Posts de Itamar Freitas
História da Loucura | Revista Mosaico | 2021
O NOSSO CHAMADO
O nosso conhecimento da linguagem, sobretudo quanto ao modo como Wittgenstein (1979) a estudou desde Investigações filosóficas, responde por regras de usos das palavras que vão bem além da semântica. Dessa maneira a comunicação se apresenta como um jogo em uma dada comunidade linguística e constrói, inconscientemente da parte dos sujeitos falantes, sua gramática ou as regras de usos das palavras e dos sinais comunicativos. As regras, entretanto, não são fixas, estão em processo contínuo de alteração e ataques sem que nenhum sujeito determinado tome essa decisão (CARVALHO, 2006).
Ora, a expressão ‘História da loucura’, que nomeia o presente Dossiê da Revista Mosaico, é recente e tem regras de uso ainda em processo de invenção. A própria construção do Dossiê foi um laboratório dessa construção. Razão pela qual esta apresentação requer cuidados teóricos especiais. O primeiro desses cuidados é a retomada do texto de Chamada do Dossiê. Leia Mais
Cidades, História e Territórios | Revista Mosaico | 2021
O Dossiê Cidades, História e Territórios reúne pesquisas que versam sobre os temas pertinentes à ocupação territorial e como as relações entre os patrimônios materiais e imateriais expressam memórias, patrimônios culturais edificados e imateriais e os modos de apropriação e ocupação de territórios. Os artigos foram organizados a partir de três eixos principais, elencando abordagens transversais que permeiam as características sociais e culturais desses espaços e seus territórios, retratando sujeitos e representações sociais presentes ao longo da história.
Desse modo a composição do dossiê temático abrange nove artigos, que foram sistematizados a partir da compreensão das ações e transformações humanas que, em um determinado espaço, definem relações de poder, seja por disputas ou domínios territoriais, os quais, por sua vez, permitem elucidar também permanências que se expressam por um espaço social. Outros domínios das relações entre homem e espaço estão presentes nos artigos que envolvem espacialidades que abarcam, por vezes, práticas discursivas para delimitação de espaços e suas expressões culturais, relevando identidades, memórias e artefatos que, em conjunto, articulam. Leia Mais
Investigación y buenas prácticas en educación patrimonial entre la escuela y el museo. Territorio, emociones y ciudadanía | José María Cuenca López, Jesús Estepa Giménez, Myriam J. Martín Cáceres
Como resultado de las investigaciones llevadas a cabo durante cinco años (2016- 2020) en el Proyecto I+D+i Epitec (Educación patrimonial para la inteligencia territorial y emocional de la ciudadanía. Análisis de buenas prácticas, diseño e intervención en la enseñanza obligatoria), financiado por el Ministerio de Ciencia e Innovación y los Fondos FEDER, nace este libro de 28 capítulos cuya pretensión es analizar las interrelaciones que confluyen entre los ámbitos de educación formal (escuela) y no formal (museo) en el marco de la educación patrimonial; y contribuir a un mayor entendimiento de las conexiones reales entre ambos contextos cuando el patrimonio se inserta en el proceso de enseñanza y aprendizaje, cobrando especial relevancia aspectos como la inteligencia territorial, las competencias emocionales y la educación ciudadana en las propuestas didácticas desarrolladas. El libro se encuentra organizado en cuatro bloques diferenciados y perfectamente estructurados, con la aportación en forma de capítulos de 45 autores de prestigio que han participado activamente en el desarrollo del proyecto. Esta ordenación por bloques nos ofrece una visión más clara y certera para comprender los entresijos que lleva consigo la planificación, propuesta y consecución de un proyecto ambicioso, de enorme relevancia para la educación y de tal magnitud, no obstante estamos hablando de una iniciativa coordinada entre numerosos participantes y colaboradores nacionales e internacionales (España, Portugal, Italia, Chile y Estados Unidos). Leia Mais
¡Valencianos en guerra! 1808-1814. Unidades didácticas | Juan Ramón Moreno-Vera
El pasado 9 de junio de 2021 se inauguraba en el Archivo Histórico Provincial de Alicante (AHPA) la exposición ¡Valencianos en guerra! 1808-1814 dedicada a recuperar y divulgar los testimonios de memoria de la Guerra de la Independencia española en el territorio de la actual Comunidad Valenciana. Leia Mais
Memoria histórica y enseñanza de la Historia | Isidora Sáez-Rosenkranz, Joaquín Prats Cuevas
Isidora Sáez-Rosenkranz y Joaquín Prats Cuevas, miembros del grupo de investigación DHiGeCs (Didáctica de la Historia, la Geografía y las Ciencias Sociales) de la Universitat de Barcelona están a cargo de la edición de Memoria histórica y Enseñanza de la Historia. Esta obra publicada por la editorial Trea, reúne a catorce expertos de diferentes áreas de la didáctica de la historia, del patrimonio y de la comunicación, que dialogan sobre la memoria y su abordaje en el aula, desde un mismo enfoque y una determinada perspectiva. Junto a este grupo de expertos. Leia Mais
Augmented Reality in Tourism/Museums and Heritage: A New Technology to Inform and Entertain | Vladimir Geroimenko
El uso de la realidad aumentada (RA), ¿realmente fomenta el aprendizaje en entornos patrimoniales? ¿Qué rol deberá desempeñar el docente ante el progresivo avance de estas tecnologías? ¿En qué medida ha determinado la situación sanitaria provocada por la covid-19 su implantación en los museos? A estas y otras preguntas tratan de dar respuesta los cincuenta autores que han participado en la redacción de Augmented Reality in Tourism, Museums and Heritage: A New Technology to Inform and Entertain (“Realidad aumentada en turismo, museos y patrimonio: Una nueva tecnología para informar y entretener”), monográfico de investigación editado por Vladimir Geroimenko y publicado en lengua inglesa. Este texto se presenta así como el sucesor de una serie compuesta por otros cinco volúmenes de la misma editorial, Springer, en la que desde 2014 se ha teorizado sobre las implicaciones del uso de la Realidad aumentada (RA) en los ámbitos del arte (I y II), los juegos (I y II) y la educación. Leia Mais
Experiencias didácticas para la innovación en el aprendizaje histórico escolar | Gabriela Vásquez Leyton, Paula Soto Lillo, Cinthia Peña Hurtado, Óscar Valenzuela Flores
Este libro se presenta como un compendio de propuestas, un manual práctico de investigación-acción en el que distintos profesores en formación desarrollan propuestas didácticas innovadoras para el aula de historia en centros educativos de la región de Valparaíso en Chile. A nivel general, se trata de una obra cuyo objetivo principal es el desarrollo de estrategias, prácticas y recursos de innovación docente así como su análisis y evaluación en la práctica en aras de un aprendizaje más significativo de la historia. En definitiva, como señala la propia obra, “enseñar menos y aprender más” historia debe ser el objetivo de todos nuestros procesos de enseñanzaaprendizaje de la disciplina, especialmente, a través de un aprendizaje competencial. Una educación histórica que pone, en esta obra, el foco principal en el desarrollo del pensamiento histórico que dote al alumnado de instrumentos de analisis, comprension o interpretación que le permitan abordar el estudio de la historia de forma autónoma y construir su propia representación del pasado, al mismo tiempo que adquirir un rol activo en el aula y en su propio aprendizaje. Leia Mais
Ratio Studiorum da Companhia de Jesus (1599): Regime Escolar e Plano de Estudos
“Tem valor a publicação de um texto educativo do século XVI quando, em pleno século XXI nos encontramos com diversos aportes pedagógicos mais variados e entrelaçados com as ciências humanas”? Esta é a pergunta que Luiz Fernando Klein faz ao prefaciar a obra Ratio Studiorum da Companhia de Jesus: Regime Escolar e Planos de Estudos, publicada recentemente em Portugal, pela professora da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Margarida Miranda. A esta questão, o próprio Klein responde que o lugar da Ratio Studiorum é insubstituível na história da pedagogia, pois foi a primeira sistematização de estudos que se fez no mundo moderno e possui lugar assegurado nos currículos dos cursos de formação em educação na maioria das instituições educativas de nível superior.
A única publicação da Ratio Studiorum em língua portuguesa era a do padre Leonel Franca, em 1952, por meio da Editora Agir, no Rio de Janeiro, sob o título de O método pedagógico dos jesuítas, porém, há muito tempo esgotada. Depois dessa publicação, somente em 2019 a Editora Kírion fez uma nova republicação dessa mesma tradução. De modo que, a publicação realizada pela professora Margarida, em 2018, veio atender a uma necessidade da comunidade acadêmica de língua portuguesa. Leia Mais
Antíteses. Londrina, v.14, n.27, jan./jun. 2021.
Expediente
- Expediente da edição Vol. 14, n. 27, Jan-Jun / 2021 Semestral
Artigos
- A religião romana e Otávio Augusto: usos da esfera religiosa como tópico retórico sobre a promoção da paz
- Carlos Eduardo da Costa Campos
- Middle Ages à la carte: meanings, tensions and challenges of medievalism
- Lidia Raquel Miranda
- PDF (ENGLISH)
- Pesca marítima na época medieval: o caso do Porto (Portugal)
- Olegário Nelson Azevedo Pereira
- Povoações indígenas e roças do comum na fronteira entre o Pará e o Maranhão (1790-1833)
- Sueny Diana Oliveira de Souza
- Elites locais, partidos municipais e lideranças oposicionistas na Primeira República: o caso do Estado do Paraná (1905-1915)
- Sandro Aramis Richter Gomes
- A constituição das escolas públicas e subvencionadas na Província do Paraná
- Vera Lucia Martiniak
- Opacidade da lei: legislação agrária mineira
- Michelle Nunes de Morais
- A guerra dos nomes e a mobilidade das alianças: “moderados”, “exaltados” e a intensa dinâmica do enfrentamento político no início da Regência (1832)
- Eide Sandra Azevedo Abreu
- Belarmino versus o Esquartejado/Crucificado: análise do conto “Viagem a Nápoles” de Sérgio Buarque de Holanda
- Damião Duque Farias
- Saudações amigo! — escrita, memória e histórias nas cartas emitidas ao poeta José Costa Leite
- Geovanni Gomes Cabral
Sociedades cientificas
- APRESENTAÇÃO – Catástrofes, crises e respostas políticas e sociais
- José Manuel Damião Soares Rodrigues
- Climate, risk, catastrophe and crisis on both sides of the Atlantic during the Little Ice Age (LIA). A proposed research project.
- Armando Romá, Cayetano Mas Galvañ
- PDF (ENGLISH)
- Erupções vulcânicas no Equador durante a administração do Bourbon: entre o risco e a catástrofe
- Adrián García Torres
- La gestión de una catástrofe a principios del siglo XX: el terremoto de 1906 en Valparaíso (Chile)
- Maria Eugenia Petit-Breuilh Sepúlveda
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
Primeiros Passos
- A formação artística e representação de trajes: comparações entre Dürer, Watteau e Meirelles
- Mara Rúbia Sant’Anna, Natália Régis, Felipe Fonseca
- Desvendando Caminhos “Secretos”: Uma Análise Historiográfica da Espionagem Britânica Durante a Segunda Guerra Mundial
- Raquel Anne Lima de Assis
- P
- Por uma história com apegos apaixonados
- João Paulo Rossatti, Raphaela Rezzieri
- La razón de mi vida: Eva Perón e o protagonismo político por meio do discurso da coadjuvação.
- Bruno Sanches Mariante Silva, Ivana Aparecida da Cunha Marques
Resenhas
- Ratio Studiorum da Companhia de Jesus (1599): Regime Escolar e Plano de Estudos
- MARLI Delmonico de Araujo FUTATA, Daniel Longhini Vicençoni, Cézar de Alencar Arnaut de Toledo
Catástrofes, crises e respostas políticas e sociais | Antíteses | 2021
Ao longo dos séculos, as sociedades humanas buscaram entender e explicar as manifestações violentas da natureza que se abatiam sobre elas sob as mais diversas formas (secas, chuvas intensas e tempestades, inundações, sismos, erupções, pragas, epidemias). Durante muito tempo, também, as explicações fornecidas estiveram integradas em cosmologias ou narrativas que correspondiam a tipos de crenças mágicas ou religiosas que, ao mesmo tempo que davam um sentido ao cosmos e procuravam aliviar a ansiedade das sociedades antigas face à sua vulnerabilidade, legitimavam uma determinada ordem política e social.
No Ocidente europeu, foi sobretudo a partir do período renascentista que se assistiu ao emergir de novos discursos acerca da origem dos fenómenos naturais, ainda que a narrativa dominante permanecesse associada a visões religiosas ou mágicas — para não dizer supersticiosas: basta pensar na multiplicação de interpretações negativas, associadas ao Diabo, dos flagelos naturais e no número de processos por feitiçaria (HILDESHEIMER, 1990; MANDROU, 1968) — do mundo e também ao aumento de registos relativos à ocorrência desses mesmos fenómenos. A este respeito, importa saber se o crescimento verificado em relação aos registos correspondeu a uma efectiva maior frequência dos mesmos — pensemos, por exemplo, nos efeitos da Pequena Idade do Gelo, que alguns textos deste dossiê focarão —, a uma maior curiosidade pré-científica ou a um eventual uso político desse tipo de manifestações. Em suma, trata-se de uma questão heurística de crítica das fontes e da sua colocação em contexto, sendo certo que a sua distribuição é bastante assimétrica. Leia Mais
Mosaico. Goiânia, v.14, n.1, 2021.
CIDADES, HISTÓRIA E TERRITÓRIOS
Editorial
- HISTÓRIA, MEMÓRIA E TERRITÓRIO
- Thais Alves Marinho
- Apresentação / Presentation
- DOSSIÊ: CIDADES, HISTÓRIA E TERRITÓRIOS
- Sandra Catherinne Pantaleão Resende, Deusa Maria Rodrigues Boaventura
Artigos de Dossiê / Dossier
- REPRESENTAÇÕES HISTÓRICAS SOBRE “A BATALHA DA BORRACHA” NO TERRITÓRIO DO GUAPORÉ NAS PÁGINAS DO CORREIO DA MANHÃ (RJ) NOS ANOS DE 1940
- José Carlos Dantas de Souza Cruz, Alexandre Pacheco
- O PAPEL DAS FERROVIAS NA FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO PAULISTA: O CASO DA COMPANHIA PAULISTA DE ESTRADAS DE FERRO E SUAS VILAS FERROVIÁRIAS
- Luciana Massami Inoue
- ENTRE IMPASSES E CONQUISTAS TERRITORIAIS: EVIDÊNCIAS DOS DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS NA COMUNIDADE DE QUILOMBOLAS DE LAJEADO (TO)
- Celenita Gualberto Pereira Bernieri, Jardilene Gualberto Pereira Folha Folha, Laurenita Gualberto Pereira Alves, Elivaldo Serrão Custódio
- DE MODO A DOMINAR BEM A CIDADE: O MONUMENTO MARIANO NO MORRO DA CONCEIÇÃO
- José Pedro Lopes Neto
- O PATRIMÔNIO EM CONFLITO: A MUSEALIZAÇÃO DO IMATERIAL NA CIDADE HISTÓRICA DE LARANJEIRAS
- Cristina de Almeida Valença Cunha Barroso, Priscila Maria de Jesus, Sura Souza Carmo
- GOIÂNIA, RETORNO AO CENTRO: ENTRE A FRAGMENTAÇÃO DO TERRITÓRIO E LEGITIMAÇÃO DO IDEÁRIO MODERNO
- Wilton de Araújo Medeiros, Sandra Catharinne Pantaleão Resende
- MEMÓRIAS E HISTÓRIAS SOBRE O DESENVOLVIMENTO DO COMÉRCIO DA VILA OPERÁRIA EM GOIÂNIA
- Alline Vieira Porto
- COMÉRCIO INTENSO E PREÇOS EM ALTA: O MERCADO IMOBILIÁRIO NO RIO DE JANEIRO JOANINO (1808-1821)
- João Victor Ribeiro Pires
- O PROCESSO DE MODERNIZAÇÃO NO BAIRRO DE SANTO ANTÔNIO NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XX: O CASO DA PRAÇA DA INDEPENDÊNCIA
- Gleicielly Barros, Mariana Zerbone Alves de Albuquerque
Artigos Livres / Articles
- OUTRAS PAISAGENS DO RIO DE JANEIRO NOS ANOS 1920 NO “CINEMA INOCENTE” DE WILLIAM SCHOCAIR: INVENÇÃO, EROTISMO E O JOGO COM AS SLAPSTICK-COMEDIES
- Felipe Abramovictz, Sheila Schvarzman
- ROMANCE TERRA ENCHARCADA, DE JARBAS PASSARINHO: SOB A SOMBRA DA “ESPADA”
- Francisco Américo Martins Moraes
- A IDEOLOGIA IMPERIAL PORTUGUESA: DOMINAÇÃO E MENTALIDADE PARA A ÁFRICA (1910-1945)
- Anderson Guimarães Mendonça
- LAÇOS QUE SE ROMPEM: BIGAMIA E IMIGRAÇÃO PORTUGUESA NO BRASIL MERIDIONAL (PORTO ALEGRE, SÉCULO XIX)
- Paulo Roberto Staudt Moreira, Maíra Ines Vendrame
Resenhas / Reviews
- O MEDIEVALISMO BRASILEIRO EM ONZE TEXTOS ESSENCIAIS
- Thiago Damasceno Pinto Milhomem
Oposición de Izquierda y los albores del trotskismo en América Latina | Archivos de Historia del Movimiento Obrero y la Izquierda | 2020
La aparición de este dossier se produce a ochenta años del asesinato de León Trotsky, uno de los referentes centrales en la historia de la política y de la teoría marxista del siglo XX. La relevancia de esta figura histórica adquiere sentido por múltiples elementos, los cuales han sido destacados con motivo de este aniversario. Por un lado, por su papel, junto a Lenin, tanto en el proceso revolucionario en Rusia, que tuvo su hecho cúlmine en la insurrección de octubre de 1917, como en la fundación de la Internacional Comunista en 1919. Años más tarde, tras el ascenso de Stalin al poder, su protagonismo se ubicó en el enfrentamiento a la burocratización del régimen soviético, en función de lo cual impulsó la Oposición de Izquierda. Asimismo, pueden señalarse sus aportes al pensamiento socialista, vinculados al análisis de lo político (en sus múltiples temporalidades y dimensiones), en especial a la exploración de las tácticas y las estrategias revolucionarias, y que también se extendieron al ensayo histórico, económico, filosófico y hasta la crítica literaria.
Tras algunos años de debates e intercambios entre diversos cuadros y dirigentes opositores al estalinismo, en septiembre de 1938 se creó en Francia la Cuarta Internacional, bajo la inspiración de Trotsky, quien no pudo asistir a dicho encuentro dada su condición de exiliado en México. El homicidio del propio revolucionario ruso, tan solo dos años después del lanzamiento de aquella organización, en el difícil contexto del auge del fascismo, el estalinismo, la Segunda Guerra Mundial y, luego, de un mundo rearticulado tras el fin de la gran conflagración, privó a la Cuarta Internacional de su dirigente más experimentado. Tras ello, afloraron disidencias entre diversos grupos y se entorpeció la consolidación y el desarrollo de esta corriente política en el mundo, la cual, no obstante, mantuvo un hilo de continuidad histórica, fue ganando personalidad y cobró ciertos niveles de incidencia en varios países. Leia Mais
Ensayos y debates sobre historia intelectual y marxismo | Archivos de Historia del Movimiento Obrero y la Izquierda | 2021
Historia intelectual y marxismo son dos perspectivas teóricas y procedimientos de análisis cuyos vínculos y entrelazamientos –si es que efectivamente puede sostenerse que los mismos existen, por supuesto– resultan en más de un sentido problemáticos. Una de las principales razones de este desencuentro fundamental es que la primera es una división temática de la historiografía que, hacia fines de la década de 1960 y comienzos de la de 1980, emerge en el norte global –con especial epicentro en la academia norteamericana– no sólo como reacción a la Kulturgeschichte y una más antigua historia de ideas sino también como consecuencia de la propia crisis (y crítica) del marxismo. Para los marxistas más presuntamente fieles, por su parte, hacer este tipo de historia siempre ha constituido una suerte de herejía, pues, a su entender, habría sido el mismo Marx quien la tachó de idealista y en consecuencia se opuso a ella. Uno de los pocos seguidores del gigante de Tréveris que osó inscribir (parte de) su trabajo en el área de estudio en cuestión fue Perry Anderson (Campos de batalla, de 1992), quien, a principios de los años 90 del siglo pasado, además de referirse al mismo como “un campo de batalla de enfoques que rivalizan entre sí”, trazó los contornos generales del que quizás fuera el primer programa marxista propiamente dicho de historia intelectual en sentido amplio.
Por entonces, esta tematización abierta y conflictiva de la especialidad proporcionada por el autor de Consideraciones sobre el marxismo occidental campeaba también entre historiadores intelectuales del mainstream académico. Fue así que, en 1993, un estudioso del marxismo y la teoría crítica francfortiana como Martin Jay (Campos de fuerza: entre la historia intelectual y la crítica cultural) podía señalar que la historia intelectual era “un campo de fuerza de diferentes impulsos” en el que confluyen, se arremolinan e incluso hibridan segmentos completos de las humanidades y las ciencias sociales –a saber, la filosofía, la filología, la crítica literaria hermenéutica, la antropología cultural, corrientes historiográficas diversas, varias ramas de la sociología, etcétera–. Un poco más recientemente, Anthony Grafton –integrante del comité editorial del prestigioso Journal of the History of Ideas–, en el artículo “La historia de las ideas: preceptos y prácticas, 1950-2000 y más allá”, publicado en Prismas en 2007, fue incluso más lejos y sugirió que la misma es no tanto “una subdivisión borrosa de la historia” como “una zona sísmica intelectual donde las placas tectónicas disciplinares” convergen y se entrechocan, “produciendo ruidos de todo tipo”. Leia Mais
Izquierdas, feminismos y movimiento de mujeres del Cono Sur | Archivos de Historia del Movimiento Obrero y la Izquierda | 2021
Resulta imposible comenzar a presentar este dossier sin hacer referencia al contexto de producción en el cual se enmarca y sus efectos sobre las relaciones de género. A escala mundial y como nunca antes en la historia del capitalismo, la pandemia de covid-19 ha puesto de relieve el rol sistémico del trabajo de cuidado sostenido mayoritariamente por mujeres. Y no nos referimos solamente al intensificado trabajo dentro de las casas y el agotamiento que conlleva la feroz reconversión productiva al teletrabajo, presentado en forma edulcorada como “trabajo en pantuflas”, sino también al trabajo en los comedores sociales y en los barrios donde el hambre y la desocupación golpea con fuerza y donde son las mujeres las que continúan poniendo el cuerpo (redobladamente), como las cientos de Ramonas Medina.1 Justamente cuando la marea verde parece extenderse por América Latina, cuando el feminismo se ha transformado en un movimiento social de masas internacional, el tándem capitalismo/pandemia configura el escenario para un nuevo agigantamiento de las brechas de género y las desigualdades de clase históricamente constituidas.
Interpeladas y a la vez atravesadas por el contexto de características distópicas y la incertidumbre por el futuro, buscamos recuperar en la historia del pasado reciente conosureño experiencias que contribuyan a pensar el presente. Este dossier, entonces, es resultado de la convicción de que el encuentro entre marxismo y feminismo constituye un marco inescindible para la transformación social en clave emancipatoria. Leia Mais
Estrategias de la clase obrera en los orígenes del peronismo | Nicolás Carrera
Estrategias de la clase obrera en los orígenes del peronismo, último libro de Nicolás Iñigo Carrera, es el séptimo volumen de la colección “La Argentina peronista: política, sindicalismo, cultura” dirigida por Gustavo Contreras. La colección condensa el triple objetivo de congeniar el trabajo de especialistas académicos, proporcionar los avances historiográficos sobre uno de los nudos problemáticos centrales del siglo XX argentino y armonizar un relato orientado, también, al público no especialista, sin por ello perder la densidad analítica.
La obra consuma una trilogía iniciada por Iñigo Carrera con La estrategia de la clase obrera, 1936, publicada en el año 2000, y La otra estrategia. La voluntad revolucionaria (1930-1935), editada en 2016, que, de conjunto, sintetizan décadas de investigación de uno de los más importantes especialistas en el estudio de la clase obrera argentina. Estructurado en nueve capítulos cortos y de lectura ágil, el libro concentra su análisis en los años que van de 1943 a 1946 aunque la dinámica explicativa hunde sus raíces y tiende lazos hacia el período que se abre a partir del golpe de Estado de 1930, repasando múltiples aristas y hechos como huelgas generales, enfrentamientos callejeros, participación electoral, panorama gremial, la construcción del enemigo de clase, entre otros. Leia Mais
Mujeres que trabajan. Labores femeninas/ Estado y sindicatos (Buenos Aires/ 1910-1960) | Graciela Queirolo
“Las mujeres siempre trabajamos”: con esa afirmación-fuerza Graciela Queirolo presenta el tomo 6 de la colección “La Argentina Peronista” que dirige Gustavo Contreras. La autora propone vislumbrar un abanico de espacios remunerados (sin desatender los no remunerados) que ocuparon las mujeres en la ciudad de Buenos Aires entre 1910 y 1960. Demuestra que las trabajadoras fueron parte constitutiva del proceso de modernización capitalista que se intensificó durante los dos primeros gobiernos de Perón.
La afirmación inicial contiene varias hipótesis. Por un lado, propone una mirada crítica a las investigaciones que desatendieron la presencia femenina en ámbitos remunerados durante la primera mitad del siglo XX. Así como aquellas que concibieron la etapa de modernización capitalista como un momento en el que las mujeres retornaron al hogar (p. 54). Por otra parte, aunque la propuesta del libro se concentra en las trabajadoras asalariadas, logra hilvanar la trama social que constituye la doble jornada laboral para el género femenino: aquella que conjuga las tareas reproductivas, no pagas y naturalizadas, con la expansión del trabajo femenino asalariado. Este fenómeno de feminización del mercado de trabajo se presentaba como un atentado a la “moral” constituida. La formulación “mujeres que trabajan” nominaba ese problema social. Pero también contenía la negación de las tareas de cuidado como “trabajo”. Frente a ello la autora reafirma que “las mujeres siempre trabajamos” y reconoce aquellas labores remuneradas y no remuneradas como elementos constitutivos del sistema capitalista. Leia Mais
Guillermo Facio Hebequer. Entre el campo artístico y la cultura de izquierdas | Magalí Andrea Devés
Doctora en Historia por la Universidad de Buenos Aires y magíster en Historia del Arte Argentino y Latinoamericano por la Universidad Nacional de San Martín, Magalí Devés se especializa en el estudio sistemático de cuestiones relacionales entre política y cultura a partir de las trayectorias y los compromisos asumidos por artistas e intelectuales de la Argentina durante el período de entreguerras. Producto de la reelaboración del trabajo de largo aliento realizado en el marco de su tesis doctoral, Guillermo Facio Hebequer. Entre el campo artístico y la cultura de izquierdas constituye la puesta en práctica más acabada a la fecha de un enfoque metodológico que resulta disruptivo con la historiografía predominante referida a problemas de historia cultural e historia intelectual. Atraviesa el libro de Devés un diálogo permanente entre arte y política, y al hacerlo busca extraer conclusiones profundas de alcance social. Se trata de una propuesta teórico-metodológica que trasciende los confines de la biografía. En efecto, la obra aquí reseñada no se reduce a una reconstrucción crítica de la relación del artista con las diversas posturas de izquierda que proliferaron en el país en el lapso mediado entre la Revolución rusa y su temprana muerte, ocurrida en 1935 durante los albores de la conformación de una cultura antifascista autóctona. Antes bien, el itinerario de Facio Hebequer es un disparador que permite volver a analizar y complejizar la historia de la cultura de las izquierdas argentinas en el período abordado.
La exposición de los argumentos está organizada en cinco capítulos de afable lectura, accesible para el público general no necesariamente especializado. El libro se acompaña de un prólogo a cargo de Andrés Bisso, uno de los mayores conocedores de la historia del antifascismo en la Argentina, en donde se establece una interesante relación comparativa en torno de la cuestión del “arte proletario” entre Facio Hebequer y el dibujante satírico germano George Grosz. Aspectos específicos del carácter dinámico y poliédrico que definió la figura de Facio Hebequer son abordados de manera puntual en cada uno de los capítulos. Su vida profesional estuvo signada por una búsqueda permanente: devenir artista comprometido para contribuir al desarrollo de las condiciones que hicieran posible la revolución social en Argentina. Leia Mais
Mar del Plata/ un sueño de los argentinos | Elisa Pastoriza e Juan Carlos Torre
Mar del Plata… es una hermosa pieza literaria a la vez que un sólido ensayo histórico, con un riguroso trabajo de archivo. Los seis capítulos que lo componen están atravesados por la hipótesis de que un impulso igualitario, basado en la creencia de que ninguna persona es por nacimiento inferior a otra, dio sostén a una experiencia fuera de lo común en el mundo: un balneario para todos los sectores sociales. Los autores analizan a la Perla del Atlántico “desde los orígenes, a comienzo del siglo […] hasta fines de la década de 1960” (p. 11), planteando un paralelo entre el desarrollo de la ciudad balnearia y las transformaciones de la sociedad argentina, en donde la ampliación del bienestar social durante el siglo XX hizo accesible a una porción creciente de la población unas vacaciones junto al mar.
El primer capítulo presenta a dos protagonistas de la fundación de la ciudad costera: Patricio Peralta Ramos, de familia colonial tradicional, y Pedro Luro, inmigrante vasco francés que arribó al país en 1837 sin más que su persona y en menos de dos décadas ya era un próspero empresario. El frustrado proyecto productivo y el viraje hacia el turismo empalmó con una clase dominante argentina que refinaba su comportamiento mirando a Europa y se hacía eco de las playas del viejo continente. En el segundo capítulo vemos los esfuerzos de Santiago Luro, hijo de Pedro, por insertar el naciente centro de recreación estival en el calendario de la elite. Dardo Rocha primero y Carlos Pellegrini después fueron fundamentales para que Mar del Plata se terminara imponiendo como el sitio de veraneo. El Bristol Hotel cumplía un papel pedagógico en la sociabilidad de la clase dominante, mientras en la ciudad avanzaban las tareas de urbanización pendientes, como el agua corriente, y la Rambla Bristol y el Club Mar del Plata desplazaban a los pescadores de la playa, desalojados por la policía de sus viviendas costeras. Leia Mais
El Partido Socialista (re)configurado: escalas y desafíos historiográficos para su estudio desde el “interior” | Silvana Ferreyra e Federico Martocci
El volumen expresa un recorrido historiográfico que comenzó a gestarse con la primera publicación que sistematizó, con una mirada global, la historia del Partido Socialista en Argentina. Nos referimos a El partido socialista en Argentina: nudos históricos y perspectivas historiográficas (2005), compilado por Hernán Camarero y Carlos Miguel Herrera, quienes también escriben el prólogo del volumen reseñado aquí. Diez años después, en 2014, como relatan los autores, la creación de la Red de Estudios sobre el Socialismo Argentino (RESA), expresaba la fecundidad de la línea de investigación abierta. Motivados por la relevancia que adquirió la pregunta por el socialismo en el interior del país, Silvana Ferreyra y Federico Martocci proponen, en su Introducción, redimensionar la historia partidaria en los términos de Gribaudi, es decir, ubicando el enfoque en una configuración de prácticas proyectadas sobre diferentes escalas. En la reflexión historiográfica de los autores el problema adquiere el rol de aglutinar la agenda de investigación, transformando la reducción escalar en una estrategia analítica que excede la noción de historia nacional compuesta por un mosaico de casos diferentes. En este sentido, y más allá del objeto de estudio que se trata en el volumen, los interrogantes que se formulan en relación a la representatividad de los recortes territoriales son un valioso aporte para la historia política en general.
La organización del volumen, en este marco, replica las ideas desarrolladas hasta aquí. Las secciones que lo articulan responden a problemas generales, mientras que cada autor despliega una estrategia particular en relación a dicha agenda. La primera, “La mirada capitalocéntrica: el debate desde la proyección territorial”, trabaja sobre las tendencias de crecimiento a largo plazo, signada por una crítica al considerado clásico capitalocentrismo de los estudios sobre el socialismo. Mientras que para Ricardo Martínez Mazzola la clave está en mostrar la construcción de una estructura partidaria nacional, Silvana Ferreyra propone colocar en un lugar secundario las preocupaciones por la representatividad del espacio a recortar y centrarse en el problema a indagar, mientras que Fernando Suárez apunta a demostrar la consolidación de una rama extracapitalina. Leia Mais
En vísperas del diluvio: el gremialismo socialista ante la irrupción del peronismo | Carlos Miguel Herrera
Las preguntas sobre los orígenes del peronismo siempre trajeron a cuestas un sinnúmero de definiciones y debates en torno a los cambios que presentó la escena nacional tras su aparición. Como fenómeno multidimensional, su abordaje se ha convertido, con el correr de los años, en tierra fértil para el desarrollo de nuevas investigaciones que intentan desentrañar las particularidades de este movimiento político y social.
Conforme a este campo, En vísperas del diluvio retoma la experiencia del gremialismo socialista, el Partido Socialista (PS) y sus históricos dirigentes, en los albores del peronismo. Y al hacerlo, pone sobre la mesa las tensiones que fue experimentando el movimiento obrero ante la aparición de una figura como la de Perón que obligó a revisar estrategias, acciones e identidades. Diversos estudios, desde los clásicos de Torre, Di Tella o Del Campo hasta trabajos más recientes, han dejado latentes preguntas referidas a la importancia del socialismo dentro del sindicalismo y el gremialismo en el marco de la irrupción del fenómeno peronista. Esos puntos suspensivos y las incógnitas que quedaron irresueltas en esos trabajos precursores comienzan a ser saldados por Herrera. Leia Mais
La desmesura revolucionaria. Cultura y política en los orígenes del APRA | Martín Bergel
El libro de Martín Bergel La desmesura revolucionaria es un hito fundamental en la historiografía sobre el APRA y un aporte ineludible para la historia latinoamericana del período de entreguerras.
La obra, conformada por once ensayos, redescubre el movimiento político asociado al liderazgo de Víctor Raúl Haya de la Torre a partir de algunos desplazamientos respecto de abordajes anteriores sobre el tema. Las preocupaciones que lo recorren no buscan saldar discusiones sobre la “verdadera expresión del APRA”, o dictaminar sobre sus contribuciones a la política peruana, tal el registro predominante en numerosas obras previas, sino indagar en experiencias vinculadas con la construcción de una cultura política. El libro de Bergel aporta nuevas preguntas, hipótesis, fuentes, protagonistas y escenarios para indagar en las características singulares del aprismo. La originalidad del enfoque radica en las posibilidades que ofrece para revisitar la historia latinoamericana del período de entreguerras a través de los aportes de la historia intelectual y de la cultura impresa. Leia Mais
Althusser y Sacristán. Itinerarios de dos comunistas críticos | Juan Dal Maso e Ariel Petruccelli
Althusser y Sacristán. Itinerario de dos comunistas críticos es un estudio profundo que constituye una recuperación justa y a la vez crítica de la obra de ambos intelectuales. Justa porque recupera la obra de un filósofo muy poco conocido como Manuel Sacristán, que ha tenido una elaboración muy lúcida y original en torno a problemas de interés y debate contemporáneo. También porque presenta una lectura alternativa a las canónicas sobre Althusser, que repara en su propia visión autocrítica de madurez y que no cae en el reduccionismo de limitar su pensamiento a la etapa “estructuralista”, o la visión que de él presenta E.P. Thompson en Miseria de la teoría. Por otro lado, es una recuperación crítica porque intenta leer las producciones de ambos autores en sus propios términos, encontrando sus nudos y contradicciones, las posibles soluciones que le quisieron dar a los problemas políticos de su tiempo y las lagunas que inherentemente todo pensamiento tiene. Desde esta perspectiva, la obra es tanto una muy buena introducción general al pensamiento de ambos autores como un aporte a la historia intelectual de los marxismos de la posguerra.
La obra está divida en tres apartados generales. El primero, “Las batallas de Althusser” y el segundo “El realismo revolucionario de Manuel Sacristán”, están dedicados a las trayectorias de ambos filósofos, sus obras e intervenciones políticas. Por último, “Teoría y praxis en dos filósofos marxistas de la segunda posguerra” aborda comparativamente algunos aspectos específicos de sus producciones intelectuales: la noción de ciencia en el marxismo, sus lecturas de Antonio Gramsci y las bases desde las cuales propusieron repensar el marxismo y la política de los PC en Europa. Leia Mais
Historia de las Prisiones. San Miguel de Tucumán, n.12, enero/junio, 2021.
I. Historiografía de las Instituciones de reclusión.
- Juventud y vida cotidiana en reclusión: los pericos de la cárcel de Belén (Ciudad de México, ca. 1895). pp. 6-27. (PDF)
Sergio Moreno Juárez. - Virada punitiva em São Paulo em meados do século XX. pp. 28-51. (PDF)
Dirceu Franco Ferreira - Gimnástica y deporte en las cárceles españolas para adultos a principios del siglo XX: Una mirada a través de Foucault, pp. 52-76. (PDF)
Xavier Torrebadella-Marta Mauri
II. Recensiones Bibliográficas
- Claudia Freindenraij, La niñez desviada. La tutela estatal de niños pobres, huérfanos y delincuentes pp. 77-81, (PDF).
por Melina Yangilevich - Pedro Oliver Olmo (coordinador), La tortura en la España contemporánea. pp. 82-85 (PDF)
por Luis González Alvo - Ricardo M. Mata y Martín, Victoria Kent al frente de las prisiones españolas (1931-1932). El sistema penitenciario en los inicios de la Seguna República. pp. 86-182 (PDF)
por Tomás Montero Hernanz
Claves – Revista de Historia. Montevideu, v.7, n.12, 2021.
Cultura e imágenes en los siglos XIX y XX latinoamericanos
Imagen de portada:
[Detalle de:] Conmemoración de la Declaratoria de la Independencia. Plaza Independencia. [25 de agosto de 1894; Intendencia Municipal de Montevideo- (Catálogo Centro de Fotografía de Montevideo); S/d. de autor; Código de referencia: 0063FMHB; Soporte: Vidrio; Técnica Fotográfica: Gelatina y plata; (en Dominio Público)]
Tema Central
- Introducción al Tema Central: Cultura e imágenes en los siglos XIX y XX latinoamericanos
- Pablo Alvira, Georgina Torello
- pdf pdf (AmeliCA) visor online epub html
- Montevideo: escenario de conmemoración Reflexiones sobre la organización de las fiestas patrias de la segunda mitad del siglo XIX (1858-1894)
- ANDREA ANTUÑA MANGANELLI
- pdf pdf (AmeliCA) visor online epub html
- La obra de Pablo Nin y González: dibujar la República para mostrarla al mundo
- daniela tomeo
- pdf pdf (AmeliCA) visor online epub html
- La República en las trincheras. Iconografía republicana en Cabichuí y El Centinela (1867-1868)
- Norberto Matías Borba Eguren
- pdf pdf (AmeliCA) visor online epub html
- La construcción visual de la “Revolución de 1890” en dos semanarios satíricos porteños (El Mosquito y Don Quijote)
- Claudia Roman
- pdf pdf (AmeliCA) visor online epub html
- Gaucho, atlético y nacional. Imágenes de la famosa pelea del Siglo XX
- Antonella Bertolotto
- pdf pdf (AmeliCA) visor online epub html
- Deshilvanando imaginarios a través de fotografías de mujeres en Mar del Plata. La Prensa (Argentina, 1929-1934)
- Susana Delgado
- pdf pdf (AmeliCA) visor online epub html
- «En un viaje de placer» Representaciones de la temporalidad a través de postales, folletos y fotos sobre Panamá y Cuba durante la primera mitad del siglo XX
- Ines Yujnovsky
- pdf pdf (AmeliCA) visor online epub html
- “La mejor colaboración artístico-literaria”: relaciones entre literatura e imagen en Saber Vivir
- Federico Gerhardt
- pdf pdf (AmeliCA) visor online epub html
- La crisis para pensar el cine nacional. Aproximaciones entre cine, política y patrimonialización en Uruguay (1965-1967)
- Isabel Wschebor
- pdf pdf (AmeliCA) visor online epub html
Temática Libre
- 250 años de tráfico de esclavos hacia el Río de la Plata De la fundación de Buenos Aires a los «colonos» africanos de Montevideo, 1585-1835
- Alex Borucki
- pdf pdf (AmeliCA) visor online epub html
- La urbanización en la periferia sur poniente de Santiago de Chile. Poblaciones, servicios y política habitacional en Chuchunco (1920-1933)
- Simón Castillo, waldo vila muga
- pdf pdf (AmeliCA) visor online epub html
- «Había llegado la revolución» El triunfo de la Unidad Popular chilena y su recepción en la izquierda uruguaya (1969-1971)
- Jimena Alonso
- pdf pdf (AmeliCA) visor online epub html
Foros y Eventos
- A medio camino del ciclo Historia y perspectivas del conocimiento científico y su relación con el poder político
- Guido Quintela Bartel
- pdf pdf (AméliCA) html Epub visor online
Bibliográficas
- Reseña de Richard Bourne (2020). Garibaldi in South America. An exploration
- Guido Quintela Bartel
- pdf pdf (AméliCA) Epub html visor online
- Freidenraij, Claudia (2020). La niñez desviada. La tutela estatal de niños pobres, huérfanos y delincuentes. Buenos Aires 1890-1919
- Daniel Fessler
- pdf pdf (AmeliCA) visor online epub html
- Rafael Pedemonte, “Guerra por las ideas en América Latina, 1959-1973. Presencia soviética en Cuba y Chile”. : Reseña bibliográfica.
- Mario Vega Henríquez
- pdf pdf (AmeliCA) visor online epub html
- Coraza de los Santos, Enrique, y Silvia Dutrénit Bielous. Historia reciente de América Latina: hechos, procesos y actores. Instituto de Investigaciones Dr. José María Luis Mora, 2020.
- Muriel Jimenez Ortega
- pdf pdf (AmeliCA) visor online epub html
- Manuel Chust; Claudia Rosas Lauro (eds.) (2019) Los miedos sin patria. Temores revolucionarios en las independencias iberoamericanas
- Wilson González Demuro
- pdf pdf (AmeliCA) visor online epub html
Participantes en la edición
- Participantes en esta edición
- Redacción Claves
Rumos da História. Vitória, v.2, n.11, jan./jul. 2021.
Editorial (p.1)
Expediente (p.4)
- Rotina das mulheres em home office: uma revisão de literatura (p.7)
- Micaela Bullerjahn (Graduanda/Ifes)
- Flávio S. Pereira (Graduando/Ifes)
- Adrya Auler Tesch (Graduanda/Ifes)
- Vanessa S. Pereira (Graduanda/Ifes)
- Bruno Rezende (Mestre/Professor/Ifes)
- Os diferentes métodos para resolver equações polinomiais e suas aplicações no cálculo de taxas efetivas de juros (p.22)
- Graziela Musso Bucher Piekarz (Graduanda Ifes)
- Lorena Ripardo Ferreira da Conceição (Graduanda Ifes)
- Mariana Zumach (Graduanda Ifes)
- Matheus Leppaus Nickel (Graduando Ifes)
- Euclésio Rangel Waiandt (Mestre/Professor Ifes)
- Rompimentos de barragens: impactos socioambientais dos desastres de Mariana e Brumadinho-MG (p.33)
- Alana Fick Cardoso (Graduanda Ifes)
- Kelly Cristina Hunche (Graduanda Ifes)
- Mariana Zumach (Graduanda Ifes)
- Isaac Gezer (Mestre/Professor Ifes)
- Perfil de investimento e conhecimento financeiro: uma análise com jovens do Espírito Santo (p.48)
- Bionda Vervloet (Graduanda Ifes)
- Júlia Topfer (Graduanda Ifes)
- Adrya Auler (Graduanda Ifes)
- Isaac Gezer (Mestre/Professor Ifes)
- A Inteligência Artificial como alternativa no processo de recrutamento e seleção de pessoas (p.69)
- Eulália Regina F. Tesch (Graduanda/Ifes)
- Luciane Laurett (Graduanda/Ifes)
- Jezreel K. Vieira (Graduando/Ifes)
- Jordana Coelho (Mestra/Professora/Ifes)
- Comunicação em tempos de pandemia: O caso de feirantes de Santa Leopoldina-ES (p.85)
- Gisely Butcovsky Margon (Graduanda/Ifes)
- Jhony Sabino (Graduando/Ifes)
- Rebeca Azeredo Loureiro (Graduanda/Ifes)
- Samine de Almeida Benfica (Mestra/Professora/Ifes)
- A influência da cultura pomerana nos modelos administrativos locais (p.101)
- Raul Antonio Cabral (Graduando/Ifes)
- Heyttor Schaefer Barbosa (Graduando/Ifes)
- Willy Nascimento (Graduando/Ifes)
- Sérgio Adriany Santos Moreira (Mestre/Professor/Ifes)
- Utilização da Tecnologia da Informação e Comunicação em micro e pequenas empresas familiares na região de Santa Maria de Jetibá-ES (p.120)
- Adilson Oliveira Cruz (Mestre/Professor/Ifes)
- Carolaine Ponath (Graduanda/Ifes)
- Juliane Maria Christ (Graduanda/Ifes)
- Micaela Bullerjahn (Graduanda/Ifes)
Rumos da História. Vitória, v.1, n.11, jan./jul. 2021.
Expediente (p.1)
- Convento de São Francisco de Vitória: demolição e apagamento da história através do Bispado Espírito Santense (p.3)
- Andrea Aparecida Della Valentina
- Aissa Afonso Guimarães
- Marcelo Mattos Gandini
- Sobre a ideia de raça e as múltiplas dimensões da opressão colonial(p.29)
- Jaime Bernardo Neto
- Natura Formaliter Spectata: a perspectiva kantiana do terremoto de Lisboa (p.57)
- Lucas Onorato Braga
- Patrícia Maria da Silva Merlo
- A Casa-Grande como instituição reguladora do Sertão de Guimarães Rosa (p.73)
- Marcos Ramos
- A aversão ao corpo feminino nos discursos cristãos: Christine de Pisan como uma das poucas vozes do feminino no século XV (p.73)
- Pablo Gatt
- Ética do plágio: uma análise acerca do desvio ético (p.111)
- Raul Antonio Cabral
- Diones Augusto Ribeiro
- Legisladores e intérpretes: Juan Donoso Cortés e os conflitos políticos na Espanha oitocentista (1833-1853) (p.123)
- Roney Marcos Pavani
- Um Thomas Mann Pré-Republicano (p.148)
- Wander Luiz Demartini Nunes
Uberização: a nova onda do trabalho precarizado / Tom Slee
Tom Slee / Foto: Sally Montana – Divulgação /
Sobre a obra
O fenômeno da economia do compartilhamento − que se populariza pela propaganda de um negócio em escala local, que conecta proprietários de dados recursos com pessoas em necessidade desses bens − é retratado na obra de SLEE (2017). Através de intensa pesquisa em fontes jornalísticas e utilização de bancos de dados públicos, o autor analisa a atuação de empresas no setor de economia do compartilhamento e desmistifica a propaganda que levou essas corporações a assumirem proporções gigantescas. Ocupando uma significativa proporção no mercado de Wall Street, corporações, como Rappi, Ifood, Lyft, TaskRabbit, WeWork e Airbnb, promoveram lobby nos setores financeiro, jurídico e imobiliário visando à garantia da flexibilização do vínculo trabalhista adotado por essas empresas.
O estudo minucioso de Slee (2017) pode ser tomado como referência para além dos casos descritos pelo autor. Assim, seria possível o extravasamento dessa análise fazendo paralelos com iniciativas atuais de flexibilização dos vínculos trabalhistas em setores nos quais esse impacto ainda é mais tímido, como, por exemplo, no setor educacional. Além do exemplo da massificação de cursos online no Ensino Superior (SLEE, 2017, p 52), nos últimos anos, a categoria do magistério assistiu à implementação de flexibilização do trabalho docente no setor público através da criação do vínculo empregatício de professor eventual. Esse tipo de vínculo não oferece ao trabalhador uma renda fixa, sua remuneração é calculada mediante à demanda por seu trabalho. Dessa forma, o professor eventual trabalha substituindo faltas ou licenças de professores efetivos, recebendo por aulas lecionadas (VENCO, 2018, p 9). Um vínculo empregatício com características que se enquadram no fenômeno de economia do compartilhamento (SLEE, 2017, p14-16) ou uberização do trabalho (FONTES, 2017, p 54). Ainda no campo educacional, as projeções para os próximos anos se relacionam com o desafio da garantia de direitos trabalhistas do magistério a longo prazo. Após a pandemia provocada pela Covid-19, expandiu-se a compra do uso de plataformas para veiculação de atividades pedagógicas por acesso remoto. Essa conjuntura fomenta incertezas sobre a continuidade dos programas de oferecimento de atividades pedagógicas não presenciais fora do período da pandemia. Aponta-se que em uma eventual decisão de continuidade dessas políticas de acesso remoto, estas seriam beneficiadas pela estrutura utilizada no período da Covid-19. Além disso, há receio sobre o investimento no vínculo de trabalho docente por tutoria remota em detrimento da promoção de editais de concurso público para sanar o déficit de professores nas redes públicas de ensino. Dessa maneira, o estudo de caso das corporações da economia do compartilhamento de Slee (2017) permite a extrapolação dessa análise a outras iniciativas que adotam esse mesmo modelo de flexibilização dos vínculos trabalhistas. Nesse sentido, a obra apresenta relevância para o campo das humanidades por sua análise de um fenômeno atual e em corrente expansão. O livro divide-se em nove capítulos que serão descritos a seguir.
Nas notas de edição, por Tadeu Breda e João Peres, e no prefácio à edição brasileira, de Ricardo Abramovay, fica explícito, que no original, Tom Slee (2017) não se utiliza do termo “uberização”. Esse emprego poderia restringir o fenômeno da economia do compartilhamento a apenas essa corporação. O autor utiliza os termos economia do compartilhamento (sharing economy), economia dos bicos (gig economy), consumo colaborativo (collaborative consumption), economia em rede (mesh economy), economia sob demanda (on-demand economy) e plataformas igual para igual (peer-to-peer plataforms) para definir a atuação dessa modalidade de negócios. Dessa maneira, o título original em inglês, What’s yours is mine: against the sharing economy (O que é seu é meu: contra a economia do compartilhamento), não foi traduzido de maneira literal para o português. Essa foi uma opção assumida pelos tradutores por compreenderem que a discussão sobre economia do compartilhamento no Brasil se intensifica a partir da popularização da Uber nas principais capitais nacionais.
O primeiro capítulo da obra de Slee (2017), intitulado “A economia do compartilhamento”, introduz a temática e apresenta o discurso sedutor de propaganda desse setor. A economia do compartilhamento se autodefine como plataformas de conexão de pequenos grupos de compartilhamento com foco comunitário. Contudo, as pequenas empresas que se enquadrariam nesse perfil ou foram compradas ou serviram de transferência de clientes para grandes empresas. Já as grandes corporações desoneram-se de sua responsabilidade com os trabalhadores que empregam, conclamando-se como intermediadores entre aqueles que prestam o serviço e aqueles que o demandam. Ainda no primeiro capítulo, são apresentadas a sequência e a segmentação da obra, a justificativa para sua elaboração e a defesa sobre o perigo da desregulação trabalhista trajada sob o discurso da sustentabilidade e empreendedorismo individual.
O segundo capítulo, intitulado “O cenário da economia do compartilhamento”, apresenta alguns mecanismos que as corporações utilizaram para manterem seus interesses. A organização Peers teve protagonismo na representação das corporações da economia do compartilhamento. Em específico, sobre a promoção de lobby nos setores legislativos e no movimento pela desregulação. A Peers atuou nas disputas judiciais entre a Airbnb contra ações mobilizadas pelo ramo da hotelaria de distintas cidades, assim como atuou na flexibilização de regras para o setor de transporte no estado da Califórnia, o que beneficiou a Uber. Tom Slee afirma que os três setores mais expressivos na economia do compartilhamento seriam o setor de hospedagem (43%), transporte (28%) e educação (17%) (SLEE, 2017, p 55). Em relação ao setor educacional, mostra-se plausível a hipótese de que seu percentual pode ser maximizado a partir da oferta de atividades pedagógicas não presenciais em virtude da pandemia pela Covid- 19. Período no qual houve grande expansão da venda de plataformas para vinculação de aulas online.
O terceiro capítulo, intitulado “Airbnb, um lugar para ficar”, dedica-se à descrição da origem do Airbnb até seu crescimento exponencial, alterando a mobilidade nos centros urbanos de cidades turísticas como Paris. Entre 2013 e 2015, o Airbnb em Nova York contava com 40% de seus anunciadores sendo proprietários de mais de um imóvel. Os anúncios desses proprietários representavam 43% das reservas efetivadas pela plataforma. Fato que invalida o discurso da empresa de representar pessoas comuns, compartilhando acomodações em seus apartamentos com turistas que buscam reservas temporárias. Da mesma maneira, a narrativa Airbnb contra o monopólio de grandes hotéis torna-se retórica vazia diante do investimento de grandes empresas hoteleiras no setor da economia do compartilhamento (SLEE, 2017, p 83). Se há algum prejuízo no setor de hospedagens, este tem sido acumulado por pequenos hotéis independentes com o maior gasto com taxas e regulações. O que torna desigual a competição entre essas acomodações com aquelas que não arcam com os custos da regulação (SLEE, 2017, p 84).
O capítulo 4, intitulado “De rolê com a Uber”, é dedicado à atuação do setor de transporte na economia do compartilhamento. O autor aponta que o manual de redação da agência de notícias Associated Press afirma que o termo economia do compartilhamento não deveria ser usado para descrever as ações da Uber, designando o serviço prestado pela empresa como “serviço de viagem chamada” (SLEE, 2017, p 102). Como a Uber se beneficiou da atuação da Peers e como a relação que a empresa estabelece com seus motoristas enquadra-se nos moldes da desregulação, Slee localiza a empresa no setor da economia do compartilhamento, ao lado da Zip car e Lift. A Uber, ainda que não tenha se associado diretamente aos lobistas da Peers, beneficiou-se de uma campanha promovida por essa associação na Califórnia. Este estado criou, em 2013, uma regulação específica para o setor de Empresas de Rede de Transporte. Esse segmento conta com motoristas sem registro na prefeitura, que não precisam submeter seus veículos ao mesmo tipo de inspeção pelo qual passam as empresas de táxi, por exemplo. Para além da atuação da Uber lucrando mediante a não garantia de direitos trabalhistas e da dispensa de gastos com regulação, a empresa também se mostrou falha na seleção de seus motoristas a partir de critérios de idoneidade que garantam a segurança dos passageiros (SLEE, 2017, p 132).
No capítulo 5, intitulado “Vizinhos ajudando vizinhos”, o autor se dedica a analisar as plataformas que oferecem serviços domésticos de limpeza, trabalhos de manutenção e entregas de supermercado, como a Taskrabbit, Instacart, homejoy e handy. Apesar de serem menos conhecidas no Brasil, são empresas comumente acessadas nos Estados Unidos. A receita é bem parecida com a dos outros setores da economia do compartilhamento: uma plataforma se populariza com o slogan de conectar pessoas que precisam de um serviço e aquelas dispostas a oferecê-lo. Contanto que aqueles que oferecem o serviço aceitem que o deslocamento, que as ferramentas e que os recursos para realização do trabalho sejam custeadas pelo próprio trabalhador. Enquanto, por exemplo, a plataforma homejoy que oferece o serviço, recebeu 40 milhões de fundos de investimento da google (SLEE, 2017, p 166-167).
O capítulo 6, intitulado “Estranhos confiando em estranhos”, dedica-se ao trato dos sistemas de avaliação das plataformas como um mecanismo que aferiria confiabilidade. Slee (2017) aponta que o sistema de avaliação pode refletir como o usuário avalia a eficiência do serviço prestado, como o conforto ou presença de lençóis limpos em uma diária de hospedagem.
Contudo, a maioria dos hóspedes não conseguiria avaliar se a acomodação respeita as prescrições de prevenção e combate a incêndio ou se os alimentos a serem consumidos foram manipulados com higiene (SLEE, 2017, p 181-182). Ou seja, o sistema de avaliação dos aplicativos não consegue cobrir questões referentes à regulação do serviço prestado. O sentido de avaliação das plataformas baseia-se em um sistema de reputação sem critérios prévios que orientem a avaliação. Portanto, de maneira subjetiva e informal, em uma sociedade fortemente estruturada pela estratificação social, misoginia e racismo. Como não considerar que esses elementos incidam sobre essas avaliações? Para além disso, Slee aponta para uma tendência no sistema de avaliações, evidenciando a relação frágil entre qualidade do serviço e as notas recebidas (SLEE, 2017, p 189-190).
O capítulo 7, intitulado “Uma breve história da abertura”, assim como o capítulo 8, traça um panorama do ambiente digital do qual emergiu a economia do compartilhamento. Slee afirma que a política de dados abertos em vez de produzir mais equidade, substituiu um conjunto de instituições poderosas por outro (SLEE, 2017, p 207). A abertura não poderia ser considerada uma alternativa ao mercado comercial ao passo que convive com este. Por exemplo, o Youtube, ao mesmo tempo que compartilha conteúdo gratuito, também, gera lucro a uma grande empresa (SLEE, 2017, p 210). Assim, o autor aponta que a abertura apresenta uma tendência a criar “mercados menos competitivos e negócios mais poderosos” (SLEE, 2017, p 211).
O capítulo 8, intitulado “Escancarado”, analisa a combinação entre lucro e a evocação de um caráter mais pessoal advindo da noção de compartilhamento, manifesto através da internet. O livro encerra-se com a conclusão de Slee (2017), já anunciada no título do capítulo 9 “O que é seu é meu”. O autor afirma que os valores não comerciais na economia do compartilhamento foram deixados de lado em prol da expansão do livre mercado. A evocação de um modelo mais humano para o universo corporativo resultou em uma forma mais agressiva do capitalismo, com desregulação das garantias trabalhistas e uma nova onda de trabalho precarizado (SLEE, 2017, p 297).
Síntese
A obra de Slee (2017) brinda a literatura do campo das humanidades ao apresentar um texto que sumariza a gênese e a atuação das corporações da economia do compartilhamento, fenômeno recente e em crescente expansão. O estudo de caso das corporações retratadas permite a extrapolação dessa análise a outras iniciativas que adotam flexibilização dos vínculos trabalhistas em setores em que esse impacto ainda é mais tímido. Como, por exemplo, no setor educacional. Aqui, infere-se que esse setor pode apresentar significativa expansão dentro da economia do compartilhamento a partir da compra em larga escala de pacotes de vinculação de aulas remotas em plataformas online, em virtude da suspensão de atividades pedagógicas presenciais como uma das medidas de contenção do espalhamento da Covid-19, durante o ano letivo de 2020.
Referências
FONTES, Virgínia. Capitalismo em tempos de uberização: do emprego ao trabalho. Marx e o Marxismo, v. 5, n. 8, jan./jun. 2017. Disponível em: http://www.niepmarx.blog.br/revistadoniep/index.php/MM/article/view/220/177. Acesso em: 09/07/2020.
SLEE, Tom. Uberização: a nova onda do trabalho precarizado. Tradução de João Peres. São Paulo: Editora Elefante, 2017.
VENCO, Selma. Situação de quasi-uberização dos docentes paulistas? Revista da ABET,v. 17, n. 1, janeiro a junho de 2018. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/abet/article/view/41167. Acesso em: 09/07/2020.
Regina Lucia Fernandes Albuquerque – Doutoranda no Programa de Pós graduação em Educação, Conhecimento e Inclusão Social da Universidade Federal de Minas Gerais. Mestre pelo Programa de Pós graduação em Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professora da Rede Estadual de Educação do Rio de Janeiro na modalidade técnica de Formação de Professores. Atua com pesquisa em Sociologia da Educação.
SLEE, Tom. Uberização: a nova onda do trabalho precarizado. São Paulo: Editora Elefante, 2017. Tradução de João Peres. Resenha de: ALBUQUERQUE, Regina Lucia Fernandes. Cantareira, [Niterói], v.34, p.678-683, jan./jun. 2021. Acessar publicação original [IF].
Campo a História. Caruaru, v. 6, n.1, 2021
- Publicado: 2021-01-01
- Editorial
- Editorial v.6 n.1
- Nayara Guetten Ribaski
- 1
- Artigo
- ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA PARA A CULTURA DE VERDURAS EM SÃO JOSÉ DOS PINHAIS NO PARANÁ: RÚCULA
- Evelin Gonçalves Suchla, Anderson Catapan
- 2-17
- ESTUDO DE MERCADO ATRAVÉS DA ANÁLISE SWOT E ESTRATÉGIA DE PRECIFICAÇÃO PARA DESENVOLVIMENTO DE UM NOVO IMPLEMENTO AGRÍCOLA PARA APLICAÇÃO DE MULCHING
- Waldiemes Paraibuna Baragatti, Marcos André Siqueira Santiago, Ricardo Augusto Kleina, Lucas Henrique da Silva Prado, Valdir Zilian Junior
- 18-41
- POLÍTICA AGRÍCOLA BRASILEIRA COMO GERADORA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E REDUÇÃO DA POBREZA
- Bernardo de Almeida Villanueva, Anderson Catapan
- 42-70
- ESTUDO DE CASO: DESENVOLVIMENTO DE UM PLANO DE MANUTENÇÃO DE UMA EMPRESA DE USINAGEM ATRAVÉS DO MÉTODO TPM
- Waldiemes Paraibuna Baragatti, Marcos André Siqueira Santiago, Ricardo Augusto Kleina, Lucas Henrique da Silva Prado, Valdir Zilian Junior
- 71-92
- A PRESENÇA DO CLICHÊ NA PUBLICIDADE COMO ESTRATAGEMA DE CRIAÇÃO: ARMA DEBILITANTE OU RECURSO ESTÉTICO
- Marina A. E. Negri
- 93-106
- A AFROPERSPECTIVA DOS POVOS BANTU NO ENSINO DE FILOSOFIAS: TAGARELICES E ELUCUBRAÇÕES (DES)COLONIZADAS NO “CHÃO DA ESCOLA ”
- Wudson Guilherme de Oliveira
- 107-127
Lugares da História no século XXI | Revista Latino-Americana de História | 2020
O trabalho historiográfico necessita de teoria e método, mas não se faz apenas um ofício. É necessário a/o historiador/a atribuir sentido ao que pesquisa. Através do engajamento, teoria e prática se encontram, ultrapassando os limites da universidade e, até mesmo, criando uma ponte entre essa e a comunidade.
A História precisa abarcar a todos, sem excluir suas particularidades. Necessita contemplar vários aspectos, incluindo diferentes ângulos, sendo crítica em seus olhares. O fazer histórico deve estar aliado à educação e, atualmente, à tecnologia, se fazendo conhecer entre os especialistas e o grande público. Leia Mais
Revista Latino-Americana de História. São Leopoldo, v.9, n.24, 2020.
Lugares da História no século XXI
Expediente
- Expediente
- Priscilla Almaleh
Editorial/Apresentação
- apresentação
- Priscilla Almaleh
Dossiê
- “Onde fica o Poti Velho?”: Contradições urbanas da cidade de Teresina, Piauí
- Amanda Lima
- Uma história feita na rua: história pública da EMEF Porto Alegre
- Dante Guimaraens Guazzelli
- A pesquisa histórica a partir de arquivos de imprensa: O início da ocupação francesa na Síria no noticiário do Correio da Manhã
- Leandro Martan Bezerra Santos
- O céu dos pretos nas vozes de um homem negro
- Merylin Ricieli dos Santos
- Passado e educação: conceito epistemológico e professores de história
- Rita de Cássia Gonçalves
- Passado presente: a influência da cultura histórica de jovens brasileiros sobre a ditadura e sua relação com posicionamentos no hoje
- Rubia Caroline Janz, Matheus Medanha Cruz
Artigos
- Organizando a nação: um paralelo entre o memorial orgânico de Varnhagen e “bases y puntos de partida para la organización política de la República Argentina” de Alberdi
- Ana Priscila de Sousa Sá
- O ingresso do tema indígena no espaço museal: o caso do museu histórico de Cambé (1985-2016)
- Bruna Garcia Catarino
- Jefferson Cardim de Alencar Osório e o movimento de liberación nacional Tupamaros (MLN-T)
- Bruno Marinho Trindade, Cristiane Medianeira Ávila Dias
- Iniciação à pesquisa e extensão universitária
- A África e a cultura afro-brasileira nas práticas pedagógicas da educação para jovens e adulto: um estudo de caso em uma escola estadual de Linhares-ES
- Cidimar Andreatta, Nilceia dos Santos Reis
Resenhas Críticas
- BITTENCOURT, Libertad Borges. Leituras canônicas e tradição pátria – o pensamento hispano-americano oitocentista em Bilbao, Sarmiento e Sierra. Goiânia: Editora UFG, 2016. 240 p.
- Flavio Dantas Martins
Publicado: 2020-12-31
Revista Nordestina de História do Brasil. Cachoeira, v.3, n.5, 2020.
Capa: Lucas Teixeira, Designer gráfico, Rio de Janeiro, Brasil.
Revisão da capa: Editora Motres, Salvador, Brasil.
Editorial
- EditorialEditorial
- Geferson Santana, Tatiane Maria Barbosa de Oliveira | PDF
- PDF (English)
- Dossiê Temático: Infância e Educabilidades
- Apresentação: infância e educabilidadesIntroduction: childhood and educabilities
- Andréa da Rocha Rodrigues Pereira Barbosa, Ione Celeste Sousa | PDF PDF (English)
- Nem presa, nem morta: direitos reprodutivos no Brasil e o movimento feministaNeither imprisoned nor dead: reproductive rights in Brazil and feminist movement
- Andréa da Rocha Rodrigues Pereira Barbosa, Camila de Moraes Mota | PDF
- O aprendizado agrícola de Juazeiro e o ensino para pobres e negros (Bahia, 1909-1930)The Juazeiro agricultural learning and teaching for the poor and black (Bahia, 1909-1930)
- Daiane Silva Oliveira, Maurício de Oliveira da Silva | PDF
- Ingênuos (as) e seus serviços: estratégias de usos e modos de fuga (Bahia, 1874-1900)Naive and their services: strategies of uses and ways of escape (Bahia, 1874-1900)
- Ione Celeste Sousa, Bruna Santana da Silva | PDF
- A infância negra e o aprendizado de saberes populares femininos: memórias da ceramista Crispina dos Santos e da artesã Marilene Brito em Feira de Santana – BABlack childhood and the learning of popular female knowledges: memories of ceramist Crispina dos Santos and artisan Marilene Brito in Feira de Santana – BA
- Jacson Lopes Caldas | PDF
- Tradições orais: memórias transgeracionais do trabalho de crianças escravizadas – São Gonçalo dos Campos (Bahia, 1880 -1950)Oral traditions: transgenerational memories of the work of slavery children – São Gonçalo dos Campos (Bahia, 1880 -1950)
- Maria Cristina Machado de Carvalho | PDF
- “O fructo de amores ilícitos”: infanticídios na contramão do mito do amor materno (alto Sertão da Bahia, 1890-1940)“The fruit of illicit love”: infanticides against the myth of maternal love (alto Sertão from Bahia, 1890-1940)
- Miléia Santos Almeida | PDF
- O jardim de infância nas teses apresentadas pelos professores primários da educação pública do município de Salvador nas Conferências Pedagógicas (1913-1915)The kindergarten in the theses presented by primary teachers of the public schools of the city of Salvador at Conferências Pedagógicas (1913-1915)
- Verônica de Jesus Brandão | PDF
Entrevista
- História e memória da Gestão do Esporte no Brasil: entrevista com Flávia da Cunha BastosHistory and memory of Sport Management in Brazil: interview with Flávia da Cunha Bastos
- Tatiane Maria Barbosa de Oliveira | PDF
Publicado: 2020-12-31
Hipátia. São Paulo, v.5, n.2, 2020.
- Publicado: 2020-12-31
- Editorial
- Editorialuma edição em tempos de pandemia
- César Otero-Garcia; Línlya Sachs, Miriam Cardoso Utsumi | pdf
- Ensaios
- Formação Matemática na Licenciatura e Prática Docente na Escolao caso da unicidade da decomposição em primos
- Plínio Cavalcanti Moreira | pdf
- Artigos
- Reflexões sobre o Ensino de Tabelas de Dupla Entrada a partir do Raciocínio Inferencial Informal
- Irene Cazorla, Miriam Cardoso Utsumi, Thiago Campos de Oliveira | pdf
- Conhecimentos Mobilizados por Alunos ao Desenvolver uma Atividade de Modelagem Matemática sobre Construção de Telhados
- Karina Alessandra Pessoa da Silva, Adriana Helena Borssoi, Rodrigo Tavares | pdf
- Uma Reflexão da Prática Docente a partir da Utilização de Tarefas Exploratórias
- Ricardo Almeida Santos, Zenaide de Fátima Dante Correia Rocha, Claudete Cargnin | pdf
- O Ensino de Geometria Utilizando o Objeto Matemático Poliedros Duais
- Ana Regina da Rocha Mohr, Patrícia Lima da Silva , Karin Ritter Jelinek | pdf
- Conhecimentos de Análise Matemática Presentes no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes
- Douglas Pereira Parodia, Paula de Almeida Pereira, Sílvio César Otero-Garcia | pdf
- Iniciação Científica
- Etonamatemática Indígenauma análise documental dos artigos publicados no periódico Bolema
- Vanessa de Paula Cintra, Ranierisson Augusto Cândido | pdf
- Matemática, História e Técnica Enxaimelexercícios de pensamento
- Daniele Caroline Pscheidt, Débora Regina Wagner | pdf
- Os Conhecimentos Matemáticos Envolvidos na Fabricação do Polvilho na Comunidade Santa Maria, Rio Pardo de Minas/MG
- Aline Antunes de Sá, Daniel Fernando Bovolenta Ovigli | pdf
- Explorando as Situações de Medição de de Comprimento, Altura e Largura com o Uso do Báculo de Petrus Ramus
- Francisco Hemerson Brito da Silva, Ana Carolina Costa Pereira | pdf
Infância e educabilidades | Revista Nordestina de História do Brasil | 2020
A proposta de organizar o dossiê temático Infância e Educabilidades na Revista Nordestina de História do Brasil (RNHB) incide no interesse em divulgar este campo historiográfico e a sua produção na Bahia. Parte do interesse conjunto das organizadoras em apresentar as possibilidades de articulações e relações entre o campo de pesquisa histórica sobre a Infância com aquelas referentes às diversas formas de sua Educabilidade – na Escolarização ou Educabilidade Formal; nas Educabilidades Informais; e nas Educabilidades Não-Formais, na perspectiva daquelas que ocorrem em diversas relações socio-históricas. O âmbito espacial é o Brasil, contemplando qualquer período de sua história.
Por infância compreendemos como uma classe especial de pessoas qualitativamente e hierarquicamente diferentes dos adultos, cujos critérios para definir esta fase da vida humana são social e historicamente condicionados.
E como afirma Neil Postman:
Não devemos confundir, de início, fatos sociais com ideias sociais. A ideia de infância é uma das grandes invenções da Renascença (…) a infância, como estrutura social e como condição psicológica, surgiu por volta do século XVI e chegou refinada e fortalecida aos nossos dias.[1]
Dessa forma, alguns autores, como Postman, defendem que a ideia de infância surgiu associada diretamente ao desenvolvimento da prensa gráfica, que possibilitou a impressão de livros, e, consequentemente, o acesso democrático à leitura, alfabetização socializada. Surgindo, portanto, o fenômeno da escolarização que tinha como alvo a criança.
Outro historiador de grande destaque e um dos pioneiros em história da infância é Philippe Ariès, em seu livro História Social da Criança e da família [2]. Este autor, embora não discorde da importância da escolarização na construção da infância, enfatiza as mudanças nas relações familiares resultantes da economia capitalista e do surgimento de uma classe burguesa para explicar a origem da ideia de infância e as subsequentes práticas voltadas para promover a socialização deste grupo de forma diferenciada dos adultos. Ariès dialogou diretamente com a segunda geração da Escola dos Annales, dedicando-se à produção de uma história da infância através de uma história das mentalidades. É inegável a influência deste autor na história da família e da infância no Brasil, que, no início, recorre principalmente aos estudos demográficos para estudar estes campos historiográficos. Uma das pioneiras a estudar a história da infância foi a historiadora Maria Luiza Marcílio. Esta, a partir de pesquisas desenvolvidas no Centro de Estudos Demográficos e Históricos na América Latina (CEDHAL), publicou, em 1988, o livro História Social da Criança Abandonada. A autora demonstrou o universo da criança abandonada e sem família desde o período colonial até as primeiras décadas do século XX [3].
No final década de 1990, a história da infância no Brasil aproximou-se da história social da cultura, enfatizando os aspectos sociais, de gênero e de raça que definem e redefinem a infância, nos mais diferentes períodos históricos. Da mesma forma, a história da educação ampliou seu escopo para as questões de escolarizações e educabilidades. Incorporou também as proposições da História Cultural e da História Social. Acompanhando estas novas tendências da história da infância e da história da educação/escolarização/educabilidades, o nosso dossiê objetivou aglutinar pesquisas diferenciadas sobre estas interfaces historiográficas. Uma das propostas no dossiê temático foi a de que os artigos apresentassem pesquisas empíricas feitas para a Bahia/Brasil, espaço histórico-geográfico e sociopolítico da norma editorial da RNHB, nas suas múltiplas temporalidades, assim como, com usos de fontes históricas dos mais variados espectros.
Quanto aos recortes e problematizações, o interesse foi que estes enfoquem nas subtemáticas referentes às intersecções dos amplos campos temáticos entre Infância e Educabilidades, tais como os projetos institucionais de asilamento e proteção à infância; as infâncias, suas educabilidades e as relações de classe, gênero e raça; as propostas de instituições escolares para a infância; a infância presente nos impressos pedagógicos, livros e materiais didáticos para a educabilidade da infância: a infância nas reformas educacionais; as territorialidades e cartografias da infância e das suas educabilidades; categorizações e classificações de infância nas escolarizações e medicalizações, articuladas ou não: usos da mão de obra infantil articuladas à escravidão, liberdades, à formação de ofício e profissionalização nas suas articulações com educabilidades; resistências e táticas de sujeitos anônimos e subalternos em diversos espaços e formas de educabilidade e experiências de ou com a infância; infâncias e trabalho, bem como a idealização da infância e do amor materno e seu oposto, a negação da maternidade.
Assim, os artigos do dossiê Infância e Educabilidades apresentam algumas das atuais investigações sobre estas temáticas, no esforço de ampliar e divulgar o campo. São sete artigos, que, temporalmente, referem-se três à primeira República; um ao período do Segundo Império e sua sociedade escravista; um às lembranças e memórias deste período imperial e dois ao período mais recente do Brasil. Recobrem à Bahia, enquanto espaço geográfico e administrativo, ao enfocarem sujeitos da capital – Salvador –, dos “sertões” de Feira de Santana, Juazeiro, Caetité – do recôncavo –, São Gonçalo dos Campos, e do baixo Sul-Marau e Camamu.
São trabalhos realizados por pesquisadores (as) no âmbito de cursos de pós-graduação e graduação, assim como na pesquisa continuada de caráter profissional do (a) historiador (a). A ordem de apresentação escolhida pelas organizadoras foi a do recorte de ordem alfabética dos autores (as).
Andréa Barbosa e Camila Mota em Nem presa, nem morta: direitos reprodutivos no Brasil e o movimento feminista abordam o debate sobre a negação do mito do amor materno mediante a análise do aborto no Brasil e a associação entre a maternidade e a maternagem como atributo exclusivo da reprodução e do “destino biológico” dos corpos femininos. Para tanto, recorrem ao argumento de que a imposição da culpa e do pecado às mulheres que praticam o aborto é decorrente de uma mentalidade que impõe unicamente à mulher os cuidados e a socialização da criança. A naturalização da maternagem, ou seja, os cuidados e a educação de uma criança são atribuídos a uma suposta natureza feminina. Dessa forma, para investigar este processo de criminalização da negação da maternidade através do aborto, as autoras analisam a legislação penal brasileira que criminaliza esta prática, especificamente o Capítulo I do Código Penal de 1940 e a historicidade deste código. Da mesma forma, investigam o perfil das mulheres que abortam no Brasil mediante a análise da Pesquisa Nacional do Aborto (PNA), realizada no ano de 2016, assim como a posição das teorias feministas acerca da reprodução. Por fim, as autoras concluem que transpor as desigualdades de classe e gênero e alcançar a equidade dentro da sociedade de classes é preciso para dar às mulheres o direito de escolher ou não ser mãe.
Em espaço interiorano, a cidade de Juazeiro, na Bahia, o artigo O Aprendizado Agrícola de Juazeiro e o ensino para pobres e negros (Bahia, 1909-1930) de Daiane Silva Oliveira e Maurício de Oliveira da Silva trata da experiência de educabilidade da criança rural, sertaneja, no Aprendizado Agrícola instalado nesta cidade, em 1910. Apresenta pesquisa empírica sobre esta instituição entre 1919-1930, e problematiza a sua criação como parte dos desdobramentos dos projetos civilizatórios republicanos e suas elites agrárias. Os autores destacam que estes aprendizados foram instalados em outros estados do país, de acordo com um critério de “tradição agrícola”. A escrita apresentada priorizou destacar nos aprendizes desta instituição – meninos e meninas – a evidência da presença de crianças pobres e negras a partir de um conjunto de fotografias de 1920, com a metodologia de heteroatribuição da classificação racial, conforme Maria Lúcia Muller [4]. Além desse registro fotográfico, foram utilizados documentos oficiais como as mensagens de Presidentes da República, Relatórios, mensagens e diversos Comunicados oriundos do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio (MAIC) do Brasil.
Ione Sousa e Bruna Santana da Silva trazem a primeira referência ao século XIX, ao Segundo Império e à sociedade escravista brasileira com Ingênuos (as) e seus serviços: estratégias de usos e modos de fuga (Bahia, 1874-1900). As autoras apresentam algumas experiências nos usos da mão de obra de ingênuos na Bahia, temática já percorrida pelas mesmas, pelo uso de dispositivos legais como a Tutoria e a Assoldada para a circunscrição do trabalho do (a) “ingênuo (a)” – o (a) filho (a) da mulher escrava nascido (a) livre por força da Lei 2040, de 28 de setembro de 1871, conhecida como Lei do Ventre Livre. São educabilidades no trabalho do labor na lavoura, no qual mães-cativas e sua parentela deveriam preparar futuros trabalhadores (as) na mesma sujeição. Mas nem sempre esta estratégia deu certo pelas ações contrárias de mães, parentes e dos próprios (as) ingênuos (as). Lançando mão de uma rica documentação que registra as relações entre as crianças ingênuas, suas mães, proprietários e ex-proprietários escravistas, tutores, assoldadores, Curadores de Órfãos, Juízes de Órfãos, destacam sujeitos que protagonizaram experiências contundentes nas lutas pela liberdade no cativeiro que existiu no Brasil.
Jacson Lopes Caldas n’A infância negra e o aprendizado de saberes populares femininos: memórias da ceramista Crispina dos Santos e da artesã Marilene Brito em Feira de Santana – BA traz narrativas sobre a educabilidade do saber-fazer de práticas de artesanato familiar feminino e popular via as memórias da ceramista Crispina dos Santos e da artesã Marilene Brito. São saberes transmitidos por gerações de mulheres negras – em lugares de memória – destas sujeitas na cidade de Feira de Santana, que se entrelaçam, da infância à vida adulta, em aprendizados transmitidos no cotidiano de mães/avós/tias como táticas que possibilitaram o trabalho no comércio do artesanato popular como meio de sobrevivência durante a fase adulta.
Maria Cristina Machado de Carvalho em Tradições orais: memórias transgeracionais do trabalho de crianças escravizadas – São Gonçalo dos Campos (Bahia, 1880-1950) também trata dos aprendizados familiares no trabalho cotidiano, quanto às tensas experiências do trabalho da criança escrava. Enfoca as memórias familiares transgeracionais nas narrativas sobre experiências/conhecimentos/testemunhos relacionados à vida dos antepassados, transmitidos por meio das narrativas orais através das gerações no período de 1880 a 1950, em São Gonçalo dos Campos, local de intensa produção fumageira e de subsistência.
Ainda sobre o interior da Bahia, alto Sertão de Caetité e circunvizinhanças, Miléia Almeida em “O fructo de amores ilícitos”: Infanticídios na contramão do mito do amor materno (Alto Sertão da Bahia, 1890-1940) focaliza experiências de mulheres sertanejas pobres quanto à gravidez, aborto e infanticídio. Problematiza representações sobre a infância expressas em processos judiciais, artigos da imprensa, assim como ressaltadas nas práticas femininas costumeiras que estes registros permitem evidenciar. Considera que a concepção de infância “historicamente construída nas sociedades ocidentais”, assim como “o mito da maternidade inata”, serviram de base para a condenação de mulheres que vivenciavam outros valores socioculturais. Sob uma perspectiva da análise de gênero, o texto busca colocar as mulheres como sujeitos e provocar o debate de um “tabu histórico”.
O último texto deste dossiê, de Verônica de Jesus Brandão, O jardim de infância nas teses apresentadas pelos professores primários da educação pública do município de Salvador nas Conferências Pedagógicas (1913-1915) nos faz retornar à Salvador e à primeira República ao explorar a criação dos Jardins de Infância como espaços de educabilidade. Problematiza que embora esta forma de educabilidade não estivesse oficialmente elencada nos temas das referidas Conferências Pedagógicas, a importância das mesmas nos projetos de educadores a colocou em pauta, numa variedade de temas: currículo, espaços e reflexões dos docentes sobre o Jardim de Infância.
Assim, terminamos esta primeira tentativa de sistematização do campo, óbvio que com lacunas e omissões. Agradecemos à RNHB a iniciativa de submissão de propostas e o acolhimento da nossa.
Notas
1. POSTMAN, Neil. O desaparecimento da Infância. Rio de Janeiro: Graphia, 1999. p. 12.
2. ARIÈS, Philippe. História Social da Criança e da Família. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982.
3. MARCÍLIO, Maria Luiza. História Social da Criança Abandonada. São Paulo: HUCITEC, 1988.
4. MULLER, Maria Lúcia Rodrigues. Professoras Negras na Primeira República. Cadernos PENESB, Niterói, v. 1, n. 1, p. 21-68, 1999.
Andréa da Rocha Rodrigues Pereira Barbosa – Doutora em História pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) Professora da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) Feira de Santana, BA, Brasil. E-mail: andrearocha66@hotmail.com Orcid: http://orcid.org/0000-0001-8376-1945
Ione Celeste Sousa – Doutora em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Professora da UEFS Feira de Santana, BA, Brasil. E-mail: ionecjs@gmail.com Orcid: https://orcid.org/0000-0002-9721-750X
BARBOSA, Andréa da Rocha Rodrigues Pereira; SOUSA, Ione Celeste. Apresentação. Revista Nordestina de História do Brasil. Cachoeira, v.3, n.5, p.6-11, jul./dez. 2020. Acessar publicação original [DR]
Ciencia Nueva – Revista en historia y política. Pereira, v.4, n.2, 2020.
Julio – Diciembre
Presentación
- Presentación del número
- Ciencia Nueva Revista de Historia y Política
- HTML
Estudios Históricos
- ¿Ciencia de la ignorancia o ignorancia de la ciencia? Agnotología y ladinoamefricanidad a partir de experiencias brasileñas y colombianas
- Michel Alves Ferreira, Lindamir Salete Casagrande
- PDF (Português (Brasil))
- HTML
- Las prácticas didácticas de los maestros de Ciencias Sociales y su incidencia en el interés de los estudiantes por el área en cuatro Instituciones Educativas de Santiago de Cali
- Luis Bernardo Betancur Cruz
- HTML
Ciencias Políticas
- Democracia Delegativa en el siglo XXI: Una aproximación a las presidencias de Álvaro Uribe Vélez, 2002-2010)
- Flavio Costa
- HTML
- De príncipes, duques y condes…. La reelección indefinida a nivel municipal en el nordeste argentino. Los Casos de los Municipios de Primera Categoría De Chaco y Formosa entre 1983 y 2015
- Sergio David Valenzuela
- HTML
Dossier
- Presentación: “Aportes al campo de la memoria, la verdad y el esclarecimiento desde la historia”
- Alberto Antonio Berón Ospina, Luis Adolfo Martínez Herrera
- HTML
- Remendar lo social: Espíritus testimoniantes, árboles dolidos y otras epistemologías del dolor en Colombia
- Alejandro Castillejo Cuéllar
- HTML
- Un acuerdo de paz con muchos enemigosUribe Carreño, Enrique, Olga Stella Garzón, Estelle Schuppert y Aria Ribieras. Colombie, comprendre le processus de paix. Paris: L’Harmattan, 2017, 270 pp.
- Augusto Escobar Mesa
- HTML
- La región de Sumapaz y la guerra irregular en Colombia. Violencia Política 1948-2008
- Wilson Rigoberto Pabón Quintero
- HTML
- Dos guerras, enemigos distintos y las mismas víctimas. O cuando el (bi)centenario silencia la posguerra
- José Ramos López
- HTML
- Apuntes sobre la migración forzada colombiana. Aportes para la Verdad sobre el exilio
- Diana Ortiz Camargo, Mauricio Viloria
- HTML
- “Narro con imágenes la tragedia de mi país” Jesús Abad Colorado
- Jefferson Jaramillo Marín
- HTML
Reseñas
- Correa Ramírez, Jhon Jaime, Anderson Paul Gil Pérez y Natalia Agudelo Castañeda. Resignificando la historia de la Universidad Tecnológica de Pereira. AJUTP: memorias que no se jubilan. Pereira: Editorial Universidad Tecnológica de Pereira, 2020
- Michael Stiven Valencia Villa
- HTML
- Amaya, Javier. Santiago Londoño Londoño, el hombre y la leyenda. Pereira: Gráficas Buda; Seattle: Ediciones La Cigarra, 2020
- Gustavo Álvarez Gardeazábal
- HTML
- Anales y Memorias
- Conversación con la Dra. Nancy Appelbaum
- Sebastián Martínez Botero, Alonso Molina Corrales
- HTML
- Discurso en la sesión solemne Concejo Municipal de Pereira Con motivo de la conmemoración de los 157 años de fundación de la ciudad
- Jhon Jaime Correa Ramírez
- HTML
Publicado: 2020-12-31
Ars. São Paulo, v.18, n.40, 2020.
EDITORIAL
ENSAIOS VISUAIS
- : Invertida, cortada, dobrada
- Ana Linnemann
ARTIGOS
- O Homem-Espiga
- Luiz Armando Bagolin
- Museu da Solidariedade: a contribuição de Mário Pedrosa no exílio chileno
- Luiza Mader Paladino
- O coup de tête de Manet: os segredos escondidos em plena luz do dia
- Moyra Anne Ashford
- Uma vida entre a imagem e a letra: Joan Ponç no Brasil
- Margareth Dos Santos
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
- Recepção como elo da obra de arte com o mundo e com a história
- Diogo de Moraes Silva
- Imagens de tempo em Bill Viola: interpelações existenciais diante do nada
- Fernanda Albuquerque de Almeida
- As manifestações artísticas com o vídeo no contexto do Festival Videobrasil (1983-2001)
- Thamara Venâncio de Almeida
- O direito de olhar a partir de Foucault, Spivak e Mbembe
- Marcos Namba Beccari
- Técnica, arte e dispersão
- Marta Castello Branco
- Apropriação e apagamento como processos artísticos: uma análise comparativa de Tree of Codes, de Jonathan Safran Foer
- Luciana Lischewski Mattar, Renata Takatu
- O paradigma periódico na arte: a comunidade da escritura
- Paula Alzugaray
- Design e tipografia como elementos da expressividade da poesia de Augusto de Campos
- Tiago Santos
- TRADUÇÕES
- O Cinema do agora – sinais de vida: Uma carta de Apichatpong Weerasethakul
- Apichatpong Weerasethakul; Alexandre Wahrhaftig, Eduardo Chatagnier
PUBLICADO: 2020-12-31
Revista de História da Arte e da Cultura | Campinas, v.1, n.2, jul./dez., 2020
Revista de História da Arte e da Cultura. Campinas, v.1, n.2, jul./dez., 2020
Capa: Théodore Chassériau, Sapho,1849. Óleo sobre madeira, 27 x 21 cm. Musée d’Orsay, Paris.
PUBLICADO: 2020-12-30
ARTIGOS
- Mapeando o sagradoarte sacra e locais de culto afrobrasileiros em notícias sobre repressão policial no Rio de Janeiro, 1890-1941
- Arthur Valle | PDF
- Acerca da musealização da dorcorpo, narrativas e contra-hegemonia em Pedras Portuguesas e Brinquedo de Furar Moletom de Jaime Lauriano
- Luciano Chinda Doarte | PDF
- Tráfico telescópico
- Raúl Antelo | PDF
- A entrada dos Cruzados em Constantinoplaquando a História dá um passo em falso
- Jean-Philippe Chimot | PDF (FRANÇAIS (FRANCE))
- Bélgica, Marselhesa e Brabançona
- Bernard Richard | PDF (FRANÇAIS (FRANCE))
- O penhasco e a hesitaçãoas representações de Sapho por Théodore Chassériau
- Martinho Alves da Costa Junior | PDF (FRANÇAIS (FRANCE))
- A projeção de uma imagem do reiD. José I de Portugal
- Breno Marques Ribeiro de Faria | PDF
- O martírio de Santa Cecíliauma abordagem hagiográfica, histórica e artística em São Paulo
- Karin Philippov | PDF
Revista M. Rio de Janeiro, v.5, n.10, 2020.
Dossiê, n.10: Dispositivos estatais e construção social de mortos
Editorial
- Editorial: v.05, n.10, jul./dez.2020
- Camila Diogo de Souza, Claudia Rodrigues, Marcelina das Graças de Almeida
Dossiê
- Apresentação do Dossiê 10: Dispositivos Estatais e Construção Social dos Mortos
- Flavia Santos Medeiros, Marcia Lika Hattori
- Políticas neoliberais: o desaparecimento de pessoas na burocracia dos cemitérios
- Marcia Lika Hattori, Eliana Faleiros Vendramini Carneiro
- Quando o corpo se torna indigente: Uma etnografia sobre os processos de morrer à luz do estado
- Andréa de Souza Lobo, Luiza Báo Sobreira
- Capital racial e a perspectiva colonial no século XXI
- Yone Maria Gonzaga, Jair da Costa Júnior
- Eliminar “sem deixar vestígios”: a distensão política e o desaparecimento forçado no Brasil
- Janaína de Almeida Teles
- O menino morto com um sorriso sem dentes: Narrativas de assassinatos de adolescentes por LGBTIfobia no Brasil
- Luan Carpes Barros Cassal
Artigo Livre
- “Em tão perigosa viagem”: carta de um suposto suicida português, século XVIII
- Fernando Ripe, Mauro Dillmann
- Completed life pill: incompatibilidade teórica em relação à boa morte e possíveis problemas práticos
- Luciana Dadalto, Camila Fagundes Lima Monteze Caneschi, Gabriel Anselmo Frota
- Fazendo o melhor da vida na morte: qualidade de vida, processo de morrer e cuidados paliativos
- Lucas Faial Soneghet
Em campo
- Ensinar história a partir do esquecimento: um estudo de caso de educação patrimonial no Cemitério da Santa Casa, Porto Alegre/RS
- João Camilo Grazziotin Portal
Resenha
- Uma nova perspectiva para o Livro de Cabeceira
- Patricia Reis Moreira Sales
Publicado: 2020-12-30
Khronos. São Paulo, n.10, 2020.
Dossiê “Artes, História das ciências e técnicas: interações”
EXPEDIENTE
- · Expediente
- Equipe editorial
- Equipe editorial
- Equipe editorial
EDITORIAL
DOSSIÊ “ARTES, HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS E TÉCNICAS: INTERAÇÕES”
- · Mulheres pintoras através dos tempos: Pré-história até Idade Média
- Walter Luiz Lopes de Miranda
- · Arte e ciência no século XVII: Charles Le Brun e o temperamento melancólico.
- Flávia Crivellari Fassis, Lilian Al-Chueyr Pereira Martins
- · Duas artesãs do Rio de Janeiro: as interações entre história de vida e produção artesanal
- Desiree Bastos de Almeida, Davison Coutinho, Nilton Gonçalves Gamba Júnior
- · Da Alquimia à Química: a representação dos alquimistas nas pinturas de gênero holandesas do Século XVIIColeção Eddleman and Fisher do Centro da História da Ciência da Filadélfia
- Maria Rita Guercio
- · A história das técnicas médicas a partir de ilustrações em papiros do Egito antigo
- Rosangela de Almeida Pertile
- · Explosão-fixa da onda-partícula
- Diego Pereira Rezende
- ARTIGOS
- · A História das formigas e as formigas na história: etologia e cultura
- Daniele Victoratti do Carmo, André Frazão Helene
- · De Platão a Weil e além: Genericidade através da história da matemática
- Renato Reis Leme, Giorgio Venturi
- · A Província e a ciência nacional: a Comissão Científica de 1859 no Ceará
- Paulo Cesar Santos
- · A Idade das Trevas em O Nome da Rosa
- Cecília Hulshof
- · Relações entre ciência, literatura e mundo da vida social: a problemática do progresso técnico a partir de algumas noções iniciais de Jürgen Habermas
- Raiany Oliveira
- · Do Zero a Bovero: História e ativação dos arquivos referentes à Escola boveriana de Anatomia
- Jose Guilherme Veras Closs, Maria Angelica Miglino, Edson Aparecido Liberti
TRADUÇÃO
- · Calendários com exibição de Olimpíadas e previsão de eclipses no mecanismo de Antikythera
- Beatriz Bandeira
NECROLÓGIO
- · In memoriam Edward Grant (1926-2020)
- Gildo Magalhães
PUBLICADO: 2020-12-30
Revista de Historia. Neuquén, n.21, 2020.
Datos Editoriales
- Consejo Editorial
- Consejo Editorial Revista de Historia
Artículos
- Debates políticos y contradicciones institucionales de la transición: comisiones de investigación, justicia y derechos humanos en La Pampa, Argentina
- Marisa A. Moroni
- De la democracia posible a la democracia verdadera: la construcción de la comunidad política en Argentina durante el gobierno de Alfonsín
- Eduardo Nazareno Sánchez
- Historia, memorias y nacionalismo petrolero en Comodoro Rivadavia: balance de experiencias de divulgación sobre el general Enrique Mosconi
- Gabriel Carrizo
Dossier
- Dossier: La Historia Indígena y sus abordajes contemporáneos a los procesos indígenas de la Patagonia (siglos XIX a XXI) Presentación de las coordinadoras. SOFIA STEFANELLI Y MELISA CABRAPAN DUARTE
- Sofia Stefanelli, Melisa Cabrapan Duarte
- Entre tolderías. Acuerdos, violencias y resistencias. Del Tecka al Genua. 1870-1905
- Liliana E Pérez
- La incorporación de una “minoría” indígena a las agencias estatales en el Territorio Nacional de Neuquén. Avances de investigación.
- Carolina Villar Laz
- Marginalización territorial y organización política en el lof Paicil Antriao, sur de Neuquén
- María Alejandra Pérez, Sabrina Aguirre
- La flor de la palabra. Mujeres mapuce en defensa del territorio y el conocimiento ancestral
- Suyai M. García Gualda
- 156-180
- Mujeres de/en la meseta norte de Chubut (1990-2020) Trayectorias de vida y narrativas
- Aldana Ibarrola, Ana María Troncoso
- Conflicto territorial y Desarrollo Turístico en Villa Pehuenia-Moquehue, Provincia de Neuquén
- Carolina Andrea Di Nicolo
- Reseñas
- Stefanelli, Sofía, El último cacique en resistencia. Valentín Sayhueque, Nordpatagonia (1870-1910), Rosario, Argentina, Prohistoria Ediciones, 2019, 200 pp.
- Ricardo Omar Fernández
- Marisa Gonzáles de Oleaga, Carolina Meloni González y Carola Saiegh Dorín, Transterradas. El exilio infantil y juvenil como lugar de memoria, Buenos Aires, Tren en movimiento, 2019, 192 páginas.
- Aída Arias
Publicado: 2020-12-30
Monções – Revista de Relações Internacionais. Dourados, v.9, n.18, 2020.
Amazônia: Palco de Lutas e Reflexões
EXPEDIENTE
APRESENTAÇÃO DO DOSSIÊ
- Amazônia, palco de lutas e reflexões
- João Nackle Urt, Márcio Secco, Patrícia Mara Cabral de Vasconcellos
ENTREVISTA
- Entrevista com María Elena Attard Bellido
- João Nackle Urt, Márcio Secco, Patrícia Mara Cabral de Vasconcellos
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
ARTIGOS DOSSIÊ – AMAZÔNIA, PALCO DE LUTAS E REFLEXÕES
- Os ‘lugares’ da Amazônia nas Relações Internacionais: (Re)pensando as RI a partir do Encontro Amazônia Centro do Mundo
- Lucas Duarte Guerra
- A Amazônia sem futuro ou o futuro sem a Amazônia
- Brenda Thainá Cardoso de Castro
- Interseccionalidade e colonialidade como chaves interpretativas: reflexões amazônicas sobre direitos humanos
- Igor Veloso Ribeiro, Estevão Rafael Fernandes
- Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e a Saúde Mental: discussões à luz do conceito de desenvolvimento sustentável em contextos amazônicos
- Matheus dos Santos da Silveira, Natália Carvalho Viana de Sousa
- Das lutas pela participação aos projetos futuros: Análise da construção das reivindicações das mulheres indígenas de Roraima na Amazônia brasileira
- Luana Almeida de Moura, Maxim Repetto
- Arigós em Porto Velho: a construção da ordem e da estratificação social a partir da violência institucionalizada pelo Estado
- Marco Antônio Domingues Teixeira
- O Programa Calha Norte como prática espacial do Estado brasileiro (1985-2018): perspectivas de Amazônia e discurso de precariedade como política pública
- Leonardo Ulian Dall Evedove
- A expansão das monoculturas: do global ao local, da China ao TIPNIS
- Bruna Muriel Fuscaldo Huertas
- Amazônia e a retomada da integração elétrica regional: estratégias regionais dos capitais posicionados na América do Sul
- Luis Fernando Novoa Garzon
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
- Desenvolvimentismo e resistência no contexto de implantação de grandes projetos na Amazônia brasileira: a disputa territorial em torno das usinas hidroelétricas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)
- Luciana Riça Mourão Borges
- Os grandes projetos hidrelétricos na Amazônia: da despolitização à repolitização e contestação de conhecimentos
- Fernanda Mello Sant’Anna, Raí Luís Honorato, Pedro Henrique Casalecchi Bortoletto
- Direito de existência e autodeterminação dos povos indígenas diante das ameaças do Complexo de Hidrelétricas na Bacia do Juruena: O caso do Projeto da Usina Castanheira
- Adriele Fernanda Andrade Précoma, Adriano Braun, Liana Amin Lima da Silva
- Hidrelétricas, Direitos Humanos e alienação do território na Amazônia: Estudo de caso da UHE Tabajara – Rondônia
- Ricardo Gilson da Costa Silva, Gisele Dias de Oliveira Bleggi Cunha, Rebeca Ariel Aparecida de Campos Ferreira
- TRADUÇÃO
- Abordagem dos muitos mundos aplicada ao estudo da política ambiental global no Antropoceno: vozes indígenas na Amazônia
- Cristina Yumie Aoki Inoue, Rafael Alexandre Mello, João Nackle Urt
ARTIGOS – SEÇÃO MISCELÂNEA
- A governança internacional de sistemas sócio-ecológicos (SSE) marinhos: um estudo de caso da América do Sul
- Elia Elisa Cia Alves, Rodrigo Barros De Albuquerque, Andrea Quirino Steiner
- “Os ventos do norte não movem moinhos”: o repensar da integração latino-americana com base na crítica ao imperialismo
- Thomaz Delgado De David, Maria Beatriz Oliveira da Silva
- Should I stay or should I go: uma análise comparada dos movimentos separatistas catalão e escocês
- Ian Rebouças Batista, Camilla Gonçalves de Amorim, Matheus Leite do Nascimento
- Da Unasul ao Prosul: (contra)dinâmicas na integração regional e suas consequências acumulativas
- Lorena Granja Hernández, Barbara Mesquita
- A “Geoeconomia” como instrumento da Geopolítica? Uma análise dos casos dos Estados Unidos e da China
- Daniel Santos Kosinski, João Miguel Villas-Bôas Barcellos
PUBLICADO: 30/12/2020
Asclepio – Revista de Historia de la Medicina y de la Ciencia. Madrid, v.72, n.2, 2020.
Estudios
- [es] De Alejandría a Córdoba: la Medicina según Ibn Rushd y la tradición araboislámica
- Miquel Forcada2
- HTML
- XML
- [ca] Nous manuscrits de l’obra mèdica d’Arnau de Vilanova
- Sebastià Giralt3
- HTML
- XML
- [es] Más allá de la primera cátedra de medicina en el Nuevo Mundo: tiempo, vida y obra de Juan de la Fuente
- Gerardo Martínez Hernández4
- HTML
- XML
- [es] Los Médicos irlandeses y las ideas (pre)ilustradas: Raymond Everard (1675-1754)
- Ekain Cagigal5
- HTML
- XML
- [es] Los inicios de la ciencia moderna en el Caribe Neogranadino: Pedro López de León teoría y práctica en la cirugía de la Cartagena del Siglo XVII
- Antonino Vidal Ortega; Jairo Solano Alonso6
- HTML
- XML
- [es] “Un periódico de considerable interés” en Essex y “Sotto-Pancia” en Florencia. Dos publicaciones, pioneras y olvidadas, editadas en establecimientos psiquiátricos
- Óscar Martínez Azumendi7
- HTML
- XML
- [pt] De asilo a hospital dos Tifosos: O caso do asilo António Almeida da Costa na primeira metade do século XX. Génese, dinâmicas e funcionalidades
- Catarina Nogueira Pereira, Diogo Guedes Vidal8
- HTML
- XML
- [es] Con los nervios de punta: de la medicalización a la psicologización de los quebrantos mentales en el trabajo. Bogotá y Medellín, 1898-1961
- Eugenio Castaño González9
- HTML
- XML
- [es] Trayectorias y desafíos en la historiografía de la ciencia y de la medicina en América Latina
- Marcos Cueto, Matheus Alves Duarte da Silva0
- HTML
- XML
- [es] Hacia una historia revisada de la teoría organizacional-activacional
- Federico Nahuel Bernabé1
- HTML
- XML
- [es] Historia del vanadio, 1801-1831. Disputa por la autoria del descubrimiento
- José Alfredo Uribe Salas2
- HTML
- XML
- [es] Los cuerpos indígenas entre textos y silencios. El caso de una niña Aché
- Marina L. Sardi, Diego Ballestero3
- HTML
- XML
- [es] El “darwinismo puro” de Alfred Russel Wallace: aportaciones a la teoría evolutiva moderna
- Juan Manuel Rodríguez Caso4
- HTML
- XML
- [es] Piezas owenianas en el rompecabezas darwiniano
- Daniel Blanco, Santiago Ginnobili5
- HTML
- XML
Reseñas
- [pt] Kazantzidis, George (Ed.), Medicine and Paradoxography in the Ancient World, Trends in Classics. Supplementary volumes, 81. Berlin/Boston: De Gruyter, 2019, 225, pp. [ISBN 978-3-11-066177-4.]
- Joaquim Pinheiro6
- HTML
- XML
- [es] Amezcua, Manuel. Cuidados y Sociedad en la España Moderna. Materiales para la Historia de la Enfermería en los siglos XVI y XVII. Granada: Fundación Índex [ProTesis], 2019, 423 pp. [ISBN: 978-84-09-16127-0]. Disponible en: http://ciberindex.com/c/proT/pt2
- Josep Barceló-Prats7
- HTML
- XML
- [es] Newman, William R. Newton the Alchemist: Science, Enigma, and the Quest for Nature’s Secret Fire. Princeton & Oxford, Princeton University Press, 2019, XXII + 537 páginas [ISBN: 9780691174877; 0691174873]
- Carlos Sánchez Pérez8
- HTML
- XML
- [es] Pimentel, Juan. Fantasmas de la ciencia española. Madrid, Marcial Pons Historia, 2020, 413 pp. [ISBN: 978-84-17945-01-5]
- Carmen Ortiz García9
- HTML
- XML
- [es] Pardo-Tomas, José; Zarzoso, Alfons, Sánchez-Menchero, Mauricio (eds.) Cuerpos mostrados. Regímenes de exhibición de lo humano. Barcelona y Madrid, siglos XVII-XX. México-Barcelona: Siglo XXI editores-Anthropos, 2019, 252 páginas, 24 láminas [ISBN: 978-607-03-0951-9]
- Josep M. Comelles0
- HTML
- XML
- [es] Arnaldo, Javier. Vemos lo que sabemos. La cultura de la visión en Goethe. Madrid, Abada, 2019, 378 pp. [ISBN: 978-84-17301-25-5]
- Juan Pimentel1
- HTML
- XML
- [es] Correa, María José y Vallejo, Mauro. Cuando la hipnosis cruzó los Andes. Magnetizadores y taumaturgos entre Buenos Aires y Santiago (1880-1920). Santiago de Chile, Editorial Pólvora, 2019, 328 pp. [ISBN: 978-956-94441-27-1]
- Astrid Dahhur2
- HTML
- XML
- [es] Rustoyburu, Cecilia (2019). La medicalización de la infancia. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Biblos. 304 pp. [ISBN: 978-987-691-728-5 ]
- Estefanía Zijlstra3
- HTML
- XML
- [es] Martínez Pérez, José; Perdiguero Gil, Enrique (eds.), Genealogías de la reforma sanitaria en España, Madrid, Los libros de la Catarata, 2020. 302 pp. [ISBN: 978-84-9097-918-1]
- Rafael Huertas4
- HTML
- XML
PUBLICADO: 2020-12-30
Contextos – Estudios de Humanidades y Ciencias Sociales. Santiago, n.47, 2020.
Presentación
- Presentación Contextos 47
- Jaime Galgani
Artículos
- Aplicabilidad de los actos de habla en la Biblia
- David Alejandro Pino-Alonso
- Patrimonio y participación para la reconstrucción histórica de una villa obrera en la provincia de Buenos Aires, Argentina
- María Eugenia Conforti, Griselda Lemiez, Dra., Micaela María Baier, Lic., María Luz Endere, PhD.
- El léxico especializado en el DLE: análisis de tres voces técnicas en contraste con DICTER 2.0
- Gabriel Valdés-León, Luis Barrera Linares
- Measuring language use and exposure in a naturalistic setting
- Joaquín Eguren Álvarez
- Aspectos de la negación en el romané hablado en Chile
- Katheryin Sanzana Cartes, Gastón Felipe Salamanca
- Nicanor Parra y la fuente de Duchamp: desacralización, apropiacionismo y la poesía de los objetos
- Jesús Cano Reyes
- ¿Qué es una dramaturga?: tempranas reflexiones sobre las escritoras de teatro preuniversitario
- Juan Pablo Amaya González
- Memoria, narración y representación en Neltume señala el camino del Colectivo Catrileo+Carrión, 2016- 2018
- Tania Medalla, Alicia Salomone
- Adquisición del español como lengua extranjera como proceso de subjetivación. Estudio de caso
- María Virginia Bruzzo, Hugo Roberto Wingeyer
- Los juicios de Auschwitz y el mal en el pensamiento arendtiano
- María E. Wagon
Notas
- Clima de convivencia escolar en el marco de la complejidad
- Maria José Umaña Altamirano
Reseñas
- Carne de Perra
- Federica Catenacci
Colaboraciones
- Conformación de una biblioteca personal (o sobre algunas vicisitudes de la investigación literaria)
- Clara María Parra Triana
- El caso del helado de vainilla
- Ramón Díaz Eterovic
- Mensajes de náufrago y crónicas sentimentales: Manuel Vázquez Montalbán y el nuevo periodismo
- José Colmeiro
- 2020: remolinos de memoria
- Alejandra Costamagna
- Sonido ambiente
- Nicolás Meneses
Publicado: 2020-12-30
História da Arte e da Cultura. Campinas, v.1, n.2, jul./dez. 2020.
Capa: Théodore Chassériau, Sapho,1849. Óleo sobre madeira, 27 x 21 cm. Musée d’Orsay, Paris.
ARTIGOS
- Mapeando o sagradoarte sacra e locais de culto afrobrasileiros em notícias sobre repressão policial no Rio de Janeiro, 1890-1941
- Arthur Valle
- Acerca da musealização da dorcorpo, narrativas e contra-hegemonia em Pedras Portuguesas e Brinquedo de Furar Moletom de Jaime Lauriano
- Luciano Chinda Doarte
- Tráfico telescópico
- Raúl Antelo
- A entrada dos Cruzados em Constantinoplaquando a História dá um passo em falso
- Jean-Philippe Chimot
- PDF (FRANÇAIS (FRANCE))
- Belgique, Marseillaise et Brabançonne
- Bernard Richard
- PDF (FRANÇAIS (FRANCE))
- La falaise et l’hésitationles représentations de Sapho par Théodore Chassériau
- Martinho Alves da Costa Junior
- PDF (FRANÇAIS (FRANCE))
- A projeção de uma imagem do reiD. José I de Portugal
- Breno Marques Ribeiro de Faria
- O martírio de Santa Cecíliauma abordagem hagiográfica, histórica e artística em São Paulo
- Karin Philippov
PARECERISTAS
- Lista anual de pareceristas
- Equipe Editorial
- Manetcolonialisme et continent noir
- Bruno Chenique
- PDF (FRANÇAIS (FRANCE))
- Deutsche Gruppearte e nacionalismo entre o Brasil do Estado Novo e a Alemanha Nacional Socialista
- Liszt Vianna Neto
- A fascinação do patriotismocultura visual, relações de gênero e cidadania no Brasil, 1864-1873
- Nathan Gomes
- Paisagem e modernidade através da crítica de arte do segundo oitocentoso caso de Hipólito Caron e seus mestres franceses
- Ana Carla de Brito
- Entre modernismo e tradiçãonotas sobre a recepção da obra de Marie Laurencin no Brasil e na França
- Letícia Asfora Falabella Leme, Mariana Gazioli Leme
- Os italianos “brasiliani”a atuação de imigrantes nas dinâmicas artísticas brasileiras, no século XX, a partir da crítica de Mário Pedrosa
- Rodrigo Vicente Rodrigues
DOCUMENTOS
- Uma tradução de On Picturesque Beauty, de William Gilpin
- Gustavo Lopes de Souza
- Cartas de um Pintoras publicações de Pedro Américo na Gazeta de Notícias entre 1884 e 1885
- Fabriccio Miguel Novelli Duro
- Materno Giribaldi e o Monumento da Família Jafet
- Eva Pralon Catelli
PUBLICADO: 2020-12-30
Afro-Ásia. Salvador, n.62, 2020.
Editores: Fábio Baqueiro Figueiredo, Iacy Maia Mata e Jamile Borges da Silva.
Editor de resenhas: João José Reis.
Editora assistente: Regina Mattos.
Capa: Zeo Antonelli sobre fotografia de Arlete Soares.
- Expediente
- Editores Afro-Ásia
Artigos
- Reforçar a identidade e a autoridade: as casas de courás libertos em Vila Rica e Mariana no século XVIII
- Moacir Rodrigo de Castro Maia
- Entre Senegâmbia e Angola: comércio atlântico, protagonismo africano e dinâmicas regionais (séculos XVII e XIX)
- Felipe Silveira de Oliveira Malacco, Ivan Sicca Gonçalves
- “Aceite a benção e um apertado abraço de sua carinhosa mãe”: escravidão, diásporas e a perenidade dos laços familiares (Porto Alegre, Salvador, século XIX)
- Paulo Staudt Moreira
- “Foi quando estava acabando o tempo dos escravos”: devoção, redes familiares e conflitos nas últimas décadas da escravidão em Minas Gerais
- Lívia Nascimento Monteiro
- Castas, raças e a política colonial na Índia
- Andreas Hofbauer
- Entre cultura, solidariedade internacional e “mundo negro”: a negociação de sentidos na Présence Africaine (1955-56)
- Raissa Brescia dos Reis
- A quantas mãos se escreve a História da literatura? A política das divergências teóricas na Indonésia
- Felipe Vale da Silva
- A construção de personagens nos romances de Pepetela e a imaginação da nação angolana
- Carolina Bezerra Machado
- Epistemologias marginalizadas: a questão racial no debate sociológico latino-americano
- Franciane da Silva Santos Oliveira, Lia Pinheiro Barbosa
- Sotaques e sintaxes: acentuando o falar caboclo nas religiões afro-brasileiras
- Mauricio dos Santos, Thiago de Azevedo Pinheiro Hoshino
Resenhas
- Sobre uma história social do trabalho e dos trabalhadores em Angola
- Ariane Carvalho
- Cura, memória e política em Moçambique
- Luena Nascimento Nunes Pereira
- Renamo: de agente do apartheid a organização política moçambicana
- Juvenal de Carvalho Conceição
- O Atlântico enfermo e os agentes da saúde no período do tráfico ilegal
- Kaori Kodama
- História ambiental de comunidades mocambeiras na Amazônia durante a escravidão e o pós-abolição
- José Maia Bezerra Neto
- Diálogos e aproximações
- Jackson Ferreira
- A literatura como suplemento da história em memórias silenciadas sobre a nação
- Mírian Sumica Carneiro Reis
- O racismo antinegro, a psicanálise e a subjetividade da nossa época no Brasil
- Jeferson de Jesus Nicácio
- Do Valongo ao Porto Maravilha: uma análise marxista da história do porto do Rio de Janeiro
- Paula De Paoli
Publicado: 2020-12-30
Língu@ Nostr@. Vitória da Conquista, v.7, n.2, 2020.
Ensino de Língua Portuguesa, leitura e produção de texto na educação básica
Apresentação
- Apresentação da Edição
- Benedito Eugênio | PDF
Artigos – Dossiê
- AUTOBIOGRAFIA NA SALA DE AULA: UM PROCESSO DISCURSIVO DE AUTORIA
- Luciane Botelho Martins | PDF
- A ATUAÇÃO DOCENTE E A REESCRITA DE TEXTOS ESCOLARES
- Rogério Soares de Oliveira, Carlos Eduardo | PDF
- TÓPICO DISCURSIVO E CONSTRUÇÃO DO PONTO DE VISTA NA TESSITURA ARGUMENTATIVA DE REDAÇÕES DE VESTIBULANDOS
- Raul Guilherme Candido da Silva, Suzana Leite Cortez | PDF
- A (RE)CONSTRUÇÃO DO OBJETO DE DISCURSO ‘BULLYING’ NO TEXTO OPINATIVOEm foco, as expressões referenciais diretas em dois momentos de produção.
- Daniele Bertollo | PDF
- O TRABALHO COM A PRODUÇÃO TEXTUAL ESCRITA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTALDas orientações currículares às ações em sala de aula
- Douglas Corrêa da Rosa | PDF
- O PIBID E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA O DESPERTAR DO SENSO CRÍTICO, ATIVO E RESPONSIVOA utilização da linguagem como prática social
- Ana Cecília Teixeira Gonçalves, Janaína Raquel Vogel, Jeize de Fátima Batista, Rafaela Oppermann Miranda, Vanessa Scheunemann Antunes | PDF
- O PAPEL DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS NA PRÁTICA ESCOLAR DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA
- Guilherme Arruda do Egito, Edmilson Luiz Rafaela | PDF
- LÍNGUA PORTUGUESA E MULTILETRAMENTOS, PERSPECTIVAS DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR-EM
- Shirley Sousa Silva | PDF
- REFLEXÕES SOBRE O ENSINO/APRENDIZAGEM DE LÍNGUA PORTUGUESA NOS CURSOS DE LETRASimplicações na educação básica
- Francisco Fábio Pinheiro de Vasconcelos Vasconcelos | PDF
- A MÍDIA SOMOS NÓS: UMA PROPOSTA DIDÁTICA DE LÍNGUA PORTUGUESA
- Vanessa dos Santos Araujo, Mayara Polizer Nunes | PDF
- INFOGRÁFICO COMO GÊNERO MULTIMODAL MOTIVADOR: PROPOSTA DE ENSINO DE LEITURA E ESCRITA
- Rai Machado de Araripe, Teno, Bueno | PDF
- VERBOVISUALIDADE EM TEMPOS DE PANDEMIAUma análise dialógica
- Anderson Silva | PDF
- LETRAMENTO LITERÁRIO:Uma sequência didática de leitura do conto “A solução”
- Jaqueline Castilho Machuca, Liciáuria Marques Rocha, Francisco Rogiellyson da Silva Andrade | PDF
Publicado: 2020-12-30
Intelligere. São Paulo, n.10, 2020.
Dossiê Amado Luiz Cervo
APRESENTAÇÃO E SUMÁRIO
- · Apresentação e sumário
- Estevão de Rezende Martins
DOSSIÊ
- · Amado Luiz Cervo e a historiografia brasileira de relações internacionais
- Paulo Roberto de Almeida
- · Algunos aportes teóricos y metodológicos de Amado Luiz Cervo al estudio de las relaciones internacionales de Brasil y América Latina
- Raúl Bernal-Meza
- · Os anos de formação na Europa, 1964-1970
- Denis Rolland
- · História e Relações Internacionais: o caso do Brasil
- Paulo Fagundes Visentini
- · Política externa do Brasil desde a redemocratização: evolução, mudanças e perspectivas futuras
- Eiiti Sato
- · Discutindo conceitos para uma escola brasileira de relações internacionais: um debate epistemológico – Audrey Alejandro e as formulações de Amado Cervo
- André Sanches Siqueira Campos, Tullo Vigevani
- · História das Relações Internacionais do Brasil: uma aventura metodológica
- Adilson Franceschini
- · Ser historiador das relações internacionais. Diálogos com as escolas francesa e italiana
- Alexandre Moreli, Carlo Patti
- · Revisitando a Escola Inglesa – da velha via média das Relações Internacionais à nova escola inglesa
- Raquel de Caria Patrício
- · Tornar-se um Historiador das Relações Internacionais no Brasil
- Thiago Galvão
- · O desafio de ensinar História em cursos de Relações Internacionais
- Günther Richter Mros
- · A semântica do passado
- Nelson Gonçalves Gomes
- · “Agora ou nunca!” – O imperador Guilherme II e a Primeira Guerra Mundial
- Wolfgang Dopcke
- · Ceticismo nas Relações Internacionais: o caso europeu
- Estevão Chaves de Rezende Martins
EXPEDIENTE
- · Expediente
- Ana Paula Nobile Toniol
PUBLICADO: 2020-12-29
Cadernos do Tempo Presente. São Cristóvão, v.11 n.02, 2020.
Jul – Dez 2020: Revista Cadernos do Tempo Presente
Artigos
- Fontes Históricas:uma introdução à sua definição, à sua função no trabalho do historiador, e à sua variedade de tipos
- José D’Assunção Barros
- El concepto marxista de nación
- Carlos Barros
- Postar, curtir e aprender?:o uso do Instagram no Ensino de História
- Andreza S. C. Maynard
- Demonstrações pró-impeachment no Brasil:desconstruindo o mito da ausência de liderança
- Carolina Dantas de Figueiredo
- Era Vargas:Uma Plutocracia Corporativista Estatal
- Wallace de Moraes
- Análise do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) em Passo Fundo (RS) no período de 2009 a 2017
- Indaia Dias Lopes
Resenhas
- Mulheres na Guerra:A HQ Battlefields – As Bruxas da Noite
- Thaís da Silva Tenorio
- O Direito Achado na Rua:Concepção e Prática
- Lorena Silva Santos
Publicado: 2020-12-29
Cadernos de Pesquisa do CDHIS. Uberlândia, v.33, n.2, 2020.
A imagem “Perspectivas” é de Érika de Freitas Arvelos. Agradecemos a Érika por gentilmente ceder os direitos dessa imagem que ilustra a capa dessa edição da Revista Cadernos de Pesquisa do CDHIS.
Mário Costa de Paiva Guimarães Júnior
Editorial
Apresentação
- Apresentação
- Thiago Lenine Tito Tolentino, Nara Rúbia de Carvalho Cunha
Arquivo, Documento e Memória
- Arquivos e Produção de Conhecimentos Históricos e Educacionais na Contemporaneidade:entrevista com Adriana Carvalho Koyama
- Adriana Carvalho Koya, Nara Rúbia de Carvalho Cunha , Thiago Lenine Tito Tolentino
- Dossiê Arquivos: teoria e ensino em diálogo com diferentes públicos
- Vidas Insignes:ficções de si e do outro nos arquivos de Fernando Sabino e Murilo Rubião
- Cleber Araújo Cabral
- História Indígena e(m) Microfilmes:organização, trato documental e comunicação científica a partir do acervo do SPI (fundo: 2ª Inspetoria Regional)
- Benedito Emílio da Silva Ribeiro
- Pelos olhos da Justiça:traduzindo a Interseccionalidade
- Priscilla Almaleh
- O Entulho de Memórias:o fim do Programa de Educação Patrimonial Trem da Vale e o Arquivo morto.
- Maria Isabel Reis Nascimento, Luciano Magela Roza
- A Moça Moderna nas Fotografias da Escola de Economia Rural Doméstica de Uberaba (ESERD)
- Juno Alexandre Vieira Carneiro
- A Fotografia da História à Cidade:usos e contra-usos do patrimônio sob o olhar do historiador
- Luiz Henrique Assis Garcia, Rita Lages Rodrigues, João Marcos Veiga de Oliveira, Elena Lúcia Rivero
- Um Arquivo de Experiências Vividas, uma Escola de Conhecimentos:reflexões sobre fontes documentais e o ensino de História
- Maria Sílvia Duarte Hadler, Arnaldo Pinto Junior
- Uma Abordagem Histórico-Sonora do Gualaxo do Norte:interfaces entre inventário e ensino
- Virginia Buarque, Cesar Maia Buscacio
- Museus e seus Públicos:possibilidades dialógicas, inventivas e interativas
- Cyntia Simioni França, Maíra Wencel Ferreira dos Santos
- Vir a Ser Outro por Meio das Narrativas do Vivido
- Marcemino Bernardo Pereira
Artigos
- O Movimento pela Anistia durante a Ditadura Militar Brasileira (1964 – 1985):Análise comparativa com os arquivos do SNI do Paraná e do jornal “O São Paulo”.
- Fabio Lanza, José Wilson Assis Neves Júnior, Luan Prado Piovani
- Agenciamentos na História do Brasil Escravista:aspectos da historiografia e possibilidades de abordagem
- Andressa Antunes
- Gonçalves de Magalhães em Defesa dos Povos Indígenas no Brasil:uma querela contra Varnhagen em “Os indígenas do Brasil perante a História”
- Helena Azevedo Paulo de Almeida
- Ensaio:razão afetiva e ciência sensitiva
- Clayton José Ferreira
- A Relação entre Arte e Vida no Pensamento Anarquista do pós-Segunda Guerra
- Cláudia Tolentino Gonçalves Felipe
- Exórdio e Argumento em Arte da Guerra do Mar (1555), de Fernando Oliveira
- Jean Pierre Chauvin
- Os Elementos Essências da Commedia Dell´´´´ arte no Século XVI e na Contemporaneidade
- Frederick Magalhães Hunzicker
Notas de Pesquisa
- Sujeitos e Arquivos Escolares:diálogos pela reeducação das relações étnico-raciais e desenvolvimento da práxis educativa
- Júlio César Virgínio da Costa
Relato de Experiência
- Uma Escola, um Marechal e uma Experiência Pedagógica sobre Educação Patrimonial
- Talita Seniuk
- A Cidade como um Arquivo Aberto para o Ensino de História
- Cibele Aparecida Viana
- A Revolução Cultural Chinesa Impressa:O uso do Jornal do Brasil como fonte em sala de aula
- Beatriz Martins de Oliveira, Victor Henrique Diana da Silva
Publicado: 28-12-2020
Boletim Historiar. São Cristóvão, v.7, n.03 (2020): Set./Dez. 2020
Artigos
- A Representação do Papel da Mulher nas Princesas da Disney: uma análise sob a ótica feminista
- Fernanda de Abreu Appolinário, Fernanda Cristina Nanci Izidro Gonçalves
- O Movimento Feminino pela Anistia e a Primavera das Mulheres no Brasil: os usos do gênero como silenciador ou potencializador de ações políticas de mulheres
- Luana Borges Lemes, Mariane da Silva
- Jogo Feira Mebengokre: o uso de um jogo como material didático para o ensino de História Indígena
- Emerson Naylton Bezerra Pereira, Maria Luiza Dantas Lins
- “Árvore é quase bicho, e bicho é quase gente”: os caboclos da América Subtropical e um Buen Vivir alternativoI
- Claiton Marcio da Silva, Delmir José Valentini, Samira Peruchi Moretto
- “Nós fizemos a revolução, para perpetuar a democracia, e não para destruí-la a pretexto de salvá-la”: Carlos Lacerda e a crise de 1964
- Fabrício Ferreira de Medeiros
- História do Tempo Presente e o Golpe de 2016 no Brasil por meio das charges de Carlos Latuff
- Kleire Anny Pires de Souza
- Principais atos normativos da Educação Física escolar brasileira (1822 -1985)
- Paulo Rogério de Lima, Cesar Augusto Sadalla Pinto
Publicado: 2020-12-28
Pilquen. Buenos Aires, v.23, n.4, 2020.
Revista Pilquen. Sección Ciencias Sociales
- Período octubre- diciembre
- Publicado 20/12/2020
ARTÍCULOS
- Esquirlas de memorias. Estudio de dos historias de vida ligadas al aparato de Inteligencia del Partido Revolucionario de los Trabajadores
- Moira Cristiá, Maximiliano de la Puente
- LA ORGANIZACIÓN VENCE AL ALGORITMO(?) Plataformas de reparto y procesos de organización de los trabajadores de delivery en Argentina
- Julieta Haidar, Nicolás Diana Menéndez, Cora Cecilia Arias
- ¿Un nuevo actor en el campo gremial? Dinámica y características del sindicalismo docente en la región del Gran La Plata (1969-1972)
- Agustín Nava
- Universidades del desarrollo en territorios de reciente constitución: la experiencia de la Universidad Nacional de Tierra del Fuego
- Silvina Romano, Federico Vasen
- El acceso del indígena a la propiedad de la tierra en la etapa territoriana. Reflexiones a partir de un estudio de caso. Lago Correntoso, Territorio Nacional de Neuquén, 1902-1943
- Carla Sabrina Aguirre
- Promoción y declive de la actividad petrolera costa afuera en el margen continental argentino, 2002-2011)
- Diego Pérez Roig
- Max Weber: la vida buena en la modernidad desencantada
- Patricia Lambruschini
- Tensiones (re)clasificatorias fundamentales en la obra de Saint-Simon
- Alejandro Bialakowsky, Fermín Alvarez Ruiz
NOTAS
- Apreciaciones psicosociales en Argentina
- Dora Laino
- El marco europeo reciente de la planificación pública en la Administración General del Estado español
- Juan Federico von Zeschau
RESEÑAS
- Sandra Poliszuk y Ariel Barbieri (Comp.) Medios, agendas y periodismo en la construcción de la realidad. Viedma: Editorial UNRN, 2020, 266 pp.
- Diego Martín Salinas
- Casullo, María Esperanza. ¿Por qué funciona el populismo? El discurso que sabe construir explicaciones convincentes en un mundo en crisis. Buenos Aires: Siglo XXI, 2019, 207 pp.
- Cristian Acosta Olaya
PUBLICADO: 2020-12-28
Clío & Asociados. La Plata, n.31, jul./dic. 2020
- Mariela Coudannes
- Reflexiones sobre historia y educación en tiempos de pandemia
- Educación histórica en la escuela pandémica. Hacia una pedagogía de la emergencia
- Sebastián Plá
- Pandemia, escenarios complejos y educación en Argentina. Una mirada hacia atrás para pensar el futuro
- Maria Gabriela Pauli
- “Maestro, ¿para qué sirve la historia?” Una reflexión sobre la función práctica de la historia
- Matheus Mendanha Cruz
Dossier: Conquista y conflicto en América: materiales para su enseñanza
- La historia mapuche en el currículo y los textos escolares: reflexiones desde la memoria social mapuche para repensar la enseñanza del despojo territorial
- Alexis Sanhueza Rodríguez, Joan Pagès Blanch, Neus González Monfort
- Un material para la enseñanza de “La Conquista del Wallmapu (1879-1885)”
- Victor Salto
- Límites y potencialidades para construir relaciones Pasado- Presente- Futuro: la imposición del orden colonial en América en los manuales escolares
- Mariano Campilia, Pedro Andres Juan
Artículos
- Finalidades y contenidos de las ciencias sociales y humanas en los diseños curriculares de las provincias de Río Negro y Neuquén
- Miguel Ángel Jara
- Los aportes de la historia oral para la humanización histórica. Un análisis de las representaciones sociales del profesorado de Cataluña
- Belén Meneses Varas
- Causalidad y narración histórica: la persistencia de la “historia romántica” desde la epistemología
- Máximo Yolis
- El acontecimiento en la enseñanza de la historia: potencialidades para el desarrollo del pensamiento histórico. El caso del Cordobazo
- Matías Druetta, Rocío Sayago
- Propuestas y experiencias
- El desarrollo del pensamiento social a través del uso de expresiones artísticas como fuente y creación. Reflexiones de una innovación pedagógica para la enseñanza del periodo de transformaciones estructurales en Chile en las décadas de 1960 – 1970
- Monserrat Salfate Abarca, Valentina Jeria Jofré, Pablo Moraga Madariaga, Lucía Valencia Castañeda
- Acerca de la enseñanza del pensar históricamente y la construcción de la ciudadanía, en el análisis de los informes de práctica docente de alumnos de la UNC
- Desiree Toibero, Romina Sánchez
Reseñas
- Schugurensky, D. y Wolhuter, Ch. (2020). Global Citizenship Education and Teacher Education. Theoretical and practical issues
- Jordi Castellví Mata
- Delgado-Algarra, E. J. y Cuenca-López, J. M. (2020). Handbook of Research on Citizenship and Heritage Education
- Mariela Coudannes
Publicado: 2020-12-28
Revista de Arqueologia. Pelotas, v.33, n.3, 2020.
Gestão de Acervos Arqueológicos
- Fernanda Codevilla Soares, Luis Cláudio Pereira Symanski, Rafael Guedes Milheira
Apresentação
- Perspectivas para a gestão de acervos arqueológicos
- Daiane Pereira, Diego Lemos Ribeiro, Grasiela Tebaldi Toledo, Silvia Cunha Lima
Especial
- Acervos arqueológicosrelevâncias, problemas e desafios desde sempre e para sempre
- Maria Cristina Oliveira Bruno
- Resiliência do devirnotas sobre o lugar, o papel e a atuação da REMAAE na defesa das coleções arqueológicas e etnográficas brasileiras
- Maria Cristina Oliveira Bruno, Fabiana Comerlato, Carlos Alberto Santos Costa, Paulo Otávio de Laia, Ana Carolina Motta Rocha Montalvão, Camila Azevedo de Moraes Wichers, Mario Junior Alves Polo, Diego Lemos Ribeiro, Alejandra Saladino, Maurício André da Silva, Mara Lúcia Carrett de Vasconcelos
- Uma nova política para um antigo acervoa redescoberta das coleções arqueológicas do Museu Goeldi
- Helena Pinto Lima, Cristiana Barreto
- A gestão das coleções arqueológicas no Museu Nacional, UFRJsobre caminhos pisados, desvios e continuidades inesperadas
- Mario Junior Alves Polo, Letícia Dutra Romualdo da Silva
- Presença/ausência de museus na Amazônia Marajoaraentre desafios e perspectivas contemporâneas
- Eliane Miranda Costa
- Para além dos objetosexperiências, narrativas e materialidades em processos de Musealização da Arqueologia e do patrimônio cultural indígena
- Camila A. de Moraes-Wichers, Karlla Kamylla Passos dos Santos, Aluane de Sá, Tatyana Beltrão de Oliveira
- Repensando as velhas práticastransversalidade e os papéis da Arqueologia e Museologia na preservação do patrimônio do Parque Municipal Arqueológico Morro da Queimada – Ouro Preto, MG
- Marcia Arcuri, Jemima Rodrigues Costa
- A política institucional da Universidade Federal do Maranhão para o gerenciamento e a salvaguarda dos acervos arqueológicosuma história em três atos
- Arkley Marques Bandeira
- Aquisição e descarte de bens arqueológicosa experiência de elaboração de uma política de acervos para o LASCA/UFSM
- Bernardo Duque de Paula, Alejandra Saladino, André Luis Ramos Soares
- “Joga fora no lixo”?reflexões sobre o descarte de espólio de pesquisas arqueológicas no Brasil
- Carlos Alberto Santos Costa, Henry Luydy Abraham Fernandes
- O papel dos endossos na Musealização da Arqueologiainterface público/privado no Museu de Arqueologia e Paleontologia de Araraquara (MAPA)
- Débora de Souza Simões, Letícia Ribeiro Ferreira da Silva, Natália Carvalho de Oliveira Checchi, Robson Rodrigues
- Gestão do patrimônio arqueológico do Museu de Arte Pré-histórica de Mação, Portugal
- Luiz Oosterbeek, Jaisson Teixeira Lino
- PDF (English)
- Duas leis, um museuo caso do National Museum of the American Indian, o Native American Graves Protection and Repatriation Act e o National Museum of the American Indian Act
- Rebeca Ribeiro Bombonato
- Desafios e estratégias para a gestão de coleções de remanescentes humanos na Amazônia
- Rafael Amaral Stabile, Anne Rapp Py-Daniel, Aline dos Santos Coutinho, Lúcio Flávio Costa Leite, Daiane Pereira
- Balaios de plantas e animaisconservação de macrovestígios orgânicos arqueológicos
- Francini Medeiros da Silva, Myrtle Pearl Shock, Gabriela Prestes Carneiro
- Pluralidade dos acervos epistêmicos na Amazôniahistória, gestão e desafios do Laboratório de Arqueologia Curt Nimuendajú (UFOPA)
- Camila Jácome, Anne Rapp Py-Daniel, Gabriela Prestes-Carneiro, Myrtle Pearl Shock, Claide de Paula Moraes, Márcio Amaral, Myrian Sá Leitão Barboza, Bruna Rocha, Vinicius Honorato de Oliveira, Elaine dos Santos Pinto
- NUVIS-UFPEuma proposta inovadora de extroversão da reserva técnica associada ao laboratório LACOR-UFPE
- André Luiz Campelo dos Santos, Ana Paula Barradas Maranhão, Henry Socrates Lavalle Sullasi, Ana Catarina Peregrino Torres Ramos
- Anotações sobre a documentação e a Coleção Terena no MAE-USP (1914, 1947 e 1986)trajetória dos objetos e subsídios para pesquisas
- Marília Xavier Cury
- A Coleção Von Koseritzanálise e curadoria científica de artefatos líticos polidos
- Gustavo Neves de Souza, Marisa Coutinho Afonso
- História de vida de uma urna marajoarareconectando contextos e significados
- Marcelle Rolim de Souza Lima, Cristiana Barreto, Helena Pinto Lima
- A formação da coleção arqueológica do Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo e as práticas de gestão implementadas
- Fernanda Bordin Tocchetto
Publicado: 2020-12-28
Escuela de Historia Virtual. Córdoba, n. 18 (2020)
Presentación
- Datos de la Revista
- Datos Anuario
- HTML
Dossier: Historia de la Cultura Material: Objetos, Agencias, Procesos
- Introducción al Dossier “Historia de la cultura material. Objetos, agencias, procesos”
- Cecilia Moreyra, Maria da Graça Alves Mateus Ventura
- HTML
- Figuras de cera para una historia moderna. Los maniquíes del Museo de Luján como símbolo de una época en transición (Buenos Aires, primera mitad del siglo XX)
- María Elida Blasco
- HTML
- La conformación de la colección folklórica del Instituto de Antropología, Lingüística y Folklore (1941-1956) de la Universidad Nacional de Córdoba, Argentina
- Agustín Cuevas
- HTML
- Vestidas en la historia: una mirada a la colección de Indumentaria femenina del Museo Histórico Nacional (Buenos Aires, Argentina)
- Juliana Ullua, Inés Van Peteghem
- HTML
- Vestidos de papel: representaciones de la moda en la prensa de Buenos Aires, décadas de 1860 y 1870
- Teresita Garabana
- HTML
- Peluquería y aseo: gusto francés y referentes de modernidad en el Santiago de Cuba decimonónico
- Aida Liliana Morales Tejeda
- HTML
- Ritmos de cambio en la vestimenta y ornamentos de la sociedad Yagán de Tierra del Fuego (siglos XIX y XX)
- Ana Butto, Danae Fiore
- HTML
- Cuando el mármol vive… La potencia peronista en un recorrido biográfico de las esculturas del Monumento al Descamisado
- María Florencia Reyes Santiago
- HTML
Artículos
- Henry Hyndman y la evolución de su pensamiento con respecto a la India (1877-1919)
- Emiliano Giorgis
- HTML
- Entre médicos y abogados: Disputas en torno a las enfermedades profesionales en Argentina, 1900-1915
- Pablo Maddalena
- HTML
Resúmenes de Tesis de Grado y Posgrado
- ‘El más alto poder’: Legislatura y cultura política en el proceso de construcción del Estado provincial de Mendoza, 1852-1880
- Gabriela García Garino
- HTML
- La alpargata en el espacio público. Los efectos de la política lencinista en el espacio público mendocino (1918-1928)
- NATALIA LUIS
- HTML
Reseñas
- Reseña bibliográfica de: García Prieto, E. (2018) Una corte en femenino. Servicio áulico y carrera cortesana en tiempos de Felipe II. Madrid: Marcial Pons. 310 pp.
- Javier Hipólito Villanueva
- HTML
- Reseña bibliográfica de: Ferguson, S. (2020). Women and Work Feminism, Labour, and Social Reproduction. London: Pluto Press. 193 pp.
- Velia Sabrina Luparello
- HTML
DOI: https://doi.org/10.31049/1853.7049.v.n18
Publicado: 2020-12-27
Cuadernos de Historia – Serie Economía y Sociedad. Córdoba, n.25, 2020.
ARTÍCULOS
- La sorpresa por el mundo. Entrevista a José Javier Ruiz Ibáñez
- Tomás Pisano, Emilce Valenzuela
- HTML
- Las dolencias infantiles en las Cantigas de Santa María. Una aproximación a las enfermedades infantiles en la baja Edad Media castellana
- Laura Quiroga
- HTML
- Biopoder y nosopolítica en España: el Estado contra la tuberculosis, 1900-1936
- Mariano Monge Juárez
- HTML
- Antifascismo y antirracismo: el caso de Giustizia e Libertà
- Ana Grondona
- HTML
- Legitimidades y usos del pasado en el antipersonalismo santafesino (1937 – 1943)
- Juan Cruz Giménez
- HTML
- Mujer y familia en Sendero Luminoso (1974-2019): de la teoría a la práctica
- Miriam Encarnación Pinedo
- HTML
- Fronteras bajo sospecha: usos del pasado, y prácticas de legitimación política en Formosa durante la última dictadura militar (1976-1983)
- Javier Maximiliano Núñez
- HTML
- Hacia un entrepreneur criollo. La introducción del emprendedorismo por parte de las revistas especializadas en economía y negocios en Argentina entre 1980 y 2000
- Magdalena Garmendia
- HTML
- RESEÑAS
- Julieta Di Corleto, Malas madres. Aborto e infanticidio en perspectiva histórica, Didot, Buenos Aires, 2018
- Melina Deangeli
- HTML
- Alexander Betancourt Mendieta, América Latina: cultura letrada y escritura de la historia, Anthropos/ Siglo XXI Editores, México, 2018
- Ayelén Brusa
- HTML
- El anarquismo después del anarquismo. Una historia espectral, Gesmar, Mar del Plata, 2018
- Luciano Omar Oneto
- HTML
PUBLICADO: 2020-12-27
ArtCultura – Revista de História Cultura e Arte. Uberlândia, v.22, n.41, 2020.
Apresentação
- Apresentação
- Katia Paranhos, Adalberto Paranhos
Além-Brasil
- Paixões sónicas conservadas em disposofonias1 : o musicar de Gustavo Costa e da Sonoscopia
- Paula Guerra
- La raza como efecto de conquista
- Mario Rufer
- Ponto de vista
- A Covid-19 e as perturbações no presentismo
- François Hartog
Dossiê: História & visualidades
- A representação alegórica do Estado em Debret e Pedro Américo
- Guilherme Frazão Conduru
- Esboços tropicais do Brasil: arte e política antiescravagista britânica
- Emerson Dionisio Gomes de Oliveira
- Diálogos em ação: o cinema falado e as tensões na construção da nacionalidade brasileira (1920-1930)
- Carla Miucci Ferraresi de Barros
- A televisão como arma: projeções sobre modelos de operação e do uso do meio no filme Murder by television (1935)
- Áureo Busetto
- O humor racista midiático: as políticas da dor e do ódio como desenho risível do corpo negro
- Marina Caminha
Artigos
- O cangaço e a literatura popular em versos: a tradição na pós-modernidade
- Antônio Fernando de Araújo Sá
- Um leitor no sul do mundo: a biblioteca imaginária de Simões Lopes Neto (1888-1916)
- Jocelito Zalla
- Walter Benjamin: arte do kairós no tempo-de-agora
- Amon Pinho
- Eugénia Melo e Castro e o Clube da Esquina: o sonho de uma canção luso-brasileira-múndi
- Mateus de Andrade Pacheco
- “As pessoas nascem anarquistas ou não”: a ideia de um anarquismo visceral em Roberto Freire
- Giovan Sehn Ferraz
Resenhas
- Um livro-catedral: história e literatura sob a ótica de Ivan Jablonka
- Einstein Augusto da Silva
- O teatro na cena da história: perspectivas para o presente
- Henrique Brener Vertchenko
- Outros
- Referência das imagens
- Katia Paranhos
- Nossos pareceristas
- Katia Paranhos
- Normas de publicação
- Katia Paranhos
Publicado: 2020-12-26
Teoria da História. Goiânia, v.23 n. 2, 2020.
História e Psicanálise
- · Expediente
- Revista de Teoria da História
- · Dossiê História e PsicanáliseApresentação
- Ana Lucia Oliveira Vilela, Fabiana de Souza Fredrigo, Sabrina Costa Braga
ARTIGOS DE DOSSIÊ
- · “Só irmãos não basta ser, melhor é sermos amigos”As relações entre História e Psicanálise
- DOI: https://doi.org/10.5216/rth.v23i2.65243
- Hilário Franco Júnior
- · O inesgotável e elegante trabalho da memória, que reconstrói, performa e elabora
- DOI: https://doi.org/10.5216/rth.v23i2.65108
- Ronaldo Filho Manzi, Maria Letícia Reis
- · A angústia de Adão na América
- DOI: https://doi.org/10.5216/rth.v23i2.65405
- Maria Bernardete Ramos Flores
- · “Nossos mortos têm voz”Notas clínicas e políticas sobre imagens e vozes
- DOI: https://doi.org/10.5216/rth.v23i2.65395
- Thales de Medeiros Ribeiro, Vanessa da Cunha Prado D’Afonseca
- · Subjetividade, Individuação e Escrita de SiAproximações teóricas entre Michel Foucault e Carl Gustav Jung
- DOI: https://doi.org/10.5216/rth.v23i2.64279
- Pedro Ragusa, Alfredo Oliva
- · Psicanálise, hermenêutica e o problema do sentidoRicoeur leitor de Freud
- DOI: https://doi.org/10.5216/rth.v23i2.65234
- Breno Mendes
- · Da verdade historialMovimentos de confluência entre a teoria psicanalítica e a concepção arendtiana, funcional) de história
- DOI: https://doi.org/10.5216/rth.v23i2.65504
- Diego Avelino Moraes Carvalho
- · Metapsicologia sobre a força inconsciente do passado
- DOI: https://doi.org/10.5216/rth.v23i2.65368
- Augusto Bruno de Carvalho Dias Leite
- · Michel de Certeau e a psicanáliseAs estratégias do tempo e as fronteiras da história com a literatura
- DOI: https://doi.org/10.5216/rth.v23i2.65390
- Robson Freitas de Miranda Junior
- · No rastro historiográfico da Psicanálise no BrasilReencontrando a escrita da sua ficção
- DOI: https://doi.org/10.5216/rth.v23i2.65241
- Aline Librelotto Rubin
- · O excitante Caudilho de Ramos Mejía e o desvairado meneur de Nina RodriguesRaça e gênero nas interpretações sul-americanas da Psicologia das Massas
- DOI: https://doi.org/10.5216/rth.v23i2.63803
- Fernando Bagiotto Botton
- · Paranoia e História, patologia e verdade
- DOI: https://doi.org/10.5216/rth.v23i2.65416
- Danilo de Ávila
ARTIGOS LIVRES
- · Objetividade histórica no Manual de Teoria da História de Roberto Piragibe da Fonseca, 1903-1986)
- DOI: https://doi.org/10.5216/rth.v23i2.63979
- Itamar Freitas
- · Histórias entrelaçadas e territórios sobrepostosDiálogos entre Edward W. Said e Frantz Fanon
- DOI: https://doi.org/10.5216/rth.v23i2.65274
- Elisa Goldman
- ENSAIO
- · Por uma erótica da históriaEnsaio sobre possibilidades e limites nos diálogos entre história e psicanálise
- Evandro dos Santos
TRADUÇÃO
- · O que é historiografia?
- Fabio Iachtechen; Carl Becker
ENTREVISTA
- · Psicanálise e epistemologia históricaEntrevista com Marcela Batán
- Luiz Sérgio Duarte da Silva, Sabrina Costa Braga
RESENHA
- · A perspectiva histórica das ideologias da desigualdade no recente livro de Thomas Piketty
- Flavio Dantas Martins
- · A história, ocidental) em tempos de mudança inaudita
- Marcelo Durão Rodrigues da Cunha
- · José Carlos Reis entre a filosofia e a história
- Raylane Marques Sousa
- · Com Thomas Mann entre passado e história
- Maria Della Volpe
- PDF, ITALIANO)
- · Jaspers, Weber e a política
- Maria Della Volpe
- PDF, ITALIANO)
PUBLICADO: 24-12-2020
Cadernos de História. Belo Horizonte, v.21, n.35, 2020.
Temática Livre
Expediente
Apresentação
Temática Livre – Artigos
- Os Gregos: a aprendizagem pela narrativa e representação
- Amauri Carlos Ferreira
- A lei nº 5692/71 e representações da infância: percepções e expectativas em relação à criança na reforma de ensino de 1º grau
- Vanessa Queirós Alves
- A expansão e interiorização do ensino superior público no paraná: o caso da região de Guarapuava- PR (1980-1990)
- Anderson Szeuczuk, João Carlos da Silva
- Três teses sobre a Economia Doméstica no Brasil: elementos para uma interpretação histórica
- José Carlos do Amaral Junior
- Patriotas, mães e esposas: um estudo da representação das mulheres nos periódicos estudantis em São Paulo (1889-1930)
- Renata Marcílio Cândido, Milena Cacau de Carvalho
- A Liberdade Religiosa na História do Direito: as considerações de João Baptista Pereira sobre o ‘crime indígena’
- Adriana Gomes
- Os índios de Pedra Branca-Bahia (1825-1889): uma história de conflitos e resistência em defesa da terra indígena
- Edilmar Cardoso Ribeiro
- Expulsão e retorno: estratégias dos Xavante de Parabubure e de Marãiwatsédé para a demarcação de seus territórios
- Natália Araújo de Oliveira
- Conflito de terras nos anos finais dos oitocentos mediados pela construção da imagem negativa pela fofoca depreciativa no território de Piúma-ES
- Solange F. Prado
- Estado de Exceção e Supressão das Liberdades: da normatização francesa à pragmática da contemporaneidade
- Antonio Gasparetto Júnior
- Brizola, as eleições de 1958 e as disputas em torno do Trabalhismo no Rio Grande do Sul (1956-1959)
- Samuel da Silva Alves
- As Conferências de Ministros de Defesa das Américas (1995-2008): a construção do conceito de segurança
- Glauber Eduardo Ribeiro Cruz
Resenhas
- O liberalismo progressista e alguns de nossos males históricosResenha
- Herbert Gler Mendes Anjos
Publicado: 23-12-2020
Fênix. Uberlândia, v.17, n.2, 2020.
Dossiê: Os Destinos das Democracias nas Imagens
Editorial
- Dezesseis anos de existência
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.934
- Rosangela Patriota Ramos , Alcides Freire Ramos, Rodrigo de Freitas Costa
Dossiê
- ApresentaçãoOs destinos das democracias nas imagens
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.944
- Robson Pereira da SILVA; Miguel Rodrigues de Sousa Neto, Marcos Antonio de Menezes
- Levantesuma paixão latino-americana
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.937
- Emmanuel Alloa; Aguinaldo Rodrigues Gomes, Miguel Rodrigues de Sousa Netto, Robson Pereira da Silva
- A era das sublevações populares chegou…
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.938
- Michel Maffesoli; Carla Lisboa Porto
- Primeira cena de construção institucionalIncorporatio babilônico
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.939
- Petar Bojanić
- Sobre o ato de (des)engajamento nas artes visuaisdesde os desastres da guerra aos nossos tempos
- Miloš Ćipranić ; Daniela Dias Ortega
- O destino das imagens e memórias históricasBatalhas e guerras semióticas na cena dos monumentos
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.942
- Alexandre Fernandes Correa
- A democracia castigadaBrasil, mostra a tua cara…
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.943
- Zélia Lopes da Silva
- Entre jogos de poder e persuasão de imagensmodos de ver a história política no Brasil
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.945
- Jacqueline Siqueira Vigário, Anna Paula Teixeira Daher
- A doutrina Bush e a “defesa” da democracia no cinema pós-11 de setembro
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.946
- Daniel Ivori de Matos
- De uma luta singular à uma causa exemplaros ataques contra estátuas e referências memoriais, na esteira da morte de George Floyd
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.947
- João Paulo Rodrigues
- Da telinha às páginas impressasdemocracia, debate eleitoral televisivo e as eleições presidenciais de 1989
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.948
- Edvaldo Correa Sotana
- Imagens ameaçadoras“The Machine Stops” e a economia da atenção
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.949
- André Carvalho
- A comunidade universalas metamorfoses do humano em Maria Gabriela Llansol
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.950
- Maria João Cantinho
- O voo do Bacuraucinema, necropolítica e [contra]violência
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.951
- Aguinaldo Rodrigues Gomes, Flávio Vilas-Bôas Trovão
- Paulo Emílio e a fisionomia histórica do cinema brasileirocarnaval, futebol e outros rituais populares
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.952
- Rafael Morato Zanatto
- De la vanguardia artística a la música popularJorge De La Vega y la nueva canción argentina
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.953
- Sergio Pujol
- Imagens militantesrepresentações da Revolução Francesa na pintura de Jacques-Louis David
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.954
- Marcos Antonio de Menezes
- A transição democrática brasileira em imagensO filme The Brazilian Connection… de Helena Solberg (1982)
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.955
- Alcilene Cavalcante
- “E os vírus continuam…”os desafios da ciência e dos movimentos sociais no enfrentamento do HIV/AIDS, a partir de And the band played on (1993)
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.936
- Robson Pereira da Silva, Miguel Rodrigues de Sousa Neto
- Democracia para quem?Usos e abusos da imagem de crianças e jovens na mídia noticiosa
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.957
- Carmem Lúcia Sussel Mariano
Artigos
- Revisitando delimitações historiográficas cristalizadas na História do Cinema BrasileiroO Cinema Novo e o Cinema Marginal
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.958
- Alcides Freire Ramos
- Pistas teóricas e indícios analíticos para investigações acerca do cinema de Quentin Tarantino
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.959
- Julierme Morais
- A pesquisa históricaanálise de redes sociais e imprensa operária
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.960
- Luciano Everton Costa Teles
- A representação dos trabalhos manuais e o bordado como meio de comunicaçãouma análise da obra literária “Olga” de Fernando Morais
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.961
- Silvane Inês Heck, Claudia Schemes
- O conto “Pollice Verso”a figura do médico na escrita de Monteiro Lobato no início do século XX
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.962
- Márcia Maria de Medeiros, Tânia Regina Zimmermann
- “O Clube Dos Suicidas” no contexto do período Vitoriano
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.963
- Antônio de Pádua Bosi
- Masculinidades e virilidades na produção discursva de Abdias Neves
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.964
- Pedro Vilarinho Castelo Branco
- Um parecer útil e competentea Sociedade de Medicina e Cirurgia Da Parahyba e o polêmico Hospital De Isolamento (1929)
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.965
- Leonardo Q. B. Freire dos Santos
- Panorama do distrito do Ladário e a criação da subprefeitura (aspectos gerais da fundação até 1948)
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.966
- Daiane Lima dos Santos
- A epopeia da descida ao submundo da florestaimagens recorrentes nas narrativas dos exploradores brancos do Putumayo
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.967
- Yago Quiñones Triana
- Migração negraum estado da arte sobre a presença da população negra na Amazônia
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.968
- Ketno Lucas Santiago, Francisco Pereira Smith Júnior
- Conexões luso-amazônicasintelectuais mediadores na Revista Brasil-Portugal (1899-1914)
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.969
- Anna Carolina de Abreu Coelho
- Da literatura indianista à literatura indígenaSobre a Imagem, o Lugar e o protagonismo do/a indígena em termos de constituição da identidade brasileira
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.970
- Leno Francisco Danner, Julie Dorrico, Fernando Danner
- Música e tradiçãoTrajetória da Folia de Reis na comunidade Quilombola do Mimoso
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.971
- Wilson Rogério dos Santos, Ana Roseli Paes dos Santos, Dinomar Rosa Araújo
- Perseguição Política na Música Brasileira de ConcertoUma Espionagem no DSIEC/MEC
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.972
- Danilo Ávila
- A Realidade Social e Cultural das Mulheres Haitianas em Porto Velho
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.973
- Neusa Pivotto Rodrigues, Odete Burgeile
- Falas silenciadasRelatos de mulheres educadoras sobre a campanha De pé no chão também se aprende a ler
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.974
- Roselia Cristina de Oliveira
- “DESCOBRI QUE MINHA ARMA É O QUE A MEMÓRIA GUARDA DOS TEMPOS DA PANAIR”
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i2.1068
- Carlos Manoel Passos Vaz Junior, Thiago de Oliveira Vieira
Resenhas
- História & Teoria Queernovos olhares
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.975
- Natanael Silva
- Tamsin Spargo e a teoria queer
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.976
- Antonio Ricardo Lion
- Do acontecimento ao textoo livro 1968 – 50 anos depois e a escrita como elaboração no presente
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.926
- Felipe Biguinatti Carias
- Da premissa ao projetoconsiderações sobre Práticas de Pesquisa em História
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v17i17.977
- Gabriel Marques Fernandes
Publicado: 2020-12-23
Anales de Historia Antigua Medival y Moderna. Buenos Aires, v. 54, n.2, 2020.
Artículos
- Hýbris, legalidad y democracia ateniense
- HTML (leer en línea)
- As vantagens da História Cruzada para o estudo da História de Esparta no período clássico
- Luis Filipe Bantim de Assumpção
- PDF (Português (Brasil))
- HTML (leer en línea) (Português (Brasil))
- Contra Teopompo: formación retórica y escritura de la historia en Polibio
- Diego Alexander Olivera
- HTML (leer en línea)
- Testigos de la profanación. Conversos españoles ante la destrucción de cementerios judíos tras la Expulsión de 1492
- Elisa Caselli
- HTML (leer en línea)
- Visiones de y en Ana de San Bartolomé (imágenes y textos)
- Elena Muñoz Gómez
- HTML (leer en línea)
Publicado: 2020-12-23
Sobre o autoritarismo brasileiro | Lilia Moritz Schwarcz
Um país historicamente caracterizado por uma cidadania incompleta e falha, marcado por políticas de mandonismo, patrimonialismo, várias formas de racismo, sexismo, discriminação e violência. Uma nação que, apesar de vivenciar o maior período de vigência do estado de direito democrático desde 1988, não conseguiu constituir uma cultura democrática efetiva e nem uma república plena, combater de fato suas desigualdades e a concentração de renda, a discriminação contra negros e indígenas, e eliminar as práticas de violência de gênero. Resultantes de contradições estruturais e históricas, esses problemas continuam basicamente inalterados e tendem a reaparecer – à semelhança de um fantasma para nos assombrar – em momentos de crise política, econômica e social, de polarização política e da ascensão de governantes autoritários eleitos com base no uso das mídias sociais.
É o Brasil do início do século XXI – seus males, problemas e raízes históricas – e o incontestável ressurgimento do conservadorismo e do autoritarismo com a eleição de Jair Messias Bolsonaro que a historiadora Lilia M. Schwartz discute em seu livro Sobre o Autoritarismo Brasileiro, em diálogo com as reflexões de seu livro anterior Brasil: Uma Biografia2 – escrito em conjunto com a historiadora Heloísa M. Starling – e inspirado nas reflexões sobre o Brasil contemporâneo em sua coluna quinzenal no Jornal Nexo. Leia Mais
1968 – 50 anos depois: Culturas – artes – políticas: utopias e distopias do mundo contemporâneo | Alcides Freire Ramos e Rosangela Patriota
Em história, é abstrata toda “doutrina” que recalca sua relação com a sociedade. Ela nega aquilo em função de que se elabora. Sofre, então, os efeitos de distorção devidos à eliminação daquilo que a situa de fato, sem que ela o diga ou o saiba: o poder que tem sua lógica; o lugar que sustenta e “mantém” uma disciplina no seu desdobramento em obras sucessivas, etc. O discurso “científico” que não fala de sua relação com o corpo social é, precisamente, o objeto da história. Não se poderia tratar dela sem questionar o próprio discurso historiográfico. Michel de Certeau
Po di Sangui 1, filme de Flora Gomes, discute questões amplas sobre a produção do conhecimento racionalista e a magia espiritual de Guiné-Bissau. Na aldeia Amanha Lundju, sempre que uma criança nasce, os demais adultos plantam uma árvore para simbolizar o seu crescimento espiritual. A árvore cumpre a função de duplo, de extensão corpórea e existencial, que em muitos casos opera na posição de escuta dos sofrimentos do sujeito, gerando um efeito terapêutico que dilui a agonia interna. A dramatização é desfeita pela fala, dissemelhante, por exemplo, ao drama vivido por Willy Loman, no filme Death of a Salesman 2, de Volker Schlöndorff, que sofre internamente sem a presença de um outro que o pudesse escutar para a elaboração dos seus sofrimentos, ponto dramático que o leva ao trágico falecimento/suicídio. Leia Mais
Foucault e a teoria queer: seguido de Ágape e êxtase: orientações pós-seculares | Tamsin Spargo
[…] tanto investimento na crença de que a sexualidade é natural não significa que ela seja.
Spargo, 2017, p. 15.
Nos últimos anos, os estudos queer no Brasil ganharam destaque para além do que se costumava ver diante dos estudos da área de Educação, Psicologia e das Ciências Sociais. Ganhou força na História, desenvolvendo-se em seus processos autocríticos, de forma a jogar luz em recortes que atravessam gênero, raça, sexualidade e classe social. A construção do campo dos estudos das relações de gênero tomou novas cores e sabores com as percepções das teorias de gênero, as quais se convencionaram chamar de queer, adentrando áreas do conhecimento ainda conservadoras. Leia Mais
História & Teoria Queer | Miguel Rodrigues Sousa Neto
História & Teoria Queer, publicado em 2018 pela editora Devires, é uma das primeiras obras publicadas no Brasil que busca apresentar a potencialidade, os usos e as apropriações da Teoria Queer (PÉREZ NAVARRO, 2019) pelo saber histórico. Com prefácio da socióloga Berenice Bento1 e posfácio de Alessandra Ramos2, a coletânea soma 13 capítulos, divididos em duas partes.
Na primeira, intitulada “Teoria queer e historiografia: contribuições ao debate”, focaliza-se os jogos de (in)visibilidade de temas como as homossexualidades, as transgeneridades e a relação da alteridade na escrita da história. Genealogicamente, a Teoria Queer chegou ao âmbito acadêmico brasileiro no início dos anos 2000 por caminhos diversos como a Educação (LOURO, 2001), a Linguística (LUGARINHO, 2001) e as Ciências Sociais (BENTO, 2006). Todavia, ainda tem uma presença tímida no campo historiográfico (SOUZA e BENETTI, 2012; REA e AMANCIO, 2018). Leia Mais
Cadernos de História. Belo Horizonte, v.21, n.34, 2020.
Travessias: Recantos, Contos e Cantos de Nossa Gente
Expediente
Editorial
- Editorial: Por entre montanhas e estradas
- Silvia Maria Amâncio Rachi Vartuli
- Apresentação
- Julia Calvo
Dossiê – Travessias
- Poder e política nas Minas Geraisbreves notas de pesquisa sobre o posicionamento de d. Manoel de Portugal e Castro no contexto da Independência
- Ana Tereza Landolfi Toledo
- Relações de ofício e de saberes entre o naturalista Joaquim Veloso de Miranda e seus auxiliares em Minas Gerais (1780-1805)
- Márcio Pereira
- Pelas estradas da Capitania de Minas Gerais: o tropeirismo na primeira década do século XIX
- Fernanda Mendes Santos, Mariana Brescia Cruz, Silvia Maria Amâncio Rachi Vartuli
- Imaginário religioso e persistência: estudo dos ritos mortuários judeus à luz da Inquisição portuguesa nas minas setecentistas
- Rudney Avelino de Castro Silva
- Aspectos da história da infância nas Minas Gerais (Séculos XVIII-XIX)
- Denise Duarte, Weslley F. Rodrigues
- Concubinato: resistência feminina, afetividades, famílias e mestiçagens na comarca de Sabará no século XVIII
- Igor Bruno Cavalcante dos Santos
- Das virtudes ou infortúnios femininosOs ideais de conduta no Brasil oitocentista
- Séfora Semíramis Sutil
- Mulher comparsa: o testemunho midiático sobre o delito feminino
- Lúcia Lamounier Sena, Letícia Silva Azevedo
- A solidão dos mineiros: mineiridade, patrimônio cultural e os processos de hierarquização de pessoas e lugares em Minas Gerais ao longo do século XXmineiridade, Patrimônio Cultural e os processos de hierarquização de pessoas e lugares em Minas Gerais ao longo do século XX
- Carolina Paulino Alcântara
- O poder e suas representações no interior das comunidades agregas do Vale do Mucuri, Minas Gerais (1850-1950)
- Márcio Achtschin Santos
- A Educação Escolar Quilombola em Minas Gerais: Identidade e ResistênciaIdentity and Resistance
- Rogéria Alves, Karla Cerqueira
Publicado: 23-12-2020
Os destinos das democracias nas imagens | Fênix – Revista de História e Estudos Culturais | 2020
Com recuos e progressos, reconhecemos que a história da democracia é a história da inclusão de mais sujeitos, daí que o ideal seja a realização da universalidade concreta dos projetos de emancipação.
DUNKER, 2020, p. 117.
As democracias, em âmbito global, têm sido achacadas neste início do século XXI, especialmente nesta década que agora se encerra. Não que ela não tenha passado por crises anteriores. Uma questão que se coloque, talvez, é a que, tendo sido brutalmente alvejada anteriormente, nós, como coletividade, tivéssemos aprendido alguma lição e nos tornamos capazes de afastar outros ataques a ela. Esse foi um pensamento enganoso, caso tenha de fato existido. Não há que se falar em democracia ideal, mas em democracias possíveis, seus limites e os modos de ampliação de sua efetividade. Christian Dunker, no ensaio “Psicologia das massas digitais e análise do sujeito democrático”, citado acima e presente na obra Democracia em risco?, publicada pela Companhia das Letras em 2019, indica seu ponto ideal, expressado na inclusão e na emancipação.
Mas, as democracias contemporâneas têm estado, por vezes, “em vertigem”. Se tomarmos o modelo iluminista de democracia e tentarmos aplicá-lo na análise das atuais experiências é possível que haja larga inadequação. Qual será a elasticidade do conceito? É provável que seja aquela dada pela materialidade da experiência histórica da democracia ou pela capacidade de imaginá-la, o que nos leva ao seu aspecto inclusivo. Por isso, o presente dossiê trata das democracias, ou seja, das experiências sociais experimentadas, materializadas, utópicas e distópicas, de organização social e dos modos de convivência coletiva na contemporaneidade. A produção imagética e a leitura de imagens neste mesmo momento histórico têm sido estruturantes das sociedades, considerando sua existência nacional, fronteiriça, diaspórica e global. As imagens também têm sido utilizadas para forjar as democracias, em medida parecida de seu uso para ataca-las. O dito “uma imagem vale mais que mil palavras” tem sido apropriado em sua literalidade para usos políticos e representacionais, dotando-as de um valor, por vezes, excessivo, e, em outras, minando seu possível valor. As imagens participam, assim, das disputas da democracia, em cada experiência dela sobre a qual pudermos nos debruçar e observar. Leia Mais
Faces de Clio. Juiz de Fora, v.6, n.12, 2020.
- Arte e política: Estado e nacionalismo
- Publicado: 2020-12-23
- Editorial
- Editorial
- Bárbara Ferreira Fernandes, Carolina Martis Saporetti
- 1-4
- Dossiê
- As gravuras da Guerra da Tríplice AliançaBreves apontamentos sobre os Quadros historicos da guerra do Paraguay e a imprensa ilustrada do Rio de Janeiro
- Álvaro Saluan da Cunha
- 05-34
- As pinturas de Eduardo de Martino, o Museu Naval e o lugar de memória da Marinha Brasileira
- Bárbara Tikami de Lima
- 35-56
- Deus e o Diabo em BacurauSertão como espaço de resistência e diálogo entre passado e presente em Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964) e Bacurau (2019)
- Carlos Cesar de Lima Veras
- 57-74
- O Uivo ecoa em PortugalA influência da poesia de Allen Ginsberg na poesia portuguesa contemporânea
- Carlos Conte Neto
- 75-101
- Do desencanto a desilusãoRock e política nos anos 80
- Deivid Fernando Franco
- 102-118
- Tancredo em ChargesA representação do humor gráfico na redemocratização (1985)
- Fábio Donato Ferreira
- 119-137
- O Traço como ato políticoCaricaturistas brasileiros e a Primeira Guerra Mundial (1914-1918)
- Fernanda Bana Arouca
- 138-157
- Arte, memória visual e política culturalMultiplicação de memórias e apagamento de rastros no primeiro mandato Greca, 1993-1996.
- Fernando Cardoso
- 158-187
- A (re)volução na ponta dos pésrealismo soviético e as abordagens no balé russo
- Indaiá Demarchi Klein
- 188-202
- As Imagens como tomadas de posiçãoUma análise da caricatura política na revista O Malho (1902-1906)
- Janine Figueiredo de Souza Justen
- 203-229
- Eu prefiro andar sozinhoAs disputas de Belchior com a Tropicália e a indústria musical brasileira
- Leandro Martan Bezerra Santos
- 230-249
- Arte, política cultural e cooperação teuto-italiana no Rio de Janeiro da Era Vargas
- Liszt Vianna Neto
- 250-269
- Uma encomenda e inúmeros desdobramentosO caso da pintura Rodeio de Pedro Weingärtner
- Luciana da Costa de Oliveira
- 270-293
- Napoleão como FiloctetesApropriação de um mito grego em uma caricatura antinapoleônica
- Mateus DAGIOS
- 294-310
- Ronald Reagan, Violência e Neoliberalismo em “Batman, o Cavaleiro das Trevas” (1986)Aproximações entre o real e a ficção na obra de Frank Miller
- Millena Barbosa de Carvalho
- 311-334
- Apli Cativo Necroliberalismo
- Pablo Lemos Lucena
- 335-349
- Criação de vestígiosO neomarajoara e arte nacional
- Paola Pascoal
- 350-380
- A baiana vai a Hollywood:a consagração da baiana e dos balangandãs como símbolos da identidade nacional na Era Vargas
- Sura Souza Carmo
- 381-409
- Ingênua e frouxa substância humanaA Moreninha na encruzilhada entre Miroel Silveira e João Apolinário (1969)
- Thales Reis Alecrim
- 410-428
- A Rússia Soviética sob o olhar da literatura
- Wagner Pires da Silva
- 429-446
- Expediente
- Expediente
- Bárbara Ferreira Fernandes, Carolina Martis Saporetti
- 447-454
Poesia completa | Maya Angelou
A produção poética de Maya Angelou, recém-lançada pela editora Alto astral, constitui-se por mais de cem poemas onde a poetisa nos contempla com uma forma elevada da voz de uma das mulheres mais influentes da cultura e da literatura afro-americana. O que se designa como a voz e a vida de Maya Angelou alcança rapidamente o elo que torna algumas das vivências das mulheres negras estadunidenses um coro em uníssono. Tratarei aqui, nesta resenha, de alguns dos pontos em comum que podemos visualizar através da leitura de teóricas feministas negras como, por exemplo, Bell Hooks e Patricia Hill Collins.
É necessário ressaltar que muitos dos poemas que utilizarei aqui serão recortados visto que a poetisa apresenta uma característica preponderante relacionada ao desenvolvimento de poemas longos. Entretanto, essa característica não denota que a autora faça uso de uma linguagem tida como hermética, pelo contrário, sua poesia de versos livres almeja ser compreendida em sua própria naturalidade, a qual está intrinsecamente relacionada ao perceber-se e sentir-se negra em um país como os Estados Unidos. Nesse sentido, o poema Estados Unidos da América apresenta trechos como: “O ouro de sua promessa nunca foi extraído/O limite de sua justiça não está bem definido/Suas colheitas abundantes a fruta e o grão/Não alimentaram os famintos nem aliviaram sua dor profunda/Suas promessas orgulhosas são folhas ao vento/Sua orientação segregacionista é amiga da morte de negros/Descubra este país os séculos mortos choram (ANGELOU, 2020, p. 99)”. Leia Mais
Literatura e interartes, desdobramentos estéticos e culturais: entrelaçamentos e reverberações da memória, da história, da sociedade e as identidades | Literatura, História e Memória | 2020
As poéticas interartes oferecem profícuo terreno para evidenciar o encontro entre as diversas linguagens e expressões a partir de uma abordagem atenta aos diálogos até mesmo por meio dos possíveis conflitos oriundos dos entrelaçamentos que perpassam as fronteiras entre as expressões artísticas. Ainda assim, essas aproximações atrelam-se a questões universais que elevam a arte a potencialidades que se referem ao seu caráter, tanto criador quanto resistente às forças que se levantam contra os discursos conciliadores diante dos encontros paradoxais da própria existência.
Foram muitos os teóricos que se debruçaram sobre o dialogismo entre as manifestações artísticas que parecem sempre dispostas a propor métodos de ultrapassar as próprias fronteiras de expressão. Para citar alguns casos emblemáticos, podem ser retomadas, por exemplo, as contribuições de Paulo Emilio Salles Gomes. Entre suas incursões pelas veredas cinematográficas, sempre em consonância com a Literatura, erigiram-se muitas pontes a conduzir e corporificar caminhos de análise e leitura. Em Decio de Almeida Prado e Anatol Roselfeld, no Teatro, é possível perceber os olhares atentos para a formação de uma crítica realizada no país em diálogo com tendências originais de diversas culturas. Já Antonio Candido traz à tona as relações entre a Literatura, a História e a Sociologia, elevando os gêneros literários a suas possibilidades comparativas às demais expressões artísticas como manifestações da sociedade na dialética que permeia o local e o universal. Leia Mais
Revista de Literatura, História e Memória. Cascavel, v.16, n.28, 2020.
PÁGINAS INICIAIS
- PÁGINAS INICIAIS
- Conselho Editorial
APRESENTAÇÃO
- APRESENTAÇÃO
- Camila Paula Camilloti, Cleiser Schenatto Langaro, Meire Oliveira Silva
DOSSIÊ LITERATURA E INTERARTES, DESDOBRAMENTOS ESTÉTICOS E CULTURAIS
- MEMÓRIA E HISTÓRIA EM O FANTASMA DE LUIS BUÑUEL: UMA ANÁLISE CRÍTICA EM “A NOITE DO PRINCÍPIO”.
- Tallyson Tamberg Cavalcante Oliveira da Silva, Lucélia de Sousa Almeida
- NARRATIVAS DE CORPOS E IDENTIDADES EM DOCUMENTÁRIOS SOBRE MULHERES LATINO-AMERICANAS
- Meire Oliveira Silva
- AS REINVENÇÕES LITERÁRIAS DA HISTÓRIA E DA MEMÓRIA: AS IMPOSSIBILIDADES DO MITO FUNDACIONAL BRASILEIRO EM DESMUNDO, DE ANA MIRANDA
- Mônica Naiara Pereira da Silva Santos
- O Capitalismo e a sua influência na literatura simbolista: Baudelaire, Huysmans, Wilde e a estética da decadência no fim do século XIX
- Julio Marinho Ferreira
- Metaficção historiográfica e paródia gótica em Alias Grace, de Margaret Atwood
- Jaqueline Bohn Donada, Carolina de Mello Guimarães
- DE OPRIMIDO A OPRESSOR: UM ESTUDO DO ‘HABITUS’, DE PIERRE BOURDIE NAS OBRAS ANIMAL FARM, DE GEORGE ORWELL E SÃO BERNARDO, DE GRACILIANO RAMOS
- Renata Kelli Modesto Fernandes
- MODA E MODOS: A INFLUÊNCIA DOS SAPATOS NO COMPORTAMENTO DAS PERSONAGENS INÊS E SABRINA EM SAPATO DE SALTO DE LYGIA BOJUNGA.
- Danielle da Silva Apolinario
- A REPRESENTAÇÃO DOCENTE EM DIÁRIO DE BITITA, DE CAROLINA MARIA DE JESUS
- Lorena Ribeiro Melo
- RESISTIR PARA EXISTIR: UMA ANÁLISE DA OBRA CANGACEIROS, DE JOSÉ LINS DO REGO
- Edvânio Caetano Silva
- IMAGENS E MEMÓRIAS DA DITADURA EM PONTOS DE FUGA: HATOUM PENSANDO O PASSADO E O ATUAL DESASTRE POLÍTICO BRASILEIRO
- Marcos Douglas Bourscheid Pereira
- “VOZES DE UM GOLPE”: UMA ANÁLISE DA REPRESENTAÇÃO DA DITADURA MILITAR EM MÃE JUDIA, 1964, DE MOACYR SCLIAR
- Francisca Luana Rolim Abrantes, José Edilson de Amorim
- EXÍLIO, UTOPIA E POLIFONIA EM O BRUXO DO CONTESTADO DE GODOFREDO DE OLIVEIRA NETO
- Suzane Morais da Veiga Silveira
PESQUISA EM LETRAS NO CONTEXTO LATINO-AMERICANO E LITERATURA, ENSINO E CULTURA
- ESPAÇOS HETEROTÓPICOS, ROSTOS-PAISAGENS E ESPÉCIES COMPANHEIRAS: UM ESTUDO ECOCRÍTICO DA OBRA ROMANESCA DE GRACILIANO RAMOS
- Cosme Rogério Ferreira
- DO ABISMO AO ESPELHO: A CONFISSÃO DE RUBASHOV POR UMA INTERPRETAÇÃO MATERIALISTA
- Danielle Massulo Bordignon
- MELANCOLIA COMO FORMA LITERÁRIA EM SÃO BERNARDO: UM VIÉS PSICANALÍTICO
- José Roberto de Luna Filho
- Lobato no sertão de Jecas e monjolos
- Gustavo Krieger Vazquez
- A RELAÇÃO DO INDIVÍDUO COM O MEIO ATRAVÉS DA LINGUAGEM, EM O PÊNDULO DO RELÓGIO.
- Viviane Aparecida Pandolfo Debortolli
- TRANSGREDINDO O GÊNERO: DIALOGISMO E POLIFONIA NARRATIVA NO ROMANCE FRONTEIRIÇO CONTEMPORÂNEO
- Nayda Katherine Patino Wandurraga
- Uma vida de várias faces: a construção autobiográfica da cineasta nazista Leni Riefenstahl.
- Ana Ianeles
- A TRADUÇÃO NO CONCRETO
- Ricardo Peres de Almeida
- RESENHAS
- MAYA ANGELOU E A ESCRITURA DA MULHER QUE SE LEVANTA
- Lunara Carolline Nascimento Gomes
PUBLICADO: 22-12-2020
Revista de Ensino, Educação e Ciências Humanas. Londrina, v. 21, n.4, 2020.
Artigos
- Conceitos, Teoria e Prática do Currículo e suas Inovações | Angélica da Fontoura Garcia Silva, Ruy Cesar Pietropaolo | |
- O Uso de Metodologias Ativas e Tradicionais para Transmissão e Produção de Conhecimento: um Relato de Experiência | Igor Mateus Batista, Renato Paulo, Shalimar Calegari Zanatta, Alexandre Paulo Loro | |
- Balizadores Teóricos de Aprendizagem na Educação Superior | Soraia Kfouri Salerno, Maria Elisabete Brisola Brito Prado, Samira Fayez Kfouri | |
- Leitura de Obras de Arte: Abordagem Triangular numa Contribuição para a Aprendizagem no 2º Ano do Ensino Médio | Kênia Paula de Almeida Moraes dos Anjos , José Serafim Bertoloto, Ana Graciela Mendes Fernandes da Fonseca Voltolini | |
- A Iniciação Científica na Graduação: uma Importante Contribuição para o Processo de Ensino e Aprendizagem | Flávia Regina Storer, Fátima Aparecida da Silva Dias, Thiarles Cristian Aparecido Tonon | |
- O Método de Aula Invertida: uma Revisão de Literatura sobre Pesquisas Brasileiras em Formação Docente e Ensino de Ciências | Nielce Meneguelo Lobo da Costa, Keila Souza Boldrin | |
- O Conhecimento Especializado dos Professores(as): do Generalizado à Matemática e à Biologia | Cleonice Terezinha Fernandes, Cláudia Inês Dahmer | |
- Sala de Aula Invertida: Interação Andragógica entre Professor e Aluno | Erlinda Martins Batista, Eliza Adriana Sheuer Nantes | |
- Escola Como Espaço Educativo: Obstáculos e Desafios para Implementação da Gestão Democrática | Alexandre Carneiro Leão, Cilene Maria Limas Antunes Maciel | |
- A Temática Saúde na Perspectiva dos Parâmetros Curriculares Nacionais e Base Nacional Comum Curricular | Andreia de Freitas Zômpero, Joel Pereira de Oliveira Filho, Márcio Luis dos Santos | |
- Mapeamento de Pesquisas Desenvolvidas em Mestrados e Doutorados Acadêmicos Sobre o Ensino de Matemática Por Meio de Metodologias Ativas | Guilherme Oliveira de Souza, Douglas da Silva Tinti | |
- Cultura Lúdica na Educação Infantil: Contributos do Letramento em Diálogo com a Sociologia da Infância | Loraci Verdi Lamb, Rosemar Eurico Coenga | |
- Metodologias Ativas em Ambientes Virtuais: Relações com Estratégias de Aprendizagem Andragógicas | Bernadete Lema Mazzafera, Luciana Guimarães Batistella Bianchini | |
- Contribuições do Estágio Curricular no Sistema Único de Saúde para a Formação Profissional em Saúde: uma Revisão Sistemática | Míria Dantas Pereira, Mara Dantas Pereira, Cristiane Kelly Aquino dos Santos, Kelly Rayane Santos, Andréa Karla Ferreira Nunes | |
- Vivências com a Natureza na Formação de Professores de Educação Física | Derli Juliano Neuenfeldt, Jane Márcia Mazzarino, Jacqueline Silva da Silva | |
- O Curso de Magistério “Proformação” e as Contribuições na Formação de Professores Primários em Nova Brasilândia | Laura Isabel Marques Vasconcelos de Almeida, Ivonete Gomes Souza Ventura. | |
- Mancala: uma Estratégia para a Formação de Professores em Cultura Africana | Deni Ribeiro Prado Furtado, Zuleika Zamoner, Mariana Aranha de Souza, Patrícia Ortiz Monteiro, Suzana Lopes Salgado Ribeiro | |
- A Produção Sobre Metodologias Ativas na Pós-Graduação Brasileira (2004-2017): Caracterização e Indicadores Bibliométricos | Carlos Manoel Lopes Rodrigues, Veruska Albuquerque | |
- Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Odontologia: uma Análise sob a Ótica da Estrutura Textual | Suzely Adas Saliba Moimaz, Lia Borges de Mattos Custodio, Tânia Adas Saliba, Artênio José Ísper Garbin, Clea Adas Saliba Garbin | |
- Competências de Estudantes de Medicina no Contexto da Atenção Básica em Campo Grande – MS Sob o Ponto de Vista dos Professores | Tânia Gisela Biberg-Salum, Ana Helena Pitanga Barbosa, Ana Carolina Rocha Duarte, Rosilene Canavarros Monteiro, Felipe Villar Telles Lunardelli Pacchioni, Hélio Arthur Milhomem Andrade, Victor Araujo Alves de Lima | |
Publicado: 2020-12-22
Historiar. Sobral. v.12, n.23, 2020.
Sujeitos, espaços e tempos históricos. Edição Especial: egressos do curso de História
Apresentação
- Apresentação
- Chrislene Carvalho dos Santos Pereira Cavalcante
Artigos – Tema Livre
- Uma análise da prática docente no ensino de História e cultura afro-brasileira e africana
- Francisco Moreira de Albuquerque
- Entre verdades e versõesdesafios do ensino e da produção do conhecimento histórico
- Anandrey Cunha
- Família e poder no Cearáuma abordagem histórica (1830-1846)
- Bruno Moreno Soares
- Sujeitos em construçãoos “sócios” do Serviço de Promoção Humana (SPH), Camocim-CE, 1962-1979.
- Vera Lúcia Silva
- Ribeira do Acaracúalgumas notas sobre a expansão de fronteiras, colonização e os povos sob um contexto agropastoril na periferia da América Portuguesa
- Maria Rakel Amancio Galdino
- Notas sobre a demarcação do passado no espaço urbanoo caso das estátuas de Albert Einstein e Belchior em Sobral-CE
- Edcarlos da Silva Araújo
Publicado: 2020-12-22
Cadernos de História. Belo Horizonte, v. 20, n.33, 2019.
Temática Livre
Expediente
Editorial
Temática Livre – Artigos
- O Sol, a serpente e o leão: saúde e política nas dissertações acadêmicas de Luís Siqueira Gama (1724-1725)
- Marcelo Kochenborger Scarparo
- As revoluções educacionais na história da educação e a democratização da escola básica no Brasil: implicações para os objetivos da escola na contemporaneidade
- Ricardo Fernandes Pataro
- A Contestação dos Preconceitos Raciais na Instrução: O protagonismo de intelectuais negros na Imprensa Negra (1892-1930)
- Maria Angelica Zubaran, Thanise Guerini Atolini
- Impasse nas relações entre o Governo Imperial Brasileiro e a Santa Sé: do Decreto de n° 373, de 30 de julho de 1844, ao Acordo sobre as Missões Apostólicas de 1862
- Edilmar Cardoso Ribeiro
- 71
- A construção do Estado Imperial brasileiro: Confederação do Equador e a província do Piauí 1823-1825
- Johny Santana de Araujo, Francisco de Assis Oliveira Silva
- 102
- O sertanejo Bernardino e a fábrica britânica de Maraú
- Rute Andrade Castro
- A trajetória do general João Nunes da Silva Tavares (Joca Tavares) através de dados biográficos durante a Revolução Federalista de 1893-1895
- Gustavo Figueira Andrade, Maria Medianeira Padoin
- Os rosários precederam os coturnos: o anticomunismo nas Cruzadas do Rosário em Família na América Latina e os golpes civil-militares (1960-1964) .
- Anderson Jose Guisolphi
- Razões para a queda do lulismo
- Diego Pereira Siqueira
- A memória em Caminho como uma casa em chamas de António Lobo Antunes
- Dóris Helena Soares da Silva Giacomolli
- A crítica ao paradigma culturalista na interpretação da formação histórica brasileira
- Renato Somberg Pfeffer
- Confêrencias
- Seis desafios para a historiografia do novo milênio
- José D’Assunção Barros
Publicado: 22-12-2020
Boletim do Tempo Presente. Recife, v.9, n.2, 2020 / v.9, n.1, 2020.
Boletim do Tempo Presente. Recife, v.9, n.2, 2020.
jul-dez: A América Latina frente a pandemia do Covid-19
- Artigos
- Pandemia e Cosmovisões – Solidão, Medo e Morte
- Maria Teresa Toríbio B. Lemos
- Será la pandemia de Covid-19 el fin del neoliberalismo?
- Johannes Maerk
- PDF (Español (España))
- América Latina e os Impactos Estruturais Ocasionados pela Covid-19
- Paulo Maurício do Nascimento
- Disputas imperiales: mirares de la pandemia covid-19 desde centroamérica
- Óscar Barboza Lizano
- PDF (Español (España))
- Pandemia, Cuba e a revolução solidária
- Alberto Dias Mendes
- A Pandemia da covid-19 e as mudanças na atuação docente: o trabalho em casa como (falta de) estratégia didática
- José Lúcio, n.JR. , Patrícia Mª P. do Nascimento
- Educação Remota em um contexto pandêmico: Isonomia e Universalidade – Educação Pública /RJ
- André Luis Toribio Dantas
- Povos Indígenas do Brasil: Um novo capítulo de uma velha história
- Aimeé Schneider Duarte
- Possíveis cidades pós-pandêmicas: Covid-19 e a passagem da cidade modernista à cidade “não-moderna”
- Rodrigo Agueda
- O Papel dos Estados da América Latina em Tempos de Pandemia Global a partir do pensamento de John Keynes
- ANDERSON BARBOSA PAZ
- Publicado: 2020-12-22
Boletim do Tempo Presente. Recife, v.9, n.1, 2020.
Jan-Jun
- Publicado: 2020-10-04
- Artigos
- Research on the Selecting Model of Confucius Institute Scholarships
- Peng Xiantang, Ademir Macedo Nascimento
- Acessibilidade nas ruas do Recife: revisitando lugares nove anos depois
- Sandra Simone Moraes de Araújo
- GEOTECNOLOGIAS COMO FERRAMENTA DE ESTRATÉGIA NO CONTEXTO DO CONHECIMENTO GEOGRAFICO: uma abordagem acerca da Geodiversidade na Ilha do Maranhão
- Izani Gonçalves Santos
- Condições de moradia e renda dos diferentes arranjos domiciliares no Brasil
- Samara, Márcia
- Impacto da Governança Corporativa nas Empresas Estatais
- José Givanildo da Silva
- A importância da qualidade da água para seu uso na irrigação
- Daniela Macedo Nascimento
- Resenhas
- Da utilidade ética da história
- Cleverton Barros de Lima
- Que humanidade é esta? Ideias para adiar o fim do mundo, de Ailton Krenak e a reflexão do mundo “moderno”.
- FELIPE DE FREITAS
Imaginações rebeldes: disputas e derivações da artepensamento feminista | Cadernos Pagu | 2020
À ideia de incerteza viva (Volz, 2016) deriva a potência do risco e da instabilidade acerca de normatizações de corpos e subjetividades. Podemos assumir isso como o circuito em que trafegam imaginações artísticas rebeldes, em que os corpos e suas performances dissidentes, desarticulados das convenções e padrões hegemônicos, travam um embate para resistir, existir, permanecer e se (re)inventar nos variados sistemas e expressões artísticas.
Diante disso, que relações produtivas podemos estabelecer entre os pares gênero/sexualidade e arte e vice-versa, ou de que forma gênero e sexualidade, como tecnologias subjetivas, imbricam em formas artísticas e essas mesmas formas artísticas nos ajudam a repensar as relações de gênero e suas interseccionalidades? Gênero, como categoria relacional, interage com outros determinantes étnico-raciais, de classe, localização e geração, o que tornam as estruturas e conjunturas nas quais interatuam essas articulações ainda mais complexas. Ao mesmo tempo, esses “atravessamentos” se dão tempo-espacialmente, constituindo processos histórico-sociais-políticos que definem as questões artísticas em tela. Leia Mais
Trilhas da História. Três Lagoas, v.10, n.19, 2020.
Relações étnicas – Racismo, Educação e Sociedade
Apresentação
- Apresentação do Dossiê – Relações Étnicas: Racismo, Educação e Sociedade
- Maria Celma Borges, Mariana Esteves Oliveira
- IX-XV
Dossiê
- Cabelo crespo, corpo negro na luta cultural por representação afirmativa da identidade negraKinky hair, black body in the struggle for affirmative representation of black identity
- Celia Regina Reis da Silva
- A lei 10.639/2003 e o Programa Nacional da Biblioteca na Escola do ano de 2013: Como a temática étnico-racial tem sido tratada pelo programa dez anos após a sua implementação?Law 10.639/2003 and the National Library Program at School of the year 2013: How has the program’s ethnic-racial theme been treated ten years after its implementation?
- Felipe Lima, Jaqueline Santa Bárbara
- “E se fosse ao contrário?” Djonga e Fanon: um diálogo sobre racismo e alienação“What if it was the other way around?” Djonga and Fanon: a dialogue on racism and alienation
- Fábio Silva Sousa, Rogério Leão Ferreira
- Entre o sul e o norte de Mato Grosso: doenças, conflitos e a exclusão da liberdade (séculos XVIII e XIX)Betwewn the south and the north of Mato Grosso: diseases, conflicts and the exclusion of freedom (18th and 19th centuries)
- Maria Celma Borges, Rafaely Zambianco Soares Sousa
- O “Nobre educador” da Bahia: trabalho, cidadania e sociabilidades (1870-1922)Bahia “noble educator”: work, citizenship and sociabilities (1870-1920)
- Sivaldo dos Reis Santos
- Os Suruí/Aikewara e a Guerrilha do Araguaia: memórias de uma história em movimentoThe Suruí/Aikewara and the Araguaia’s Guerrilla: memories of a history in movement
- Andrey Minin Martin, Iolanda De Araújo Mendes
- A invisibilidade/camuflagem cigana: Uma análise sobre a representação dos ciganos no olhar do gadje (não-cigano)The invisibility/camouflage gypsy: an analysis on the representation of gypsies in the gaze of gadje (non-gypsy)
- Marcio Edovilson Arcas, Ademilson Batista Paes
Artigos livres
- Apresentação – Artigos Livres, Resenhas e Fontes
- Luiz Carlos Bento
- XVI-XVIII
- A Preservação de uma memória: discussões sobre o patrimônio e a imigração no BrasilThe preservation of a memory: discussions on heritage and immigration in Brazil
- Rodrigo dos Santos, Sandra Pelegrini
- De Marx ao Feminismo: Uma análise Interseccional de Gênero e Classe nas Relações de TrabalhoFrom Marx to Feminism: An Intersectional Analysis of Gender, Class and Race in Labor Relations
- Joselia Aparecida Pires Vicente, Tânia Regina Zimmermann
- Entre a escravidão e o tribunal do santo ofício: afetos e desafetos do vigário da vara dr. Domingos Coelho Sampaio, Vila do Príncipe, Minas Gerais, de 1756 a 1762Between slavery and the court of the holy office: affections and desafetos of the vicar of vara dr. Domingos Coelho Sampaio, Vila do Príncipe, Minas Gerais, from 1756 to 1762
- Danilo Arnaldo Briskievicz
Ensaios de Graduação
- Resistência escrava apesar da lei: a violência senhorial e cerceamento legal contra os escravizados no Brasil Império.Slave resistance in spite of the law: the manorial violence and legal restraint against the enslaved in Brazil Empire.
- André Guilherme Cremonesi
- Construção do conhecimento histórico e a consciência histórica: um debate epistemológicoConstruction of historical knowledge and historical awareness: an epistemological debate
- Deyse Vivian Dias, Victor Hugo de Almeida França
Resenhas
- SOUZA, Jessé. A elite do atraso. Rio de Janeiro: Estação Brasil, 2019, 272p.
- Raick de Jesus Souza
Fontes
- No caminho da salvação: os testamentos de Antônia Barbosa de Azevedo e do vigário Pantaleão da Costa de Araújo, capitania do Rio Grande do Norte (1790-1793)the testaments of Antônia Barbosa de Azevedo and the vicar Pantaleão da Costa de Araújo, capitaincy of Rio Grande do Norte (1790-1793)
- Thiago do Nascimento Torres de Paula
Publicado: 2020-12-21
Diálogos. Maringá, v.24, n.3, 2020.
A Guerra da Tríplice Aliança, 150 anos depois
Editorial
- A Guerra da Tríplice Aliança, 150 anos depois
- Gabriel Passetti, Marcela Cristina Quinteros (Autor)
Dossiê
- O Brasil e o subsistema platino: os antecedentes da Guerra da Tríplice Aliança
- Daniel Rei Coronato (Autor)
- A estratégia de defesa da fronteira de Mato Grosso contra a República do Paraguai pela Armada Imperial (1852-1864)
- Jéssica Gonzaga (Autor)
- Três Guerras, Uma Mesma Maneira de Combater: a tática nas guerras de meados do século XIX nos casos das guerras da Crimeia (1853-1856), da Secessão Americana (1861-1865) e do Paraguai (1864-1870)
- Leandro José Clemente Gonçalves (Autor)
- Disputas diplomáticas e imprensa após a Guerra do Paraguai: a Missão Mitre de 1872 no La Nación e no Jornal do Commercio
- Ana Paula Barcelos Ribeiro da Silva (Autor)
- “Estando autorizado pelo Sr. Conselheiro Barão de Andrada”: percursos e limitações da trajetória do diplomata Luiz Augusto de Pádua Fleury em Buenos Aires (1876)1
- Gabriel Passetti (Autor)
- O Paraguai como arma eleitoral: representações e identidade nacional nos jornais de Buenos Aires durante a campanha presidencial argentina de 1873-1874
- Bruno Felix Segatto (Autor)
- Juan Bautista Alberdi, a Guerra do Paraguai e os Revisionismos Históricos
- Arnaldo Lucas Pires Junior, Vitor Izecksohn (Autor)
- La Guerra del Paraguay entre líneas. Los proyectos archivísticos y la correspondencia de Juan E. O’Leary y Luis A. de Herrera (1905 – 1926)
- Liliana María Brezzo, Maria Laura Reali (Autor)
- PDF (Español (España))
- A Guerra Guasu na construção da identidade nacional no Paraguai
- Marcela Cristina Quinteros (Autor)
- Elisa Lynch como heroína nacional no stronismo: Representações de gênero, domesticidade e sufragismo
- Natania Neres da Silva (Autor)
- Género y nacionalismo en la educación paraguaya: las mujeres en la historiografía escolar de la Guerra de la Triple Alianza
- Carolina Alegre Benítez, Antonio Tudela Sancho (Autor)
- PDF (Español (España))
- O que as narrativas didáticas de história contam sobre a Guerra Guasu 150 anos depois? Mulheres, crianças, negros e indígenas em uma mirada comparada: Brasil, Paraguai e Uruguai
- Ana Paula Squinelo (Autor)
Artigos
- Os líderes Farrapos na Revolta de 1957 no Sudoeste do Paraná: abordagens e revisões
- Paulo José Koling (Autor)
- Exiliografias: modos de escrever a história dos exílios na América Latina (2007-2013)
- Marcos Gonçalves (Autor)
- A institucionalização do ensino universitário de História na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Federal do Paraná (1938-1971)
- Diogo da Silva Roiz (Autor)
- As Relações Diplomáticas da Guiana e o Brasil: Do Surgimento à Consolidação (1966-1976)
- Iuri Cavlak (Autor)
- Jean-Claude Bernardet sob olhar crítico: decodificando o “não-dito em Historiografia clássica do cinema brasileiro
- Julierme Morais (Autor)
Publicado: 2020-12-21
CLIO History and History Teaching. Zaragoza, n.46, 2020.
Enseñar el Holocausto
Monográfico coordinado por Miguel Ángel Pallarés y María Sebastián (Universidad de Zaragoza)
- Monográfico
- La memoria histórica en tu smartphone: cinco apps para enseñar y aprender sobre el Holocausto
- Ursula Luna, Iratxe Gillate, Janire Castrillo, Alex Ibañez-Etxeberria
- Democracia, participación y ciudadanía europea: recursos didácticos cartográficos para la enseñanza de la convivencia y la integración europea
- Rafael de Miguel González, María Sebastián López
- La enseñanza del Holocausto: una oportunidad pedagógica para reflexionar sobre los conflictos sociales actuales
- Guadalupe Lopez Mateu
- Agencia, decisiones y responsabilidad. El caso de Hans Joachim Beyer para pensar la causalidad.
- Mariona Massip Sabater
- El Holocausto y Dictadura en Chile: Educación para el Nunca Más.
- Claudia Videla Sotomayor
- Multiperspectiva frente al Nazismo en un contexto excepcional
- Alberto Santos Cancelas
- Enseñar el Holocausto desde la imagen y el cine: propuestas didácticas
- Bernardo González Mella, Mauricio Nuñez Rojas
- Samudaripen: de la persecución al genocidio del pueblo romaníUna propuesta docente para el ámbito universitario
- Begoña Barrera López
- Proyecto fotográfico Auschwitz: El escenario del horror
- Inmaculada Sánchez-Macías
- Redimensionar simbólicamente el Holocausto: álbumes ilustrados para su abordaje en Educación Primaria
- Leonor Ruiz-Guerrero, Sebastián Molina-Puche
- Enseñar los juicios de Núremberg en un centro penitenciario. Una propuesta educativa
- Miguel Ángel Pallarés Jiménez, Sergio Sánchez Martínez
- El Holocausto en el aula de Secundaria: confluencia de historia, ficción y realidad en la literatura concentracionaria
- Raquel Rocamora Montenegro
MISCELÁNEA
- Dar sentido al patrimonio local: ideas de los estudiantes portugueses y españoles sobre historia
- Helena Pinto, Ana Isabel Ponce Gea
- Eva ante el espejo. Educar en el reconocimiento y reivindicación de la mujer musulmana a través del cine
- Igor Barrenetxea Marañón
- El uso de la expresión plástica en los museos de Bolonia
- Carmen Gómez Redondo, Beatrice Borghi
- El valor de la historia. Estudio de alternativas curriculares en Secundaria (3): aprender a pensar desde múltiples perspectivas
- Javier Paricio Royo
- Los usos económicos de la Historia Oral.Una propuesta didáctica para la Educación Superior
- María Gómez Martín, Verónica Cañal-Fernández
- EBRO 1938. Historia, arqueología y didáctica de una batalla aérea
- Xavier Hernández Cardona, David Íñiguez Gracia, Rafel Sospedra Roca
- Alejandro Magno en el cómic norteamericano y europeo del siglo XX: un análisis desde la didáctica de la historia
- Julián Pelegrín Campo
Reseñas
- Reseña: Handbook of Research on Citizenship and Heritage Education
- Mónica Trabajo Rite
- Reseña: Vea lo que hay en este libro
- Miguel Ángel Pallarés
- Reseña: ICTs and innovation for didactics of social sciences
- Concha Fuentes Moreno
- Presentación: “¡Vivan las cadenas! ¿Un pueblo que quería seguir bajo la opresión?” Una experiencia de toma de perspectiva histórica
- Javier Paricio Royo, Marcos Guillén Franco
Publicado: 21-12-2020
Resenhando. Alfenas, v.1, n.2, 2020.
TEORIA E CRÍTICA LITERÁRIA
- Resenha sobre o livro “Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura” de Heloisa Buarque de Hollanda
- Anna Laís Schtine Azevedo Furtado
- HISTÓRIA DA MORTE NO OCIDENTE
- SHARON NOGUÊZ
- O espaço feminino na literatura do século XX
- Gabrielle Mathias Amorim
LITERATURAS
- O problema da forma em Mar paraguayo, de Wilson Bueno
- Victor César de Oliveira Vale
- RESENHA CRÍTICA DA OBRA FORMAS DE VOLTAR PARA CASA DE ALEJANDRO ZAMBRAResenha crítica
- Raul Ignacio Arriagada
- TERROR, SAÚDE MENTAL E PATRIARCADO EM O PAPEL DE PAREDE AMARELO, DE CHARLOTTE PERKINS GILMAN
- Cristiane de Mesquita Alves, Joyce Cristina Farias de Amorim
- UMA REFLEXÃO SOBRE A TRADUÇÃO LITERAL
- Rodrigo Lage
- MÚSICA DAS ESFERAS NA LITERATURA JUVENIL
- DAYSE RODRIGUES SANTOS
LINGUÍSTICA
- A ciência como um meio de abertura da menteum olhar para a obra “Mitos de linguagem”
- Aline Idilvane Silva
- Roberto, Mikaela. Fonologia, Fonética e Ensino: guia introdutório.
- Josenildo Barbosa Freire
PUBLICADO: 21-12-2020
Oficina do Historiador. Porto Alegre, v.13, n.2, 2020.
APRESENTAÇÃO
- Das possibilidades e usos da história ambiental, ou uma introdução ao dossiê temático “História e Ambiente”
- Caio F. Flores-Coelho, Paula Tatiane de Azevedo, Lucas de Oliveira Klever
- e38843
DOSSIÊ
- A ideologia verde e suas manifestações no Brasil na década de 1970
- Bruna Görgen Zeca
- e36542
- Potencialidades de pesquisa em História Ambiental e a questão indígena
- Angela Rebelo da Silva Arruda
- e37796
- José Lutzenberger e a luta pela AmazôniaMilitância ambientalista internacional em defesa da floresta (1970-1990)
- Elenita Malta Pereira, Denis Henrique Fiuza, Sara Rocha Fritz
- e37802
- As Humanidades AmbientaisEmergência, características e sua contribuição para a historiografia brasileira
- Bianca Letícia de Almeida
- e37845
- Desastre nuclear, espaço e traumaUma oração à Tchérnobil a partir de Svetlana Aleksiévitch
- João Camilo Grazziotin Portal
- e37848
- Entre o urbano e o ruralFotografias de paisagens das cidades do Vale dos Sinos na Primeira República
- Alex Juarez Müller
- e37899
- Campos de experimentação agrícola na Escuela-Ayllu de WarisataReflexões sobre produtividade, trabalho e saber indígena no altiplano boliviano (1931-1940)
- Bruno Azambuja Araujo
- e37907
- Os impactos socioambientais e suas ameaças ao modo de vida das comunidades tradicionais de fundo de pasto na Bahia
- Simone Conceição Soares Dias
- e37930
- Aportes da História Ambiental à História Agrária da Bacia do Prata, primeira metade do século XIX. Uma proposta pedagógico-didáticaUma proposta pedagógico-didática
- Silvia Lilian Ferro
- e37825
- PDF (Español (España))
- O Cariri visto de baixoMovimentos camponeses em tempo de seca, fome, epidemia e recrutamento no Primeiro Reinado
- Ana Sara Cortez Irffi, Ana Isabel RPC Reis
- e37785
ARTIGOS
- As três (3) transformações históricas e políticas da Renamo e a causa interna da Guerra Civil em Moçambique
- Celestino Taperero Fernando
- e34509
- Contradições entre a modernização agrícola e o desenvolvimento sustentávelO caso do Alto Uruguai Rio-Grandense – 1975-2017
- Anacleto Zanella
- e36519
- O CPERS, o petismo e a Assembleia Legislativa GaúchaDisputas em torno da representação do movimento sindical do professorado gaúcho e sua ligação com o Partido dos Trabalhadores durante o governo Olívio Dutra no Rio Grande do Sul (1999-2002)
- Rafael Saraiva Lapuente
- e33627
- O heterodiscurso como método de análise histórica do romance
- Caio Rodrigues Schechner
- e35932
- Um gesto menor, logo rebelde, na literatura brasileiraEscrita e subjetividade em Plínio Marcos
- José dos Santos Costa Júnior
- e36890
- História e condição feminina na obra A Carne (1888), de Júlio Ribeiro
- Joachin Azevedo Neto, Ediene Gomes da Silva
- e37461
- Entre armas e pincéisO quadro “Batalha do Avaí” e o seu contexto histórico de produção
- Ricardo Luiz Souza
- e37787
- Ensaio sobre as posturas municipais na cidade de Goyaz1831-1855
- Naelma Mendes Do Nascimento
- e37870
- Por uma História VisualOs 23 anos do Laboratório de Pesquisa em História da Imagem e do Som do PPGH PUCRS (1997–2020)
- Charles Monteiro, Juliana Daitx Guimarães
- e37890
- A história da coleta de resíduos em Novo Hamburgo, RS e uma proposta de uma nova roteirização utilizando sistema de informações geográficas
- Natan Ruan Machado Da Costa , Victor Fernandez Nascimento, Jean Pierre Henry Balbaud Ometto
- e38033
- O “Átomo Invisível” na defesa dos ideais de progresso e civilizaçãoJoão Gumes, Escritor-Cidadão. Caetité, 1880-1930
- Diego Raian Aguiar Pinto
- e36623
ENTREVISTA
- Entrevista com Robert Darnton (Tradução)
- Lucas de Oliveira Klever
- e37460
RESENHAS
- Solidão, objeto de história
- Igor de Mattia Buogo
- e37708
Publicado: 2020-12-21
Filosofia e História da Biologia. São Paulo, v.15, n.1, 2020.
Editorial
- O décimo quinto volume de Filosofia e História da Biologia foi editado por Lilian Al-Chueyr Pereira e Martins, Maria Elice Brzezinski Prestes. | Editorial
- Lilian Al-Chueyr Pereira Martins, Maria Elice de Brzezinski Prestes | PDF
Artigos
- O anímico mecânico e o visível orgânico: a moderna abordagem do ser vivo no mecanicismo e na história natural | Adriano Perin , Erica Mastella Benincá , Mariana Nunes Teixeira | PDF
- Aspectos histórico-filosóficos acerca do julgamento da Lei de Biossegurança no Supremo Tribunal Federal e as pesquisas científicas com células tronco embrionárias no Brasil | Felipe de Lara Janz , Francisco Assis de Queiroz | PDF
- Eugen Warming: um dinamarquês desvenda o cerrado brasileiro | Osmar Cavassan, Veridiana de Lara Weiser | PDF
- A isonomia das espécies: uma perspectiva biológico-evolucionista para o biocentrismo | Rodrigo Bilieri de Almeida | PDF
- Clements e o conceito de clímax | Tatiane Barbosa Martins, Lilian Al-Chueyr Pereira Martins | PDF
- “… este empreendimento brasileiro…” Uma breve biografia de Theodosius Dobzhansky antes de sua chegada ao Brasil | William DeJong-Lambert | PDF
Historiador. Porto Alegre, n.13, 2020.
Teorias da história e história geral
Editor Chefe
Editorial
Equipe Editorial
Apresentação
- Apresentação
- Carlos Augusto Rohr Trojaner
Artigos
- A Crise na Consciência Mítica e o Movimento de Autoformação Em Ernst Cassirer
- Wagner de Moraes Pinheiro
- Abrigo Espírita Francisco de Assis, Porto Alegre-RS: 84 Anos de História Entre Fotos, Narrativas e Objetos
- Rodrigo M. Leistner, Sílvia G. Mateus
- Religiões de Origem Africana no Maranhão: Rituais Culturais Gastronômicos
- Denise Cerveira Tavares
- Vozes e Escutas: Notas no Tom da História Oral
- Miquéias de Medeiros Bezerra
- A Construção do Pensamento Racial e a Luta dos Ex-escravos Pelo Acesso à Cidadania no Pós-abolição à Luz dos Recentes Debates Historiográficos
- Marcio Toledo Rodrigues
- O Ideário do Estudante Getúlio Vargas: Uma Análise de Seus Escritos nos Tempos de Acadêmico da Faculdade Livre de Direito de Porto Alegre (1903–1907)
- Rafael Augustus Sêga
- A Institucionalização da Perseguição: o Conflito Entre a Lanterna e a Lei de Segurança Nacional (1935)
- Vitor de Oliveira Bordignon Valente
- A Presença na Ausência do Guerrilheiro Cilon Cunha Brum, Codinome Simão
- Hugo Studart
- O Multiculturalismo na Alemanha – a Construção de Uma Nação de Bismarck Até os Dias Atuais
- Carlos Augusto Rohr Trojaner
Resenhas
- DAVIS, Natalie Zemon. Decentering History: Local Stories and Cultural Crossings in a Global World. History and Theory, v. 50, mai. 2011, pp. 188-202.
- Ismael Wolf
Publicado: 2020-12-20
Decentering History: Local Stories and Cultural Crossings in a Global World | Natalie Zemon Davies
O presente trabalho é uma resenha sobre o ensaio intitulado Decentering History: Local Stories and Cultural Crossings in a Global World2, de autoria de Natalie Zemon Davis, e que foi primeiramente apresentado, no ano de 2010, durante o Ludwig Holberg Prize Sumposium, em Bergen, na Noruega.
Natalie Zemon Davis é uma historiadora estadunidense e canadense, nascida na cidade de Detroit, no estado de Michigan, Estados Unidos. Após ter realizado a sua graduação no Smith College e o seu mestrado no Radcliffe College, no ano de 1959 ela conclui seu doutoramento na Universidade de Michigan. Foi professora em diferentes universidades como a Universidade de Princeton, a Universidade Brown, a Universidade da Califórnia e a Universidade de Toronto. Suas pesquisas, enquanto historiadora, incluem trabalhos importantes como Trickster Travels3, The Gift in Sixteenth-Century France4, The Return of Martin Guerre5 e Women on the Margins: Three Seventeenth-Century Lives6. Davis recebeu diversos prêmios e reconhecimentos como o grau honorário da Universidade de St. Andrews e a National Humanities Medal. Ambas as condecorações lhe foram entregues no ano de 2013. Leia Mais
Transversal: International Journal for the Historiography of Science. Belo Horizonte, n.9, 2020.
History and Historiography of Science
From the Editors
- PandemicScience as a Light at the End of the Tunnel
- Mauro L. Condé
Articles
- Development of the Theory of the Functions of Real Variables in the First Decades of the Twentieth Century
- Loredana Biacino
- Translations, Betrayals and Controversies in the Articulation of the Uncertainty PrinciplePotentialities and Challenges of a Symmetrical History of Physics
- Nathan Lima, Gabriela Rosa, Miguel Bento
- Pierre Monbeig and the Formation of Geography in Brazil (1925-1957)Geohistory of Knowledge, Intellectual History and the Insertion of Brazilian Geography into the World-Science
- Larissa Lira
- The Emerging Research Field of Sustainability TransitionsAn Evolutionist Perspective on Scientific Advance
- Victo Silva Neto
Book Reviews
- A Conceptual History of Neoliberalism
- Marcelo Rizzo
Obituary
- “My Work is My Hobby”An Obituary of Brazilian Philosopher Anna Carolina Krebs Pereira Regner (1947-2020)
- Luiz Abrahão
Published: 2020-12-19
História Cultural do humor | Faces da História | 2020
O riso e o humor sempre fizeram parte da cultura humana. Apesar disso, foi só a partir da segunda metade do século XX que as narrativas humorísticas passaram a ser legítimo objeto de estudo para a historiografia, a partir do advento da história cultural do humor. Mesmo que, metodologicamente, o estudo da comicidade seja ainda campo de difícil aproximação para o historiador devido à fragmentação dos objetos, é sempre válido apostar em uma leitura atenta das fontes, dialogando livremente com perspectivas epistemológicas.
Daí porque é possível afirmar que o estudo do humor tem se mostrado cada vez mais pujante e merecedor de abordagens originais nas mais diversas áreas do conhecimento. Leia Mais
Faces da História. Assis, v.7, n.2, 2020.
História Cultural do Humor
Equipe Editorial
- Equipe Editorial – v.7 n.2
- Luciana Francisco; Benedito Inácio Ribeiro Júnior, Lucas Thiago Rodarte Alvarenga
- HTML
Apresentação
- Editorial – v.7 n.2Em contrapartida, um passado bem-humorado
- Luciana Francisco, Lucas Thiago Rodarte Alvarenga, Benedito Inácio Ribeiro Júnior
- HTML
- Apresentação do dossiêHist´ória Cultural do Humor
- João Paulo Capelotti, Camila Rodrigues
- HTML
Artigos para Dossiê
- Tenupá-Oikóa filosofia do “Deixa Está” como proposta humorística para a construção da legislação brasileira pela ótica antropofágica de Clóvis de Gusmão
- Heraldo Márcio Galvão Júnior
- HTML
- Depois, miseravelmente depois, só rindoa sátira cômica de João de Minas nos anos 1930
- Leandro Antonio de Almeida
- HTML
- A ressurreição de Vitorino Carneiro da Cunhahumor e ironia na obra de José Lins do Rego
- Luís Felipe Gonçalves do Nascimento
- HTML
- Jornal O Norte e o pioneirismo do humor gráfico na imprensa paraibana
- Rosildo de Brito
- HTML
- “Adoradores de Baccho”embriaguez, humor e ambivalência na imprensa pelotense (1930-1935)
- Thaís Carvalho
- HTML
- Humoristas-cantoresa comicidade na canção brasileira (1964-1985) entre tons de crítica e notas de acidez
- Gabriel Percegona Santos
- HTML
- Cinema e consumo popular de pornochanchadasda nudez explorada às representações femininas (1970)
- Pedro Vilarinho Castelo Branco, Julio Eduardo Soares de Sá Alvarenga
- HTML
- O humor e seus limites jurídicos
- Walter Claudius Rothenburg
- HTML
- Da compreensão à produção de incongruências por uma criança pequenadados de humor
- Caroline Prado Gouvêa, Alessandra Del Ré, Alessandra Jacqueline Vieira
- HTML
- A tripartição da retórica no cinismo de Diógenes de Sínope
- George Felipe Bernardes Barbosa Borges
- HTML
Artigos Livres
- Índios (maravilhosamente) assombrosos na América Portuguesa do século XVI
- Kelvin Oliveira da Silva
- HTML
- Os curacas e a capacochade representações escritas a vestígios materiais
- Vinicius Soares de Lima
- HTML
- Teoria da história e sua aplicação práticaum olhar a partir de uma hipótese de pesquisa
- Andrei Tonini
- HTML
- Belisário PennaEducação higiênica, eugenia e a formação da consciência sanitária nacional (1916-1932)
- Jhallesson Kovaliki de Oliveira
- HTML
- Elaborações de sia construção do folclorista em Ademar Vidal na década de 1940
- Maria Joedna Rodrigues Marques
- HTML
- O anoitecer das estrelas chilenasa resistência oculta e literária de Roberto Bolaño
- Fabio da Silva Sousa
- HTML
- A crise e a Guerra das Malvinas nas páginas da Tribuna da Imprensa
- Ingrid Laisa Melo Matos
- HTML
Notas de Pesquisa
- “Dentro de mim, um convite para a história”fatores do pensamento histórico na escrita da história de Manoelito de Ornellas
- Pâmela Cristina de Lima
- HTML
- Extratos da memória ferroviária“Nos bastidores da luta sindical” da Sorocabana (1945-1964)
- Thiago Borges, Natália Zampella
- HTML
Resenha
- A evolução das mentalidades durante a fase final da ditadura de Franco e a restauração da monarquia na Espanha (1962-1982)
- José Antonio Abreu Colombri
- HTML
- O início das unções régias no Reino Visigodo de Toledo e a valorização do papel político de Taio de Zaragozauma releitura
- Vinicius da Silva Proença
- HTML
Entrevista
- José Carlos Barreiroensino e pesquisa em História do Brasil
- Eduardo José Neves Santos
- HTML
Publicado: 2020-12-18
Historia y Espacio. Cali, v.16, n.55, 2020.
TEMA LIBRE
- Tema libre
- Historia y Espacio. Cali, v.16, n.55, 2020
Artículos
- Populismos y procesos identificatorios: un contrapunto entre dos figuras mediadoras del Peronismo en Argentina y el Gaitanismo en Colombia
- Ana Lucía Magrini
- PDFXML
- Relaciones y poder político alrededor de la figura de Julián Trujillo Largacha (1866-1883)
- Álvaro Acevedo Tarazona, Carlos Iván Villamizar Palacios
- PDFXML
- Aportes de la Comisión Central de Señoras Cooperadoras Salesianas Argentinas al financiamiento del proyecto salesiano (Buenos Aires, 1900-1929)
- Lucía Bracamonte
- PDFXML
- Percepción y realidad de la criminalidad en el Tolima durante la República Liberal
- Gilberto Enrique Parada Garcia
- PDFXML
- La «política antillana» de la Gran Colombia: interpretación realista
- Rafat Ahmed Ghotme Ghotme
Reseñas
- José Mattoso. A Escrita da História. Lisboa: Temas e Debates – Círculo de Leitores, 2019, 384 p.
- Ana Isabel Moreira
- Aguirre, Carlos y Ricardo D. Salvatore (ed.). Bibliotecas y cultura letrada en América Latina: siglos XIX y XX. Lima: Pontificia Universidad Católica, Fondo Editorial, 2018, 364 p.
- Javier Planas
- Castaño Pareja, Yoer Javier. Eslabones del mundo andino. Comercio, mercados y circuitos pecuarios en el Nuevo Reino de Granada y la Audiencia de Quito 1580-1715. Medellín: Editorial EAFIT, 2019, 444p.
- Katherinne Giselle Mora Pacheco
Publicado: 2020-12-18
Revista de Estudos Filosóficos e Históricos da Antiguidade. Campinas, v.25, n.35, 2020.
- Publicado: 2020-12-18
- Iniciais
- Iniciais
- Hector Benoit1-04
- Apresentação
- Apresentação
- Hector Benoit6-07
- Artigos
- A leitura de Aristóteles por Peirce e a justificação da indução
- Cassiano Terra Rodrigues8-24
- Simulacro na filosofia de Deleuze
- Luiz Benedicto Lacerda Orlandi5-44
- O conhecimento em Heráclito de Éfeso
- José Lourenço Pereira da Silva5-57
- O papel dos conselhos e da representatividade política na cidade das Leis, em Platão.érson Pereira Filho, Jorge Hideo Yamamoto8-80
- Primeira Bucólica, de Virgíliobreve resenha de uma nova edição
- Tobias Vilhena de Moraes, Márcio Luiz Moitinha1-92
- As aporias do ser no sofista de Platão
- Tiago Fernando Soares de Oliveira3-112
- Sobre a crítica aristotélica de Feuerbach a Hegel
- Rafael de Almeida Padial13-138
- Elementos dialéticos em Saussure
- Pedro Tarozzo Tinoco Cabral Lima39-148
Filosofia Africana: ancestralidade e encantamento como inspirações formativas para o ensino das africanidades | Adilbênia Freire Machado
Dentre as ações afirmativas, a filosofia africana começa a ocupar um espaço importante no âmbito das discussões acadêmicas, em sinal de inquietação com os efeitos nocivos da pedagogia eurocentrada vigentes até a atualidade. Daí a expectativa diante de pesquisas realizadas em busca de respostas a determinadas questões. Então, qual o lugar da filosofia africana nesta diáspora científica? O que esperar dessa ciência em termos de reparação cognitiva? Em que medida pode gerar benefícios ao ensino? Qual o engajamento político-pedagógico de gestores em ações inclusivas? Estaria o sistema educacional brasileiro atualizado a partir dos cursos de formação de professores?
Reflexões sobre essas e outras questões estão no livro Filosofia Africana: ancestralidade e encantamento como inspirações formativas para o ensino das africanidades, de Adilbênia Freire Machado, resultado da pesquisa desenvolvida no curso de mestrado em Educação pela Universidade Federal da Bahia. A abordagem etnográfica foi elaborada a partir da vivência no componente curricular optativo História e Cultura Africana e Afro-Brasileira do curso de Pedagogia (EDCB79). Sem dúvida, um volume para leitura crítica nos debates, nas rodas de conversa e nos estudos etnológicos sobre relações étnico-raciais que tratam das ações afirmativas. Leia Mais
Escritas do Tempo. [Marabá], v. 2, n.6, 2020.
Dossiê – História: ensino, livro didático e formação de professores
Editorial
- Editorial
- Karla Leandro Rascke, Geovanni Gomes Cabral, Erinaldo Vicente Cavalcanti, Marcus Vinicius Reis
Apresentação de Dossiê Temático
- O Ensino de História entre lutas, alegrias e esperanças
- Erinaldo Vicente Cavalcanti, Helenice Rocha
- Escritas do Tempo. Florianópolis, v.2 n.6, 2020) Dossiê História: ensino, livro didático e formação de professores
- Livros didáticos e formação de professores: questões para o Ensino de História
- Almir Félix Batista de Oliveira
- As representações da catequese jesuítica nos livros do PNLD: abordagens do passado colonial e possibilidades de aprendizagem histórica
- Camila Corrêa e Silva de Freitas
- Da construção do estereótipo de selvagem à representação do indígena brasileiro no livro didático de História
- Roberta Fernandes Santos
- A Revolução Cubana: representações generificadas em um livro didático de história
- Andrea Mazurok Schactae
- Formação de professores de História: implicações a partir da BNCC e da DCN-BNC
- Renilda Vicenzi, Bruno Antonio Picoli
- A formação docente em Laboratórios Universitários de ensino de História através da produção de materiais didáticos: a experiência do LEHRB-UFRB
- Leandro Antonio de Almeida
- Um olhar sobre o ensino de História nos museus de ciência
- Déborah Roberta Santiago Chaves Vilela, Zenaide Gregório Alves, Rozeane Porto Diniz
- Uma reflexão sobre os limites materiais do ensino crítico da história
- Fernando Viana Costa, Filipe Boechat
- O irreconciliável nos editais do PNLD: eurocentrismo, cidadania e ensino de história
- Taissa Cordeiro Bichara
- A narrativa didática sob a ótica da imputação causal singular
- Luiza Rafaela Sarraff
Artigos
- Panoramas recentes do Feminismo na Interseccionalidade
- Sirma Bilge
- Discursos étnico-raciais sobre o acesso e permanência na Pós-Graduação
- Marcos Antonio Batista da Silva
- A História como pedagogia cívica na Amazônia do início do século XX
- Silvio Ferreira Rodrigues
- Biografia, gênero e carnaval: uma rainha nos festejos de Momo na Porto Alegre do início do século XX
- Caroline Pereira Leal
Resenhas
- A encruzilhada das ações afirmativas
- Marcos Rodrigues
Expediente
Publicado: 2020-12-18
Fronteiras – Revista de História. Durados, v.22, n.40, 2020.
Fronteiras: Revista de História
EXPEDIENTE
- · Expediente
- Fronteiras Revista de História
- APRESENTAÇÃO
- · Apresentação
- Leandro Baller
- HTML
- EPUB
- VISOR
ARTIGOS LIVRES
- · Viver, sentir, esquecer: apostasia na trajetória de Rachel de Queiroz
- Plauto Daniel Santos Alves, Beatriz Rodrigues
- HTML
- EPUB
- VISOR
- · Gênero, corpo e colonialidade: deslocamentos epistemológicos e feminismos a margem do sul global
- Flávia Pereira Machado
- HTML
- EPUB
- VISOR
- · A velhice vivida e contada pelas pessoas do Assentamento Colônia Conceição
- Fábio Nunes Pereira, Alzira Salete Menegat
- HTML
- EPUB
- VISOR
- · A industrialização de uma comunidade de imigrantes alemães no Sul do Brasil: Santa Cruz do Sul. 1849-1918
- Andrius Estevam Noronha
- HTML
- EPUB
- VISOR
- · As dinâmicas formais/informais e modus operandi da mobilidade da população fronteiriça do sul de Angola
- Sónia Cristina Cardoso dos Santos Silva
- HTML
- EPUB
- VISOR
- · Bertrand Russell: ateísmo, agnosticismo e filosofia analítica no século XX
- Ricardo Oliveira da Silva
- HTML
- EPUB
- VISOR
- · Presença e/ou ausência da História Quilombola no Currículo: análise dos Livros Didáticos utilizados no Ensino Médio Integrado
- Diego dos Santos Alves, Beatriz Medeiros de Melo
- HTML
- EPUB
- VISOR
- RESENHAS
- · Resenha do Livro “As ruínas da tradição: a Casa da Torre de Garcia d’Ávila, família e propriedade no nordeste colonial”, de Ângelo Emílio da Silva Pessoa
- Eduardo Martins
- HTML
- EPUB
- VISOR
- · Resenha do livro “Zé Dirceu: Memórias”, de José Dirceu
- Fernando Tadeu Germinatti
- HTML
- EPUB
- VISOR
- ENTREVISTA
- · Ditadura argentina em foco: a problemática das filhas e filhos de repressores por Teresa Basile
- Marina Lis Wassmansdorf
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
- HTML (ESPAÑOL (ESPAÑA))
- EPUB (ESPAÑOL (ESPAÑA))
- VISOR (ESPAÑOL (ESPAÑA))
NOTAS
- · Retratação da Equipe Editorial
- Fronteiras Revista de História
- HTML
- EPUB
- VISOR
- · Nota de Retratação de Autor
- Alfa Oumar Diallo
- HTML
- EPUB
- VISOR
PUBLICADO: 18/12/2020
Como será o passado? História, historiadores e a Comissão Nacional da Verdade
A obra Como será o passado? História, historiadores e a Comissão Nacional da Verdade é o resultado de um projeto de pesquisa da autora, Caroline Silveira Bauer, “Um estudo sobre os usos políticos do passado através dos debates em torno da Comissão Nacional da Verdade (Brasil, 2008-2014)”, sendo este apenas um dos muitos projetos envolvendo a ditadura civil-militar, os direitos humanos e a Comissão Nacional da Verdade nos quais a autora se envolveu. Antes da publicação deste livro, Bauer havia analisado comparativamente políticas de memória no Brasil e na Argentina, e mais recentemente integra um projeto de pesquisa sobre os usos políticos do passado. Além disso, entre 2011 e 2013 foi consultora na Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Portanto, dado o domínio da autora sobre o tema e sua familiaridade com tantas questões que o tangenciam, não é de surpreender que se trate de uma leitura tão interessante e instigante.
Segundo afirmado pela historiadora na introdução do livro, seu objetivo era o de “fomentar o debate sobre fazeres e práticas dos historiadores comprometidos com uma escrita da história que fundamenta suas análises no pensaras possibilidades de intervenção no mundo”1 , que considero ser seguro afirmar, a obra cumpre com maestria, trazendo à luz questionamentos sobre o papel de organizações como a CNV no estudo de história, bem como o papel de historiadores e historiadoras no que diz respeito à estes órgãos. A autora admite, contudo, que o livro pode ser considerado “inoportuno, insistente ou rancoroso”2 por quem critica o anacronismo da Comissão da Verdade, que deveria ter existido em outro momento, mas é justamente este um dos pontos da obra: compreender se esta comissão foi capaz de apaziguar os ânimos no que diz respeito a memória da ditadura civil-militar. Leia Mais
Peronismo: como explicar lo inexplicable | Santiago Farrell
Nesse livro, mais do que teorizações acadêmicas, a ideia é pensar, a partir de memórias e histórias, um fenômeno localizado e complexo: o peronismo. Já na introdução da coletânea, o organizador afirma que “o peronismo é fácil de entender, mas impossível de se explicar”. “Les he preguntado sobre el peronismo a varios argentinos a los que conosco y ningun me respondió lo mismo”, diz o organizador, continuando, “aunque todos tenían una opinión formada, a veces parecía que hablaban de cosas diferentes” (SANTIAGO, 2016, p. 11). E é nesse sentido que o livro se constrói, juntando interpretações e “variações” de Peronismo, inclusive em relação aos pontos de partida. O norte-americano Joe Horowitz, estudioso da história argentina, é o autor do primeiro capítulo, “Un fenómeno cultural más que una ideologia”. Para ele o fenômeno cultural se sobrepõe, até porque o Peronismo, mesmo que alguns digam o contrário, nunca teve uma cara muito definida em termos ideológicos. Isso mesmo enquanto Juan Perón, o fundador esteve no poder na Argentina: sua postura e suas ações sempre foram muito mais pragmáticas, inclusive nos momentos em que ele teve que negociar ou angariar aliados para suas “causas”. Leia Mais
Fronteiras – Revista Catarinense de História. Florianópolis, n.36, 2020.
Dossiê Direitos Humanos, Sensibilidades e Resistências
jul./dez. 2020
Editorial
Apresentação
- Apresentação
- Ismael Gonçalves Alves, João Henrique Zanelatto, Michele Gonçalves Cardoso, Samira Peruchi Moretto
- HTML
Dossiês
- A utopia dos direitos humanos na cidadeo direito à cidade, reformas urbanas e projeções sociais em Florianópolis (SC) – entre a ditadura e a democracia (1964-2004)
- Reinaldo Lindolfo Lohn
- 07-30
- HTML
- Percepção dos jovens sobre o novo território 10 anos depois da desterritorializaçãoo caso de Itueta
- Ernani Soares Rocha, Sueli Siqueira
- HTML
- A educação no município de Xaximdimensões históricas e políticas da universalização da educação básica (1920-2020)
- Paulo Roberto Da silva, Joviles Vitório Trevisol
- HTML
- Os desafios do tempo presente e a colonialidade da naturezaintersecções para pensar novas sociabilidades
- Natalia Ferreira
- HTML
- Ilha da Magia seletivareligiões de matrizes africanas e a intolerância religiosa em Florianópolis
- Hilton Fernando da Silva Pinheiro
- HTML
- Dignidade humanao desaparecimento do “preto velho” Jeronymo – Palmas/PR, meados do século XX
- Carlos Eduardo Cardoso, Renilda Vicenzi
- HTML
- O que, como e por que censuraro trabalho de censura da Polícia Federal na década de 1970
- Susana Cesco
- HTML
- Violência política em tempo de guerraa Exposição de Material Nazista
- Marlene de Fáveri
- HTML
- Marcelino Chiarelloum defensor dos direitos humanos
- Cesar Capitanio, José Carlos Radin
- HTML
- Rezar, lutar, lavrarmissionários, militares e indígenas na composição das fronteiras da Província do Amazonas (1851 – 1852)
- Paulo de Oliveira Nascimento
- HTML
Entrevistas
- Religião e religiosidade católica no Brasil contemporâneoentrevista com a professora Dra. Solange Ramos de Andrade
- Kelly Caroline Noll da Silva
- HTML
Relatos
- Vozes docenteslugar de escuta em tempos de pandemia
- Rogerio Rosa Rodrigues
- HTML
Resenhas
- Peronismoum conceito (quase) inexplicável
- José Antonio Fernandes
- HTML
- A história e o futuro do passadouma resenha de “Como será o passado?” de Caroline Silveira Bauer (2017)
- Kauê Pisetta Garcia
- HTML
Publicado: 18-12-2020
Une histoire sociale de l’industrie en France 1830-1930 / Pierre Judet
Audrey Milltet e Pierre Judet / Foto: Académie François Bourdon /
Pierre Judet, maître de conférences émérite d’histoire contemporaine à l’Université Grenoble-Alpes, explore, dans cet ouvrage de synthèse, l’histoire sociale des mondes ouvriers des années 1830 aux années 1930 en France. Cet ouvrage s’inscrit, comme il est indiqué dès l’avant-propos, dans le cadre de la nouvelle question d’histoire contemporaine au programme du CAPES, du CAFEP et des agrégations externes intitulée « Le travail en Europe occidentale des années 1830 aux années 1930 » et est une version remaniée d’un cours que Pierre Judet professé à l’université de Grenoble. Cet ouvrage fait le tour de la question ouvrière en mobilisant une historiographie vaste et mise à jour et en traitant d’un très grand nombre de thèmes concernant cette question. Il parvient à remettre en perspective les mondes ouvriers français dans le contexte européen et multiplie les comparaisons avec les autres pays d’Europe occidentale.
Pierre Judet est un spécialiste du monde ouvrier et de l’industrie, en particulier en France ; il a travaillé sur les systèmes productifs industriels locaux (notamment montagnards), objets qu’il mobilise de nombreuses fois comme exemples dans son ouvrage. Sa thèse, publiée dans la même collection en 2004, pourrait également s’avérer très utile aux étudiants des concours car riche en exemples locaux et au cœur des bornes chronologiques du programme (Horlogeries et horlogers du Faucigny (1849-1934). Les métamorphoses d’une identité sociale et politique, PUG, La pierre et l’écrit, 2004).
Même si cet ouvrage est avant tout centré sur la France, il reste très utile aux préparationnaires des concours qui pourront y trouver des connaissances, des chiffres, une vaste bibliographie bien organisée mais surtout des exemples pertinents et intéressants. Quant aux enseignants d’histoire-géographie, ils pourront le mobiliser aussi bien au collège et au lycée qu’en classes préparatoires ou à l’université, notamment grâce aux nombreuses statistiques et aux documents proposés. En quatrième, il offre ainsi une bonne lecture pour les collègues abordant le thème 2 du programme : « L’Europe et le monde au XIXe siècle » et notamment le premier chapitre : « l’Europe et la Révolution industrielle » puisque Pierre Judet revient largement sur l’historiographie autour de cette notion de « révolution industrielle ». Les collègues enseignant en classe de 1re professionnelle pourront aussi utiliser l’ouvrage dans le cadre du premier thème sur les « hommes et femmes au travail du début du XIXe au début du XXe siècle ». Ils trouveront des exemples détaillés et originaux intéressants pour les lycéens : le compagnonnage, le corps et la santé des ouvriers, les crises sanitaires notamment la crise du choléra de 1832… Ensuite, les collègues enseignant en première générale ou technologique pourraient se servir de l’ouvrage pour le chapitre sur l’industrialisation et l’accélération des transformations économiques et sociales en France, l’ouvrage traitant de l’ensemble des problématiques au cœur du programme de première (transformation des modes de production, importance du monde rural, la question sociale…). Encore une fois, des études de documents intéressantes et originales pourraient être prises dans cet ouvrage : le tableau du nombre des indigents à Lille de 1825 à 1833 (p.130) et le texte qui suit extrait des mémoires de Martin Nadaud (p. 131) pourraient ainsi être étudiés par des élèves de première. Enfin, les collègues du supérieur y trouveront une synthèse mise à jour historiographiquement par un des spécialistes français de la question, ainsi qu’une riche bibliographie et des exemples pertinents à étudier avec leurs étudiants.
Classiquement, cet ouvrage suit une progression chronologique. Il est découpé en deux grandes périodes : des années 1830 aux années 1870, Pierre Judet traite « des classes dangereuses à la classe ouvrière » puis des années 1880 aux années 1930 « l’industrie et ses mains d’œuvre industrielles ». A l’intérieur de ces parties, les chapitres thématiques (et parfois chronologiques) permettent une vision d’ensemble de la question. Avant ces deux parties, une introduction revient sur le sujet, ses acteurs, son historiographie et les principales problématiques au cœur de la question.
Tout d’abord, la première partie est consacrée au passage des classes dangereuses à la classe ouvrière des années 1830 aux années 1930. Le premier chapitre revient sur la notion de « révolution industrielle », son historiographie et les avancées récentes sur la question, puis petit à petit sur la manière dont la France a vécu et a adapté cette révolution industrielle. Plus original, le deuxième chapitre part de l’épidémie de choléra de 1832 et est profondément un chapitre d’histoire sociale, il est l’un des chapitres les plus intéressants du livre aussi bien pour les préparationnaires que pour les enseignants qui peuvent en faire une étude de cas pour comprendre les enjeux sociaux de la révolution industrielle au début de la période. Le troisième chapitre, s’il semble très statistique, revient aussi sur le quotidien des ouvriers : leurs métiers, la pluriactivité, les lieux du travail. Enfin, le dernier chapitre de cette première partie revient sur le passage du paupérisme à la question sociale durant la période en insistant sur le rôle des acteurs : les ouvriers, les patrons, l’Etat. Cette première partie est riche en documents statistiques précieux pour les préparationnaires (notamment des statistiques comparatives avec le reste de l’Europe occidentale). Elle revient sur des points classiques mais mis à jour historiographiquement (par exemple sur les ouvrières, la place et la vie dans les usines…) mais aussi plus originaux : l’hygiénisme en France, la vision des élites de la pluriactivité, des exemples de systèmes productifs locaux au début du XIXe siècle, le compagnonnage.
La seconde partie est consacrée à l’industrie et à ses mains-d’œuvre des années 1880 aux années 1930 ; cette partie est largement plus chronologique. La partie commence par une réflexion très présente dans l’historiographie sur le « triomphe de l’usine ». En revenant classiquement sur cette question, l’auteur aborde des exemples intéressants, sur les banlieues industrielles avec Saint-Denis ou, de manière plus originale, sur la houille blanche dans les Alpes tout en présentant de nombreux acteurs du monde ouvrier (le vagabond…). Les réflexions portées sur l’immigration et les étrangers dans le monde ouvrier sont particulièrement intéressantes et entourées de documents statistiques précieux pour le préparationnaire. Le chapitre suivant s’interroge sur « l’affirmation de la classe ouvrière et la construction du champ social » en abordant des points classiques (les grèves, le syndicalisme, le tournant social de la Troisième République). Ce chapitre synthétique serait intéressant pour les collègues de première travaillant sur le thème 3 du programme sur la Troisième République avant 1914. Ensuite, le septième chapitre sur « la guerre et les mains-d’œuvre industrielles » est particulièrement pertinent, aussi bien pour les préparationnaires que les collègues de troisième ou de première (générale ou professionnelle). Cette synthèse sur la définition, le rôle et les caractéristiques de la main-d’œuvre durant la Grande Guerre est complète et permet, une nouvelle fois encore, des perspectives stimulantes avec les élèves. La fin du chapitre est consacrée à la Réforme et la protection sociale (notamment sur les grèves durant la guerre). L’avant-dernier chapitre sur les années 1920 « des mondes ouvriers en mutation » et le dernier chapitre sur « crises, espoir et déception » sont plus chronologiques et synthétiques, mais permettent une compréhension rapide des mondes ouvriers lors de ces deux décennies clés.
Pour conclure, cet ouvrage particulièrement fluide, bien écrit, organisé et problématisé, constitue un bon complément pour les préparationnaires de la question « le travail en Europe occidentale des années 1830 aux années 1930 », il permet de compléter les cours et les manuels avec des exemples classiques mais aussi originaux, tout en mettant à jour les données statistiques. Les préparationnaires regretteront, mais ce n’était pas l’objectif du livre, la concentration uniquement sur l’exemple français. Pour les enseignants, cet ouvrage est synthétique et bien mis à jour, s’il n’est pas révolutionnaire dans son contenu, il permet au professeur d’avoir accès à un grand nombre d’informations sur le sujet. Enfin, on peut féliciter la qualité matérielle de l’ouvrage qui rend la lecture encore plus fluide, mais qui explique son prix relativement élevé (39 euros).
Louis Andouche – Professeur d’histoire-géographie au Lycée Sainte-Marie de Beaucamps-Ligny.
JUDET, Pierre. Une histoire sociale de l’industrie en France. Du Choléra à la Grande crise (Années 1830-1930). PUG, 2020.Resenha de: ANDOUCHE, Louis. Association des Professeurs d’Histoire et de Géographie (APHG). 18 déc. 2020. Consultar publicação original
Abatirá | Eunápolis, v.1, n.1, 2020 / v. 1, n.2, 2020.
Abatirá. Eunápolis, v.1, n.2, 2020
Educação Escolar Indígena no Século XXI: Desafios, especificidades e perspectivas
Publicado: 2020-12-16
Expediente
- Expediente (2020.2)
- Alexandre de Oliveira Fernandes | PDF | PDF
Conferência
- Educação indígena, escola indígena e resistência O caso dos Karipuna do Amapá
- Edson Machado de Brito | PDF | PDF
- História dos Pataxó no Extremo Sul da BahiaTemporalidades, Territorializações e Resistências
- Francisco Eduardo Torres Cancela | PDF | PDF
Dossiê
- Diga ao povo que avance: – “Vançaremos”!!
- Edson Kayapó, Naine Terena, Francisco Cancela | PDF | PDF
- O professor indígena ParkatêjêProtagonismo a serviço de sua língua-cultura
- Francinete de Jesus Pantoja Quaresma, Marília de Nazaré de Oliveira Ferreira | PDF | PDF
- Guaranizando a escolaO povo Guarani Mbya no estado do Rio de Janeiro e seus processos de ensino e aprendizagem
- Katia Antunes Zephiro, Aloísio Monteiro | PDF | PDF
- Aulas de Língua Portuguesa em escola indígenaQual o papel dos materiais didáticos?
- Márcia Aparecida Rodrigues e Silva, Urbano Cavalcante Filho | PDF | PDF
- Educação escolar na florestaDilemas e perspectivas de professores indígenas no I Seminário de Pesquisas da Escola Indígena na Aldeia Morada Nova/Feijó (Acre)
- Márcia Barroso Loureto, Shelton Lima de Souza, Valda Inês Fontenele Pessoa | PDF | PDF
- O acesso, a permanência e a conclusão de cursos na UniversidadeO que dizem os estudantes indígenas?
- Aparecida Souza dos Santos, Fátima Cristina D. F. Cunha | PDF | PDF
- Uma escola indígena no alto sertão de AlagoasReflexões sobre sua história e o ensino diferenciado (2008-2018)
- Pedro Abelardo de Santana, Marina do Nascimento Silva | PDF | PDF
- Formação superior para docentes indígenas no AcreDo sonho à realidade
- José Alessandro Cândido da Silva, Adevânia da Silva Gomes | PDF | PDF
- Interculturalidade e formação profissional de agentes indígenas de saúde na região do alto rio Purus, Brasil
- Alcilene Oliveira Alves, Ana Lúcia de Moura Pontes, Isabela Cabral Felix de Sousa | PDF | PDF
- Intercâmbio estudantil no Colégio Estadual indígena de CorumbauzinhoEtnografia de uma Pedagogia Intercultural Pataxó
- Helânia Thomazine Porto, Maicon Rodrigues dos Santos | PDF | PDF
Artigos
- Gênero correspondênciaRecados da natureza na comunicação com seres não escutados
- Tânia Ferreira Rezende, Jacinto Tsororawe | PDF | PDF
- Processos de coesão textual em texto dissertativo do vestibular Indígena/Unioeste
- Anelí Divina Fungueto, Aparecida Feola Sella, Maria Marlene Marcon Bósio | PDF | PDF
- O livro didático como ativação de saberes vivos Pataxó
- Laura Castro, Carolina Fonseca | PDF | PDF
- NaturalizaçõesSobre a experiência anterior de racismo
- Ivan Trujillo | PDF | PDF
- Noção iorubá de pessoaModelo identificatório negro-africano
- Rodrigo Ribeiro Frias | PDF | PDF
- Percepções estudantis quanto ao racismo visto pela experiência de uma professora negra
- Léia Patricia Conceição Santos de Jesus, Cléa Cardoso da Rocha | PDF | PDF
- Disputas por memória e as políticas para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana em Santa Catarina (2003 – 2018)
- Karla Andrezza Vieira | PDF | PDF
- Educação profissional e economia solidáriaUm olhar a partir dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia
- Lucas Barbosa Pelissari, Maria Luiza Freitas Marques do Nascimento | PDF | PDF
- Sala Santos de FéApontamentos sobre a presença negra no Museu do Folclore de São José dos Campos/SP
- Mariana Castro Teixeira | PDF | PDF
- Mulheres e EJAOs desafios e as condições de ser mulher e estudante na educação de jovens e adultos
- Veida Allegra de Ribeiro Cruz, Neilton Castro da Cruz | PDF | PDF
- Os sentidos cambiantes em “O irmão alemão”, de Chico Buarque
- Anderson Chaves | PDF | PDF
Ensaios
- Escritas-resistênciaAutoria indígena
- Adriana Pesca | PDF | PDF
- Sobre a Dança da EducaçãoUm ensaio sobre contribuições indígenas para uma educação não-indígena
- Isabella Nunes Mello, Helena Azevedo Paulo de Almeida | PDF | PDF
- Relato de Experiência (práticas educativas, saberes de mestres populares)
- A Geografia da minha aldeiaUm olhar geográfico construído pelos discentes da LINTER do IFBA (Porto Seguro)
- Sebastião Pinheiro Gonçalves de Cerqueira Neto, José André Ribeiro, Leonardo Thompson da Silva, Ricardo de Almeida Cunha | PDF | PDF
- Aprender o nome das árvores na língua dos yaraRelato de experiência do curso técnico em florestas para o povo Jarawara
- Claudina Azevedo Maximiano, Alessandra de Souza Fonseca, Marco Antônio Cordeiro Mitidieri | PDF | PDF
- O ensino de cultura e arte indígenas e a resistência Aldeia MaracanãUma perspectiva intercultural
- Júlia Muniz, Mayara de Sá Pinto | PDF | PDF
Traduções
- O nexo de raça e classe no ensino de Língua InglesaDas ordens de interação às ordens do ser
- Gabriel Nascimento dos Santos, Joel Austin Windle; Luciana Maira de Sales Pereira | PDF | PDF
Entrevista
- “Não é monstruosidade, é racismo”Entrevista com Vinícius da Silva e wanderson flor do nascimento
- Brenda Luíza Ferreira Vidal | PDF | PDF
- Desafios e perspectivas da Filosofia em AngolaEntrevista com Filipe Cahungo
- Murilo Rocha Seabra | PDF | PDF
- Avareté (poemas, contos, imagens, fotografias)
- Cavacando MemóriasNarrativas de história de vida de Deuzuila Machado, anciã indígena do povo Anapuru Muypurá do Maranhão
- Gleydson de Castro Oliveira | PDF | PDF
- Contra as caravelas do ódioDireito a ser feliz
- Aislan Pankaru | PDF | PDF
- Diário Pandêmico, 2020
- Elory Barbosa | PDF | PDF
- Nação febril
- Luis Davi Lacerda Alves | PDF | PDF
- Desaguar
- Terezinha Oliveira Santos | PDF | PDF
Resenha
- Subvertendo padrões de gênero na docência
- Mayana Morbeck Coelho | PDF | PDF
Abatirá, Eunápolis, v.1, n. 1, 2020.
Ensino de História da África: Possibilidades e estratégias
ISSN 2675-6781
Publicado: 2020-08-04
Expediente
- Expediente (2020.1)
- Alexandre de Oliveira Fernandes | PDF | PDF
Conferência
- Literatura Negro-brasileira do Encantamento Infantil e Juvenil | Kiusam de Oliveira | PDF | PDF
Dossiê
- Apresentação de Dossiê “Ensino de História da África: possibilidades e estratégias” | Margarida Maria Dias Oliveira, Patrícia Gomes, Itamar Freitas | PDF | PDF
- Música, baile, oralidad como espacio de resiliência y de rehumanización entre las poblaciones afrodiaspóricas y africanas | Sebastien Lefevre, Christian Coffi Hounnouvi | PDF | PDF
- Afrodescendientes en Argentina y Educación – Ley n° 26.852: Una lenta incorporación de lo afro a la enseñanza | Omer Nahum Freixa | PDF | PDF
- O ensino das literaturas africanas no livro didático de Língua Portuguesa do Ensino Médio: A formação do leitor literário | Denise Dias de Carvalho Sousa | PDF | PDF
- Geografia da África: Possibilidades para uma Educação Antirracista | Jonathan da Silva Marcelino | PDF | PDF
- Incursões das literaturas africanas no ambiente escolar: Adaptação de “Terra Sonâmbula”, de Mia Couto, para a linguagem cinematográfica | Josiane Souza Pires Lima, Zoraide Portela Silva | PDF | PDF
Artigos
- Ser diferente é normal? O discurso sobre a normalização e conduta social em uma história infantil | Florisbete de Jesus Silva | PDF | PDF
- Folias de Reisados do Vale do Jequitinhonha em Itagimirim/Ba: Memórias, saberes e sociabilidades | Jairo Viana de Castro, Joceneide Cunha dos Santos | PDF | PDF
- O índice de desenvolvimento da educação básica e o currículo escolar | Ivanei de Carvalho dos Santos, Arlete Ramos dos Santos, Elisângela Andrade Moreira Cardoso | PDF | PDF
- Desenvolvimento profissional docente e os processos de inovação pedagógica na escola: Dilemas e tensões | Kátia Caroline Souza Ferreira, Elsa Maria Bacala Estrela | PDF | PDF
- Aspectos épicos de Goyania (1986), de Carvalho Ramos | Luana dos Santos Santana, Christina Bielinski Ramalho | PDF | PDF
- Estilhaços do eu: A busca por uma identidade monolítica no romance vasto mar de sargaços | Karoline dos Santos Silva | PDF | PDF
- Urbanização e imaginário sobre o “maior povoado do mundo”, Eunápolis 1970 a 1988 | Levi Sena Cunha | PDF | PDF
- O mangá na disciplina de História | MasaaKi Alvez Funakura, Gelson Vanderlei Weschenfelder | PDF | PDF
- “Finalmente, outro tipo de gente tem vindo a instalar-se nesta rua”: o discurso histórico-literário no conto Stress, da escritora moçambicana Lília Momplé | Nilza Gomes de Oliveira Laice, Edvaldo A. Bergamo | PDF | PDF
- “Sangue de barata é a PQP!”: Os primeiros passos em direção à construção de si | Ciro Lins Silva, Sandra Regina Barbosa da Silva Souza | PDF | PDF
Ensaios
- Cosmovisões no universo fictício de “Black Panther” e o ensino de Geografia da África: Possíveis convergências | Ayana Kissi Meira Medeiros | PDF | PDF
- Relato de Experiência (práticas educativas, saberes de mestres populares) | Por uma infância com mais respeito: Dialogando sobre racismo sob olhares das crianças de uma escola da cidade de Ipirá, Bahia | Danillo Bitencourt Santos, Ana Cleide Lima Mendes | PDF | PDF
Traduções
- O problema de falar por outras pessoas | Vinícius Rodrigues Costa da Silva Silva, Hilário Mariano dos Santos Zeferino, Ana Carolina Correia Santos das Chagas | PDF | Autorização da tradução | PDF
Entrevista
- A Luta Permanece: entrevista com Sueli Carneiro | Aldineto Miranda Santos | PDF | PDF | Avareté (poemas, contos, imagens, fotografias) |
- O maior bem da existência é a força vital | Joyce Santos Gomes | PDF | PDF
- Fenótipo | Maurício de Novais Reis | PDF | PDF
Resenha
- Empoderamento e relações étnico-raciais: Tornar-se um/a sujeito/a | Alexandre Osaniiyi | PDF | PDF |
História da Historiografia. Ouro Preto, v.13, n.34, 2020.
Expediente
- Expediente
- Editorial
- Geração e/ou gerações?
- Temístocles Cezar
Artigo
- A história tem juízoo juiz e o inquérito como modelos de autoria e procedimento analítico na escrita historiográfica
- Durval Muniz de Albuquerque Júnior
- Enredar a loucuraa “dialética dos monstros” na história da arte de Aby Warburg
- Naiara Damas
- A culta barbariaruínas e patrimônio em Alexandre Herculano
- Michelle Fernanda Tasca
- O experimentalismo de Januário da Cunha Barbosaprojeções de futuro nacional, escravidão e a criação do IHGB (1834-1839)
- Danilo José Zioni Ferretti
- O flagelo dos homens de bemAntônio de Souza, fazeres científicos, abolicionismo e civilização no Brasil nos oitocentos
- Magno Francisco de Jesus Santos
- Gênero, o romance e a ordem moderna do tempoo caso de The Wanderer (1814) de Frances Burney
- Renata Dal Sasso Freitas
- PDF (English)
- Há uma objetividade específica para a história?
- Rosa Belvedresi
- PDF (Español (España))
- Resenha de balanço historiográfico com ênfase em revisão de literatura
- Diante de uma crise?Interrogações da historiografia em tempos hesitantes
- Luiz Alexandre Kosteczka
- Os heróis maçônicos na historiografia da abolição em São Paulo
- Renata Ribeiro Francisco
Diretrizes para autores
- Diretrizes para autores
- História da Historiografia
Pareceristas
Publicado: 2020-12-16
Educação Escolar Indígena | Abatirá | 2020
A Revista Abatirá encerra o ano de 2020 brindando a comunidade e seus leitores com o generoso dossiê, intitulado “Educação escolar indígena no século XXI”: desafios, especificidades e perspectivas”. Trata-se de um número organizado por especialistas na temática educação indígena, contendo artigos que abordam as histórias, os desafios e os avanços de um tema tão caro e necessário, o qual precisa ganhar visibilidade nos espaços universitários, escolares e populares, especialmente nesse momento em que atravessamos uma conjuntura difícil, caracterizada pela crise generalizada e pelo avanço do autoritarismo e da política antiindigena orquestrada pelo Estado brasileiro.
No percurso de contato dos colonizadores portugueses e do Estado brasileiro com os povos originários, identificamos ações detratoras que promoveram e promovem o etnocídio, o epistemicídio e o desaparecimento de saberes, línguas e cosmologias. Políticas de Estado que prometiam salvar almas e que se diziam promotoras da civilização e da cidadania, por trás da ideia de progresso, vilipendiaram os povos originários com opressão e violência sistemáticas. Leia Mais
Lésbicas e Professoras. O Gênero na Docência | Patrícia Daniela Maciel
Um livro traz reflexão e novas compreensões sobre uma temática. Diante da necessidade de dar voz e visibilidade para a questão da lesbianidade na escola, Patricia Maciel escreveu o livro intitulado como “Lésbicas e Professoras. O Gênero na Docência” por ora resenhado.
A 1ª edição foi lançada em Curitiba, no ano de 2017 pela editora Appris. Suas 197 páginas destacam as questões que fogem a norma com o intuito de compreender as relações dos sistemas discursivos hegemônicos dentro da escola. O interesse da autora é romper com sistemas de controle e de assujeitamento dos corpos diante das questões que envolvem a sexualidade, assim, têm como ponto de análise as falas do ser docente lésbico e como rompem com o discurso heteronormativo em sua vida pessoal e profissional, e como confrontam e avaliam essas experiências em torno dos padrões de gênero ao longo da sua carreira profissional.
A forma de subjetivação e de enfrentamento dos padrões patriarcais na atuação profissional das lésbicas é o foco central do livro. Nesse aspecto, os cinco capítulos discorrem sobre atitudes de resistência contra os processos de subordinação heteronormativos e para embasamento, é utilizado Tereza de Lauretis, Judith Butler, Monique Wittig e Margareth Rago visando refletir sobre a representação social do corpo feminino lésbico no ambiente escolar e sua multiplicidade de atuação contra a heteronormatividade.
Para delimitar o objeto da pesquisa, a autora realizou a busca por docentes que se encaixavam no perfil da temática via email por um período de duas semanas. Nove docentes demonstram interesse em participar, contudo, a investigação ocorreu somente com sete que aceitaram realizar as entrevistas. Assim, o ponto inicial do livro visa a autocompreensão subjetiva das docentes lésbicas em torno da relação da escola e gênero. Para isso, destaca a multiplicidade de definições acerca da diversidade e o autorreconhecimento da sexualidade que foi encontrado, entendendo que, ser docente e lésbica não homogeneíza a visão das entrevistadas. Ao conceituar os resultados concomitante as ideias de Jorge Larossa, a autora do texto ora resenhado, discorre que a prática de conhecimento é uma condição de ascese para a experiência de existência.
Como resultado, é destacado três grupos de análise: O primeiro, as docentes podiam falar de si como lésbicas nas escolas. O segundo tem como foco a evidencia das lutas e os enfrentamentos contra os processos de condutas patriarcais no ambiente escolar e a valorização de suas experiências como lésbicas. Por fim, o último grupo de análise destaca como docentes reconstroem a feminilidade fora do padrão heteronormativo no ambiente escolar.
Para reconhecer a heterogeneidade das entrevistadas, a pesquisadora destaca no primeiro capítulo o perfil de cada através da autodescrição. O segundo capítulo descreve o efeito dos discursos de gênero na construção docente. Vale ressaltar que a autora ao se basear nos estudos de Michel Foucault, Judith Butler, Tereza de Lauretis, Linda Nickolson, Paul Beatriz Preciado e Guacira Lopes Louro, os conceitos de sexo/gênero utilizados ultrapassam os conceitos binários e tem como ideia central o dispositivo da sexualidade para descrever os discursos, enfatizando assim, as singularidades dos relatos e experiências sobre gênero de cada docente lésbica.
Tendo como referência as ideias de Foucault, o livro destaca o entendimento sobre o sexo como um poder que ganha legitimidade pela linguagem e práticas e leva o indivíduo a pensar de acordo com determinados domínios do saber. Entender o sexo/gênero como uma tecnologia discursiva que controla o campo das significações sociais e que produzem no sujeito algumas significações é destacado no decorrer da obra a ideia que, a partir das tecnologias dos discursos, se forma uma ideia do “eu” que se conhece e se controla através da sexualidade.
Cabe salientar que a autora respaldada em Louro (2008), descreve a forma que as professoras falam de si mesmas como uma forma de atravessar limites e fazer seu próprio obstáculo para penetrá-los, superá-los e transpô-los e assim, pensar fora da lógica imposta e viverem a sexualidade. Nesse aspecto, incita uma reflexão sobre a instabilidade profissional e pessoal causada pela escola por utilizar a heterossexualidade compulsória como normalizador das condutas sociais do ambiente escolar que reprime as professoras lésbicas para exercerem sua profissão.
Outra singularidade observada é sobre o significado que a escola atribui ao gênero e a forma que influi na relação das professoras com seus alunos. O tom e o sentido que as entrevistadas dão às suas trajetórias como professoras interferem no seu reconhecimento como lésbica. Mesmo que as entrevistadas não falem de forma explicita na escola sobre sua sexualidade elas garantem através do enfrentamento das normas sexistas, a defesa dos alunos gays e das alunas lésbicas, mas isto não garante que a escola fale de forma aberta sobre gênero.
Através dos relatos das professoras é notório que a hegemonia patriarcal no ambiente escolar ainda vigora de forma impositiva e normalizadora. Fugir à regra hegemônica é resistência, desafiar as regras de controle dos corpos é dar voz aos sujeitos em formação que são inferiorizados e marginalizados pelas estruturas sexistas dominantes tão enraizadas e que podem acarretar em danos irreversíveis na vida dos estudantes LGBTQIA+.
Nesse sentido, o cap. 3 descreve sobre os efeitos das experiências de si e do ser docente dentro da perspectiva da multiplicidade do discurso de gênero que dá forma ao sujeito. É destacado que as professoras pesquisadas ressignificam a docência e produzem uma ética de si para ser usada no campo educativo, assim, a forma que conduzem suas experiências como mulheres e a forma que vivem a sua sexualidade são vista como um ascese, uma episteme para pensar a partir da singularização e no modo como elas se relacionam com o mundo e com os seus alunos. Através dessas experiências elas tentaram introduzir novos espaços e novos modos de mudanças na cultura e na sociedade.
O penúltimo capítulo descreve sobre a produção dos femininos na escola mediante os discursos performativos e como as entrevistadas se auto afirmam individualmente como mulheres, professoras e lésbicas. A reflexão baseia-se nas relações de poder em torno dos discursos entre o ideal de mulher e os discursos flexibilizadores das suas escolhas.
Ao descrever como são produzidos os femininos e corrobar com os estudos de Hall (2000), o livro mostra que as identidades não são iguais, nem mesmo em meio a uma cultura histórica do povo. Assim, ao mostrar como se produz os femininos nas falas das professoras, a autora destacou os processos políticos universais que visam construir os discursos com o intuito de criar as desigualdades. Dessa forma, é observado nas entrevistas como funcionam os discursos de gênero e como estes constroem a si por meio da diferença. As falas das docentes demonstram que muitas vezes as estruturas de poder não dão às professoras lésbicas um essencialismo identitário aceitável, pois estas estruturas estão sempre em alerta em relação ao gênero da mulher e o que é visto como aceitável em relação à prática da feminilidade no mundo heteronormativo, mas mesmo diante de tantos obstáculos, elas assumiram uma forma de desconstruir os discursos binários baseados na lesbianidade.
Cabe salientar que apesar das professoras problematizarem sobre gênero na escola a partir das suas experiências como seres engendrados, algumas apresentaram receio e insegurança no tratamento dos alunos na escola. Um exemplo é o discurso da professora Ana que relata a mudança no seu jeito de tratar os alunos da educação infantil dos alunos dos anos iniciais e fundamental por receio de ser mal interpretada, ou seja, ela deixa que o padrão heteronormativo influencie na sua relação interpessoal onde a homossexualidade não é aceita, pois a escola nega tais relações como um de seus rígidos referentes culturais. “Em relação a isso, posso afirmar que: 1) os alunos têm dificuldades para significar as estéticas, os comportamentos e as posturas das professoras pesquisadas; 2) a escola não lhes proporciona condições para que eles possam pensar em outros tipos de feminilidades” (p. 178).
No último capítulo a autora termina suas considerações sobre a pesquisa destacando o redimensionamento da sua experiência como pesquisadora que as narrativas das docentes lhe oportunizaram. Ao relembrar como as professoras são envoltas diariamente por relações de poder através do dispositivo de gênero e como elas precisam interpretar, negar, afirmar e transformar esses discursos em sua vida para continuar sua vida pessoal por serem corpos sociais, é o ponto de destaque do livro e que norteia toda a reflexão do livro.
Ao realizar a leitura, percebi que caminhar para um processo de normalização do gênero nas escolas é uma busca que ainda necessita de longos caminhos, principalmente nas escolas públicas onde os sujeitos são invisibilizados e envoltos por questões políticas e de controle tradicional dos corpos. Mas a potência dos discursos das professoras tem dado voz para a desconstrução dos padrões sexistas que envolve o ambiente de atuação profissional.
Através da utilização de seus corpos como impulso para subverter a ordem binária instituída no ambiente escolar, as docentes lésbicas veem em seu trabalho uma forma de reestruturar as percepções sociais, mesmo sendo muitas vezes oprimidas pela heteronormatividade. Desta forma é notória a emergência no apoio e multiplicação das lutas contra determinismos falocêntricos para um maior reconhecimento dos sujeitos LGBTQIA+, bem como a necessidade de pesquisas que envolvam a temática da lesbianidade no ambiente escolar, pois desta forma, conseguiremos voz e um novo olhar para debates sobre gênero e sexualidade que ainda é invisibilizados e vista como um tabu científico no meio social, mas principalmente, nas escolas.
Mayana Morbeck Coelho – Pedagoga. Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Relações Étnicas e Contemporaneidade – PPFREC/UESB/Jequié. https://orcid.org/0000-0003-2720-5930 Email: mmorbeckcoelho@gmail.com. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)
MACIEL, Patricia Daniela. Lésbicas e Professoras. O Gênero na Docência. Ed. Appris. 2018, p. 197. Resenha de: COELHO, Mayana Morbeck. Subvertendo padrões de gênero na docência. Abatirá. Eunápolis, v.1, n.2, p.150-154, jul./dez., 2020. Acessar publicação original [IF]
Revista Eletrônica da ANPHLAC. São Paulo, v.20, n.29, 2020.
Usos do passado recente na América Latina
Apresentação
- Usos do passado recente na América Latina
- Natália Schmiedecke, Vanesa Garbero
Dossiê
- La palabra de los perpetradores y el problema de la verdad en Argentina: entre el silencio y la justicia
- Claudia Feld, Valentina Salvi
- Del sentido histórico a la agenda ampliada: la experiencia de la Mesa de Trabajo por los Derechos Humanos de Córdoba, Argentina
- Ana Carol Solis
- PDF (Español (España))
- La noche de los lápices e os usos públicos das memórias e das representações dos desaparecidos na Argentina (1976-1988)
- Marcos Tolentino
- Documentário e memória: os usos do testemunho em Nostalgia de la luz
- Samuel Torres Bueno
- O historiador Gonzalo Vial e a construção do Marco Político do Informe Rettig (1991)
- Lays Corrêa da Silva
- A hispanidade reivindicada: Pinochet e a apropriação do franquismo no Chile (1973-1975)
- André Mateus Pupin
- Transição à democracia e os usos do passado recente para a legitimação de um novo regime político no México
- Larissa Jacheta Riberti
- A história de um presente: O discurso intelectual sobre o passado em Nexos e Vuelta na transição democrática mexicana (1982-1992)
- José Antônio Ferreira da Silva Júnior
- Revolução Cubana, literatura e homossexualidade: disputas pela memória de Virgilio Piñera em Mariel – Revista de Literatura y Arte (1983-1985)
- Caroline Maria Ferreira Drummond
- A batalha entre a liberdade e a tirania: Revolução Cubana, guerra de guerrilhas e o desenvolvimento da Doutrina de Contrainsurgência norte-americana nos anos 1960
- Pâmela de Almeida Resende
Artigos
- Do gradualismo negro ao Sonho Americano: a formação do conservadorismo negro nos Estados Unidos
- Flávio Thales Ribeiro Francisco
- A América Latina em disputa: História e historiografia de uma polêmica
- Valdir Donizete dos Santos Junior
- Diálogos epistolares e edição: intercâmbios intelectuais entre Brasil e Argentina na correspondência de Ricardo Levene e Pedro Calmon
- Nayara Galeno do Vale
- Algumas considerações em torno ao imbroglio Posada: quando as imagens não ilustram os textos
- Nataly Vieira Dias
Resenhas
- Transformações e permanências do movimento peronista na Argentina
- Raquel Fernandes Lanzoni
- Religião e política em debate nos anos da Unidad Popular: a experiência dos Cristianos por el Socialismo
- Eduardo Matheus de Souza Dianna
Publicado: 2020-12-16
Pilquen. Buenos Aires, v.23, n.5, 2020.
Dossier Políticas públicas y procesos de enseñanza desde una mirada federal
Este número especial de la Revista Pilquen Sección Ciencias Sociales de la UNCo, que presenta un dossier sobre Administración Pública, responde a la convocatoria realizada oportunamente por la Red Universitaria de Carreras de Administración y Política Pública (RUCAPP)
EQUIPO EDITORIAL DOSSIER
- Equipo Editorial Dossier
- Equipo Editorial
EDITORIAL
- Políticas públicas y procesos de enseñanza desde una mirada federal
- Rita Grandinetti, Sergio Agoff, Dora Bonardo
ARTÍCULOS
- La enseñanza de la administración pública en la Argentina: Una mirada a los ciclos de licenciatura
- Nelson Dionel Cardozo, Pablo Alberto Bulcourf
- La participación ciudadana y el desarrollo territorial: un desafío para las gestiones gubernamentales. Casos locales en la Mendoza actual
- Melina Guardamagna, Malena Lucia Reyes, Paula Vogel
- Capacidad regulatoria local y gestión de riesgos en espectáculos masivos: el caso del #IndioEnOlavarría
- Diego Pando, Adrián Darmohraj, Tomás Montani
- La Segunda encuesta sobre normas y autores en Administración Pública. Resultados y análisis
- Horacio Cao, Ángel Vaca
- Políticas públicas y gobernanza ambiental: lineamientos para un programa integral de control, descontaminación y saneamiento de las cuencas hídricas rionegrinas (Argentina)
- Ricardo Alfredo del Barrio, María Emilia Ocampo, Mónica Larrañaga
PUBLICADO: 2020-12-15