrático” a una heterogeneidad de prácticas y sujetos. En contraste, aquí se propone tratar la coyuntura 1973-1976 en términos de su propia lógica política, cuyas reglas de juego y concepciones de legitimidad no necesariamente coincidían con las de nuestra propia democracia representativa y consensual. De ahí que la apuesta metodológica del libro consista en analizar las fuentes respetando las peculiaridades de los discursos producidos por cada sujeto histórico, para así evitar la homogeneización de aquello que fue múltiple y la teleología de aquello que estuvo en disputa. Leia Mais
Desde el banquillo. Escenas judiciales de la historia argentina | Juan Manuel Palacio
Esta obra colectiva de reciente aparición bajo la dirección de Juan Manuel Palacio viene a llenar un vacío historiográfico debido a varios aspectos: en un mismo libro logra reunir los aportes de un grupo de especialistas de nuestro país (posiblemente los mayores referentes en cada uno de los momentos y temáticas abordadas), recorriendo un período de larga duración, y haciéndolo, además, con un lenguaje y un estilo accesible al gran público. No obstante, también resulta relevante porque pone sobre el tapete algunas de las cuestiones que atraviesan las discusiones en la esfera pública actual en torno de la justicia y el funcionamiento del poder judicial en Argentina (aunque habría que decir que estos debates no se están produciendo solo en ella, sino coetáneamente en otros ámbitos estatales). Leia Mais
Los trece ranchos. Las províncias/Buenos Aires/ y la formación de la Nación Argentina (1840.1880) | Eduardo José Míguez
El papel de las provincias en el armado del sistema federal argentino ha sido un tema de indagación creciente. El interés reposó en la renovada agenda académica que reinterpretó el protagonismo de los poderes locales en el sistema político nacional, como también de las reflexiones de las que viene siendo objeto el federalismo político y fiscal argentino. El foco en el aspecto político durante el siglo XIX abrió nuevas perspectivas y contribuyó a internacionalizar agendas académicas, individualizar problemas y combinar metodologías con el fin de historiar uno de los pasados políticos posibles. Oportunamente, Tulio Halperín Donghi atribuyó el resurgimiento de la historia política a las respuestas dadas por las comunidades de historiadores ante los cambios globales del siglo XX “corto”, y la entronización de la democracia representativa en medio de la debacle de soluciones políticas rivales. Ese resultado, además, sería correlativo a un cambio de actitud del historiador frente a su objeto, en tanto el interés no estaría dado en percibir la dimensión política como “epifenómeno” de transformaciones operadas en la esfera económica-social. En torno a ello, si la historia política volvía a escena dicho resurgimiento coincidía con el abandono de los modos habituales en que había sido practicada, y asumía convenciones distintas a los modelos macroestructurales vigentes hasta los años setenta. Asimismo, el nuevo clivaje de la historia política acusó el impacto de los avances en el campo de la historia de las ideas, en particular del influyente libro El momento maquiavélico de John Pocock, cuyas enseñanzas, según Ezequiel Gallo, puntualizaban tres cuestiones: la reivindicación de la narrativa como técnica adecuada para explicar procesos y acontecimientos históricos, la especificidad de la política con el consiguiente rechazo a considerarla como meramente derivativa de desarrollos económicos y sociales, y la pertinencia de analizar los fenómenos del pasado en sus propios términos, evitando incurrir en extrapolaciones generadas por preocupaciones actuales. Tales registros analíticos fueron tematizados por Hilda Sabato al momento de demostrar el impacto de la renovación de la historia política argentina y latinoamericana del siglo XIX. Ante todo, el control de visiones teleológicas, la interpretación de la política y lo político en sus propios términos, el análisis de instituciones y prácticas del gobierno representativo y republicano, los partidos, las formas de participación políticas y la tensión entre inestabilidad y orden político. Leia Mais
História Agrária e deslocamentos/Outros Tempos/2023
Não é de hoje que a História Agrária tem-se apresentado como um tema urgente na historiografia brasileira. A emergência dos movimentos sociais e populares no campo no século XXI vem provocando novas abordagens temáticas já conhecidas. Passamos de estudos mais centrados nas questões da estrutura e da economia agrárias brasileiras para outras que, mesmo sem necessariamente abandonar o econômico e o estrutural, centram-se em problemas referentes a identidade cultural, relações e conflitos sociais, contatos entre diferentes grupos étnicos, bem como diversos processos de povoamento e colonização, formas de acesso à terra e relações de trabalho no campo, leis e direito agrário e problemas ambientais (CONGOST, 2007; GUIMARÃES e MOTTA, 2007; LINHARES e SILVA, 1981; MOTTA, 1998; NUNES, 2016). Leia Mais
Senhorios coloniais: direitos e chicanas forenses na formação da propriedade na América portuguesa | Carmen Alveal
Maria Yedda Linhares, historiadora cearense, radicada desde jovem no Rio de Janeiro, que revolucionou os estudos tanto sobre história agrária quanto história da agricultura e do abastecimento alimentício na década de 1980, afirmou certa vez que, para realizar uma análise sobre as escolhas temáticas que entrecortam a vida profissional dos que produzem história, era necessário considerar suas “linhagens historiográficas”. Nesse sentido, partindo dos enunciados que Michel de Certeau chamou, com as devidas ressalvas, de “operação historiográfica” para melhor esmiuçar as obras e quem as produz, podemos enlaçar essas duas noções – “linhagens” e “operações” – para, metodologicamente, apresentar o novo livro de Carmen Alveal. Leia Mais
Mocambo em HQ – Resenha de Vanessa Spinosa (UFRN) sobre “Angola Janga, um convite à liberdade”, de Marcelo d’Salete
Marcelo D’Salete em entrevista na sala de oficinas do Sesc Pompeia | Foto: Malu Mões
Resumo: Angola Janga, um convite à liberdade é uma obra em quadrinhos, escrita por Marcelo d’Salete, que relata a luta de Palmares, um importante símbolo de liberdade e resistência negra na história do Brasil. Apesar de outras histórias sobre o assunto já terem sido contadas, este livro apresenta o conflito de maneira visualmente impactante, em formato de quadrinhos. Composto por onze capítulos e com 432 páginas, o livro já está circulando em vários países e tornou-se uma referência para o ensino de história, especialmente por entender o Quilombo dos Palmares como evento relevante da história nacional.
Palavras-chave: Mocambo, Ensino de História e Angola Janga.
Abstract: Angola Janga, an invitation to freedom tells the story of the struggle of Palmares, an important symbol of freedom and black resistance in the history of Brazil. While other stories have been told about this event, this book presents the conflict in a visually impactful form, in comics. Consisting of eleven chapters and with 432 pages, the book is already circulating in several countries and has become a reference for the teaching of history, especially for understanding the Quilombo dos Palmares as a significant event in national history.
Keywords: Mocambo, Teaching History, Angola Janga.
Mocambo in Comics – Vanessa Spinosa’s review of Angola Janga, an Invitation to Freedom by Marcelo d’Salete
Angola Janga, um convite à liberdade foi escrito por Marcelo d’Salete, intelectual envolvido com o Museu Afro-Brasil. Essa experiência se explicita nas escolhas de planos, na construção das imagens. O autor é um designer, com mestrado em história da arte pela Universidade de São Paulo (USP) e Angola Janga não é sua primeira publicação. Ele ficou bastante conhecido após publicar Cumbe (2008). Mas, Angola e Janga foi premiada no exterior e, no Brasil, foi agraciada com um “Jabuti”, em 20008, na categoria quadrinhos.
Você vê os frutos dessa aproximação com o museu também em outras vertentes, quando convidado a apreciar ilustrações de peças relacionadas, inclusive, com os personagens de Angola Janga, ao visitar o Instagram @marcelodsalete, percebendo a viva herança dos trabalhos nessa perspectiva. O sentido contrário é recíproco, pois a obra de quadrinhos se torna uma peça positiva dentro de uma narrativa de Museu.
D’Salete pesquisou durante 11 anos para gerar 432 páginas de textos e imagens. A construção imagética é marcada pelo preto e branco e os contrastes para fazer uma sublime história de Palmares. Quem ensina História, Português, Literatura ou Sociologia, pode associar essa obra e o conteúdo das suas disciplinas para entender a história da exploração do homem pelo homem.
No caso da escravização das Áfricas (não relacionada à uma visão derrotista), a história de Angola Janga parte da perspectiva de quem estava nos mocambos. Estabelece, desse modo, um contraponto entre a escritura do protagonismo negro e a escritura oficial da interpretação do homem branco colonizador, depondo sobre vestígios desse passado dos escravizados. É a narrativa da resistência da população de matriz banto, que constituiu comunidade com mais 20 mil pessoas.
O narrador se fixa na povoação do Macaco, onde, por uma centena de anos, atuaram cerca de 6 mil pessoas, em pleno século XVII. A história é contada sob a perspectiva de mulheres, homens e crianças, anciãos, brancos, negros e mestiços, livres, escravizados, libertos e resistentes, com destaque, por exemplo, às experiências de vida de Francisco e Soares.
A violência impera e não poderia ser diferente. É uma história de traições, assassinatos, espancamento, estupro, divergências internas entre negros, entre indígenas, entre colonizadores (padres, caçadores de recompensas, senhores de terra, mandatários da coroa). A disputa é física e é também psicológica. O autor mostra a diferentes cosmogonias em campo, de corte cristão e de corte africano.
As narrativas são entrecortadas por sonhos e lembranças de diálogos e flashbacks. Logo no início uma conversa entre o padre e Francisco revela visões cristocêntricas e catequistas, de um lado, e discursos sobre o lugar da organização e da união dos resistentes em mocambos, em cenário que à época situava-se na Capitania de Pernambuco e hoje faz parte do estado de Alagoas. Tratava-se de um complexo que, à semelhança de pequenos pequenas cidades, constituía-se em um estado autônomo dentro da colônia ou uma capitania dentro da capitania.
Angola Janga, contudo, não se resume aos quadrinhos. Além das sequências e micro-sequências de imagens, plenas de metáforas, somente aquilatadas, pelo leitor, mediante a apreciação direta, D’Salete apresenta um glossário, uma cronologia da “Guerra de Palmares”, um quadro sinóptico, mapas de época e atual, situando o cenário da “guerra”, quilombos no Brasil e o tráfico escravista entre os séculos XVI e XIX.
Cena de Angola Janga (D’Salete, 2022, p.50).
Angola Janga é termo usado entre os próprios moradores para definir o conjunto de mocambos de Palmares. Em quibundo, significa ‘pequena Angola’ (Clóvis Moura, Dicionário de escravidão). Para Nei Lopes, em seu Dicionário Banto do Brasil, o termo tem origem em outras línguas banto e significa ‘minha Angola’. Havia diversos mocambos grandes e pequenos no local. Os maiores chegavam a ter mais de 6.000 pessoas. Os mais conhecidos mocambos de Palmares foram Macaco, Zumbi, Subupira, Andalaquitiche, Alto Magno, Aquatune, Acotirene, Amaro, Tabocas, Osenga, Dambraganga e Curiva. (D’Salete, 2022, p.415).
D’Salete também desenvolve texto sobre a história do seu interesse pelo tema e faz um breve relato sobre a transformação de Palmares em objeto da Historiografia. Na apresentação e, mais detidamente, no ensaio intitulado “Picadas e sonhos”, ele comenta sobre o processo de elaboração que envolveu pesquisa bibliográfica e documental. O livro resulta de em típico trabalho de historiador, afeito aos domínios da história social e política, à problematização da experiência dos excluídos, observados sob os filtros da documentação oficial.
Destaco que a passagem de D’Salete pelo Museu Afro Brasil foi determinante para as suas escolhas. Ali, ele aproximou-se das marcas da ancestralidade. Ali, reforçou ligações com Angola e Moçambique, observando os fluxos mais intensos de escravizados, reconhecendo as formas de comunicação, nomes que a própria comunidade designava, chamava para si e entre si os seus movimentos e os seus espaços.
Cada capítulo de Angola Janga é uma oportunidade para acessar trechos de documentos produzidos pelo Conselho Ultramarino, do final do século XVII, mas também de cartas oficiais que depõem sobre a resistência negra e a religiosidade dos seus atores. É também um momento para perceber diálogos com especialistas, como Dércio Freitas, Alberto da Costa e Silva, Robert Slenes e Flávio Gomes.
Você, que se interessa pelo tema, não será a mesma pessoa após a leitura Angola Janga, a experimentação da poética das imagens que estimulam a nossa imaginação (inclusive para planejar aulas). Angola e Janga reitera a pertinência e a relevância de que a história/memória de Palmares permaneça em todas nós e todos nós.
Não é o autor que está falando e não sou eu, a resenhista quem o declara. O capitalismo está na base dessa relação, na matriz da escravização dessa força de trabalho. Tanto patriarcado como a racialização e o racismo estruturam até hoje as nossas formas de ver e de interpretar a história atual do Brasil e Angola Janga é um convite à resistência a esses elementos. Ela demonstra que a liberdade, no sentido mais vibrante da palavra, pode ser realmente praticada se nós agirmos unidos e organizadamente.
Sumário de Angola Janga: uma história de Palmares
- Mocambos e engenhos
- O caminho de Angola Janga
- Nascimento
- Aqualtune
- Cicatrizes
- Cucaú
- Encontros
- Selvagens
- Guerra do mato
- Doce inferno
- O abraço
- Passos da noite
- Glossário
- Picadas e sonhos
- Cronologia da Guerra de Palmares
- Súmula da Guerra dos Palmares
- Mapas
- Referências
Para ampliar a sua revisão da literatura
- Consulte resenhas de livros sobre
- Guerra Contra Palmares
- História em quadrinhos
- Palmares
- Quadrinhos infantis| Quadrinhos undergrounds
- Quilombo| Quilombo Campinho da Independência | Quilombo de Palmares
- Quilombolas| Quilombolas [Cimarrones] | Quilombos | Quilombos Kalunga
- Resistência Negra
- Consulte dossiês de artigos sobre
- Quadrinhos
- História da História em Quadrinhos
- Resistência Escrava| Resistências Africanas
Resenhista
Vanessa Spinosa – Doutora em História pela Universidade de Salamanca (USAL), professora do Departamento de História da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Publicou, entre outros trabalhos, “Formação do futuro-presente: a docência em História no contexto da experiência digital no ensino espectro remoto”, coautoria com Marcella Albaine Farias da Costa, em Formação docente e currículo: Conhecimentos, sujeitos e territórios, organizado por Carmen Teresa Gabriel e Marco Leonardo Bomfim (Mauad X, 2021), “Ciberespaço, letramento e docência: experiência com TDICs no Ensino de História”, em História em jogo: as questões do tempo presente e os desafios do ensino de história, organizado por Airan dos Santos Borges de Oliveira e Maria da Conceição da Silva, Costa (Desalinho, 2020) e, em coautoria com Danilo Nogueira de Medeiros, “Ensino de História no ensino superior: práticas educativas para a emancipação discente no ciberespaço”, nos Anais do XI Encontro Nacional Perspectivas do Ensino de História (ABEH, 2021). ID LATTES: http://lattes.cnpq.br/1087304600335538; ID ORCID: 0000-0003-1736-4110; Facebook:vanessa.spinosa; Instagran:@vanessaspinosa.ufrn. E-mail:vanessa.spinosa@ufrn.br.
Para citar esta resenha
D’SALETE, Marcelo. Angola Janga: uma história de Palmares. São Paulo: Veneta, 2017. 432p. Resenha de: SPINOSA, Vanessa. Quilombo em HQ. Crítica Historiográfica, v.3, n.9, jan./fev. 2023. Disponível em <https://www.criticahistoriografica.com.br/quilombo-em-hq-resenha-de-angola-janga-um-convite-a-liberdade-de-marcelo-dsalete/>. DOI: 10.29327/254374.3.9-6
Consulte também a versão em podcast autoral de Vanessa Spinosa, que gerou esta resenha: Resenha Relâmpago | Coletivo Podcasts Clio, agosto de 2022.
Educação antirracista – Resenha de Ruan Kleberson Pereirada Silva (UFRN) sobre “Leitura da HQ Angola Janga no ensino de história: uma reflexão sobre o racismo e a escravidão”, de Evandro José Braga
Evandro José Braga | Imagem: Filmow
Resumo: O livro Leitura da HQ “Angola Janga no ensino de história: uma reflexão sobre o racismo e a escravidão”, publicado pela Editora Dialética, em 2021, é a materialização em formato de livro e ebook da dissertação que Evandro José Braga apresentou ao Mestrado Profissional em Ensino de História (ProfHistória) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), sob orientação da Professora Ana Lúcia Lana Nemi, em 2020. O escopo geral da obra está centrado na redução teórico-metodológica da distância entre o currículo real de sala de aula na educação básica e o currículo prescrito pelo Estado.
Palavras-chave: Angola Janga, Ensino de História, Racismo.
Abstract: Antiracist Education – Ruan Kleberson Pereira da Silva’s review of Reading Angola Janga in history education: a reflection on racism and slavery by Evandro José Braga | The book Reading Angola Janga in history education: a reflection on racism and slavery, published by Editora Dialética in 2021, is the materialization in book and ebook format of the dissertation that Evandro José Braga presented for the Professional Master’s Program in History Teaching (ProfHistória) at the Federal University of São Paulo (Unifesp), under the guidance of Professor Ana Lúcia Lana Nemi, in 2020. The overall scope of the work is centered on reducing the gap between the actual curriculum and the official curriculum.
Keywords: Angola Janga, History Teaching, Racism.
Em Leitura da HQ “Angola Janga no ensino de história: uma reflexão sobre o racismo e a escravidão”, Evandro José Braga faz uso de materiais próximos a realidade dos alunos, lançando mão de uma Pedagogia do Conflito (em oposição a uma Pedagogia do Consenso, recorrente em políticas educacionais que esvaziam o papel do professor como intelectual orgânico) que promova uma educação antirracista no Ensino de História. Para atingir o objetivo, investiga os usos da História em Quadrinhos (HQ) Angola Janga, de Marcelo D’Salete (2018), em sala de aula.
A obra está dividida em quatro capítulos. No primeiro, “Sobre o racismo e escravidão”, o autor analisa o sistema escravocrata e seus desdobramentos para o desenvolvimento do racismo estrutural, que deve ser objetivamente combatido e superado. Para isso, inter-relacionam-se quatro aspectos: hegemonia, identidade, currículo e historiografia sobre a resistência dos escravizados. Esses temas partem do necessário reconhecimento da existência do racismo como componente histórico e político da sociedade brasileira, sendo decorrente da organização social que viabiliza a discriminação sistêmica de indivíduos negros cotidianamente. Para discutir o racismo estrutural no Brasil, recorreu-se ao conceito de hegemonia, cunhado por Antônio Gramsci e amplamente utilizado pela escola de Birmingham. A ideia é elucidar as formas pelas quais o estado mantém o poder e o controle sobre os subalternos (nos termos de Spivak), valendo-se de instituições sociais (igrejas, escolas etc.) que reproduziriam a hegemonia de forma estrutural. No entanto, a hegemonia também pode constituir-se como ideias dominantes, repassadas e difundidas pela mídia na cultura. Do ponto de vista do marxismo, a hegemonia constitui-se como uma manifestação da imposição colonial.
No plano conceitual [, para o autor], a forma de combate à hegemonia (e às práticas de racismo na educação) é a promoção do reconhecimento da identidade (acompanhando a teoria de Tomás Tadeu da Silva), elaborada no interior de um mesmo grupo social, que a compreende em consenso. Pretende-se que as minorias reconheçam suas diferenças e consolidem identidades que lhes sejam próprias, particulares, lhes forneçam instrumentais para combater as estratégias de dominação que suprimem essas identidades em emergência. No plano educacional, portanto, busca-se a promoção do reconhecimento de identidades como forma de emancipação dos sujeitos subalternos ante a dominação cultural e na direção de uma abordagem multiculturalista e plural. Nesse ponto, o currículo torna-se a convergência (por contraposição) da hegemonia e da identidade, uma vez que se comporta como selecionador de tradições inventadas ao promover a escolha dos conteúdos ensinados, manifestando uma corriqueira característica de limitação à autonomia do professor. Embora sua prática docente deva promover a tolerância e o respeito ao diferente, este professor é compelido a aplicar a Pedagogia do Consenso prescrita no currículo, naturalizando (e silenciando) os conflitos sociais.
É em decorrência da Pedagogia do Consenso que os currículos reproduziram largamente construções historiográficas brasileiras. Ao abordarem o tema da escravidão, [o autor afirma que] foram produzidas diversas interpretações sobre a autorrepresentação dos escravizados, transitando entre uma perspectiva de democracia racial e uma concepção dos escravizados como objetos para serem tratados como sujeitos históricos. A concepção de uma (falsa ideia de) democracia racial, reforçadora do aspecto positivo da mestiçagem tomou corpo com a obra de Gilberto Freyre e consolidou-se como um dos principais marcos historiográficos brasileiros desde a década de 1930. Essa proposta veio em resposta a visão negativa da mestiçagem e a políticas de branqueamento, recorrentes na segunda metade do século XVIII, que elaboraram uma forma de consenso e convivência com os negros, persistente na história nacional. Essa visão só será contraposta a partir da década de 1960, com a historiografia marxista, que passou a destacar o aspecto violento da escravidão no Brasil, embora seguisse tratando os escravizados com anomia, como seres passivos ao cativeiro, objetos no interior da estrutura de exploração. Essa visão foi criticada a partir da década de 1980, com os trabalhos de Robert Slenes, Hebe Mattos e Sidney Chalhoub (inspirados pela historiografia thompsiana e pelos movimentos sociais negros), nos quais os escravizados passam a ser encarados como sujeitos históricos, agentes de práticas de resistência ao sistema escravocrata que pretendiam superar. É justamente na disputa de narrativas em torno do tema da escravidão que o racismo estrutural se revela no Brasil, justificando, assim, a importância da obra de Marcelo D’Salete.
No segundo capítulo, “A narrativa gráfica e historiográfica de Angola Janga”, [o autor] demonstra a presença da História nas HQs, a participação dos negros nessas narrativas. Ele se debruça sobre o conjunto da obra de Marcelo D’Salete, refletindo sobre a narrativa histórica que produz por dentro, estabelecendo diálogos com o debate historiográfico, culminando em Angola Janga. O ponto de partida dessa proposta é o reconhecimento de que a representação das identidades negras nas HQs, no Brasil, também possui uma história que precisa ser compreendida para, em seguida, pensar o valor e aplicação da obra de D’Salete no ensino de história. [Segundo o autor], desde seu surgimento, na década de 1950, as HQs refletiram cenários de naturalização da escravidão, da violência e do tratamento desumano praticado contra os negros, tratados como não-sujeitos ou seres passivos. Tal postura decorre do processo de invisibilidade dos negros na cultura de mídia no Brasil, algo que só começou a ser rompido no mercado gráfico a partir dos anos 2000, com o uso de HQs sobre as manifestações cotidianas de preconceitos e as precárias condições de vida dos afrodescendentes brasileiros, produzidas por cartunistas socialmente engajados como Novaes, Henfil e Edgar Vasques. Nessa mesma linha, [para o autor] as obras de D’Salete estiveram preocupadas em retratar a cultura afrodescendente, seus desafios contemporâneos e seu histórico de lutas, mediante um roteiro tenso e crítico que possibilita o protagonismo tanto de homens quanto de mulheres, efetivando-se como instrumento de combate ao racismo e ao machismo. Ao abordar temas como memória, experiência, acontecimento, testemunho, a obra de D’Salete manifesta grande valia ao ensino de História, aprofundando conhecimentos históricos e possibilitando espaços de fala aos subalternos (nos termos de G. C. Spivak), construindo um ensino reflexivo e emancipatório.
Ao analisar a obra de D’Salete, o autor retoma as primeiras publicações. Destaca que em Noite Feliz, D’Salete utiliza-se da violência e da urbanidade como arcabouço para retratar sujeitos subalternos agredidos pela condição social imposta pela hegemonia em uma boate da noite paulistana. A cidade de São Paulo, inclusive, assume protagonismo em Encruzilhada, segunda obra de D’Salete, na qual a urbanidade, a propaganda excessiva e o consumismo desenfreado afetam e compõem episódios do racismo estrutural manifestos na constante tensão perante a violência institucionalizada. Em Cumbe, foi originalmente pensado como parte inicial de Angola Janga, escravizados protagonizam a resistência ante a violência das senzalas brasileiras, buscando fugir das sombras da noite e da escravidão (elementos retratados pelos traços artísticos na aplicação de sombras de branco e preto) e efetivar a consolidação de suas identidades.
A última das obras analisadas, Angola Janga, publicada em 2017, conta a história do Quilombo de Palmares, pautada nos conflitos (entre quilombolas, negros escravizados, indígenas, portugueses, holandeses, paulistas) que formaram o Brasil por meio de um processo violento, de modo a explicitar que a liberdade do povo negro foi conquistada (e não concedida) pela luta e resistência ante as mazelas da escravidão.
Cena de Angola Janga (D’Salete, 2017, p.97).
Produzindo uma Pedagogia do Conflito, a partir da utilização de Angola Janga, o autor destaca que a representação da destruição de Palmares reflete um projeto elitista de concentração de terras e riqueza que via sua hegemonia ameaçada por um levante negro. A religião católica, de igual modo, colaborava para a produção e manutenção da hegemonia, confrontada com os princípios religiosos de sujeitos escravizados que se comportam como intelectuais orgânicos, atuando de forma contra-hegemônica. Angola Janga se encerra com uma ex-escravizada vivendo em situação precária nas periferias do Brasil, marcando a persistência do racismo estrutural e retomando o tema do cotidiano dos negros marginalizados das periferias paulistanas, que deram corpo à Noite Feliz e Encruzilhada. Nisso, Angola Janga está em consonância com a Nova Historiografia de caráter thompsiana que tomou corpo no Brasil, [é o que afirma o autor].
O terceiro capítulo, “Pensar a escravidão na educação: as possibilidades pedagógicas para o uso de Angola Janga”, concentra-se na proposta pedagógica de uso de Angola Janga na educação, partindo da reflexão sobre o tema da escravidão, elencando possibilidades. Inicialmente, o autor critica o formato positivista de uma determinação cronológica dos conteúdos, argumentando que isso dificulta (quando não inviabiliza) propostas por eixos temáticos, abordagens transversais e/ou interdisciplinares. Sugere a atenção aos interesses dos alunos, de modo que sejam protagonistas, construindo seu material didático e aprendendo de forma significativa. Com isso, lança mão da Pedagogia da Possibilidade (R. Simon), alinhada a uma Pedagogia Crítica, para pensar as HQs como uma tecnologia cultural produtora de sentido e de conhecimento. A partir daí, o autor vale-se da Pedagogia Histórico-Crítica (D. Saviani) para pensar uma educação escolar emancipatória, na qual a escola seja um instrumento de luta contra a marginalidade. Desse modo, é posta a necessidade de superação da alienação em uma educação não necessariamente escolar, mediante a promoção de uma educação para além do capital (I. Mészáros), integrando todos aqueles agentes sociais que buscam a transformação por meio da educação, institucionalmente ou não. Em busca de um ensino de história a contrapelo, suscitando uma narrativa do explorado, a promoção de uma educação popular, a Pedagoginga (A. Rosa), que se efetiva nas ruas e nas brechas do sistema, pode ser um importante instrumento para romper com a (auto)alienação, transformando a sociedade e a própria escola. O autor defende uma Pedagogia Cultural que recupere conhecimentos culturais trazidos pelos alunos para a escola que lhes sirvam de alicerce para a construção de suas identidades, combatendo práticas etnocêntricas e estereotipadoras. O autor ressalta que fora da escola há um mundo vasto e diverso que também educa significativamente.
Procurando alinhar a teoria e a prática pedagógica mediante o uso da linguagem de HQ, mais próxima da realidade dos alunos, o quarto capítulo, “Parte Propositiva”, apresenta o produto final da dissertação do ProfHistória, demonstrando formas de se trabalhar Angola Janga na sala de aula. A primeira proposta de sequência didática está alinhada à Pedagogia Histórico-Crítica e se estrutura em cinco etapas: prática social (reconhecimento da realidade dos alunos por meio de entrevistas, questionários, etc.), problematização (questionamento acerca da realidade social posta, introduzindo o tema da escravidão), instrumentalização (introdução do quadrinho e apropriação de instrumentos teórico-práticos para a resolução dos problemas), catarse (internalização dos conceitos mediante a leitura do quadrinho Angola Janga) e prática social (apropriação dos conteúdos para promover a transformação da realidade social inicialmente detectada).
A segunda proposta vincula-se ao Multiculturalismo Crítico, utilizando Angola Janga como uma tecnologia cultural capaz de aproximar o ensino da realidade social do aluno. Para tanto, parte de uma roda de leitura, que tem potencial para contribuir com uma alfabetização midiática. Posteriormente, o docente realiza o aprofundamento dos conteúdos históricos utilizando bibliografia especializada. Também sugere como aprofundamento a busca por intertextualidade com outras linguagens, como músicas de rap (o próprio autor a emprega a canção Pedagoginga, de Thiago Elniño, na epígrafe da [introdução]). A última etapa da proposta, [segundo o autor], poderia funcionar como instrumento de avaliação, na qual os alunos exporiam suas produções: quadrinhos, podcast, pintura, textos, slam etc.
Em ambas as sequências, articula-se ensino e cotidiano para a alteração crítica da realidade social dos sujeitos subalternos e marginalizados. Nisso, Angola Janga torna-se um instrumental poderoso ao trabalho docente no ensino de história, capaz de reelaborar narrativas, mobilizar identidades em construção e fomentar empoderamento e protagonismo juvenil.
De modo geral, a obra é de suma importância para se pensar os currículos formativos aplicados no ensino de história, as linguagens aplicadas para a produção de conhecimento histórico e as formas de ver, experienciar e dialogar com as realidades dos alunos que chegam nos bancos das escolas de todo o Brasil. Parte da importância desse trabalho reside no fato de refletir sobre culturas historicamente silenciadas e negadas na educação, sobretudo a cultura juvenil e a cultura afrodescendente. Não menos importante é a aplicabilidade revolucionária (embora esteja longe de ser uma novidade) da linguagem de HQ na sala de aula, principalmente ao utilizar uma premiada Angola e Janga, composta por um homem negro, para discutir narrativas sobre a negritude e o combate ao racismo. Em uma ação contra-hegemônica, a mediação do docente enquanto agente intelectual na sociedade terá a capacidade de promover e de instrumentalizar a transformação dos discursos subalternos de tantos jovens, negros, periféricos e/ou marginalizados, sedentos por romper com a estrutura racista de nosso país, fazendo dele um lugar mais justo, democrático e igualitário, de modo que todos possamos viver indistintamente uma cidadania efetivamente inclusiva.
Referências
BRAGA, Evandro José. Leitura da HQ Angola Janga no ensino de História: uma reflexão sobre o racismo e a escravidão. Dissertação (Mestrado Profissional em Ensino de História – ProfHistória). 170f. Guarulhos: Universidade Federal de São Paulo. Escola de Filosofia, Letras e Humanas. 2020. Disponível em https://repositorio.unifesp.br/bitstream/handle/11600/64780/EVANDRO%20JOSE%20BRAGA.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 16 dez. 2022, 20:06.
D’SALETE, Marcelo. Angola Janga. São Paulo: Veneta, 2018.
D’SALETE, Marcelo. Cumbe. São Paulo: Veneta, 2018.
D’SALETE, Marcelo. Encruzilhada. São Paulo: Veneta, 2016.
D’SALETE, Marcelo. Noite luz. São Paulo: Via Lettera, 2008.
Sumário de “Leitura da HQ Angola Janga no ensino de história”
- Considerações iniciais
- Sobre escravidão e racismo
- 1. Hegemonia
- 2. Identidade
- 3. Currículo
- 4. Resistência dos escravizados
- A narrativa gráfica e historiográfica de Angola Janga
- 1. A História nas HQs do Brasil
- 2. A figura do Negro nos quadrinhos Brasileiros
- 3. A narrativa histórica na obra de Marcelo D’Salete
- Pensar a escravidão na educação: as possibilidades pedagógicas para uso de Angola e Janga
- 1. Saviani e a busca da curvatura da vara
- 2. Busca de uma de uma prática educativa para além do Capital
- 3. Pedagoginga
- 4. Práxis educacional
- Parte propositiva
- 1. Proposta: Pedagogia histórico-crítica
- 2. Multiculturalismo crítico
- Considerações finais
Para ampliar a sua revisão da literatura
- Consulte resenhas de livros sobre
- Guerra Contra Palmares
- História em quadrinhos
- Multiculturalismo|
- Palmares
- Quadrinhos infantis| Quadrinhos undergrounds
- Quilombo| Quilombo Campinho da Independência | Quilombo de Palmares
- Quilombolas| Quilombolas [Cimarrones] | Quilombos | Quilombos Kalunga
- Resistência Negra
- Pedagogia da resistência
- Consulte dossiês de artigos sobre
- Quadrinhos
- História da História em Quadrinhos
- Multiculturalismo
- Resistência Escrava| Resistências Africanas
Resenhista
Ruan Kleberson Pereira da Silva – Doutorando em História (PPGH) pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), professor da Rede de Educação Básica na Secretaria Estadual de Educação e Cultura do Rio Grande do Norte (SEEC-RN). Publicou, entre outros trabalhos, “A construção do Espaço Arquitetônico em palácios neoassírios (884-727 a.C.): Guerra e Ordem na Sala do Trono” [Põe aqui o link, se houver], em Espaço-Tempo: enredos entre Geografia e História, organizado por Alessandro Dozena e Eugênia Maria Dantas (EDUFRN, 2016); “Monumentalidade, conectividade e fluxo: o programa arquitetônico dos palácios neoassírios” [Põe aqui o link, se houver], em coautoria com Marcia S. Vasques, na Revista Research, Society and Development (2016); “Maria Centrífuga: a subversão do papel social da mulher em Maria da Vila Matilde de Elza Soares” [Põe aqui o link, se houver], em coautoria com Alana Medeiros, Ana Caroline Dantas e Juan dos Santos Silva, nos anais do VI Congresso Nacional de Educação (Editora Realize, 2019). ID Lattes: http://lattes.cnpq.br/7999377274305709. ID Orcid: 0000-0001-9033-6496; E-mail: ruankpsilva@gmail.com; Facebook: ruankps; Instagram: @ruankps.
Para citar esta resenha
BRAGA, Evandro José. Leitura da HQ Angola Janga no ensino de História: uma reflexão sobre o racismo e a escravidão. São Paulo: Dialética, 2021. [Põe aqui o número de páginas]. Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.9, jan./fev., 2023. Disponível em <https://www.criticahistoriografica.com.br/por-uma-educacao-antirracista-resenha-de-leitura-da-hq-angola-janga-no-ensino-de-historia-uma-reflexao-sobre-o-racismo-e-a-escravidao-de-evandro-jose-braga/>. DOI: 10.29327/254374.3.9-7
A constituição do campo da Educação Especial no Brasil: entre tempos, lugares e pessoas/Cadernos de História da Educação/2023
As primeiras ações do que será conhecido, posteriormente, como Educação Especial ocorreram como iniciativas isoladas e praticadas por médicos, a partir do século XVIII. Historiadores da Educação Especial costumam considerar Jean-Luc Gaspard Itard, psiquiatra francês, o pioneiro do campo, por aceitar o desafio de tentar educar Victor, o menino selvagem encontrado na floresta do Aveyron, na França. Os registros da intervenção foram preservados e demonstram as tentativas de educar a criança. No Brasil, costuma-se considerar que a Educação Especial iniciou seu percurso ainda no Império, com a inauguração do Instituto Nacional dos Surdos-Mudos, atual Instituto Nacional de Educação dos Surdos (INES) e do Imperial Instituto dos Meninos Cegos, denominado desde o início da República, Instituto Benjamim Constant, responsável pela educação das pessoas cegas. No entanto, a História da Educação Especial no Brasil ainda carece ser explorada. Leia Mais
Historia Crítica. Bogotá, Núm. 87 (2023)
Dossier
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Publicado enero 1, 2023
Ensino de História Indígena – Resenha de Ana Karina Alecrim Moitinho (Embasa/Uneb) sobre “Histórias e Culturas Indígenas na Educação Básica”, de Giovani J. da Silva e Anna Maria R. F. M. da Costa, e de “Aproximando Universidade e Escola: ensino de histórias e culturas indígenas”, de Éder S. Novak e Luís C. C. Mendes
Grupo indígena Brô MC’s canta rap sobre os problemas enfrentados pelos Guarani Kaiowá | Imagem: Unijuí FM
Resumo: Histórias e Culturas Indígenas na Educação Básica e Aproximando Universidade e Escola: ensino de histórias e culturas indígenas foram lançadas em 2018 e 2021, respectivamente. Ambas tratam da Lei 11.645/ 2008. A primeira obra foi escrita por Giovani da Silva e Anna Maria da Costa para auxiliar no processo de formação continuada de professores da Educação Básica. A segunda relata atividades promovidas em sala de aula acerca das comunidades indígenas, com o objetivo de combater a desinformação e do preconceito.
Palavras-chave: História Indígena, Culturas Indígenas, Educação Básica.
Indigenous History Teaching – Ana Karina Alecrim Moitinho’s review of “Indigenous Histories and Cultures in Basic Education” by Giovani J. da Silva and Anna Maria R. F. M. da Costa, and “Bringing University and School Closer: Teaching Indigenous Histories and Cultures” by Éder S. Novak and Luís C. C. Mendes
Abstract: “Indigenous Histories and Cultures in Basic Education” and “Bringing University and School Closer: Teaching Indigenous Histories and Cultures” were released in 2018 and 2021, respectively. Both address Law 11.645/2008. The first was written by Giovani da Silva and Anna Maria da Costa to assist in the ongoing training process of Basic Education teachers. The second describes activities promoted in the classroom about Indigenous communities, with the aim of combating misinformation and prejudice.
Keywords: Indigenous History, Indigenous Cultures, Basic Education.
A pesquisa nesse campo da educação contemporânea demonstra que há boa disponibilidade de obras para nortear o trabalho do professor da educação básica. Muitas auxiliam na compreensão da trajetória dos movimentos sociais que defendem interesses dos povos indígenas até chegarem na lei que propõe a alteração no ensino. Contudo, a dificuldade dos educadores diante da aplicabilidade da temática em classe parece residir no questionamento: “como fazê-lo?” Quais estratégias, metodologias e atividades podem ser propostas para que os estigmas já atrelados à formação tradicional sejam questionados? Dois exemplos dessas produções são os livros citados. Neste texto, resumimos e avaliamos as duas obras, enfatizando os usos sugeridos e os usos potenciais para a educação histórica.
Histórias e culturas indígenas na Educação Básica, de Giovani José da Silva e Anna Maria Ribeiro F. M. da Costa, é produto de estudiosos da temática indígena, especificamente nos aspectos culturais e cotidianos de povos originários. Os autores realizaram trabalhos pedagógicos em escolas de aldeamento em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Relatam a partir da experiência de viver em diversos grupos indígenas, levando em consideração o ponto de vista e especificidades desses grupos. O livro divide-se em cinco capítulos.
O capítulo 1 apresenta o panorama e o histórico dos povos originários no Brasil. Com o título “Diversidade Cultural Indígena no Brasil Contemporâneo: quem são? Quantos são? Onde estão?”, o texto inicia o questionamento sobre o discurso oficial que foi repassado por meio de atividades educacionais e do material didático, através dos quais as culturas indígenas foram compreendidas como “atrasadas” ou “primitivas” (p. 25), conforme destacam os autores, em oposição à civilização ocidental. Os autores enfatizam que a própria palavra índio, conhecida pelo erro histórico, uniformiza e generaliza a figura de povos distintos. A partir da apresentação de dados obtidos por meio do censo populacional, sobretudo a partir de 1991, quando a categoria indígena foi acrescentada, é possível compreender que há centenas de línguas oficiais, ao contrário da ideia de que o português é língua mãe de todos os brasileiros. Existem indígenas nos ambientes urbanos e rurais, em contexto ou não de aldeia, nas mais diversas atividades e realidades sociais e em todas as regiões brasileiras.
O capítulo 2 fala sobre os saberes indígenas através da cultura material e imaterial, sendo esta última entendida como os conhecimentos repassados no dia a dia. O patrimônio cultural compreende os aspectos da vida na aldeia e os significados que os indígenas lhes atribuem. Nessas sociedades, o patrimônio material, por meio das construções e artefatos, pode ter valor ritualístico, lúdico ou ornamental, além do seu valor utilitário. Ainda que fora do seu contexto, possuem representações simbólicas de seu produtor. À medida que houve maior aproximação com sociedades não indígenas, também foram adquiridos itens industrializados, alimentos e eletrodomésticos por muitas comunidades. Isso é uma adequação ao estilo de vida contemporâneo. Não os torna menos índios ou aculturados, apenas reposiciona os grupos em novas relações sociais.
O capítulo 3 discute formas de inserção da temática indígena na escola após a Lei 11.645, de maneira que haja uma mudança gradual de conteúdos e metodologias, com informações que permitam a compreensão da diversidade dos costumes indígenas. Os autores apresentam o conceito de “cultura da paz”, de 1999, inspirado na campanha de igualdade e fim da violência da Organização das Nações Humanas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). O capítulo faz ainda uma análise histórica do Serviço de Proteção aos Índios (SPI), criado em 1910 como política de tutela do indígena pelo Estado e no intuito de romper com a figura da Igreja nas decisões políticas do país. Na década de 1960, o SIP é substituído pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e, em 1973, surge o Estatuto do Índio. Para os autores, essas mudanças não alteram a relação do Estado com os indígenas, até então paternalista e integracionista. Porém, existe resistência e organização política a partir dessa década e da seguinte e em toda a América começam a ocorrer intensos movimentos de união e busca de direitos, culminando, no Brasil, com a Constituição de 1988.
O capítulo 4, por sua vez, dialoga sobre as constituições brasileiras republicanas e o grau de humanidade dispensado aos indígenas pelo Estado em cada uma delas. Em 1891, povos indígenas não foram citados diretamente, existindo uma confusão entre atribuições de estados e da União, resultando na violação de direitos em algumas partes do país. Em 1934, embora sob a condição de tutelados e aculturados, a Nação (e não mais os entes federados) volta a ter responsabilidade jurídica sobre povos nativos. Em 1937, a Constituição do Estado Novo tinha pretensões mais populares e propõe modificar o artigo que trata sobre a posse da terra, passando a assegurá-la a quem de direito e, em alguns casos, aos indígenas. Em 1946, o texto da Carta faz citação direta à propriedade da terra por comunidades autóctones (reafirmada em 1967). Contudo, apenas em 1988 a perspectiva se altera e ocorre de fato a referência à cidadania dos indígenas.
O quinto e último capítulo objetiva municiar professores de exemplos do uso de novas ferramentas (cinema, televisão etc.), além do livro didático, como facilitadores no desenvolvimento estético, político, crítico e cultural. O texto chama atenção para a diversidade de obras literárias que podem ser trabalhadas de forma transversal. Em qualquer planejamento proposto, todavia, os autores alertam para que os estereótipos sejam rompidos e não reforçados, uma vez que, em algumas obras clássicas, a abordagem é romantizada ou cabe ao indígena o papel de incivilizado.
A conclusão retoma as questões discutidas ao longo do livro, relendo-as a partir de informações atualizadas e novos olhares sobre o ensino oficial. Traz à luz questionamentos sobre o conteúdo dos livros didáticos que se propuseram a obscurecer, de forma proposital, a diversidade da participação dos povos na formação histórica do país. Em outro ponto, os autores reafirmam o objetivo de propagarem a cultura da paz, por meio do conhecimento, para a garantia do direito à diversidade. Ao final, denunciam a ação do Estado no sentido de deslegitimar a presença dos indígenas, exemplificando com diversos episódios de alienação, violência e exploração.
Colação de grau em Licenciatura Intercultural Indígena em Aquidauana (MS), 2019 | Imagem: UFMS
No segundo livro, Aproximando Universidade e Escola: ensino de histórias e culturas indígenas, os organizadores Éder da Silva Novak e Luís César Castrillon Mendes partiram de experiências com estágio em História, na Universidade Estadual do Paraná (UFPR), campus Paranavaí, realizadas por meio de oficinas ocorridas em cinco escolas de Dourados – MS, numa área de forte presença de comunidades indígenas. O objetivo era articular o ensino, pesquisa e extensão, com o desafio de publicar uma obra paradidática destinada às escolas estaduais de Mato Grosso do Sul. O livro está organizado em sete capítulos que descrevem os temas e conclusões de cada oficina. Curiosamente, cada capítulo trata de um assunto polêmico, discutido cotidianamente pelo senso comum, lançado como pergunta de sondagem para os estudantes participantes das oficinas.
No capítulo 1, os organizadores destacam que grande parte da construção historiográfica brasileira omitiu/excluiu de seus registros qualquer participação do indígena como protagonista, ocultando a diversidade étnica do Brasil. Na segunda metade do século XX, todavia, por força dos movimentos indígenas, isso começa a mudar. O indígena deixa de ser mero participante de eventos pontuais e passa a ser reconhecido como um agente histórico. A novidade maior em relação a essa nova perspectiva é a pesquisa interdisciplinar, que traz abordagens diferentes da leitura de mundo tradicional, contribuindo para resgatar a participação dos indígenas como sujeitos e ainda incorporar as narrativas sob sua ótica dos próprios povos indígenas. Dentre os desafios destacados estão: a escassez de obras escritas para tal pleito, a discrepância entre a educação indígena e a história indígena ensinada na educação básica e a resistência em derrubar as datas alusivas aos povos indígenas no calendário letivo, que só reforçam os estereótipos, ao invés de trazer criticidade à discussão.
O capítulo 2 promove o debate sobre a opinião corriqueira de que indígenas ocupam muita terra. “Dados territoriais dos povos indígenas no Brasil: não há muita terra” explana sobre a importância do espaço em que estão inseridas as comunidades indígenas, com elementos que auxiliem no entendimento sobre os direitos territoriais e combatam o argumento colonialista de que existem poucos povos para uma vasta extensão territorial demarcada. A discussão expõe os dados oficiais e ainda os interesses diversos no usufruto dessas terras, confrontando-os com os marcos atuais que embasam a luta legítima pela propriedade. O texto trata ainda do papel dos órgãos públicos do passado no deslocamento de grupos indígenas das suas terras originais, destinando-as à produção agropecuária ou madeireira. Os autores ressaltam que essa crítica ainda é superficial no ambiente da escola e no material didático, enquanto a força midiática é bem forte em sentido contrário, reforçando a informação do discurso vigente.
O capítulo 3 discute a representação do indígena aos olhos da sociedade e as consequências da reprodução desse imaginário, explorando os estereótipos de “selvagem”, “primitivo e preguiçoso” (p. 73). Essa representação serviu para justificar a violência cometida contra indígenas e foi repassada de forma torpe ao longo da história. Desde o século XVI, perpetua-se a ideia do indígena como indivíduo inferior, destituído de direitos políticos e da condição de cidadania, “coisificando, expropriando e inferiorizando” seu papel, como destacam os autores. Para muitos, o indígena foi definido como um patrimônio humano radicado do período colonial. Todas essas representações foram construídas à revelia do ponto de vista dos povos originais.
O capítulo 4 trata da identidade cultural a partir da Constituição de 1988. Ela preceitua a nossa sociedade como culturalmente diversa e corrige a visão tutelar das Cartas anteriores, rompendo com o projeto assimilacionista do século XVIII. A partir do século XX, os estudos sobre indígenas ganham centralidade e mostram o dinamismo cultural das muitas sociedades. O objetivo do capítulo é discutir as categorias explicativas ocidentais que fazem apologia ao colonizador e vitimizam o colonizado, ao desconsiderar a sua historicidade.
O capítulo 5, contextualiza a inserção da temática indígena na sala de aula, explanando sobre a demografia dos povos originários no Brasil. De maneira crítica, sugere dois elementos para o ensino crítico: as perdas dos autóctones a partir do contato com os europeus, seja por extermínio, seja pelas doenças, e a ideia (baseada nos estudos de Darcy Ribeiro) de que a maioria dos indígenas desapareceria a partir da miscigenação. Logo depois, os autores questionam a construção da identidade (“O que define uma pessoa como indígena?”), travando uma discussão sobre o caráter mutável da cultura em contato com outro tipo de sociedade e o conceito de autodeterminação.
Seguindo essa temática, o capítulo 6 – “Os índios falam o tupi-guarani? Diálogos a partir de escolas douradenses” – comenta o desconhecimento de grande parte dos brasileiros acerca da diversidade linguística no país, ressaltando duas teses: acredita-se que a língua portuguesa seja a língua materna de todos e que os povos indígenas falem de forma homogênea o tupi-guarani. Para desfazer tal equívoco, o autor cita os dados do Censo de 2010, e esclarece que, além do português, o Brasil tem outras 274 línguas faladas por diferentes povos. Algumas com muitos falantes, outras com um reduzido número e outras em risco de extinção. Finaliza com o chamamento para que a escola seja um ambiente de desmistificação dessa ideia errônea.
O sétimo e último capítulo combate a informação parcial, limitada e estereotipada de que “índios habitam ocas de palha”. Trata-se de um raciocínio comumente aceito pelos não-indígenas e ensinado nas escolas, baseado nos primeiros contatos de europeus com povos tupinambás, etnia que dispunha suas moradias dessa maneira. Essa imagem preliminar foi reproduzida nos livros didáticos, alimentando o discurso de que só existe um indígena no Brasil e uma forma de habitar.
Comparando os dois livros resumidos acima, constatamos que as semelhanças e diferenças apresentadas são vantajosas para o aprimoramento da docência. De modo geral, percebemos que os livros discutem experiências indígenas por meio de episódios do dia a dia, com informações e dados atualizados e também com proposições de práticas escolares. Com uma abordagem vivenciada, o livro de Silva e Costa descreve a experiência a partir da própria comunidade indígena, para que educadores e educandos compreendam que existem muitas visões de mundo, diversos modos de se viver. Já com abordagem acadêmica, a obra de Novak e Mendes disserta sobre o conteúdo para a educação básica não-indígena, tendo em vista qualificar o debate e desfazer estereótipos. Uma e outra atendem à necessidade de atualizar conhecimentos dos professores sobre História e culturas indígenas e trazê-los para o plano de aula. Assim, de maneira isolada ou comparada, avaliamos que as duas obras cumprem seus intentos: fornecem subsídios e informação clara, concisa e contemporânea para que o espaço escolar seja construtor de conhecimento crítico.
Os livros, portanto, não seriam direcionados aos estudiosos da História, Antropologia e áreas afins, haja vista serem uma contribuição inicial de uso prático para professores e oficineiros e trazerem uma trilha de discussão das culturas indígenas para a escola. Porém, o fato de terem conteúdos introdutórios com linguagem simples não desmerece sua validade. Ambos podem ser indicadas para uso paradidático de educadores, e atendem aos propósitos definidos pela Lei. Para uma escola que alimenta visões mais críticas e contundentes sobre a História, o olhar dos povos originários, no livro de Silva e Costa, pode exercer melhor esse papel, além de trazer informações e dados estatísticos para subsidiar o trabalho. Todavia, se a finalidade for a formulação de pesquisas e atividades específicas sobre os preconceitos e estereótipos, o livro de Novak e Mendes é um excelente norteador, pois age na desconstrução de estigmas. Nenhum dos dois decepciona o leitor. A impressão que nos deixam, ao final da leitura é que o estudo de qualquer um deles auxiliará ao professor, enquanto a leitura conjunta contribuirá muito mais para a formação e a prática do educador.
Sumário de Histórias e culturas indígenas na Educação Básica.
- Apresentação | Éder da Silva Novak e Luís César Castrillon Mendes
- Diversidade cultural indígena no Brasil contemporâneo: quem são? Quantos são? Onde estão?
- Cultura material e cultura imaterial: saberes indígenas nas aldeias e nas salas de aula
- A Lei n.11.645/2008 e a inserção da temática indígena na Educação Básica
- Direitos indígenas: um percurso pelas Constituições brasileiras republicanas (1891-1988)
- Cinema, televisão e literatura: novas linguagens no ensino de História e Culturas Indígenas
- E para (não) encerrar o assunto…
Sumário de Aproximando Universidade e Escola
- Apresentação |
- Interfaces entre ensino/pesquisa/extensão: a função do historiador, o ensino de História e a temática indígena | Éder da Silva Novak e Luís César Castrillon Mendes
- Dados territoriais dos povos indígenas no Brasil: não há muita terra | Junia Fior Santos e Rafael Pelegrini Serafim
- A questão do trabalho e os etnoconhecimentos indígenas | Bruna Letícia da Silva Massuia e Bruno Alves do Nascimento
- O indígena não é um sujeito isolado: a dinâmica da identidade cultural | Ivana Aparecida da Cunha Marques
- Dados demográficos dos povos indígenas no Brasil | Milena Mamedio Soares de Castro e Leonardo Betoni Menezes
- Os índios falam o Tupi-Guarani? Diálogos a partir das escolas douradenses | Carlos Barros Gonçalves
- Casas e habitações indígenas no Brasil: pluralidade e historicidade | Bianca Azevedo Gayozo e Roberta Lima Costa
- Sobre os autores
- Página final
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- Índios | Diretório| História
Resenhista
Ana Karina Alecrim Moitinho é assistente social, educadora ambiental com experiência em educação para o saneamento, atuando na Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa). É professora de língua portuguesa, redação e literatura e mestranda em História, junto ao Programa de Pós-Graduação em Estudos Africanos, Povos Indígenas E Culturas Negras (PPGEAFIN) Redes sociais: @anakarinamoitinho; @anak_moitinho. ID LATTES: http://lattes.cnpq.br/8028907070232176 ; ID ORCID: https://orcid.org/0000-0002-0429-3299. E-mail: anak.moitinho@gmail.com.
Para citar esta resenha
SILVA, Giovani José da; COSTA, Anna Maria Ribeiro F. M. da. Histórias e culturas indígenas na Educação Básica. 1 ed. Coleção Práticas Docentes. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2018. p.152. NOVAK, Éder da Silva; MENDES, Luís César Castrillon (org.). Aproximando universidade e escola: ensino de histórias e culturas indígenas. Jundiaí – SP: Paco Editorial, 2021. p.232. Resenha de: MOITINHO, Ana Karina Alecrim. Para o ensino de História Indígena. Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.9, jan./fev., 2023. Disponível em <https://www.criticahistoriografica.com.br/para-o-ensino-de-historia-indigena-resenha-de-historias-e-culturas-indigenas-na-educacao-basica-escrito-por-giovani-jose-da-silva-e-anna-maria-ribeiro-f-m-da-costa-e-de/>. DOI: 10.29327/254374.3.9-8
O Enfrentamento da Doença e da Morte- as diferentes faces de Jesus como recurso terapêutico | Antônio Marcos Tosoli Gomes
Antonio Marcos Tosoli Gomes é professor titular da área de Enfermagem em Doenças Contagiosas do Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgico e do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Editor associado de uma revista científica e membro do conselho editorial e Adhoc em outras revistas científicas. Coordena projetos de pesquisa financiados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro. É pesquisador 1D/CNPq, Procientista da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Jovem Cientista do Nosso Estado/FAPERJ. Líder do Grupo Religares de Pesquisa Espiritualidade e Religiosidade no Contexto do Cuidado de Enfermagem e Saúde. Desenvolve pesquisas na área da espiritualidade e religiosidade em saúde e em enfermagem, cuidado de enfermagem e grupos populacionais vulneráveis. Já publicou 3 livros autorais originados de suas orientações sobre espiritualidade. Leia Mais
As Religiões Mediúnicas e a Política/Revista Brasileira de História das Religiões/2023
A chamada temática – As Religiões Mediúnicas e a Política, em diálogo com outros números publicados na RBHR (v. 9, nº 27 – “As crenças e suas articulações com a política e a sociedade”; v. 10, nº 28 – “As religiões mediúnicas e a História”; v. 13, nº 39 – “Religião e política no mundo contemporâneo”) evidencia como problemática central as interfaces entre as religiões mediúnicas e as questões políticas. Leia Mais
História da formação e do trabalho de professoras e professores de escolas rurais (1940-1970)/Cadernos de História da Educação/2023
A história da formação e do trabalho de professoras e professores de escolas primárias rurais possui uma grande potencialidade investigativa, pois permite o aprofundamento de várias temáticas correlatas no campo educacional, como a história da profissão docente e da escola, além da escolarização da infância e dos adultos e dos modos de disseminação da cultura letrada no meio rural. Leia Mais
Memory of (de)colonized – Antônio Fernando de Araújo Sá’s review of “Ideias para adiar o fim do mundo” and “A vida não é útil” by Ailton Krenak.
Ailton Krenak | Imagem: O Globo
Resumo: Uma das possibilidades para se debater a inclusão dos povos originários é travar contato com a trajetória intelectual de Ailton Krenak, autor de Ideias para adiar o fim do mundo (2019) e A vida não é útil (2020). No primeiro, Krenak reúne falas proferidas em Portugal, no período 2017-2019. O segundo é constituído também por falas e transcrição de entrevistas, produzidas no mesmo período 2017/2029. Nesta resenha, avalio o empreendimento do autor, ressaltando inicialmente, os apelos em igual sentido, lançados por John Monteiro – “resgatar os excluídos da história” e Victor Leonardi – contar a história do Brasil sob perspectiva indígena. Leia Mais
Familias e infancias en la historia contemporánea: jerarquías de classe/ género y edad en Argentina | Isabella Cosse
En los últimos treinta años el campo de la historiografía de las infancias y las familias en América Latina no ha hecho más que robustecerse y ensancharse configurando varias líneas y temáticas de investigación, redes y fructíferos debates. En la toma de conciencia sobre la importancia de estudiar a las infancias, que no sólo alude a una posición historiográfica sino en muchas ocasiones a posturas ético-políticas, mucho tuvo que ver la influencia de la historia social británica, pero también el despunte del campo de los child studies alentado por la Convención de los Derechos del Niño de 1989. Se han recorrido largos trayectos, planteado nuevas perspectivas, y el campo no sólo se ha extendido sino que se ha consolidado, y de manera muy notable en la historiografía argentina, en gran parte debido al equipo de trabajo que publica en este libro. Leia Mais
Diccionario de protagonistas del mundo católico en México. Siglo XX | Gabriela Aguirre, Camile Foulard, Austreberto Martínez, Andrea Mutolo, Nora Pérez Rayón, Franco Savarino, Yves Solís, Valentina Torres Septién
Estoy convencido de que Gabriela Aguirre, Camille Foulard, Austreberto Martínez, Andrea Mutolo, Nora Pérez Rayón, Franco Savarino, Yves Solís y Valentina Torres Septién han logrado una obra de excelencia, llamada a ser un parteaguas en la historiografía mexicana del siglo xx en general y no solamente en torno a la Iglesia católica. Se trata de una “herramienta académica” —como gustan definirla sus creadores— que será imprescindible para cualquier persona que quiera estudiar la historia no sólo de la Iglesia, también de la sociedad, la economía, la política o la cultura mexicanas durante dicha centuria. Leia Mais
Mordaça: histórias de música e censura em tempos autoritários | João Pimentel, Zé McGill
O livro “Mordaça: história de música e censura em tempos autoritários” de João Pimentel e Zé McGill se apresenta como um instrumento de extrema urgência, tanto para pesquisadores da arte, bem como para todos que queiram compreender parte da história do Brasil por meio da música e dos personagens que estiveram de algum modo presentes durante um dos momentos mais perversos na esteira dos acontecimentos no âmbito político e cultural, que foi a ditadura militar e o famigerado AI-5 (Ato Institucional número 5). Leia Mais
Existência e Resistências: História, Cultura e Sensibilidades/Cordis – Revista Eletrônica de História Social da Cidade/2023
A insurreição é da ordem da cólera e da alegria,
não da angústia ou do tédio.
Peter Pál Pelbart Leia Mais
La vejez en el Porfiriato (1876-1910). Representaciones en prensa y literatura mexicana | Juan Pablo Vivaldo Martínez
Como muchas investigaciones históricas, el libro que nos ocupa nace de preocupaciones del presente, vinculadas en este caso con el progresivo envejecimiento de la población mundial y con la situación, tanto material como de status, de los ancianos en la sociedad. Aunque la reflexión sobre la posición histórica de la población vieja no es nueva, la historia de la vejez en tanto campo historiográfico específico data mucho más recientemente de las décadas de los años ochenta y noventa del siglo pasado, gracias al impulso acordado a estos temas por historiadores de Gran Bretaña, Francia, Estados Unidos y, en menor medida, por otras historiografías europeas. La emergencia de este campo derivó en parte de los estudios de población, en particular la demografía, pero también de la historia de la familia, con su interés en las etapas de la vida humana como la niñez y la adolescencia y, de manera más tardía, la vejez. El retraso de los estudios históricos sobre vejez con respecto a las más convocantes historias de la infancia o de la juventud resulta más evidente en la producción latinoamericana en la que los estudios sobre el particular son aún muy escasos e incipientes. Leia Mais
La espiritualidad del subdesarrollo: trabajo/ trabajadores y ocio en la prensa católica colombiana (1958-1981) | Andrés Felipe Manosalva Correa
La lectura de este interesante y sugestivo libro no solo me permite decir cosas, sino también remojar la memoria. De adolescente conocí el semanario El Campesino, que se vendía los domingos en la plaza de mercado que quedaba justo al frente de la imponente iglesia de Corinto, Cauca. Era un mercado fabuloso, generoso, grandioso, esplendoroso, que cubría la vastedad toda de la plaza. Era colorido también. De abajo subían los negros con su bulla y sus productos, y de arriba bajaban los indios con sus cosechas a cuestas de cebolla larga, zanahoria, remolacha, y tanta cositería comestible de tierra fría y alta. Del mercado corinteño se surtía todo el sur del próspero y pujante Valle del Cauca. Era una mezcla dominguera de razas que le daban al pueblo un aire de cosmopolitismo nacional. Era la vida misma puesta en escena. Al pueblo llegaban todos los periódicos que en domingo seducían por sus ediciones enormes y coloridas: El Tiempo, El Espectador, la Voz Proletaria y El Campesino. Mi padre compraba El Espectador y Voz Proletaria. Yo, al escondido, compraba El Campesino. Me gustaba el formato, la dimensión de sus fotografías y lo elemental de sus mensajes. Era un periódico para gente simple, apenas para los que supieran leer, pero bien diseñado. Se notaba la buena financiación con la que contaba. Llegaba a la parroquia y de allí se voceaba en la plaza compitiendo con los culebreros que nunca faltaban, con los vendedores de menjurjes, de telas y tanta cosa rara de un mercado que parecía del medioevo. Eran los tiempos de Pablo VI, el papa del progreso de los pueblos, que había estado en Colombia o estaba por llegar. Páginas enteras lo promocionaban. Corría el final de la intrépida década de 1960 y el general Rojas asustaba amenazando regresar al poder. Su prensa, pequeña pero pegajosa e insidiosa emulaba con El Campesino y le peleaba la feligresía en plazas liberales.
Memória e História da Mídia/Estudos Históricos/2023
Waly Salomão dizia que “a memória é uma ilha de edição”. Essa frase apresenta a principal característica da memória, que é o fato de ser seletiva. Selecionar, nesse sentido, significa evidenciar determinado fato ou evento em detrimento de outros, pois, obviamente não lembramos de tudo, mas também não esquecemos de nada. E as escolhas do que queremos lembrar ou esquecer derivam do contexto e dos eventos engendrados nos processos históricos. Como em qualquer estudo nas Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, a construção das narrativas sobre as mídias também se baseia no preceito fundamental de que a memória se alimenta e é alimentada pelos processos históricos. Nesse sentido é lícito afirmar que a memória das mídias será sempre um recorte de uma determinada realidade, em um determinado tempo e espaço. Os estudos e análises apresentadas neste dossiê mostram que o tema da memória está em consonância com as discussões da atualidade na comunicação contemporânea e que urge cada vez mais estudarmos esse fenômeno. Leia Mais
El hambre de los otros. Ciencia y políticas alimentarias en Latinoamérica/siglos XX y XXI | Stefan Pohl-Valero, Joel Varga Domínguez
Este libro recoge doce ponencias presentadas por un nutrido grupo interdisciplinar en el año 2019 para el encuentro académico internacional “Ensamblajes del problema alimentario en América Latina durante el siglo XX” (Bogotá). A su vez, se encuentra inscrito en el desarrollo de proyectos más amplios que sus editores, Stefan Pohl y Joel Vargas, vienen adelantando en Colombia y México, respectivamente. Quizás el que más merezca la pena destacar por tratarse de un punto de convergencia, es la consolidación de la Red de Estudios Históricos y Sociales de la Nutrición y Alimentación en América Latina (REDEHSNAL); un esfuerzo colaborativo creado para dar visibilidad a los avances de dicho campo a través de formatos variados que van desde coloquios y novedades bibliográficas en redes sociales, hasta espacios de corte más divulgativo como el podcast Alimentando la Historia.1 Ciertamente, estos antecedentes hablan muy bien del Hambre de los otros, toda vez que no se presenta al lector como la publicación espontánea de un colectivo aislado, sino como el producto de una activa comunidad que incluye jóvenes investigadores, y cuya disposición para transitar entre distintas formas comunicativas es síntoma de la buena salud de su agenda. Leia Mais