Educar em Revista, Volume: 37, 2021.

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Publicar a Educar em Revista em meio a tantos solavancos e retrocessos Editorial

Apresentação – Narrativas biográficas, temporalidades e hermenêutica do sujeito Dossiê – A Dimensão Biográfica Como Processo De Formação E De Compreensão De Si E Do Mundo

Apresentação – História da educação do corpo: pesquisas para uma noção em construção Dossiê – Corpo E História: Os Múltiplos Processos De Educação Do Corpo

  • Quitzau, Evelise Amgarten; Moreno, Andrea
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
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  • Educação do corpo: apontamentos para a historicidade de uma noção Dossiê – Corpo E História: Os Múltiplos Processos De Educação Do Corpo
  • Soares, Carmen Lucia
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
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  • Uma moral “corporal” generificada nos manuais escolares franceses de moral e de higiene (1880-1974) Dossiê – Corpo E História: Os Múltiplos Processos De Educação Do Corpo
  • Gleyse, Jacques; Lima Neto, Avelino Aldo de
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
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  • Identidades masculinas, expressão corporal e educação física na França entre 1967 e 1985 Dossier – Corps Et Histoire : Les Multiples Processus D’education Du Corps
  • Iffrig, Nicolas; Saint-Martin, Jean
  • Resumo: EN FR PT
  • Texto: FR PT
  • PDF: FR PT
  • “Não pode casar ainda/só depois que se formar”: controle do corpo e formação de professoras normalistas na capital do Brasil (1920-1950) Dossiê – Corpo E História: Os Múltiplos Processos De Educação Do Corpo
  • Lima, Fábio Souza
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
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  • Escritos de L. G. Kumlien e os indícios de variadas ginásticas suecas Dossiê – Corpo E História: Os Múltiplos Processos De Educação Do Corpo
  • Bonifácio, Iara Marina dos Anjos; Baía, Anderson da Cunha
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
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  • Jogos ao ar livre nas escolas primárias de Metz (1919-1932) Dossiê – Corpo E História: Os Múltiplos Processos De Educação Do Corpo
  • Grün, Laurent
  • Resumo: EN FR PT
  • Texto: FR PT
  • PDF: FR PT
  • Na trilha da educação norte-rio-grandense: a emergência das práticas escoteiras na cidade do Natal no início do século XX Dossiê – Corpo E História: Os Múltiplos Processos De Educação Do Corpo
  • Leandro, Andressa Barbosa de Farias
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
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  • A produção da Education Physique Sportive Generalisée na França: o esporte como possibilidade educativa Dossiê – Corpo E História: Os Múltiplos Processos De Educação Do Corpo
  • Cunha, Luciana Bicalho da
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
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  • Alterações curriculares a partir dos documentos oficiais na formação de professores de educação física no Uruguai nos anos 1960 Dossier – Cuerpo E Historia: Los Multiples Procesos De Educación Del Cuerpo
  • Dogliotti, Paola
  • Resumo: EN ES PT
  • Texto: ES
  • PDF: ES
  • Entre o “pátio” e o “papel”. Uma análise das propostas curriculares para a formação de professores de Educação Física, Argentina (1970-1989) Dossier – Cuerpo E Historia: Los Múltiples Procesos De Educación Del Cuerpo
  • Levoratti, Alejo
  • Resumo: EN ES PT
  • Texto: ES
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  • Luzes, câmera… Educação no corpo e do caráter nos cinejornais de Max Glücksmann (1913-1915) Dossier – Cuerpo E Historia: Los Múltiples Procesos De Educación Del Cuerpo
  • Galak, Eduardo
  • Resumo: EN ES PT
  • Texto: ES
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  • Os quadrinhos de Caxuxa e suas mensagens às crianças: considerações a respeito do corpo infantil na revista “Cirandinha” (anos de 1950) Dossiê – Corpo E História: Os Múltiplos Processos De Educação Do Corpo
  • Roveri, Fernanda Theodoro; Santos, Maria Walburga dos
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
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  • Um dândi nos trópicos: esporte e educação do corpo nas crônicas de Paulo Barreto (João do Rio) Dossiê – Corpo E História: Os Múltiplos Processos De Educação Do Corpo
  • Capraro, André Mendes; Silva, Marcelo Moraes e
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
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  • Diversão, doença e educação dos corpos na Comarca de Vila Rica (século XVIII) Dossiê – Corpo E História: Os Múltiplos Processos De Educação Do Corpo
  • Rosa, Maria Cristina
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
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Apresentação – Ensino de História: entre Bases Nacionais e a formação de professores Dossiê – Bases Nacionais E O Ensino De História Embates, Desafios E Possibilidades Na/entre A Educação Básica E A Formação De Professores

  • Gonçalves, Nádia Gaiofatto; Monteiro, Ana Maria Ferreira da Costa
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
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  • O banho, a água, a bacia e a criança: história e historiadores na defenestração da primeira versão da Base Nacional Curricular Comum de História para o Ensino Fundamental Dossiê – Bases Nacionais E O Ensino De História Embates, Desafios E Possibilidades Na/entre A Educação Básica E A Formação De Professores
  • Cerri, Luis Fernando; Costa, Maria Paula
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
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  • Vitória da tradição ou resistência da inovação: o Ensino de História entre a BNCC, o PNLD e a Escola Dossiê – Bases Nacionais E O Ensino De História Embates, Desafios E Possibilidades Na/entre A Educação Básica E A Formação De Professores
  • Oliveira, Sandra Regina Ferreira de; Caimi, Flávia Eloisa
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
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  • BNCC e Ensino de História: horizontes possíveis Dossiê – Bases Nacionais E O Ensino De História Embates, Desafios E Possibilidades Na/entre A Educação Básica E A Formação De Professores
  • Ralejo, Adriana Soares; Mello, Rafaela Albergaria; Amorim, Mariana de Oliveira
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
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  • Trabalho e política para Ensinar História: apontamentos sobre a BNCC e a Educação Profissional e Tecnológica Dossiê – Bases Nacionais E O Ensino De História Embates, Desafios E Possibilidades Na/entre A Educação Básica E A Formação De Professores
  • Santos, Bergston Luan
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
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  • Ensinar História na Base Nacional Comum de Formação de Professores: a atitude historiadora convertendo-se em competências Dossiê – Bases Nacionais E O Ensino De História Embates, Desafios E Possibilidades Na/entre A Educação Básica E A Formação De Professores
  • Santos, Maria Aparecida Lima dos
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
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  • Educação para as Relações Étnico-Raciais e a formação de professores de História nas novas diretrizes para a formação de professores! Dossiê – Bases Nacionais E O Ensino De História Embates, Desafios E Possibilidades Na/entre A Educação Básica E A Formação De Professores
  • Coelho, Mauro Cezar; Coelho, Wilma de Nazaré Baía
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
  • PDF: EN PT
  • Possibilidades na luta pelo ensino de histórias negras na era das bases nacionais curriculares no Brasil e nos Estados Unidos: a Lei 10.639/03 e os National History Standards Dossiê – Bases Nacionais E O Ensino De História Embates, Desafios E Possibilidades Na/entre A Educação Básica E A Formação De Professores
  • Pereira, Amilcar Araujo; Silva, Jessika Rezende Souza da
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
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  • O jardim do vizinho é mais bonito ou está mais longe de nossos olhos? Os conteúdos do passado recente na BNCC de História no Brasil e os NAP na Argentina Dossiê – Bases Nacionais E O Ensino De História Embates, Desafios E Possibilidades Na/entre A Educação Básica E A Formação De Professores
  • Rocha, Helenice Aparecida Bastos; González, María Paula
  • Resumo: ES PT
  • Texto: ES PT
  • PDF: ES PT
  • Brasil, Colômbia e México. Políticas curriculares recentes para o ensino de História e de Ciências Sociais na educação básica e formação inicial de professores Dossier – Bases Nacionales Y Enseñanza De Historia: Enfrentamientos, Desafíos Y Posibilidades En / Entre La Educación Básica Y La Formación Docente
  • Santiago, Léia Adriana da Silva; Giraldo, Martha Cecilia Gutiérrez; Escalante, Paulina Latapi
  • Resumo: EN ES PT
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • O ensino de história e ciências sociais na educação primária na Colômbia: das políticas curriculares às práticas educacionais Dossier – Bases Nacionales Y Enseñanza De Historia Enfrentamientos, Desafíos Y Posibilidades En / Entre La Educación Básica Y La Formación Docente
  • Hernández, Diana Marcela Arana; Giraldo, Martha Cecilia Gutiérrez
  • Resumo: EN ES PT
  • Texto: ES
  • PDF: ES
  • O currículo de história em Inglaterra, Portugal e Espanha: contextos diferentes e problemas comuns Dossier – Bases Nacionales Y Enseñanza De Historia Enfrentamientos, Desafios Y Posibilidades En / Entre La Educación Básica Y La Formación Docente
  • Santisteban, Antoni; Gomes, Alfredo; Sant, Edda
  • Resumo: EN ES PT
  • Texto: ES
  • PDF: ES

Apresentação – Educação Ambiental e o contexto escolar brasileiro: desafios presentes, reflexões permanentes Dossiê – Educação Ambiental E A Escola Básica: Contextos E Práticas

Apresentação – Estudos sobre implementação de políticas públicas e suas relações com a (re) produção de desigualdades educacionais: um campo em construção Dossiê – Implementação De Políticas Públicas Para O Combate Às Desigualdades Educacionais

Apresentação – Criatividade e emoção na educação como desafio Dossiê – Criatividade, Emoção E Educação

Apresentação – Movimentos avaliativos na e da Educação Infantil Dossiê – Desafios Da Avaliação Na E Da Educação Infantil

 

Historiar. Sobral. v.13, n.24, 2021.

SerTão Plural

Apresentação

Dossiê

Artigos – Tema Livre

Entrevistas

Publicado: 2021-12-05

Historia de América Latina Contemporánea. Córdoba, núm. 15, 2021

Artículos

Reseñas Bibliográficas

Publicado: 2021-12-05

História, Ciências, Saúde-Manguinhos. Rio de Janeiro, v.28, n.4, 2021

  • ·                  La importancia de la alimentación para los historiadores Carta Del Editor
  • Cueto, Marcos
  • Texto: EN ES
  • PDF: EN ES
  • ·                  Formações e carreiras médicas em Portugal no tempo de José Pinto de Azeredo (1764-1810) Análise
  • Abreu, Laurinda
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
  • PDF: EN PT
  • ·                  Pecuária e saúde veterinária no sul de Moçambique no começo do século XX: um olhar a partir do combate à East Coast fever Análise
  • Direito, Bárbara
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
  • PDF: EN PT
  • ·                  A adaptação do pensamento evolutivo em sua circulação pública: o caso da revista “Evolution: a Journal of Nature”, 1927-1938 Análise
  • Caldeira, Henrique Rodrigues; Gomes, Ana Carolina Vimieiro
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
  • PDF: EN PT
  • ·                  Superaventuras e a representação da ciência: um olhar histórico para as produções cinematográficas sobre O Incrível Hulk nas décadas de 1970 e 2000 Análise
  • Silva Filho, Fernando Alves da; Massarani, Luisa; Stengler, Erik
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
  • PDF: EN PT
  • ·                  Estatísticas sanitárias e interdependência social na Primeira República Análise
  • Camargo, Alexandre de Paiva Rio
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • ·                  Espacio urbano, guerra y enfermedades sociales: el caso del tracoma infantil en Valencia, 1936-1937 Análise
  • Ferrandis, Xavier García
  • Resumo: EN ES
  • Texto: ES
  • PDF: ES
  • ·                  Centros de saúde no Rio Grande do Sul, Brasil: da implementação à consolidação, 1929-1943 Analysis
  • Korndörfer, Ana Paula; Brum, Cristiano Enrique de
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN
  • PDF: EN
  • ·                  Circulação internacional de pesquisadores brasileiros: o caso da área de história Análise
  • Salomon, Marlon; Magalhães, Marcelo de Souza
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • ·                  Josué de Castro e as metamorfoses da fome no Brasil, 1932-1946 Revisão Historiográfica
  • Leme, Adriana Salay
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • ·                  Capital, império e fotografia: evidências dos álbuns fotográficos de empresas coloniais em Angola e Moçambique durante o scramble for Africa Imagens
  • Pereira, Hugo Silveira
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • ·                  La “cuestión de la leche” en América Latina: expertos, mercados y políticas públicas en el siglo XX Presentación
  • Brinkmann, Sören; Buschini, José
  • Texto: EN ES
  • PDF: EN ES
  • ·                  Conflicto e intervención en el mercado de la leche en la Ciudad de México, 1902-1952 Análise
  • Zazueta, Maria del Pilar
  • Resumo: EN ES
  • Texto: ES
  • PDF: ES
  • ·                  La lucha por la leche: consumo, salud pública y la industrialización del abasto de leche líquida en São Paulo, 1911-1945 Análise
  • Brinkmann, Sören
  • Resumo: EN ES
  • Texto: EN ES
  • PDF: EN ES
  • ·                  El alimento más completo: debates y prácticas sobre el consumo de leche en México Análise
  • Aguilar Rodríguez, Sandra
  • Resumo: EN ES
  • Texto: ES
  • PDF: ES
  • ·                  La “anarquía” de la leche: ciencia, calidades e infraestructuras alimentarias en Bogotá, 1938-1960 Análise
  • Pohl-Valero, Stefan
  • Resumo: EN ES
  • Texto: ES
  • PDF: ES
  • ·                  La comercialización de la leche de consumo y las disputas por su regulación, Buenos Aires hacia 1960 Análise
  • Buschini, José
  • Resumo: EN ES
  • Texto: ES
  • PDF: ES
  • ·                  Pandemia de covid-19, ensino remoto e a potencialização das desigualdades educacionais* Testemunhos Covid-19
  • Magalhães, Rodrigo Cesar da Silva
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • ·                  Coronavirus en el Reino Unido: el costo del excepcionalismo Testemunhos Covid-19
  • Drinot, Paulo
  • Resumo: EN ES
  • Texto: ES
  • PDF: ES
  • ·                  La covid-19 en Cuba seis meses después Testemunhos Covid-19
  • Beldarraín Chaple, Enrique
  • Resumo: EN ES
  • Texto: ES
  • PDF: ES
  • ·                  A ciência subordinada: coronavírus e a política científica no Brasil Testemunhos Covid-19
  • Rodrigues, Rogério Rosa
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • ·                  Todos nuestros huesos: ciencia racial y sexualidad en la Argentina finisecular Resenhas
  • Simonetto, Patricio
  • Texto: ES
  • PDF: ES
  • ·                  A paleontologia ilimitada do país de Ameghino Resenhas
  • Lopes, Maria Margaret
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • ·                  ERRATA Errata
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • História, Ciências, Saúde-Manguinhos. Rio de Janeiro, v.27, n.2, 2020
  • ·                  Coronavirus y el blog de História, Ciências, Saúde – Manguinhos Carta Do Editor
  • Cueto, Marcos
  • Texto: EN ES
  • PDF: EN ES
  • ·                  Higiene como prática individual e como instrumento de Estado Análises
  • Mantovani, Rafael; Marques, Maria Cristina da Costa
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
  • PDF: EN PT
  • ·                  A contabilidade de óbitos e a organização social da morte no Brasil Análises
  • Lima, Oscar Palma; Carrieri, Alexandre de Pádua
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
  • PDF: EN PT
  • ·                  Perspectivas históricas e econômicas sobre a saúde na China no século XXI Análises
  • Silva, Adriana Ilha da
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • ·                  Remedios curativos y propaganda médica contra la influenza de 1918 en México: ideas y conocimientos Análise
  • del Villar, América Molina
  • Resumo: EN ES
  • Texto: ES
  • PDF: ES
  • ·                  Desenvolvimentismo e conservacionismo na Era Vargas, 1930-1945: a atuação científica e política de Paulo Campos Porto Análise
  • Casazza, Ingrid Fonseca
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • ·                  Cielos australes, tormentas sociales y pestilencias: astronomía y meteorología en el debate parlamentario argentino, 1869-1872 Análise
  • Rieznik, Marina; Comerci, Andrea
  • Resumo: EN ES
  • Texto: ES
  • PDF: ES
  • ·                  Cuerpos y mentes para el trabajo: la psicologización de los trabajadores en Bogotá y Medellín, 1946-1991 Análise
  • González, Eugenio Castaño
  • Resumo: EN ES
  • Texto: ES
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  • ·                  Ações pioneiras do ensino de pediatria no Brasil: Carlos Artur Moncorvo de Figueiredo (Moncorvo pai) e a Policlínica Geral do Rio de Janeiro, 1882-1901 Análise
  • Moreira, Virlene Cardoso
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
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  • ·                  A humanização do parto e nascimento no Brasil nas trajetórias de suas pesquisadoras Análise
  • Bourguignon, Ana Maria; Grisotti, Marcia
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
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  • ·                  Pluralismo e dissensão: o magnetismo animal em debate no Portugal de meados de Oitocentos Análise
  • Barreiros, Bruno
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
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  • ·                  Travestismo y transexualidad en las revistas argentinas de medicina, 1971-1982 Análise
  • Neer, Anahí Farji
  • Resumo: EN ES
  • Texto: EN ES
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  • ·                  Pavilhão Mourisco: singular e universal Dossiê Pavilhão Mourisco: Singular E Universal
  • Andrade, Inês El-Jaick; Costa, Renato da Gama-Rosa; Nogueira, Sônia Aparecida
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • ·                  Pavilhão Mourisco no contexto do ecletismo carioca Análise
  • Costa, Renato da Gama-Rosa; Andrade, Inês El-Jaick
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
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  • ·                  Pavilhão Mourisco: desafios para sua preservação Análise
  • Coelho, Carla Maria Teixeira; Silva, Elisabete Edelvita Chaves da; Zouain, Rosana Soares
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
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  • ·                  La Alhambra de Manguinhos: islamofilia y función ornamental en el Castelo Mourisco de Río de Janeiro Análise
  • Domingo, José Manuel Rodríguez
  • Resumo: EN ES
  • Texto: ES
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  • ·                  Técnicas tradicionais da construção no trabalho de conservação e restauração arquitetônica: a experiência da Casa de Oswaldo Cruz na preservação do Pavilhão Mourisco Análise
  • Nogueira, Sônia Aparecida
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
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  • ·                  Ciência e saúde: desafios ao patrimônio mundial Análise
  • Pinheiro, Marcos José de Araújo; Nascimento Jr., José do
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
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  • ·                  Cristina Mello e seu papel na preservação do Núcleo Arquitetônico Histórico de Manguinhos-Fiocruz Depoimento
  • Mello, Maria Cristina Fernandes de; Nogueira, Sônia Aparecida; Andrade, Inês El-Jaick
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • ·                  A construção do castelo de Manguinhos no arquivo fotográfico do Instituto Oswaldo Cruz Imagens
  • Lacerda, Aline Lopes de
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
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  • ·                  Mandarin Brazil: representações raciais dos chineses na sociedade brasileira Livros & Redes
  • Silva, João Ítalo
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • ·                  The Death of Nature quarenta anos depois: as contribuições para o ecofeminismo e a historiografia da ciência Livros & Redes
  • Pereira, Gabriel Schunk
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • ·                  La psiquiatría en Buenos Aires en el siglo pasado: un estudio histórico sobre el trabajo clínico en el Hospital J.A. Esteves Livros & Redes
  • González, María Eugenia
  • Texto: ES
  • PDF: ES
  • ·                  Os navegantes cruzados entre as duas margens de um mesmo Atlântico: a(s) arquitetura(s) na(s) saúde(s) de Oitocentos entre Brasil e Portugal Livros & Redes
  • Nunes, José Carlos Avelãs
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • ·                  ERRATA 1 Errata 1
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • ·                  ERRATA 2 Errata 2
  • Texto: EN PT
  • PDF: EN PT

Historiography of Science in South America (Argentina, Brazil and Uruguay) | Transversal | 2021

Nicolau Copernico 1473 1543 Netnature Educar em Revista
Nicolau Copérnico (1473-1543) | Imagem: Netnature

As we know, philosophical and scientific ideas and thoughts circulate around the world. However, of course, the context of reception of these ideas is not necessarily the same as it is in the soil where they were created. Receptions are reflected from other contexts and usually meet other demands, creating other actions, technological deployments, and products. Historiographical reflection on science is no different. Ideas on the history and philosophy of science that emerged in Europe, especially from the first half of the 20th century, arrived in South America and generated new reflections and productions based on local realities. In an effort to establish itself in the southern continent of America and seek its institutionalization in these lands, it was necessary to find tools that could help the historical and philosophical understanding of the young science. Leia Mais

Aristóteles ou o vampiro do teatro ocidental | Florence Dupont

Aristoteles Francesco Hayez Educar em Revista
Aristóteles | Francesco Hayez, 1808

Aristóteles ou o vampiro do teatro ocidental, de Florence Dupont, traduzido no Brasil em 2017, pode provocar em seus leitores impressões muito distintas. Não se segue, neste comentário crítico, a sequência de argumentos e capítulos da obra em questão40, apenas uma análise mais particular de determinadas perspectivas ou, até mesmo, de posicionamentos que parecem estar na base da proposta do livro.

Um dos esforços mais longamente empreendidos por Dupont em Aristóteles ou o vampiro do teatro ocidental é o de revelar o quanto a Poética – principal alvo do estudo – não dá a atenção necessária a uma série de práticas que constituíam o acontecimento teatral na Atenas clássica. Como afirmado, desde a Introdução, “Aristóteles isolou o texto de teatro para fazer dele um objeto de análise” (p. 10), produzindo uma reflexão autônoma sobre “um texto objetivável” (p. 22). Esse isolamento faz com que a Poética ignore o papel da música na tragédia antiga; do coro, transformado “em um personagem como outro qualquer” (p. 17); do destinatário dos espetáculos, celebrante de um grande evento, o cidadão ateniense que, aliás, Aristóteles não era, como lembra Dupont. Criou-se, assim, um estatuto específico para os personagens, dentre outros efeitos decorrentes da análise centrada no texto trágico. Florence Dupont é enfática ao afirmar que “nunca se insistirá o bastante na distância que separa a Poética – que é uma teoria do texto trágico – da realidade histórica do teatro em Atenas” (p. 20). O rigor com que lê o texto aristotélico – em grego, como faz questão de ressaltar – e a erudição apresentada ao tratar da experiência teatral antiga, em seu “contexto litúrgico e epidítico” (p. 21), evidenciam o quanto de anacronismo há nas nossas leituras contemporâneas das tragédias gregas, centradas nas perspectivas do filósofo. Leia Mais

Resenha Crítica. Aracaju & Crato, v.1, n.9, 01 dez. 2021.

Bolsonaro Enem Educar em Revista
"Bolsonaro: Enem não mede conhecimento e prova é utilizada para ativismo". Correio Brasiliense, 17/11/2021 | Foto: Alan Santos / PR / CP

 

Colegas,

Nesta última edição do ano, anunciamos a finalização do inventário da primeira área coberta pelo nosso blog: História. São 184 títulos nacionais, disponibilizados pela rede mundial de computadores. Nesse acervo, há material mais que suficiente para combater os interesses escusos do governo fascista de Jair Bolsonaro e as suas duas últimas medidas obscurantistas: interferir na prova do Exame Nacional do Ensino Médio e na gestão do Arquivo Nacional.

No próximo número, apresentaremos também um balanço dessas revistas em termos de números publicados, quantidade de resenhas e de dossiês de artigos, além dos destaques como os livros mais resenhados e os resenhistas e autores mais produtivos no triênio 2019/2020/2021. A segunda área a ser finalizada será a de Arqueologia, que também ganhará idêntico balanço em um número próximo.

Nesta edição, anunciamos também que ultrapassamos em novembro marca dos 4.000 livros com resenhas republicadas neste blog. Além disso,  incorporamos: duas revistas nacionais de Arqueologia e Antropologia - Arqueologia e Habitus, uma de Museologia - Museologia & Interdisciplinaridade - uma revista uruguaia de História - Estudios Históricos -, uma chilena, de Educação, Literatura, Trabalho Social e Estudos Patrimoniais - Sophia Austral - e duas brasileiras: Caliandra - Revista de História da Anpuh-GO, e Crítica Historiográfica, a primeira revista brasileira especializada em resenhas da área de História.

Saúde e trabalho para todos nós!

Itamar Freitas e Jane Semeão (Editores)

 

(*) Para receber a listagem de todas as nossas publicações, mensalmente e sem custos, faça o seu cadastro aqui.

 


Resenhas


Dossiês


Sumários


Periódicos recentemente incorporados ao acervo


Conheça a totalidade do acervo

Para adequado uso do espaço na página inicial deste blog, destacamos apenas algumas resenhas, dossiês, sumários e apresentações de periódicos recentemente incorporados ao acervo em cada edição mensal do Resenha Crítica.

A quantidade de textos, porém, se altera à medida que incorporamos novos periódicos, retroativamente, aos nossos bancos de dados.

Para conhecer a totalidade das aquisições de resenhas, apresentações de dossiês e sumários, publicados originalmente no período 1839-2021, utilize os filtros da barra lateral.

 


Resenha Crítica. Aracaju & Crato, v.1, n.9, 01 dez. 2021.

ISSN: 2764-0302

Capa desta edição

RC CAPA DE RC v1n1dez2021 Educar em Revista

História, Ciências, Saúde-Manguinhos. Rio de Janeiro, v.28, Suplemento 1, 2021.

Naturaleza muerta. La mirada estética y el laberinto moderno | Vicente Serrano

Vicente Serrano Educar em Revista
Vicente Serrano | Foto: Alejandro Sotomayor

Este ensayo de Vicente Serrano, autor de La herida de Spinoza (Premio Anagrama 2011) y Soñando con monstruos (2010), reflexiona en torno a la estética contemporánea. Para ello acude a una revisión profunda del cambio de paradigma que significó la noción cartesiana y sus posteriores efectos en el pensamiento contemporáneo, en el cual el dualismo gesta una era de distinciones que reclamará una nueva función para el arte.

Un hilo común en los trabajos de Serrano es relevar la función de los afectos en los problemas del ser humano contemporáneo. En el caso de esta obra, para los efectos del dualismo cartesiano y su ruptura con el concepto de naturaleza en el arte, propone volver sobre aquello que le es propio: afectar al espectador. Leia Mais

Chungará. Arica, v.53, n.4, dic. 2021.

 In Memoriam Luis Briones Morales (1938-2021)

 Arqueología y Patrimonio

 Antropología e Historia

 

Arquivo – ABCBH. Belo Horizonte, v.8, n.8, 2021.

  • Sumário
  • Agradecimentos 4
  • Editorial 5-7
  • DOSSIÊ A METRÓPOLE EM PRETO E BRANCO: análise das mudanças na paisagem urbana de Belo Horizonte com base no acervo ASCOM (1947-1967) Alessandro Borsagli 8-28
  • A DIFUSÃO DA FOTOGRAFIA COMO DOCUMENTO ARQUIVÍSTICO: a Praça da Estação nos conjuntos documentais do APCBH Suellen Alves de Melo 29-50
  • PRINCIPAIS ADQUIRENTES DE LOTES DE BELO HORIZONTE 1895-1931: segundo o índice de lotes urbanos do Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte (APCBH) Maria Lúcia Prado Costa 51-68
  • A VOZ DELAS: análise de discursos das representantes da ALEM no acervo audiovisual da CMBH (2001-2005) Maria Ferraz 69-94
  • ENTREVISTA Maria do Carmo Andrade Gomes 95-99
  • ARTIGOS LIVRES LUGAR E MEMÓRIA: percepções e vivência escolar no contexto da modernidade no Instituto de Educação de Minas Gerais, em Belo Horizonte (MG) Juliana de Lima Caputo Juliana Lima de Almeida Bastos Yasmin Sthefany Xavier Almeida Reis 100-118
  • UMA BREVE CENA DE MOVIMENTOS CULTURAIS NEGROS EM BELO HORIZONTE (1995-2019) Denilson Alves Tourinho 119-133
  • “FUTEBOL É PAIXÃO, COPA DO MUNDO É NEGÓCIO”: reforma do Mineirão pelo olhar da imprensa Belo-Horizontina Bryan Douglas Martins de Miranda 134-154
  • ENTRE A INTEGRAÇÃO E A FRAGMENTAÇÃO: um olhar para a relação entre Sabará e Belo Horizonte Ana Lídia de Paula Santos 155-169 BH: cidade censurada Reynaldo Luiz Calvo Júlia Calvo 170-185 ARQUIVO NA SALA DE AULA
  • Proposta Pedagógica 1
  • QUEM É ESSA RUA? A escolha dos nomes das ruas como parte do processo legislativo Rúbia Dias 186-194
  • Proposta Pedagógica 2
  • URBANIZAÇÃO E MODERNIZAÇÃO BRASILEIRA: aspectos da história local Lucimar Lacerda Machado Coelho 195-199

Ferreiros e fundidores da Ilamba: uma história social da fabricação do ferro e da Real Fábrica de Nova Oeiras (Angola, segunda metade do século XVIII) | Crislayne Alfagali

Crislayne Alfagali e Dayana Facanha Educar em Revista
Crislayne Alfagali e Dayana Façanha | Imagem: Unicamp (2018)

Aos poucos, a historiografia vem dando novo enfoque à experiência que envolve os agentes transformadores dos processos políticos e econômicos que surgiram em fins do século XVIII, sobretudo a história das pessoas que operavam estas transformações diretamente no chão das fábricas e manufaturas. Vemos no trabalho de Elaine Santos (2010), que estudou os trabalhadores centro-africanos na expedição do militar Henrique Carvalho, o destaque dado aos homens e mulheres que não foram marginais à organização e sucesso das iniciativas dos portugueses.2 Os empreendimentos setecentistas corporificavam os anseios das nações que recorreram às concepções fundadas no movimento ilustrado e no utilitarismo de recursos que garantiriam destaque às mesmas no cenário comercial. O perfil e a perspectiva das pessoas que estavam transformando as matérias primas em recursos para os anseios dos Estados têm tomado resultado nos trabalhos desenvolvidos por Crislayne Alfagali. Na sua dissertação Em casa de ferreiro pior apeiro: trajetórias dos oficiais do ferro (Vila Rica, 1750-1795) (2012), a autora lançou mão sobre uma abordagem social dos trabalhadores manipuladores do ferro na capitania de Minas Gerais.

Na dissertação citada, Alfagali apresentou um dos perfis desses trabalhadores que seriam mais tarde analisados ostensivamente no seu doutoramento: os centro-africanos que possuíam larga tradição na obtenção e manipulação de ferro em seus locais de origem na África. Essas pessoas eram os fundidores e os ferreiros da região conhecida pelos colonizadores por Reino de Angola. Leia Mais

Etnografia Nos Arquivos e a Produção de Conhecimento Sobre Populações Subalternizadas | Ofícios de Clio | 2021

Candangos na construcao de Brasilia 2 Educar em Revista
Candangos na construção de Brasília | Imagem: Senado Federal

Quando propusemos um dossiê dedicado a recolher etnografias nos arquivos, tínhamos como principal interesse interligar distintos estudos e objetos, pois entendemos que a escrita histórica alinhada à prática etnográfica é uma junção fundamental na produção de conhecimento científico, servindo como ponto de partida, ou mesmo como retórica, nas pesquisas dos profissionais das ciências humanas. Aqui, a categoria de “subalterno” e os conceitos derivados da ideia de subalternidade, contemporaneamente, ocupam os debates e servem de base aos estudos acadêmicos que se alinham aos trabalhos propostos por Gramsci (2002), Said (2007) e Spivak (2010), entre outros. Arquivos, textos jornalísticos e jurisdicionais, por vezes, denotam como determinados grupos eram – e alguns ainda são – tutelados, ordenados e reagrupados pelas instituições governamentais ou/e eclesiásticas.

Ao analisar os fenômenos históricos, sociopolíticos e culturais, os trabalhos que aqui se encontram reunidos, carregam e apresentam discussões que confrontam visões estabelecidas por instâncias de poder. Os textos, assim, refletem esforços analíticos centrados em alguns conceitos-chave, marcas de perspectivas voltadas à compreensão de processos e dinâmicas que envolvem atores e agências sociais em campos de disputas. Numa clave que abarca a Etnografia nos arquivos, percebemos o resultado de coletas de materiais de diferentes formatos que passam a compor acervos construídos com variadas intenções institucionais. Leia Mais

Ofícios de Clio. Pelotas, v.6, n. 10, 2021.

OFICIOS DE CLIO UFPEL Educar em Revista

Ofícios de Clio

Expediente

Apresentações

Dossiê Etnografia nos arquivos e a produção de conhecimento sobre populações subalternizadas

Dossiê Educação

Artigos Livres

Resenhas

Historia de la Educación – Anuario. Buenos Aires, v.22, n.2, dic. 2021.

Editorial

Dossier

Reseñas

  • Southwell, M. (2021). Ceremonias en la tormenta: 200 años de formación y trabajo docente en Argentina. Buenos Aires: CLACSO, 558 pp., ISBN 978-987-813-019-4
  • Vuksinic, Natalia
  • texto en Español     · Español (pdf )
  • Galak, E.; Abramowski, A.; Assaneo, A. y Frechtel, I. (comps.) (2021). Circulaciones, tránsitos y traducciones en la historia de la educación. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: UNIPE, Editorial Universitaria, SAIEHE, 233 pp., ISBN 978-987-3805-67-7
  • Wieder, Daniela
  • texto en Español     · Español (pdf )
  • Reseña del 42 International Standing Conference for the History of Education ISCHE, Órebro (Suecia), 11 al 24 de junio de 2021
  • Pedro, Ramiro León de
  • texto en Español     · Español (pdf )

“Chile/ la Rusia de América”. La Revolución Bolchevique y el mundo obrero socialistacomunista chileno (1917-1927) | Santiago Aránguiz Pinto

Desde sus orígenes, la adscripción prosoviética de los partidos comunistas fue uno de los tantos aspectos constitutivos de su impronta. No solo los diferenció de otras organizaciones de izquierda, también fue delimitando el propio campo de los comunismos a lo largo del siglo XX. Tal como lo ha planteado Roberto Pittaluga, la Revolución Rusa motivó, para las izquierdas del mundo, actualizar el debate político e ideológico en torno a la emancipación1. De esta manera, terminó por expresar diversas formas de interpretar la realidad local, marcando así sus partiduras identitarias a principios de esta centuria2. En el caso del comunismo, este influjo fue correlativo a la proliferación de estos partidos y su proceso de constitución como un movimiento internacionalista. Por esta razón, su estudio ha sido una aproximación recurrente en la historiografía para abordar el origen de los partidos comunistas desde una perspectiva preocupada por su dimensión global.

En este campo, el libro “Chile, la Rusia de América” busca contribuir a los esfuerzos que, en los últimos años, han cuestionado las miradas reduccionistas respecto a las articulaciones que la Revolución Rusa y la Unión Soviética (URSS) coadyuvaron en los partidos comunistas3. En ese sentido, conceptos como “impacto” o “influencia” se han puesto en entredicho en la medida que proyectan una lógica de radiación que, en múltiples planos, expresaría la asimetría entre los partidos comunistas y la URSS. Al respecto, Gerardo Leibner nos recuerda que, más que tratarse de autoimposiciones provenientes desde el exterior, estas manifestaciones se entroncaban con experiencias y subjetividades enraizadas en el medio sociocultural nacional4. Así, desde distintas veredas historiográficas, se ha avanzado en complejizar la relación entre lo nacional y lo internacional en el comunismo, integrando en la mirada a los actores y actrices locales y sus contextos. De este modo, el concepto de “recepción” ha cobrado presencia en estos estudios al visibilizar dichos procesos creativos. A mi parecer, si bien el libro trata de inscribirse en este desarrollo, ofrece una mirada que, finalmente, reafirma la unidireccionalidad de estas interacciones, pese a cuestionarla en principio. Leia Mais

Cuadernos de Historia. Santiago, n.55, diec. 2021.

DOSSIER ACONTECIMIENTO, EMERGENCIA Y DISCONTINUIDAD EN LA HISTORIA

ESTUDIOS FUERA DE DOSSIER

RESEÑAS

Histoire des guerres d’Israël. De 1948 a nos jours | David Elkaïm

En Histoire des guerres d’Israël, David Elkaïm ofrece un ensayo analítico sobre la historia de los conflictos protagonizados por las Fuerzas de Defensa de Israel (Tzahal), que considera las guerras árabe-israelitas a través de la geopolítica del Medio Oriente y de la razón de Estado. Desde una perspectiva realista, Elkaïm busca demostrar la omnipresencia de la guerra en la vida del Estado de Israel y explica la evolución de la doctrina militar israelita y su adaptación a las condiciones del contexto regional e internacional. Se trata de un libro dedicado al público general, redactado de manera clara y rigurosa. El autor reconoce su deuda para con los “nuevos historiadores” israelíes, grupo que, desde la década de 1980, ha puesto en discusión los postulados tradicionales de la historia nacionalista hebrea, construyendo un enfoque historiográfico más profesional y distanciado de los calores de la Guerra Fría.

En su prefacio, Elkaïm explica los fundamentos teóricos del Tzahal, exponiendo como han actuado siguiendo tácticas ofensivas, sobre el principio del ataque preventivo y la transferencia rápida de las hostilidades en el territorio del adversario, así como sobre una estrategia general defensiva, cuyo objetivo último no es la derrota absoluta del enemigo, sino destruir sus capacidades militares y conquistar territorios para utilizarlos como moneda de cambio en las negociaciones. Según Elkaïm, aunque el principio de restricción ha sido el principio fundamental del intento de hacer del Tzahal, este ideal se ha visto golpeado por la especificidad de los conflictos asimétricos en Medio Oriente y la violencia cotidiana en Cisjordania. Leia Mais

Compromiso militante y producción historiográfica Hernán Ramírez Necochea y Julio César Jobet (1930-1973) | Gorka Vásquez

La investigación de Gorka Villar nos presenta un aporte al conocimiento histórico de la corriente historiográfica denominada marxista “clásica”, representada en la producción historiográfica del historiador comunista Hernán Ramírez Necochea y del historiador socialista Julio César Jobet, y el vínculo de esta producción con el ámbito de la militancia política, entre 1930 –la década en que ambos ingresaron a estudiar al Instituto Pedagógico de la Universidad de Chile– y 1973, fecha del golpe de Estado en Chile. Este libro debería generar interés tanto en miembros, simpatizantes o investigadores de la historia del Partido Comunista (PCCh) y del Partido Socialista (PS) chilenos, como en los interesados en las narrativas de construcción de la identidad política de ambos partidos. Pero, sobre todo, consideramos que la investigación es de profundo interés para quienes se interesan por el conocimiento de la historiografía y su producción durante el siglo XX chileno, en tanto la corriente marxista “clásica” se desarrolló –tal como nos muestra el autor– en un ambiente intelectual e institucional particular, entre las luchas por la hegemonía política, cultural y de resignificación de la historia de Chile.

Teórica y metodológicamente, Gorka Villar inscribe su estudio en la historia intelectual y la nueva historia política. Sobre esta última plantea que esta “recoge elementos vinculados a las representaciones, ponderando de la mejor manera posible las identidades partidarias y la producción simbólica de los partidos políticos”1. Los objetivos de la investigación de Villar son: “[…] analizar los antecedentes historiográficos que prepararon la irrupción de la historiografía marxista “clásica” y definir sus principales características […] identificar a los representantes de la generación “marxista” clásica y definir sus principales características […] caracterizar la construcción biográfico intelectual (política y académica) […] analizar las simetrías y asimetrías de los planteamientos históricos y políticos…”2; con todo, pensamos que estos se cumplen a cabalidad. Leia Mais

Acontecimiento, emergencia y discontinuidad en la historia | Cuadernos de Historia | 2021

François Hartog, en un texto titulado “La temporalización del tiempo” (2011)1 , plantea la tesis acerca de la existencia de una cierta continuidad entre la función social que desempeñaba el profeta en el mundo judío antiguo y la que desempeña el historiador en las sociedades modernas. Son –o eran– ante todo quienes articulan el tiempo. Es a ellos quienes se interroga ante el impacto de un acontecimiento devastador, esto es, tal como lo ha definido LaCapra “que supera la capacidad imaginativa de concebirlo o anticiparlo”. Sus respuestas tienen que ver con un reordenamiento de los hechos del pasado para dar cabida a un nuevo acontecimiento que impacta y así restituir el sentido de una trama que de pronto se ha vuelto ya inverosímil. El profeta, entonces, señala Hartog, ante todo trabaja con el pasado y no con el futuro, como usualmente suponemos.

Pero luego efectúa un oscuro pronóstico (profecía) del futuro, para finalizar con la advertencia de un: “a menos que hoy tomemos la decisión adecuada […]”. El profeta no está obligado a “no fallar” respecto de lo afirmado sobre el futuro, pues su obligación es ante todo respecto del presente, este es su tiempo, su deber es propiciarlo como el instante de la decisión correcta, es quien promueve la acción colectiva, por ello su eficacia se confirma cuanto más falla su profecía; es decir, cuanto más logra alejar a su pueblo de aquel oscuro futuro predicado. Pero antes que esto, el profeta “salva” a su pueblo por el solo hecho de interpretar el acontecimiento restituyendo y asegurando un sentido. En ambos casos el pueblo es salvado “falsamente”. ¿Por qué comenzar señalando esto? Porque buena parte de la operación descrita coincide con lo que modernamente se designó como “conciencia histórica”. Leia Mais

Também os brancos sabem dançar: um romance musical | Kalaf Epalanga

Kalaf Epalanga Educar em Revista
Kalaf Epalanga | Foto: J. Carlos/DW

O músico e escritor Kalaf Epalanga Alfredo Ângelo, recém-lançado no mundo da literatura, nasceu em 1987, na cidade de Benguela, em Angola. Ao fugir da Guerra Civil de seu país, mudou-se aos 17 anos para Lisboa, onde desde então vive em alternância com Berlim. Kalaf Epalanga é também autor da coletânea de crônicas (divididas em duas partes): Estórias de amor para meninos de cor (2011) e O angolano que comprou Lisboa (2014). Publica, em 2017, seu primeiro romance: Também os brancos sabem dançar: um romance musical.

Kalaf ganhou notoriedade no âmbito musical através do som frenético e envolvente produzido pelo grupo musical Buraka Som Sistema, do qual é membro. Em entrevista à revista Estante (2015), comenta que virar escritor não estava nos seus planos. Entretanto, o mundo das palavras sempre o seduziu e sua bibliografia, embora ainda pequena, possui enorme representatividade em função de suas obras dialogarem com temas relevantes que marcam a vida do autor, como identidade, migração e angolanidade. Leia Mais

Tratas, esclavitudes y mestizajes. Una historia conectada, siglos XV-XVIII | Manuel F. Fernández Chaves, Eduardo França Paiva e Rafael M. Pérez García

1 El libro que comentamos se inscribe en lo que desde hace unos años se identifica como historia conectada, cuyo sentido es el de seguir el hilo de la conexión entre ámbitos diferenciados buscando un modo de comprender determinadas realidades a la luz de la comparación y de la interrelación. En este caso el hilo conductor es el estudio de las esclavitudes –plural muy acertado– y las dinámicas de mestizaje desarrolladas en las áreas de expansión de España y de Portugal, así como en la península ibérica, observando cómo presupuestos culturales propios y lógicas económicas ibéricas se conectaron o confrontaron con los de otros pueblos. Por otro lado, la obra es una nueva aportación de un equipo dirigido por Manuel F. Fernández Chaves y Rafael M. Pérez García, que lleva a cabo una intensa e innovadora investigación en la relación y comparación entre los ámbitos hispánico y portugués en las facetas migratoria, social y comercial, para la que cuentan con la asidua colaboración de investigadores del otro lado de la frontera y del otro lado del Atlántico; de ahí que esta edición esté firmada también por Eduardo França Paiva, de la brasileña Universidade Federal de Minas Gerais. Leia Mais

The European Illustrated Press and the Emergence of a Transnational Visual Culture of the News/ 1842-1870 | Thomas Smits

1 O livro em apreço tem origem na tese de doutoramento do autor, defendida em 2019 na Radboud University, tendo sido publicado em 2020 como parte integrante da série Routledge Studies in Modern European History. A obra foi desenvolvida entre acervos físicos, com periódicos que não existem na versão digital, e a busca de palavras-chave em acervos digitais. Bem como já destacado por Laurel Brake e James Mussel, a análise de Smits atenta para a importância de se considerar os dois tipos de acervo, uma vez que o digital fornece um acesso limitado ao passado, mas ao mesmo tempo enseja uma ampliação significativa dos estudos a serem realizados.1 Sendo assim, trata-se de um livro que apresenta uma interessante discussão historiográfica sobre o uso de fontes primárias.

2 Nos anos 1950, os historiadores começaram a considerar como fonte as imagens produzidas na imprensa do século XIX. Tal tendência se intensificou nos anos 1980, com estudos focados no caráter nacionalista e identitário das imagens. Segundo Smits, entretanto, é preciso ir além desta perspectiva e considerar o caráter transnacional dos jornais ilustrados. A base da argumentação do autor está no conceito de história transnacional de Jürgen Osterhammel,2 sendo os periódicos vistos como pontos de comunicação entre espaços nacionais. Por isso, o livro analisa os três principais jornais em circulação entre 1842 e 1870: Illustrated London Newsl’Illustration e Illustrirte Zeitung, de procedência britânica, francesa e alemã, respectivamente. Em seguida estende a análise para outros 40 jornais de diversos países ao redor do mundo, a fim de entender como os leitores olhavam para as mesmas imagens. Leia Mais

Os impérios ibéricos e a globalização da Europa (séculos XV a XVII) | BartoloméYun Casalilla

1 El autor, que desde hace varias décadas ha investigado sobre la historia del Imperio español, aborda ahora una comparación entre los dos primeros poderes globales: los imperios español y portugués. El libro está basado en ideas expuestas en su Marte contra Minerva (Madrid: Crítica, 2004), a las que se añaden discusiones teóricas más recientes. Esta edición en portugués es una traducción de una versión en inglés publicada en 2019. Esta historia global de los imperios ibéricos gira en torno a tres temas principales: (i) una evaluación de la leyenda negra; (ii) una crítica de recientes explicaciones neoinstitucionales; (3) la globalización vista desde los mundos ibéricos. Estos tres temas guían al autor en su interpretación del ascenso de los estados ibéricos a la preeminencia global, y las consecuencias que este proceso desencadenó en los equilibrios domésticos. El autor examina algunas narrativas que atribuyen a España y Portugal una imagen de atraso económico. Además, busca explicar el ascenso de las potencias ibéricas no como casos excepcionales, sino como vías alternativas a la modernidad. En esta línea, Yun ofrece explicaciones alternativas sobre los procesos de construcción del Estado desde la perspectiva del sur de Europa. Leia Mais

Censura ao cinema nas ditaduras ibéricas | Ler História | 2021

1 Desde o início da história da imagem em movimento esta, à semelhança do que sucedeu com as performances teatrais, foi alvo de censura, não apenas em Portugal e Espanha mas em todos os países que a exibiam. A censura ao cinema existiu desde a origem do próprio cinema e, como argumenta Annette Kuhn (1988, 127) no seu estudo sobre a censura aos filmes no início do século XX, é um fenómeno complexo que deve ser entendido enquanto processo, na medida em que alia e resulta de diversas forças censórias que acabam por convergir. Neste sentido, e este é um aspecto comum a todos os países onde existiu censura ao cinema, e como os três artigos deste dossier concretamente demonstram, a censura não se pode reduzir a um conjunto de instituições e actividades institucionais predefinidas, mas está sujeita a constantes mudanças nos discursos, leis e práticas institucionais. Sue Curry Jansen (1991, 221) vai ao encontro destas reflexões definindo censura como um conceito que engloba todas as prescrições socialmente estruturadas que inibem ou proíbem a disseminação de ideias, imagens, informações, etc., obstruções estas que podem ser asseguradas por qualquer sistema de autoridade. Leia Mais

Ler História. Lisboa, n.79, 2021.

  • Portugal e Espanha: histórias comparadas

Editorial

Dossier: Censura ao cinema nas ditaduras ibéricas

Outros artigos

Magna Opera

Recensões

 

Andes – Antropología y Historia. Salta, v.32, n.2, dic. 2021.

Articulos originales

Reseñas

Pistas falsas: uma ficção antropológica | Néstor García Cancline

Nestor Garcia Canclini Educar em Revista
Nestor Garcia Canclini | Imagem: Jornal da USP, 2020

Todo o planeta, uma década no futuro – este é o ambiente do novo livro do antropólogo argentino Néstor García Canclini. “Pistas Falsas: Uma Ficção Antropológica” (Itaú Cultural/Iluminuras, 2020, 106 páginas na versão digital) é um trabalho ficcional do autor empossado em 2020 na Cátedra Olavo Setúbal de Arte, Cultura e Ciência do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo. Está dividido ao todo em 20 capítulos, sendo estes divisíveis em dois grupos. No primeiro grupo, de quinze capítulos, a narrativa é apresentada em terceira pessoa onisciente, cujo enfoque é na descrição de mundo, e os diálogos, centrados nas relações acadêmicas e pessoais dos principais personagens. O segundo grupo reúne cinco diários de campo em primeira pessoa, “escritos” pelo protagonista: um arqueólogo chinês não-nomeado, cujo conflito inicial se dá quando, intrigado pelas condições sociais e culturais da América Latina, começa uma pesquisa antropológica urbana ao se mudar para Buenos Aires. Leia Mais

O futuro do passado: desafios para o ensino da história na escola numa perspectiva global | Revista Transversos | 2021

Desde o final do século XIX, as «revoluções» historiográficas multiplicam-se. Convicções que se estabeleceram a seu tempo como consensos epistemológicos e metodológicos sobre as práticas de investigação neste domínio são substituídas por outras, também aparentemente eternas. Mais recentemente, a reflexão dos historiadores centrou-se mais nos recursos narrativos da escrita da história e nos esforços de descompartimentar, de desconstruir e de problematizar documentos, disciplinas e identidades, mas também sobre a pluralidade das áreas e escalas espaço-temporais a partir das quais se colocam os problemas de investigação. Estas mudanças, tal como as contínuas, são relativas e ocorrem num contexto cultural, econômico, político e social que afeta também o mundo da educação.

Neste contexto, quais desafios se colocam ao ensino escolar da história? Como aproveitar a situação para aumentar a motivação dos alunos, na classe de história, para os tornar mais intelectualmente autônomos e curiosos, para desenvolver o seu pensamento crítico, a sua conscientização? Leia Mais

Johannes Kepler: The Order of Things | Wolfgang Osterhage

Wolfgang Osterhage Educar em Revista
Wolfgang Osterhage | Foto: Alfred Schmelzeisen/General Anzeiger (2015)

Placing order amid chaos is a fascinating proposition. In some episodes in history, the goal of organizing and attributing meaning to phenomena and, in this way, meeting the human desire to understand the world was treated seriously. Among the most famous names who glimpsed and pursued this purpose is Johannes Kepler (1571-1630). The book entitled Johannes Kepler: The Order of Things seeks to present this perspective. The author of this book, Wolfgang Osterhage, situates the events in Kepler’s life and his immense effort to find an order underlying all things. In this sense, the book, which belongs to the Springer Biographies series, is not only a biography; Osterhage intends to use Kepler’s life and achievements as a kind of catalyst for humanity’s effort to find order in environmental and cosmic events. Leia Mais

History/ Philosophy and Science Teaching: A Personal Story | Michael Matthews

Tomas de Aquino por Bartolome Educar em Revista
Tomás de Aquino | Bartolomé Esteban Murillo (1650)

History, Philosophy and Science Teaching: A Personal Story is a captivating academic autobiography, published in 2021, by Michael R. Matthews, Australian philosopher of education, known for his contribution to the advancement of the use of history and philosophy of science to enhance science education. As Matthews chronicles his own intellectual and career trajectory, he ends up outlining the history of the research in History and Philosophy of Science and Science Teaching (HPS&ST). I began my own journey into HPS&ST around 2009, as I moved to Salvador, Bahia, Brazil, to pursue a PhD at the Graduate Program in Teaching, Philosophy and History of Sciences UFBA-UEFS2 – after having already been well trained in the history and philosophy of science at the Federal University of Minas Gerais (UFMG) over ten years. In what follows, I endeavor to outline a personal review of Matthews’ book: History, Philosophy and Science Teaching: A Personal Story.

I had the pleasure of meeting Mathews twice after beginning my journey into HPS&ST. Firstly, in 2010, at a time I was still a novice in HPS&ST research, on the occasion of the 1st Latin American Conference of the International History, Philosophy, and Science Teaching Group, which took place in Maresias, Brazil. A few years later, in 2012, in Boston, USA, when I was a Fulbright visiting scholar at STS MIT, I attended a colloquium at the Boston University’s Center for Philosophy and History of Science, where Matthews gave a talk entitled “HPS&ST: Looking Back and Going Forward”. Leia Mais

A Way through the Global Techno-Scientific Culture | Sheldon Richmond

C P Snow Educar em Revista
C. P. Snow | Imagem: Literary Theory and Criticism

“Plus l’homme est ignorant, plus son obéissance,

plus sa confiance dans son guide est absolue”

Qu’est-ce que la propriété? (Paris, 1840)

Pierre-Joseph Proudhon

Culture and Knowledge under the Technopoly Regime

In his most recent work, A Way through the Global Techno-Scientific Culture, published in 2020, Canadian philosopher Sheldon Richmond addresses essential questions of philosophy of technology and its inevitable political and social implications by characterizing contemporaneity under an autocratic regime marked by subordination to techno-scientific culture. For Richmond, favoured and guided by computer technologies, techno-scientific culture has gradually become predominant since World War II.

Although his book consists of eight parts − the preface, prologue, six chapters, and epilogue − Richmond dispenses with linearity in the reading of his work. Instead, as in a diagram or a mosaic, where components assume autonomy of meaning, the philosopher suggests that his readers establish their criteria, that is, orient themselves by their interests in exploring the work. This approach ensures a dynamic quality of the work. Nevertheless, the subjects treated oscillate around two central axes, maintaining an internal coherence in the sequential structuring adopted or provided by the author. From the preface to the third chapter, “Culture”, Richmond discusses the main problems identified with the enormous contemporary technological sophistication. Thus, for example, in the first chapter, “Mystique”, and the second chapter, “Knowledge”, the philosopher discusses the manipulation of the sense of reality and the subsequent disintegration of stable experience of knowledge derived from what he has termed the “mystique” of computers. With the characterization of the conditions that in his understanding pervert the present, threatening humanism and humanity, the author then provides a path, a proposal for the reform of society. Leia Mais

Framing animals as epidemic villains: histories of non-human disease vectors | Christos Lynteris

Em 2020, o historiador e ambientalista Donald Worster publicou texto sobre a pandemia (covid-19) que irrompera no final do ano anterior e que continua devastando o mundo. Em seu texto, Worster (2020) chamava a atenção para o silêncio deixado nas cidades pelo afastamento da população dos possíveis caminhos capazes de cruzar com o tão temido coronavírus SARS-Cov-2, e que estava a se propagar de continente a continente, alcançando novas vítimas. Agora, a causa do silêncio não mais seria o pesticida DDT, como alertado por Rachel Carson em 1962 em seu livro Silent spring, mas um inimigo silencioso, não humano, que chegava desequilibrando a ordem social mundial. Como em outros surtos epidêmicos e pandêmicos, são os animais silvestres e seus patógenos apontados como os grandes vilões da história, e, assim como ocorreu com o Sars ou Ebola, a falta de certeza científica sobre o verdadeiro reservatório é compensada por representações sistemáticas e generalizadas de poucos animais selecionados; no caso, os morcegos, como “bandidos” epidemiológicos (Lynteris, 2019). Leia Mais

Rodeo: an animal history | Susan Nance

Talvez a mais significativa tese sobre os artefatos culturais do Oeste norte-americano tenha sido apresentada por Henry Nash Smith (2009), um dos fundadores do campo intelectual dos american studies. Smith promoveu um profundo debate sobre as raízes civilizatórias da cultura dos EUA, sendo cultuado como um dos mais influentes pesquisadores da tradicional escola historiográfica iniciada por Frederick Jackson Turner (Worster, 1992). O fascinante livro de Susan Nance (2020)Rodeo: an animal history, reforça essa tradição ao trilhar um novo caminho – original e instigante – para compreender os símbolos e mitos do Oeste a partir do papel histórico dos não humanos. O seu estudo privilegia os animais de rodeio, entendidos pela autora como representação sui generis desse arcabouço cultural. Enquanto Smith privilegiava as personagens humanas, Nance procurou descrever os não humanos. Na obra, a indústria cultural do rodeio se manifesta como a instituição responsável por manter vivos os mitos da fronteira e seus atributos: rusticidade, virilidade, independência, resiliência, entre outros. E, nesse sentido, a principal influência teórica é o trabalho do historiador Richard White (19911994) nas escolhas dessa nova abordagem do Oeste.

Importante ressaltar que a experiência pessoal da autora com o mundo rural foi uma energia capital para a pesquisa. Essa subjetividade se apresenta na problematização dos rituais do rodeio, como celebração coletiva da conquista humana sobre o território e os não humanos. E, por racionalizar o rodeio como “comoditização” do Oeste e dos seus símbolos: autodeterminação, independência e liberdade. Esse é um argumento essencial, diluído nos seis capítulos do livro, no qual os não humanos desempenham um papel protagonista. Leia Mais

Zoo studies: a new humanities | Tracy MacDonald e Daniel Vandersommers

O livro de Tracy McDonald e Daniel Vandersommers (2019) é um ótimo sinalizador do potencial e dos limites que o campo de investigações identificado como zoo studies possui. Associados a campos similares, como animal studies, os zoo studies têm uma particularidade: são centrados em uma instituição que, segundo os organizadores, normaliza uma determinada maneira de estar no mundo, apartada dos demais seres viventes. Essa instituição é acusada de legitimar, por meio do cativeiro, a supremacia dos humanos sobre os não humanos, assim como de desqualificar o direito destes últimos ao mesmo planeta que habitamos. Os zoo studies surgem, portanto, não apenas para dar visibilidade aos habitantes cativos dos zoológicos, mas também para questionar o nosso próprio conceito de “humanidade”, em oposição, desde o Iluminismo, ao de “animal”.

Esses princípios são interessantes e oportunos. A academia tem, de fato, muito a investigar sobre a história dos zoológicos, assim como há muito a ser discutido, nas mais diversas áreas de conhecimento, sobre o papel que os zoológicos desempenham na sociedade contemporânea e em diversos contextos socioculturais. Não são os princípios, portanto, a razão de minha crítica ao livro de McDonald e Vandersommers. Não divergimos quanto a eles, mas na plataforma política que subjaz a esses princípios. Antes de levantar questões para um debate, farei um breve sumário do conteúdo do volume. Leia Mais

The political lives of Victorian animals: liberal creatures in literature and culture | Anna Feuerstein

No cenário tecnológico e ambiental contemporâneo, sob a égide do conceito de Antropoceno, ascende a demanda pela problematização dos sentidos de “humanidade” e “humanismo”. Nessa perspectiva, a produção de conhecimento orienta-se para a exploração de objetos e abordagens que transcendem as sociedades humanas e as reposicionam em relação a outros sujeitos igualmente dotados de interioridade e agência.

Abraçando a pesquisa historiográfica e a crítica político-cultural, o trabalho de Anna Feuerstein, professora da Universidade do Havaí em Manoa, inscreve-se nesse contexto. The political lives of Victorian animals divide-se em duas vertentes principais: a incorporação dos animais na comunidade política liberal forjada ao longo do século XIX inglês e a representação da subjetividade animal pela produção intelectual da época. Leia Mais

Boletim de História e Filosofia da Biologia. [?] v.15, n.4, 2021.

O Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte como fonte de pesquisa da cidade | Revista Eletrônica do Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte | 2021

O Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte como fonte de pesquisa da cidade. Revista Eletrônica do Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte. Belo Horizonte, v.8, dez. 2021. Acesso somente pelo link original.

 

30 anos da lei 8.159/91: vitalidade e limites | Revista do Arquivo | 2021

Logo Arquivo NacionalRJ Educar em Revista
Logo – Arquivo Nacional/RJ

O aniversário de 30 anos da lei de arquivos está sendo agitado. Há muito o que visitar de memória dessa trajetória, mas temos desafios no presente. No dia 11 de agosto de 2021 a comunidade arquivística brasileira foi surpreendida pela formalização na Câmara dos Deputados do Projeto de Lei nº 2789/2021, propondo a modernização da lei 8.159/1991.

A nossa lei de arquivos dispõe sobre a política nacional de arquivos no Brasil. Caracterizou os arquivos públicos e privados; organizou a autoridade das instituições arquivísticas públicas sobre a gestão de documentos nas diferentes esferas de governo e poderes da república; criou tanto o Conselho Nacional de Arquivos quanto o Sistema Nacional de Arquivos (SINAR). Leia Mais

Revista do Arquivo. São Paulo, v.7, n.13, dez. 2021.

Arquivo APESP Educar em Revista

Revista do Arquivo

Uma publicação online do Arquivo Público do Estado de São Paulo

Capa

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INTRODUÇÃO AO DOSSIÊ

ARTIGOS

DEBATE SOBRE ALTERAÇÃO DA LEI 8.159/91

INTÉRPRETES DO ACERVO

PRATA DA CASA

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IN MEMORIAM

A Dimensão Biográfica como Processo de Formação e de Compreensão de Si e do Mundo | Educar em Revista | 2021

Detalhe de capa de Einstein uma biografia Educar em Revista
Detalhe de capa de  Einstein- uma biografia, de Jürgen Neffe

Narrar a experiência supõe agenciar temporalmente a experiência, encontrar as palavras para dizer e configurar os momentos e períodos de vida em uma história. Assim, para que os processos de compreensão e de formação de si possam emergir, a experiência deve se tornar dizível e, posteriormente, formar uma unidade histórica que pareça verdadeira e completa do ponto de vista do narrador. Essa passagem da experiência à linguagem, das palavras aos textos, do discurso à narrativa supõe que o narrador se volte para sua experiência, agencie-a temporalmente e configure-a logicamente a fim de que uma coerência surja pelo trabalho de escrita de si. O processo pelo qual a experiência emerge do trabalho no e para o texto se acompanha de um movimento: o de uma dinâmica, a da compreensão, que se inicia pela disposição, em escala individual, do vivido em uma narrativa e se desdobra quando as narrativas biográficas acessam a comunidade.

O exame dos processos pelos quais o narrador, configurando sua experiência no momento de dispor os elementos em uma narrativa, produz fenômenos de compreensão em escala individual e coletiva constitui o eixo principal deste dossiê. Como mostrou Baudouin (2010) a partir da noção de “prova autobiográfica” [épreuve autobiographique], as narrativas autobiográficas, biográficas, de vida correspondem a um gênero de textos cuja força provém da expressividade inerente à experiência vivida, que encontra espaço para ser dita no decorrer da escrita de si. Essa dimensão foi caracterizada exemplarmente por Bakhtin (1984) na obra “Estética da criação verbal”. A narrativa de si é, com efeito, regida por uma força, a do “querer dizer”, que deve, para acontecer, compor com as estruturas da linguagem e as leis de composição da narrativa. Leia Mais

Corpo e História: os múltiplos processos de educação do corpo |  Educar em Revista | 2021

Bathing Foto Shinichi Suzuki Educar em Revista
Bathing | Foto: Shinichi Suzuki (1835 – 1919)

O corpo se tornou um objeto de pesquisa que extrapolou os limites das ciências naturais e adentrou o campo das ciências humanas e, consequentemente, o domínio da história. Conforme Clever e Ruberg (2014), nos anos 1980 e 1990, o “giro corporal”, oriundo especialmente da sociologia e da filosofia feminista contribuiu para consolidar o corpo como um objeto de estudo das ciências humanas, inclusive da história, onde encontrou grande recepção, especialmente entre os adeptos da história cultural.

Este interesse pelo corpo, entretanto, pode ser rastreado desde o início do século XX. Le Goff e Truong (2015) lembram que esse interesse começou pelas mãos de historiadores ligados à Escola de Annales, principalmente Lucien Febvre e Marc Bloch. Bloch inclusive afirmava que a história “(…) foi por muito tempo história despojada do seu corpo, da sua carne, de suas vísceras, de suas alegrias e desgraças. Seria preciso, portanto, dar corpo à história. E dar uma história ao corpo” (LE GOFF; TRUONG, 2015, p. 10). Segundo Le Goff e Truong (2015), a concepção de corpo, seu lugar na sociedade, sua presença no imaginário e na vida cotidiana sofreram modificações em todas as sociedades. Por isso, fazer a história do corpo era fazer uma história de um esquecimento. Leia Mais

Educação Ambiental e a Escola Básica: contextos e práticas | Educar em Revista | 2021

Estudantes interagem com fauna e flora tipicas do Ceara Educar em Revista
Legenda: Durante atividades, estudantes interagem com fauna e flora típicas do Ceará | Foto: Divulgação/Sesc/Diário do Nordeste

O exercício da filosofia consiste no aprendizado de ver através de óculos determinados até que se revelem os limites dessa visão e surja a necessidade de mudar de lentes (GIANNOTTI, 2011, p. 193).

Seria diferente com a Educação Ambiental?

Apresentamos o dossiê “Educação Ambiental e a Escola Básica: contextos e práticas”. A ideia deste trabalho surgiu a partir de nossas inquietações como pesquisadoras no que diz respeito ao lugar do meio ambiente na esfera educacional e como esse debate tem sido desenvolvido nos espaços escolares. A Educação Ambiental é um campo de conhecimento constituído ao longo dos últimos anos, muito promissor no que tange à formação de um cidadão crítico e socioambientalmente responsável, mas caracterizado por um paradoxo, particularmente no contexto brasileiro. Leia Mais

Bases Nacionais e o Ensino de História embates, desafios e possibilidades na/ entre a Educação Básica e a formação de professores | Educar em Revista | 2021

Seminario do Curso Pro Docencia em Educacao Infantil Educar em Revista
Detalhe do cartaz “Seminário do Curso Pró-Docência em Educação Infantil“, UFSC, 2015.

INTRODUÇÃO

Com o objetivo de atender a determinações da Lei de Diretrizes e Bases 9394/96 – LDB (BRASIL, 1996), debates foram realizados ao longo dos últimos anos em torno de definições para orientar a construção dos currículos da Educação Básica em escolas brasileiras. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) elaborada e recentemente aprovada (BRASIL, 2017) apresenta permanências e, também, algumas mudanças em relação ao que historicamente tem sido produzido em nosso país quanto a discussões curriculares. Sua elaboração e implementação envolvem questões epistemológicas de cada área de conhecimento, questões pedagógicas e questões políticas. Além disso, a Base foi aprovada em um contexto histórico e político conturbado, em que sua discussão e sua construção coletiva foram seriamente prejudicadas, quando não, ausentes.

A BNCC, apropriada nos Estados e Municípios, gerou e vêm gerando diretrizes curriculares para orientar a ação dos professores nas escolas, a elaboração de exames de avaliação institucional e de acesso às instituições de ensino superior, a produção de livros didáticos por meio dos editais do Programa Nacional do Livro Didático e, também, a formação de professores. Esta última, também recentemente (dezembro/2019), teve aprovadas as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e uma Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica. Leia Mais

África: saberes, pesquisas e aprendizagens | Crítica Histórica | 2021

African roots. Dahomey amazonen Educar em Revista
African roots. Dahomey amazonen | Imagem: DW

É com muita alegria que apresentamos aos leitores o presente Dossiê dedicado às Histórias das Áfricas, inspiradas na desconstrução de narrativas pautadas no que a escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie definiu como o “perigo de uma história única”. As pesquisas históricas sobre o continente africano vêm crescendo de forma significativa nas últimas décadas. Muitas dessas novas abordagens derivam de novas propostas metodológicas, da formação de professores especialistas e da implementação da Lei 10.639/03, que tornou obrigatório o ensino das Histórias africanas. Acreditamos que compreender a pluralidade do continente africano e suas representações seja fundamental para entendermos os processos de formação de nossas identidades e que essas análises podem contribuir na construção de uma educação antirracista. Leia Mais

Dom Rodrigo de Sousa Coutinho: pensamento e Ação político-administrativa no Império Ultramarino Português (1778-1812) | Nivia Pombo

Para o início dessa narrativa tomemos como ponto inicial o título da obra em questão, Dom Rodrigo de Sousa Coutinho: pensamento e Ação político-administrativa no Império Ultramarino Português (1778-1812), da historiadora Nívia Pombo, publicado em 2015, fruto da pesquisa de mestrado. Retirando por um momento todo conteúdo escriturário, de outro modo, todo fazer historiográfico que ordena o caos, o nome Dom Rodrigo de Sousa Coutinho marca um tempo. Para historiografia colonial, sobretudo a que se debruça sobre a virada do século XVIII para o XIX, o nome Dom Rodrigo remete a uma série de acontecimentos. Os códigos alfabéticos, amontoados uns aos outros formando o nome de um sujeito, uma sonoridade ímpar, transfere sorrateiramente quem o ler a um tempo histórico acelerado; de rupturas e continuidades de uma determinada ordem. Leia Mais

Chile en los archivos soviéticos: años 60 Tomo 4 | Olga Ulianova

A casi cinco años de su fallecimiento, la querida y recordada profesora Olga Ulianova sigue tan prolífica como de costumbre. No solo acaba de aparecer en el último número del prestigioso Journal of Cold War Studies un interesante artículo firmado por Ulianova y Alessandro Santoni1 , sino que hace unos meses Ariadna Ediciones, con el auspicio del Departamento de Historia de la Universidad de Santiago, ha publicado Chile en los archivos soviéticos: años 60, un libro que recopila documentos que fueron encontrados, traducidos y comentados por Ulianova antes de su deceso, y que, con cierta justicia, se presenta como el cuarto tomo de la famosa serie Chile en los archivos soviéticos, publicada, en entregas sucesivas, por Ulianova y Alfredo Riquelme al alero del Centro de Investigaciones Barros Arana, entre 2005 y 2017 2 . El siguiente ensayo busca reseñar y relevar la importancia de este nuevo libro, analizando y comentando la documentación, y ofreciendo, además, algunas comparaciones con los primeros tres tomos.

En primer lugar, cabe advertir que este, el cuarto tomo de la serie, es de una naturaleza radicalmente distinta a los anteriores. Mientras que los tres primeros tomos recopilan documentación del Partido Comunista de Chile (PCCh) y de la Internacional Comunista (o Komintern) en un marco cronológico que va de 1921 a 1941, este tomo se centra en la década de 1960 y recopila documentación de un conjunto heterogéneo de organizaciones, entre las que destacan: la Central Única de Trabajadores de Chile (CUT), el Consejo Central de los Sindicatos Soviéticos (CCSS), el Instituto Cultural Chileno-Soviético (ICCS), la Unión de Sociedades Soviéticas de Amistad y Relaciones Culturales (SSOD) y el Ministerio de Asuntos Exteriores de la Unión Soviética (MAE). Esto supone, a la vez, una ventaja y una desventaja marcada por la presencia novedosa de ciertas voces y la ausencia lamentable de otras, cuestión particularmente evidente al leerse este tomo en diálogo con los anteriores. Leia Mais

Revista Brasileira de História. São Paulo, v.41, n.88, 2021.

  • Criar e manter um periódico científico: discutindo a sustentabilidade das revistas acadêmicas no campo da História Editorial
  • Slemian, Andréa; Sousa, Marcos Eduardo de
  • Texto: pt
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  • APRESENTAÇÃO DOSSIÊ: RACISMO EM PAUTA: “A HISTÓRIA QUE A HISTÓRIA NÃO CONTA” Dossiê – Racismo E Relações Étnico-Raciais
  • Arantes, Erika B.; Farias, Juliana Barreto; Santos, Ynaê Lopes dos
  • Texto: pt
  • PDF: pt
  • Miradas sobre o poder: A nova agência política do movimento negro brasileiro (2004-2021) Dossiê – Racismo E Relações Étnico-Raciais
  • Pereira, Aline; Pereira, Vantuil
  • Resumo: en pt
  • Texto: pt
  • PDF: pt
  • Entre a lembrança e o esquecimento: memória, história e patrimônio cultural afro-brasileiros Dossiê – Racismo E Relações Étnico-Raciais
  • Paiva, Marcelo Cardoso de
  • Resumo: en pt
  • Texto: pt
  • PDF: pt
  • De inimigos a bons amigos? Os Camacã e o Barão Fernando Steigerno quadro da interiorização da colonização na província da Bahia Dossiê – Racismo E Relações Étnico-Raciais
  • Silva, Ayalla Oliveira
  • Resumo: en pt
  • Texto: pt
  • PDF: pt
  • Excluídos em nome da lei: práticas racistas no sistema jurídico da Guiana Inglesa Dossiê – Racismo E Relações Étnico-Raciais
  • Silva, João Italo de Oliveira e
  • Resumo: en pt
  • Texto: pt
  • PDF: pt
  • A “canalha de toda qualidade”.Ação, perseguição e racialização dos sujeitos delituosos, Bahia, 1823-1850 Dossiê – Racismo E Relações Étnico-Raciais
  • Santos, Igor
  • Resumo: en pt
  • Texto: pt
  • PDF: pt
  • Racismo, trabalho e ociosidade no processo de abolição: o Brasil e o Império Português numa perspectiva global (1870-1888) Dossiê – Racismo E Relações Étnico-Raciais
  • Terra, Paulo Cruz
  • Resumo: en pt
  • Texto: en pt
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  • O Canadá Negro: Universal Negro Improvement Association, a Diáspora e a Amefricanidade Dossiê – Racismo E Relações Étnico-Raciais
  • Mattos, Pablo de Oliveira de
  • Resumo: en pt
  • Texto: pt
  • PDF: pt
  • Alguém falou em teoria quare? Pensando raça e sexualidade a partir da crítica de intelectuais LGBTQIA + negres norte-americanes à teoria queer Dossiê – Racismo E Relações Étnico-Raciais
  • Weimer, Rodrigo de Azevedo
  • Resumo: en pt
  • Texto: pt
  • PDF: pt
  • É possível indisciplinar o cânone da história da historiografia brasileira? Pensamento afrodiaspórico e (re)escrita da história em Beatriz Nascimento e Clóvis Moura Dossiê – Racismo E Relações Étnico-Raciais
  • Assunção, Marcello Felisberto Morais de; Trapp, Rafael Petry
  • Resumo: en pt
  • Texto: pt
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  • Escrever a tradição, modernizar a nação: literatura e identidade nacional durante o Estado Novo de Vargas (1937-1945) Artigos Avulsos
  • Grecco, Gabriela de Lima
  • Resumo: en pt
  • Texto: pt
  • PDF: pt
  • Solidariedade intelectual Sul-Americana: ecos dos ensinamentos do Mestre Rodó no Paraguai Artigos Avulsos
  • Santos, Elisângela da Silva
  • Resumo: en pt
  • Texto: pt
  • PDF: pt
  • Entre fuzis, cachaça e crucifixos: a catequese dos Munduruku no aldeamento do Bacabal (1872-1882) Artigos Avulsos
  • Henrique, Marcio Couto
  • Resumo: en pt
  • Texto: pt
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  • Fabricando consensos e conflitos: protagonistas e temas da primeira onda de congressos associativos em Portugal (1865-1934) Artigos Avulsos
  • Pereira, Joana Dias
  • Resumo: en pt
  • Texto: en pt
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  • Recontar para ressignificar: passado e presente em pauta no racismo estrutural Resenhas
  • Lima, Priscila Nottingham de
  • Texto: pt
  • PDF: pt
  • Do mirante, um facho de luz: trajetória biográfica de um militante de esquerda Resenhas
  • Mezzomo, Frank Antonio
  • Texto: pt
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  • O trabalho no Brasil e nos Estados Unidos: aproximações Resenhas
  • Silva, Nauber Gavski da
  • Texto: pt
  • PDF: pt
  • Entrevista: Lélia Gonzalez – Intérprete do Brasil. Por seu filho Rubens Rufino Entrevista
  • Castro, Amanda Motta; Moreira, Raylene Barbosa

 

Edifícios de Apartamentos em Fortaleza. Universalidades e singularidades | Marcia Gadelha Cavalcante

“A casa é uma máquina de morar”
Le Corbusier

“O espaço faz parte da arquitetura”
Oscar Niemeyer

“Menos é mais”
Mies van der Rohe

Não terá sido apenas por conta de um prolongado processo de gestação acadêmica que a oportunidade de conhecer o trabalho da arquiteta Márcia Gadelha Cavalcante foi por tanto tempo adiado.

Aceitei a responsabilidade de fazer a apresentação de um livro aguardado pelos que conheciam a sua existência, e que agora, em roupagem física irretocável, traz surpresa grata aos que o terão finalmente, impresso em papel, como já não se fazem habitualmente os escritos publicados. Leia Mais

Modos de morar nos apartamentos duplex. Rastros de modernidade | Sabrina Studart Fontenele Costa

Um velho ditado inglês diz que a prova de um pudim é seu gosto – the proof of the pudding is the taste. Talvez isso valha para diversas das realizações humanas e para o abismo que vemos muitas vezes entre traço e resultado ou, como diziam nossos poetas, a distância entre intenção e gesto.

Refiro-me aqui a ideias do mundo da arquitetura e da residência. Riscos que muitas vezes vieram eivados de intenções (geralmente boas) e que passaram pelo escrutínio que só a passagem do tempo pode conferir. Leia Mais

Civilização, tronco de escravos | Maria Lacerda de Moura

Maria de Lacerda Educar em Revista
Maria Lacerda de Moura | Imagem: Arte Andreia Freire / Reprodução / Revista Cult

Chamamos de visionárias aquelas que, atentas às questões da sua época, teciam críticas que nos servem dezenas ou mesmo centenas de anos depois. Entretanto, trata-se, muitas vezes, de pessoas que souberam analisar tão bem o presente que nele captaram as centelhas que acendem outros fogos no futuro. Assim é a obra de Maria Lacerda de Moura (1887-1945) e é assim que recebemos a nova edição lançada pela editora Entremares da obra Civilização, Tronco de Escravos, organizada pelas pesquisadoras e professoras Patrícia Lessa e Cláudia Maia, ambas historiadoras com amplas pesquisas relacionadas às lutas das mulheres e com trabalhos já desenvolvidos sobre a anarquista brasileira.

Civilização, tronco de escravos é a segunda obra de Maria Lacerda de Moura lançada pela editora Entremares, que também já publicou uma nova edição de Fascismo: filho dileto da Igreja e do Capital (2018) e recentemente lançou a obra Amor & Libertação em Maria Lacerda de Moura (2020), de Patrícia Lessa. Leia Mais

Independência Africana: Como a África Contemporânea redefiniu o mundo | Tukufu Zuberi

Tukufu Zuberi Educar em Revista
Tukufu Zuberi | Imagem: IMDb

No passado as potências coloniais ocidentais saquearam a África,

enviando carregamentos de marfim, ouro, borracha, sal e, é claro,

pessoas escravizadas. Hoje, a África continua sendo uma cornucópia de riqueza.” (ZUBERI, 2021, p. 130)

A epígrafe deste texto fornece um pequeno vislumbre do pensamento dinâmico e rico em informações históricas com o qual o professor Tukufu Zuberi conduz os leitores de seu mais recente livro, “Independência Africana: Como a África Contemporânea redefiniu o mundo”. O livro apresenta um relato cheio de detalhes, do ponto de vista histórico, do chamado processo de independência africana. A pesquisa do professor Zuberi é baseada em relatos orais, entrevistas com líderes africanos e participantes deste movimento, que alcançou diferentes países em meados do século XX. A narrativa em questão é sensível e ilustrada com várias imagens. Essa riqueza de fontes históricas utilizadas pelo autor (relatos, entrevistas, bibliografias, fotos) também contribui para um importante debate atual: reforça a perspectiva metodológica dos trabalhos que tratam da História e que separam a escrita da História de narrativas ficcionais ou de opiniões somente. Leia Mais

Racismo estrutural | Silvio Luiz de Almeida

Silvio Luiz de Almeida Educar em Revista
Silvio Luiz de Almeida | Imagem: PRERRO, 2021

Frente a uma realidade em que a maioria da população brasileira se constitui de cor preta e parda, o racismo ainda impera definindo os lugares sociais da população não branca. É inevitável supor que os séculos de escravização de africanos e seus descendentes tenha gerado uma eficiente estrutura social de exclusão. Nas últimas décadas, tem ganhado espaço o debate em torno do racismo e suas consequências para o meio social. Nesse interim, a produção de autores negros vem contribuindo para legitimar as abordagens que confirmam a vitalidade do racismo no Brasil.

Silvio Almeida, um homem negro que percebeu ao longo de sua vida as exceções dadas aos de sua cor, soube indagar e perceber o racismo mesmo em suas formas mais sutis. De formação jurídica e filosófica, trouxe para seu livro Racismo estrutural análises balizadas no Direito, na Filosofia, na Economia e na Ciência Política, sem contudo abandonar a Sociologia e a História. Essas duas última tem em grande medida, conduzido o debate em torno da questão racial desde o fim da escravidão. E ao enveredar pela teoria social, Almeida nos apresenta os diversos entremeios em que o racismo se instalou para compor um racismo estrutural no Brasil. Leia Mais

Revista Brasileira de Filosofia e História. Pombal, v.10, n.2, 2021.

Artigos

Publicado: 2021-12-01

Crítica Histórica. Maceió, v.12, n.24, 2021.

Critica Historica 2 Educar em Revista

África: saberes, pesquisas e aprendizagens

Editorial

  • ·        Editorial
  • Irineia Maria Franco dos Santos
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Apresentação

  • ·        Apresentação
  • Flávia Maria de Carvalho, Ingrid Silva de Oliveira Leite
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Dossiê África: saberes, pesquisas e aprendizagens

Fluxo Contínuo

Resenha

Publicado: 01/12/2021

História de crimes, justiça e instituições: fontes judiciais e agentes | Aguinaldo Rodrigues Gomes, Magda Nazaré Pereira Costa e Adson Rodrigo Silva Pinheiro

Magno Francisco de Jesus Santos 2014 Educar em Revista
Magno Francisco de Jesus Santos | Imagem: Infonet, 2014

A obra História de crimes, justiça e instituições: fontes judiciais e agentes é uma coletânea organizada por Aguinaldo Rodrigues Gomes, Magda Nazaré Pereira da Costa, Adson Rodrigo Silva Pinheiro e Raick de Jesus Souza, que tem como objetivo apresentar discussões sobre perspectivas de pesquisa em História Social. Reunindo estudos sobre diferentes temáticas e problemáticas do campo do conhecimento histórico, a presente coletânea é resultado da 12ª edição do Encontro de História da Anpuh-Pará, com o tema Passado e Presente: os desafios da história social e do ensino de história, realizado em formato virtual entre os dias 2 a 4 de dezembro de 2020.

A apresentação da coletânea foi escrita pelo historiador Francivaldo Alves Nunes, Presidente da ANPUH-Seção Pará, abordando em seu texto a importância da obra e da realização do evento para o diálogo entre o ensino de história e a história social como campos de pesquisa. Atentando para a relação entre passado e presente na pesquisa histórica, mediante questões socialmente vivenciadas, a proposta da coletânea é reunir trabalhos voltados para uma crítica historiográfica que possibilite ampliar discussões acerca de métodos e análises documentais no campo da História Social. Leia Mais

Las movilizaciones estudiantiles de 1970-1973 en la Universidad de Sonora. Ensayo sobre las influencias de los sesenta globales en un contexto local | Cuitlahuac Alfonso Galaviz || La universidad en el naufragio. El Comité Estudiantil de la Universidad de Sonora y el conflicto por la modernización 1991-1992 | Denisse de Jesús Cejudo Ramos

La historia reciente de América Latina ha experimentado un crecimiento importante en las últimas décadas. En especial, son significativos los aportes que están realizando jóvenes investigadoras e investigadores en los estudios sobre las universidades y los movimientos estudiantiles. Sintomático de estas contribuciones son los dos libros que acaba de publicar la colección “La Mirada del Búho” de la Universidad de Sonora1 . El primero fue escrito por Cuitlahuac Alfonso Galaviz Miranda (2021) y se titula Las movilizaciones estudiantiles de 1970-1973 en la Universidad de Sonora. Ensayo sobre las influencias de los sesenta globales en un contexto local. El segundo, La universidad en el naufragio. El Comité Estudiantil de la Universidad de Sonora y el conflicto por la modernización 1991-1992, pertenece a Denisse de Jesús Cejudo Ramos (2020). Leia Mais

A las palabras se las lleva el viento/ lo escrito queda. Revistas y economía durante el peronismo (1945-1955) | Marcelo Rougier, Camilo Mason

La reciente compilación de Rougier y Mason constituye un importante aporte para el estudio de las ideas económicas del peronismo. Especialmente, porque la propuesta se centra en un interesante abordaje que combina elementos de la historia política, económica y cultural, con puntos de encuentro entre la estadística y la lingüística. En este sentido, los autores dan cuenta de cómo la fuente para el historiador constituye un punto de encuentro entre el pasado y el presente, y en el caso de las revistas que se proponen examinar, una vacancia para analizar las cambiantes coyunturas sociales al situarse estas entre el periódico y el libro. Además, la naturaleza de este tipo de publicaciones, permite a los autores dar cuenta de los valores, compromisos y concepciones de intelectuales relacionadas al proceso histórico del peronismo, sus luchas y credenciales políticas en tanto la revista expresaría una confluencia de pasión individual y colectiva frente a los fenómenos históricos. Así, las publicaciones abordadas por los autores refieren a una variedad de temas económicos como las finanzas, el comercio, la actividad rural e industrial, en general vinculadas mayormente a organismos y asociaciones no oficialistas, lo que permite enriquecer la mirada política. Incluso, los debates que se abordan en el análisis de prensa se encuentran estrechamente vinculados a procesos puntuales de la época como la conformación de un campo de economistas, los problemas de abastecimiento del papel prensa, entre otros. Leia Mais

Saberes e poderes no universo ibérico: discursos da cultura escrita na modernidade (Séculos XVI-XIX) |  Revista Maracanan | 2021

Nova typis transacta navigatio Novi orbis Indiae Occidentalis Educar em Revista
[PLAUTIUS, Caspar (fl. 1621)]. Nova typis transacta navigatio Novi orbis Indiae Occidentalis… nunc primum e variis scriptoribus in unum collecta… Authore… Honorio Philophono. [Linz], 1621 | Imagem: Christie’s

A partir da década de 1990 houve um significativo crescimento de pesquisas no âmbito da historiografia nacional e internacional voltadas à compreensão da cultura escrita na modernidade. Essas investigações têm abarcado o período compreendido entre os séculos XVI e as independências americanas, no raiar do século XIX, e problematizado a produção, a circulação, o uso e a conservação de manuscritos e impressos vinculados aos seus usos políticos, sociais, religiosos, pedagógicos, culturais tanto na metrópole quanto no território colonial. Intelectuais como Roger Chartier, Robert Darnton, Antonio Castillo Goméz, Fernando Bouza e Diogo Ramada Curto têm contribuído, sobremaneira, para o avanço do conhecimento e da compreensão acerca da circulação de ideias através de seus trabalhos sobre a história do livro e da leitura e da história da cultura escrita global, que interligam manuscritos, impressos e oralidade. Leia Mais

Maracanan. Rio de Janeiro, n.28, 2021.

Maracanan 2 Educar em Revista

Saberes e poderes no universo ibérico: discursos da cultura escrita na modernidade (Séculos XVI-XIX)

Expediente

Apresentação

Entrevistas

Dossiê

Artigos

Resenhas

 

Kwanissa. São Luís, v.4, n. 11, 2021.

Kwanissa Educar em Revista

Apresentação

  • APRESENTAÇÃO
  • Claudimar Alves Durans
  • PDF

Artigos

Resenhas

 

Educação, desigualdades sociais e juventude negra na América Latina e Caribe: construindo a resistência antirracista/Kwanissa/2021

La ronda en el tiempo Educar em Revista
La ronda en el tiempo, Fanny Rabel, 1964 | Imagem: Lugares INAH

O Dossiê “Educação, desigualdades sociais e juventude negra na América Latina e Caribe: construindo a resistência antirracista” apresenta artigos de autores/as de diferentes países latino-americanos e caribenhos (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador e Uruguai), que oferecem um instigante e significativo panorama acerca do modo como a diversidade étnico-racial tem sido tratada na região, predominantemente como desigualdade e de forma discriminatória, sendo um dos aspectos significativos para entender como as desigualdades sociais e as relações assimétricas de poder foram construídas historicamente, bem como as lutas e as tensões para a superação do racismo e das iniquidades.

Os trabalhos que integram o presente dossiê foram produzidos a partir das discussões desenvolvidas nos Seminários “Educação, Racismo e Desigualdades Sociais”, coordenado pelas Profa. Dra. Cidinalva Silva Camara Neris (Universidade Federal do Maranhão, Brasil) e Profa. Dra. Kátia Regis (Universidade Federal do Maranhão, Brasil) e “Juventudes Negras e Racismo”, coordenado pelo Prof. Dr. Rodrigo Ednilson de Jesus (Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil). Leia Mais

Produção da Licenciatura em Estudos Africanos e Afro-brasileiros | Kwanissa | 2021

Mocambicana Educar em Revista
Moçambicana. País deve crescer quase tanto como a China | ImagemGetty/Getty/Exame, 2020

Há, constantemente, a necessidade de avaliação daquilo que nos foi contado como “História” e que preenche os currículos, livros e salas de aula, pois corre-se o risco de assumir uma única versão da mesma, limitando as possibilidades de compreensão das manifestações ao redor, inibindo vozes e projetando apenas as mesmas personagens, ideologias e visões de mundo. Foi com a proposta de revisitar, ampliar e problematizar a produção uma história, ciência e saber únicos que nasceu (por meio de processos intensos de luta e reafirmação política) o curso de Licenciatura Interdisciplinar em Estudos Africanos e Afro-brasileiros, vinculado à Universidade Federal do Maranhão (LIESAFRO/UFMA).

O curso se configura como interdisciplinar porque promove diálogo, pesquisa e estudos nas diversas áreas do saber como a Filosofia, Sociologia, Educação, História e Geografia, promovendo geração e divulgação de conhecimentos que revisitem os modos fixos de saber, que por tanto tempo foram consagrados na academia e nas escolas, e que também problematizem e apresentem olhares múltiplos sobre histórias e culturas que não são unas. Tais saberes evocam, principalmente, para a questão étnico-racial que por séculos foi politicamente negligenciada nas pesquisas acadêmicas, resultando em ensinos de história, geografia, filosofia e sociologia que desprivilegiassem vivências e historicidades gerados por populações do eixo sul, resultando em um epistemicídio historicamente reforçado. Leia Mais

Da Pedra do Sal Até Coelho da Rocha – Ilé Ase Ópó Àfónjá | Ed Machado

Na metade do século XIX, mais da metade da população brasileira era negra, esses números ainda são uma realidade. Não à toa, muitos estudiosos dizem ser o Brasil, um país com instituições europeias de cultura africana. Não precisavam os estudiosos afirmarem, ao olharmos paras ruas do Brasil, vemos África em todos os cantos, na música, na culinária, na dança, na língua e principalmente, na cor da pele do nosso povo. Com a religiosidade, não seria diferente.

Através da história oral, de documentos e cartas trocadas por mãe Aninha e sua filha, mãe Agripina, Ed Machado remonta toda a trajetória da criação de um dos primeiros terreiros de candomblé do Brasil. Leia Mais

Gnarus – Revista de História. [?], v.9, n.12, dez. 2021.

Apresentação(Fernando Gralha)

ARTIGOS:

  • EXTINÇÃO DA VIDA FÍSICA OU DESDOURO SOCIAL? As Penas de Morte Natural e Morte Civil nos Livros V das Ordenações Manuelinas e Filipinas.  (Bárbara Alves Benevides)
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  • A “CÓPULA DA NAÇÃO”: Jorge Amado como um demarcador cultural para o cinema brasileiro (1970-1977)(Romário de Moura Rocha)
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  • A HISTÓRIA EM TOM MENOR  (Felipe Sanches Santos Barbosa)
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  • ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A LUTA ARMADA DURANTE A DITADURA CIVIL-MILITAR NO BRASIL(Felipe Castanho Ribeiro)
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  • COELHO RODRIGUES E O CÓDIGO CIVIL: A normatização da sociedade brasileira na transição da monarquia à república(Ítalo Bruno Araújo Damasceno)
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  • ENTRE A RELIGIÃO E O PROGRESSO: AS REPRESENTAÇÕES DO FUTURO NA IMPRENSA DE JUIZ DE FORA E SÃO JOÃO DEL-REI NA VIRADA DO SÉCULO XIX PARA O XX (1895-1905) (Flávio Raimundo Giarola, Izabela Aparecida Gontijo, Bernardo Victor Silva de Andrade)
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  • HISTÓRIA ECONÔMICA E DESENVOLVOMENTO BRASILEIRO POR FERNANDO HENRIQUE CARDOSO(Leonardo Mello Silva)
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  • FOUNDATION HAZELDEN BETTY FORD: Tratamento de adictos no âmbito do cristianismo evangélico numa perspectiva da análise crítica do discurso  (João Paulo Carneiro)
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  • “COLLECÇÃO DE INSTRUÇÕES SOBRE A AGRICULTURA, ARTES E INDUSTRIA”: o “saber fazer” em Alexandre Antônio Vandelli(Adílio Jorge Marques)
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  • E AGORA, HISTÓRIA? ONDE ESTÁ A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO HISTÓRICO DEPOIS DO GIRO LINGUÍSTICO?(José Wilton Santos Fraga)
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  • A ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO REINO PORTUGUÊS AO TEMPO DE D. DINIS (1279-1325) (Láisson Menezes Luiz)
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  • O ENSINO DE NOVOS TEMAS COM NOVAS TECNOLOGIAS E O DESAFIO DO ENSINO DE HISTÓRIA EM TEMPOS DE PANDEMIA (Eduardo de Almeida Vieira)
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  • PEDAGOGINGA: A capoeira como ferramenta educacional no Ensino de História (Hugo Sbano Freire)
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  • A COMPANHIA DE JESUS E SUA RELAÇÃO COM A COROA PORTUGUESA: Leituras historiográficas (Felipe Augusto Fernandes Borges)
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  • CONFLITOS ENTRE MORADORES E JESUÍTAS PELA POSSE DE TERRAS NA CAPITANIA DO RIO GRANDE DO NORTE NO SÉCULO XVIII (Ana Lunara da Silva Morais)
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COLUNA: NO ESCURO DO CINEMA

  • BESOURO, DO REGISTO POLICIAL À EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA. Qual a importância do filme para educação básica? (Djalma Barros e Silva Vasconcelos e Maria Emilia Vasconcelos dos Santos)
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  • THE WALKING DEAD: a morte do progresso em alerta (Rafael Garcia Madalen Eiras)
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  • COLUNA: FOTOGRAFIAS DA HISTÓRIA
  • YEVGENY KHALDEI e A BANDEIRA VERMELHA SOBRE O REICHSTAG (Berlim/1945) (Fernando Gralha)
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COLUNA: EDUCAÇÃO

  • PROPOSTAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO DE INTEGRAÇÃO DISCIPLINAR NO CONTEXTO EDUCACIONAL. Por uma educação justa e transformadora (Adílio Jorge Marques e Miriam de Souza Oliveira Machado)
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  • FILOSOFIA: “O amor à sabedoria” a partir do ensino fundamental II
  • (6º AO 9º ANO)  (Flávio Henrique Santos de Souza)
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INTERDISCIPLINAR

  • ABORDAGEM MONTESSORIANA NO PROCESSO DE ENVELHECIMENTO. (Elizabete Otero Mendes)
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RESENHA

  • UM CONVITE À LEITURA DE “Da Pedra do Sal Até Coelho da Rocha – Ilé Ase Ópó Àfónjá Rio de Janeiro”. (Álvaro de Almeida Rios Ramos)
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Revista de Historia y Geografía. Santiago, n. 45, 2021.

Editorial

Equipo Editorial

Artí­culos

Publicado: 2021-11-30

Lugares/ personagens e outras coisas de Sergipe | Dilton Cândido Santos Maynard e Vivian Cruz Monteiro

Dilton Maynard Educar em Revista
Dilton Cândido Santos Maynard | Foto: UFS

A obra Lugares, personagens e outras coisas de Sergipe foi organizada por Dilton Cândido Santos Maynard e Vivian Cruz Monteiro, e publicada pela EDUPE, em 2021. Sua publicação contou com o apoio financeiro da Fundação de Cultura e Arte Aperipê de Sergipe (FUNCAP). Os organizadores se empenharam em produzir uma obra que, ao reunir autores que vivem, já viveram ou circulam por Sergipe, possibilita aos leitores a visão de pessoas que abordam pela escrita um pouco do extenso repertório de lugares, manifestações culturais e religiosas, personagens e artistas que compõem o estado.

Lugares personagens e outras coisas de Sergipe Educar em RevistaA capa da obra apresenta, em tons claros de azul e verde, o Antigo Farol de Aracaju, destruído num incêndio, em 1884 e em 2009 foi reinaugurado, tornando-se um dos cartões postais da cidade. Imagem bem escolhida, já que a capital sergipana é uma das cidades que mais atraem turistas durante todo ano por sua bela extensão litorânea e opções de lazer. Leia Mais

Ensino de História: fundamentos e métodos | Circe Maria Fernandes Bittencourt

DELETAR 2 Educar em Revista
Circe Bittencourt | Imagem: BM Comunicação

Ensino de História: fundamentos e métodos, escrito por Circe Bittencourt, é um livro que trata da atividade docente no Ensino Fundamental sob os pontos de vista histórico, epistemológico e metodológico (História e Pedagogia). Sua quinta edição foi lançada em 2018 e conserva o mesmo objetivo de 2004: subsidiar a formação inicial e continuada dos professores da escolarização básica e dos docentes do ensino superior, formadores dos futuros licenciados em História.

Ensino de Historia fundamentos e metodos Educar em RevistaO livro faz sucesso desde a primeira edição. No site Resenha Crítica, a avaliação da obra é o post mais consultado neste ano de 2021, entre os, aproximadamente, 6.000 disponíveis (resenhas e apresentações de dossiês de artigo). São, em média, 50 acessos semanais (Bueno; Urban, 2019). No Google Acadêmico, a quinta edição já ultrapassou a marca das 2000 citações. É uma pena que depois de tantos ganhos empresariais, políticos e acadêmicos, essa versão, publicada em 2018, venha a público com as mesmas imperfeições detectadas há mais de uma década.

 

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Boletim do Tempo Presente. Recife, v.10, n.11, 2021.

Artigos

Resenhas

Notas de Pesquisa

Slavery in the Age of Memory: Engaging the Past | Ana Lucia Araujo

Em fevereiro de 2020, perto da capital dos Estados Unidos da América, visitando a plantation Mount Vernon – que pertenceu a George Washington -, a historiadora Ana Lucia Araujo encontrou à venda um ímã de geladeira que reproduzia uma dentadura do ex-presidente feita com dentes de escravizados. Fez disso um elemento da análise sobre como a plantation apresenta seu passado escravista; contrapôs o prosaico objeto ao fato de a propriedade realçar a face de “senhor benevolente” de George Washington ao mostrar como ele deixou manifesta no testamento a vontade de libertar seus escravos. O esdrúxulo da dentadura num íma de geladeira – que consiste em grave ofensa aos cativos e seus descendentes – e a libertação dos escravos em testamento poderiam render muita reflexão sobre as práticas escravistas; aqui, no entanto, são amostra das minúcias da análise de Ana Lucia Araujo no livro Slavery in the Age of Memory: Engaging the Past, publicado meses depois de esta professora da Howard University ter se espantado com aquele artefato à venda.

É crescente a velocidade com que se sucedem episódios de conflito e de memorialização em torno da escravidão e do tráfico de africanos, mas Ana Lucia Araujo é ágil. A atualidade dos acontecimentos mobilizados no livro admira o leitor. A lojinha em Mount Vernon foi visitada em fevereiro de 2020, mas a autora examina muitos outros fatos recentes, como a discussão da troca de nome de um mercado construído no século XVIII em Boston (p.91-93) e as iniciativas oficiais de memorialização da escravidão na França (p.66). Leia Mais

Cidadãos e Contribuintes | Wilma Peres Costa

Cidadãos e Contribuintes: Estudos de História Fiscal, de Wilma Peres Costa, mais do que uma compilação de textos importantes da autora, é o retrato da sua trajetória acadêmica engajada com questões de fundo sobre a história do Brasil. A obra retoma artigos de peso para os debates em que foram inseridos, que se apresentam revisitados e com atualização das suas discussões. Os textos nesta edição, que veio à luz no outono de 2020, ganham mais em profundidade e importância, reunindo a pesquisa desenvolvida no campo de estudos desde sua publicação original. Como todo esforço de pensamento, pertence ao seu tempo e responde a questões centrais para a realidade brasileira vivida, porém sempre relacionada com os desejos da sociedade que se quer construir. Não apenas os textos refletem uma agenda de pesquisa, mas, nas palavras da autora, “reverberam também o forte engajamento político que nos animava, pois tratava-se da democracia que procurávamos reinventar e das desigualdades sociais que urgíamos combater” (p.15).

Mais uma vez, uma grande tragédia nos interpõe questões à realidade vivida. Para os autores que estimularam as discussões contidas nos trabalhos da autora – Marx, Schumpeter, Weber e Keynes – a realidade do início da Era da Catástrofe impunha um debruçar sobre as crises e a estrutura do Estado no passado. Hoje, em 2021, a pandemia do COVID19 ainda desafia a compreensão de suas proporções.3 O pleno entendimento desse fenômeno parece distante e como já habitual do debate nas últimas décadas – e mais nos últimos anos -, o papel do Estado retoma lugar no debate público. A interação com as crises e as formas de norteamento dos dispositivos de arrecadação estão mais uma vez colocadas à prova. Aprender com as crises só é possível a partir do momento em que o entendimento do passado se coloca, de fato, como um pré-requisito, algo que não parece nortear os poderes centrais deste Brasil em que (sobre)vivemos. Quais lições e de quais momentos poderíamos retirar perguntas para construir um futuro? Leia Mais

Afro-Ásia. Salvador, n. 64, 2021.

Editores: Fábio Baqueiro Figueiredo, Iacy Maia Mata e Jamile Borges da Silva.

Editor de resenhas: João José Reis.

Assistente editorial: Regina Helena Cabral Mattos.

Capa: Zeo Antonelli sobre “Planta do quilombo Buraco do Tatu”, 1763, autor desconhecido. Mapoteca do Arquivo Público do Estado da Bahia.

Artigos

Documento

Resenhas

Publicado: 2021-11-29

Ciencia Nueva – Revista en historia y política. Pereira, v.5, n.2, 2021.

Julio – diciembre

Presentación

Estudios Históricos

Reseñas

Anales y Memorias

Publicado: 2021-12-29

Educação e sociedade na ditadura civil-militar: adesões, acomodações e resistência | Nadia Gaiafatto Gonçalves e Suzete de Paula Bornatto

O historiador Rodrigo Patto Sá Motta, ao investigar sobre as culturas políticas durante a ditadura civil-militar no Brasil (1964-1985), levanta reflexões sobre a existência de adesões, acomodações e resistências que permite compreendermos com maior densidade sobre esse período histórico e identificar novas configurações e rupturas ao longo do tempo. Como destaca Motta (2018, p. 132), “[…] mesmo que sejam estruturalmente arraigadas, as culturas políticas podem mudar”.

Nesse sentido, o livro Educação e sociedade na ditadura civil-militar: adesões, acomodações e resistência, organizado por Nadia Gaiafatto Gonçalves, professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Paraná e Suzete de Paula Bornatto, docente da mesma instituição, reúne textos que exploram diferentes debates no campo do ensino e suas relações com as culturas políticas da época (Gonçalves & Bornatto, 2019). Dividido em doze capítulos, os trabalhos reunidos são resultados de investigações levantadas em teses e dissertações e permitem preencher diferentes lacunas na história da educação. Leia Mais

Professor Areão: experiências de um “ bandeirante paulista do ensino ”em Santa Catarina (1912 – 1950) | Gladys Mary Ghizoni Teive

Coletânea organizada por Gladys Mary Ghizoni Teive1. A obra em questão busca, por meio da trajetória do professor João dos Santos Areão, um ‘bandeirante paulista do ensino’, saldar a dívida dos historiadores da educação no que se refere ao fenômeno da Historiografia Brasileira conhecido como ‘Bandeirismo Paulista do Ensino’2, entre 1912 e 1950, em Santa Catarina.

A obra foi organizada em seis capítulos e cada capítulo foi escrito por autores distintos, conta ainda com prefácio escrito por Maria Teresa Santos Cunha, apresentação escrita pela organizadora e ao final foi disponibilizado um anexo com excertos da memória de João dos Santos Areão relacionado a sua experiência como diretor dos grupos escolares: Jerônimo Coelho, Vidal Ramos, Hercílio Luiz, e como inspetor escolar. Leia Mais

A Igreja Católica e o Estado Novo salazarista | Duncan Simpson

Nas últimas décadas, a historiografia brasileira intensificou as relações com a historiografia portuguesa no âmbito da contemporaneidade do século XX. Inúmeros intercâmbios foram estabelecidos, e investigadores passaram com frequência a cruzar o Atlântico. No Brasil, nomes como António Costa Pinto, Fernando Rosas, Álvaro Garrido, Maria Inácia Rezola e Fernando Catroga começaram a fazer parte da discussão acadêmica e intelectual. Redes de pesquisa, como a rede Conexões Lusófonas: ditadura e democracia em Português3, foram criadas com o propósito de apresentar, com maior dinamismo, resultados de pesquisas que buscam reflexões acerca do mundo lusófono.

Entre esses pesquisadores, destaco Duncan Simpson como um historiador necessário para o Brasil. Com uma vasta pesquisa sobre a história política e religiosa do Estado Novo salazarista, possui um sólido conhecimento e é um dos grandes nomes da historiografia, não apenas portuguesa, visto que está inserido em uma perspectiva transnacional. Leia Mais

Cultural Diplomacy and the Heritage of Empire: Negotiating PostColonial Returns | C. Scott

Com o final da Segunda Guerra Mundial a Europa estava arrasada. O que antes era considerado o continente mais poderoso do mundo, agora declinava em destruição, mortes e perda em diversos âmbitos, inclusive de status. O mundo pós-Segunda Guerra seria intensamente transformado e revelaria a bipolarização entre o Oriente (liderado pela União Soviética) e o Ocidente (com Estados Unidos e seus aliados), ambos na tentativa de dominar o centro das decisões políticas e econômicas mundial.

Nesse interim, surgiam instituições intergovernamentais importantes como: a Organização das Nações Unidas (ONU) que, desde então, tomou para si a responsabilidade de evitar que outros conflitos como as Grandes Guerras voltassem a ocorrer, trabalhando incansavelmente pela manutenção da paz entre Estados e Nações desde a sua fundação2 ; e, os Tribunais Militares Internacionais (TMI), cortes constituídas por um painel de juízes advindos de cada um dos países Aliados que saíram vitoriosos na guerra. Os Tribunais Militares Internacionais foram criados para julgar crimes de guerra, violações contra a paz, contra a humanidade, e conspirações ligadas a esses tipos de delito, tais como: o Tribunal Militar Internacional para o Extremo Oriente (The International Military Tribunal for the Far East ou IMTFE, em inglês), também conhecido como Julgamento de Tóquio ou Tribunal de Crimes de Guerra de Tóquio3 , e o Tribunal Militar Internacional de Nuremberg, na Alemanha – este último, inclusive, serviria como base para a criação do Tribunal Penal Internacional (TPI) de Haia, na Holanda, que julga crimes contra os direitos humanos. Leia Mais

Diplomacia Patrimonial: o patrimônio como mediador das relações internacionais | Faces de Clio | 2021

A Revista Faces de Clio, periódico discente vinculado ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), publica a sua 14ª edição com o dossiê temático “Diplomacia Patrimonial: o patrimônio cultural como mediador das relações internacionais”. O presente número reúne quinze trabalhos e uma entrevista: seis artigos vinculados ao dossiê, sete artigos livres e duas resenhas. A presente publicação possui diversos trabalhos pertencentes ao eixo Patrimônio e Relações Internacionais e que dialogam a partir da vinculação do patrimônio cultural, memória, poder e diplomacia.

Agradecemos a toda equipe da revista Faces de Clio que se compromete a cada edição para entregar o melhor produto para os leitores e autores que confiam suas pesquisas ao nosso periódico. Mesmo neste momento difícil de cortes de recursos na educação e na ciência, seguimos resistindo e publicamos esta edição, o quarto dossiê durante a pandemia do COVID-19. Estendemos nosso agradecimento aos pareceristas que nos auxiliam na avaliação dos artigos para publicação. Leia Mais

Faces de Clio. Juiz de Fora, v.7, n.14, 2021.

Diplomacia Patrimonial: o patrimônio como mediador das relações internacionais

Imagem da capa: Fachada do Palácio Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores. Foto: Leonardo Sá/Agência Senado. Senado Federal. WikiMedia Commons.

Capa e Concepção Gráfica: Dalila Varela Singulane

Editorial

Dossiê

Artigos

Resenha

Entrevista

Expediente

Publicado: 2021-11-25

História da Historiografia. Ouro Preto, v.14, n.37, 2021.

Historia da Historiografia1 2 Educar em Revista

Expediente

  • ·        Expediente
  • História da Historiografia

Artigo original

Artigo de revisão

Diretrizes para autores

Pareceristas

Publicado: 2021-12-23

História e Natureza: diferentes abordagens, fontes e debates | Jamaxi | 2021

Com muita satisfação, apresentamos o resultado final do Dossiê intitulado História e Natureza: diferentes abordagens, fontes e debates. Com sua publicação intencionamos trazer ao publico alguns aspectos relacionados a ampla dimensão dos estudos sobre natureza, seres humanos e não humanos nos diversos campos das ciências sociais. Partindo da premissa da História Ambiental, que tem o mundo biofísico como seu objeto de estudo, os artigos aqui presentes propõem múltiplas reflexões sobre a presença da mesma na vida humana e como ambas se transformam e interagem. O meio biofísico como categoria de análise das ciências humanas abre um leque de possibilidades e diálogos com outros campos do conhecimento, integrando novas fontes e abordagens na confecção das narrativas histórico-sociais.

Este dossiê buscou congregar trabalhos que transitassem nas diversas abordagens teóricas e metodológicas que tivessem como foco discutir as ações humanas sobre a natureza em tempos e espaços diversos. Entendendo aqui a natureza como algo atravessado pela cultura, pelos fazeres e dizeres humanos sobre as paisagens, os biomas, os recursos naturais e outros seres vivos em relações de intercâmbios com consequências distintas. Tivemos como objetivo então discutir as amplas relações humanas com outros seres vivos (plantas e animais), com o mundo físico e as transformações humanas operadas a partir dessa gama variada de alterações e percepções sobre o mundo bio-social. Leia Mais

Jamaxi. Rio Branco, v.4, n.2, 2021.

História e Natureza: diferentes abordagens, fontes e debates

APRESENTAÇÃO

DOSSIÊ

ARTIGO

Publicado: 2021-11-22

Diálogos. Maringá, nv.25, n.3, 2021.

Dossiê: Religiões mediúnicas e afro-brasileiras.

Editorial

Dossiê

Artigos

Publicado: 2021-11-22

Diálogos. Maringá, v.25, n.2, 2021.

 

Revista de Historia. Neuquén, n.22, 2021.

Datos Editoriales

Artículos

Dossier

Publicado: 2021-12-21

Khronos – Revista de História da Ciência. São Paulo, n.12, 2021.

EXPEDIENTE

CHAMADA

EDITORIAL

ARTIGOS

TRADUÇÃO

PUBLICADO: 2021-12-21

Tzintzun. Morelia, n.75, enero/junio, 2022.

Artículos

Entrevistas

Reseñas

Publicado: 2021-12-21

Os venezuelanos entre a migração e o exílio. Tendências e estratégias | Revista Brasileira de História & Ciências Sociais | 2021

Venezuelanos no Rio de Janeiro Educar em Revista
Venezuelanos, Rio de Janeiro, 2019 | Foto: Caritas

A maior e mais recente crise migratória global acontece, de forma quase inaudível, pese embora o barulho que gera, desde meados da década passada, na América do Sul (CERRUTTI; PARRADO, 2015). Esta migração em massa é um dos maiores deslocamentos forçados no hemisfério ocidental desde a segunda-guerra mundial (CORNELIUS, 2001; HAMMOUD GALLEGO, 2021). Maior que a “crise dos refugiados” na Europa após 2015 ou que a pressão migratória na fronteira sul dos EUA (HANSON; MCINTOSH, 2016). No entanto, trata-se de um fenômeno social sem a mesma visibilidade midiática ou social (ex. da crise de refugiados da Síria, da crise de retirada humanitária de afegãos ou da crise dos Rohingya no Sudoeste asiático) (GÓIS; FARAONE, 2019) mas com maiores implicações políticas, sociais e sociológicas (ATAIANTS ET AL., 2018; GORLICK, 2019; MAINWARING; WALTON-ROBERTS, 2018). A turbulência política, a instabilidade socioeconômica e a crise humanitária venezuelana desencadearam o maior deslocamento externo na história recente da América Latina (LEGLER et al., 2018). O volume estimado de migrantes e refugiados venezuelanos que abandonaram o seu país para se concentrarem, majoritariamente, nos países vizinhos não tem parado de crescer (embora pese a desaceleração deste fluxo migratório em tempos de pandemia) e atinge hoje um número próximo de 6 milhões de pessoas (ou cerca de 20% da população total da Venezuela)1. A demografia política dos países vizinhos está a alterar-se e as relações entre os Estados da região passam por modificações significativas sem que o eco desta mudança seja audível fora da região (COCA GAMITO; BALTOS, 2020). Leia Mais

Eric Hobsbawm: uma vida na história | Richard J. Evans

Richard Evans Educar em Revista
Richard Evans | Foto: David Levene/The Guardian

“Durante toda sua carreira como historiador, Eric foi puxado por um lado por ser compromisso com o comunismo e, de forma mais ampla, pelo marxismo, e por outro por seu respeito aos fatos, aos registros documentais e às descobertas e argumentos de outros historiadores cujos trabalhos ele reconhecia e respeitava. Em alguns pontos […], o primeiro vence o segundo, mas no todo é o segundo que prevalece”.

Richard J. Evans

Lançado em 2019 na Inglaterra, acaba de ser lançada, no Brasil, em 2021, a biografia de Eric Hobsbawm escrita pelo historiador Richard J. Evans. Um livro sobre a vida de um dos mais influentes historiadores, dos séculos XX e XXI, no mundo (Hobsbawm), especialmente popular no Brasil, escrita por um proeminente historiador inglês (Evans), que se destacou por seus trabalhos sobre história da Alemanha no século passado, especialmente sobre o Terceiro Reich. Leia Mais

Revista Brasileira de História & Ciências Sociais. Rio Grande, v.13, n.26, 2021.

Historia e Ciencias Sociais Educar em Revista

Os venezuelanos entre a migração e o exílio. Tendências e estratégias (Jan-Jun/2021)

Expediente

Apresentação

Apresentação ao Dossiê

Dossiê

Artigos Livres

Resenhas

Publicado: 2021-11-19

Estudos Ibero-Americanos. Porto Alegre, v.47, n.3, 2021.

APRESENTAÇÃO

DOSSIÊ: MULHERES INTELECTUAIS: PRÁTICAS CULTURAIS DE MEDIAÇÃO

ENTREVISTA

SEÇÃO LIVRE

RESENHA

TRADUÇÃO

TRIBUNA

Publicado: 2021-11-17

História Militar. [?], v.12, n.29, maio, 2021.

Publicado em 16 de novembro de 2021

Educação Pública. Rio de Janeiro, v.21, ed.41 , nov. 2021.

Educacao Publica1 2 Educar em Revista

Historia y Espacio. Cali, v.17, n.57, 2021.

TEMA LIBRE

  • Tema libre
  • Historia y Espacio. Cali, v.17, n.57, 2021

Artículos

Reseñas

Publicado: 2021-12-14

Diálogos – Revista Electrónica de Historia. San José, v.23, n.1, Enero – Junio, 2022.

Historia de Costa Rica

Historia de América Latina

Reseñas

| publicado: 2021-11-12

Ágora. Vitória, v.32, n.2, 2021.

Os Governos do Império: Vice-reis, governadores e capitães-mores no mundo português (séculos XVI-XIX) – TRAJETÓRIAS

ublicado: 12-11-2021

Os Governos do Império: Vice-reis, governadores e capitães-mores no mundo português (séculos XVI-XIX) – Governos e práticas governativas | Revista Ágora | 2021

Referências

[Os Governos do Império: Vice-reis, governadores e capitães-mores no mundo português (séculos XVI-XIX) – Governos e práticas governativas]. Revista Ágora. Vitória, v.32, n. 3, 2021. Acessar dossiê [DR]

Religiões e Religiosidades no Brasil: História, Historiografia e Ensino | Ítalo Domingos Santirocchi, Marcia Milena Galdez Ferreira e Wheriston Silva Neris

Religiões e Religiosidades no Brasil: História, Historiografia e Ensino é uma coletânea de artigos organizados por Ítalo Domingos Santirocchi, Marcia Milena Galdez Ferreira e Wheriston Silva Neris, que tem por objetivo apresentar resultados de pesquisas desenvolvidas em diversas regiões do país por autores em diferentes estágios de maturação e com diversas concepções teóricas e metodológicas, mas com objetos de estudos comuns: religiões e religiosidades. A obra conta com quatorze artigos, divididos em quatro seções. A primeira parte trata da relação entre a religião, a política e o poder; a segunda reflete sobre as memórias e representações religiosas; a terceira, por sua vez, reflete sobre a religião, trajetórias e narrativas bibliográficas; e, por fim, a quarta parte contempla considerações sobre a religião, as religiosidades e o ensino destas. Leia Mais

Povos Indígenas na América Portuguesa entre os Séculos XVI e XIX. Contatos Interétnicos, Agenciamentos e Territorializações | História (Unesp) | 2021

Indigenas no Brasil Educar em Revista
Povos Indígenas no Brasil | Foto: Kristian Bengtson – ISA

Por uma história indígena decolonial a partir das problemáticas do presente

Antes de adentrarmos naquilo que vem sendo pesquisado e publicado sobre os povos indígenas na história do Brasil, evidenciamos as historicidades dos povos originários pós-século XVI indo ao encontro da perspectiva de uma história decolonial que segue evidenciando as lutas, violações, conquistas de direitos dos homens e mulheres indígenas no passado com o olhar no presente.

Diante do exposto, afirmamos que hoje no Brasil existem cerca de 820 mil homens e mulheres indígenas, 305 grupos étnicos que se autoidentificam como povos indígenas, falantes de mais de 274 línguas diferenciadas. Apesar de representarem apenas 0,43% da população, os povos indígenas estão presentes em 80% dos municípios brasileiros, habitando 1.290 terras indígenas, sendo 408 homologadas e 821 em processo de regularização e/ou reivindicadas. As terras indígenas – demarcadas ou não – em sua quase totalidade encontram-se invadidas, depredadas e em processo de profunda devastação. Leia Mais

Epistemología e Historia de la Ciencia. Córdoba, v. 6, n.1, 2021.

Epistemología e Historia de la Ciencia

Artículos

Traducciones

Reseñas

Publicado: 2021-11-10