Posts de Itamar Freitas
“Fumo de Negro”: a criminalização da maconha no pós-abolição | Luísa Saad
José Luiz Costa e Luísa Saad | Foto: Joe@lluis_adv
Resultado de dissertação de mestrado defendida em 2013 por Luiza Saad, no programa de pós-graduação em História Social da Universidade Federal da Bahia (UFBA), o livro “Fumo de Negro”: a criminalização da maconha no pós-abolição, publicado em 2019, investigou como se estabeleceu o discurso de criminalização da maconha que fundamentou a primeira lei de proibição dessa planta, em 1932, mas, que passou a inundar o imaginário social e constituir um discurso contra a maconha.
Essa problemática se estrutura a partir de uma revisão historiográfica que remonta à aproximação das ciências humanas em relação às drogas, movimento que, no Brasil, se caracterizou partir dos anos 1980. A autora parte de pesquisadores como Luiz Mott para reafirmar a tese de que não existe uma história da cannabis no Brasil. Embora não retrate uma história global dessa planta, ela contribui para a compreensão de um dos principais marcos desse processo: a mudança de tratamento em relação ao tema. Desta forma, é possível afirmar que o livro funciona como obra seminal para outras investigações, na medida em que incita a necessidade de atender outros recortes temporais.
Os caminhos da pesquisa antropológica: Homenagem a Beatriz Góis Dantas | Eufrázia Menezes e Sílvia Góis Dantas
Beatriz Góis Dantas com o Cacique Lucimário Ba Xocó à sua esquerda | Foto: Carolina Timoteo/ADUFS (2019)
Os caminhos da pesquisa antropológica: homenagem a Beatriz Góis Dantas, foi lançado há dois meses, em clima fraternal, em live no Youtube (Link). Presentes ao ato, além de Beatriz Dantas, estavam as organizadoras da obra Sílvia Dantas e Eufrázia Cristina Menezes, respectivamente, filha e ex-aluna da antropóloga e historiadora Beatriz Góis Dantas. A própria homenageada, na ocasião, traçou uma “cartografia afetiva e intelectual” da inserção de vários antropólogos e historiadores em sua vida de pesquisadora, em quase seis décadas de atividades.
A cartografia se expressa no próprio livro que, em suas três partes (trajetória acadêmica, experiência na Antropologia e testemunhos de colegas), reúne 14 autores com atuação acadêmica local e transnacional. Há cenas familiares, relatos autobiográficos, anedóticos de trabalho, periodização clássica da carreira, reconhecimentos e agradecimentos por auxílios pessoais e até um poema de Maria Lúcia Dal Farra, dedicado à “Missionária da memória”. Há descrição, crítica e reconhecimento da contribuição de Beatriz Dantas nos domínios da Arquivística, Museologia, Antropologia e (apesar do título do livro) História.
Hoje mando um abraço para ti, pequenina | André Cabral Honor
André Cabral Honor | Foto: UnB
O livro intitulado Hoje mando um abraço para ti, pequenina, de autoria de André Cabral Honor, foi publicado pela Editora Escaleras, em 2020, tem 155 páginas, possui dimensões diferenciadas dos livros físicos padrão (12,25 x 19 cm) e foi impresso em papel Pólen Bold 90g/m2. Se incluo essas informações é para dizer que a experiência de manusear este livro é singular. Ele é inteligente e dá prazer em folhear. Ponto para a Editora Escaleras.
O texto foi premiado pelo Edital de fomento à literatura por meio da formação de novos autores da Fundação Biblioteca Nacional, em 2014. Aos que não conhecem ou não estão lembrados, o título remete ao refrão da música “Paraíba”, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. A história narra momentos da vida do capitão-mor Jerônimo José de Melo e Castro à frente da Capitania da Paraíba. O livro é baseado em fatos históricos e, com muita licença poética, ambienta cada capítulo como pequenos filmes.
Crítica Historiográfica. Natal, v.2, n.3, jan./fev. 2022.
Resenhas
- DESCOLONIZANDO A BIBLIOGRAFIA – resenha de “Ensino de História: fundamentos e métodos”, de Circe Maria Fernandes Bittencourt | DOI: | PDF
- Itamar Freitas | ID: https://orcid.org/0000-0002-0605-7214
- Margarida Maria Dias de Oliveira |ID: https://orcid.org/0000-0002-8542-4173
- SOBRE CONCEPÇÕES E EMPREGOS DA HISTÓRIA E DA FILOSOFIA DAS CIÊNCIAS – resenha de “Cómo hacer cosas con Foucault. Instrucciones de uso” e a “Canguilhem. Vitalismo y Ciencias Humanas”, de Francisc Vázquez Garcia | DOI: | PDF
- Tiago Santos Almeida | ID: https://orcid.org/0000-0002-3678-3161
- PEQUENO NO FORMATO, GRANDE NAS POTENCIALIDADES – Resenha de “Hoje mando um abraço para ti, pequenina”, de André Cabral Honor | DOI: | PDF
- Margarida Maria Dias de Oliveira | ID: https://orcid.org/0000-0002-8542-4173
- POR UMA ANTROPOLOGIA HISTÓRICA – resenha de “Os caminhos da pesquisa antropológica: Homenagem a Beatriz Góis Dantas”, de Eufrázia Menezes e Sílvia Góis Dantas | DOI: | PDF
- Antônio Fernando de Araújo Sá | ID: https://orcid.org/0000-0001-6496-4456
- ALFABETIZAÇÃO HISTÓRICA – resenha de “Letramento histórico-digital: Ensino de História e Tecnologias Digitais”, de Danilo Alves da Silva | DOI: | PDF
- Vanessa Spinosa | ID: https://orcid.org/0000-0003-1736-4110
- TECONOLOGIAS DIGITAIS E ENSINO DE HISTÓRIA – resenha de “Museus virtuais e jogos digitais: novas linguagens para o estudo da história”, de Lynn Rosalina Gama Alves, Alfredo Matta e Helyon Telles | DOI: | PDF
- Marcia Evangelista da Silva | ID: https://orcid.org/0000-0003-3377-7070
- À MARGEM DA LEI – resenha de “’Fumo de Negro’: a criminalização da maconha no pós-abolição”, de Luísa Saad | DOI: | PDF
- Jandson Bernardo Soares | ID: https://orcid.org/0000-0001-8195-5113
Publicado: 2021-12-30
Parceristas desta edição
Letramento histórico-digital: Ensino de História e Tecnologias Digitais | Danilo Alves da Silva
A obra Letramento Histórico-digital: ensino de História e tecnologias digitais, é fruto da dissertação de mestrado de Danilo Alves da Silva, a partir das reflexões junto ao Programa de Pós-Graduação do Mestrado Profissional em Ensino de História, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A publicação pretende conceituar o letramento histórico-digital, no intuito de sistematizar uma coligação entre o Ensino de História e a cultura digital.
O livro está organizado em três capítulos, o que não difere da forma estrutural da própria dissertação do autor. A partir de sua prática docente em uma escola privada, na cidade de João Pessoa, Paraíba, o autor investe em uma proposição para o campo do Ensino de História. Por que não juntar a demanda por entender sobre a cultura digital nos meandros do conhecimento histórico, já com uma proposta para a sala de aula? E será essa jornada que a pessoa leitora poderá encontrar. Ele mostra como é importante que profissionais de História estejam sensíveis às demandas do século XXI, e que se apropriem do conhecimento histórico no intuito de propor interações em plataformas digitais, usando aplicativos e várias ferramentas disponíveis para o ensino de História. Porém, ele não faz um caminho de escrita focando unicamente em justificar o seu artefato didático cultural, como a maioria das produções docentes da pós-graduação do Programa o fazem. Ele pretende conceituar um método – o letramento histórico-digital – para, então, após uma esquematização de suas discussões e leituras, passar para uma mostra dessa definição ou sistematização, que leva o nome do livro.
Entre rios e impérios: a navegação fluvial na América do Sul | Francismar Alex Lopes
Cena do documentário “Porto das Monções”, de Vicentini Gomez | Imagem: Cidade de São Paulo/Cultura
Fruto da dissertação de mestrado de Francismar Alex Lopes de Carvalho, defendida na Universidade Estadual de Maringá em 2006, Entre rios e impérios analisa, com abordagem renovada, as relações interculturais entre as populações envolvidas nas rotas das monções. Confrontada com o texto que lhe deu origem, a redação do livro, publicado em 2019 pela Editora Unifesp, apresenta a incorporação de reflexões, documentos e referências bibliográficas acumulados ao longo dos anos.
A obra está dividida em 3 partes e 10 capítulos. Na primeira, Itinerários do Extremo Oeste, Carvalho, hoje professor de História da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), focaliza os caminhos fluviais e terrestres que levavam à fronteira oeste da América portuguesa desde o século XVII, com destaque para as ações dos grupos nativos no controle das rotas. Na segunda, Os práticos da navegação fluvial, ressalta o protagonismo dos mareantes mamelucos no movimento monçoeiro. Na última, Os senhores dos rios, problematiza as guerras e alianças entre as populações indígenas e os adventícios na disputa pelo domínio do rio Paraguai, sobretudo durante a primeira metade do Setecentos, encerrando com a discussão sobre a nova correlação de forças estabelecida a partir da instalação dos fortes fronteiriços no contexto dos tratados de limites. Leia Mais
Arte, política e cultura | Almanack | 2021
Detalhe de capa de Alponse Mucha: msterworks | Alphonse Mucha, 2007
Os registros visuais e audiovisuais de eventos, personagens e processos históricos relacionados às Independências e à formação de identidades nacionais nas Américas, vem merecendo o estudo e questionamento de pesquisadores brasileiros e estrangeiros.
As imagens, para além das representações e sentidos que lhes são atribuídos por seus autores, possuem enorme capacidade de gerar efeitos, de promover e propor intervenções sociais, o que alarga os circuitos de produção, circulação e atualização em que geralmente são inseridas. É fundamental, então, reconstituir e contextualizar historicamente não só as práticas artísticas e formais de que são o resultado mais aparente como, sobretudo, sua dimensão narrativa e o peso por ela desempenhado na construção e introjeção de conceitos e interpretações sobre as “comunidades imaginárias nacionais”, como as denominou Benedict Anderson, forjadas no Brasil e na América, desde o século XIX5. Leia Mais
El Quijote en Chile. Primera edición y estudios bibliográficos de 1863 a 1947 | Raquel Villalobos Lara
El libro parte de la pregunta básica: ¿cómo y desde cuándo se leyó la obra cervantina en Chile? Para responderla este se divide en dos partes: 1) análisis sobre la primera edición realizada en Chile y 2) el análisis e interpretación de los documentos bibliográficos que dan cuenta de la recepción crítica que El ingenioso Hidalgo Don Quijote de la Mancha de Miguel de Cervantes tuvo en Chile desde 1863, fecha de la publicación del texto cervantino en Chile, hasta 1947, año de la conmemoración del cuadringentésimo aniversario del nacimiento de Cervantes. Leia Mais
La minificción ya no es lo que era | Violeta Rojo
Todo lo que tiene que ver con la minificción resulta contradictorio
Violeta Rojo
La aparición del libro Breve manual para reconocer minicuentos, en el año 1997, publicado por la Universidad Autónoma Metropolitana de México, bajo la autoría de la docente e investigadora venezolana Violeta Rojo (1959) marcaría para aquel entonces un aporte desde la crítica, a los asuntos concernientes a la minificción, no solo en Venezuela, sino también en Latinoamérica, característica que hace del texto, un documento importante para las investigaciones en torno al tema. Dos años después de aquel suceso, ciertamente esplendente, en una breve, pero desafiante reseña publicada en la Revista Chilena de Literatura, el crítico Juan Armando Epple, refiriéndose a este libro, comenta lo siguiente: “Después de muchos años de ser el pariente pobre y díscolo, la oveja negra de la familia literaria, el minicuento no solo tiene quién lo describa, sino que contamos con un manual para reconocerlo” (Epple 169).
Aunque este comentario pudiera parecer un tanto equívoco, no parece estar muy distante de lo que sigue siendo hoy en día el minicuento, a pesar de los encuentros, festivales e incluso mesas de trabajo, sigue teniendo y hasta padeciendo las mismas consideraciones. Sin mencionar, acaso, sobre el poco entendimiento, así como el esmirriado abordaje teórico en torno a este subgénero, considerado por muchos como raro, incluso, extraño. No obstante, este raro y hasta extraño subgénero cumple con las características que un texto debe tener. Sin embargo, el microrrelato sigue estando en los márgenes, navegando en procelosos mares a veces ignotos, a veces turbio de la teorización. Leia Mais
Contextos – Estudios de Humanidades y Ciencias Sociales. Santiago do Chile, n.49, 2021.
Artículos
- ¿Deja la vida volar?: La biografía en el documental musical chileno
- Martin Esteban Farias Zuniga
- La disciplina como un dispositivo de poder-saber y su relación con los procesos de individualización en la escuela: algunas perspectivas y reflexiones desde Michel Foucault
- Juan Esteban Alegría Licuime
- Expresiones de la memoria: creación dramática en la clase como puente entre pasado, presente y futuro.
- Nuria Ibanez
- Cultura y Derechos Colectivos: Hacia un Replanteamiento de Identidades en la Relación Estado-Pueblo Mapuche en Chile Contemporáneo
- Ricardo Antonio Codoceo Tapia
- Motivos que inciden en el correcto manejo de la declinación en el uso escrito de la lengua alemana
- Luz Cox Méndez
- Los tiempos olvidados: las temporalidades del pueblo Aymara y Mapuche
- Daniela Cartes
Reseñas
- Formas de la brevedad: reseña del libro La minificción ya no es lo que era de Violeta Rojo
- Juan Joel Linares Simancas
- El Quijote en Chile. Primera edición y estudios bibliográficos de 1863 a 1947.
- Cristián Rodríguez Meza
Publicado: 2021-12-29
Revista M. Rio de Janeiro, Revista M. Rio de Janeiro, v.6, n.12, 2021.
Dossiê 12: Inquisição e Morte
Editorial
- EDITORIAL Revista M. Rio de Janeiro, v.6, n.12, 2021.
- Dossiê 12: Inquisição e Morte
- Manuel Alberto Morales Damian, Renato Cymbalista
Dossiê
- Apresentação do DOSSIÊ 12: Inquisição e Morte
- Ronaldo Vainfas
- A Inquisição e a morte: o caso português
- Ronaldo Vainfas
- Morrer mil vezes! As várias mortes de Ana Rodrigues, moradora na Bahia, condenada pela Inquisição
- Angelo Adriano Faria de Assis
- Judaizantes queimados: Rio de Janeiro setecentista
- Lina Gorenstein
- Morrer nos cárceres do Santo Ofício
- Daniela Buono Calainho
- A morte na Inquisição de Goa: processados, condenados e fugitivos
- Luiza Tonon da Silva
Artigo Livre
- La muerte: un amplio campo multidisciplinar de indagaciónun amplio campo multidisciplinar de indagación
- Carolina Mazzetti Latini
- PDF (Español (España))
- Muerte y clivaje político en la Argentina contemporánea: Una etnografía digital de la opinión pública sobre el homicidio de Fernando Báez Sosa
- Guido Alejo Sciurano, Liliana Virginia Siede
- PDF (Español (España))
- Koans, ascese, iluminação e budismo em “A menina de lá”, de Guimarães Rosa: a morte como Passagem, Gesta e Sacramento
- Prof. Dr. Marcelo Marinho, Mirian Santos de Oliveira
- Estratégias de coping de trabalhadores de enfermagem frente à morte em unidade de terapia intensiva neonatal
- Elias Barbosa de Oliveira, Bruna dos Reis Martins, Sandra Teixeira de Araujo Pacheco, Jane Márcia Progianti, Rosangela da Silva Santos, Ana Rita Alves Ferreira
Publicação: 29 12 2021
Il Canale di Suez e l’Italia (1856- 1869) | Andrea Giuntini
Ha scritto Éric Dardel che: «[…] il paesaggio non è un cerchio chiuso, ma un dispiegarsi. È veramente geografico per i suoi prolungamenti, per lo sfondo reale o immaginario che lo spazio apre al di là dello sguardo […]. Il paesaggio è uno scorcio su tutta la Terra, una finestra aperta su possibilità illimitate: un orizzonte. Non una linea fissa, ma un movimento, uno slancio» 1. Il Canale di Suez è stato proprio questo: un orizzonte in movimento, una spinta impressa verso l’altrove che prometteva disvelamenti necessari quanto imprevedibili.
Nella copertina del bel libro di Andrea Giuntini, con la sua linea narrativa accattivante in cui il lessico delle decine di informazioni che si accumulano pagina dopo pagina alimenta una viva curiosità mai sazia, il quadro di Albert Rieger, un’immagine iconica, la chiamerei così, del Canale che sa prima di tutto di intensa veduta sintetizza bene l’idea di paesaggio con pennellate di luci e ombre in una geografia certo “orientaleggiante”, ma al tempo stesso incardinata sui paradigmi di quella modernità dirompente, a cominciare dalle navi a vapore che solcano il principio di quell’innervatura liquida punteggiata da bacini lacustri. L’inizio di una traversata che è anche attraversamento, “traduzione” nelle terre degli Altri che attendono appena al di là del ricongiungersi dei due mari, il Mediterraneo e il Mar Rosso. Se sulla destra della tela, tra spuntoni di rocce e palme tropicali, fa capolino un tipico edificio orientale con tanto di cupola dorata all’esterno della quale compaiono uomini a piedi o in groppa a cammelli con abiti e turbanti altrettanto tipici, è pur vero che spostando appena lo sguardo verso lo specchio d’acqua su cui campeggia un faro, Port Said, illuminato dal sole, ci appare in tutta la sua geometrica contemporaneità. Quasi a sancire la rappresentazione del paesaggio urbano occidentale, gli edifici rimandano a un taglio prospettico decisamente europeo dove non manca lo sbuffare delle ciminiere al centro di un perimetro di fabbrica che non può non ricordare gli insediamenti industriali del ricco Centro del Nord trasferiti alla periferia del mondo, ibridando civiltà e ambienti naturali così disomogenei. Leia Mais
Prometeo a Fukushima. Storia dell’energia dall’antichità ad oggi | Grazia Pagnotta
Qualunque sia la sua origine, l’energia, intesa come forza necessaria per compiere un certo lavoro, è alla base della vita. Non è quindi sorprendente che l’intera storia dell’umanità possa essere ripercorsa usando proprio l’energia come punto di riferimento. Questo è lo scopo del libro di Grazia Pagnotta, titolare dell’insegnamento di Storia dell’ambiente all’Università Roma Tre e autrice di diverse ricerche sullo sviluppo della città di Roma, in particolare sui trasporti pubblici e sulla storia industriale.
Alla fine della breve introduzione che apre il volume l’autrice spiega che il titolo, unendo il nome della località in cui è avvenuto un incidente nucleare nonostante quasi tutto fosse stato previsto per evitarlo e la figura mitica che muore per aver voluto andare oltre i propri limiti richiama la necessità per gli esseri umani di non dare nulla per scontato quando si prova a superare i confini della conoscenza. L’invito è calzante anche perché proseguendo la lettura ci si trova davanti a diversi esempi di come questa attività di superamento sia una costante nei secoli. La prima parte del volume si occupa di uno spazio temporale lunghissimo (dalla preistoria all’epoca moderna), ma è anche la più breve. In questa e nelle altre due parti a ogni fonte di energia (acqua, vento, legno e poi i combustibili fossili e l’energia nucleare) è dedicato un capitolo. Qui l’autrice illustra le prime forme di energia impiegate dall’uomo, iniziando da quella dei muscoli degli esseri umani e degli animali e passando poi all’uso dei primi mulini per sfruttare il vento e i corsi d’acqua e all’impiego del legno e del carbone di origine vegetale usati come combustibili. Pagnotta pone anche parecchia attenzione alle conseguenze ambientali di questi interventi umani sui luoghi, come nel caso delle popolazioni che abitavano Rapa Nui (l’isola di Pasqua)1. Leia Mais
Haiti. Storia di una rivoluzione | Jeremy D. Popkin
Nel corso della sua lunga carriera Jeremy D. Popkin – professore di storia della University of Kentucky – si è a lungo occupato della storia intellettuale e delle rivoluzioni francese e haitiana1. Haiti, storia di una rivoluzione è la traduzione italiana di A Concise History of the Haitian Revolution2, che si è rapidamente imposto come un classico.
C’è una visione storiografica che sostiene che la rivoluzione haitiana – ossia l’insieme degli eventi occorsi nella colonia francese dal 1791 al 1804 – debba essere messa sullo stesso piano di quelle francese e americana, individuando un’unità fra le vicende di quegli anni e l’esito finale; quest’ultimo dovrebbe essere considerato come la realizzazione di un programma portato avanti sin dall’inizio. Non è questa la prospettiva di Popkin, che rigetta questa lettura distinguendo fra gli obiettivi profondamente differenti dei movimenti e dei gruppi rivoluzionari attivi sull’isola. Manca un manifesto politico (la rivolta venne portata avanti perlopiù da schiavi illetterati) e il principale leader, François-Dominique Touissant Louverture non può essere in alcun modo paragonato alla moderna figura di rivoluzionario: si oppose, ad esempio, al primo decreto di emancipazione del 1793. Popkin individua come caratteristica essenziale della Rivoluzione haitiana la presa di posizione contro la schiavitù e la discriminazione razziale: fu grazie a queste peculiarità che divenne la più radicale delle insurrezioni rivoluzionarie contro la dominazione europea. All’epoca in cui scattò la rivoluzione, Saint-Domingue era la colonia più fiorente al mondo e il maggiore fra i mercati di schiavi. Leia Mais
Il Novecento della Cucirini Cantoni Coats. Lavoro/ territorio e conflittualità nella parabola lucchese della multinazionale tessile | Federico Creatini
Il nuovo volume di Federico Creatini1 , contenente un saggio di Andrea Ventura2 , ricostruisce le vicende della Cucirini Cantoni Coats, succursale lucchese della nota impresa multinazionale produttrice di filati con sede in Scozia, sino ad oggi oggetto di un interesse limitato e sporadico da parte della storiografia, presentando i risultati di un progetto di ricerca biennale promosso dall’Istituto Storico della Resistenza e dell’Età Contemporanea di Lucca e dedicato a ricostruire le vicende dello stabilimento e, più in generale, la memoria collettiva della vita di fabbrica nella città di Lucca. L’opera recepisce gli spunti offerti dal dibattito metodologico che ha interessato negli ultimi anni la storia del lavoro, che, superate le strettoie di un approccio rigidamente operaista (e marxista), si è aperta agli stimoli provenienti dalla global history, dalla storia di genere e dalla storia della conflittualità sociale e della subalternità3 , rileggendo le vicende sindacali e le trasformazioni aziendali della Cucirini Cantoni Coats alla luce di processi socio-culturali e ambientali più complessi, tanto di livello micro che di livello macro4. Leia Mais
La svolta culturale. Come è cambiata la pratica storiografica | Carlotta Sorba e Federico Mazzini
Il sapere storico è stato a lungo concepito come un sapere unicamente empirico e artigianale, basato su rigorose ricerche documentarie volte a ricostruire il passato nella maniera più accurata e oggettiva possibile. Eppure, tale concretezza della pratica storiografica ha sempre dialogato, più o meno consapevolmente, con un quadro teorico e filosofico di riferimento, atto a indagare e comprendere il reale tramite riflessioni e interpretazioni soggettive, ma non per questo inattendibili. La storia senza teorizzazione, infatti, non può sussistere e le narrazioni del passato non possono prescindere da congetture e ipotesi circa le relazioni tra i fatti e il significato che essi assumono agli occhi di chi li studia. Tale è l’assunto di partenza del volume in esame, scritto a quattro mani da Carlotta Sorba e Federico Mazzini, docenti rispettivamente di Storia e teoria culturale e di Digital History e Storia dei media e della comunicazione presso l’Università degli Studi di Padova. Leia Mais
Diacronie. Studi di Storia Contemporanea, n.48, 4, 2021.
N°48, 4|2021
ARTICOLI
- 1/ La Divisione Corazzata “M”. Un capitolo nei rapporti tra l’Esercito e la Milizia nello Stato fascista
- di Joao Fabio BERTONHA – La divisione corazzata “M” era un’unità della milizia fascista creata nel 1943 con lo scopo di proteggere il regime in un momento in cui il blocco di potere che aveva sostenuto Mussolini per due decenni si stava disgregando. L’unità si rivelò un fallimento militare e non fu in grado di proteggere il… [more]
MOTORE, CIAK, STORIA!
- 2/ La proiezione del film Luciano Serra, pilota in Brasile durante la Seconda guerra mondiale
- di Andreza SANTOS CRUZ MAYNARD – Questo testo offre un’analisi della proiezione del film italiano Luciano Serra, pilota (1938) nelle città di San Paolo e Rio de Janeiro, durante la Seconda guerra mondiale. Le fonti consultate per la realizzazione di questo lavoro includono principalmente i giornali che pubblicizzavano la p… [more]
III. RECENSIONI
- 3/ RECENSIONE: Carlotta SORBA, Federico MAZZINI, La svolta culturale. Come è cambiata la pratica storiografica, Roma-Bari, Laterza, 2021, 174 pp.
- di Alina BINAGHI – Il sapere storico è stato a lungo concepito come un sapere unicamente empirico e artigianale, basato su rigorose ricerche documentarie volte a ricostruire il passato nella maniera più accurata e oggettiva possibile. Eppure, tale concretezza della pratica storiografica ha sempre dialogato, più o meno… [more]
- 4/ RECENSIONE: Andrea GIUNTINI, Il Canale di Suez e l’Italia (1856-1869), Pisa, Pacini Editore, 2021, 174 pp.
- di Mario COGLITORE – Ha scritto Éric Dardel che: «[…] il paesaggio non è un cerchio chiuso, ma un dispiegarsi. È veramente geografico per i suoi prolungamenti, per lo sfondo reale o immaginario che lo spazio apre al di là dello sguardo […]. Il paesaggio è uno scorcio su tutta la Terra, una finestra aperta su possibilità… [more]
- 5/ RECENSIONE: Grazia PAGNOTTA, Prometeo a Fukushima. Storia dell’energia dall’antichità ad oggi, Torino, Einaudi, 2020, 483 pp.
- di Alessandro STOPPOLONI – Qualunque sia la sua origine, l’energia, intesa come forza necessaria per compiere un certo lavoro, è alla base della vita. Non è quindi sorprendente che l’intera storia dell’umanità possa essere ripercorsa usando proprio l’energia come punto di riferimento. Questo è lo scopo del libro di Grazia Pag… [more]
- 6/ RECENSIONE: Jeremy D. POPKIN, Haiti. Storia di una rivoluzione, Torino, Einaudi, 2020, 244 pp.
- di Deborah PACI – Nel corso della sua lunga carriera Jeremy D. Popkin – professore di storia della University of Kentucky – si è a lungo occupato della storia intellettuale e delle rivoluzioni francese e haitiana. Haiti, storia di una rivoluzione è la traduzione italiana di A Concise History of the Haiti… [more]
- 7/ RECENSIONE: Federico CREATINI, Il Novecento della Cucirini Cantoni Coats. Lavoro, territorio e conflittualità nella parabola lucchese della multinazionale tessile, Palermo, New Digital Frontiers, 2021, LXXII + 158 pp.
- di Elisa TIZZONI – Il nuovo volume di Federico Creatini, contenente un saggio di Andrea Ventura, ricostruisce le vicende della Cucirini Cantoni Coats, succursale lucchese della nota impresa multinazionale produttrice di filati con sede in Scozia, sino ad oggi oggetto di un interesse limitato e sporadico da parte della… [more]
A escrita da história em disputa: os desafios do tempo presente para a prática da pesquisa e do ensino em História | SÆCULUM – Revista de História | 2021
Detalhe de capa de Guia politicamente incorreto da história do Brasil, de Leandro Narloch | Imagem: HH Magazine
Nos últimos anos, o(a) professor(a)1 de História no Brasil tem sido deslegitimado(a) e agredido(a) por pessoas ou grupos políticos/sociais que compartilham dos princípios do movimento “escola sem partido e sem ideologia de gênero”. Como se não bastasse toda a violência praticada contra os(as) docentes, acompanhamos nas redes sociais, no noticiário e nas conversas informais o processo de (des)validação da história ensinada, sob argumento de que professores(as) de história trazem versões comunistas e esquerdistas para a sala de aula e para o livro didático. Esses ataques ao fazer docente acendem o alerta da comunidade acadêmica, das associações cientificas, da sociedade civil organizada e dos sindicatos para a necessidade de um cuidado permanente que todos devem ter para com as instituições formativas e a importância do debate permanente sobre a liberdade de cátedra e o pluralismo de ideias no espaço educativo, e, ao mesmo tempo, devem ser lidos como um sinal para que professores(as), estudantes, pais e gestores(as) discutam sobre (in)verdade, fake fews, conhecimento científico e negacionismo. Leia Mais
Esboços. Florianópolis, v.28, n.49, 2021.
Expediente
- Expediente
- Flávia Florentino Varella
- PDF/A
Debate “Colapso ambiental e histórias do capitalismo”
- Cadeias mercantis e a história ambiental global das Américas coloniais
- Leonardo Marques
- PDF/A ENG (English)
- PDF/A POR
- Making the leap: commodity chains and the potential for global environmental histories of capitalism
- Jack Bouchard
- PDF/A (English)
- Mary Draper
- PDF/A (English)
- Cadeias mercantis e história global das Américas coloniais a partirdo continente africano
- Crislayne Gloss Marão Alfagali
- PDF/A
- Jason W. Moore
- PDF/A (English)
- Quem tem medo da disciplina da História? Breves reflexões sobre interdisciplinaridade e a história do capitalismo em diálogo com Leonardo Marques
- Waldomiro Lourenço da Silva Junior
- PDF/A
- A América colonial e a história das mercadorias: a pluralidade de tempos no capitalismo histórico
- Leonardo Marques
- PDF/A ENG (English)
- PDF/A POR
Artigo
- Globalism before Globalism: the Alexander legend in medievalliterature (Priest Lambrecht’s account as a pathway to early global perspectives)
- Albrecht Classen
- PDF/A (English)
- “Eu sou uma cidade”: Perspectivas de análise sobre educação, urbanização e sanitarismo nas Américas a partir da animação Environmental Sanitation (1945)
- Michele Aparecida Siqueira Dias, Paula de Castro Broda
- PDF/A
- Internacionalização de empresas no mundo periférico: um estudo de caso da construtora Norberto Odebrech
- Pedro Giovannetti Moura
- PDF/A
Resenha
- Paisagens vulneráveis do café: uma história global de agências humanas e não humanasUNA HISTORIA GLOBAL DE AGENCIAS HUMANAS Y NON HUMANAS
- Jó Klanovicz
- PDF/A
Lista de pareceristas
- Lista alfabética dos pareceristas que colaboraram com a Esboços: histórias em contextos globais em 2021: volume 28, números 47, 48 e 49
- Flávia Florentino Varella; Victor Leão Wobeto
- PDF/A
Publicado: 2021-12-29
Saeculum. João Pessoa, v.26, n. 45, 2021.
Dossiê A escrita da história em disputa: os desafios do tempo presente para a prática da pesquisa e do ensino em História
EXPEDIENTE
- · Expediente
- PDF/A
- ARTIGOS
- · Corpus delicti: El cuerpo como indicio en un asesinato del siglo XVI
- Alfredo Nava Sánchez
- PDF/A
- · Representações sócio-históricas da alteridade em escritos corográficos do século XIX
- Israel da Silva Aquino
- PDF/A
- · “Mergulhados em uma profunda tristeza”: tensões políticas na Ordem Terceira do Carmo de São Cristóvão (1874-1882)
- Magno Francisco de Jesus Santos
- PDF/A
- · Problema de saúde pública ou fé? Os caminhos do Espiritismo após o artigo 157 no Rio de Janeiro
- Adriana Gomes
- PDF/A
- · Lima Barreto: um “juristinista” na tribuna das letras
- Thiago Venicius de Sousa Costa
- PDF/A
- · “Redentor do Nordeste”: as obras contra as secas e o projeto político de José Américo de Almeida no Ministério de Viação e Obras Públicas (1930-1934)
- Luiz Mário Dantas Burity
- PDF/A
- · Memória, religiosidade e arte nas práticas culturais do sensível de um guineense do século XXI
- Artur Cesar Isaia, Maristela de Godoy
- PDF/A
- · A opacidade nos bancos de dados digitais e a pesquisa histórica
- Nelson de Paiva Bondioli
- PDF/A
- · O golpe de 2016, as mulheres e o futuro da democracia: neoliberalismo, desigualdade e misoginia
- Sônia Weidner Maluf
- PDF/A
- · A memória difusa de um passado/presente traumático: algumas questões sobre um termo associado a tortura em torno de uma polêmica recente
- Carlos Zacarias Sena Júnior
- PDF/A
A ESCRITA DA HISTÓRIA EM DISPUTA: OS DESAFIOS DO TEMPO PRESENTE PARA A PRÁTICA D
- · Ensinar história em tempos de pós-verdade: o que está em jogo?
- Damião de Lima, Juliana Alves de Andrade
- PDF/A
- · O lugar da Guerra do Paraguai em práticas curriculares de professores de História de escolas da educação básica no Brasil e no Paraguai
- André Mendes Salles
- PDF/A
- · Sociodiversidades indígenas: desafios do tempo presente para o ensino em História
- Edson Hely Silva
- PDF/A
- · Em tempo de silêncios, o grito da resistência não pode calar: as parcerias entre o Ensino de História e a Educação dos povos do campo
- Tânia Mara de Bastiani
- PDF/A
- · A cruzada “alternativa” da Brasil Paralelo: a história como instrumento da guerra cultural
- Karina Oliveira Brito, Osvaldo Rodrigues Junior
- PDF/A
- · O fenômeno negacionista e suas representações na narrativa cinematográfica “Negação” (Denial – 2016)
- Danilo Linard
- PDF/A
- · Professores em tempos sombrios: objetivações da ética no Ensino de História
- Felipe Dias de Oliveira Silva, Diogo Henrique Vianna, André Victor Cavalcanti Seal da Cunha
- PDF/A
- · A instituição escolar: do aluno sujeito ao aluno autônomo e o protagonismo no Ensino Médio
- Mariangela de Vasconcelos Nunes
- PDF/A
- · Percepções de alunos e alunas do Ensino Médio sobre o conhecimento histórico: O ensino de história entre os saberes ensinados e os saberes designados a serem ensinados
- Andrey Lopes de Souza, Valéria de Jesus Leite
- PDF/A
- · Por uma História Local: relatos de experiência na formação do docente em História
- Luciana Meire Gomes Reges
- PDF/A
PUBLICADO: 2021-12-29
Pilquen. Buenos Aires, v.24, n.5, 2021.
Teoría de las políticas públicas en y desde América Latina
EQUIPO EDITORIAL DOSSIER
- EQUIPO EDITORIAL
- Pilquen Ediciones
EDITORIAL
- Las teorías de las políticas públicas en y desde América Latina: una introducción
- Nelson Cardozo, Rodolfo Canto Sáenz, André-Noël Roth Deubel
ARTÍCULOS
- El enfoque de gobierno abierto en las políticas públicas: el caso del programa para un gobierno cercano y moderno, 2013-2018)
- Arturo Miguel Chípuli Castillo, Blanca Estela Librada Castillo Morales
- Con la lupa en las biografías. Una propuesta teórico-metodológica para el análisis de las políticas de vejez
- Sofía Marzioni
- Políticas públicas y perspectiva generacional: reflexiones en y desde América Latina y el Caribe
- Pablo Vommaro, Ernesto Rodríguez, Wanda Perozzo-Ramírez, Daniela León, María Camila Ospina-Alvarado
- Juventude, politicas públicas e contestação no Brasil
- Simone Dourado, Celene Tonella
- PDF (PORTUGUÊS (BRASIL))
- Políticas públicas en América Latina y diversidad étnico-racial. ¿Grupos étnicos hacedores de política?
- Martha Isabel Gómez Lee
- Transiciones hacia el Estado Posburocrático Autoritario (EGA). Notas sobre las formas organizativas de la acción estatal contemporáneas
- José Francisco Puello-Socarrás
RESEÑAS
- Reveles Vázquez, Francisco (coordinador). Gobiernos y democracia en América Latina. ¿En la búsqueda de la igualdad social? Ciudad de México: Teseo y Universidad Nacional Autónoma de México, 2020. 339 pp. ISBN: 9786073029254
- Pablo Bulcourf
- Sanmartino, Jorge. La teoría del Estado después de Poulantzas. Buenos Aires: Prometo Libros, 2020, 320 pp.
- Rodolphe Fillatraud-Durieublanc
PUBLICADO: 2021-12-29
As abolições da escravatura: no Brasil e no mundo | Marcel Dorigny
“(…) Os processos que levaram ao ‘fim da escravidão’ são muito menos conhecidos e frequentemente relegados ao final das obras consagradas à escravidão em si” (DORIGNY, 2019, p. 14). Com efeito, a obra As abolições da escravatura no Brasil e no mundo, escrito por Marcel Dorigny, do Departamento de História da Universidade Paris-VIII na França, apresenta aspectos primordiais que influenciaram as manifestações contrárias à escravidão, instituída por vários séculos no mundo. Não obstante àquilo que a maioria das pessoas aprenderam e consideram como movimentos que proporcionaram o fim da escravidão, como o desenvolvimento da indústria, a ampliação do mercado consumidor ou a influência dos ideais do Iluminismo, o autor enfatiza que estes não foram únicos. Os movimentos realizados pelos próprios escravos, chamados por ele de resistências e revoltas, ainda nos oceanos, também contribuíram para o processo abolicionista. Leia Mais
Ofícios de Clio. Pelotas, v.6, n.11, 2021.
Ofícios de Clio
Expediente
- EXPEDIENTE
- Equipe Editorial
Apresentações
- APRESENTAÇÃO DO NÚMERO 11
- Equipe Editorial
- APRESENTAÇÃO DOSSIÊ “CORPOREIDADES EM LUTA: FEMINISMOS E CORPOS DE RESISTÊNCIA AO SUL GLOBAL”
- Eduarda Borges da Silva, Marluce Dias Fagundes
- Dossiê Corporeidades em luta: Feminismos e corpos de resistência ao sul global
- CORPOS EM CONDIÇÃO DE EXCLUSÃO E/OU DE RECONHECIMENTO: DIALOGANDO NANCY FRASER E JUDITH BUTLER
- Eduarda Borges da Silva, Guilherme Nicolini Pires Masi
- OLHOS D’ÁGUA DE CONCEIÇÃO EVARISTO E O FEMINISMO DECOLONIAL
- Esdra Basílio
- O MOVIMENTO DE MULHERES #ELENÃO: REFLEXÕES SOBRE FEMINISMOS NA ERA DIGITAL
- Marluce Dias Fagundes
- O COLETIVO LASTESIS, O ESTALLIDO SOCIAL CHILENO E A MOBILIZAÇÃO EM REDE NOS ESPAÇOS URBANOS E DIGITAIS
- Gabriela Traple Wieczorek
- POLÍTICAS DE RESISTÊNCIA FEMINISTA: EVANGÉLICAS EM LUTA POR DIREITOS
- Gabriela Luiz Scapini
Dossiê Educação
- ENSINO DE HISTÓRIA FEMINISTA: A HISTÓRIA DAS MULHERES DO PERÍODO DA DITADURA MILITAR EM SALA DE AULA.
- Layana Sales de Oliveira
- Artigos Livres
- SIGNIFICADOS DO CONCEITO DE LIBERDADE PARA O ADVOGADO ABOLICIONISTA LUIZ GAMA
- Maria Eduarda Câmara
- MEMÓRIAS DE UMA PRISÃO: O PRESÍDIO TIRADENTES ENTRE A TÊNUE LINHA DO LEMBRAR E ESQUECER.
- Cayo Renan Alves Mateus
- DO LUGAR AO NÃO LUGAR: A NÃO PERCEPÇÃO DO ESPAÇO E A CRISE DE IDENTIDADE NA MODERNIDADE
- Celso Fernando Barroso Lima
- A CONSTRUÇÃO DE UMA HISTÓRIA UNIVERSAL: DA DIALÉTICA HEGELIANA AO MATERIALISMO DIALÉTICO DE MARX
- Silvane Gonçalves
- AS FRATURAS DA HIDRA: ESCRAVIDÃO MARÍTIMA ATRAVÉS DE UM AUTO CRIMINAL (RIO GRANDE, 1873).
- Douglas Reisdorfer
- “URGE UMA REAÇÃO CONTRA A ESQUERDA”: A INTERVENÇÃO DA IMPRENSA NA REORGANIZAÇÃO DO MOVIMENTO SINDICAL NO RIO DE JANEIRO (1950-1954)
- Artur Silva Lins
Resenhas
- RESISTÊNCIAS: DO EMBRIÃO AO CLÍMAX DO FIM DA ESCRAVIDÃO NO BRASIL E NO MUNDO
- Willian Marcio Barbosa Vieira
Revista Eletrônica da ANPHLAC. São Paulo, v.21, n.31, 2021.
História e Gênero na América Latina: problemas, possibilidades e desafios interpretativos (séculos XIX e XX)
Apresentação
- História e Gênero na América Latina: problemas, possibilidades e desafios interpretativos (séculos XIX e XX)
- Julia Glaciela da Silva Oliveira, Valeria Silvina Pita
Dossiê
- “Baje usted la voz en sus discursos y en sus escritos”: Juana Paula Manso e as tentativas de silenciar uma mulher pública na Argentina oitocentista
- Deise Cristina Schell
- Modas, figurines y remiendos. Adquisición de vestuario y trabajo artesanal femenino en tiendas de modista. Ciudad de Buenos Aires, 1851-1869
- Gabriela Mitidieri
- La construcción sexual del oficio y la formación de la clase obrera tabacalera. El caso de las despalilladoras de La Habana en los albores de la época republicana, 1898-1902.
- Catalina del Mar Garrido Torres
- Sometidas por la fuerza: El maltrato conyugal en el discurso teológico-jurídico del Puerto Rico del siglo XIX.
- César Augusto Salcedo Chirinos
- Para além das narrativas sobre concubinagem: gênero, escravidão e liberdade no Caribe Francês (séculos XVIII e XIX).
- Leticia Gregório Canelas
- Escravidão, abolição e gênero: mulheres negras, corpo e reprodução nas Américas
- Caroline Passarini Sousa
- Mulheres intelectuais em trânsito na América Latina nos séculos XIX e XX: Maria Concepcion Gimeno Flaquer e Margaret Randall
- Stella Ferreira Gontijo, Cristiane Ribeiro
- O (anti)feminismo nas representações da virilidade na imprensa ilustrada humorística (Brasil e Argentina, 1904-1918)
- Thaís Batista Rosa Moreira
- A Velha Rosa no jardim da Revolução: tensões culturais, homossexualidade e autoritarismo em Cuba.
- Jorge Ribas
- (Re)pensando a Unidade Popular: Estado, Trabalho e Gênero na “vía chilena ao socialismo” (1970-1973).
- Aline Fernanda Maciel
- Un encuentro liminal. Hacia la construcción regional de “la problemática de la mujer” (Buenos Aires, 1974).
- Paula Lucia Aguilar
- Teresinha Soares, Marta Minujín e Teresa Burga: conexões transnacionais sul-americanas sob a perspectiva de gênero
- Carolina Vieira Filippini Curi
- Feminismos Descolonizadores: (lesbo)feminismo decolonial, las fronteras e enegrecendo o feminismo
- Hariagi Nunes
- “Linda, inteligente, de buena familia, vos no deberías estar acá”: Dictadura y reconfiguración patriarcal en Uruguay.
- Ana Laura De Giorgi
- Gênero, discriminação e diversidade sexual em perspectiva política no México (2012-2018)
- Edméia A. Ribeiro
- Artigos
- Concretizar a união e a estabilidade: Carlos María Ramírez e os usos da independência uruguaia para a construção da nação no século XIX
- Elvis de Almeida Diana
- Manuel Gamio e seu projeto indigenista para o México e a América Latina através dos periódicos Ethnos e América Indígena (1920-1960)
- Nathália Alves Louzada Boaventura, Natally Vieira Dias
Resenhas
- “Sobre o amor impaciente, a vida longa e as boas bruxas”
- Romilda Costa Motta
- A emancipação dos corpos pela arte feminista
- Ana Beatriz Mauá Nunes
- Tramas Feministas al Sur: la potencia de lo multiforme
- Facundo Fernandez Barrio
- O que há de novo no front dos conservadores?
- Eduardo dos Santos Chaves, Vitória Tiscoski Ramos
- Para além de 1519Conquistas e modernidades no século XVI.
- Hevelly Ferreira Acruche
- Un parteaguas sobre la historia del catolicismo tercermundista en la Argentina
- Omar Acha
- Publicação: 2021 12 29
Gênero em perspectiva multidisciplinar | Albuquerque | 2021
Drag Queens de Nova York | Foto: Leland Bobbe
Muito prazer, eu sou a nova Eva
Filha das travas, obra das trevas
Não comi do fruto do que é bom e do que é mal
Mas dichavei suas folhas e fumei a sua erva
Muito prazer, a nova Eva
(Eu quebrei a costela de Adão)
— Linn da Quebrada, quem soul eu.
Nesta edição de albuquerque: revista de história almejamos organizar um debate sobre gênero que trouxesse múltiplos olhares para pensar relações sociais, políticas e culturais a partir da categoria gênero como análise. Partindo disso, convidamos autoras e autores de diversas áreas do conhecimento para escrever sobre temas contemporâneos que privilegiasse a interdisciplinaridade na tessitura de seus artigos, evidenciando o caráter em trânsito de pensar relações de gênero descentrando olhares apenas para o foco feminino cisgênero. Leia Mais
O spleen de Paris: pequenos poemas em prosa
Qual de nós que, em seus dias de ambição, não sonhou o milagre de uma prosa poética, musical, sem ritmo e sem rimas, tão macia e maleável para se adaptar aos movimentos líricos da alma, às ondulações do devaneio, aos sobressaltos da consciência. É, sobretudo, da frequentação das enormes cidades e do crescimento de suas inumeráveis relações que nasce esse ideal obsessivo
(BAUDELAIRE, 2020, p. 7).
No final de 2020, a Editora 34 lançou O spleen de Paris, que reúne anedotas, reflexões e epifanias (pequenos poemas em prosa) do francês Charles Baudelaire (1821-1866). O volume conta com tradução primorosa de Samuel Titan Junior e texto de apresentação do escritor e cineasta argentino Edgardo Cozarinsky. Esta obra, do poeta maldito, já recebeu mais de dez edições no Brasil ― a primeira em 1937 ― e com certeza outras virão, mas esta tem todo um charme especial, a começar pela capa que traz o autorretrato de Baudelaire. Petits poèmes en prose (Le spleen de Paris) apareceu pela primeira vez, como edição póstuma, no quarto volume das Obras completas (1869) do poeta, organizadas por Théodore de Banville (1823-1891) e Charles Asselineau (1820-874) e editadas pela Gallimard. Leia Mais
Uma viagem pelo Sertão: 200 anos de Saint-Hilaire em Goiás | Lenora Barbo
“Gosto deste velhinho”. Declarou o poeta Carlos Drummond de Andrade em uma crônica publicada em homenagem ao bicentenário do nascimento de Saint-Hilaire (1979, p. 5). Para o escritor mineiro era “um caso de simpatia pessoal e também de gratidão. Entre os viajantes estrangeiros do começo do século 19, ele me interessou mais do que qualquer outro, pelo que viu e contou de Minas. E não só de Minas: do Espírito Santo, de Goiás, de São Paulo, do Sul do Brasil. Graças a ele viajei por essas terras, conheci seus moradores, seus costumes, plantas, animais e minerais sem precisão de sair de casa.” Às suas palavras, o poeta viajou, imaginariamente, apoiado nas narrativas do naturalista.
Auguste François César Prouvençal de Saint-Hilaire nasceu na cidade francesa de Orleans em 4 de outubro de 1779. Sua biografia é conhecida: nascido de uma família nobre, teve uma formação inicial no Colégio Militar de Pontlevez. Após a Revolução Francesa esteve fora da França e retornou em 1802 onde estudou botânica no Museu de Ciências Naturais. Devido a um convite do então embaixador da França na Coroa Portuguesa veio para o Brasil em 1816. Leia Mais
Tudo sobre o amor: novas perspectivas
Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil.
(Clarice Lispector)
Um dos temas mais recorrentes no campo das artes é o amor. Músicas, filmes, livros, por exemplo, quando falam sobre o amor, na maior parte das vezes, é em tom ficcional, especialmente, sobre as possibilidades de um amor romântico que se desenvolve quase como uma fantasia para aqueles que desfrutam do trabalho artístico.
É sobre o amor que a autora norte-americana bell hooks se propõe a refletir na obra Tudo Sobre o Amor: novas perspectivas (2020), livro publicado pela Editora Elefante. Trata-se de um convite à compreensão sobre o tema, para além do que os homens são capazes de falar sobre ele. Sim, bell hooks assumidamente em letras minúsculas. Uma das grandes vozes na contemporaneidade sobre questões como raça, gênero, educação e cultura contemporânea. Ela rompe com a ideia do amor romântico, semelhante a uma fantasia, o qual grande parte das pessoas almejam viver um dia, pautado pela atração física e ao sentimentalismo, o que é denominado de “caxetia”, segundo a escritora. O que hooks quer abordar ao longo do livro é a ideia de amor real, que evoque tanto o crescimento espiritual do indivíduo quanto o do próximo. O amor enquanto ação transformadora, permeando todo e qualquer relacionamento humano, desde a infância. O que ela chama de uma ética amorosa. Quando o indivíduo entende esse pressuposto, ele entende verdadeiramente o amor. Leia Mais
Albuquerque – Revista de História. Aquidauana, v.13, n.26, 2021.
Dossiê: Gênero em perspectiva multidisciplinar
- Capa: Roger Luiz Pereira da Silva. Imagem: “Autorretrato abril” (2020), gentilmente cedida por Gabriel Darcin.
Expediente
Editorial
- Editorialoutros mundos possíveis
- DOI : https://doi.org/10.46401/ardh.2021.v13.14823
- Dossiê
- Apresentação – Dossiê Gênero em perspectiva multidisciplinar
- Antonio Ricardo Calori de Lion, Graziela Schneider Urso
- DOI : https://doi.org/10.46401/ardh.2021.v13.14736
- Uma crítica à compreensão parafílica da sexualidade de mulheres transexuaisos problemas com a teoria da “autoginefilia” de Ray Blanchard
- Beatriz Pagliarini Bagagli
- DOI : https://doi.org/10.46401/ardh.2021.v13.12103
- Contra o Racismo, Sexismo e pelo Bem-Viver!mulheres contra hegemônicas pensando uma nova forma de ser e existir
- Dayane Nayara Conceição de Assis
- DOI : https://doi.org/10.46401/ardh.2021.v13.12181
- Mulheres francesas do século XIXtrajetórias de lutas
- Vanessa Pastorini
- DOI : https://doi.org/10.46401/ardh.2021.v13.14405
- Olhares entrecruzadospesquisa-ação com agentes do atendimento à mulher em situação de violência da cidade de Bauru-SP
- Tamara de Souza Brandão Guaraldo, Daniele Mendes de Melo, Celia Retz Godoy dos Santos, Andresa de Souza Ugaya
- DOI : https://doi.org/10.46401/ardh.2021.v13.12106
- A bunda de Kim Kardashianreflexões sobre política sexual
- Tamsin Spargo
- PDF (English)
- DOI : https://doi.org/10.46401/ardh.2021.v13.12358
- “Criança viada, travesti da lambada”infâncias queers em imagens incômodas
- Rafael França Gonçalves dos Santos, Natanael de Freitas Silva
- DOI : https://doi.org/10.46401/ardh.2021.v13.12168
- Les Girls é ter charme, touché!
- Luiz Morando
- DOI : https://doi.org/10.46401/ardh.2021.v13.14498
Artigos
- Desafios para uma abordagem efetivamente multimodal dos gêneros discursivos em livros didáticos de Língua Portuguesa
- Peterson José de Oliveira
- DOI : https://doi.org/10.46401/ardh.2021.v13.14477
- Ensaios
- corporATIVISMO
- Linn da Quebrada
- DOI : https://doi.org/10.46401/ardh.2021.v13.12359
Tradução
- Gênero e teoria Queer
- Teresa de Laurentis; Gabriel Bosco Vaz da Silva, Leonardo Lemos de Souza
- DOI : https://doi.org/10.46401/ardh.2021.v13.12446
- Gênero ainda é uma categoria útil de análise?
- Joan Wallach Scott; Graziela Schneider Urso
- DOI : https://doi.org/10.46401/ardh.2021.v13.14704
Entrevistas
- Entrevista com Jaqueline Gomes de Jesus
- Jaqueline Gomes de Jesus, Antonio Ricardo Calori de Lion, Graziela Schneider Urso
- DOI : https://doi.org/10.46401/ardh.2021.v13.14717
Resenhas
- O amor é uma construçãoconsiderações acerca de “Tudo sobre o amor: novas perspectivas” (2020), de bell hooks
- Grace Campos Costa, Leilane Aparecida Oliveira
- DOI : https://doi.org/10.46401/ardh.2021.v13.14600
- Melancolia urbanao poeta maldito vaga pela Paris oitocentista
- Marcos Antonio de Menezes
- DOI : https://doi.org/10.46401/ardh.2021.v13.14587
- Uma Viagem pelo Sertão200 anos de Saint-Hilaire em Goiás
- Rafael Alves Pinto Junior
- DOI : https://doi.org/10.46401/ardh.2021.v13.13913
Crítica Cultural
- Moral da História?Não há
- João Pedro Rosa Ferreira
- DOI : https://doi.org/10.46401/ardh.2021.v13.14793
- Sem mais
- Thaís Leão Vieira
- DOI : https://doi.org/10.46401/ardh.2021.v13.14792
Pareceristas desta edição
Publicado: 2021-12-28
Escuela de Historia Virtual. Córdoba, n. 20 (2021)
Presentación
- Datos del Anuario
- Datos Anuario
- HTML
- Presentación
- Agustín Moreno
- HTML
Artículos
- Las Escuelas-Hotel y la profesionalización del trabajo en el sector hotelero: instituciones, saberes y género (Argentina, 1940-1990)
- Débora Garazi
- HTML
- El giro digital en la historia del libro.
- Desafíos, metodologías y transformaciones recientes
- Fabián Vega
- HTML
- La enfermería en salud pública en Santiago de Chile y Buenos Aires.
- El caso de Quinta Normal y Villa Soldati en los años cuarenta del siglo XX
- Ana Laura Martin, Karina Ramacciotti
- HTML
- La configuración de una comunidad española americana en la obra de Manuel Ugarte.
- Conexiones con la Generación del 98 española
- Micaela Sánchez
- HTML
- La retórica en el mundo chino, entre la oralidad y la escritura
- Ana Carolina Hosne
- HTML
Resúmenes de Tesis de Grado y Posgrado
- Resumen de tesis: Hijos e Hijas por la Identidad y la Justicia contra el Olvido y el Silencio – Regional Córdoba. Resignificación de las demandas de memoria, verdad y justicia durante la segunda mitad de la década del 90´
- María Paula Puttini
- HTML
- Resumen de tesis: Orígenes y consolidación de la Asociación Madres de Plaza de Mayo de Mar del Plata (1976-1989)
- Paula Zubillaga
- HTML
Reseñas
- Reseña bibliográfica de: Blanco, J. (2021). Historia de una relación impensada. El catolicismo en los sindicatos durante el primer peronismo. Buenos Aires: Editorial de la Universidad de Mar del Plata y Grupo Editor Universitario, 121 pp.
- Luciano Omar Oneto
- HTML
- DOI: https://doi.org/10.31049/1853.7049.v.n20
Publicado: 2021-12-28
Dinâmicas imperiais/ circulação e trajetórias no mundo ibero-americano | Andréa Slemian, Jaime Rodrigues, José Carlos Viladaga e Marina Passos Tufolo
Andréia Slemian | Imagem: NEDAP/UFC, 2020
Organizado por Andréa Slemian, Jaime Rodrigues e José Carlos Vilardaga, professores de História da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), e por Marina Passos Tufolo, mestranda em História Social pela referida instituição, o livro Dinâmicas imperiais, circulação e trajetórias no mundo ibero-americano surgiu dos debates travados num seminário internacional de mesmo nome realizado em outubro de 2019 nas dependências do campus Guarulhos da UNIFESP, no qual se buscou reunir pesquisadores de diversas tendências e instituições nacionais e internacionais em distintos momentos de suas respectivas carreiras.
Como resultado do evento, o livro reuniu artigos de pesquisas de mestrandos e doutorandos que tratam de temas relacionados às lógicas e às formas de mobilidade, circulação e interações no mundo ibero-americano, abarcando as espacialidades da Península Ibérica e América e destas partes com outras regiões do mundo, num recorte temporal sobre a colonialidade americana. Leia Mais
Regimes autoritários e totalitários em perspectiva histórica (séc. XIX, XX e XXI) | Ars Historica | 2021
Detalhe de capa de 1984, de George Orwell | Cia das Letras, 2009
… porque o país se calava, não podia fazer outra coisa,
senão calar, e enquanto isso as pessoas morriam e a polícia
mandava e desmandava. Pereira começou a suar, porque
pensou novamente na morte. E pensou: esta cidade fede a
morte, a Europa toda fede a morte.
Antonio Tabucchi em Afirma Pereira
Regimes autoritários e totalitários. Parece que não conseguimos nos esquivar desses temas – alguns poderiam dizer que temos mesmo uma certa obsessão por eles. Mas não é de se espantar que esses temas, em suas variações nacionais ou transnacionais, tenham uma presença constante na historiografia.2 Afinal, se há algo que as pesquisas e os estudos sobre o tema demonstram é que a democracia só está segura enquanto o autoritarismo não se torna uma opção aceita por parte considerável da população. No momento em que posicionamentos autoritários são reconhecidos como soluções possíveis, ou que a nostalgia por tempos de repressão se torna um sentimento comum, é o momento em que os fantasmas do autoritarismo não estão mais nos rondando, mas já se encontram sentados à mesa, na sala de decisões, bebendo de nosso café. Daí a perene urgência de desenvolvermos esses estudos. Leia Mais
Ars Historica. Rio de Janeiro, v.22, 2021.
Dossiê Regimes autoritários e totalitários em perspectiva histórica (séc. XIX, XX e XXI)
Comitê Editorial
Editorial
- EDITORIAL EDIÇÃO 22, DOSSIÊ TEMÁTICO: REGIMES AUTORITÁRIOS E TOTALITÁRIOS EM PERSPECTIVA HISTÓRICA (SÉC. XIX, XX E XXI)
- Luis Henrique Souza dos Santos, Eric Fagundes de Carvalho
Apresentação
- APRESENTAÇÃO DO DOSSIÊ TEMÁTICO: REGIMES AUTORITÁRIOS E TOTALITÁRIOS EM PERSPECTIVA HISTÓRICA (SÉC. XIX, XX E XXI)
- Vinicius Liebel
Artigos de Dossiê
- DOENÇAS E ACIDENTES DE TRABALHO: A LUTA ENTRE O CAPITAL E O TRABALHO NA JUSTIÇA TRABALHISTA DA PARAÍBA NOS ANOS DO ESTADO NOVO (1941-1945)
- Arthur Manoel Andrade Barbosa
- MULHER, MÃE DO REICH E A PROPAGANDA NAZISTA NAS PÁGINAS DA NS-FRAUENWARTE
- Yasmin Trindade Machado
- O GOLPE DE 1964 NO BRASIL: UMA BREVE ANÁLISE NO CAMPO DAS CIÊNCIAS HUMANAS
- Bruna Baliza dos Santos Doimo, Marcela de Oliveira Santos Silva
- O AUTORITARISMO DO ESTADO NOVO E A POLÍTICA DE VARGAS CONTRA IMIGRANTES ALEMÃES E DESCENDENTES
- Marcio Augusto Uliana Macella, Alfeo Seibert Filho
- “A LOS HOMBRES TAMBIÉN A VECES LO MATAN LOS HOMBRES”: AS MEMÓRIAS DE VIOLÊNCIA SOBRE A DITADURA MILITAR CHILENA NO INFORME RETTIG (1991)
- Lays Corrêa da Silva
- IGREJA CATÓLICA, DITADURA E MEMÓRIA NO BRASIL
- Bárbara Geromel
Artigos Livres
- VIGIAR, PUNIR E REGENERAR: PARALELOS ENTRE A HISTÓRIA DO CARANDIRU E MICHEL FOUCAULT
- Ninca Ingrid Caputo Pachoal
- “HERDEIROS DA BRAVURA”: A [RE]INVENÇÃO DE CANUDOS E A LUTA DOS SOBREVIVENTES (1897-1947)
- Anderson Henrique Ferreira Marinho
Resenhas
- O BRILHO DE DIVERSAS ÁFRICAS
- José Airton Ferreira da Costa Júnior
- PERSPECTIVAS DOS IMPÉRIOS TRANSATLÂNTICOS IBÉRICOS ENTRE OS SÉCULOS XVI E XIX
- Ilana de Macedo Vaz
Publicado: 2021-12-27
Revista de Arqueologia Pública. Campinas, v.16, n.2, 2021.
Cem anos de Paulo Freire: Cultura Material, Educação e Liberdade
NOTA
- Nota de esclarecimentovolume 16 – 2021
- Equipe Editorial RAP
- Editorial – Cem anos de Paulo Freirecultura material, educação e liberdade
- Luana Campos, Cristina Fachini, Aline Vieira de Carvalho
DOSSIÊS
- O passado é o presentea educação como prática de liberdade
- Maria Fernanda Ugalde Mora, Oswaldo Hugo Benavides
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
- Paulo Freire e arqueologiauma experiência da abordagem da diversidade cultural em contextos escolares
- Solange Nunes de Oliveira Schiavetto, Adonias Santos Bernardes, Thaís Ronsini de Carvalho
- Caminhando com encantadoso aprender fazendo e as ideias libertadoras de Paulo Freire na formação de arqueólogos no Rio Grande do Sul
- Cláudio Baptista Carle
- Patrimônio-geradorperspectivas de Paulo Freire no patrimônio cultural
- João Lorandi Demarchi
- Educação patrimonial e processo pedagógicodialogando com Paulo Freire e aprendendo com os povos indígenas
- Ana Karen Rosado Teixeira, Juliano Bitencourt Campos, Gildo Volpato, Marcos César Pereira Santos
- Diálogos entre a educação patrimonial e Paulo Freire
- Cristina Santos Lucio
- Educação patrimonial e a pedagogia freirianauma discussão sobre o programa de educação patrimonial da lt 138kv Barbosa Ferraz – São Pedro do Ivaí
- Ana Paula Moreira Pinto Duarte, José Luiz Lopes Garcia
- Histórias em diálogo no ensino escolarcontribuições possíveis da arqueologia brasileira
- Leonardo Waisman de Azevedo, Rita Scheel-Ybert
- Educação como canal de comunicação arqueológica/museológicauma análise bibliográfica dos projetos de educação patrimonial no licenciamento ambiental no Rio Grande do Sul
- José Lassance
- Arqueologia pedagógicareflexões teóricas e conceituais
- Danielle Gomes Samia
ENTREVISTAS
- Entrevista com Randall McGuire
- Cristina Fachini, Luana Campos, Frederic Mario Caires Pouget
- PDF (ENGLISH)
TRADUÇÕES
- Educação para a conscientizaçãouma conversa com Paulo Freire
- Ana Luiza Rocha do Valle, Franciele Busico
PUBLICADO: 2021-12-27
El gas de hulla en la Europa Latina hasta mediados del siglo XX, historia, tecnología e innovación | Asclepio. Revista de Historia de la Medicina y de la Ciencia | 2021
INTRODUCCIÓN
El gas que usamos en nuestras casas o en las industrias ya no se fabrica, se extrae de yacimientos lejanos, se transporta en barcos especiales o mediante gasoductos, se distribuye hasta los puntos de consumo, y su principal aplicación es para usos térmicos. Pero, no siempre fue así. Durante mucho tiempo el gas se elaboró mediante procesos de destilación de materias primas combustibles, sobre todo carbón mineral, se distribuyó mediante tuberías, esto, si, más o menos igual que hoy, con otros materiales y se utilizó para el alumbrado.
En Europa, primero comenzó a ser distribuido en Gran Bretaña, en Londres en 1812, y en los países de la Europa Latina, en Francia, en París desde 1818, en Italia, en Milán desde 1837, en España, en Barcelona desde 1841 y en Portugal, en Lisboa desde 1848. Leia Mais
Impresiones de China: Europa y el englobamiento del mundo (siglos XVI-XVII)
Impresiones de China trata un tema ancho y clásico: cómo se configuró el imaginario oriental en la cultura europea entre 1550 y 1680, y en concreto, el relativo al Imperio del Centro. En aquel encuentro Europa descubrió progresivamente la lejana China, conforme sus actores ─misioneros, comerciantes, historiógrafos─ ensancharon los límites del mundo conocido. Su autora es la prestigiosa historiadora Antonella Romano, directora de estudios en el Centro Alexandre Koyré, EHSS (París), y una de las mejores conocedoras de la historia de las ciencias y los conocimientos misioneros durante la Edad Moderna. Con esta cuidada traducción al castellano de Alicia Martorell ─siempre difícil en este tipo de estudios histórico-científicos─, Marcial Pons acerca al lector hispanohablante un estudio fundamental para el conocimiento de las relaciones entre Asia y Europa, esta vez, desde el enfoque de la construcción de los saberes.
Como comenta Romano en la introducción de su libro, la existencia de China ya era conocida en Europa mucho antes de que los comerciantes portugueses o los misioneros jesuitas comenzaran sus actividades en Asia Oriental. Gracias a la continuidad geográfica del continente euroasiático, las poblaciones europeas tuvieron noticias de la lejana y mítica Catay a través del testimonio de viajeros como Marco Polo. Sin embargo, la llegada de comerciantes y los misioneros ibéricos durante los ss. XVI y XVII produjo un auténtico proceso de descubrimiento del Imperio del Centro, cuya imagen fue emergiendo y ocupando un lugar cada vez más destacado en las letras europeas. En el discurso que nos ofrece la autora, descubrir este lejano lugar significó para Europa ir más allá de los meros esbozos de conocimiento para pasar a reconocerla sobre el terreno e integrarla en sus saberes: en otras palabras, fue pasar de Catay a ‹‹la China››. Leia Mais
Cuando África comenzaba en los Pirineos. Una historia del paradigma africanista español (siglos XV-XX) | Carlos Cañete
La redacción de esta reseña coincide en el tiempo con un momento en el que las relaciones entre España y el norte de África, en concreto Marruecos, atraviesan por una crisis política, con el problema migratorio y del Sáhara Occidental en la mesa de discusión. Quizás por ello sea éste el momento adecuado para recordar la tesis principal de esta obra, que no es otra que la existencia a lo largo de cinco siglos del paradigma africanista español, es decir, del origen común y la vinculación histórica entre las comunidades ibérica y norteafricana. El autor, Carlos Cañete, un sólido profesional en el ejercicio de las ciencias humanas, vinculado durante muchos años al CSIC y actualmente a la UAM, ha ejercido una encomiable obra de investigación multidisciplinar, ya que su discurso, sólidamente articulado, se fundamenta en textos de historia general, de literatura y de historia de las ciencias naturales y de la antropología. Este paradigma, aclara, no fue una mera construcción ideológica al servicio de la acción colonial española en el norte de África durante los siglos XIX y XX, sino que es muy anterior, ya que aparece en relatos historiográficos y en narrativas sobre los orígenes de España y su monarquía, que se discutieron en base a procesos de la formación de la identidad nacional durante la época moderna. Leia Mais
El vocabulario de la medicina en el español del siglo XVIII
Hace años se publicó por el Consejo Superior de Investigaciones Científicas una curiosa continuación de las páginas del Quijote, del mundo cervantino; el autor era un niño, el futuro rey Felipe V, quien introdujo una nueva dinastía en el trono de España, acompañada de algunos aires de modernidad. Sin duda el rey Sol se ocupó de que sus nietos tuviesen esmerada educación, en época de personajes de la talla de Fenelon o Bossuet. No es extraño así que el primer Borbón en el trono del imperio español tuviera interés por la lengua castellana, imponiéndola en sus reinos, tal como su dinastía había hecho con el francés en los suyos. Resulta pues comprensible que el siglo XVIII fuera época de rápida uniformidad y castellanización; la lengua empieza a extenderse en múltiples lugares en que antes el latín o las lenguas vernáculas distintas habían tenido importancia. Lugares en los que pronto se extendió fueron las instituciones consagradas a la ciencia, en la que las coronas y alguna nueva burguesía estaban interesadas. Leia Mais
De vidas y virus. VIH/sida en las culturas hispânicas | Rafael M. Mérida Jiménez
Tiempos de epidemia(s), de pandemia(s); de contagios, hospitalizaciones y muertes; de urgencia, investigación y farmacopornografía1 ; de alegatos médico-sociales, biopolíticos, de protección / control; de soflamas bélicas, nacionalistas y morales; de clasificación de grupos humanos, estadísticas y estigmatizaciones; de redefinición de las relaciones sociales, de comportamientos, y de dinámicas socioculturales; de (in)visibilizaciones, silencios, intereses y activismos encontrados; de confinamientos, culpabilizaciones, incertidumbre y miedo; de miedos líquidos2 . Tiempos de covid-19 3. Me pregunto cómo habría escrito esta reseña hace dos años, cuando se publicó el libro en cuestión, De vidas y virus. VIH/sida en las culturas hispánicas, justo antes de que la covid-19 operara una transformación radical del mundo en el que vivimos y que creo que aún estamos muy lejos de entender en toda su extensión. Me pregunto también si el editor del libro, Rafael M. Mérida Jiménez, y sus colaboradores habrían modificado algunos de sus planteamientos y análisis si lo hubieran escrito ya inmersos en estos tiempos de covid-19. Supongo que no, o no excesivamente en cuanto al contenido en sí y las herramientas analíticas que se despliegan, tanto en el libro como en la reseña, porque la pandemia de sida presenta muchas diferencias con la de covid-19 y ha habido tiempo, durante cuarenta años, para que la primera pase por muy diversas fases en todos los sentidos; pero también creo que de algún modo se notaría, porque el sida y la covid-19 también confluyen en muchos de esos aspectos con los que abro este párrafo y que están muy presentes a la hora de pensar (en) contextos epidémicos diversos, tanto históricos como perfectamente actuales. Leia Mais
The Indies of the Setting Sun. How Early Modern Spain Mapped the Far East as the Transpacific Wes | Ricardo Padrón
El espacio hodológico es aquel que vivimos y sentimos, un espacio no euclidiano sino subjetivo, vinculado al trayecto o los caminos que emprendemos para desplazarnos de un lugar a otro (camino en griego se dice hodos, ὁδός). Aunque el concepto procede de la psicología de principios del siglo XX (Kurt Lewin) y haya sido depurado por autores como Otto Friedrich Bollnow o el propio Gilles Deleuze, en el dominio de la cartografía fue el italiano Pietro Janni quien lo consagró con su libro La mappa e il periplo, Cartografia antica e spazio odologico (Bretschneider, 1984).
Ricardo Padrón es profesor en la Universidad de Virginia y autor de otro libro sobre las relaciones entre literatura y geografía en el Imperio español (The spacious world, The Chicago University Press, 2004). En The Indies of the Setting Sun retoma el tema del espacio hodológico para aplicarlo a las dos Indias en el siglo XVI, un mundo en construcción, separado y unido por la mayor mancha azul del planeta, el Océano Pacífico. Leia Mais
Madre y Patria. Eugenesia/ procreación y poder en una Argentina heteronormada | Marisa Miranda
En el año 2020, la reconocida especialista en la historia y las transformaciones de la eugenesia en el ámbito iberoamericano, Marisa Miranda –Investigadora Principal del Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (Argentina) y de la Universidad Nacional de La Plata–, ha publicado el libro Madre y Patria. Eugenesia, procreación y poder en una Argentina heteronormada en la editorial Teseo, tanto en formato papel como electrónico. Allí, la investigadora nos ofrece un aporte original de inestimable valor académico, gracias a la manera en que configura herramientas para la comprensión del vínculo entre la circulación del discurso eugenésico dentro del campo médico y jurídico argentino y la forma en que se problematizó, de manera imbricada, la constitución de la Nación y el rol estratégico que les correspondía a las “mujeres sanas y decentes” en el engrandecimiento de la Patria (en tanto madres potenciales).
En ese sentido, sostenemos que Miranda logra articular su sólida trayectoria de décadas de trabajo sobre la recepción y las transformaciones del darwinismo y la eugenesia en el denominado “mundo latino” –que ha dado lugar a numerosas publicaciones– con la indagación respecto de una arista que permite que su labor trascienda dicho campo de estudios, al analizar los vínculos biopolíticos entre la preocupación respecto de la maternidad, eugénicamente practicada, y el fortalecimiento de la Nación en la Argentina del siglo XX. Por lo tanto, hacemos propia las interpretación del especialista en biopolítica e historia de la sexualidad en España, Francisco Vázquez García, quien al prologar el libro enfatizó que la autora lograba consolidar, de manera contundente y original, una contribución correlativa al estudio de la eugenesia, a las reflexiones respecto de la biopolítica y al campo de los estudios de género. Leia Mais
Transversal: International Journal for the Historiography of Science. Belo Horizonte, n. 11, 2021.
Historiography of Science in South America (Argentina, Brazil and Uruguay)
From the Editors
- Historiography of Science in South AmericaReception, Reflection and Production (Argentina, Brazil and Uruguay)
- Mauro L. Condé
Dossiers (Issue-specific topics)
- Historicity, Historiography, and HopeThe Moral Economy of Health
- Tiago Santos Almeida
- Between Reception and ReflectionNotes for a Current Epistemological Evaluation around Whiggism and Presentism in Guillermo Boido’s Historiographical Proposal
- Marcela Renée Becerra Batán
- The Early Days of the History of Science in UruguayIts First Courses and Practitioners
- María Laura Martínez
- Figural Co-ProductionUnexpected Receptions of the History of Science
- María de los Ángeles Martini
- Cernuschi vs. PappThe Uruguayan Dispute over the History of Science
- Juan A. Queijo Olano
- Some Remarks on the History of the Introduction of Alexandre Koyré in Brazil
- Marlon Salomon
- On the Writing of History of Science in Brazil in the Second Half of the 20th CenturyWhat is inside and outside
- Eduardo Henrique Barbosa de Vasconcelos
- The Place of History in the History of ScienceNotes for Reflections in the Brazilian Context
- Andréa Mara Ribeiro da Silva Vieira
Articles
- Hybrid Knowledge and the Historiography of ScienceRethinking the History of Astronomy between Second-Century CE Alexandria, Ninth-Century Baghdad, and Fourteenth-Century Constantinople
- Alberto Bardi
- Obituary
- Shozo Motoyama (1940-2021)A Life in the History of Science and Technology
- Gildo Magalhães
Book Reviews
- Culture and Knowledge under the Technopoly RegimeRichmond, Sheldon. A Way through the Global Techno-Scientific Culture. Cambridge Scholars Publishers, Newcastle-upon-Tyne, 2020
- Thiago Costa
- Johannes Kepler: The Order of ThingsOsterhage, Wolfgang. Johannes Kepler: The Order of Things. Springer Biographies. Springer International Publishing, 2020
- Luana Paula Goulart de Menezes
- A Personal ReviewMatthews, Michael. 2021. History, Philosophy and Science Teaching: A Personal Story. Singapore: Springer Nature, 2021
- Gustavo Rodrigues Rocha
Published: 2021-12-25
ArteCultura – Revista de História Cultura e Arte. Uberlândia, v.23, n.43, 2021.
- Katia Paranhos
- Apresentação
- Adalberto Paranhos, Kátia Rodrigues Paranhos
Minidossiê: História & Artes Visuais
- A inserção do registro fotográfico na Revista da Semana: trajetória em 1900
- Tania Regina de Luca
- Construção visual de uma cidade moderna: Buenos Aires
- Annateresa Fabris, Mariarosaria Fabris
- Toda forma carrega a marca do artista: gestualidade na crítica de arte brasileira contemporânea
- Ana Cândida de Avelar
Dossiê: História & anacronismo – I – Parte internacional
- Ainda somos pecadores? Sobre o tempo histórico e o anacronismo
- Alexandre de Sá Avelar, Lucila Svampa
- De íconos en decadencia y estatuas derribadas: sobre los restos de un pasado incómodo
- Lucila Svampa
- ¿Es posible la comprensión histórica sin anacronismo?
- Rosa E. Belvedresi
- El Ángel de la prehistoria: anacronismo, discontinuidad y huella en la facies inconsciente de la historia
- Francisco Naishtat
Minidossiê: Argentina e Brasil: entre a canção romântica e o rock dos anos 80-90
- El Dúo Pimpinela en la transición democrática argentina: una escucha política
- Claudio F. Díaz
- Pôde-se cantar o hiv/aids? A trajetória do vírus e da síndrome no pop rock brasileiro nas décadas de 1980 e 1990
- Renato Gonçalves Ferreira Filho
- Uma fúria compartilhada em toda parte: sentimento e cultura material nos primórdios do punk rock do interior paulista
- Carlos Eduardo Marquioni
Artigos
- Um artesão entre a honra e a infâmia: a trama de um ourives alentejano na Inquisição portuguesa
- Luiz Fernando Rodrigues Lopes
- Escrita literária, leitura filosófica: as Canções sem metro, de Raul Pompeia
- Marconi Severo
- Propaganda fascista en Chile: el caso de Cile e Patagonia (1930), de Mario Appelius
- Ivan Sergio
- 1932, heróis de farda e farsa: capital, trabalho e memória, em posições
- Marcio Luiz Carreri
- Para Paulo Francis, com amor e sordidez: o naufrágio político da geração ’60
- Carlos Eduardo Rebello de Mendonça
- “El circo que hacemos hoy”: posibilidades, recorridos y límites en la resignificación del arte circense en Argentina
- Julieta Infantino
Resenhas
- O silêncio da antiga Musa
- Rodrigo Gomes Oliveira Pinto
- Das ficções do livro à mão do historiador
- Maicon da Silva Camargo
- Desvelando a construção de uma memória fonográfica do samba
- Adelcio Camilo Machado
Outros
- Referências das imagens
- Katia Paranhos
- Normas de publicação
- Katia Paranhos
- Publicado: 2021-12-24
História em Curso. Belo Horizonte, v.3, n.4, 2021.
Organizadores do Número
- Júlia Calvo (PUC Minas)
- Mateus Roque da Silva (PUC Minas)
- Fernanda Mendes Santos (UFMG)
Editorial
Apresentação
- Apresentação
- Fernanda Mendes Santos
Artigos/Articles
- Ocupando a Historiografia do QuilomboA revisão conceitual de Beatriz Nascimento
- Amanda Ribeiro dos Santos
- Um homem, várias facesas múltiplas narrativas atribuídas à António Dinis da Cruz e Silva
- Andrezza A. Velloso
- O futebol tabela com a políticafutebol e as “Diretas Já” nos editoriais da revista “Placar” (1982-1984)
- André Luis Domingos
- Censos de 1872 e 1940A transição para o trabalho livre e a composição demográfica dos estados de Minas Gerais e São Paulo
- Ana Clara Alves Leite, Guilherme Henrique Barbosa, Luiz Gustavo Santos Martins, Marília Persechini Mendes, Rafael dos Santos Vieira, Tallita Ertal de Oliveira, Thamiris Fernandes Rodrigues
- Carmélia Alvesuma cantora brasileira, a Rainha do Baião
- Raimundo Cézar Vaz Neto
- América: conquista, invenção ou descoberta?Um debate historiográfico e educacional
- Gabriella Figueiredo do Carmo Moreira, Karolinne de Souza Tinoco
- Cristãs-novas e o criptojudaísmo feminino no espaço colonial pernambucano (século XVI)
- José Alex Livino da Silva
- A África e a BNCCuma análise do livro didático “História: sociedade e cidadania” de Alfredo Boulos
- Domingos Dutra dos Santos, Guilherme Aguiar Gomes
- Assimilação para exclusãoquestões de pertencimento em “Vavó Xíxi e seu neto Zeca Santos”, de José Luandino Vieira
- Mateus Roque da Silva
Publicado: 23-12-2021
História em Curso. Belo Horizonte, v.3, n.4, 2021.
evista História em Curso – Número 4
Organizadores do Número
- Júlia Calvo (PUC Minas)
- Mateus Roque da Silva (PUC Minas)
- Fernanda Mendes Santos (UFMG)
Editorial
Apresentação
- Apresentação
- Fernanda Mendes Santos
Artigos/Articles
- Ocupando a Historiografia do QuilomboA revisão conceitual de Beatriz Nascimento
- Amanda Ribeiro dos Santos
- Um homem, várias facesas múltiplas narrativas atribuídas à António Dinis da Cruz e Silva
- Andrezza A. Velloso
- O futebol tabela com a políticafutebol e as “Diretas Já” nos editoriais da revista “Placar” (1982-1984)
- André Luis Domingos
- Censos de 1872 e 1940A transição para o trabalho livre e a composição demográfica dos estados de Minas Gerais e São Paulo
- Ana Clara Alves Leite, Guilherme Henrique Barbosa, Luiz Gustavo Santos Martins, Marília Persechini Mendes, Rafael dos Santos Vieira, Tallita Ertal de Oliveira, Thamiris Fernandes Rodrigues
- Carmélia Alvesuma cantora brasileira, a Rainha do Baião
- Raimundo Cézar Vaz Neto
- América: conquista, invenção ou descoberta?Um debate historiográfico e educacional
- Gabriella Figueiredo do Carmo Moreira, Karolinne de Souza Tinoco
- Cristãs-novas e o criptojudaísmo feminino no espaço colonial pernambucano (século XVI)
- José Alex Livino da Silva
- A África e a BNCCuma análise do livro didático “História: sociedade e cidadania” de Alfredo Boulos
- Domingos Dutra dos Santos, Guilherme Aguiar Gomes
- Assimilação para exclusãoquestões de pertencimento em “Vavó Xíxi e seu neto Zeca Santos”, de José Luandino Vieira
- Mateus Roque da Silva
Publicado: 23-12-2021
Pergaminho. Patos de Minas, n.12, 2021.
Artigos
- A afetividade no processo de desenvolvimento e aprendizagem infantil: uma revisão bibliográfica……………………………………………………………………………………………………………… 07
- Larissa Ferreira de Oliveira
- Cátia Aparecida Silveira Caixeta
- Anarcoveganismo: os animais e a revolução……………………………………………………………… 20
- Vitor Hugo de Araujo Rosa
- Marcos Antônio Caixeta Rassi
- Arthur Danto e o fim da arte……………………………………………………………………………………… 46
- Rodrigo de Freitas Silva
- Daniel Amorim Gomes
- As perseguições aos cristãos no Império Romano: razões estruturais e suas bifurcações……………………………………………………………………………………………………………….. 64
- Amanda Silva Bomfim
- Marcos Antônio Caixeta Rassi
- Contribuição do teatro no desenvolvimento infantil………………………………………………… 75
- Jordana Fonseca Kennedy
- Edite da Glória Amorim Guimarães
- Ecossocialismo: um aliado da educação ambiental nas escolas………………………………… 93
- Wallisson Oliveira
- Marcos Antônio Caixeta Rassi
- Escravo x escravizado: reflexões sobre a escravização…………………………………………….. 106
- Carolina Vieira Carvalho
- Rafael Lucas Barros Botelho
- Marcos Antônio Caixeta Rassi
- Gêneros textuais na educação infantil: contribuições para o processo de alfabetização e letramento…………………………………………………………………………………………………………….. 116
- Maria Izabel Barcelos Silva
- Carolina da Cunha Reedijk
- Os métodos no processo de alfabetização e letramento…………………………………………… 133
- Jordana Tolentino Pires
- Carolina da Cunha Reedijk
Publicado: 2021-12-23
História da Ciência em debate: possibilidades, fontes e horizontes de pesquisa | Faces da História | 2021
Não são muitas as áreas de conhecimento que apresentam um caráter tão multifacetado quanto a História da Ciência1. Localizada na intersecção entre Filosofia, Sociologia e Antropologia, a disciplina que dá nome ao presente dossiê passou por inúmeras transformações durante todo o século XX. George Sarton, e seu inspirador otimismo relacionado ao “Novo Humanismo” (1988), pôde ilustrar as expectativas em relação à História da Ciência nas primeiras décadas de 1900:
A história da ciência deve ser […] usada apenas para seus próprios fins, para ilustrar imparcialmente o funcionamento da razão contra a irracionalidade, o desdobramento gradual da verdade, em todas as suas formas, sejam agradáveis ou desagradáveis, úteis ou inúteis, bem-vindas ou indesejáveis2. (SARTON, 1952, p. XIV, tradução nossa). Leia Mais
Faces da História. Assis, v.8, n.2, 2021.
História da Ciência em debate: possibilidades, fontes e horizontes de pesquisa
Equipe Editorial
- Equipe Editorial v. 08 n. 02
- Marcela dos Santos Alves, Daniel Alves Azevedo, João Lucas Poiani Trescentti
- HTML
Apresentação
- Editorial v. 08 n. 02Brasil: Três distopias contemporâneas
- Marcela dos Santos Alves, Daniel Alves Azevedo, João Lucas Poiani Trescentti
- HTML
- Apresentação de DossiêHistória da Ciência em debate: possibilidades, fontes e horizontes de pesquisa
- Luiz Cambraia Karat Gouvêa da Silva, Francisco Rômulo Monte Ferreira, Charles Nascimento de Sá
- HTML
Entrevista
- Entrevista com Steven Shapin
- Luiz Cambraia Karat Gouvêa da Silva, Francisco Rômulo Monte Ferreira, Charles Nascimento de Sá; Steven Shapin
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Artigos para Dossiê
- Duhem e a tese da continuidadealgumas metáforas na história da ciência
- Amélia de Jesus Oliveira, João Henrique de Oliveira Guarsoni
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- Tempos da Terra: possibilidades para a história da ciência
- Helena Mollo, Ingrid Marques
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- Promessas de “desenvolvimento” para a América Latinaexperts, cientistas e os projetos de cooperação técnica dos Estados Unidos (1949-1954)
- Natália Abreu Damasceno
- HTML
- Da tração animal aos carros invisivelmente propelidoso transporte público em Lisboa, 1834-1910 – parte I, o tempo das bisarmas (1834-1873)
- Alexandre Ricardi
- HTML
- Uma História da Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasilo caso da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP
- Paulo Augusto Sobral Escada, Francisco Assis de Queiroz, Marilda Nagamini, Marcelo Barros Sobrinho, Marcelo Teixeira
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- José Ricardo Pires de Almeidaum vulgarizador das ciências no Brasil do século XIX
- Aline de Souza Araújo França
- HTML
- Estratégias das primeiras psiquiatras brasileiras na consolidação de suas carreirasa centralidade da psicanálise para o avanço profissional (1941-1970)
- Ygor Martins, Valentine Mercier
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- A tranquilidade sob controlesurgimento e difusão das drogas ataráxicas dentro das comunidades médica e farmacêutica na década de 1950
- Gabriel Kenzo Rodrigues
- HTML
- O corpo documental para a história da medicina medievalum estudo de caso sobre os tratados da Peste Bubônica do século XIV
- Raissa Rocha Bombini
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Artigos Livres
- Apolônio de Tiana e Seus DiscípulosElementos Religiosos no Antigo Magistério Filosófico
- Milton Luiz Torres
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- A utilização de filmes na formação de professores de Históriapossibilidades sobre a História das Mulheres com o filme Em Nome de Deus (1988)
- Luciano José Vianna, Edjane Borges Fonseca
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- Os Caminhos da extensa rede comercial ervateira e o seu excepcional papel em Joinville (1851–1890)
- Roberta Barros Meira, Guilherme Stipp Neto, Fernando César Sossai
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- As águas do Panduí e sua transformação após a instalação da usina hidroelétrica
- Ilsyane do Rocio Kmitta
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- O “fenômeno Brizola” no Rio Grande do Sul (1945-1958)domínio de um habitus político e a conquista do coração do eleitor
- Samuel da Silva Alves
- HTML
Publicado: 2021-12-22
A vertigem das artes no Sul global | PerCursos | 2021
Capa da coletânea ‘100 Anos de Gonzagão’ Bento Andreato/Divulgação | Imagem: Veja São Paulo, 2019
Viajando pela Vertigem das Artes no Tempo Presente do Sul Global
Nas últimas décadas, as artes têm sido tradutoras de muitos dos dilemas sociais no Sul Global (GUERRA, 2021a). Através delas, inúmeros artistas têm expressado suas opiniões e tecido críticas e/ou elogios aos poderes instituídos. Múltiplas formas de arte têm sido dedicadas às vivências quotidianas insurgentes. Essas expressões artísticas são também atos de cidadania ativa, na medida em que envolvem uma afirmação ou luta por direitos ou espaço: daí, ser “urgente analisarmos os sons e os espaços como formas de agenciamento das vidas e das cidades”, daí destacarmos a importância das “sociabilidades urbanas” (GUERRA, 2021b: 173). O simples ato de criação questiona o instituído, produz inovação e propõe transformação social. É através de processos criativos e de produção e consumo estéticos que os jovens (GUERRA, 2020), em particular, se dedicam a causas sociais, a movimentos alternativos de resistência aos poderes dominantes, à constituição de políticas de identidade em torno do gênero, da etnia, etc.; nesse sentido, aponta-se o importante papel político das culturas do-ityourself (DIY) (GUERRA, 2018) ou do ativismo cultural (GUERRA, 2019). O conceito de artivismo surge, entre outros, na literatura acadêmica, para dar conta de toda esta dinâmica entre criatividade simbólica e agência política. O artivismo pode ser descrito como uma nova linguagem baseada numa relação orgânica entre arte e ativismo, que apela à antiga ligação entre arte e política. Sublinha-se a sua relação profunda com as práticas de ocupação do espaço público e os emergentes movimentos sociais, apontando necessariamente para a decolonização da ciência e da arte. Leia Mais
Percursos. Florianópolis, v.22, n.50, 2021.
A vertigem das artes no Sul global
Editorial
Apresentação do Dossiê
- Apresentação do Dossiê
- Paula Guerra, Fábio Leonardo Castelo Branco Brito, Daniel Lopes Saraiva
Artigos Dossiê
- Uma Lisboa só dele(s). Processos artivistas de recriação de paisagens sonoras contemporâneas
- Paula Guerra
- De(s)colonial artístico como potencialidade de recriação de mundos: lugares de re-existir e re-pensar a si
- Gisele Cristina Voss, Franciele Clara Peloso
- A identidade do performer musical: marcas e possibilidades de desclassificação
- Bibiana Bragagnolo
- Imagens do Brasil: precursores e redescobertas do mito da brasilidade
- Fábio Leonardo Castelo Branco Brito
- “Metendo dança”: saberes estético-corpóreos nas músicas do rapper Rincon Sapiência
- Vitor da Silva Costa
- A margem da margem: o lugar do feminino na literatura periférica paulista
- Diego dos Santos Reis, Elisângela Araújo
- Discursividade: da obscura poética solar de Éder Rafael de Araújo
- Nefatalin Gonçalves Neto
- Pode a mulher artista falar? A experiência de Helena Almeida a partir da série Ouve-me (1978-80)
- Vera Rozane A. F. Araújo
- Pontos de intersecção nas escritas de mulheres na Argentina e na Palestina: autoficção, trauma e pós-memória
- Carolina Ferreira de Figueiredo, Marina Lis Wassmansdorf
- Teatralidade, Artaud e subjetividade: uma proposta de análise para a teatralidade na vida tal como ela é
- Talita Baldin, Paulo Eduardo Viana Vidal, Simone Ravizzini
- Inventar el cine: sobre técnicas e estéticas de documentários latino-americanos
- Daniel Velasco Leão
- Dentro, fora, antes ou depois? – A política espaço-temporal de Notícias da América, de Paulo Nazareth
- Natalie Souza de Araujo Lima
- Música, branquitude e experimentalismo: perspectivas críticas
- Felipe Merker Castellani, Manoel Pêssoa de Lima
- Resenha
- Resenha do Livro “Pistas Falsas: uma ficção antropológica”
- Giovanni de Sousa Vellozo, Márcia Ramos de Oliveira
Entrevista
- História, Literatura e a escrita de mulheres africanas e afro-diaspóricas: uma entrevista com Ana Rita Santiago
- Tathiana Cristina da Silva Anizio Cassiano
Artigos Demanda Contínua
- Estruturas de governança, desenvolvimento sustentável territorial e desigualdade regional ente 2002 e 2014
- Wilson Bento Figueiredo Filho
- Etnoconhecimento das plantas indicadoras na paisagem do subsistema faxinalense ‘terras de plantar’, Rio Azul – PR
- Juliano Strachulski , Nicolas Floriani
- Modo de endereçamento e Jornal Nacional: o papel dos mediadores na edição do telejornal do dia da demissão de Sergio Moro
- Michele Negrini , Thuanny Cappelari, Daniel Batista de Jesus da Silva
- O espaço vivenciado e a paisagem de emoções na obra “A Arlesiana” de Vincent Van Gogh
- Jean Carlos Rodrigues
Publicado: 2021-12-22
Faces da História. Assis, v.8, n.2, 2021.
História da Ciência em debate: possibilidades, fontes e horizontes de pesquisa
Equipe Editorial
- Equipe Editorial v. 08 n. 02
- Marcela dos Santos Alves, Daniel Alves Azevedo, João Lucas Poiani Trescentti
- HTML
Apresentação
- Editorial v. 08 n. 02Brasil: Três distopias contemporâneas
- Marcela dos Santos Alves, Daniel Alves Azevedo, João Lucas Poiani Trescentti
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- Apresentação de DossiêHistória da Ciência em debate: possibilidades, fontes e horizontes de pesquisa
- Luiz Cambraia Karat Gouvêa da Silva, Francisco Rômulo Monte Ferreira, Charles Nascimento de Sá
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Entrevista
- Entrevista com Steven Shapin
- Luiz Cambraia Karat Gouvêa da Silva, Francisco Rômulo Monte Ferreira, Charles Nascimento de Sá; Steven Shapin
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Artigos para Dossiê
- Duhem e a tese da continuidadealgumas metáforas na história da ciência
- Amélia de Jesus Oliveira, João Henrique de Oliveira Guarsoni
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- Tempos da Terra: possibilidades para a história da ciência
- Helena Mollo, Ingrid Marques
- HTML
- Promessas de “desenvolvimento” para a América Latinaexperts, cientistas e os projetos de cooperação técnica dos Estados Unidos (1949-1954)
- Natália Abreu Damasceno
- HTML
- Da tração animal aos carros invisivelmente propelidoso transporte público em Lisboa, 1834-1910 – parte I, o tempo das bisarmas (1834-1873)
- Alexandre Ricardi
- HTML
- Uma História da Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasilo caso da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP
- Paulo Augusto Sobral Escada, Francisco Assis de Queiroz, Marilda Nagamini, Marcelo Barros Sobrinho, Marcelo Teixeira
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- José Ricardo Pires de Almeidaum vulgarizador das ciências no Brasil do século XIX
- Aline de Souza Araújo França
- HTML
- Estratégias das primeiras psiquiatras brasileiras na consolidação de suas carreirasa centralidade da psicanálise para o avanço profissional (1941-1970)
- Ygor Martins, Valentine Mercier
- HTML
- A tranquilidade sob controlesurgimento e difusão das drogas ataráxicas dentro das comunidades médica e farmacêutica na década de 1950
- Gabriel Kenzo Rodrigues
- HTML
- O corpo documental para a história da medicina medievalum estudo de caso sobre os tratados da Peste Bubônica do século XIV
- Raissa Rocha Bombini
- HTML
Artigos Livres
- Apolônio de Tiana e Seus DiscípulosElementos Religiosos no Antigo Magistério Filosófico
- Milton Luiz Torres
- HTML
- A utilização de filmes na formação de professores de Históriapossibilidades sobre a História das Mulheres com o filme Em Nome de Deus (1988)
- Luciano José Vianna
- HTML
- Os Caminhos da extensa rede comercial ervateira e o seu excepcional papel em Joinville (1851–1890)
- Roberta Barros Meira, Guilherme Stipp Neto, Fernando César Sossai
- HTML
- As águas do Panduí e sua transformação após a instalação da usina hidroelétrica
- Ilsyane do Rocio Kmitta
- HTML
- O “fenômeno Brizola” no Rio Grande do Sul (1945-1958)domínio de um habitus político e a conquista do coração do eleitor
- Samuel da Silva Alves
- HTML
Publicado: 2021-12-22
Revista de História da Arte e da Cultura. Campinas, 2020, v. 2, n. 2, jul./dez., 2021.
ARTIGOS
- Ciência e violência nas imagens do transporte do meteorito do Bendegó para o Rio de Janeiro (1887-1888)
- Imagem e desejo
- Delfos entre París y Buenos Airescirculación y exhibición de calcos escultóricos en yeso del Auriga Vencedor
- PDF (ESPAÑOL)
- Conceitos sob um novo espectroa modernidade, o realismo e o male gaze bellowsiano
- PDF (ENGLISH)
- A presença de possíveis relações homoafetivas na arte rupestre do Parque Nacional Serra da Capivara/PI, Brasil
- Tarsilagravuras e Louvor à natureza, desenhos eternos de Tarsila do Amaral
- Moenda de Heitor dos Prazeres, medalha de prata na I Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo
DOCUMENTOS
PUBLICADO: 2021-12-22
Antígona. Porto Nacional, v.1, n.2, 2021.
Indígenas, camponeses e quilombolas: caminhos para os (des)encontros com novas e outras narrativas
Editorial
Artigos
- ENQUANTO SUA MAGESTADE NÃO MANDAR O CONTRÁRIO”: DIRETÓRIO DOS ÍNDIOS, CARTAS RÉGIAS E A VIOLÊNCIA INDIGENISTA (1757-1809)
- JESSICA CAROLINE DE OLIVEIRA
- A RESISTÊNCIA DAS LÍNGUAS MINORITARIAS:MAKUXI MAIMU “NOSSA LINGUA É NOSSA GENTE”
- Vanessa Sagica
- REFERÊNCIAS À BIOLOGIA ENTRE OS PRIMEIROS PSICANALISTAS FRANCESESMARIE BONAPARTE, CIRURGIA E TRANSEXUALIDADE.
- Sarug Dagir Ribeiro
- COVID-19, MULHERES RURAIS E ABANDONODESDOBRAMENTOS SOCIAIS DO PERÍODO PANDÊMICO
- JULYANA MACEDO REGO, Helga Maria Martins de Paula
- DO CATIVEIRO À LUTA: HISTÓRIA PÓS-CONTATO E PROTAGONISMO DO POVO ÃWA
- Kamutaja Silva Ãwa
- AGÊNCIA E SUJEIÇÃO: NOTAS SOBRE A RELAÇÃO ENTRE AUTORIDADES COLONIAIS E GUERREIROS BORORO, NA GUERRA-JUSTA CONTRA OS KAYAPÓ (1735-1832)
- Higor Coutinho
- LITORAL NORTE DO RIO GRANDE DO SUL DO SÉCULO XIX E O MASSACRE DA COMUNIDADE XOKLENG – POR QUE ACONTECEU?
- Bruna dos Santos
- QUILOMBOS NO RSTERRITORIALIDADE, PROPRIEDADE E O USO COLETIVO DA TERRA
- Áxsel de Oliveira
- O Processo O PROCESSO DE ESBULHO DA TERRA INDÍGENA XOKÓ DA ILHA DE SÃO PEDRO/CAIÇARA, MUNICÍPIO DE PORTO DA FOLHA, SERGIPE:as consequências da Lei de Terras de 1850.
- Yatan Lima
- O O MITO DOS ÍNDIOS BRABOSOS PURI NAS FRONTEIRAS DOS SERTÕES DE CAMPO ALEGRE DA PARAÍBA NOVA.
- Enio Cardoso de Oliveira
- MEMÓRIAS, NARRATIVAS E ANCESTRALIDADE DO QUILOMBO SAMBAQUIM
- José Luiz Xavier Filho
Publicado: 2021-12-21
Filosofia e História da Biologia. São Paulo, v.16, n.2, 2021.
Volume 16, número 2, julho/dezembro de 2021.
O décimo sexto volume de Filosofia e História da Biologia foi editado por Lilian Al-Chueyr Pereira Martins e Maria Elice Brzezinski Prestes.
Editorial
Artigos
- Contextualizando The descent of man, de Charles Darwin: debates calorosos persistem após 150 anos de sua publicação
- A expressão das emoções no homem e nos animais, de Charles Darwin: algumas considerações
- Revisitando a história da genética clássica: dos caracteres unitários ao gene (1900-1926)
- A natureza humana e o altruísmo em Sociobiology: the new synthesis de Edward Wilson
Tradução
Publicado: 2021-12-21
História social do Paraguai | Revista Trilhas da História | 2021
A independência foi proclamada em 14 de maio de 1811 | Foto: IP
La finalidad del Centro de Investigaciones de Historia Social del Paraguay (CIHSP), con sede en Asunción, es producir y difundir otro tipo de historia, alejada de los temas recurrentes en la historiografía paraguaya tales como los grandes héroes (historia biográfi ca) y las guerras (historia bélica).
Conteste con este objetivo, convocamos a historiadores/as e investigadores/ as de la Región a participar del dossier de la Revista Eletrônica Trilhas da Historia con trabajos originales sobre Historia Social del Paraguay abarcando los periodos colonial e independiente. Leia Mais
Trilhas da História. Três Lagoas, v.11, n.21, 2021.
HISTÓRIA SOCIAL DO PARAGUAI
Dossiê
- APRESENTAÇÃO DOSSIÊ HISTÓRIA SOCIAL DO PARAGUAI
- Jorge García Riart, Carlos Peris, Vitor Wagner Neto de Oliveira , Vicente Alejandro Arrua Avalos
- TAPUÁ. UNA APROXIMACIÓN A SU HISTORIA SOCIAL AN APPROXIMATION TO ITS SOCIAL HISTORY
- Aldo Torres Lesme
- NI SUMISAS NI SOMETIDAS. LA MUJER PARAGUAYA DESDE LAS FUENTES (1840-1860)NEITHER SUBMISSIVE NOR SUBDUED. THE PARAGUAYAN WOMAN FROM THE SOURCES (1840-1860)
- Viviana Paglialunga
- LOS COLORES DEL PARDO EN EL PARAGUAY A PARTIR DE DATOS DE FILIACIÓN DE FUGADOS Y DESERTORES ENTRE 1862 Y 1865THE COLORS OF THE PARDO IN PARAGUAY FROM DATA FILIATON OF ESCAPEES AND DESERTERS BETWEEN 1862 AND 1865
- Jorge García Riart
- IMÁGENES DE CIVILIZACIÓN Y BARBARIE EN CARICATURAS PUBLICADAS DURANTE LA GUERRA CONTRA LA TRIPLE ALIANZA (1864-1870)IMAGES OF CIVILIZATION AND BARBARISM IN CARTOONS PUBLISHED DURING THE WAR AGAINST THE TRIPLE ALLIANCE (1864-1870)
- Claudio José Fuentes Armadans, Florencia Falabella
- DESENTERRANDO MEMÓRIAS: A DITADURA PARAGUAIA EM “MATAR A UN MUERTO”UNEARTHING MEMORIES: THE PARAGUAYAN DICTATORSHIP IN “MATAR A UN MUERTO”
- Tereza Maria Spyder Dulci, Manuella Sampaio da Silva
- LA RECIENTE MIGRACIÓN INDÍGENA A LA REGIÓN METROPOLITANA DE ASUNCIÓNTHE RECENT INDIGENOUS MIGRATION TO THE ASUNCIÓN METROPOLITAN REGION
- Marcelo Bogado
Artigos livres
- APRESENTAÇÃO: ARTIGOS LIVRES, ENSAIOS E RESENHAS
- Luiz Carlos Bento; Douglas Chaves Reis, Gabriela Alves Costa Fernandes Ferreira
- USINA SENADOR FILINTO MULLER: HISTÓRIA E REPRESENTAÇÕES DA “USINA VELHA”SENATOR FILINTO MULLER POWER PLANT: HISTORY AND REPRESENTATIONS OF “OLD MILL”
- Camila de Brito Quadros, Thiago da Silva Mello
- A OCUPAÇÃO E OS ESPAÇOS DE DIMENSÕES DE SOCIABILIDADE DO INTERIOR PAULISTA NA LÓGICA DA “VIA PRUSSIANO-COLONIAL” DE FORMAÇÃO CAPITALISTAOCCUPATION AND SPACES OF SOCIABILITY DIMENSIONS IN THE PAULIST INTERIOR IN THE LOGIC OF THE “PRUSSIAN-COLONIAL ROUTE” TO CAPITALIST FORMATION
- Cledivaldo Aparecido Donzelli
- ESCOLARIZAÇÃO EM CAXIAS DO SUL, RS (1890-1930): VESTÍGIOS DOS GRUPOS ESCOLARES NO MEIO RURALSCHOOLING IN CAXIAS DO SUL, RS (1890-1930): VESTIGES OF SCHOOL GROUPS IN THE RURAL ENVIRONMENT
- Jose Edimar de Souza
Ensaios de Graduação
- O MALLEUS MALEFICARUM E A QUESTÃO DA BRUXARIA: A MULHER NOS TEMPOS DA INQUISIÇÃOTHE MALLEUS MALEFICARUM AND THE QUESTION OF WITCHCRAFT: THE WOMAN IN TIMES OF THE INQUISITION
- Juliana Pereira
Resenhas
- SQUINELO, ANA PAULA (ORG.). LIVRO DIDÁTICO E PARADIDÁTICO DE HISTÓRIA EM TEMPOS DE CRISE E ENFRENTAMENTO: SUJEITOS, IMAGENS E LEITURAS.
- Leandro Hecko
Publicado: 2021-12-21
Livro didático e paradidático de história em tempos de crise e enfrentamento: sujeitos, imagens e leituras | Ana Paula Squinelo
Ana Paula Squinelo | Imagem: Top Mídia News, 2016
Reflexões sobre o Ensino de História e temas a ele correlatos são imprescindíveis em qualquer momento histórico. O que dizer, então, de reflexões em contextos de crises e enfrentamentos, quando os conhecimentos históricos são questionados em sua essência e postos em xeque diante de negacionismos? Tornam-se vitais ao pensamento humano, à liberdade intelectual e à prática de professores de História, agora reconhecidos em sua profissão2.
Neste contexto, apresento a resenha do livro organizado por Ana Paula Squinelo, intitulado “Livro Didático e Paradidático de História em tempos de crise e enfrentamento: sujeitos, imagens e leituras”. Para tanto, a resenha se desenvolve da seguinte forma: apresentação da autora, características gerais da edição da obra, inserção no contexto de produção no campo do Ensino de História e, por fim, alguns olhares sobre as características temáticas da obra, mostrando seus horizontes de possibilidades reflexivas. Leia Mais
Tzintzun. Morelia, n.75, enero-junio, 2022.
Artículos
- Salarios nominales y reales de los mineros de Real del Monte, 1766-1892
- Elías Gaona Rivera
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- La hacienda local de Valladolid, Michoacán, 1769-1822. Inicio de la crisis fiscal del ayuntamiento
- Jorge Silva Riquer
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- Modernidad, sanidad y nacionalismo en el México porfirista. Una mirada historiográfica a través del código sanitario de 1894
- José Agustín Ronzón León
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- Comprensión de la modernidad en el protestantismo mexicano decimonónico expresada en dos periódicos emblemáticos
- Angélica de las Nieves Barrios Bustamante, José Daniel Chiquete Beltrán
- XML
- Labor de Pedro Henríquez Ureña en la articulación del ámbito cultural hispanoamericano (1904-1924)
- Luis Alfonso Escolano Giménez
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- Género y ciudadanía en México. La primera participación de mujeres en una elección presidencial, 1958
- Omar Fabián González Salinas
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- La construcción del primer protagónico homosexual en el cine mexicano: “La Manuela”, en El lugar sin límites de Arturo Ripstein (1977)
- Ana Karen Arratia Reyes
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Entrevistas
- Entrevista a Eva Castañeda Cortés
- María del Carmen Ventura Patiño
- XML
Reseñas
- Sobre TOJ MEDRANO, Emeterio y Rodrigo VÉLIZ ESTRADA, “Cuando el indio tomó las armas”. La vida de Emeterio Toj Medrano, México, Centro de Investigaciones sobre América Latina y el Caribe-Universidad Nacional Autónoma de México, 2021, 504 pp.
- Juan Carlos Vázquez Medeles
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- Sobre SÁNCHEZ ANDRÉS, Agustín, Entre la espada y la pared. El fracaso del primer experimento autonómico español en Cuba, 1897-1898, Castelló de la Plana, Universitat Jaume I, 2020, (Colección América, 41), 273 pp.
- Ricardo Domínguez Guadarrama
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- Sobre RAMÍREZ HURTADO, Luciano, David G. Berlanga. Un reformista en el proceso revolucionario de la educación en San Luis Potosí, 1911-1913, México, Universidad Autónoma de Aguascalientes, El Colegio de San Luis, A. C., 2019, 120 pp.
- Brehnis Daniel Xochihua García
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- Sobre DJEBBAR, Ahmed, Historia de la ciencia en los países del islam. Una introducción al conocimiento de su patrimonio científico. Conversaciones con Jean Rosmorduc, Rocío Ugalde trad., México, Fondo de Cultura Económica, 2020, 367 pp.
- Larisa González Martínez
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- Sobre GONZÁLEZ MIRELES, Gabriela Sofía, Historia de un comerciante en una época de transición: 1797-1821. Tomás Murphy, México, Unas Letras Industria Editorial, 2018, 223 pp.
- Herlinda Ruiz Martínez
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Publicado: 2021-12-21
Cuadernos de Historia de España. Ciudad Autónoma de Buenos Aires, n.88, 2021.
Dossier
- Contractualismo antiguo y dinámicas pactistas en la tradición de la política IbéricaPresentación
- María Inés Carzolio, Víctor Muñoz Gómez, Osvaldo Víctor Pereira
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- La sociedad corporativa y la vigencia de la monarquía pactista. De la Baja Edad Media a la emancipación americana
- María Inés Carzolio
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- El pactismo catalán y la construcción del Estado (1652-1714)
- Joaquim Albareda
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- Pactar y dominar: discurso y servicio en el ejercicio del señorío en la Castilla del final de la Edad Media (el ejemplo de Villalón de Campos)
- Víctor Muñoz Gómez , Alicia Inés Montero Málaga
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- “Para que non finque de cosa d’ellos memoria alguna”: información, práctica administrativa y contractualismo en el cobro de albaquías durante el reinado de Enrique III de Castilla (1398-1404)
- Pablo Ortego Rico
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Comentarios bibliográficos
- Ciudades de Andalucía: paisajes e imágenes. Siglos XIII-XVII, de A. Navarro
- Fernando Luis Martínez Nespral
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- The Basque Contention. Ethnicity, Politics, Violence, de Ludger Mees
- Gianfranco Calzini
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- La guitarra clásica en el Río de la Plata. Poética y poder de Tárrega a Segovia, de Oscar Olmello
- Jorge Rigueiro García
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Publicado: 2021-12-21
Travestis: entre o espelho e a rua | Hélio R. S. Silva
De fácil leitura, mas sem perder em densidade, reúne revistos de dois livros notáveis de Hélio R. Silva, publicados há mais de dez anos – Travesti, a invenção do feminino e Certas Carioca .
A divisão capitular do livro compreende por partes de seu trabalho acadêmico (Silva, 1993). Através desses escritos, essa investigação inédita das dimensões sociais que envolvem a prostituição de travestis no Rio de Janeiro e é operacionalizada por meio de categorias analíticas e tem como objetivo levar algumas hipóteses ao estatuto da verossimilhança. Dentre essas categorias, destacam-se: as estruturas demográficas e sociais, por meio da história serial; as normalidades, pensando também a normatização, e desvios sexuais, através das relações de gênero; e os valores culturais e simbólicos, atuando ao nível da mentalidade coletiva. Dessa forma, o ineditismo que essa obra trouxe, sob o ponto de vista metodológico, é a compreensão da história da sexualidade das travestis sob um viés oposto ao que muitos historiadores faziam, ou seja, não mais contemplando exclusivamente os campos da ideologia e da moral; e a liga que deu forma às inferências é a história demográfica, articulada com os registros sobre os comportamentos sociais – fica evidente que ele intencionou escrever uma história dos costumes. Leia Mais
Gender in World Perspective | Raewyn W. Connell
Em 2021, no primeiro semestre do segundo ano de uma devastadora pandemia, uma estudiosa veterana da área de estudos de gênero começa a ler a quarta edição de um livro paradidático da área. Escrito em linguagem direta e simples para pessoas jovens – universitárias, principalmente –, o livro bem serviria, a princípio, para uso em sala de aula em países anglófonos, ou nos diversos lugares do mundo que adotam o inglês como língua franca no ensino. E ela se pregunta sobre o valor concreto desse esforço para alunas e alunos do ensino superior no Brasil. Há inúmeros livros paradidáticos desse tipo disponíveis no mercado editorial mundial de língua inglesa, alguns mais gerais, outros mais específicos, e são todos excelentes recursos para docentes do ensino superior confrontados pelo desafio de sintetizar para seus discentes uma enorme quantidade de material relevante. O livro a que se refere esta resenha, contudo, destaca-se pela autoria: foi escrito pela renomada Raewyn Connell, grande figura não só no campo global dos estudos de gênero, como também da sociologia australiana. Leia Mais
Mulheres brasileiras migrantes: a des/re/construção do(s) corpo(s) | Cadernos Pagu | 2021
Trilhando o caminho
A estrutura da apresentação deste dossiê foge um pouco à regra e começa com uma sessão de agradecimentos.
Um agradecimento ao comitê editorial da cadernos pagu que, em meados do ano de 2020, quando a vida como conhecíamos já havia sido inteiramente desestruturada pelo invisível coronavírus, encontrou tempo para analisar nossa proposta de dossiê e aceitou este ousado desafio. Em meio a uma pandemia que forçou a suspensão de quase todas as formas de mobilidade, os artigos publicados neste número analisam a experiência migratória das mulheres brasileiras por meio de abordagens absolutamente originais e inovadoras. Não poderia ser mais oportuno pensar movimento e experiências transfronteiriças de mulheres brasileiras em um momento em que vivíamos a patologização da mobilidade tida como principal meio de propagação do vírus e quando muitas vozes anunciavam o fim ‘do paradigma da mobilidade’ ( Cresswell, 2020 ; Lin; Yeoh, 2021 ). Os artigos aqui reunidos mostram como o(s) corpo(s) das mulheres categorizadas pela nacionalidade brasileira está(ão) sempre em movimento e ocupa(m) uma posição central em suas trajetórias migratórias.
Um agradecimento também as revisoras e revisores que contribuíram anonimamente para garantir a qualidade deste dossiê. O trabalho de revisão de artigos é um espaço fundamental de diálogo com as autoras e autores, que oferece pistas e questões valiosas para pensar os problemas propostos. A apreciação anônima de artigos é um exemplo concreto do caráter inerentemente coletivo da produção de conhecimento. Não é necessariamente a mais prazerosa das atividades académicas, entretanto, posto que quase nunca recebe o devido reconhecimento público.
No contexto de pressão extenuante da academia neoliberal por ‘produtividade’, a pandemia agravou a precariedade das condições de trabalho com as demandas de aulas remotas, de conteúdos para as plataformas de educação a distância, de adaptações para a conclusão de trabalhos de campos, dentre outras. O aumento do trabalho doméstico e de cuidado tornou o tempo já escasso ainda mais valioso, requerendo uma escolha cuidadosa dos compromissos a serem assumidos. A contribuição dos avaliadores em meio a esse contexto tornou-se, portanto, inestimável.
Um último agradecimento volta no tempo, mais precisamente ao ano de 2019 quando, apesar de as fronteiras não estarem igualmente abertas a todos os corpos, alguns espaços acadêmicos configuravam-se como encontros de diversidade. À Beatriz Padilla, com quem organizei o painel Brazilian emigration: what you know and what it is new about no Congresso da Associação de Estudos Latino Americanos (LASA). À Tamaki Watari e Nádia Luna Treillard, que no mesmo ano organizaram a sessão Quando migrantes femininas (re)encontram o(s) “corpo(s) brasileiro(s): os casos da Europa, do Japão e do Brasil no Congresso da Associação de Brasilianistas na Europa (ABRE). Ambos eventos foram o início de uma colaboração feminista e transnacional entre as autoras aqui reunidas, que se mantém até os dias de hoje. Em 2021, partilhamos mais uma vez um painel conjunto no Congresso da ABRE. Muitas das questões aqui apresentadas foram discutidas e amadurecidas nesses encontros, alimentando nosso interesse em organizar o presente dossiê que não pretende oferecer conclusões ou respostas sobre a diversidade da experiência mulheres brasileiras migrantes e seu(s) corpo(s) brasileiro(s). Antes, tem como objetivo constituir-se como espaço de diálogo com um público maior.
A impressão da colonialidade no(s) corpo(s) brasileiro(s) das mulheres brasileiras imigrantes
As trajetórias e vivências transfronteiriças e transnacionais de mulheres brasileiras têm sido objeto de crescentes estudos nacionais ( Carpenedo; Nardi, 2017 ; De Oliveira Assis, 2014 ; Escudero, 2016 ; Fleischer, 2003 ; Piscitelli, 2008a, 2008a; Piscitelli; Assis; Olivar, 2011; Pontes, 2004 ) e internacionais ( Gomes, 2013 ; Lidola, 2015 ; Lucchese Et Al., 2021 ; Mcdonnell; Lourenço, 2009 ; Mcilwaine; Evans, 2020 ; Messias, 2002 ; Padilla; França, 2015 ; Watarai, 2014 ). Tal multiplicidade de interesses dá-se tanto pelo seu aumento exponencial e a diversificação de destinos, bem como pela complexidade de sentidos, materialidade e significados. De maneira geral, a literatura existente tem se dedicado largamente, em nível macro, aos processos de constituição e direcionalidade dos fluxos migratórios, inserção e/ou precarização laboral, acolhimentos, cidadania, (ir)regularidades e acesso à saúde, por exemplo. Em perspectivas mais contextuais, e complementares, muito do debate acadêmico tem se voltado à questões acerca de processos identitários, afetos, racialização e sexualização, agências, entre outros.
A migração das mulheres brasileiras, para além de um e deslocamento geográfico, é um fenômeno social atravessado por clivagens de gênero, classe, raça. Como em outras dinâmicas societais, tais clivagens organizam de forma particular as experiências dessas mulheres, forçando negociações constantes sobre suas identidades/identificações e seu(s) corpo(s) brasileiro(s) tanto nos países de origem quanto nos de destino ( Donato et al., 2006 ; Hondagneu-Sotelo, 2011 ).
Devido à posição subalterna nas matrizes de relação de poder, em suas trajetórias migratórias, as mulheres brasileiras vivenciam intensas convergências de processos de estigmatização, sexualização e racialização que moldam suas experiências e subjetivações corporais (Piscitelli, 2008b). Interseccionalidade e colonialidade, portanto, apresentam-se como conceitos-chave para pensar as experiências migratórias dessas mulheres em contextos de múltiplos sistemas de poder e hierarquias ( Carneiro, 2003 ; Crenshaw, 1991 ; González, 1984 ; Lugones, 2008 ; Paredes, 2008 ). Como Mahler e Pessar (2001) afirmam, a imigração de mulheres implica não apenas um deslocamento geográfico, mas engloba também continuas práticas e discursos de negociação de posições em diferentes níveis das matrizes de poder que moldam a experiência de atravessamento das fronteiras.
Os debates decoloniais têm produzido desafiadoras chaves analíticas na problematização da colonialidade resultante do binómio colonialismo-modernidade materializada em assimetrias geopolíticas, econômicas e culturais de dominação e hierarquização dos sujeitos ( Quijano, 1992 ). Lugones (2008) avança nessas discussões, revelando que a colonialidade de gênero, como um dispositivo de dominação, impôs uma visão hegemônica e eurocêntrica dos atributos que categorizam as mulheres do Sul Global como seres subalternos e inferiores. A autora argumento que a colonialidade de gênero localiza as “mulheres do Sul Global” como sendo corpos exóticos e sexualmente disponíveis, objetificando-os em função do prazer dos homens das metrópoles ( Cusicanqui, 2010 ; Lugones, 2008 ).
A essas dinâmicas de sexualização estão intrincados, também, processos de racialização que, como uma herança da história colonial, forjaram diferenças e distinções, as quais ordenaram a humanidade em categorias posteriormente convertidas em hierarquias ( Ahmed, 2000 ). Essa prática anexou uma identidade racial aos corpos dos sujeitos das colônias investida de significados pré-determinados, transformando-os em corpos racializados ( Ahmed, 2015 ). A racialização das mulheres das colônias deu-se, portanto, como uma experiência intrinsecamente corpórea. O dispositivo saber-poder colonial uniu a identidade das mulheres ao seu corpo ( Ahmed, 2015 ). Aos corpos das mulheres das colônias, assim, associou-se uma identidade racial sexualizada. A medida em que a colonialidade de gênero e a racialização passaram a definir os corpos das mulheres das colônias, foram também sendo empreendidas dinâmicas de inferiorização e subalternização delas em relação às mulheres brancas ( Lugones, 2008 ).
Como mulheres da ex-colônia, as brasileiras imigrantes são construídas como ‘corpo colonial’ ( Fanon, 2007 ). Um corpo racializado, libidinoso e imoral que não obedece às normas dominantes. Tendem a ser vistas, portanto, como o Outro das mulheres brancas ( Ahmed, 2000 ). Essas dinâmicas de opressão se materializam nos dias de hoje através da exotização e erotização dessas mulheres e da sua vinculação constante ao mercado do sexo, resultando em experiências de discriminação e marginalização (Piscitelli, 2008a). O(s) corpo(s) brasileiro(s) das mulheres brasileiras migrantes continua(m) submetido(s) a dispositivos de controle e disciplina construídos discursivamente pelo colonialismo e mantido pela colonialidade.
O(s) corpo(s) sexualizado(s) e racializado(s) das mulheres brasileiras em seus contextos migratórios constituiem-se como uma arena de conflitos, negociações e resistências. Elas jogam com e deslizam sobre os processos de essencialização de suas existências que traduzem e aprisionam suas identidades em um “corpo feminino brasileiro unitário” disponível sexual, afetiva e laboralmente ( Malheiros; Padilla, 2015 ; Piscitelli, 2014 ). Ressignificam os sentidos atribuídos ao(s) seu(s) corpo(s) brasileiro(s), corporificando práticas insurgentes e insubmissas. Práticas de recusa ao lugar subalterno de ‘corpo colonial’ que lhes está reservado previamente. Nesse sentido, as mulheres produzem subjetivações a partir de uma resistência combativa que desafia o discurso hegemónico e forja outras possibilidades identitárias (ver Gomes, 2013 ). As experiências migratórias das brasileiras expõem, portanto, uma multiplicidade de perspectivas de habitar o(s) corpo(s) brasileiro(s).
Ao nos referirmos a ‘corpo(s) brasileiro(s)’ nas experiências transfronteiriças e transnacional das mulheres brasileiras objetivamos refletir sobre as práticas de des/re/construção e experimentação do corpo como um corpo racializado e sexualizado. Desse modo, pensamos ‘o(s) corpo(s) brasileiro(s)’ como técnicas, modos, práticas de resistência, de interpretação, representação e ressignificação. Nas experiências migratórias das mulheres brasileiras, ‘o(s) corpo(s) brasileiro(s)’ constitui-se, simultaneamente, como experiência de opressão e de agência.
Os artigos deste dossiê
Tendo em vista as inúmeras possibilidades experimentação do(s) corpo(s) brasileiro(s) nas trajetórias e vivências transfronteiriças das mulheres brasileiras, este dossiê trata de questões como racialização, sexualização, corporalidades, feminilidades, agência, resistência, identidade(s) e masculinidades em perspectivas transnacional e interseccional, levando em conta diferentes contextos geográficos e sociais. A pluralidade de performances possíveis do(s) corpo(s) brasileiro(s) nas vivências migratórias das mulheres brasileiras que o(s) negocia(m), ressignifica(m) ou contrapõe(m) aos discursos e práticas de dominação, controle e disciplina que impede qualquer tentativa de aprisionamento em uma categoria fixa e ‘natural’. O questionamento central que guia os artigos deste dossiê se volta para os sentidos e os lugares que o(s) corpo(s) brasileiro(s) assumem nas vivências transnacionais e transfronteiriças das mulheres brasileiras. Ou seja, como essas mulheres imaginam, vivem, percebem e sentem seu(s) corpo(s) brasileiro(s) em suas trajetórias de migração. Que transformações o(s) corpo(s) brasileiro(s) experienciam? Qual potencial de agencialidade do(s) corpo(s) brasileiro(s)? Mais ainda, perguntamos como o(s) corpo(s) brasileiro(s) das mulheres brasileiras migrantes conforma(m) ou resiste(m) ao lugar que lhe é previamente reservado com base em construções imaginárias preexistentes. Qual posição assume o(s) corpo(s) brasileiro(s) nos movimentos transfronteiriços das mulheres brasileiras imigrantes e em suas negociações por pertencimento em diferentes geografias.
As experiências de ativismo feminista digital das mulheres brasileiras imigrantes em Portugal é o ponto de partida para as reflexões de Thais França e Stefanie Prange de Oliveira no artigo, Brazilian migrant women as killjoys: disclosing racism in ‘friendly’ Portugal , o qual abre este dossiê. As autoras analisam as estratégias de resistência e enfrentamento à narrativa colonial que as constroem como um corpo racializado, sexualizado e subalterno, levadas a cabo nas redes sociais por brasileiras imigrantes em Portugal. A partir dos posts publicados pelo projeto ‘Brasileiras não se calam’ no Instagram e das problematizações de Ahmed sobre a busca pela felicidade, as autoras, situam o projeto como um ‘coletivo feminista estraga prazeres (feminist killjoy)’ que desafia a falácia do mito sobre Portugal como um país tolerante à diversidade e não-racista. França e de Oliveira argumentam que, ao colocar-se como uma plataforma de denúncia aberta nas redes sociais, o projeto ‘Brasileiras não se calam’ se contrapõe ao lugar de silêncio e passividade reservado às mulheres brasileiras no país.
Ainda no contexto Europeu, Maria Lidola elege o cenário alemão para analisar as estratégias de subversão das hierarquias e estigmas que envolvem a experiência laboral das mulheres brasileiras naquele país. A partir da análise da inserção laboral das mulheres brasileiras no setor de depilação, em seu artigo Civilizando as outras: Beleza, trabalho íntimo e encontros affectivos em Brazilian Waxing Studios em Berlim , a autora analisa como o trabalho íntimo realizado nos Waxing Studios (estúdios de depilação) se constitui como muito mais do que um serviço de remoção de pelos. Lidola argumenta que as mulheres brasileiras atuam como educadoras do corpo alemão não só para uma corporalidade categorizada como mais higiênica e mais feminina, senão também para um comportamento mais humanizado com o diferente. Apesar dos limites que atravessam os relacionamentos temporários e frágeis que se dão no contexto dos Waxing Studios, Lidola argumenta que a inserção laboral das brasileiras no setor estético alemão abre espaços de agência a que essas mulheres não experienciam em outros segmentos feminizados ou etnicizados do mercado laboral.
O artigo Aprendendo a maquiar as hierarquias: corpo “ocidental” e o “oriental” nos cursos de maquiagem da comunidade brasileira no Japão , de Tamaki Watarai, leva-nos ao Japão e segue as análises sobre corpo, beleza e agência. A partir da pesquisa de campo realizada com maquiadoras brasileiras no Japão, a autora discute os processos em que o “corpo brasileiro” se apresenta como “ocidental” em comparação ao “oriental”, criando uma nova hierarquia que coloca as brasileiras em um patamar superior às japonesas. Tal constatação contraria a expectativa da hierarquia econômica existente entre os dois países, bem como das assimetrias sociais, nas quais as brasileiras se classificam como classe menos favorecida por se engajar no trabalho não qualificado no Japão. Watarai analisa como as relações entre corpo, consumo, classe social, gênero e raça possibilitam inversões de hierarquias e como isso constrói os mundos cotidianos das mulheres brasileiras no Japão.
Erica Hatugai, em seu artigo Ler, no corpo da “mestiça”, beleza, corporalidades e fronteiras no parentesco nikkey: as experiências de mulheres nipodescendentes no Brasil , continua a discutir a experiência das mulheres brasileiras no contexto japonês. Seu artigo, porém, parte das concepções de parentesco entre as famílias “japonesas” no Brasil, seguindo um estudo etnográfico realizado com imigrantes de origem japonesa e nipodescendentes de diferentes gerações da região Centro-Oeste Paulista. A autora analisa o deslocamento migratório ao longo de diferentes gerações de descendentes de imigrantes do Japão e suas concepções nativas sobre parentesco, corporalidades e o lugar das mulheres nessas famílias. Hatugai argumenta que as mulheres “mestiças” estabelecem uma ‘nova’ fronteira no parentesco e, portanto, são capazes de confrontar, com suas corporalidades, os estereótipos acerca das mulheres nipodescendentes miscigenadas e não miscigenadas.
Em um contexto e social geográfico distinto, os processos de transformações identitários subjetivos é o objeto do artigo de Ariany da Silva Villar, Dareila Sharim e Beatriz Padilla, Entre la agencia y el estigma: negociaciones identitarias de brasileñas/os en Santiago de Chile desde una perspectiva Biográfica-Interseccional. Analisando a experiência de mulheres brasileiras e homens brasileiros imigrantes no Chile, as autoras trazem uma grande contribuição para a literatura sobre imigração feminina brasileira no contexto Sul-Sul. Elas exploram como as identidades narrativas das mulheres e homens foram negociadas e produzidas entre agência e sujeição ao imaginário sobre a ‘brasilidade’, onde o corpo é o espaço destas negociações. Villa, Sharim e Padilla observam, também, que algumas mulheres brasileiras no Chile escapam ao estereótipo da “mulata”1, sendo posicionadas como “brancas”. Portanto, as autoras concluem que ao contrário do que acontece em outros contextos migratórios, o processo de racialização das brasileiras no Chile compreende também um distanciamento de algumas dessas mulheres dos estereótipos tradicionalmente associados às brasileiras.
Fechando o dossiê, está o artigo Entre o Brasil e a Europa: brasileiras negociando gênero e raça nas representações sobre “a mulher brasileira de Gláucia Assis e Sueli Siqueria. Este estudo multissiatuado investiga os processos de transnacionalização e percepção das marcas da racialização e exotização que as mulheres brasileiras vivenciam ao longo de suas experiências de imigração para Portugal, Itália e Alemanha. As autoras analisam como essas mulheres repensam seus projetos migratórios, negociam posições de gênero e, enfrentando processos de racialização, constroem outros significados para os imaginários associados à “mulher brasileira”, reiteradamente vinculados à relações de conjugalidade estabelecidas com parceiros portugueses, alemães ou italianos. O casamento para as mulheres entrevistadas foi importante para marcar a mudança nas expectativas temporais e na decisão de permanecer nos países de imigração, ao mesmo tempo em que se constituiu como um espaço de afetos e segurança.
Os envolvimentos afetivos afrontaram preconceitos de parentes e amigos, de modo que as mulheres entrevistadas foram desafiando o estigma e preconceito buscando se afastar dos estereótipos da mulher brasileira. As estratégias de enfretamento ao preconceito e discriminação que vivenciam diariamente passam pela ressignificação dos estereótipos sustentados pela colonialidade que as situam numa posição subalterna nas relações laborais, sociais e íntimas. Embora em alguns casos os processos de racialização e sexualização reforcem as assimetrias de poder no interior dessas relações, Assis e Siqueira ilustram como as trajetórias migratórias das brasileiras permitem, também, possibilidades de reposicionamento diante do estigma a que são confrontadas na sociedade de acolhida.
O conjunto dos artigos aqui reunidos mostra que pensar as trajetórias e experiências migratórias de mulheres brasileiras é refletir, obrigatoriamente, sobre as possibilidades e ambiguidades do(s) corpo(s) brasileiro(s) nessas experiências. A abordagem amplia o entendimento de que o(s) corpo(s) brasileiro(s) não conforma(m) uma categoria analítica estática e que, portanto, não pode(m) ser naturalizado(s) ou homogeneizado(s). A partir das discussões aqui apresentadas, convidamos as leitoras/autoras na continuidade das analises sobre a multiplicidade de lugares e papéis que o(s) corpo(s) brasileiro(s) pode(m) ocupar nas vivências transfronteiriças e transnacionais das mulheres brasileiras. Quiçá que os desdobramentos analíticos possam incorporar as formas por meio das quais a pandemia afetou experiências das mulheres que corporificam brasilidades em movimento.
Desejamos que a leitura das nossas reflexões seja prazerosa e estimulante!
Nota
1 Por “mulata” refiro a construção discursiva da mulher brasileira como essencialmente mestiça, dotada de uma sexualidade exacerbada. Nas palavras de Giacommini (1994:221) “A autêntica mulata brasileira revela-se, então, a mulher sedutora por excelência – sedutora porque sensual e disponível”.
Referências
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Organizadora
Thais França – Investigadora Integrada. Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL). Centro de Investigação e Estudos de Sociologia, Lisboa, Portugal. E-mail: thais.franca@iscte-iul.pt ORCID: 0000-0003-1279-412X
Referências desta apresentação
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- Corpo(s) em movimentos: trajetória(s) corpórea(s) de mulheres brasileiras migrantes Dossiê Mulheres Brasileiras Migrantes: A Des/re/construção Do(S) Corpo(S) Brasileiro(S)
- França, Thais
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- Mulheres brasileiras imigrantes como estraga-prazeres: revelando racismo no “amigável” Portugal Dossiê Mulheres Brasileiras Migrantes: A Des/re/construção Do(S) Corpo(S) Brasileiro(S)
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- Civilizando as outras: Beleza, trabalho íntimo e encontros affectivos em Brazilian Waxing Studios em Berlim Dossiê Mulheres Brasileiras Migrantes: A Des/re/construção Do(S) Corpo(S) Brasileiro(S)
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- Aprendendo a maquiar as hierarquias: corpo “ocidental” e o “oriental” nos cursos de maquiagem da comunidade brasileira no Japão Dossiê Mulheres Brasileiras Migrantes: A Des/re/construção Do(S) Corpo(S) Brasileiro(S)
- Watarai, Tamaki
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- Ler, no corpo da “mestiça”, beleza, corporalidades e fronteiras no parentesco nikkey: as experiências de mulheres nipodescendentes no Brasil Dossiê Mulheres Brasileiras Migrantes: A Des/re/construção Do(S) Corpo(S) Brasileiro(S)
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- Entre la agencia y el estigma: negociaciones identitarias de brasileñas/os en Santiago de Chile desde una perspectiva Biográfica-Interseccional Dossiê Mulheres Brasileiras Migrantes: A Des/re/construção Do(S) Corpo(S) Brasileiro(S)
- Villar, Ariany da Silva; Padilla, Beatriz; Sharim, Dariela
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- Entre o Brasil e a Europa: brasileiras negociando gênero e raça nas representações sobre “a mulher brasileira” Dossiê Mulheres Brasileiras Migrantes: A Des/re/construção Do(S) Corpo(S) Brasileiro(S)
- Assis, Gláucia Oliveira; Siqueira, Sueli
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- As mulheres na produção editorial científica ilustrada do século XIX: Maria Graham, Anna Atkins e Matilda Smith Artigo
- Souza, Maria de Fátima Medeiros de; Oliveira, Emerson Dionisio Gomes de
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- Morte ao patriarcado: fraternidade, irmandade, sororidade Artigo
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- Vivencias en voz baja: Género, público y privado en poblaciones rurales de Rio Grande do Norte (Brasil) Artigo
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- As bichas e os bofes na crise do sistema penitenciário Artigo
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- Emociones “negativas” y reflexividad: “guiños feministas” sobre género y sexualidades en una investigación etnográfica sobre parto respetado en Buenos Aires Artigo
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- Cansaço e violência social: sobre o atual cotidiano materno Artigo
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- Los estudios sobre aborto en Argentina. Un estado de la cuestión Artigo
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- Dizeres e práticas docentes: as discussões de gênero em uma escola pública estadual de Pio XII/MA Artigo
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- O tabu da educação sexual: gênese e perpetuação dos preconceitos na infância Artigo
- Garbarino, Mariana Inés
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- Equidade de gênero na educação e nas ciências: novos desafios no Brasil atual Artigo
- Sígolo, Vanessa Moreira; Gava, Thais; Unbehaum, Sandra
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- PDF: PT
- Mujeres ante las violencias. Valoración de la información periodística sobre la violencia de género por parte de mujeres supervivientes Artigos
- Zurbano-Berenguer, Belén; Solá-Morales, Salomé; Marín-Conejo, Sergio
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- Evoluções, revoluções, persistências, resistências – perspectivas em estudos de gênero para nossos tempos Resenha
- Adelman, Miriam
- Texto: PT
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- Travestis: entre o espelho e a rua Resenha
- Silva, Renan Antônio da
- Texto: PT
- PDF: PT
- ERRATA Errata
- Texto: PT
- PDF: PT
CLIO History and History Teaching. Zaragoza, n.47, 2021.
Participación ciudadana y enseñanza de la historia
Monográfico coordinado por Emilio José Delgado Algarra (Universidad de Huelva) y César Bernal Bravo (Universidad Rey Juan Carlos)
- Monográfico
- La Formación cívica y la enseñanza de la guerra civil española: los temas controvertidos en la educación secundaria
- Belén Fernández Muñoz
- La gamificación como herramienta para educar en la participaciónIntervención didáctica en el aula de Historia
- Mario Corrales Serrano
- La participación ciudadana y su educación: nuevos retos en la era digital
- Rocío González – Andrío Jiménez, Irene Palomero-Ilardia
- Educación política y electoral en Chile: análisis y propuesta para formar jóvenes votantes
- David Andres Aceituno Silva, Ricardo Iglesias Segura
- Formación ciudadana e Historia. Un estudio de caso en un centro educativo de Viña del Mar (Chile)
- Gonzalo Andrés García Fernández
MISCELÁNEA
- Análisis del lenguaje educomunicativo de los museos arqueológicos españoles durante el confinamiento de 2020.
- Iñaki Navarro Neri, Borja Aso, Ana Mendióroz-Lacambra
- La utilización de material audiovisual para el acceso a los conocimientos previos en el aprendizaje de Geografía e Historia
- Nora Ramos Vallecillo, Víctor Murillo Ligorred, Alfonso Revilla Carrasco
- Una propuesta educativa para conocer el patrimonio arqueológico y la Historia Antigua de la Península Ibérica a través de las TIC
- María Rodríguez Colás, Josué Llull Peñalba
- Coeducación patrimonial en arqueología prehistórica: una herramienta para aplicar la perspectiva de género a la divulgación de la Prehistoria
- Maria Cacheda Pérez
- ¿La experiencia histórica en crisis? Un análisis crítico de las aportaciones de los principales referentes alemanes de la teoría de la didáctica de la historia
- Feride Durna, Judit Sabido Codina
- Didáctica de la pregunta, didáctica de la Shoah: comprendiendo la Historia desde el cuestionamiento a las subjetividades
- Mauricio Alejandro Núñez Rojas, Bernardo González Mella
- Aproximación al uso de fuentes documentales primarias en la ESO. Una propuesta didáctica a partir de la crisis económica de 1917 en Málaga
- Belén Calderón Roca
- El uso del patrimonio documental para Educación Primaria y Secundaria: talleres didácticos en archivos históricos
- José Ignacio Ortega Cervigón
- Innovación en el aula de Historia: los efectos del Role-Playing en la educación secundaria
- Sarah E. Cuervo Sanchez
Reseñas
- Reseña de Experiencias didácticas para la innovación en el aprendizaje histórico escolar
- Carlos D. Ciriza-Mendivil
- Reseña de Augmented Reality in Tourism, Museums and Heritage: A New Technology to Inform and Entertain
- Alodia Rubio-Navarro
- Reseña de Memoria histórica y enseñanza de la Historia
- VIRGINIA GAMEZ CERUELO
- Reseña de: ¡Valencianos en guerra! 1808-1814. Unidades didácticas
- TERESA DOLORES PÉREZ CASTELLÓ
- Reseña de Investigación y buenas prácticas en educación patrimonial entre la escuela y el museo. Territorio, emociones y ciudadanía
- Sergio Sampedro-Martín
Publicado: 20-12-2021
Pilquen. Buenos Aires, v.24, n.4, 2021.
Revista Pilquen. Sección Ciencias Sociales
- Período octubre/diciembre. Publicado 21/12/2021
ARTÍCULOS
- Entre Ciudad de México y San Pablo. Itinerarios históricos del espacio latinoamericano de revistas científicas
- Maximiliano Salatino
- La construcción del imaginario político de la revista Pasado y Presente en el discurso social argentino de 1963-1965
- Baal Delupi
- Canal 10 de Río Negro: límites y posibilidades de su programación
- Yamila Heram, Pablo Schleifer
- Retóricas de la crueldad. Mitos y razones de la desigualdad social
- Micaela Cuesta, Agustín Lucas Prestifilippo
- “Gitanamente”. Caravanas y estigmas en la Patagonia a comienzos del siglo XX
- Pilar Pérez
- Normativas y activaciones patrimoniales. La protección del patrimonio para su sustentabilidad sociocultural en el partido de Benito Juárez (Buenos Aires, Argentina)
- María Eugenia Conforti, María Vanesa Giacomasso, María Luz Endere
- La grieta, la antipolítica y el valor: crítica del trabajo abstracto y del dinero en la obra de John Holloway
- Jaime Ortega
RESEÑAS
- Raffa, Cecilia Beatriz. Construir Mendoza. Obras y políticas públicas en el el territorio (1932-1943). Mendoza: Universidad Nacional de Cuyo. Facultad de Filosofía y Letras. Instituto de Historia del Arte, 2020. 373 pp.
- Pablo F. Bianchi
- Mendoza, Juan José. Los archivos. Papeles para la Nación. Villa María: Eduvim, 2019. 298 pp.
- Martín Villagarcía
PUBLICADO: 2021-12-16
Clío & Asociados. La Plata, n.33, jul./dic., 2021
Investigaciones
- La enseñanza de la Historia en la formación inicial del profesorado de historia en Brasil
- Erinaldo Cavalcanti
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- Las representaciones sociales del profesorado sobre la Historia Reciente Presente de Chile y su enseñanza en sexto año básico
- Francisca Díaz Zúñiga, Antoni Santisteban Fernández, Neus González Monfort
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- Concepciones sobre la realidad aumentada en el profesorado de Infantil y Primaria
- Teresa Dolores Pérez Castelló, Juan Ramón Moreno Vera
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- Un modelo para el desarrollo del Pensamiento Histórico
- Carolina Chávez Preisler
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- Enseñanza de la historia y textos escolares: el Curso elemental de historia de Bolivia (1936-1944) de Antonio Díaz Villamil
- Weimar Iño Daza
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Entrevistas
- “Debemos encontrar un nuevo relato para encarnar una historia escolar renovada…” Entrevista a Gonzalo de Amézola
- Lara Lasave, Mariela Coudannes
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Propuestas y experiencias
- Biografía y enseñanza de la Historia. Una propuesta didáctica para su abordaje en las escuelas medias santafesinas a partir de dos trayectorias de vida
- Romina Garcilazo, Sofía Roizarena
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- Los objetos del pasado y la enseñanza de la historia: la experiencia de “El Museo Móvil”
- Víctor Medina Suárez, Lorgio Cobá Noh
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Reseñas
- Garriga, Morras y Pappier (2020). Tejiendo sentidos. Escrituras pedagógicas desde una perspectiva intercultural
- Aylén Galina Rubinstein, María Julia Nieto
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- EPUB
- Badano (comp.), Ramírez y Pisarello (2018). Educación y Derechos Humanos en Argentina. Apuestas y propuestas de transmisión y enseñanza
- Antonella Acosta
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- EPUB
- Jara Fuente (2020). Las emociones en la Historia. Una propuesta de divulgación
- Mariana Della Bianca
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- EPUB
Publicado: 2021-12-15
Na contramão da liberdade: A guinada autoritária nas democracias contemporâneas | Timotht Snyder
O livro Na contramão da liberdade: a guinada autoritária nas democracias contemporâneas, do historiador norte-americano Timothy Snyder, chega em momento oportuno para ampla parcela do público brasileiro. Compreender a onda autoritária que se fortalece em âmbito global e que atualmente governa este país, tem chamado a atenção de muitos leitores. A obra, publicada originalmente em inglês em 2018, insere-se num filão editorial composto por obras como O povo contra a Democracia (Companhia das Letras, 2019), de Yascha Mounk, Como a Democracia chega ao fim (Todavia, 2018), de David Runciman, e Como as democracias morrem (Zahar, 2018), de Steven Levitsky e Daniel Ziblatt; livros agrupados por alguns analistas em categorias como “biblioteca da ansiedade” ou “bibliografia do fim do mundo”.1 Tais nomes poderiam sugerir exagero ou alarme falso, o que desconsideraria a urgência das questões tratadas em tais livros. Afinal, o perigo é real, inadiável. Basta considerar a erosão de nossas instituições democráticas nos últimos tempos. Os leitores brasileiros da referida obra poderiam, desse modo, beneficiar-se muito das considerações de Snyder acerca de processos históricos que, se não nos governam por inteiro, certamente mantêm relações com nossas instituições e vida política. Seu livro fornece tanto elementos para uma melhor compreensão da difusão recente do autoritarismo em várias partes do mundo, quanto possíveis caminhos para se contrapor a ele. Neste último caso, talvez valha a pena discutir tal obra a partir de alguns aspectos do fortalecimento de um movimento autoritário no Brasil e de suas especificidades, de maneira a evitar sua diluição completa no fenômeno abordado pelo livro, bem como a tomada das mesmas vias propostas pelo autor para a manutenção ou o revigoramento da democracia. Leia Mais
O Sindicato que a Ditadura queria: o Ministério do Trabalho no governo Castelo Branco (1964-1967)
A autora de O Sindicato que a Ditadura queria é Heliene Nagasava. Servidora do Arquivo Nacional desde 2008, ela atua na organização e pesquisa dos acervos ligados à História do Brasil Republicano, destacando-se no trabalho com os arquivos da repressão. Sua atuação no Arquivo Nacional, somado ao engajamento no Laboratório de Estudos da História do Mundo do Trabalho (LEHMT/UFRJ) e em projetos ligados à Comissão Nacional da Verdade (2012-2014), traça o lugar social da investigação histórica aqui analisada. O livro é resultado de dissertação de mestrado, orientada por Paulo Fontes (UFRJ), e defendida no Centro de Pesquisa e Documentação de História do Brasil Contemporâneo (CPDOC-FGV).
A pesquisa articula a intenção de revelar e utilizar os acervos da história recente do país, a contraposição das memórias das elites políticas do governo Castelo Branco (1964-1967) com os arquivos da repressão, e a compreensão da história social dos trabalhadores na ditadura. A análise estrutura-se em três capítulos: o primeiro compreende passagem de Arnaldo Sussekind como ministro do trabalho (1964-1965) e os embates com os trabalhadores; o segundo analisa a repressão feita nos sindicatos a partir do Ato Institucional nº 1; o terceiro enfoca as medidas tomadas pelos ministros do trabalho Peraccchi Barcelos e Nascimento e Silva. No panorama da história política do Brasil República e da história social dos trabalhadores, o livro e pesquisa deslocam o enfoque dado ao Ministério do Trabalho nas décadas de 1930 e 1940 para o período da ditadura civil-militar. Leia Mais
A corrida pelo rio: projetos de canais para o Rio São Francisco e disputas territoriais no Império brasileiro (1846-1886) | Gabriel Pereira de Oliveira
A História Ambiental vem atraindo cada vez mais pesquisadores nos últimos anos, o que resulta na expansão do seu leque de estudos. Um desses pesquisadores é Gabriel Pereira de Oliveira, mestre em História pela Universidade Federal de Minas Gerais e doutor em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Integra o que pode ser chamado de segunda geração de historiadores ambientais brasileiros, ou seja, foi aluno de pesquisadores que trouxeram a História Ambiental para o nosso país, a exemplo de Regina Horta Duarte e José Augusto Pádua, dois grandes professores que orientaram o mestrado e doutorado de Gabriel Oliveira, fato que aumenta as expectativas quanto ao livro aqui resenhado: “A corrida pelo rio: projetos de canais para o Rio São Francisco e disputas territoriais no Império brasileiro (1846-1886)”, publicado em 2019, em Recife, pela Fundação Joaquim Nabuco através da Editora Massangana. Recebi o livro como prêmio de um sorteio realizado no 3° Seminário Amazônico de História e Natureza (2020), organizado pelo GRHIN-UFPA (Grupo de Pesquisa História e Natureza).
Essa resenha apresenta duas divisões: tratamos inicialmente do resumo da obra, passando capítulo por capítulo e destacando os pontos fortes do livro; e uma segunda parte mais crítica, destacando algumas ausências na obra, os motivos para lê-la e os caminhos que se abrem a partir da leitura. O tema central do livro são os projetos de transposição do São Francisco no século XIX. As fontes dessa pesquisa histórica são bem variadas, passando por jornais e revistas, escritos e discursos de políticos e membros da elite do Império, com um destaque especial para os mapas e relatórios técnicos (p.19-25). Feita essa breve apresentação, vamos olhar com mais atenção para os capítulos. Leia Mais
A autobiografia de Martin Luther King | Clayborne Carson e Martin Luther King
Em função de sua influência midiática global, as recentes manifestações estadunidenses, pautadas primordialmente no antirracismo, ressuscitaram o debate sobre discriminação racial nas imprensas espalhadas pelo mundo. Seja para criticar a raiva dos manifestantes, representada pela destruição de símbolos escravistas, como estátuas de senhores de escravos, por exemplo, ou para apoiar a causa da população negra, opiniões têm sido levantadas sobre esses episódios sociais. Entretanto, se engana quem pensa que tais demandas e reivindicações são totalmente novas no âmbito social dos Estados Unidos da América. Não é de hoje que esse ativismo urgente reúne milhares de atuantes em seu centro e milhões de espectadores em seu entorno.
No cerne dessa questão, importantes lideranças negras se consolidaram como catalisadores de mudanças sociais no continente americano. Dentre elas, destaca-se o inesquecível pastor batista Martin Luther King Jr (1929- 1968), reconhecido por lutar em prol da universalização dos espaços sociais. Nascido no ápice da Grande Depressão, o menino da classe média de Atlanta, desde cedo, nutria um forte sentimento contra o sistema segregacionista que vigorava nos Estados Unidos. Acusado de ser negro1, inevitavelmente enveredou pelos caminhos militantes do pai2 e, em poucos anos, tornou-se a liderança central do movimento por direitos civis na América do Norte, questionando a predominância exclusivamente branca nos espaços sociais de seu país. Leia Mais
Revista de História. Salvador, v. 9, 2021.
Expediente
- EXPEDIENTE
- Editores da Revista de História da UFBA
Editorial
Artigos
- Brizolismo e antibrizolismoa disputa eleitoral no Rio de Janeiro em 1998
- Guilherme Esteves Galvão Lopes, Samuel Braun Pereira Lima
- A história contada de IbitiaraLembranças da seca de 32
- Nadira Maria Xavier Alves, Fabiana dos Anjos Barreto Matos
- A Diretoria da Agricultura, a “crise desoladora” da Seca na Bahia e a disputa pelo direito de uso das vertentes de água na Serra da Pedra Branca (1888-1890)
- Pedro Parga Rodrigues
- Faces de uma mesma moedareportagens do repórter político Murilo Melo Filho nas revistas Maquis e Manchete (1956-1959)
- Caio Cuozzo Pereira
- O patrimônio cultural nos livros didáticos de HistóriaColeção História, sociedade & cidadania
- Thainá Simão, Lucília Santos Siqueira
Resenhas
- CARSON, Clayborne (Org.); KING, Martin Luther. A autobiografia de Martin Luther King. Tradução de Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2014.A autobiografia de Martin Luther King: uma análise da atuação antirracista não violenta nos espaços segregados dos anos 1960 nos Estados Unidos.
- Lucas Barroso Rego
- OLIVEIRA, Gabriel Pereira de. A corrida pelo rio: projetos de canais para o Rio São Francisco e disputas territoriais no Império brasileiro (1846-1886). Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2019. 260 p. ISBN 978-85-7019-683-5.
- Francisco Octávio Bittencourt de Sousa
Publicado: 2021-12-16
Das Amazônias. Rio Branco, v.4 n.2, 2021.
A História em diálogo: identidades, sujeitos e saberes
Capa: Geovanna Moraes de Almeida e Thais Albuquerque Figueiredo
Apresentação da capa
- Apresentação da capa
- Geovanna Moraes de Almeida, Thais Albuquerque Figueiredo
Ficha Técnica
- Ficha Técnica
- Revista Discente de História da Ufac
- Revista Discente de História da Ufac
Editorial
Artigos
- Residência Pedagógicaexperiência na formação de professores de história na Escola Pedro Martinello
- Emanoela Maria Freire dos Santos , Huendson Vitorino da Silva , Derivaldo de Albuquerque Pinheiro
- Cursistas de Licenciatura em História no Parfor(Ufac-Campus Floresta em Cruzeiro do Sul/2016 a 2020)obstáculos formativos a atuação em áreas diferentes de sua graduação
- Antônia Francisnete Oliveira da Silva , Auvilene Pereira da Silva , Cláudia da Silva Magalhães, Francisca Artemísia Pereira de Mesquita, José Francisco Oliveira Andrade, Maria Jurgleide da Costa, Neila Neves da Silva
- “Homo Technologicus”formação docente de história e novas tecnologias
- Ramon Nere de Lima
- “Você não me pega, você nem chega a me ver”a arquitetura de terreiros de Camdomblé em Fortaleza e Região metropolitana
- Ozaias da Silva Rodrigues
- Fé e poder em Boa Vista/RRuma reflexão a partir de fotografias da Igreja Matriz Nossa Senhora do Carmo (1944-1950)
- Juliana Cristina Sousa da Silva, Luís Francisco Munaro
- Meu saber não é doençabreves considerações sobre o discurso racial em religiões afro-brasileiras e Santo Daime
- Rodrigo de Sousa da Silva
- Ancestralidade e modernidadeuma história de desamparo e intolerância
- Julio Cesar de Almeida Duarte
- Comunidades ribeirinhas de Abaetetuba-PA na luta pela defesa e permanência do território tradicionalmente ocupado
- Rosenildo da Costa Pereira
- Etnogênese e etnicidade do Reino Vândaloapresentando um horizonte metodológico
- Geraldo Rosolen Junior
Ensaios
- Diáspora, resistência e pandemiaainda há muito a lutar
- Mariane Gonçalves Bento
- Santo Daimeuma miscelânea religiosa cabocla, afro-ameríndia e cristã
- Thayná Cristina Brito de Oliveira
- Desobedecer e de(s)colonizarReflexões de transgressão epistêmica para valorização dos povos indígenas e negros
- Andrisson Ferreira da Silva
- Os “heróis” nacionais e uma história “a contrapelo” dentro da sala de aula
- Suellen Gerlane da Silva
Resenha
- Uma breve história sobre as mulheres dos séculos XII – XIV e as lutas que enfrentam desde a Idade Média
- Lucas Nascimento Assef de Carvalho
Publicado: 2021-12-16
Fênix – Revista de História e Estudos Culturais. Uberlândia, v.18, n.2, 2021.
Dossiê: História da saúde e das doenças: sujeitos, saberes e práticas
Editorial
- Dezessete anos de existência!
- Rosangela Patriota , Alcides Freire Ramos, Rodrigo de Freitas Costa
Dossiê
- Apresentação do DossiêHistória da saúde e das doenças: sujeitos, saberes e práticas
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1156
- Azemar dos Santos Soares Júnior, Ricardo dos Santos Batista
- A quinta pandemia de cólera no México e o debate entre os saberes
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1108
- Marisol Hernández Rivas, Ana María Carrillo Farga
- Corpos e maternidade na Paulicéia desvairada (São Paulo inícios do século XX)
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1157
- Maria Izilda Santos Matos , Tania Soares da Silva
- “Só as mães são felizes”maternidade e experiência com a Aids
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1020
- Eliza da Silva Vianna
- A escola de saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norteapontamentos sobre a feminização do cuidado na educação profissional em saúde
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1100
- Larissa Maia de Souza, Avelino Aldo de Lima Neto, Jacques Gleyse
- História e historiografia da saúde e das doenças na paraíba
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1116
- Azemar dos Santos Soares Júnior
- Interiorização da Assistência à Saúde no Brasilo Serviço de Saneamento Rural e o controle das endemias rurais na Bahia (1920-1930)
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1040
- Ricardo dos Santos Batista, Christiane Maria Cruz de Souza
- A “comissão de profilaxia” e a produção de uma bioestatística sobre a saúde e a doença nos canteiros de obras da IFOCS (1932-1934)
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1021
- Juciene Andrade
- Peste Bubônica em Minas Geraisa epidemia que não aconteceu (1899-1900)
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1106
- Anny Jackeline Torres Silveira, Rita de Cássia Marques
- A gripe espanhola e o “brilhante trabalho” dos doutores Revoredo, Meira e Monteiro da academia paulista de medicina
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1159
- Liane Maria Bertucci
- A gripe espanhola e o “brilhante trabalho” dos doutores revoredo, meira e monteiro da academia paulista de medicina
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1160
- Liane Maria Bertucci
- O fortalecimento da profissão médica e militar no Brasiltrajetória de Thomaz Cardoso de Almeida (1809-1875)
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1105
- Leicy Francisca da Silva, Sônia Maria de Magalhães
- “Medidas Sanitárias de que a Bahia precisa”as delegacias de saúde e a reforma sanitária em Salvador (1921-1930)
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1161
- Chacauana Araújo dos Santos
- Exposição ou controvérsia médica? Nas tramas das relações de poder e saber entre médicos na cidade da Parahyba em 1877
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1016
- Janyne Paula Pereira Leite Barbosa, Serioja Mariano
- Carreira médica, prestigio e práticas de sociabilidade no oitocentoso caso do dr. Ernesto Mendo (Espírito Santo, 1860-1895)
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1017
- André Nogueira, Sebastião Pimentel Franco
- Antônio Carlos Pacheco e Silva e a Patologização no Feminino (Brasil, Primeira Metade do Século XX)
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1086
- Alzira Lobo de Arruda Campos, Lucciano Franco de Lira Siqueira, Paulo Fernando de Souza Campos
- O cólera nas páginas do jornal “O Expectador” (1862) no Piauí na segunda metade do século XIX
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1099
- Marcus Pierre de Carvalho Baptista, Francisco de Assis de Sousa Nascimento, Elisabeth Mary de Carvalho Baptista
- A histeria nas teses médicas brasileirasa educação física e moral como método preventivo do histerismo
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1162
- Fernando Marques de Mello Júnior
Artigos
- Heróis e grandes homens de leiria – Portugalo seu papel na construção de uma região
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1163
- Fernando Magalhães
- A memória de playa girón e o socialismo cubanoreflexões sobre os discursos de Fidel Castro na efeméride do 19 de abril (1971-2001)
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1165
- Bruno Romano Rodrigues
- Imagens latino-americanaso fragmento como questão e a montagem como forma de operar
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1166
- Daniela Queiroz Campos
- Do código penal a patrimônio culturaluma breve análise dos caminhos da capoeira
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1167
- Andressa Marques Siqueira
- Nascente república, antigos problemasPersistentes desafios nas cadeias locais mineiras (1890-1914)
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1168
- Camila Similhana
- A revolta do rio do peixe e seu gesto pedagógico colonial, Minas do Serro do Frio/MG, 1711-1715
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1169
- Danilo Arnaldo Briskievicz
- Memórias na Ponta do Alicateentrelaçamentos entre memória e identidade em “a maior ponte do mundo”
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1170
- Janaina Wazlawick Müller
- Os processos e as formas da expansão do espaço intraurbano decorrente da ferroviauma análise das cidades de Araraquara/SP e Campina Grande/PB
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1171
- Fernanda de Lima Lourencetti, Elizângela Justino de Oliveira
- “Um desaguisado” no Jiquiáhistória de um confronto entre guardas nacionais e escravizados (Recife, 1842)
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1173
- Wellington Barbosa da Silva
- Protagonismointerpretações possíveis para ações de crianças e jovens na casa do pequeno jornaleiro (Curitiba: 1960-1978)
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1174
- Nicolle Taner de Lima
- A tradução cultural de uma reportagem esportiva sobre remoEstados Unidos, França e Brasil
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1175
- Carolina Fernandes da Silva , Janice Zarpellon Mazo
- No Singular, 2012) de Henrique Rodovalhoum olhar histórico sobre as estratégias da Quasar Cia. de Dança
- Samuel Mazza, Alcides Freire Ramos
- Uma confraria para salvar a história da imigração e colonização alemã do esquecimentoo Instituto Histórico de São Leopoldo – IHSL – e suas escritas
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1177
- Daniel Luciano Gevehr , Rodrigo Luis dos Santos
- A escrita literária da Farroupilhao caso a Divina Pastora
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1178
- Fabrício Antônio Antunes Soares
- A leitura agônica do homem encarcerado em si mesmoFiodor Dostoiévski e a redenção pela carne
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1179
- João Alfredo Costa de Campos Melo Júnior
- Espectros de Cagliostro (1743-1795) no cinemarepresentações de um personagem
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1180
- Maria Gabriella Flores Severo Fonseca , Serge Dominique Margel
- Gêneros digitais multimodais na BNCCoscilações entre uma abordagem neoliberal e uma visão crítica
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1025
- Peterson José de Oliveira
- A Olimpíada Nacional em História do Brasil e a História do tempo presente
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.987
- Rodrigo Francisco Dias
- Um ensaio de história das mentalidades?O problema do insolidarismo em Populações meridionais do Brasil (1920), de Oliveira Viana
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1181
- Piero Detoni
- Imaginário e cultura capitalista no projeto das passagens de Walter Benjaminuma análise acerca do conceito de fantasmagoria
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1182
- Warley Souza Dias , Ildenilson Meireles
Resenhas
- A civilidade como religiãoa construção da modernidade em Goiás
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1183
- Anna Paula Teixeira Daher
- Tese ou Hipótese? Considerações sobre “Erotismo no cinema brasileiroa pornochanchada em perspectiva histórica”
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1095
- Gabriel Marques Fernandes
- A violência em máxima potênciaconstrução e aplicabilidade do conceito de Necropolítica
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1184
- Ítalo Nelli Borges
- Uma análise do tempo presente‘21 lições para o século 21’ de Yuval Noah Harari
- https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i2.1185
- Luciana Angelice Biffi
Publicado: 2021-12-16
Os saberes dos povos e a desconstrução: Religiosidade, Natureza e Cultura | Abatirá | 2021
Jacques Derrida foi um filósofo nascido na encruza, uma encruzilhada chamada Magrebe, entre norte e sul, entre ocidente e oriente. Derrida, um pied noir, como chamavam os franceses aos africanos do norte, um pé-preto, judeu-árabe, mas nem judeu nem árabe completamente, muito branco pra ser Africano, mas muito preto pra ser Europeu, ele vem desse lugar, se assenta nesse lugar e sustenta que só nesse lugar de cruzos se pode pensar. Desse estranho lugar nasce “essa estranha instituição chamada filosofia”: seja na encruzilhada que foi a Grécia Antiga, antes de ser pretensamente purificada pelos alemães do século XIX, seja na encruzilhada que foi o Egito, seja aqui nas nossas esquinas das Américas.
Quando esteve no Brasil para a última conferência que daria em vida, em agosto de 2004 4, Derrida nos pede que deixemos de lado certas picuinhas filosóficas, herdadas da Europa como “os grandes problemas da filosofia”, para pensarmos nossas questões. Acreditava ele que alguns de seus textos poderiam nos ajudar, não como “método” para ser aplicado, nem como modelo, mas, talvez, como inspiração para que cada um possa pensar suas questões desde e a partir de seu chão, que não é nenhuma espécie de fundamento, nem lugar determinado. Leia Mais
Branquitude e racismo estrutural na Universidade | Abatirá | 2021
Racismo estrutural: quando o preconceito vira regra | Imagem: Defensoria Pública Geral do Estado do Ceará
A Revista Abatirá é uma publicação eletrônica do Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias do Campo XVIII da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e tem como escopo fomentar a produção científica para a construção do conhecimento no campo da Educação. Com o propósito de contribuir com o debate acadêmico sobre as várias dimensões da educação, este dossiê, volume 2, número 4, brinda os leitores com a publicação de estudos científicos inéditos sobre “Branquitude e racismo estrutural na Universidade”.
Antes da conceituação de branquitude, é importante entendermos o que é privilégio, termo que, de acordo com o dicionário Michaelis3, significa “direito, vantagem ou imunidades especiais gozadas por uma ou mais pessoas, em detrimento da maioria” ou, juridicamente, “posição de superioridade, amparada ou não por lei ou costumes, decorrente da distribuição desigual do poder político ou econômico”. Nessa perspectiva, Cardoso (2020, apud DRUMOND, 2021) diz que, na nossa cultura ocidental contemporânea, o termo parece não fazer sentido, já que prevalece o princípio da igualdade perante a lei, sendo o privilégio algo do passado, um período em que o privilégio era um direito, a depender do segmento social de nascimento de cada pessoa. Leia Mais
Abatirá. Eunápolis, v.2 n.4, 2021.
Saberes dos Povos, Desconstrução e Branquitude
- Grafismo por Arissana Pataxó
- Designer gráfico por Danilo Silva
Expediente
- Expediente (2021.2)
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Conferência
- Aprendiz de feiticeiro
- Rafael Haddock Lobo
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- Epistemologia na EncruzilhadaPolítica do conhecimento por Exu
- Luiz Rufino
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- Mídia e Branquitude no BrasilDo Sujeito Desidentificado à Maioria Minorizada
- Richard Santos
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Dossiê: Os saberes dos povos e a desconstrução
- Os saberes dos povos e a desconstruçãoReligiosidade, Natureza e Cultura
- Emmanuel Biset, Marcelo José Derzi Moraes , Rafael Haddock-Lobo
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- Obituário Derrida
- Emmanuel Biset
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- PadesofiaUma filosofia a partir de encontros
- Adailton Moreira, Elisa de Magalhães
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- Comer bem como experiência de encantamento
- Marcelo José Derzi Moraes
- Visualizações do artigo: 3 pdf downloads: 1
- Morte e Vida Pombogira
- Mariane de Oliveira Biteti
- Visualizações do artigo: 2 pdf downloads: 0
- A desconstrução do pensamento chega através da escritura das mulheres ancestrais
- Fábio Borges-Rosario, Patricia Santos
- Visualizações do artigo: 2 pdf downloads: 1
- Corre-Gira PombagiraA política do saber das Marias no Ser Mulher
- Clairí Zaleski, Luiz Rufino
- Visualizações do artigo: 2 pdf downloads: 0
- Por uma Antropofagia ArruaceiraEntre cruzos, resistências e vadiagens, o colono na gira da colonialidade
- Georgia Amitrano, Luciano Severino de Freitas
- Visualizações do artigo: 10 pdf downloads: 1
- Desconstrução, colonialidade e ubuntuPela porosidade de fronteiras
- Marinazia Cordeiro Pinto, Alice Casimiro Lopes
- Visualizações do artigo: 2 pdf downloads: 0
- São João nosso que cai do céuIntuições para uma política sanjuanera na Venezuela
- Livia Esmeralda Vargas-González, Marcelo de Mello Rangel
- Visualizações do artigo: 6 pdf (Español (España)) downloads: 1
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- “Tem cor, age”Sobre (e com) as encruzilhadas da indigenização do Hip Hop no Brasil
- William de Goes Ribeiro
- Visualizações do artigo: 4 pdf downloads: 0
- Território de criação étnico-religioso dos negros congadeiros de Uberlândia
- Marli Graniel Kinn
- Visualizações do artigo: 4 pdf downloads: 1
- Barulho do Quilombo no SertãoSaberes, fazeres e espiritualidades tecidas nas cosmovisões entrelaçadas pelas comunidades quilombolas Cariacá e Lajedo
- Paula Odilon dos Santos
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- Ensino de filosofia e exercício da aprendizagemConversa sobre uma experiência quilombola
- Samon Noyama, Renan Rosa
- Visualizações do artigo: 3 pdf downloads: 1
- Feitiço da racionalidade e pensamento epidérmico
- Claudio Vinícius Felix Medeiros, Thadeu Rabelo Cecílio dos Santos, Victor Galdino Alves de Souza
- Visualizações do artigo: 3 pdf downloads: 1
- Efeitos da Igreja Católica nos saberes dos povos autóctonesNotas decoloniais
- Diego Santos, Marcelo Cavalcanti Vianna, Fabio Py
- Visualizações do artigo: 2 pdf downloads: 1
- O Candomblé e a desconstrução da noção de sincretismo religiosoEntre utopias do corpo e heterotopias dos espaços na Diáspora Negra
- Alex Pereira de Araújo
- Visualizações do artigo: 2 pdf downloads: 1
- Cultura popularArticulações entre religião e cultura afro-brasileira
- Eneida Fiori, Erica Morais, Luiz Fernando Conde Sangenis
- Visualizações do artigo: 2 pdf downloads: 2
- Sabela e o dilúvioA reescrita da gênese do povo brasileiro
- Pauline Champagnat
- Visualizações do artigo: 4 pdf downloads: 1
- Espectros nos versosPor uma leitura derridiana do poema “Cemitério Marinho” de Edimilson Pereira
- Helano Jader Ribeiro, Jeean Karlos Souza Gomes
- Visualizações do artigo: 4 pdf downloads: 1
- Políticas de bom viverOlhares sobre o terricídio e espiritualidades não modernas
- Gabriela Balcarce
- Visualizações do artigo: 2 pdf (Español (España)) downloads: 1
- pdf (Español (España))
- Por uma pausa
- Paula Vargens, Dirce Elenora Nigro Solis
- Visualizações do artigo: 4 pdf downloads: 1
Dossiê: Branquitude e racismo estrutural na Universidade
- Branquitude e racismo estrutural na Universidade
- Daniele Oliveira, Clézio Roberto Gonçalves
- Visualizações do artigo: 3 pdf downloads: 1
- Espaços acadêmicos e a colonialidade:o pensamento decolonial como confronto às estruturas de poder
- Kenia Adriana Reis Silva, Carlos Eduardo Carvalho de Santana
- Visualizações do artigo: 2 pdf downloads: 1
- O São Benedito é preto e a encruzilhada da pesquisaO caminho para a crítica à branquitude
- Gabriela Balaguer
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- A branquitude nas universidades e suas nuances na sociedade brasileira atual
- María Emilia Landaeta Silva
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- Branquitude e racismo na Universidadeanalisando a relação entre práticas de cuidado e práticas de apaziguamento
- Bruna Battistelli, Luciana Rodrigues, Daniela Ferrugem
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- Branquitude e suas Expressões na Carreira de Magistério Superior
- Adelina Malvina Barbosa Nunes, Margareth Diniz
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- Branquitude e suas Expressões na Carreira de Magistério Superior
- Adelina Malvina Barbosa Nunes, Margareth Diniz
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Artigos
- Representações sociais sobre criança emergentes de situações de hétero medicação moral-infantilUma psiquiatria espontânea?
- Ricardo Cortez Lopes
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- À emancipação da colonialidade cisgêneraUma crítica ao apagamento de subjetividades colonizadas
- Carla Regina dos Santos Rocha, Cello Latini Pfeil, Wallace dos Santos de Moraes
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- Estudo do espaço narrativo em obras infantis brasileiras do autor Daniel Munduruku
- Letícia Santana Stacciarini, Carlos Augusto de Melo
- Visualizações do artigo: 2 pdf downloads: 1
- Percepções sobre a capoeira em cursos de licenciatura em Educação Física nas regiões Norte e Noroeste Fluminense/RJ
- Rafael de Souza Willemen, Emerson da Mota Saint’Clair, Samara Moço Azevedo
- Visualizações do artigo: 3 pdf downloads: 1
- A dança do bate pau: uma dança indígena com influência portuguesa?
- Fatima C D Ferreira Cunha
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Ensaios
- Anseios do Jovem do Candomblé: insurgências e proposições
- Elder Pereira Ribeiro, Tiago Silva de Oliveira
- Visualizações do artigo: 3 pdf downloads: 1
- A Benção, Ayan!Contribuições Históricas Para Com A Memória Feminina Nos Tambores Sagrados do Candomblé
- Sanara de Santana Rocha
- Visualizações do artigo: 2 pdf downloads: 1
- Epistemicídio, Identidade e EducaçãoUma reflexão crítica sobre o papel da escola na reprodução do racismo no Brasil e os auspiciosos caminhos abertos pelas Leis 10.639/03 e 11.645/08
- Andrea Nectoux
- Visualizações do artigo: 2 pdf downloads: 1
Relato de Experiência (práticas educativas, saberes de mestres populares)
- A docência em tempos de pandemia e pandemônio: uma vivência profissional.
- André Heloy Avila
- Visualizações do artigo: 2 pdf downloads: 1
Entrevista
- Relatos de uma FilósofaEntrevista com Rosa Mechiço
- Murilo Rocha Seabra
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- Avareté (poemas, contos, imagens, fotografias)
- Redemptiona trilogia poética
- Gildson Santos
- Visualizações do artigo: 1 pdf downloads: 1
- Choro atlântico
- Samuel da Cruz Costa
- Visualizações do artigo: 1 pdf downloads: 1
- Punções da subjetividade e alianças
- Marcelo Calderari Miguel
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- Tornar-se
- Andréa de Souza Brito
- Visualizações do artigo: 1 pdf downloads: 0
Publicado: 2021-12-16
PolHis. Buenos Aires, n. 27, 14, 2021.
Editorial
Dossiers Temáticos
- Los Populismos de América Latina – Debates, PerspectivasPresentación
- Moira Mackinnon
- html
- Las ambivalencias de los populismos latinoamericanos
- Carlos De La Torre
- html
- Los populismos clásicos latinoamericanos y el debate de nuestros días
- Gerardo Aboy Carlés
- html
- Teoría democrática populista de Laclau y sus limitaciones: analizando al populismo como un ejercicio de poder gubernamental
- Enrique Peruzzotti
- html
- La dinámica política de un movimiento populista clásico: el Partido Peronista en sus orígenes
- Moira Mackinnon
- html
- ¿Un Papa populista? Francisco según la idea de populismo
- Humberto Cucchetti
- html
Artículos
- La “autogestión” en SEGBA: entramado conceptual de una experiencia singular (1964-1973)
- Gabriela Scodeller
- html
- Las leyes de Punto Final y Obediencia Debida y el problema de los “niños desaparecidos”. ¿“Delito aberrante” o “gesto de humanidad”?
- Fabricio Laino Sanchis
- html
- Enfoques. Reflexiones historiográficas a propósito de un libro
- Pierre Rosanvallon, el populismo y la democracia
- Rocío Annunziata
- html
Comentarios sobre novedades bibliográficas
- Presentación del libro Variaciones de la república. La política en la Argentina del siglo XIX
- Natalio Botana
- html
- Reseñas Breves
- Ignacio Zubizarreta, Alejandro Morea, Ana Laura Lanteri, Dámaris Mombelli, Julieta Mamud, Darío Barriera, Ana Ferrari, Martina Garategaray, Alejandra Pasino
- html ZUBIZARRETA
- html MOREA
- html LANTERI
- html MOMBELLI
- html MAMUD
- html BARRIERA
- html FERRARI
- html GARATEGARAY
- html PASINO
Publicado: 2021-12-15
Intelligere. São Paulo, n. 12, 2021.
APRESENTAÇÃO E SUMÁRIO
- · Apresentação e Sumário
- Equipe Editorial
ARTIGOS
- · A Historiografia entre modernidade e contemporaneidade
- Osvaldo Luis Angel Coggiola
- · Bento Aranha e a cidade da borracha: Manaus, 1904-1910
- Luís Balkar Sá Peixoto Pinheiro
- · Realismo Literário e Experiência Moderna no início do século XX: reflexões a partir da obra proustiana
- Paulo Rodrigo Andrade Haiduke
- · Assimilação, trajetória literária e intelectual: o caso de José Albasini (1908-1935)
- Thiago Henrique Sampaio
- · Grandezas e misérias de um positivista lógico
- Gildo Magalhães
- · O sentido da história: considerações sobre o historicismo em Karl Popper
- Romário Ney Rodrigues de Souza Souza
- · Nietzsche, mentor da Primeira Guerra Mundial?: O que dizem jornais e revistas brasileiros sobre o filósofo (1910-1920)
- Antonio Vinícius Lomeu Teixeira Barroso
PESQUISA
- · Depois da narrativa: Walter Benjamin encontra J. R. R. Tolkien nos contos de fadas
- Vinícius Veneziani de Souza Oliveira
EXPEDIENTE
- · Expediente
- Equipe Editorial
- xi-xi
- Desenvolvido por
- Open Journal Systems
- Enviar Submissão
- ENVIAR SUBMISSÃO
- IDIOMA
- English
- Português (Brasil)
INFORMAÇÕES
- Para Leitores
- Para Autores
- Para Bibliotecários
- eISSN: 2447-9020
PUBLICADO: 2021-12-15
Práticas de pesquisa em história | Tania Regina de Luca
Este livro, de autoria de Tania Regina de Luca, foi publicado pela Editora Contexto em 2020, fazendo parte da coleção História na Universidade, que traz uma visão geral e didática sobre pontos-chave da disciplina. A autora é mestre e doutora em História Social pela Universidade de São Paulo (USP) e professora de cursos de graduação e pós-graduação em História da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP). Diante do desafio que é elaborar pesquisas em História, a pesquisadora se propõe a traçar os caminhos da produção do conhecimento historiográfico, norteando estudantes de graduação e demais interessados na área.
Com uma abordagem elucidativa, o universo da investigação em História é conduzido através da interlocução com renomados pensadores. Em cada capítulo, há uma epígrafe que convida o leitor a refletir sobre o tema abordado. Assim, de Marc Bloch a Marte Mangset e Emmanuelle Picard, é possível conhecer ou reencontrar os notáveis intelectuais do campo. Leia Mais
Revista Eletrônica História em Reflexão. Dourados, v. 15, n.30, 2021.
ARTIGOS LIVRES
- (Re)pensando a Teoria da Cultura MaterialAs ‘Coisas’ Enquanto Objeto de Estudo
- Aline Maria Müller, Rodrigo Luiz Simas de Aguiar
- História e AutoritarismoUma Análise dos Mecanismos de Censura e dos Conteúdos Didáticos sobre os Indígenas durante o Regime Militar
- Lucas Scarpini de Souza, Victor Ferreira e Silva
- Possibilidades Pedagógicas da WEB 2.0 no Ensino de HistóriaContribuições do Uso do Facebook® na Perspectiva de Estudantes de Ensino Médio Integrado
- Willyan da Silva Caetano, Claudio Zarate Sanavria
- Faces de uma EpidemiaA Febre Amarela na Cidade de Jaú na década de 1890
- Leonardo Dallacqua de Carvalho, Elder Sidney Saggioro
- A mitologia iorubana e afro-brasileira como tema literário em deuses de dois mundos (Brasil – Século XXI)
- Vanda Fortuna Serafim, Laís Azevedo Fialho
- “Lava e engoma para fora e recebe homens”Racismo, Sexualidade e o Protagonismo de uma Mulher Negra no Pós-Abolição (A Preta Ana Fausta Marçal, POA, RS)
- Priscila Almaleh, Paulo Roberto Staudt Moreira
- Na Agenda da Lei Nº 10.639/03A Constituição do Núcleo de Estudos Afrodescendentes em Santa Catarina (NEAD/SC)
- Karla Andrezza Vieira
- LacerdismoUma Breve Exploração do Conceito
- Mariana Dias Antonio, Renan Ramos Chaves
- Utopia libertáriaUm gênero com os pés na história
- Cláudia Tolentino Gonçalves Felipe
- A Pólis e o PolíticoO Espectro Cidadão e Não-Cidadão na Antiguidade Grega
- Luiz Henrique Silva Moreira
RESENHAS
- LUCA, Tania Regina de. Práticas de pesquisa em história. São Paulo: Contexto, 2020. p. 144.
- Tamires de Moura Nogueira Rosa
EXPEDIENTE
PUBLICADO: 15/12/2021
Mussolini contro Lenin | Emilio Gentile
Emilio Gentile | Imagem: Accenti, 2019
Em agosto de 2017, após um confronto entre neonazistas e antifascistas em Charlottesville, nos EUA, espalhou-se nas redes sociais uma ideia que, anos atrás, talvez só tivesse adeptos entre os cultores de teorias da conspiração e de modernas lendas urbanas: a de que o nazismo teria origem num movimento de esquerda ou seria ele mesmo um movimento de esquerda. O site de notícias UOL publicou, na ocasião, uma reportagem desmentindo essas afirmações. Historiadores foram consultados2, e os argumentos disparatados dos defensores dessa ideia exótica foram refutados pelo site (UOL, 2017).
Um ano mais tarde, em setembro de 2018, a embaixada da Alemanha em Brasília e seu Consulado Geral no Recife publicaram um vídeo em que se explicava como a história é ensinada às crianças alemãs. No material produzido afirmava-se que o nazismo era um movimento de direita. Foi o que bastou para que um grupo de brasileiros tentasse “corrigir” os alemães através de uma enxurrada de críticas: afirmavam que o nacional-socialismo era de esquerda e que o Holocausto não havia acontecido. Damaris Jenner, encarregada dos assuntos de imprensa da embaixada, explicou ao jornal El País que a ideia de falar sobre como se ensina a história na Alemanha surgiu precisamente nos dias em que aconteceram as manifestações neonazistas em Chemnitz (Rossi e Oliveira, 2018). Mas a reação dos internautas os surpreendeu. Leia Mais
Cuando Moctezuma conoció a Cortés: la verdad del encuentro que cambió la historia | Matthew Restall
Mattew Restall | Imagem: Alchetron
Existem muitas formas de alguém interessado pela Conquista do México procurar informações sobre o tema. Uma das mais comuns é realizar uma busca através do Google. Ao fazermos isso, o primeiro resultado – em geral, o mais acessado – abre seu texto com a afirmação de que “a conquista dos astecas foi um feito atribuído ao espanhol Hernán Cortés” (Silva, 2020). Outro caminho muito utilizado é procurar por livros em sites de vendas. Na versão brasileira da Amazon, por exemplo, os primeiros resultados sugerem uma biografia de Cortés (Morais, 2011) e uma obra publicada há mais de 170 anos pelo historiador norte-americano William H. Prescott (1843).
As opções sugeridas em ambas as buscas revelam algumas das principais questões que levaram Matthew Restall a publicar seu Cuando Moctezuma conoció a Cortés: la verdad del encuentro que cambió la historia (2019)2. Nele, o professor da Penn State University questiona frontalmente a centralidade atribuída a Cortés durante séculos, o perene sucesso de determinadas abordagens e interpretações sobre os eventos, tendo Prescott como um nome central, e a própria noção de Conquista. Leia Mais
La ciencia y sus públicos: circulación, apropiación y creación científica en Iberoamérica (s. XIX-XX) | História Unisinos | 2021
Henri Poincare | Imagen: Bill Sanderson
¿Cómo se produce el conocimiento científico? ¿Cómo circula este en un nivel global y local? ¿Qué roles ejercen y cómo interactúan los “expertos” y los públicos profanos en estos procesos? Estas son algunas de las preguntas que motivaron la coordinación de este dossier, que propone una revisión del estatus de la comunicación científica en la construcción del saber desde una perspectiva histórica. Tradicionalmente, el llamado modelo del “déficit” ha influido en las últimas décadas y todavía hoy en la manera de entender la circulación del conocimiento científico. En este marco interpretativo, se percibe la ciencia como el quehacer de un grupo de expertos, que, habiendo elaborado su trabajo y realizado los esperados hallazgos en una primera etapa, difunden posteriormente sus resultados a la sociedad o públicos legos. De este modo, el saber circula desde los expertos dentro de las instituciones, hacia los inexpertos que están fuera de estas. Esta perspectiva asume a su vez que la circulación del saber científico opera bajo la lógica de transmisión desde el centro experto de la producción científica hacia la periferia profana. No obstante, los enfoques teóricos desarrollados durante los últimos años (Hilgartner, 1990; Broks, 1993; Secord, 2004; Topham, 2009; Lipphardt y Ludwig, 2011; Nieto-Galan, 2011) han revisado y cuestionado dicho modelo, al proponer a “los públicos” como agentes activos del proceso de construcción de conocimiento científico. Esta aproximación ha permitido constatar que la ciencia es afectada, moldeada y generada por diferentes personas dentro de la sociedad, más allá de los científicos, de tal modo que la interacción entre estos y aquellos se ha convertido en un asunto importante de analizar. La ciencia, bajo este nuevo paradigma, es entendida como un acto de comunicación en sí misma, por lo que no sería factible desvincular el hacer ciencia con su divulgación (Secord, 2004). Leia Mais
História Unisinos. São Leopoldo, v.25, n.3, set./dez. 2021.
Dossiê
- Presentación La ciencia y sus públicos: circulación, apropiación y creación científica en Iberoamérica (siglos XIX y XX)
- Verónica Ramírez, Agustí Nieto-Galan
- pdf (Español (España))
- Andrés Bello como lector y traductor de Elements of Physics or Natural Philosophy de Neil Arnott (1831)
- Claudio Soltmann
- pdf (Español (España))
- A Revista do Rio de Janeiro (1876-1877): “vulgarisar as sciencias, letras, artes, agricultura, commercio e indústria”
- Maria Rachel Fróes da Fonseca
- La discusión pública de los pronósticos de terremotos de Rudolf Falb en Ecuador y la costa sudamericana del Pacífico (1869-1889)
- Lorena Valderrama, Elisa Sevilla
- pdf (Español (España))
- Industriales y comerciantes en busca de “calidad”: la certificación alimentaria en los inicios del Instituto de Higiene. Chile, fines del siglo XIXManufacturers and merchants in search of “quality”: food certification in the beginning of the Instituto de Higiene. Chile, late 19th century.
- María José Correa
- pdf (Español (España))
- De los discos voladores a los satélites artificialesMagazines y ciencia espacial en Chile, 1950-1959
- Jorge Mujica Urzua
- pdf (Español (España))
Artigos
- O Congresso da Paz de Vestfália (1643-1648): convocação, negociações, resultados
- Peter Johann Mainka
- A viabilidade econômica de um engenho jesuítico: o Santana dos Ilhéus (séculos XVII e XVIII)
- Marcelo Henrique Dias
- Las relaciones argentino-chilenas entre 1810 y 1983: una propuesta para la incorporación de la perspectiva fronteriza y subestatal
- Mariano Alvarez
- pdf (Español (España))
- A comunidade negra na fronteira entre Brasil e Uruguai: uma análise sobre o Pós-Abolição por meio dos Clubes Negros de Jaguarão e Melo em meados do século XX
- Caiuá Cardoso Al-Alam, Fernanda Oliveira
- La conformación de un complejo urbano transfronterizo (Arica/Tacna) y la movilidad humana en Chacalluta (Chile) y Santa Rosa (Perú) a través de la prensa regional
- Marcela Tapia Ladino
- pdf (Español (España))
- El concepto de democracia en la renovación socialista chilena en el exilio
- Mariana Angelica Perry
- pdf (Español (España))
Entrevista
- Uma trajetória acadêmica nos estudos de gênero: entrevista com Ana Maria Colling
- Monica Karawejczyk, Elenita Malta Pereira, Jocelito Zalla
Resenhas Críticas
- Repensando a Conquista de México-Tenochtitlan
- Luis Guilherme Kalil
- Mussolini: um precursor das “fake news”?
- Anderson Vinicius Piva
Acervos e Fontes
- Dois manuscritos para revisar a história da colônia Dona Francisca (Joinville/SC), um dos mais importantes núcleos de colonização alemã do Brasil no século XIX
- Luiz Mateus Ferreira
Publicado: 2021-12-14
5º Centenário da Primeira Volta ao Mundo: a estadia da frota no Rio de Janeiro | Paulo Roberto Pereira
Paulo Roberto Pereira | Imagem: Jornal da PUC, 2017
Em celebração aos 500 anos da viagem de Fernão de Magalhães e Juan Sebastián Elcano, foi realizado, nos dias 12 e 13 de dezembro de 2019, nas dependências do Museu Histórico Nacional, na cidade do Rio de Janeiro, o seminário internacional intitulado 5º Centenário da Primeira Volta ao Mundo: a estadia da frota no Rio de Janeiro. O evento resultou no desenvolvimento do livro homônimo, organizado por Paulo Roberto Pereira (doutor em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e professor na Universidade Federal Fluminense) e publicado pela Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha, em 2021.
A obra, uma coletânea de 14 artigos elaborados a partir das comunicações apresentadas durante o seminário, contou com a participação de pesquisadores brasileiros e de outros países envolvidos na primeira circum-navegação, como: Espanha, Portugal, Argentina, Chile, Peru e Uruguai. A presente resenha se debruça sobre os primeiros sete artigos que compõem a obra. Leia Mais
Ações militares e instituições marítimas brasileiras: da transmigração da corte lusitana à Independência | Navigator | 2021
Brigada Real da Marinha Portuguesa | Imagem: Área Militar
Faltando menos de um ano para as comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil, a Revista Navigator lança em seu novo número o dossiê intitulado “Ações militares e instituições marítimas brasileiras: da transmigração da corte lusitana à Independência”, organizado pelo professor doutor Fernando da Silva Rodrigues e pela professora doutora Mary Del Priore, ambos do quadro docente permanente do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Salgado de Oliveira.
Como disse Ortega y Gasset, “O passado é o único arsenal onde podemos encontrar os meios para tornar o nosso futuro eficaz”. Não nos lembramos do passado apenas por causa dele, e muito menos por um desejo de permanecer nele, por uma ânsia de imitá-lo. Foi assim que no ano de 2008 tiveram início as reflexões sobre o bicentenário de independência dos países latino-americanos, quando intelectuais de Espanha, Portugal e da América Latina voltaram ao passado procurando uma forma de interpretar o seu futuro imediato. Leia Mais
Navigator. Rio de Janeiro, v.17, n.34 2021.
Revista Navigator – Dossiê Ações militares e instituições marítimas brasileiras: da transmigração da corte lusitana à Independência
Apresentação
- Apresentação
- Editores
Dossiê
- Apresentação do DossiêAções militares e instituições marítimas brasileiras: da transmigração da corte lusitana à Independência
- Fernando da Silva Rodrigues, Mary Del Priore
- Contributos para uma historiografia naval portuguesao livro Instruções para a Brigada Real da Marinha, principiando pela escola do Soldado até a de Pelotão e o treinamento de soldados da Marinha Real portuguesa nos anos iniciais do século XIX
- Fábio Neves Luiz Laurentino
- A nau de guerra Príncipe do Brasil, do Arquiteto-Construtor Manuel da Costa (act. 1774-1824).Revelação de um desenho inédito do National Maritime Museum.
- Nuno Saldanha
- Os limites da “abertura dos portos às nações amigas”regulamentação do comércio marítimo e a defesa dos interesses da marinha mercante luso-brasileira (1808-1816)
- Renato de Mattos
- A primeira esquadra da Marinha de GuerraDo crepúsculo com o Reino Unido de Portugal ao alvorecer com o novo Império do Brasil 1820-1823
- Johny Santana de Araújo
Artigos
- Os esquecidos da baía de GuanabaraPrisioneiros brasileiros em Portugal, 1894-96
- Augusto Antonio Alves Salgado, Carlos Alves Lopes
- Ciência, saúde, modernidade e segurançaa implantação do diagnóstico por raios-x na Marinha do Brasil no início do século XX
- Pablo Nunes Pereira, William Gaia Farias
Comunicação
- O bloqueio à esquadra bloqueadoraAs dificuldades logísticas da Força Naval brasileira às vésperas da Batalha Naval do Riachuelo
- Sergio Willian de Castro Oliveira Filho
- Armamentos e Novas Tecnologias empregadas pela Armada Imperial na Guerra da Tríplice Aliança
- Carlos André Lopes da Silva
- Visconde de Inhaúma e a Guerra do Paraguai
- Francisco Eduardo Alves de Almeida
Resenha
- Resenha “5º Centenário da Primeira Volta ao Mundo: A Estadia da Frota no Rio de Janeiro”PEREIRA, Paulo Roberto (Org.). 5º Centenário da Primeira Volta ao Mundo: A Estadia da Frota no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Serviço de Documentação da Marinha, 2021.
- Rebeca Magalhães dos Santos
Publicado: 2021-12-14
Projeto História. São Paulo, v.72, 2021.
SET/DEZ: RELAÇÕES DE GÊNERO E HISTÓRIA: EMOÇÕES, CORPOS E SEXUALIDADES
Apresentação
- Apresentação
- Ana Carolina Eiras Coelho Soares, Maria Izilda Santos de Matos
Artigos Dossiê
- DEVIRMulher como potência para uma história outra
- Losandro Antonio Tedeschi, Sirley Lizott Tedeschi
- Origens da “ideologia de gênero”O ativismo antifeminista de Christina Hoff Sommers
- Silviana Fernandes Mariz
- “MOÇA DIREITA”O DISCURSO ACERCA DA SUBJETIVIDADE FEMININA
- Liane Vizzotto, Renata Lewandowski Montagnoli
- “Loucos de todo gênero”O Manual de Psiquiatria Clínica e Forense de Antônio Carlos Pacheco e Silva
- Paulo Fernando de Souza Campos
- Gênero e sexualidade em histórias de vida de mulheres do tráficoEntre rupturas e permanências
- Marina Torres Costa Lima, Thelma Maria Grisi Velôso, Idalina Maria Freitas Lima Santiago
- A escrita culinária em Minas Gerais nos séculos XIX e XXO Caderno de Receitas de Plautina Nunes Horta
- Sônia Maria de Magalhães
- Direito e reproduçãoEntrelaçamentos sobre aborto e autonomia nos oitocentos
- Aline Beatriz Pereira Silva Coutinho, Marcela Boni Evangelista
- Gênero, sexualidade e conexões com a história globalProtagonismos dos movimentos homossexuais do Brasil e da Alemanha Oriental
- Henrique Cintra Santos, Allana Letticia dos Santos, Janine Gomes da Silva
- O Véu da noite que (des)cobre o desejo de bichas e “heteros” no campo do palmeiras, em Cubati – PB
- Azemar dos Santos Soares Júnior, Walber Ferreira Silva
- Por uma história dos afetos no presenteNarrativas de mulheres trans/travestis sobre o direito de amar
- Marta Gouveia de Oliveira Rovai
Artigos livres
- Contribuições da história oral para uma discussão sobre violência doméstica e adoecimento feminino
- Tânia Maria Gomes da Silva, Mário Wesley Ferrreira, Nádia Maria Guariza
- Malha de saberesMemória, narrativa e história oral na produção e na transmissão do conhecimento
- José Guilherme dos Santos Fernandes, Daniel dos Santos Fernandes, José Mtheus Barata Silva, Onilson Carvalho do Nascimento
- Sociedade dividida, o feminino em disputaAntagonismos e conflitos durante a Guerra Civil na Espanha, 1936-1939)
- Carolina Assunción Oliveira Arce, Mariana Affonso Penna
- Mulheres que trabalhamAs representações profissionais das mulheres nos estados novos de Getúlio Vargas e António Salazar
- Leandro Pereira Gonçalves, Vitória Almeida Machado
- A experiência da históriaO presente e o futuro da historiografia brasileira nos anos 1970
- Diego José Fernandes Freire
Resenhas
- Um Africano em seus múltiplos mundos
- Ximena Isabel León Contrera
- Maternidades, sempre plurais e políticas
- Tatiane dos Santos Duarte
- Notícia de Pesquisa
- Processo transexualizadorDiscurso, lutas e memórias – Hospital das Clínicas
- Pietra Mello Munin
Projeto História. São Paulo, v.72, 2021.
Tempo. Niterói, v.27, n.3, set./dez. 2021.
- Colonatos e aldeamentos no Niassa, Moçambique: processos e impactos sociais em tempo de guerra (1964-1974) Artigo
- Castelo, Cláudia
- Resumo: EN PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- As oficinas e o trabalho penal dos condenados da Casa de Correção de Porto Alegre (1895-1930) Artigo
- Cesar, Tiago da Silva
- Resumo: EN PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- Imagens afro-atlânticas: usos e circuitos transnacionais da fotografia de populações negras nos tempos do colonialismo Artigo
- Barbosa, Cibele
- Resumo: EN PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- Para o bairro, para o subúrbio, para a nação: a experiência náutica do Olaria Atlético Clube (Rio de Janeiro, 1915-1930) Artigo
- Melo, Victor Andrade de
- Resumo: EN PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- Por uma identidade nacional “moderna” e “regenerada”: a teoria psicanalítica na Liga Brasileira de Higiene Mental (1926) Artigo
- Castro, Rafael Dias de
- Resumo: EN PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- “O latifúndio é o Diabo”: apontamentos sobre a inusitada trajetória de Saluzinho Artigo
- Zangelmi, Arnaldo José; Queler, Jefferson José
- Resumo: EN PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- Uma gentalha derramada pelas cidades: distúrbios em terra e deserções na Marinha Mercante luso-brasileira (segunda metade do século XVIII) Artigo
- Rodrigues, Jaime
- Resumo: EN PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- Entre a restauração e a fundação: a democracia protegida da Declaración de Principios del Gobierno de Chile (1973-1980) Artículo
- Korstanje, Maximiliano; López, Freddy Timmermann
- Resumo: ES PT
- Texto: ES
- PDF: ES
- “As engenharias do não engenheiro”: Conrado Jacob de Niemeyer e o Clube de Engenharia do Rio de Janeiro em perspectiva transnacional (1880-1919) Artigo
- Atique, Fernando
- Resumo: EN PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- Conflitos intraelite, cidadania e representação da minoria: o debate parlamentar sobre a reforma eleitoral de 1875 Artigo
- Dolhnikoff, Miriam
- Resumo: EN PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- A trajetória e o governo prelatício de Francisco da Silveira Dias, último administrador eclesiástico do Rio de Janeiro (1671-1681) Artigo
- Mendes, Ediana Ferreira
- Resumo: EN PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- “Fonte” [Quelle] e “método” [Methode] na historiografia didática em língua alemã (1699-1904) Artigo
- Oliveira, Margarida Maria Dias de; Freitas, Itamar
- Resumo: EN PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- O luto nas páginas da revista A Estação: o que vestir, como vestir Artigo
- Schmitt, Juliana
- Resumo: EN PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- Inventários da humanidade: narrativas de viajantes, hierarquias raciais e racismos nas Américas Resenha
- Accruche, Hevelly
- Resumo: EN PT
- Texto: PT
- PDF: PT
Florentino Ameghino y Hermanos: empresa argentina de paleontología ilimitada | Irina Podgorny
Florentino Ameghino (1854?-1911) dispensa apresentações para os historiadores das ciências, em especial da paleontologia, da zoologia, da antropologia, da etnografia, da arqueologia. Sua vasta obra, referência obrigatória para os especialistas europeus e norte-americanos de sua época, de Paris a Princeton, permanece consulta imprescindível, não só para a história da geologia, da paleontologia, da antropologia, da historiografia latino-americana, como para o esclarecimento de prioridades de pesquisas.
É certo que desde sua morte não faltaram obituários, biografias laudatórias do “sábio”, notas nas revistas científicas internacionais das diversas áreas disciplinares para as quais Ameghino deixou suas inúmeras contribuições. Leia Mais
Sex, skulls, and citizens: gender and racial science in Argentina (1860-1910) | Ashley Elizabeth Kerr
Todos nuestros huesos persisten al paso del tiempo. Son los últimos registros del archivo viviente que llamamos cuerpo. Frágiles e indestructibles, los restos óseos resisten archivados bajo tierra (o minan) nuestro vínculo con el pasado. Esto parece aún más evidente en una Argentina en la que los restos humanos se han transformado en poderosos agentes de las narrativas históricas. Quizás un ejemplo paradigmático de esto sean los restos de las víctimas del terrorismo de Estado de la última dictadura militar, que, activados por los equipos de antropología forense y los organismos de derechos humanos, se transformaron en actores indiscutibles en los procesos por la verdad, la memoria y la justicia.
Sex, skulls and citizens aborda otros restos: aquellos que durante décadas permanecieron como botines de guerra en las vitrinas de los museos. Este libro se ocupa de aquellos cuerpos violentados por el proyecto expansionista del Estado argentino para indagar sobre los puntos de contacto entre ciencia, raza y sexualidad en la formación de la argentina moderna. Leia Mais
Em Tempo de Histórias. Brasília, v.1, n.39, 2021.
Dossiê História do Tempo Presente: itinerários, dilemas e perspectivas de investigação
Editorial
- Editorial
- Artur Nogueira Santos e Costa
- Editorial conjunto:Por uma política de valorização das Revistas acadêmicas na área de História
- Fórum de Editores de periódicos da área de História
Dossiê
- Apresentação do dossiêSobre as querelas do Tempo (Presente)
- Elisangela da Silva Machieski, Ana Luiza Mello Santiago de Andrade
- Partido Operário Comunista (POC)uma história do tempo presente
- Celso Ramos Figueiredo Filho
- A corrupção no Brasil contemporâneoum estudo sobre os crimes políticos federais no Brasil (2004-2015)
- Francisco Rente Neto
- Cálicecensura e violência na Ditadura Militar Brasileira
- Natália Martins Besagio
- Canções para não serem esquecidasos rastros da Nueva Canción Chilena na memória da resistência cultural brasileira nos anos 1970
- Rodrigo Lauriano Soares
- Ditaduras no Cone Sulum debate conceitual e as representações do passado
- Leonardo Lopes de Mendonça
- História e Memóriaa persistência das lembranças impedidas
- Carlos Gilberto Pereira Dias
- Políticas de tempo, contemporaneidade e história do tempo presentereflexões a partir das comemorações dos “500 anos do Brasil” (2000)
- Pedro Henrique Batistella
- A IV Conferência Mundial Sobre a Mulher e as estratégias do Estado brasileiro para implementar a igualdade de gênero
- Glenda Lunardi
- O corpo como implosão do mundoontologia do presente, imaginação literária feminista e fabulações eróticas
- Gabriela Simonetti Trevisan, Fábio Gonzaga Gesueli, Varlei Rodrigo do Couto
- A Teoria do Estado de Bourdieu e o não-Lugar do refugiado
- Suzyanne Valeska Maciel de Sousa
- As identidades culturais na pós-modernidade, os regimes de historicidade moderno e presentista e a História do Tempo Presente
- Vinicius Silveira Luz
- Lei Aldir Blanc, política cultural imaterial e folia de reis em Santa Helena de Minas (MG)
- André Luis Santos de Souza, André Luiz Ribeiro de Araújo
- O Ensino Remoto na Educação Infantil de 0 a 3 anosreflexões de uma História do Tempo Presente
- Greiciane Farias da Silva
- Jornal Paraná Centro, informando para desinformaras notícias sobre COVID-19 em Ivaiporã-PR
- Paulo Roberto Krüger
Entrevista
- Diálogos, intersecções e possibilidades no âmbito da História do Tempo Presenteentrevista com Reinaldo Lindolfo Lohn
- Tâmyta Fávero
- Migrações históricas, história oral e trajetórias de vidauma conversa com o Professor Dr. Luis Fernando Beneduzi
- Nathália Pereira Cabral
Artigos
- Entre as frias grades e as espinhosas floresum estudo sobre o processo de expatriação do intelectual cubano Reinaldo Arenas
- Ualisson Pereira Freitas
- Apontamentos sobre uma História da travestilidadecostume, perversão, arte e identidade
- Anderson Marques Roberto
- Antes da maquiagem e das transformaçõesuma análise das práticas e representações de travestis na cidade de Ituiutaba (década de 1990 a 2019)
- Gustavo de Souza Rubbi
- Aranhas gigantes comunistas e um capitalismo mortoGuerra Fria e ficção científica nas obras de Robert Heinlein e Iván Efrémov
- Raphael Silva Fagundes
- A idealização da “mãe dos pobres”a atuação da primeira-dama Luíza Távora no Ceará (1960-1990)
- Norma Sueli Semião Freitas
- Entre dois temposrepresentações do século XIX e do XX na imprensa do Rio de Janeiro e de Minas Gerais entre 1900 e 1901
- Flávio Raimundo Giarola
- Quem deve contribuir com o imposto de sangue?Discussões parlamentares sobre o recrutamento no I Reinado
- Pedro Henrique Soares Santos
- À luz lombrosiana dos pareceres de biotipologia do estado de Sergipeperícia dos detentos da Penitenciária Modelo de Aracaju/SE, 1926-1960
- Daysi Lange, Mariana Emanuelle Barreto de Gois, Renata Mascarenhas Freitas de Aragão
Notas de Pesquisa
- Literatura e violência no ensino de Históriauma breve análise das escritas de Carolina Maria de Jesus e Scholastique Mukasonga
- Adriana Gomes Ferreira
- Cangaçomulheres e memória (1930-1940)
- Antoniel Neres dos Santos, Jackeline Mendonça Costa
Publicado: 2021-12-13
História do Tempo Presente: itinerários, dilemas e perspectivas de investigação | Em Tempo de Histórias | 2021
[Protestos no Congresso Nacional]. Detalhe de Capa de Em Tempo de Histórias v. 1, n. 39, 2021
A História do Tempo Presente emerge das incertezas e durezas de um tempo próximo, com feridas abertas a serem tratadas. Um passado que ainda não está acabado e no qual os sujeitos históricos são um “ainda aí”. Defini-la pode causar dissensos e confusões: consiste numa concepção teórica, muitas vezes confundida com um recorte temporal. As pesquisas históricas dedicadas ao estudo de eventos temporalmente próximos ao presente de produção do historiador/a são, em algumas oportunidades, interpretadas equivocadamente, como se tal proximidade qualificasse por si só um estudo inscrito no âmbito da História do Tempo Presente.
Como concepção historiográfica, a História do Tempo Presente está relacionada à forma como lidamos com o tempo e estabelecemos relações temporais mediadas por operações próprias do mundo pós-guerra: as memórias, seus usos e abusos; os testemunhos vivos de um passado-presente; os monumentos e homenagens públicas; as mídias e as comemorações. Essa perspectiva está associada à intenção de compreender os diversos passados que, de alguma maneira, ainda se fazem presentes. Compartilhamos, assim, a perspectiva apresentada pelo historiador François Dosse, para quem a singularidade do tempo presente reside “na não contemporaneidade do contemporâneo” (DOSSE, 2012, p. 6), em um passado que ainda circula pelos labirintos das temporalidades e que segue pulsante na atualidade. Leia Mais
Linhas. Florianópolis, v.22, n.50, 2021.
Centenário da Escola Regional de Meriti
Editorial
Apresentação
- Apresentação
- Ana Chrystina Mignot, Amália Dias
Dossiê
- Razões para comemorar: o legado das festas de aniversário da centenária Escola Regional de Merity
- Ana Chrystina Venancio Mignot
- Grande Sertão Baixada e as veredas da historiografia da educação local
- Amália Cristina Dias da Rocha Bezerra, Angélica Borges, Marcos Cesar de Oliveira Pinheiro
- A Escola Regional de Meriti e os debates de política educacional constitutivos da Associação Brasileira de Educação nos anos 1920
- Marta Maria Chagas de Carvalho
- A experiência de Armanda Álvaro Alberto na Comissão de Censura Cinematográfica
- Ana Gabriela Saba
- A experiência educacional e sanitária da Escola Regional de Meriti: modernização e regionalismo num sertão próximo à Capital (1921-1932)
- Julio Cesar Paixão Santos
- A Regional e os trabalhos manuais: o entalhe como ofício e a criação como profissão
- Vilma Corrêa Amancio da Silva, Claudia Alves
- Entre correspondências e documentos: a Escola Regional de Meriti como modelo para a criação de novas instituições educacionais
- Caruanã Guatara Oliveira Frescurato, Fernando César Ferreira Gouvêa
- Sarau Janelas Floridas: (re)existências na educação e na arte
- Luciana Pires Alves, Vanusa Rodrigues da Silva
- Entrevista
- Entrevista com a pesquisadora Marluce Souza de Andrade
- Marluce Souza de Andrade
- HTML
Artigo
- A difusão das regras de bem viver através dos gabinetes médicos e dentários entre as décadas de 1930 e 1960
- Alice Rigoni Jacques
- Caracterização do público brasileiro de ouvintes de podcasts e suas interfaces com a educação
- Weslley Kozlik Silva, Graziella Medeiros Guadagnini, Jamile Santinello
- O ensino brasileiro de Álgebra segundo a revista “A Escola Primaria” (1917-1928)
- Jeremias Stein Rodriguês, Anieli Joana de Godoi, David Antonio da Costa
- Semana Mariana do Colégio Juvenal de Carvalho: mito e rito na preservação dos valores socioculturais femininos
- Vitória Chérida Costa Freire, Lia Machado Fiuza Fialho
- Videogames como conteúdo? Contribuições para uma proposta de ensino baseada na pedagogia dos multiletramentos
- Gilson Cruz Junior
Resenha
- Resenha do livro “Trilhas, roteiros e legendas de uma cidade chamada Duque de Caxias: memórias e representações de Francisco Barboza Leite (1950-1990)”
- Eliana Laurentino
- Resenha do livro “A Emergência da Escola”
- Luiza Pinheiro Ferber
- Entre as águas do cotidiano: movimento, espanto e encantamento.Resenha do livro “Aquela água toda”
- Cristiane Guimarães
Revista Brasileira de História da Ciência. Rio de Janeiro, v.14, n.2, 2021.
Editorial
Artigos
- A presença dos médicos no Vale do Paraíba fluminense do século XIXpersonagens e espaço de análise
- Jean Richer na Guiana francesa (1672-1673)a expedição e sua contribuição para a história da astronomia e da geodésia
- As Disputas e controvérsias na cancerologia paulista na primeira metade do século XXo Instituto Paulista de Pesquisa sobre o Câncer
- Revisitando o meteorito Santa Catharinao seu contexto histórico e a identificação precisa do local de descoberta
- Artigos (História das Ciências e Educação)
- De Mach ao ‘novo experimentalismo’um resgate histórico-epistemológico de experimentos de pensamento
- As garotas do rádio e sua busca por justiça e dignidadepossibilidades de abordagens históricas para o ensino de ciências
- As formas de pensar a vida como objeto de estudo primordial da biologia
Ensaios
- La importancia de diferentes abordajes historiográficos para hacer historia de la ciencia
- PDF (Español (España))
Depoimentos e Entrevistas
Avaliadores
Publicado: 08-12-2021
Conjectura – Filosofia e Educação. Caxias do Sul, v. 26, 2021.
DOSSIÊ: RELIGIÃO E POLÍTICA: PERSPECTIVAS, TRADIÇÕES E DESAFIOS
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
- Apresentação
- Everaldo Cescon, Antônio Glaudenir Brasil Maia
- Em nome do Pai: A (não) laicidade nas instituições e escolas públicas.
- Denilson Marques dos Santos, Denise Marques dos Santos, Beleni Salete Grando
- e021041
- Religião e educação: elementos para a autotransformação do ser humano
- Amarildo Luiz Trevisan, Gary Camargo da Luz
- e021042
- Política e religião como expressões do homem-no-mundo: contribuições buberianas
- Ferdinand Röhr, Ezir George Silva, Ana Gregória Lira
- e021043
- Religión y límite: espaciotemporalidad y praxis política en Ludwig Feuerbach
- Maximiliano Dacuy, Jose Edmar Lima Filho
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
- e021044
- Religião e condição humana: uma leitura comparada entre Ludwig Feuerbach e Georg Simmel
- Adriana Veríssimo Serrão
- e021045
- La hospitalidad en los contornos del reino de Dios
- Carlos Pairetti
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
- e021046
- Religion and violence: an ambivalent relationship
- Carlos João Correia
- PDF (ENGLISH)
- e021047
- Silencio, fe y secularidad
- Rodrigo Pulgar Castro
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
- e021048
- As religiões e o modus operandi neoliberal: A fé como produto à la carte
- Jovino Pizzi
- e021049
- Kénosis e Caritas como chaves de leitura do cristianismo não religioso de Gianni Vattimo
- Antonio Glaudenir Brasil Maia, Renato Almeida de Oliveira
- e021050
- Due concezioni della sopravvivenza: l’eternità e l’immortalità
- Ferruccio Andolfi
História Regional. Ponta Grossa, v. 26, n.2 2021
Ficha Técnica
- Expediente
- Alessandra Izabel de Carvalho, Robson Laverdi
Artigos
- Comer e beber “até perder o juízo”: o pecado da gula na literatura religiosa publicada em Portugal, século XVIII
- Mauro Dillmann
- A trajetória da Aliança Renovadora Nacional (ARENA) no Paraná (1965-1979)
- Alessandro Batistella
- A modernização abarca também os mortos: o problema do cemitério e do crematório no alvorecer de Goiânia
- Deuzair José da Silva, Eduardo Gusmão de Quadros
- A “nobreza agrária das Terras Frias”: análises preliminares das estratégias políticas, sociais e econômicas de Dimas Ferreira Pedrosa (Nova Friburgo/RJ – Séc. XIX)
- Gabriel Almeida Frazão
- O núncio Alessandro Bavona e a criação da província eclesiática de Cuiabá em 1910
- Jérri Roberto Marin
- O caso Sady e Ágaba: política, movimento estudantil e violência escolar na Parahyba do Norte (1923)
- Favianni da Silva, José Gerardo Vasconcelos, Antônio Roberto Xavier, Charliton José dos Santos Machado
- Pensando o desenvolvimento a partir de uma reduçāo de escala: o método da micro-história
- Daniel Luciano Gevehr, Maíra Ines Vendrame, Dilani Silveira Bassan
- Do Pacto Andino à Aliança do Pacífico: reflexões sobre mecanismos da (des)integração da sub-região andina
- Ronald Clay dos Santos Ericeira
- Santa Catarina na rota da aviação comercial (1927-1949)
- Alcides Goularti Filho
- Para além do verniz europeu: considerações sobre as gentes e cores na ocupação territorial do município de Cachoeira/RS
- Aline Sônego
- O caso Pedro Henrique: políticas públicas para adolescentes em conflito com a lei (Santa Catarina, década de 1990)
- Silvia Maria Fávero Arend, Otoniel Rodrigues Silva
Publicado: 2021-12-06
Revista de História Regional. Ponta Grossa, v. 26, n.2 2021.
Ficha Técnica
- Expediente
- Alessandra Izabel de Carvalho, Robson Laverdi
Artigos
- Comer e beber “até perder o juízo”: o pecado da gula na literatura religiosa publicada em Portugal, século XVIII
- Mauro Dillmann
- A trajetória da Aliança Renovadora Nacional (ARENA) no Paraná (1965-1979)
- Alessandro Batistella
- A modernização abarca também os mortos: o problema do cemitério e do crematório no alvorecer de Goiânia
- Deuzair José da Silva, Eduardo Gusmão de Quadros
- A “nobreza agrária das Terras Frias”: análises preliminares das estratégias políticas, sociais e econômicas de Dimas Ferreira Pedrosa (Nova Friburgo/RJ – Séc. XIX)
- Gabriel Almeida Frazão
- O núncio Alessandro Bavona e a criação da província eclesiática de Cuiabá em 1910
- Jérri Roberto Marin
- O caso Sady e Ágaba: política, movimento estudantil e violência escolar na Parahyba do Norte (1923)
- Favianni da Silva, José Gerardo Vasconcelos, Antônio Roberto Xavier, Charliton José dos Santos Machado
- Pensando o desenvolvimento a partir de uma reduçāo de escala: o método da micro-história
- Daniel Luciano Gevehr, Maíra Ines Vendrame, Dilani Silveira Bassan
- Do Pacto Andino à Aliança do Pacífico: reflexões sobre mecanismos da (des)integração da sub-região andina
- Ronald Clay dos Santos Ericeira
- Santa Catarina na rota da aviação comercial (1927-1949)
- Alcides Goularti Filho
- Para além do verniz europeu: considerações sobre as gentes e cores na ocupação territorial do município de Cachoeira/RS
- Aline Sônego
- O caso Pedro Henrique: políticas públicas para adolescentes em conflito com a lei (Santa Catarina, década de 1990)
- Silvia Maria Fávero Arend, Otoniel Rodrigues Silva
Educación, historia y sociedad: el legado historiográfico de Antonio Viñao | Pedro Luiz Moreno Martínez
O alentado livro, organizado por Pedro Luiz Moreno Martínez, não é apenas uma homenagem, mas um balanço historiográfico dos mais profícuos da História da Educação recente, desde o ponto de vista dos pesquisadores espanhóis. Com a competência e seriedade que lhe é peculiar, o autor-organizador passa a limpo a produção historiográfica espanhola a partir do diálogo de 16 historiadores da educação com o legado de Antonio Viñao. Justa homenagem nascida a partir da aposentadoria deste autor das suas funções junto ao ‘Departamento de Teoria e Historia de la Educación’da Universidad de Murcia, no sudeste espanhol.
A obra oferece ao leitor interessado nos estudos historiográficos uma constelação de temáticas desenvolvidas por diferentes historiadores, em diálogo rigoroso e criativo com a obra do homenageado. Iniciando com um olhar de Dollores Garrillo Gallego e Damián Lópes Martínez, professores da Universidad de Murcia, para a trajetória de Viñao quem, formado no campo do Direito converteu-se em uma referência nos estudos em história da educação não apenas na Espanha. Na sequência, é analisadoo lugar ocupado pela Universidad de Murcia na reconfiguração e renovação do campo a partir da década de 1980, em um capítulo assinado por María José Martinez Ruiz-Funes e Ana Sebastián Vicente, professoras da mesma universidade. Aquela renovação, da qual fizeram parte vários dos autores presentes na coletânea, demarcaria a independência dos estudos históricos da educação em relação ao campo pedagógico. Por certo isso contribuiu para que dali surgisse um dos mais vigorosos veios de estudos históricos sobre os fenômenos educativos, reconhecido em praticamente todo o mundo pela força dos seus pressupostos empíricos, teóricos e metodológicos. Leia Mais
Cadernos de História. Belo Horizonte, v.22, n.37, 2021.
Dossiê: História do Esporte
Expediente
Editorial
- Editorial e Sumário
- Marcelo de Araujo Rehfeld Cedro
Dossiê – Artigos: História do Esporte
- Diagnosticando as torcidas antifascistas: como a classe, a raça e o gênero redimensionam as relações de poder no futebol a partir da Ultras Resistência Coral
- Caio Lucas Morais Pinheiro
- Da mais vibrante à mais temida: cooperação, respeito, virilidade e violência na história da Torcida Uniformizada do Palmeiras e da Mancha Verde (1971 – 1995)
- Vitor Canale
- Memórias de uma vida dedicada ao estudo das mulheres no esporte: entrevista com Silvana Vilodre Goellner
- Nivalda Pereira Coelho
- Turnen e suas configurações: uma abordagem sobre o componente organizacional das Sociedades de Ginástica no sul do Brasil (1870-1920)
- Alice Beatriz Assmann, Ester Liberato Pereira, Janice Zarpellon Mazo
- Uma cultura corporal anárquica: a influência do punk na prática do skate
- Leonardo Brandão, Giancarlo Machado
- O Capital no futebol: uma análise da mercadoria jogador
- Lucas Giachetto de Araujo, Sérgio Settani Giglio
- Ajustando estratégias: a experiência com o basquetebol no Sport Club Mackenzie (Rio de Janeiro, 1924-1941)
- Victor Melo, Bruno Adriano Rodrigues Silva
- Memórias de “dois capoeiras aos pés do berimbau”: ocupando espaços e superando os desafios em Vitória da Conquista-BA (1980-2000)
- Jonatan dos Santos Silva, Marlon Messias Santana Cruz
- Ser técnico da seleção é ser político? O conceito de treinador nos jornais nacionais nas primeiras nove Copas do Mundo
- Filipe Mostaro
- O futebol de domingo e as práticas de lazer de União do Oeste e Irati
- Samira Moretto, Claudia Valmorbida Risso
- Entre o amadorismo e o profissionalismo: a várzea e as transformações do futebol na capital mineira nas décadas de 1940 e 1950
- Raphael Rajão Ribeiro
- “Racismo à brasileira” no futebol rio-grandino: notas sobre a Liga Esportiva Rio Branco (1926-1930)
- Christian Ferreira Mackedanz, Luiz Carlos Rigo
- Os anos iniciais do futebol feminino em Santa Catarina: silenciamentos e resistências
- Felipe Matos
- Processo de esportivização da Natação: tempo, espaço e burocratização em competições no litoral de Fortaleza (décadas de 1920-1940)
- Nara Romero Montenegro
- Futebol sim, mas não só: a presença das lutas em periódicos da cidade de salvador (1912 – 1935)
- Lucas Oliveira, Jonatan dos Santos Silva, Isabele Pires Santos Soler, Felipe Eduardo Ferreira Marta
- Na ponta da chuteira havia um fuzil: Adriano Imperador e o percalço da euforia a criminalização
- Jefferson Aleff Oliveira
- A Nova Rota Econômica do Futebol: megaeventos esportivos e “o sonho chinês das três Copas”
- Raul de Paiva Oliveira Castro
- O futebol e o rádio: audição coletiva, redes nacionais e o esporte na Inconfidência
- Luiz Otávio Correa
Publicado: 07-12-2021