Intellèctus em seus 20 anos: os desafios das ideias e da intelectualidade no mundo contemporâneo | Intellèctus | 2022

Vinte anos se passaram desde a primeira edição! Aquela publicação inicial, ainda com cinco artigos, contou com a presença de professores queridos, integrantes dos Programas de Pós-Graduação em História e em Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro; e de uma então pós-graduanda do PPGH/UERJ. Maria Emília Prado, o saudoso Antônio Carlos Peixoto, Antônio Edmilson Rodrigues, Fabiana Santos e Norma Côrtes foram autores que publicaram no número 1 de 2002, com os respectivos artigos: “A Unidade do Império ameaçada: Alberto Sales e a elaboração de um projeto em defesa do separatismo das províncias”; “O positivismo e os projetos de reestruturação da Hispanoamérica em direção à modernidade”; “Política e letras: a pátria e a nação em Atravez do Brasil”; “Oliveira Vianna e Monteiro Lobato – O Americanismo e Iberismo em diálogo”, e “Católicos e autoritários – Breves considerações sobre a sociologia de Alceu Amoroso Lima”. Hoje, depois de duas décadas, comemorarmos o aniversário da Revista com um número temático que conta com artigos livres, resenha e o dossiê: “Intellèctus em seus 20 anos: os desafios das ideias e da intelectualidade no mundo contemporâneo”. Antes de apresentarmos o número, faz-se importante um breve intróito, que procurará rememorar o seu percurso.

A revista eletrônica Intellèctus foi fundada pelo Grpesq/CNPq “Intelectuais e Poder no Mundo Ibero-Americano”, coordenado pela professora Dra. Maria Emília da Costa Prado, titular da área de História do Brasil do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UERJ. Em 2004, a revista passou a ser também um canal vinculado aos Colóquios Internacionais “Tradição e Modernidade no Mundo Ibero-Americano”, frutos do convênio entre a UERJ e a Universidade de Coimbra. Cadastrada como projeto de extensão no Departamento de Extensão (Depext), da Sub-Reitoria de Extensão e Cultura da UERJ, desde a sua fundação, configura-se como um periódico semestral, e que pode ser acessado pelo Portal de Publicações Eletrônicas da UERJ. Leia Mais

El retorno de la emigración en la España del siglo XX/Estudios de Historia de España/2022

El retorno de la emigración constituye uno de los aspectos menos estudiados en la abundante historiografía sobre el hecho migratorio español, probablemente por la dificultad de medir su impacto cuantitativo sobre las sociedades de origen, así como su influencia en la economía y la política locales y nacionales. En este dossier proponemos cuatro aproximaciones a este tema desde el punto de vista de las políticas, percepciones y discursos que el fenómeno del retorno generó en la esfera pública española a lo largo del siglo XX, con el fin de contribuir a destacar su importancia en el análisis contemporáneo de las migraciones exteriores. Leia Mais

Trashumante – Revista Americana de Historia Social, n.19, enero/junio 2022.

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Fragmentos do porvir | V. da Silva

Impossível dissociar o crescimento dos estudos em torno da decolonialidade dentro das Universidades públicas da demanda colocada pelas estudantes, um perfil substancialmente alterado ao longo de 14 anos de petismo e 10 anos de lei das cotas. É comum ouvir outras colegas de profissão afirmarem que começaram a ler sobre raça, gênero e sexualidade, após as estudantes apresentarem algum texto. Quando esse movimento acontece, pesquisadoras com mais de 40 anos de trajetória acadêmica estabelecem um primeiro contato com um grupo de autoras, com as quais as estudantes possuem íntima proximidade. Enquanto as professoras engatinham nas questões e precisam se empenhar durante algumas madrugadas insones para compor a ementa de uma disciplina, as estudantes parecem absorver o conteúdo de maneira intuitiva. A leitura de Fragmentos do porvir, do jovem artista, escritor e professor, Vinícius da Silva, foi um desses abalos no meu, ouso dizer, também jovem, percurso de 10 anos de pesquisa voltada para a história e a teoria da arte. Leia Mais

Sertão História | URCA | 2022

Sertao Historia

Sertão História – Revista Eletrônica do Núcleo de Estudos em História Social e Ambiente tem como missão contribuir para o debate teórico e a difusão das pesquisas em História e áreas afins, bem como democratizar o acesso ao conhecimento científico. Podem publicar graduados, estudantes de pós-graduação lato e stricto sensu (mestrado e doutorado), mestres e doutores.

Sertão História é um períodico semestral, eletrônico, do Núcleo de Estudos em História Social e Ambiente – NEHSA, da Universidade Regional do Cariri.

Periodicidade semestral.

Acesso livre

ISSN  2764-3956

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Historia de la educación argentina reciente: memoria/ enseñanzas e investigaciones | S. Riveros

Historia de la educación argentina reciente: memoria, enseñanzas e investigaciones es el título que lleva el libro compilado por Sonia Elizabeth Riveros en el cual se reúnen textos que fueron parte de las III Jornadas de Historia de la Educación Argentina Reciente (HEAR), las que tuvieron lugar en la Facultad de Ciencias Humanas de la Universidad Nacional de San Luis durante el mes de noviembre del año 2019. El evento fue organizado por el Proyecto de Investigación Hacer la Historia, construir la memoria. Su impacto en las Ciencias Humanas de la misma Facultad; el Programa de Historia y Memoria, y el Archivo Histórico y Documental de la UNSL, como así también por el Centro de Estudios e Investigación en Historia de la Educación Argentina Reciente (HEAR), que en ese momento tenía sede en la Facultad de Humanidades y Artes de la Universidad Nacional de Rosario. Leia Mais

Dos corpos negros: escravidão, raça e pós-abolição em perspectiva comparada | Revista de História Comparada | 2022

É  com grande prazer que ora apresentamos o dossiê ”Dos corpos negros: escravidão, raça e pós-abolição em perspectiva comparada ”. A problemática abordada incide, a partir de diferentes pesquisas, sobre  o corpo negro feminino no período escravista e no pós-abolição, entendido como basilar na estruturação das realações de exploração e reprodução  na escravidão e na contrução dos caminhos da liberdade. Compreendemos o pós-abolição como um período que se inicia com a abolição, mas que acolhe um longo período de nossa história. À medida que os rastros e traços das relações  sociais brasileiras continuam a moldar a nossa estrutura social, consideramos que a etapa pós-abolição ainda não foi superada entre nós.

O objetivo das organizadoras foi oferecer ao público especializado  um panorama atualizado deste importante tema, a partir do acolhimento de difrerentes reflexões e pesquisas que têm sido desenvolvidas por um grupo de  pesquisadoras do Brasil e do exterior. Agradecemos à Revista de História Comparada da Universidade Federal do Rio de Janeiro, pelo acolhimento de nossa proposta e pelo espaço oferecido para sua publicação. Os nossos agradecimentos se estendem igualmente às pesquisadoras que enviaram seus artigos e aos pareceristas que gentilmente se propuseram à leitura e análise-  atentos, generosos e críticos- dos trabalhos que apresentamos ao público. Leia Mais

História Comparada. Rio de Janeiro, v.16, n.1, 2022.

Dossiê Temático

O legado de bell hooks: Perspectivas críticas, radicalidade e políticas da futuridade/Abatirá – Revista de Ciências Humanas e Linguagens/2022

Em sua última publicação de ensaios,4 ao mencionar uma ação publicitária sobre sua obra, Remembered Rapture: The Writer At Work, de 1999, que a aborda como “uma escritora universal [que atinge] leitores e escritores em todo o lugar” (HOOKS, 2013, p. 190), bell hooks (2013, p. 190) salienta: “É assim que me vejo, uma escritora apaixonada por muitas paixões. E é manter essa perspectiva universal em mente que me inspira a escrever a partir das diferentes posições do self e da identidade que informam a minha vida, que me mantém escrevendo para além da raça”. Leia Mais

Atualismo e teorias contemporâneas do tempo histórico/ Revista de Teoria da História /2022

“O QUE É O TEMPO? Quem poderia explicá-lo fácil e brevemente? (…) O que é o tempo, então? Se ninguém me perguntar, eu sei; mas, se quiser explicar a alguém que me pergunte, não sei”. Dificilmente, alguma reflexão sobre o fenômeno do tempo consegue escapar à aporia colocada por Santo Agostinho (2017, 249) em suas Confissões. Nesse sentido, a proposta do dossiê temático Atualismo e teorias contemporâneas do tempo histórico é reunir trabalhos que pretendam, de algum modo, atualizar, do ponto de vista da Teoria e Filosofia da História, o questionamento fundamental apresentado pelo bispo de Hipona. Se a obra de Reinhart Koselleck representa um marco decisivo nos estudos sobre a experiência do tempo durante a modernidade, a hipótese “presentista”, de François Hartog, anunciada em 2003, com a publicação de Régimes d’historicité. Présentisme et expériences du temps, marcou o início de importantes estudos que seguem se esforçando para interpretar as linhagens decisivas da experiência do tempo na contemporaneidade. Contemporaneidade que poderia ser definida pelo que já não mais é, ou seja, moderna. Assim, para Hartog, ao invés do futurismo moderno identificado pela temporalidade da espera, da autoridade do historiador como profeta dos tempos vindouros e narrador da história nacional, de uma clara distinção entre história/memória e passado/presente, a contemporaneidade poderia ser visualizada pela prevalência de um presentismo alastrado e de futuro fechado, da crise da autoridade do historiador – agora obrigado a dividir espaço com uma miríade de discursos sobre o passado – e por uma patrimonialização que a tudo envolveria no seu desejo de memória (Hartog 2013). Leia Mais

La formación de los profesores de Educación Física en Argentina: actores y sentidos en disputa 1990 -2015 | A. Levoratti

Este libro es el resultado de la tesis con la que el autor, Alejo Levoratti 3, obtiene su doctorado con mención en Ciencias Sociales y Humanas en la Universidad Nacional de Quilmes (UNQ). El mismo está estructurado en cuatro capítulos, los cuales desarrollan diversas etapas que nos permiten comprender la diversidad de actores, instituciones y proyectos que fueron conformando la formación docente en Educación Física en la Provincia de Buenos Aires y en el resto de la Argentina. Profundizando en el período comprendido entre los años 1990-2015 entre los capítulos dos y cuatro ―siendo el primer capítulo una contextualización de las diferentes configuraciones sobre la formación de los profesores de Educación Física en la Argentina que se fueron produciendo a lo largo del siglo XX―, este libro fue publicado y editado por el Departamento de Ciencias Sociales la Universidad Nacional de Quilmes, siendo los capítulos publicados sometidos a evaluadores internos y externos de acuerdo con las normas de uso en el ámbito académico internacional. Leia Mais

Educação camponesa na América Latina: Práticas formativas, experiências pedagógicas e multisseriação/Abatirá – Revista de Ciências Humanas e Linguagens/2022

Apresentamos neste Dossiê um conjunto de textos cujas temáticas buscam aproximar o diálogo, a troca de experiências e reflexões sobre as diversas formas de como se tem materializado a educação para as populações camponeses no contexto da América Latina, buscando evidenciar políticas, projetos e experiências educacionais neste contexto. As discussões aqui apresentadas fortalecem a consolidação de uma pedagogia camponesa e subsidiam pesquisadores e educadores comprometidos com a educação das populações do campo. Leia Mais

Santos mestizos: arte popular religioso en la puna de Jujuy: retablos de Rinconada | Carlos Alberto Garcés

El libro tiene una primera edición en 2021 y una segunda en 2022, por la Editorial de la Universidad Nacional de Jujuy. La Facultad de Ciencias Económicas y la Secretaría de Ciencia y Técnica de la Universidad Nacional de Jujuy financiaron parcialmente la investigación. Leia Mais

Os Futuros de Darcy Ribeiro | Andrés Kozel, Fabricio Pereira da Silva

A obra “Os Futuros de Darcy Ribeiro” (2022), de Andrés Kozel e Fabricio Pereira da Silva, é uma excelente e eficiente escolha de abordagem da reflexão sociológica e política de Darcy a partir das especulações sobre o futuro da humanidade feitas pelo pensador, comumente definidas pelos autores como “futurações”. Excelente, porque de fato a produção do pensador se orienta para o que Koselleck (2006) chamaria de “planejar o futuro”, ou seja, pensar a sociedade em função de transformá-la, orientar o seu futuro, possibilidade que se abre com a concepção moderna de História. Eficiente, porque a escolha de trechos das obras de Darcy foi cuidadosamente realizada, de forma que o argumento dos organizadores está embasado numa curadoria precisa, e os textos selecionados funcionam como verdadeiro material empírico da tese defendida e da metodologia implementada. Os organizadores se valeram da análise de dez trechos de obras centrais para entender Darcy, cada qual organizada em capítulos nos quais a análise vem primeiro e se segue o trecho selecionado. São eles: O processo civilizatório (1968), As Américas e a civilização (1969), Os índios e a civilização (1970), O dilema da América Latina (1971), “O abominável homem novo” (1972), “Venutopias 2003” (1973), Utopia selvagem (1982), “A nação latino-americana” (1982), “A civilização emergente” (1984) e O povo brasileiro (1995). Sua maneira de olhar a História, que está sem dúvida ligada a uma crença nela como um todo coerente e processual, ainda que por vezes mais contraditório, por vezes menos, é um tema central para pensar o autor. Essa, contudo, é uma característica que o aproxima de vários intelectuais de sua geração, notam os organizadores, já que dedicarse a pensar e construir as matrizes para o Estado Nacional brasileiro foi uma característica das ciências humanas então recém-nascidas no Brasil. Por sua vez, Darcy o fará de forma bastante singular. Nas palavras dos organizadores: “A chave interpretativa de Darcy Ribeiro é tecnologista: seu olhar para a história gira em torno do conceito de revolução tecnológica” (KOZEL; SILVA, 2022, p.13). Nesse sentido, a revolução tecnológica é o sentido da História. O desenvolvimento das sociedades e das culturas seguem esse padrão, no qual o socialismo é entendido como uma etapa dessa revolução: Difícil de prever em suas características concretas, a sociedade futura de Darcy Ribeiro é uma sociedade socialista “de novo tipo”, na qual as possibilidades de conhecer e atuar são ilimitadas e o homem já não é adjetivável ética, racial ou regionalmente: é a civilização da humanidade (KOZEL; SILVA, 2022, p.15). O socialismo seria parte, portanto, da “civilização emergente” – e aqui nos deparamos com outro conceito destacado pelos organizadores como central no entendimento das futurações de Darcy. Tal civilização almejada incluiria, além do socialismo na esfera econômica, uma “humanidade etnicamente fusionada” na esfera cultural, o que na visão dos autores, estaria em diálogo com as ideias de “raça cósmica” de José de Vasconcelos e “civilização do universal” em Pierre Teilhard de Chardin. Esta abordagem dos problemas da cultura humana que padece sob o eurocentrismo e a homogeneização podem ser encontradas em “As Américas e a civilização”. No entanto, os organizadores destacam que a obra de Darcy não deve ser lida como linear. Sua trajetória não se trata de um simples desenvolvimento da proposta intelectual original, mas são notadas sensíveis mudanças ao longo do caminho. “O processo civilizatório” (1968) foi escrito no exílio no Uruguai e abre a “antropologia da civilização” de Darcy. O estudo se conecta com a necessidade de entender as razões para o golpe de Estado no Brasil em 1964: Leia Mais

Hacia una historia de las tendencias Trotskistas | Daniel Gaido

“La IV Internacional ha muerto, viva la IV Internacional”, parece ser una frase contradictoria, pero que expresa que en la actualidad la crisis de la dirección revolucionaria sigue siendo la crisis dominante de la humanidad. El libro de Gaido señala que no existe una “línea de sucesión apostólica” desde Trotsky hasta el “trotskismo realmente existente” (p. 62). Aunque la necesidad de una IV Internacional para dirigir a las masas obreras hacia el problema del poder es hoy más apremiante que nunca en medio de rebeliones populares, fases prerevolucionarias y procesos transicionales. El libro de Gaido, Hacia una historia de las tendencias Trotskistas, editado por Ariadna, es una “reseña ampliada” del libro de Maitán, Memoirs of a Critical Communist: Towards a History of the Fourth International (2020) quien intenta demostrar la “transubstanciación” de la IV de Trotsky al Secretariado Unificado (SU), algo retrucado por Gaido. Lo novedoso es que el libro de Gaido es que avanza temporalmente en relación a otras historias del trotskismo (Alexander, Coggiola, Moreau y E. González llegan a los ‘80). Pero el libro no analiza pormenorizadamente experiencias más actuales como el debate frente al nacionalismo burgués, la crisis capitalista, la guerra imperialista, la experiencia de Syriza, Sanders en EEUU, Corbyn en Gran Bretaña, o el FITU en Argentina. Gaido aclara que “Este trabajo no pretende ser sino una primera aproximación a la historia de las tendencias trotskistas después del asesinato de Trotsky” (p. 67). Falta, entonces, el diálogo entre las diferentes corrientes del trotskismo. ¿La emancipación de los trabajadores será obra de los trabajadores mismos? ¿El trotskismo fue realmente la herencia revolucionaria del marxismo desviada por el estalinismo y por las traiciones del socialismo? Las “nefastas experiencias de las tendencias de la IV Internacional” parecen contradecir esta “pesada herencia”. Gaido, doctor de Historia de la UNC, separa la IV Internacional en vida de Trotsky de las “sectas” que fueron una pobre mímica de aquella. Para algunos, la IV Internacional sobrevivió ideológicamente a la segunda guerra mundial, pero no organizativamente. Gaido menciona que no hay algo así como una “historia general del trotskismo”, sólo monografías recortadas temporalmente o ensayos desde el punto de vista de dichas tendencias, hagiografías. El texto está dividido en 16 capítulos que recorren tópicos desde la segunda guerra mundial hasta la disolución de la URSS y la restauración del capitalismo en el Este europeo. En la introducción plantea que los “hilos de transmisión” se cortan tempranamente. En el primer capítulo aborda los problemas políticos y de caracterización del Socialist Workers Party (SWP) norteamericano, por ese entonces nave insignia de la IV Internacional, que plantea que la segunda guerra mundial no había acabado, ciego ante el proceso de “contrarrevolución democrática” que se avecinaba en Europa a partir de 1944, incapacitándolo para contrarrestar las “ilusiones democráticas de las masas” (p. 11). No levantaron consignas democráticas como Asamblea Constituyente y no se presentaron en las elecciones, imitando al anarquismo. Por otro lado, apoyaron “las victorias del ejército rojo”, subordinándose a la política estalinista. Mientras las masas obreras se orientaban hacia las viejas direcciones, el trotskismo vegetaba. Problemas de organización Gaido atribuye este “desvío”, en el capítulo dos, a la “bolchevización” sufrida por la tercera internacional en el momento en que aparecían las primeras oposiciones de izquierda (trotskistas). “La política de “bolchevización” de Zinoviev no sólo allanó el camino para el surgimiento del estalinismo, sino que desafortunadamente sigue viva y coleando hoy en día en la dinámica interna de la mayoría de las organizaciones ‘trotskistas’” (p. 11). Sin embargo, el propio Lenin atribuía la degeneración burocrática al aislamiento de la revolución rusa y al atraso de su economía, esto es, a la imposibilidad del socialismo en un solo país. Gaido invierte la determinación de la política frente a los métodos organizativos. “La historia del bolchevismo es en realidad la de la lucha de las fracciones”, indica Trotsky en La Revolución Traicionada. En las diferentes secciones europeas durante la guerra, muchas de ellas diezmadas, había ricos debates y fracciones opuestas. Por ejemplo, el PCI francés estaba dividido en dos organizaciones durante la guerra (CCI y POI), ambas con fracciones y tendencias internas, que en la reunificación de 1944 formaron nuevos reagrupamientos internos temporales (Lequenne, 2005). Para muchas organizaciones trotskistas en la posguerra, este estado de deliberación generó grandes problemas organizativos y sería la causa del reducido número de los partidos trotskistas (Quelques enseignementes de notre histoire, OCI, 1970). Durante la formación de la Oposición Internacional en Francia, se comentaba que debido a las disputas y luchas fraccionales se “respiraba un aire viciado” que repelía a los obreros. Sin embargo, es necesario distinguir entre la lucha de camarillas permanentes y la organización de fracciones temporales sobre cuestiones políticas. Con la justificación estalinista de que una diferencia puede llevar a la liquidación, los trotskistas adoptaron métodos estalinistas (expulsiones sumarias, ausencia de centralismo democrático) … para derrotar al estalinismo. Esto se ve reflejado en los estatutos y en los métodos organizativos de la posguerra. Gaido observa, en el tercer capítulo, un principio de burocratización en el Segundo Congreso de la IV (abril de 1948), en donde las actas no fueron presentadas, “un precedente que fue seguido en todos los congresos posteriores celebrados tanto por organizaciones “pablistas” como “anti-pablistas” (p. 15). Sin embargo, la Internacional Comunista bajo Stalin y Zinoviev presentó las actas de todas las reuniones, eso no le impidió una feroz burocratización. La OCI francesa presentaba en su prensa regularmente balances y campañas financieras, lo que no le impidió la discrecionalidad de su uso o la expulsión burocrática de muchos dirigentes. Gaido menciona que los partidos deberían tener “un carnet de afiliado”, y “al menos un estatuto”, esto último cierto, pero eso no alcanza para reconocer y financiar (¡algo que no menciona y es importante!) los derechos de tendencia y fracción (órgano y materiales). Tampoco se trata de convertir a una organización en una Federación “Bakuninista”. Lo del “carnet” parece más un club de socios, o sea, de simpatizantes y no militantes: Podemos en España muestra balances, edita posiciones, plataformas, carnets, balances financieros, lo que no le impide apoyar a la monarquía. Por otro lado, Gaido dice que “ninguna de las organizaciones trotskistas que existen actualmente puede pretender ser un partido de la vanguardia de la clase trabajadora” (p. 63), debido al escaso número de su militancia. Pero esto es una forma cuantitativa de medir la influencia política de una organización: luego está su capacidad para controlar sindicatos estratégicos, sindicatos universitarios, o la influencia en el escenario político de cada país. Una pequeña organización puede tener “influencia de masas”, o una influencia de masas a través de la influencia en la vanguardia obrera, sin ser una organización de masas. Pero esto no es analizado ni “cuantificado”. Leia Mais

De memorias y nostalgias. Nuevas crónicas de Coro y Paraguaná | Isaac López

A mi paisano Isaac López

“Solo la verdad nos hará libres

Existe un término que ha aceptado la Real Academia Española de la Lengua tomado del portugués, el cual expresa la suma de estas palabras: nostalgia, añoranza, soledad, abandono, desolación en un sentido tan intenso como al que nos conducen las acciones del poder y que se deja colar en los textos que Isaac López ha escrito y recogidos en dos libros que llevan por título, precisamente Memorias y Nostalgias: Saudade.

Saudade es una palabra, se dice, que abarca profundamente el estado de desolación del humano en su más grande expresión. Define un estado que llega al alma de tantos que viven una experiencia tan amarga como la actual, efecto de tantos desaciertos cometidos por quienes nos debían conducir a otras dimensiones de vida, pero quienes con sus actuaciones nos han llevado a unas circunstancias que muchos habíamos considerado superadas o alejadas a nuestra realidad. Leia Mais

The moderate bolshevik. Mikhail Tomsky from the factory to the Kremlin. 1880-1936 | Wynn Charters

La presente investigación es el resultado de muchos años de trabajo sobre la historia de Mikhail Tomsky (1880-1936). Mientras, Vladimir Lenin, León Trotsky, Joseph Stalin y Nikolai Bujarín han sido objeto de innumerables estudios biográficos, incluso traducidos al castellano, carecíamos de una biografía de Tomsky. De este modo, más allá del carácter novedoso de esta propuesta consideramos que es importante destacar el trabajo de Wynn por reconstruir el complejo itinerario de este dirigente político. El libro parte desde los orígenes obreros de Tomsky, incluyendo una infancia difícil, y su inserción en el mundo fabril, hasta su ascenso como dirigente sindical, del Partido Bolchevique y el Gobierno de la Unión Soviética. Al destacar la militancia dual (sindicato y partido) de Tomsky, el autor nos ofrece un panorama sobre las tensiones entre el Estado soviético y la clase obrera. Pero, también, se pueden visualizar las disputas entre las secciones gubernamentales y los sindicatos en torno a la administración de las empresas industriales; las divergencias en el Partido Bolchevique sobre la política económica y social en la Unión Soviética; y en menor grado, los prejuicios y diferencias entre los sectores obreros e intelectuales al interior del partido. Tomsky [seudónimo de Mikhail Pavlovich] fue un obrero industrial en varios rubros. Autodidacta (no completó sus estudios escolares), fue parte de esa generación que se acercó al campo de la política y la literatura marxista al incorporarse al Partido Socialdemócrata Ruso y adherir a la fracción bolchevique constituida en el marco del Segundo Congreso del partido en 1903. Otro aspecto importante de su itinerario, fue su encarcelamiento y exilio en Siberia entre 1909 y 1917, cuando los sucesos de febrero lo condujeron a trasladarse hacia San Petersburgo y ponerse a disposición de la organización. Además de ocupar un importante rol como miembro del Comité Central del partido bolchevique, sus responsabilidades más importantes, fueron los cargos en el Politburó y el Orgburó, luego de la toma del poder en 1917. De acuerdo a su trayectoria obrera, presidió la dirección nacional de los sindicatos rusos (VTsSPS) entre 1918 y 1929, salvo un pequeño intervalo en 1921-1922, cuando fue enviado a la región del Turquestán. Por último, junto con Bujarin y Aleksei Rykov fue parte de la conocida Oposición de Derecha al gobierno de la Unión Soviética bajo la órbita de Stalin. De esta forma, obtuvo tanto el apoyo como la enemistad de varios dirigentes y cuadros del partido, pero dado su importante rol logrado en el plano sindical y organizativo, a Stalin le llevó alrededor de cinco años concentrar el poder suficiente para socavar su autoridad y finalmente expulsarlo del partido. Cuando se refiere a Tomsky como un “dirigente moderado”, Wynn no hace alusión a un individuo mesurado dentro del Partido Bolchevique. Todo lo contrario. Por un lado, su experiencia como obrero desde los doce años de edad en varias industrias (papel, metalúrgica, y gráfica) y su participación en varias huelgas, fueron un factor en el desarrollo de una serie de capacidades discursivas y pragmáticas a la hora de intervenir en la organización de los trabajadores y sindicatos, como fue el caso de la Unión Gráfica de San Petersburgo en 1906. Su actividad gremial será inmediatamente reconocida por la dirección de los bolcheviques, a tal punto que fue promovido al Comité Central de San Petersburgo, un comité abocado principalmente al trabajo fabril. Sin embargo, no deja de resultar llamativo que Tomsky adhiriese desde el principio a las ideas radicales de los bolcheviques frente a la línea más pasiva de los mencheviques. Por otra parte, su intervención en los asuntos sindicales generó una serie de crispaciones entre los militantes obreros y aquellos pertenecientes a la intelligetzia. Básicamente, le molestaba que los principales dirigentes bolcheviques se encontrasen “ocupados en la escritura de artículos” y no en la organización de los trabajadores (p.22). Su prejuicio hacia los intelectuales será un elemento característico de su pensamiento, que se ira acoplando de acuerdo a las circunstancias históricas, al punto de convertirse en un problema político en el marco del gobierno soviético. Este aspecto se puede evidenciar en su crítica a la propuesta de Lenin de incorporar a los especialistas (ingenieros, contadores, etc.) en la administración de las empresas en 1919. Más bien, su carácter de dirigente “moderado”, refería a la identificación de Tomsky con una estrategia de gobierno que impulsaba una serie de reformas sociales en los sectores obreros y campesinos y vinculada a una práctica de conciliación y negociación, en contrapunto a una metodología circunscripta a confrontar de manera directa entre intereses sociales antagónicos. En reiteradas ocasiones, Tomsky se opuso a la acción directa, como fueron los casos de las insurrecciones de 1905 y la de los meses de abril y junio de 1917, demostrando ser la “voz de la cautela” (p.41). Esto incluyó su reservada oposición a las “Tesis de Abril” y la moción de Lenin de oponerse al Gobierno Provisional a diferencia de Grigory Zinoviev y Lev Kámenev, que manifestaron su rechazo públicamente. Pero el autor sostiene que, en las semanas previas de la insurrección de octubre, Tomsky integró el Comité de Moscú. Allí sostuvo una posición favorable a un amplio gobierno de coalición compuesto por todas las fuerzas socialistas que incluía a los mencheviques y los socialistas revolucionarios (p. 54). Su punto de vista estuvo reforzado por las posiciones del comité, proclives a realizar un trabajo en común con aquellas fuerzas políticas que integraban el Gobierno Provisional, y que fueron criticadas duramente por Lenin. De hecho, hasta último momento de la toma del poder por los bolcheviques, el presidente del Soviet de Moscú evitó la confrontación. Esta reacción tardía, provocó un incremento de las bajas en comparación con San Petersburgo. Las posturas moderadas de Tomsky no lo apartaron de las polémicas internas en la dirección de los sindicatos, la dirección del partido e incluso en el seno del gobierno soviético. Como presidente del Consejo de sindicatos, tuvo un fuerte enfrentamiento con Trotsky sobre el papel de los gremios durante el Comunismo de Guerra, en 1921. Por su carácter público, este debate generó una trascendencia que colocó en tensión al Estado soviético, el partido y los trabajadores. Es importante destacar que entre 1917 a 1920, la economía soviética se encontraba en un estado calamitoso como resultado de la herencia del régimen zarista, la Primera Guerra Mundial y la Guerra Civil. Wynn afirma que los sindicatos rusos fueron un factor clave en el suministro del Ejército Rojo y en el nombramiento de varios dirigentes en puestos gubernamentales. En las fábricas, solo quedaron los obreros sin calificación, lo que produjo indisciplina laboral, caída de la productividad y un constante deterioro de ramas industriales y de servicios estratégicos. En materia social, los salarios reales habían sufrido una importante caída y había escasez de alimentos en varias regiones. Ante esta situación, Tomsky expuso en varias ocasiones que las organizaciones sindicales se encontraban agotadas. Por lo tanto, sostenía que era necesario introducir mecanismos para incentivar la producción como bonos por productividad, tarifas por pieza producida y sanciones en caso de no cumplir con los parámetros establecidos (p.71). En cuanto a la relación entre los sindicatos y el Estado, abogó por la concentración en manos de los gremios de la administración de la economía, manteniendo su autonomía y rechazando la injerencia del partido en sus asuntos (p.80). Mientras que Trotsky, apoyó la militarización del trabajo” a través de la formación de “ejércitos de trabajadores” de acuerdo a su experiencia en el sector del transporte, donde constituyó un Comité Central que reunía al Comisariado de Transportes y el sindicato ferroviario en agosto de 1920. De este modo, planteaba la reorganización de todos los sindicatos, incluso la elección de sus dirigentes (p.94). Como representante de la fracción sindical comunista, Tomsky protestó y consideró aquella propuesta como draconiana y que buscaba “destripar a los sindicatos” (p.60). Lenin intervino en el debate en defensa de Tomsky, argumentando que si “el Partido peleaba con los sindicatos” significaba el “final del Poder Soviético” (p. 98). El autor afirma que el debate sobre los sindicatos constituyó un salto en la carrera política de Tomsky, al ser el tercer miembro más votado en el Comité Central del partido durante el décimo congreso en 1921 (p.106). No obstante, el apoyo de la cúpula de los sindicatos en favor de una mayor autonomía en relación al Estado y el partido motivó la implementación de una serie de maniobras y acuerdos que confrontaban abiertamente con la orientación del gobierno soviético. De esta manera, Tomsky fue removido de su cargo como presidente del VTsSPS para ser enviado a una misión en Turquestán en 1921. Durante su breve estadía en el Turquestán, Tomsky apoyó las políticas que serán parte de la Nueva Política Económica (NEP) en marzo de 1922. Allí favoreció el remplazo de las requisiciones obligatorias de granos por la implementación de un impuesto en especie, la reapertura de los mercados regionales con el fin de incentivar el comercio y la defensa de la propiedad campesina. En el mismo sentido, bregó por el fortalecimiento del aparato sindical para defender los salarios, especialmente de los obreros calificados, en detrimento de las mujeres y jovenes trabajadores descalificados que pasarían a engrosar las filas de desocupados (p.225). En su cargo de presidente del VTsSPS, instó por la aplicación de políticas moderadas tales como la introducción del arbitraje, mediación y negociación en los conflictos obreros y su canalización dentro de las estructuras gremiales, mientras propuso el remplazo del empleo de la huelga como medida de acción directa al considerarla “inadecuada” para la presente etapa (p.226). A partir de su defensa de la NEP, Tomsky también se opuso a la colectivización forzada y la industrialización acelerada impulsada por Stalin en 1928. Al retornar a la actividad sindical y su presidencia en el VTsSPS, las posturas moderadas de Tomsky se reflejaron cuando promovió un acercamiento con los sindicalistas británicos y la Federación Internacional de Sindicatos, también conocida como la Internacional de Amsterdam. El fracaso de la insurrección de Alemania en 1923, confirmó la postura pesimista de Tomsky sobre la revolución comunista en Europa (p. 175). De esta manera, instó a los sindicalistas comunistas a estrechar vínculos con otras fuerzas políticas de carácter reformista. Su acercamiento con los sindicalistas ingleses implicaba la disolución del Profintern, la Red Internacional de los Sindicatos Rojos. La posición de Tomsky se enfrentó con las críticas de los dirigentes bolcheviques, especialmente con Simon Lozovsky, miembro del Comité Ejecutivo del Profinterm. Pero los debates al interior del partido no evitaron la formación del Comité Anglo-Soviético, que en un principio fue saludado por algunos miembros del Comité Central (pp. 186-187). Sin embargo, la derrota de la huelga general en 1926, fue el punto de quiebre de las relaciones británicas y soviéticas. El levantamiento de la huelga por parte del Concejo Sindical Británico fue acompañado de una postura mesurada de parte de Tomsky, que caracterizó al conflicto como “una victoria moral parcial del proletariado” con el objetivo de preservar los vínculos con los ingleses. Su postura moderada fue duramente criticada por Trotsky y Zinoviev. El carácter conciliatorio de Tomsky no evitó que, a mediados de la década del veinte, en un principio se vinculase con Stalin para apoyar la prohibición de las facciones y la expulsión de la Oposición de Izquierda, encabezada por Trotsky, Zinoviev y Kámenev. Por solo citar un ejemplo, en el quinceavo congreso del partido, en diciembre de 1927, Tomsky fue uno de los principales oradores en los ataques hacia los opositores de izquierda bajo el argumento: “en la dictadura del proletariado pueden coexistir dos, tres, cuatro partidos, pero solo bajo la condición que uno de ellos esté en el poder y el resto en prisión” (p. 263). Llamativamente, un años después, los estalinistas comenzarían a utilizar las mismas líneas argumentales para atacar a Tomsky, Bujarín y Rykov. A través de la trayectoria de Tomsky, Wynn expone el proceso de degeneración del partido reflejado en el crecimiento de su aparato a cargo de Stalin. Como miembro del Orgburó, Tomsky fue uno de los encargados de aprobar las promociones de militantes a los cargos estatales y de la organización (pp. 157-158). Además, al integrar la cúspide del partido, gozaba de una serie de privilegios como una casa ubicada en las inmediaciones del Kremlin, una casa de veraneo (Dacha) y una serie de beneficios o “ganancias invisibles” como electricidad y calefacción gratuita, acceso a medicamentos y alimentos que estaban restringidos al conjunto de la población (p. 164). Cuando recibieron a la delegación de sindicalistas británicos en 1925, se les entregó como obsequio collares de perlas y zafiros. En un pleno del VTsSPS en octubre de 1927, los oposicionistas denunciaron a Tomsky por acusarlos de promover discursos “mencheviques”, mientras se refería a los dirigentes sindicales británicos como “camaradas y amigos” (p. 257). En su caso, estos privilegios materiales se mantuvieron, incluso en el periodo desde que Tomsky comenzó a caer en desgracia en 1929 hasta su muerte en 1936. A través de los recursos y medios que le permitían sus responsabilidades gremiales y políticas, Tomsky abogó por la depuración de los opositores en los cargos sindicales como fueron los casos de los miembros tanto de la Oposición de Izquierda como de la Oposición Obrera, en este caso encabezada por Alexander Shlyapnikov y Alexandra Kollontai y Serguei Megdeved. Wynn sostiene que, a diferencia de la Oposición de Izquierda, el sector encabezado por Tomsky contaba con una importante preminencia en los sindicatos, y especialmente, de una maquinaria administrativas cuyos funcionarios y recursos materiales se encontraban diseminados en varios centros industriales. Por este motivo, a Stalin le habría costado un mayor esfuerzo socavar el poder de la Oposición de Derecha, e incluso, pudo haberse visto desplazado en el poder (p.280). Particularmente, en el caso de Tomsky, el autor detalla cómo fue aumentando la hostilidad de parte de Stalin hacia su figura, partiendo de acusaciones y burlas como ser el “defensor de los kulaks” [campesinos acomodados] o el “teórico de las concesiones permanentes” (p. 288). Luego continuó con sus acusaciones de constituir un “centro trotskista-zinovietista y contrarrevolucionario” en la misma medida que se iban depurando aquellos espacios compuestos por los oposicionistas (p. 362). La destitución de Tomsky de los órganos partidarios y sus responsabilidades sindicales, entre 1929 y 1930, no culminó con los ataques de parte del régimen estalinista. En los sindicatos se llevó a cabo una profunda depuración a cargo de Lazar Kaganovich, que respondía a Stalin. En menos de un año, la remoción de miembros acusados de apoyar a la Oposición de Derecha alcanzó el 59,5 % de los gremios, el 51,7% de la Presidencia Central, y el 67,5% de los referentes sindicales del partido, incluyendo a los de Leningrado y Moscú. En centros industriales como los Urales y Ucrania, 6 de cada 7 dirigentes fueron expulsados (p.312). En el contexto de la Gran Purga y los Juicios de Moscú, para evitar la desgracia de otros dirigentes oposicionistas que culminaron ejecutados, exiliados o confinados al Gulag, Tomsky decidió terminar con su vida. En sus últimos momentos, por un lado, le manifestó al Jefe de la Policía Secreta soviética, que todas las acusaciones sobre su persona, incluido el intento de asesinar a Stalin, eran falsas (p. 364). Por el otro, antes de suicidarse, le alcanzó a decir a su hijo: “no puedo vivir sin el partido” (p.1). La solicitud de resguardo de su familia en su carta de despedida fue pasada por alto. Sus dos hijos mayores, acusados de participar en una organización antisoviética, y fueron ejecutados. Mientras que su esposa, María Tomskayia, y el menor de sus hijos fueron encarcelados y confinados a Siberia. En marzo de 1954, Tomskayia fue liberada en el marco de la desestalinización a cargo de Nikita Krushev. Sin embargo, Vlasheslav Molotov, un individuo que fue leal a Stalin y miembro del Comité Central del partido, denegó su libertad y exigió su retorno a Siberia. En el viaje falleció de un infarto. Leia Mais

The class matrix: social theory after the cultural turn | Vivek Chibber

Luego del giro cultural iniciado en la década de los 70 del siglo pasado, parte del debate en torno a la teoría social, en un intento por corregir las visiones deterministas difundidas por el marxismo clásico, ha girado en torno al rol de la subjetividad, lo particular y las experiencias individuales como fundamentos determinantes para comprender los conflictos sociales. Lo anterior, ha desencadenado en que teorías con paradigmas de carácter estructural hayan perdido popularidad para analizar los fenómenos sociales, siendo el marxismo una de las teorías más vilipendiadas. Categorías como clases sociales, capitalismo, explotación y lucha de clases, cada vez son menos frecuentes entre los análisis coyunturales y de carácter histórico. ¿Es que el capitalismo y sus efectos sobre la sociedad puede explicarse por variables culturales? En esta corta pero ambiciosa obra, el sociólogo marxista Vivek Chibber se impone una tarea clara y bien definida: rescatar y revalorizar la teoría materialista en los debates sociológicos de nuestro tiempo. Para esta labor, el académico organiza toda su argumentación en torno a responder las críticas de la teoría que considera ha desplazado al marxismo en los análisis sociales contemporáneos, a saber, los estudios culturales. Ahora bien, esta no es solo una nueva obra que intenta reproducir al pie de la letra los escritos marxistas tradicionales y conocidos por gran parte de los entendidos. Por el contrario, esta obra es un intento por actualizar la teoría materialista, reflexionando sobre los errores de las generaciones previas y tratando de situarse sobre vacíos, incluyendo eso que para seguidores del marxismo ortodoxo suena tan esquivo: la cultura. Por tanto, este es un escrito que intenta romper con el determinismo característico de la teoría marxista del siglo pasado, se empeña por sostener que la teoría materialista sigue siendo la principal herramienta teórica para analizar las sociedades capitalistas y, aún más importante, trata de incorporar y posicionar el rol de la cultura en la teoría materialista. Para lograr ese proyecto, el académico formado por Erik Wright escribe minuciosamente su obra bajo la siguiente y reveladora idea: “This book develops a theory of class structure and class formation by way of response to the cultural turn. It is written with the conviction that the road back to materialism goes through culture, not around it” (p.16) [Este libro desarrolla una teoría de la estructura de clases y de formación de clases como respuesta al giro cultural. Está escrito con la convicción de que el camino de vuelta al materialismo pasa por la cultura, no por rodearla]. De este modo, el autor minuciosamente divide su obra en 5 capítulos, cada uno con propósitos y desafíos específicos, pero que, sin embargo, convergen en intentar responder tanto a los cimientos teóricos del giro cultural, así como también develar una teoría marxista de la sociedad que responda a los desafíos y giros que ha tenido la sociedad en el último siglo. Una de las ideas que ha adquirido protagonismo desde el inicio del giro cultural dice relación con que las estructuras están subordinadas, de alguna u otra manera, a las constelaciones de los significados; el primer capítulo se encarga de abordar esta propuesta. De este modo, y aceptando de manera parcelada la propuesta de que los agentes tienen que interpretar la estructuras, el pasaje se centra en rebatir la tesis más popular entre los estudios culturales. La argumentación de Chibber se fundamenta en la naturaleza del capitalismo en sí mismo, es decir, la explícita condición que los trabajadores, mediante las relaciones laborales desarrollan ante la necesidad de supervivencia física del mismo. Para el autor, mientras exista una estructura que obligue a los sujetos a vender su fuerza de trabajo como medio para la supervivencia, los significados, y por tanto la cultura, quedan relegados a otro plano explicativo. Ahora bien, ¿cuál es el rol de la cultura? El sociólogo señala que la cultura juega un rol importante en la mediación de la estructura y de la práctica económica de los sujetos, y sobre todo, por el rol que juega para proveer los códigos necesarios para activar la estructura: “culture is still the proximate cause of structure’s stability in that it provides the codes and meanings needed to actívate the scturures [la cultura es todavía la causa próxima de la estabilidad de la estructura en tanto provee de los códigos y significados requeridos para activar las estructuras].” p.39 Otro de los motivos que dieron rienda al giro cultural, fue el determinismo -asociado al marxismo clásico- respecto a la formación de “clase en sí”. Dicho de otro modo, la teoría indicaba que debido a la explotación sobre la que se basa el capitalismo se generaría una resistencia colectiva que terminaría por decantar en una organización política que, finalmente, derrocaría al capitalismo. En el segundo capítulo, Chibber se hace cargo de este postulado y lo enfrenta. En él se busca renovar la teoría de la formación de clases rompiendo con el determinismo del marxismo clásico, pero confirmando que sí existe un proceso de formación de clases en el presente modo de producción asociado a las estructuras económicas. Esta vez, lo que el autor propone es que la resistencia, en primera instancia, no ocurre de manera colectiva, si no que de manera individual. Lo anterior tendría explicación en la distribución desigual de los recursos en el capitalismo -tales como el poder y el capital- , generando que los trabajadores tengan que enfrentarse a la estructura de manera solitaria frente a los dueños del capital. Ahora bien, ¿cómo ocurre entonces la formación de clase? A juicio del sociólogo, esta reside en condiciones ambientales externas de carácter favorable (i.e. un cambio en la estructura) y cambios en el cálculo moral sobre cómo juzgan esas condiciones. En este último punto vuelve recurrir a la cultura para explicar la formación de la clase, sosteniendo que una de las condiciones externas al proceso de formación de clase pasa por esta: “The indispensable ingredient, in addition to a favorable external environment is cultural– a shift in workers’ normative orientation to solidaristic [El ingrediente indispensable, sumado a las favorables condiciones externas es cultural– un cambio en la orientación normativa de los trabajadores a solidaria].” (p.68) El capítulo tres, está enfocado a explicar el problema de la reproducción en el capitalismo. En específico, la pregunta que intenta resolver este apartado es: dado que el capitalismo está generando permanentemente resistencia hacia él ¿cómo es que sobrevive? Chibber diverge, una vez más, de las explicaciones culturalistas, argumentando de entrada que la explicación a esta interrogante está en la estructura de clases en sí misma y no necesariamente en la ideología. Así, el argumento del autor está sustentado en dos ideas. Primero, sostiene que el consenso activo es importante para la estabilización del capitalismo, sin embargo, este tiene su origen en la coordinación en los intereses materiales, y no en la socialización, a saber, “Workers are persuaded to accept the system as legitimate, not by dint of ideology but because of how it aligns with their well-being [los trabajadores son persuadidos a aceptar el sistema como legítimo, no por la ideología sino porque este se alinea con su bienestar]” (p.80). Segundo, en que el mecanismo fundamental para la estabilidad capitalista es la resignación del trabajador a su situación. Esta última nace de una limitación impuesta por el carácter primeramente individual de resistencia al capitalismo. De este modo, es posible ver al autor debatir de manera permanente con las lecturas subjetivistas que otros marxistas hacen de la obra de Antonio Gramsci, concluyendo que la ideología no es causa de la estabilidad del capitalismo sino un efecto de él. El capítulo 4, por su lado, entra de lleno en el perpetuo debate de la teoría social en torno a la agencia y la estructura. En específico, Chibber trata cuidadosamente de mostrar que la teoría materialista, a pesar de su carácter estructural, puede explicar la agencia y la acción de los sujetos en el capitalismo. Dicho de otra manera, lo que se quiere defender, de manera subyacente, es que la teoría materialista puede explicar la acción dentro de la estructura social sin caer en la necesidad de incurrir en la cultura como elemento sustancial, incluyendo la explicación del cambio social desde la teoría. Para lograr esto último, el autor se sustenta en la emergencia histórica de la socialdemocracia en la Europa del siglo XX. La tesis del sociólogo es la siguiente: dada la naturaleza misma de la estructura económica en la cual están insertos los agentes, la mayoría de los sujetos no estarán interesados en generar acción colectiva debido a la resistencia de carácter individual que se forma en dicha estructura. El cambio ocurre -o no- en la medida en que existan alteraciones que impacten en los intereses directos de los actores de la clase trabajadora, y la magnitud que tengan para generar respuestas motivadas a la subsanación de esos intereses. Por último, vale la pena mencionar el profundo énfasis que el autor señala sobre la estructura social: cualquier intento de cambio siempre va a estar constreñido por y en la estructura misma. El quinto y último capítulo, está destinado a defender de manera elocuente que la teoría materialista de clases provee una narrativa coherente con respecto al auge y caída de la izquierda del siglo XX. En otras palabras, luego de presentar la robusta teoría en el libro, el capítulo se propone demostrar que la teoría presentada sirve como herramienta de análisis y explicación. Para ello, Chibber, desde un análisis histórico, presenta las condiciones estructurales y a la vez beneficiosas para la formación de clase, en las que la izquierda europea del siglo XX emergió. La transición de la agricultura hacia la manufactura urbana, la creación de sindicatos en los lugares de trabajo, entre otros, son algunas de las experiencias históricas en la que se sustenta esta primera fase. Más adelante, sin embargo, Chibber argumenta de manera clara y concisa que las experiencias históricas que ayudaron a formar a la “clase en sí” del siglo XX, ya no corren para este nuevo período. Siguiendo su tesis de la individualización de la resistencia, el sociólogo arremete con una tenaz aseveración sobre la resistencia colectiva: la resignación con el capitalismo y sus consecuencias en la vida de los sujetos. Esto permitiría explicar el decaimiento en la articulación política de la izquierda actual. Para resumir, esta ambiciosa y delicada obra está destinada a subsanar dos desafíos. El primero, a debatir de manera abierta pero directa con el giro cultural y los argumentos que, desde la teoría social, buscaban deslegitimar al marxismo. Al hacerlo, el autor discute con algunos de sus postulados más importantes1 -mas no con todos-, lo que lo lleva a examinar si es que la cultura tiene espacio en la teoría materialista. El segundo, afrontar al marxismo clásico para resaltar la teoría materialista y su valor. Es así como el autor logra actualizar y reorganizar ciertos conceptos que, en corrientes pasadas, a juicio del autor se presentan como equivocados. Lo anterior transforma a la obra de Viver Chibber como un indispensable para aquellos que deseen seguir explorando, desde una perspectiva sociológica y actualizada, una teoría marxista para el siglo XXI. Leia Mais

Poder y negocios en la Córdoba Borbónica. La expulsión de los jesuitas en 1767 y lo ocurrido después… | Ana Inés Punta

Ana Inés Punta presenta un estudio exhaustivo de los procesos de liquidación de bienes de la Compañía de Jesús, en la jurisdicción de Córdoba del Tucumán (1767-1797). La expulsión de 1767 dio lugar a fenómenos locales que afectaron la vida cotidiana de la población y el funcionamiento de las instituciones, además de inducir cambios en la propiedad y uso tanto de la tierra productiva como de la población esclava puesta a la venta. Este libro se suma a otros, suyos también, sobre la segunda mitad del siglo XVIII en la jurisdicción de Córdoba del Tucumán, que totalizan un gran aporte a la historiografía. (Punta, A.I., Córdoba borbónica. Persistencias coloniales en tiempo de reformas (1750-1800), U.N.C, Córdoba, 1997, 336 págs; Punta, A.I y Rustán, M.E., -comps.Córdoba borbónica a través de sus documentos, Ferreyra Editor, Córdoba, 2014, 226 págs; y varios artículos en revistas especializadas). Leia Mais

Paths for Cuba. Reforming Communism in Comparative Perspective | Scott Morgenstern, Jorge Pérez-López, Jerome Branche

Paths for Cuba es un oportuno volumen editado que examina la Cuba actual desde la perspectiva de muchos campos diferentes, como la economía, las ciencias políticas, el derecho internacional, los estudios culturales, y la literatura latinoamericana. El objetivo principal del libro es analizar Cuba en el contexto actual de cambio y reforma. La metodología del texto es un marco comparativo que incluye países de Asia, Europa del Este, y América Latina. La tesis principal del libro es que “las reformas toman un camino no lineal, sin un final predeterminado en Cuba”. Los editores están de acuerdo en que el cambio y la reforma suceden en un “contexto interno y externo único”. La primera parte del libro se centra en la economía. El Capítulo 1 hace referencia al Consenso de Washington de 1989 y cómo reaccionó el gobierno cubano ante este proyecto. El capítulo se enfoca en el crecimiento económico y la necesidad de combatir la pobreza en la isla. En este capítulo se niega una amenaza militar existencial de un vecino poderoso, pasando por alto la constante amenaza del gobierno de los Estados Unidos al proyecto revolucionario. En esta lógica, es un estudio tecnocrático que no aborda los antecedentes históricos de la condición económica cubana. En un enfoque similar, el Capítulo 2 discute la posibilidad de que Cuba se convierta en un “jaguar caribeño”, sin ofrecer más que escenarios hipotéticos. El capítulo 3 analiza las relaciones entre Cuba y China, centrándose en la inversión extranjera en Cuba y las posibilidades de crecimiento económico. El Capítulo 4 explora, de manera bastante acrítica y poco reflexiva, las perspectivas de la transición al libre mercado, analizando las “reclamaciones de expropiación” contra Cuba por parte de empresas estadounidenses, argumentando que encontrar una solución a esa situación es indispensable para el futuro crecimiento económico de la isla. Este enfoque parece ser, cuando menos, poco realista e injusto, ya que el autor solo menciona los reclamos de Cuba contra el bloqueo económico estadounidense al final del capítulo. Además, los reclamos de Cuba aparecen como “políticos” pero no económicos. Como resultado, la primera parte del libro muestra un enfoque pro-estadounidense, sin empatía por la historia de la revolución. La segunda parte del libro se centra en la esfera política y las políticas estatales en el contexto revolucionario. Comienza con el capítulo 5 que analiza la dinámica del “accountability” en la Revolución Cubana. Estudiando cartas abiertas a Granma, el periódico del Partido Comunista, el autor explora la dinámica de “respuesta y sanción” para abordar la relación entre la legitimidad del régimen y la opinión pública en Cuba. El autor afirma que las cartas críticas aumentaron en número de 2008 a 2014 en un contexto de reformas económicas leves. Según él, estas cartas brindan información sobre la calidad de la gobernabilidad y las características únicas del contrato social en Cuba. Concluye que esas cartas publicadas en Granma cumplen la tarea de “desahogo”; es decir, no solo brindar información al pueblo cubano sino liberar tensiones sociales en la sociedad cubana. El capítulo 6, uno de los mejores capítulos del libro, se centra en el Partido Comunista de Cuba (PCCh), explorando la relación entre el partido y el Estado, problematizando la idea del PCCh como expresión de la soberanía popular. Además, este capítulo examina la idea del poder popular en la Asamblea Nacional, criticando el funcionamiento de ese organismo y argumentando que el PCCh es un partido revolucionario desligado de la historia, con objetivos de “preservar el comunismo” en lugar de construirlo. Por lo tanto, el autor concluye, el principal objetivo del partido es “resistir el cambio”, argumentando que el PCCh es en realidad una “fuerza conservadora” más que revolucionaria. Para el autor el problema es, de este modo, el leninismo, y no necesariamente el marxismo. El PCCh bajo el liderazgo de Raúl Castro, según el autor, eligió la reforma política en lugar de las reformas económicas. Los otros capítulos de la segunda parte siguen preguntas similares relacionadas con las reformas a través de perspectivas comparativas. El Capítulo 7 explora la transición y su relación con la democracia, partiendo de la premisa (problemática en si misma) de que “Cuba tiene una experiencia democrática limitada”, evidenciando una falta de voluntad para pensar la democracia desde perspectivas distintas a la liberal, y mostrando un enfoque tecnocrático para entender las ideas cubanas sobre la democracia. El autor destaca las “perspectivas negativas para Cuba”, argumentando de manera poco convincente y sin ninguna evidencia, que “la riqueza y las credenciales democráticas de la comunidad de exiliados cubanos en los Estados Unidos” son la única esperanza para la democracia cubana. El Capítulo 8, igualmente, explora la protección social cubana, argumentando que el “sistema cubano no tiene sostenibilidad financiera”, sugiriendo un sistema mixto para el futuro de Cuba. El capítulo 9 es un enfoque comparativo de América Latina que analiza la protección social y destaca la importancia política de los estados de bienestar. Este capítulo señala que el envejecimiento de la población cubana y el sector informal de la economía que afectan las bases fiscales de la protección social, deparan un futuro incierto para el sistema cubano. El Capítulo 10, por su parte, se centra más en Europa del Este que en Cuba, argumentando que existe una “fatiga democrática” en algunos de los antiguos países comunistas, con “un nivel muy bajo de satisfacción con la democracia”. Por lo tanto, el autor argumenta que hay un “declive de la democracia en los estados poscomunistas”. En el caso de Cuba, el autor afirma que el régimen podría convertirse en un gobierno parlamentario como resultado de una transición a la democracia liberal. La tercera parte del libro, “Ciudadanos y Sociedad”, ofrece algunos de los enfoques más interesantes provenientes de los estudios culturales y la literatura latinoamericana. El capítulo 11 analiza el “contrato racial” en Cuba, explorando la relación entre biopolítica y socialismo. El autor destaca la persistencia del racismo bajo el socialismo. El capítulo ofrece una crítica al universalismo y las fantasías totalizadoras en Cuba, abordando el papel de la “unidad nacional” en la persistencia de los estereotipos racistas y la desigualdad racial en la isla. El capítulo 12 aborda la violencia doméstica y la incapacidad del Estado para enfrentar el tema. El Capítulo 13, por otro lado, examina el papel del arte y el activismo en la esfera pública a través del interesante concepto de “artivismo”. Aunque este es uno de los capítulos más interesantes, el autor no elabora ninguno de los temas que se presentan al comienzo. En cambio, el autor se limita a repetir lo que dicen las fuentes, sin profundizar en el análisis. Como consecuencia, el capítulo carece de profundidad teórica y analítica. El libro termina con una conclusión escrita por los editores destacando la necesidad de un cambio en el sistema económico cubano, remarcando que la democracia no es inevitable y señalando el poder del “legado revolucionario” en el contexto cubano. La conclusión reitera el futuro impredecible y advierte sobre el rol de las emociones, valores, actitudes, y habilidades políticas en el futuro del país. Así, el libro ofrece una variedad de enfoques y temas, con algunos capítulos que muestran sesgos en contra del proyecto revolucionario, como los capítulos 4 y 7, probablemente los capítulos más débiles del libro, ya que ofrecen un análisis pobre, sin ninguna sensibilidad histórica. Otros capítulos, el 10 y el 12 por ejemplo, demuestran un análisis más reflexivo de la realidad cubana. Sin duda, los capítulos 5, 6, 11, escritos por Martin Dimitrov, Larry Catá Backer y Alan West-Durán respectivamente, son lo mejor que ofrece el libro, desarrollando sólidos análisis en perspectivas comparadas y contribuyendo al debate sobre el futuro de la isla. Así, el libro se presenta como una texto pertinente y provocador, con múltiples perspectivas para comprender Cuba y pensar su futuro. Con algunos capítulos más convincentes que otros, pero con cada uno de ellos motivando (directa o indirectamente) la reflexión crítica sobre los posibles escenarios venideros. Leia Mais

História Hoje. São Paulo, v. 11, n. 22, jan./jul. 2022.

Editorial

  • Mônica Martins da Silva
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  • Historiografia e Ensino de História em tempos de crise: experiências, narrativas e futuros possíveis
  • Daniel Pinha, Wagner Geminiano
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Necromáquina. Cuando morir no es suficiente | Rossana Reguillo

Un día del mes de noviembre del 2011 “apareció” el cuerpo desmembrado de una periodista. Su cabeza estaba colocada en una maceta, formando parte de una instalación macabra que incluía un teclado de ordenador, el mouse, unos altavoces y en su cabeza, como una diadema, habían colocado unos audífonos. El mensaje era claro: esto es lo que le pasa a quién informa sobre el crimen organizado en México. Este escabroso hallazgo, se sumó a incontables otros. Tan solo ese 2011, a lo largo de la geografía mexicana, se encontraron varias “narco-fosas” en diversos estados del país; se arrojaron 35 cuerpos desmembrados en las calles de Boca del Río, Veracruz; 50 personas fueron calcinadas en el “narco-incendio” del Casino Royale de Monterrey; otros dos cuerpos aparecieron colgando de un puente en Nuevo Laredo, Tamaulipas…. Todos estos son ejemplos de lo que la antropóloga mexicana Rossana Reguillo llama “violencia expresiva”, idea central para entender el funcionamiento de lo que llama la “Necromáquina”, concepto inspirado en el de “necropolítica” del post-foucaultiano Achille Mbembe (2011) y nombre con el que titula este libro, que nada más publicarse ha tenido una cierta repercusión en los círculos intelectuales mexicanos. La investigadora tapatía [natural de Guadalajara] traza una línea entre las violencias “expresivas” y las “utilitarias”. Las primeras se caracterizan por codificar “la exhibición de un poder total e incuestionable” (Reguillo 2021: 59) frente a la violencia utilitaria que es “aprehensible para la experiencia” (Ibidem), en tanto se busca la obtención directa de una ganancia a través del ejercicio de la misma (robo, secuestro, intimidación, etc.). La violencia utilitaria (dividida a su vez en violencia “estructural” e “histórica”) es distinta de la expresiva (igualmente de dos tipos: “disciplinante” y “difusa”), en tanto la primera provendría de las Instituciones, mientras la segunda sería la característica de la Necromáquina (o simplemente “la máquina”) cuya definición no es clara, pero entendemos que se trata de aquel conjunto de fuerzas que ejercen una violencia ilegítima, es decir, paraestatal o lo que en México se conoce genéricamente como “El Narco”. La máquina, en tanto “poderes paralelos al Estado” (Ibidem: 15) genera, a su vez una “paralegalidad” con códigos, normas y rituales propios que “ignoran olímpicamente a las instituciones” (ibidem: 34). No sabemos dónde comienzan, pero en este punto nodal, se materializan una serie de dificultades teóricas de esta obra, que amenazan, si tiramos del hilo, con llevarse consigo toda la madeja. Para Rossana Reguillo, el paradigma biopolítico no alcanza para explicar el “exceso” de maldad, con el que se expresa la violencia cotidiana en México, de ahí que considere que lo más adecuado sea hablar de “lo necropolítico”. Para nuestra autora, “la necromáquina” excede todo sentido lógico, de ahí esta asunción de que la violencia en México es irracional, estética, y de ahí su carácter eminentemente “expresivo” y a-lógico. La antropóloga, ante la excesividad semiótica de la violencia mexicana, se resiste a su explicación, haciendo de su obra un monumento al paroxismo intelectual. Tomando de manera literal el concepto schmittiano de “estado de excepción” (1931), para Reguillo, solo basta “una visita cotidiana por la prensa latinoamericana” para “desestabilizar la idea de “excepcionalidad”” (2021: 33) en clara referencia al concepto que Giorgio Agamben (2003) retoma de la obra de Carl Schmitt. En este punto, da la impresión de que Reguillo toma el concepto “estado de excepción” en su más burda literalidad y lo entiende de manera contraria al sentido dado tanto por Schmitt como por Agamben. Para empezar, la revisión analítica que hace del concepto mismo se detiene en Giorgio Agamben, sin profundizar en su artífice Carl Schmitt (1922, 1931) mucho más cáustico en las consecuencias políticas que tiene el estado de excepción, en el marco de los Estados que se autodefinen como “democráticos”. Para Agamben, los sujetos son incluidos en el derecho civil a través de una ciudadanización [sujetos de derecho] que paradójicamente los excluye en tanto vidas desnudas [nuda vida]. Es decir, la nuda vida del sujeto pasa a ser una categoría del poder político que puede ser “reclamada” por el Estado como parte de sus atribuciones. Con el estado de excepción la administración eleva su poder para la constitución de un “dispositivo biopolítico de primer orden” (Costa y Costa, 2004: 07). El estado de excepción trascendería su estatus de técnica de gobierno excepcional para posicionarse como el paradigma constitutivo de un orden jurídico cuyo núcleo es esencialmente extra-jurídico (Agamben, 2003: 30-32). De esta manera, los estados modernos, en ese extraño ouroboros que es el estado de excepción pueden suspender las garantías democráticas con el objetivo de “salvar a la propia democracia” y por lo tanto, contienen en su ADN el germen del totalitarismo (Schmitt,1931). Agamben, releyendo a Carl Schmitt, llega a la conclusión de que “una democracia protegida” deja de ser automáticamente una democracia (2003: 46-47), abriendo paso al surgimiento de un oxymoron que podría llevar el nombre de totalitarismo democrático, ya que como lo explica sucintamente Rossiter: “Ningún sacrificio es demasiado grande para nuestra democracia, y menos que menos el sacrificio temporario de la propia democracia” (1948: 314). Es decir, que contrario a cómo piensa Reguillo, el estado de excepción no es “excepcional” sino constitutivo de los Estados modernos en tanto democracias totalitarias. Es a partir de una mala lectura de Agamben que a nuestra autora se le sobrevienen una serie de problemas conceptuales que impregnan esta obra. A pesar de toda una artillería teórica deleuziana, foucaultiana, benjaminiana… La Reguillo no deja de plegarse a ciertos lugares comunes incorrectos, incluso políticamente peligrosos, expresados en una serie de pares binarios desplegados: signo/materialidad, violencia expresiva/violencia utilitaria, paralegalidad/legalidad, Narco/Estado, Necropolítica/Biopolítica. No tengo espacio para tratarlos todos, me centro en uno, el que considero más lesivo. Se trata de la retórica dominante que explica el narcotráfico en México como producto de un “Estado Fallido”1 y del cual emanarían la paralegalidad, la violencia expresiva y en última instancia, la llamada “necromáquina”. Leia Mais

Under the Socialist Banner: Resolutions of the Second International 1889-1912 | Mike Taber

Mike Taber ha editado por primera vez en inglés las resoluciones adoptadas por los nueve congresos celebrados por la Internacional Socialista, también conocida como Segunda Internacional, entre 1889 y 1912. Esto implicó un trabajo de traducción considerable, ya que las actas oficiales de los congresos se publicaron en alemán (las nueve) y francés (seis de ellas), y solo un congreso tuvo sus actas publicadas en inglés (el congreso de Londres de 1896). Lamentablemente, ni las resoluciones han sido compiladas ni las actas de los congresos han sido editadas hasta ahora en español. Algunas resoluciones, o extractos de las mismas, aparecen en Amaro del Rosal (ed.), Los congresos obreros internacionales en el siglo XIX, México, D.F., Grijalbo, tomo I, pp. 361-432, y tomo II, pp. 11-78, en medio de dislates como el siguiente: “STALIN, EL HOMBRE EXCEPCIONAL QUE, a partir de la muerte de Lenin (1924), adquiere el título indiscutible de continuador genial de las teorías de Marx-Engels-Lenin, aparece en el movimiento obrero en las postrimerías del siglo XIX.” (Amaro del Rosal, Los congresos obreros internacionales en el siglo XIX, tomo I: De la Joven Europa a la Segunda Internacional, México, D.F., Grijalbo, 1958, p. 429.) Además de proporcionar versiones en inglés de todas las resoluciones en orden cronológico, Taber las ha acompañado con un aparato crítico sumamente útil. Una introducción proporciona una perspectiva general de las características y las tendencias de desarrollo de la Segunda Internacional, de sus logros y fortalezas, así como de sus debilidades y contradicciones y, finalmente, de su legado y relevancia contemporánea. El aparato crítico también incluye breves introducciones a cada uno de los nueve congresos, exponiendo debates clave en cada uno de ellos, un epílogo sobre el colapso de la Segunda Internacional en 1914, un apéndice que incluye una serie de resoluciones no aprobadas, una lista completa de las ediciones de las actas del congreso en alemán y francés, de las que se tradujeron las resoluciones, notas detalladas y un glosario. Es difícil, desde la perspectiva de las sectas que pululan hoy en la izquierda bajo el pretencioso nombre de “partidos de vanguardia”, entender qué era la Segunda Internacional, a saber, un partido socialista de masas de la clase trabajadora: Camille Huysmans, el Secretario del Buró de la Internacional Socialista, calculó que en los años anteriores a 1914 la Segunda Internacional contaba entre diez y doce millones de miembros afiliados a sus secciones nacionales, con más de cincuenta millones de simpatizantes y votantes. (p. 5) La traición al internacionalismo por parte de la mayoría de sus líderes al estallar la Primera Guerra Mundial en 1914 ha dado lugar a una visión ex post facto desinformada de la Segunda Internacional como una organización oportunista, que ignora el hecho de que Friedrich Engels estuvo muy involucrado en la organización de su primer congreso celebrado en París en 1889. Las cartas de Engels sobre los planes, preparativos y consideraciones estratégicas en la organización del congreso de 1889 se pueden encontrar en el volumen 48 de los Collected Works de Marx y Engels (New York: International Publishers, 2001). Además, Engels consideró al Congreso de Bruselas de 1891 como “un brillante éxito para nosotros”, agregando que “tanto en cuestiones de principio como de táctica los marxistas han salido victoriosos en toda la línea” (p. 29). Engels también pronunció el discurso de clausura en el congreso de Zúrich de 1893. Cuando Lenin escribió en 1918 su folleto La revolución proletaria y el renegado Kautsky, quiso decir exactamente eso; a saber, que Kautsky había renegado de las promesas revolucionarias hechas no sólo en el programa del Partido Socialdemócrata de Alemania (SPD) sino también en las resoluciones de la Segunda Internacional, algunas de las cuales el propio Lenin había ayudado a redactar. Leia Mais

Un otoño que perduró en la memoria. La pandemia de influenza de 1918 en la ciudad de Puebla | Miguel Ángel Cuenya Mateos, José Ramón Eguibar Cuenca

La pandemia de SARS-COV-2 de 2020 fue inesperada a nivel global, pues no se había visto una enfermedad de esta magnitud en más de una centuria, después de la llamada “gripe española” de 1918, pues si bien hubo otras pandemias en el siglo XX, ninguna de estas llegó a tener el impacto social, cultural y económico que tuvo esta última. Después del 2020, la pandemia de influenza H1N1 de 2009, quedó muy lejos de ser una preocupación como la que se vivió a partir de ese año. Amén de lo anterior, la comunidad científica de diversas áreas ha estudiado el comportamiento de las pandemias desde diversos enfoques. En el área de la investigación histórica la mayoría de estos trabajos se enfocaron en enfermedades epidémicas y pandémicas de los siglos XVI al XIX. Respecto a la pandemia de 1918, Leticia Gamboa Ojeda abordó su estudio para el caso de la ciudad de Puebla en 1991, estas indagatorias continuaron en los siguientes años de la mano de otros autores incluido Miguel Ángel Cuenya, pero a partir del contexto de la presente pandemia el propio Cuenya y Ramón Eguibar le han dado una nueva interpretación y enfoque, relacionando lo médico con lo histórico en el panorama de la primera mitad del siglo XX. Leia Mais

A Political Biography of Arkadij Maslow/1891-1941: Dissident Against His Will | Mario Kessler

Esta biografía erudita y bien escrita puede ser leída como un libro independiente o bien como un volumen complementario de la biografía que Mario Kessler escribió sobre la compañera de toda la vida de Maslow, Ruth Fischer: Ein Leben mit und gegen Kommunisten (1895-1961), Köln, Bohlau Verlag , 2013, 759 pp. Ambos libros son el resultado de muchos años de investigación sobre la historia temprana del Partido Comunista de Alemania (KPD), particularmente del ala ultraizquierdista liderada por Fischer y Maslow, que también incluía a destacadas figuras intelectuales y políticas como Arthur Rosenberg, Werner Scholem, Karl Korsch, Hugo Urbahns y Josef Winternitz. Tanto Arkadij Maslow como Ruth Fischer pertenecieron a una generación que despertó a la vida política en medio de la carnicería de la Primera Guerra Mundial, del colapso de la Segunda Internacional y sus secciones nacionales (en primer lugar, del Partido Socialdemócrata de Alemania, SPD) y de la salida a la recaída en la barbarie que ofrecía la revolución bolchevique de 1917. Es decir, ninguno de ellos tenía raíces en las tradiciones de la Segunda Internacional como Rosa Luxemburg, Paul Levi, o Lenin y Trotsky, y por lo tanto fueron incapaces de comprender lo que Lenin quiso decir cuando escribió que Karl Kautsky (su principal teórico) era un renegado: a saber, que él, y la burocracia del partido y de los sindicatos de la que se había convertido en portavoz, habían traicionado el legado de la Segunda Internacional y del SPD. El proyecto político de Maslow y Fischer, junto con el resto de la ultraizquierda, fue, pues, tirar al bebé con el agua de la bañadera: incapaces de separar el trigo marxista de la paja parlamentaria, se embarcaron en una cruzada unilateral contra la socialdemocracia que ayudó a allanar el camino para el surgimiento del estalinismo, así como para su propia eliminación por parte de Stalin y de su secuaz Ernst Thälmann. Arkadij Maslow fue el nombre de partido de Isaak Yefimovich Chemerinsky. Nacido en 1891 en Yelisavetgrad, Ucrania (entonces parte del imperio ruso), en 1889 se mudó con su familia a Alemania, donde el talentoso Isaak estudió música. De joven fue concertista de piano en Europa, Japón y América Latina. A los veintitrés años, sin embargo, abandonó su carrera como músico y se matriculó en matemáticas y física en la Universidad de Berlín en 1914, donde estudió con figuras excepcionales como Max Planck y Albert Einstein. Pero la guerra y la revolución radicalizaron a Chemerinsky, desviando su interés del arte y la ciencia a la política. Comenzó a trabajar ilegalmente para el SPD en 1916 y estableció contactos con la Liga Espartaco, especialmente con August Thalheimer, a principios de 1918. Se unió al Spartakusbund el 5 de diciembre de 1918, con el fin de agitar entre los prisioneros de guerra rusos, y también trabajó como traductor para el recién creado KPD, del cual fue miembro fundador y donde adoptó el nombre de partido Arkadij Maslow. Colaboró estrechamente con Max Levien, uno de los líderes de la República Soviética de Baviera que surgió a raíz de la revolución alemana de noviembre de 1918, y siguió siendo un amigo cercano hasta que Levien fue ejecutado en la Unión Soviética por orden de Stalin en 1937, en el marco de la Gran Purga. En 1919, Maslow conoció a su compañera de vida, la joven austriaca Elfriede Friedländer, quien se volvió famosa bajo el nombre de partido Ruth Fischer. La pareja nunca se casó, pero su relación duró hasta el asesinato de Maslow en 1941. Si Fischer fue la figura pública más conocida, Maslow fue el intelectual políglota de la pareja. Durante los años críticos de su actividad política, la atención pública se centró en Fischer, sobre todo porque, desde mayo de 1924 hasta julio de 1926, Maslow fue encarcelado por el estado alemán por cargos falsos. El libro de Kessler relata muchas anécdotas fascinantes, algunas no directamente relacionadas con la vida de Maslow. Por ejemplo, nos enteramos de “que el diario del SPD Vorwärts publicó un ‘poema’ de odio de Arthur Zickler el 13 de enero de 1919 que pedía el asesinato de Rosa Luxemburg, Karl Liebknecht y Karl Radek”, y que “En 1933 Zickler se unió al Partido Nazi” (p. 16, nota 27). Dado que la Bibliothek der Friedrich-Ebert-Stiftung ha digitalizado todos los ejemplares del Vorwärts desde 1891 hasta 1933, el “poema” en cuestión se puede leer en línea; se titula Das Leichenhaus: “La Morgue” (https://fes.imageware.de/fes/web). Leia Mais

Historia de la violencia en Colombia 1946-2020: una mirada territorial | Jerónimo Ríos Sierra

Hablar y estudiar la historia contemporánea de Colombia es sinónimo de introducirse en la historia de la violencia política y el conflicto armado que ha sacudido al país desde la década de 1960 hasta los últimos años. A pesar de la firma de los Acuerdos de Paz entre el Gobierno colombiano y las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia-Ejército del Pueblo (FARC-EP) en 2016, no son pocos los ejemplos que nos llevan a pensar que tanto la violencia como el conflicto en Colombia no han terminado. Por lo tanto, para conocer bien los motivos que hacen que esta situación se siga desarrollando con características similares y diferentes a las ya vividas, la aparición de obras como la que nos atañe en esta reseña resulta esencial. Leia Mais

Mexiko: presencia y representación en las publicaciones en lengua alemana entre 1914 y 1945 | Emma Julieta Barreiro, Bernd Hausberger

El Colegio de México publicó en 2021 el libro Mexiko: presencia y representación en las publicaciones en lengua alemana entre 1914 y 1945 que fue coordinado por la literata y traductora Emma Julieta Barreiro y el historiador Bernd Hausberger. Se trata de una obra en la que once autores exploran la forma en que periodistas, científicos, escritores y fotógrafos germanoparlantes retrataron a México, los mexicanos y lo mexicano de la Primera a la Segunda Guerra Mundial. Con ello, los autores muestran la variedad de publicaciones donde se presentó a México y nos incentivan a seguir estudiando las formas en que autores extranjeros han construido el imaginario sobre este país y su población. Leia Mais

Colombia. Un viaje fotográfico: las colecciones de Stübel y Reiss (siglo XIX) | Sven Schuster, Jessica Alejandra Neva Oviedo

Este libro es el resultado de un convenio entre la Universidad del Rosario (Bogotá), el Museo Reiss-Engelhorn de Mannheim (REM) y el Leibniz-Institut für Länderkunde (IfL) para la adquisición y digitalización de varias fotografías compradas por los vulcanólogos alemanes Alphons Stübel y Wilhelm Reiss durante su inesperada expedición por Sudamérica entre 1868-1877. Más en concreto, es un trabajo que se enfoca en el análisis de unas 160 imágenes recolectadas por ambos científicos en su paso por los Estados Unidos de Colombia; 1 la primera de varias paradas en el subcontinente que los llevaron a consolidar una robusta colección de 2300 piezas en nueve años: a todas luces, las más completa de mediados del siglo XIX de acuerdo con los autores de la obra (p. 41). Leia Mais

La Argentina peronista: Una historia desde abajo (1945- 1955) | Omar Acha

Con la consigna y objetivo de “90 libros de hasta 90 páginas, para leer en 90 minutos”, es que se inserta la obra que comentaremos. Con esto queremos evidenciar que no es una consigna sencilla sintetizar 10 años de historia nacional en menos de 100 páginas, es todo un desafío, y sobre todo cuando se trata del “primer peronismo”. El autor se encarga de aclarar que el concepto de “primer peronismo” a diferencia de “peronismo clásico” o “peronismo del 45”, es menos interpelante pero más adecuado a los fines de captar la variedad de experiencias que surgieron en este período (Acha, 2019: 3). Leia Mais

Comparing Transitions to Democracy. Law and Justice in South America and Europe | Cristiano Paixão e Massimo Mecarelli

Ce livre collectif, réunissant quatorze auteurs sous la direction de Cristiano Paixão et Massimo Meccarelli est une contribution innovante à l’étude des transitions démocratiques du XXe siècle en Amérique du Sud, en Espagne, au Portugal et en Italie étudiées sous l’angle de l’histoire du droit, plus particulièrement de l’histoire de la justice dans les périodes de sortie de la dictature et de la difficile reconnaissance des crimes commis avant le processus démocratique. En rappelant le combat récent des familles de victimes pour retrouver les corps de leurs parents disparus et le poster du président Bolsonaro (quand il était membre du Congrès) affirmant que « seuls les chiens recherchaient des os », ce livre montre, s’il en était besoin, combien est vive, chez tous ceux qui ont perdu un être cher dans les crimes des dictatures du XXe siècle, la mémoire de ces tragiques événements et la volonté de connaître la vérité, sinon de voir punis les responsables de ces atrocités. En donnant des évaluations précises du nombre des victimes, de celui (beaucoup plus faible) des actions intentées et de celles (encore moins nombreuses) ayant abouti à des condamnations, en décrivant les obstacles rencontrés par les victimes et leurs familles face aux lois d’amnistie et aux politiques fondées sur l’oubli, cet ouvrage est un salutaire rappel pour les lecteurs du monde entier sur la persistance des crimes contre l’humanité et sur leur poids dans la psychologie de millions de personnes à travers tous les continents.

Au-delà de l’émotion que peuvent ressentir les lecteurs, même ceux bien informés de ces questions dans leur pays, mais ayant eu rarement accès à une étude comparative de cette ampleur, ce livre est un très bel exemple d’histoire du droit à l’époque contemporaine, ou si l’on préfère de l’histoire du temps présent. Dans beaucoup de pays, la discipline de l’histoire du droit s’est d’abord développée pour étudier les traditions nationales, qu’elles remontent à l’Antiquité, au Moyen Âge ou aux Temps modernes. Il a fallu, au cours de ces dernières décennies, des engagements individuels et collectifs de quelques spécialistes de l’histoire du droit pour que l’étude du XIXe , puis du XXe siècle, devienne un objet de recherches et d’enseignements à part entière. Sur la période postérieure à la Seconde Guerre mondiale, il a été longtemps objecté que le recul manquait pour apprécier des événements dont les chercheurs avaient pu être des contemporains, du moins dans leur jeunesse. Depuis longtemps cette objection, qui par nature s’affaiblit d’année en année, a été réfutée par les historiens généralistes qui traitent de la seconde moitié du XXe siècle, qu’il s’agisse de l’établissement des régimes démocratiques en Europe après 1945, de la guerre froide, de la décolonisation ou de la fin de l’URSS. Il n’y a aucune raison pour qu’il en aille différemment pour l’histoire du droit : de la part d’auteurs qui sont pour la plupart séparés des événements analysés par l’espace d’une ou deux générations et qui s’efforcent à l’objectivité en travaillant sur les archives et les discours des acteurs de cette histoire contemporaine, l’on peut trouver la même « objectivité » que chez les historiens étudiant des périodes plus anciennes avec un vocabulaire et un regard qui eux sont nécessairement contemporains. De plus, le sujet traité dans ce livre concerne au plus haut point l’histoire du droit : il s’agit d’analyser le contenu et la portée de textes constitutionnels, de lois (particulièrement de lois d’amnistie), de jugements, de prises de position doctrinales qui constituent autant de pièces de dossiers pouvant être vérifiés ou discutés (« falsifiables » selon le vocabulaire de Popper). Leia Mais

História do Direito. Curitiba, v.3, n.4, jan/jun 2022.

História do Direito; Revista do Instituto Brasileiro de História do Direito

APRESENTAÇÃO

FERRAMENTAS

EXPERIÊNCIAS

RESENHAS

MEMÓRIA

Secuencia. México, n.112, enero/abril, 2022.

Artículos

Reseñas

Historia Crítica. Bogotá, Núm. 83 (2022)

Artículos de investigación

Publicado enero 1, 2022

Intus-Legere Historia. Viña del Mar, v.16, n.1, 2022.

PRESENTACIÓN DEL DOSSIER PATRIMONIO MUSICAL EN VÍNCULO CON LA HISTORIA: EXPERIENCIAS DESDE CHILE Y CUBA

Democracias críticas. Democracias inciertas: aportes y conjeturas | Marcelino Maina

El libro Democracias críticas. Democracias inciertas: aportes y conjeturas, coordinado por Marcelino Maina y Bernardo Carrizo, está vinculado a dos eventos desarrollados en los últimos años. En primer lugar, en 2011 se publicó el libro Justicia y derechos humanos en la construcción de la democracia, donde los coordinadores ya analizaron algunos aspectos de la temática de esta obra. En segundo lugar, en 2017 se realizó el XI Seminario Hispano Argentino, organizado por la Universidad Nacional del Litoral (UNL) y la Universidad de Alicante (España). Dicho seminario contó con la presencia de intelectuales prestigiosos del campo de las ciencias sociales y humanas, quienes se propusieron pensar la democracia contemporánea, no solamente desde la perspectiva formal–institucional, sino a partir de múltiples abordajes.

Heredero de los debates que allí se dieron, el presente libro es una obra colectiva que se propone pensar la democracia como un fenómeno complejo, de tipo fractal, lleno de incertidumbres e irregularidades, con la dinámica propia de la vida histórica. Para ello, se presentan diversos temas y debates desde distintas disciplinas y perspectivas teóricas con el objetivo de reflexionar sobre las democracias, que son constitutivamente críticas e inciertas. Leia Mais

Católicos y política en América Latina antes de la democracia cristiana, 1880-1950 | M. O. Castro

El libro que nos ofrecen Martín Castro y Diego Mauro constituye un aporte para pensar la relación entre catolicismo y política en América Latina, durante las últimas décadas del siglo XIX y la primera mitad del siglo XX, en clave transnacional a través de la compilación de contribuciones de estudiosos de Argentina, Chile, Uruguay, Colombia y Brasil. En efecto, se trata del producto de un esfuerzo colectivo que se concibió en el marco de diversos encuentros académicos destinados a reflexionar sobre aquella problemática capaz de suscitar un interés creciente en la historiografía. La obra se compone de un capítulo introductorio y ocho capítulos destinados al análisis de los casos nacionales con el objetivo de captar no solo las rupturas sino también las continuidades en las expresiones políticas del catolicismo, y, finalmente, a modo de epílogo, se presenta un capítulo que reflexiona sobre la originalidad historiográfica del caso latinoamericano.

En el capítulo introductorio los compiladores ofrecen una visión de conjunto trazando una propuesta historiográfica sobre el catolicismo político que dialoga tanto con la historiografía latinoamericana como con la europea. Se busca ofrecer así una perspectiva transnacional y comparada acerca de la construcción de partidos confesionales y la experimentación de propuestas políticas de signo católico que procuraron, en un principio, defender los derechos de la Iglesia en un contexto de secularización y laicización y, luego, durante el período de entreguerras, moldear la organización de las comunidades políticas bajo el ideal de un orden social cristiano. Leia Mais

Passado Abierto. Mar del Plata, n.11, 2020.

EDITORIAL

DOSSIER

ARTÍCULOS

TALLER DEL HISTORIADOR

NOTAS BIBLIOGRÁFICAS

La reposición de pasados en la historia Argentina reciente. Adecuaciones historiográficas en torno a museos, conmemoraciones y agencias individuales en las confrontaciones políticas durante la dictadura | Coordenadas – Revista de Historia local y regional | 2022

En las últimas décadas tanto la historiografía local como internacional que indaga aspectos relacionados a la configuración y circulación de memorias y a la modulación de representaciones sociales del pasado, formados y/o usufructuados –de manera más o menos manifiesta o más o menos implícita– por intereses políticos situados, se ha visto sustancialmente enriquecida. Abordajes metodológicos novedosos, interrogantes más abarcativos sobre dinámicas memoriales e historiográficas nacionales, regiones, provincias y locales puestas en tensión, y refinamiento del conocimiento sobre las prácticas de una diversidad de actores –sujetos, instituciones, agencias– nutren hoy una agenda abierta, compleja y expansiva.

Las indagaciones que componen este dossier se insertan en este horizonte historiográfico renovado y se sustentan en muchas de sus contribuciones, conjeturas e interpretaciones. Concretamente, se proponen situar e identificar algunos elementos que formaban parte significativa del repertorio –más o menos acabado, integral o fragmentario– de acciones, prácticas, imaginarios culturales, relatos e interpretaciones historiográficas de la segunda mitad del siglo XX, de los que se nutrió e hizo uso la última y más sangrienta dictadura cívico-militar (1976-1983) para llevar a cabo el autodenominado “Proceso de Reorganización Nacional” y que en no pocos casos han persistido, impactando y modulando con nuevos sentidos acciones políticas contemporáneas que se presentan como novedosas. A su vez, en los diversos artículos que aquí se publican, esta temporalidad resulta conectada con los macro procesos políticos y culturales del siglo XX en la Argentina, que en algunos casos es historizada desde una mirada amplia que incluye otras coyunturas implicadas como el peronismo, los años de la autodenominada “Revolución Libertadora”, el “tercer peronismo”, entre otros. Leia Mais

Territorios Improbables. Historias y Ambientes | Germán Palacio Castañeda

Además de contribuir a la historiografía colombiana con un profundo análisis del período republicano 1850-1930, el libro de Germán Palacio también constituye una invitación a incorporar elementos ambientales dentro de las investigaciones históricas. Pero ¿qué sentido tiene incorporar elementos ambientales a ese tipo de investigaciones? ¿Por qué es importante contar historias desde una perspectiva ambiental? ¿Qué se logra con ese tipo de iniciativas intelectuales?

Según Palacio, el pasado que narra Territorios Improbables ya ha sido narrado antes desde perspectivas como la de la historia política, la de la historia económica, la de la historia social y la de la historia cultural. Sin embargo, su aproximación a ese mismo pasado desde la historia ambiental arroja nuevas luces sobre un contexto que no puede ser comprendido a cabalidad, si no se tienen en cuenta transformaciones ambientales y territoriales de gran amplitud. De ahí surge el sentido de la investigación contenida en la obra que será reseñada a continuación, así como también la importancia de la perspectiva analítica que la dirigió. Leia Mais

História ambiental: Transformaciones ambientales, desastres naturales y enfermedades tropicales e infecciosas | Historia y Espacio | 2022

La revista Historia y Espacio, presenta en esta edición un dossier cuyo propósito principal se centra en visibilizar trabajos investigativos en torno a la historia ambiental, en el que se consideran temáticas relacionadas con los cambios profundos que se vienen suscitando en el medio natural y humano a partir de las diversas dinámicas de interrelación sociedad-naturaleza. La idea de crear este dossier, nace del interés de generar una reflexión acerca de los diversos procesos de cambio ocurridos en diversos socioecosistemas y comprender la extensión y periodicidad de las principales transformaciones ocurridas en estos escenarios. Algunos de estos procesos de cambio se relacionan de manera directa con diferentes acciones antrópicas ligadas al crecimiento económico, productivo, industrial, urbanístico o demográfico.

Los esfuerzos emprendidos para el desarrollo de este dossier, integrado por nueve artículos, brindan como principal aporte el acopio de estudios serios en torno al tema correspondiente a este volumen titulado: “Transformaciones ambientales, desastres naturales y enfermedades tropicales e infecciosas”. Leia Mais

História, memória e práticas das periferias brasileiras, africanas e latino-americanas: cidadania, invisibilidade social e silêncio/Fronteiras- Revista de História/2022

Lá não tem moças douradas

Expostas, andam nus

Pelas quebradas teus exus

Não tem turistas

Não sai foto nas revistas Lá tem Jesus

E está de costas

(Chico Buarque) Leia Mais

Coordenadas – Revista de História Local y Regional. Rio Cuarto, v.9, n.1, 2022.

ARTÍCULOS

DOSSIER

RESEÑAS

Povos originários: histórias, culturas e resistências/Faces de Clio/2022

Ao olhar para a realidade latino-americana do tempo presente, pode-se perceber algumas urgências que emanam de processos de violência que se edificaram através da relação entre poder e colonialidade, que ecoaram durante as últimas décadas e se intensificaram na atualidade. Analisar questões que tocam diretamente ou indiretamente em assuntos relacionados aos povos originários nos espaços da academia requer uma série de considerações, principalmente porque a escrita como conhecemos através da cultura ocidental foi utilizada para construção de um imaginário que contribuiu significativamente para a desumanização, marginalização e violência contra esses povos durante a construção do Estado nação no Brasil. A historiografia a partir da década de 1970, especificamente através da Nova História Indígena, contribui significativamente para que outro olhar na produção da história em relação aos povos originários fosse possível. Leia Mais

Pasado Abierto. Mar del Plata, n.15, 2022.

EDITORIAL

DOSSIER

ARTÍCULOS

El rastro escrito medieval y moderno de Belmonte de Tajo: documentación paroquial | Nicolás Ávila Seoane

Publicado bajo los auspicios de la recientemente creada área de Estudios sobre Cultura Escrita y Archivología del Centro de Estudios Históricos “Prof. Carlos S. A. Segreti”, el libro de Nicolás Ávila Seoane, dedicado a los documentos custodiados en el archivo parroquial de Belmonte de Tajo, hoy municipio integrante de la Comunidad de Madrid, presenta de manera didáctica y original una meticulosa investigación que abarca un período que corre desde mediados del siglo XVI hasta el final de la Edad Moderna. Leia Mais

Las palabras y las voces | Amelia Royo || Antropólogas de la gran Puna | María Constanza Ceruti

Los años 2020 y 2021, en pleno aislamiento académico impuesto por la Pandemia de Covid 19, dos catedráticas de Salta emprendieron la compilación y publicación de sendos tomos de historias y entrevistas académicas que venían reuniendo de años anteriores. Son la Magister y Profesora en Letras Amelia Royo quien lo hizo a través de su libro “Las palabras y las voces”, y la Doctora en antropología María Constanza Ceruti, quien lo hizo a través de la obra “Antropólogas de la gran Puna”, respectivamente; el segundo ilustrado con fotografías aportadas por las 6 participantes. Leia Mais

Maracanan. Rio de Janeiro, n.29, 2022.

Tema Livre

Expediente

Apresentação

Artigos

Notas de Pesquisa

Traduções

 

Aedos. Porto Alegre, v.13, n.29, 2022.

Múltiplas vozes, múltiplas histórias: teorias, lutas e resistências para adiar o fim do mundo

Expediente

Editorial

  • Editorial
  • Lúcio Geller Jr., Maria Eduarda Magro
  • PDF

Comunicações

 

Antifascismo/guerra e Resistenze in Maremma | Stefano Campagna, Adolfo Turbanti

Con questo volume l’Istituto storico grossetano per la Resistenza e l’Età contemporanea (ISGREC)1, a quasi trent’anni dalla sua fondazione, realizza un «obiettivo che era insito nella sua stessa natura»2, proponendo alla cittadinanza e agli specialisti del settore un lavoro storiografico sulla Resistenza in provincia di Grosseto. Come anticipato dal titolo, i dieci mesi di occupazione tedesca rappresentano solo una parte nell’economia del volume, che affronta i nodi storiografici legati alla guerra ed alla Resistenza alla luce di una lettura di lungo periodo, attenta alle tradizioni politiche della provincia ed alla sussistenza di fragili reti antifasciste durante il regime. Tale impostazione si sposa con una scelta metodologica in linea con l’evoluzione dell’interpretazione storica sulla Resistenza. Leia Mais

Vedere l’impero. L’Istituto Luce e il colonialismo fascista | Gianmarco Mancosu

Nel corso degli ultimi anni la storia del colonialismo ha riscosso un particolare interesse all’interno della comunità scientifica, essendo oggi evidente il suo protagonismo nell’ambito della storiografia nazionale ed internazionale. L’esperienza coloniale è stata oggetto di una profonda riflessione in tutto il continente europeo, approdando anche in Italia grazie agli studi, fra gli altri, di Angelo del Boca1. In tempi più recenti, oltre a ricostruire modalità, processi e sviluppi del colonialismo italiano all’interno del continente africano – spesso frammentando questo studio in base al luogo specifico di occupazione – è sorta anche la necessità di riscoprire aspetti poco o per nulla conosciuti dell’esperienza italiana, favorendo in questo modo una riflessione che accomuni tutti i territori coloniali: dalla Cirenaica e Tripolitania fino al Corno d’Africa e all’oltre Giuba. Il lavoro che ci propone Gianmarco Mancosu, assegnista di ricerca in Storia Contemporanea presso l’Università degli Studi di Cagliari2, si sviluppa seguendo proprio questo paradigma: l’analisi delle pratiche culturali e gli aspetti più o meno conosciuti della politica espansionistica italiana attraverso l’occhio della cinepresa – e cioè dell’Istituto Luce – quale interlocutore privilegiato nella travagliata storia coloniale italiana3. Leia Mais

Santos mestizos: arte popular religioso en la puna de Jujuy: retablos de Rinconada | Carlos Alberto Garcés

El libro tiene una primera edición en 2021 y una segunda en 2022, por la Editorial de la Universidad Nacional de Jujuy. La Facultad de Ciencias Económicas y la Secretaría de Ciencia y Técnica de la Universidad Nacional de Jujuy financiaron parcialmente la investigación.

El autor manifiesta que la idea de este trabajo es la de estudiar parte del universo de la ritualidad popular a través de algunos de los objetos de culto, en este caso las urnas o retablos portátiles que aparecen de manera generalizada como objetos asociados de culto cristiano en las áreas rurales de la provincia de Jujuy y en particular en la región que comprende el altiplano o Puna. Leia Mais

Una historia de la emancipación negra. Esclavitud y abolición en la Argentina | M. Candioti

Una historia de la emancipación negra reconstruye el proceso de deslegitimación, desestructuración y abolición de la esclavitud en el Río de la Plata. Puntualmente, indaga en lo que su autora denomina como el “tiempo de los libertos”, es decir, los años que transcurren entre 1813, cuando se dictó la ley de vientre libre, y 1853, cuando la Constitución dictó la abolición definitiva (1860 en el caso particular de Buenos Aires). Frente al silencio de la historiografía argentina –sintomático de una nación fundada bajo el presupuesto del predominio blanco y europeo de su población y cultura–, el libro busca responder cómo terminó la esclavitud en el Río de la Plata, qué hicieron las personas esclavizadas para emanciparse y cómo era la libertad imaginada tanto por las élites como por los mismos esclavizados. Leia Mais

História (São Paulo). Assis/Franca, v.41, 2022.

Historia UNESP 2

Decolonizzare il museo. Mostrazioni/pratiche artistiche/sguardi incarnati | Giulia Grechi

In questo volume dal titolo Decolonizzare il museo. Mostrazioni, pratiche artistiche, sguardi incrociati l’autrice Giulia Grechi apre uno squarcio critico riguardo a un tema ancora poco dibattuto, ma di estremo interesse, nel panorama culturale contemporaneo, cioè i possibili rovesciamenti degli assetti coloniali che permeano ancora oggi i musei contemporanei europei e anche quelli di altri continenti1. Il testo si apre con una prefazione di Anna Chiara Cimoli, a cui segue una corposa introduzione scritta dalla stessa autrice. Dall’altra parte il testo si conclude con una galleria di immagini relative alle opere e alle installazioni artistiche citate nei vari capitoli del libro e con una dettagliata bibliografia che accompagna le note e i riferimenti teorici del saggio. Il volume è diviso in tre grandi capitoli che, disposti in una successione logica, rappresentano il naturale sviluppo della riflessione critica proposta dalla studiosa: partendo infatti da una prospettiva storica, l’autrice propone in seguito dei nuovi possibili modelli culturali ispirati da rinnovate forme artistiche che si stanno sviluppando negli ultimi anni e che vengono ormai rappresentate in molti spazi museali contemporanei2. Leia Mais

Jorge Edwards. Custodio de la memoria | María del Pilar Vila

“El libro gira en torno al valor que Edwards le da a la memoria” dice María del Pilar Vila y sintetiza para el lector el espíritu de este ensayo al que Roberto Hozven define en su presentación como “un buen texto crítico” que “se va solo en la lectura”. Leia Mais

La nueva izquierda en la historia reciente argentina. Debates conceptuales y análisis de experiencias | M. C. Tortti, M. González Canosa

El libro que se reseña, dirigido por las Dras. María Cristina Tortti y Mora González Canosa, es el producto de una investigación colectiva realizada por un equipo de docentes, investigadores y becarios que integran el proyecto Los años de la nueva izquierda. Auge y cierre del ciclo de movilización (1955-1976), radicado en el Instituto de Investigaciones en Humanidades y Ciencias Sociales (IdIHCS) de la Universidad Nacional de La Plata. El trabajo se ubica dentro del campo de los estudios sobre la historia reciente y se concentra en el proceso de protesta y radicalización de diversos sectores políticos, sociales y culturales de la sociedad argentina. Principalmente, los trabajos abordan el período que inicia a partir del golpe de Estado que derrocó al gobierno peronista en 1955 y que finaliza con el último golpe cívico-militar de 1976. Leia Mais

Escuela de Historia. Salta, v.21, n.1, 2022.

Presentación

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  • Comité Editorial
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Artículos

Reseña

  • Garcés, Carlos Aalberto. Santos mestizos: arte popular religioso en la puna de Jujuy : retablos de Rinconada. Chaca, centro de historia y cultura andinas, 2021
  • Alicia Rina Dib
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Da Trieste all’Europa. Manlio Cecovini politico/massone/scrittore | Luca Manenti

Curato da Luca G. Manenti, direttore scientifico della rivista «Qualestoria», il volume raccoglie gli atti del convegno organizzato il 5 giugno 2021 dal “Centro Studi Scipio Slataper” di Trieste. Obiettivo dell’incontro è mettere a fuoco e ricondurre ad unità analitica la poliedrica figura di Manlio Cecovini (1914-2010), avvocato, reduce di guerra, massone, romanziere, rotariano, membro fondatore della Lista per Trieste (popolarmente detta Il Melone), sindaco della città giuliana (1978-1983) e parlamentare europeo. Leia Mais

Enemigos fueron todos: vigilancia y persecución política en el México posrevolucionario (1924-1946) | C. Valdez

El libro de César Valdez Enemigos fueron todos aborda un tema poco transitado en la historia del siglo XX mexicano. El actual investigador del Instituto Nacional de Antropología e Historia de México (INAH) indaga en el funcionamiento institucional, el desempeño político, así como en los alcances y los límites del control social que llevó adelante el Departamento Confidencial de la Secretaría de Gobernación de su país entre 1924 y 1946. Esta historia narra el origen y el desarrollo de los servicios de inteligencia en los años posteriores a la Revolución Mexicana. Leia Mais

La cultura americana e il PCI. Intellettuali ed esperti di fronte alla “questione comunista” (1964- 1981) | Alice Ciulla

La pluralità di voci che tra anni Sessanta e Settanta animò il dibattito accademico-politico statunitense sulla “questione comunista” in Italia è al centro del volume di Alice Ciulla, assegnista presso il Dipartimento di Scienze politiche dell’Università Roma Tre. In questa sede, l’autrice ha discusso la tesi di dottorato dalla quale è tratto il libro. Per la stesura di quest’ultimo, Ciulla ha tuttavia approfondito alcuni temi attraverso esperienze di ricerca in archivi italiani e americani, integrandole con interviste ad alcuni studiosi dell’epoca raccolte durante i soggiorni negli Stati Uniti. Leia Mais

La Reforma Protestante desde el margen. A 500 años del evento banal que revolucionó la cultura de Occidente | S. F. Peña, C. Cavallero, I. Del Olmo, C. Losada

La Reforma Protestante desde el Margen es una obra dividida en tres partes que recopila diez trabajos presentados en las jornadas de octubre de 2017 en la Biblioteca Nacional de Buenos Aires, donde destacados académicos conmemoraron el acto que dio inicio a una revolución cultural sin precedentes en la historia de Occidente: la difusión de Las noventa y cinco tesis de Wittenberg. Los propósitos de este libro son entrever las raíces del movimiento reformado; debatir sobre la múltiple fractura del cristianismo moderno y el posible legado de idearios radicales en la actualidad; examinar los instrumentos empleados para la difusión sociopolítica y el disciplinamiento religioso en torno al proceso de confesionalización; y comprender las bases legitimadoras de la violencia entre los distintos grupos religiosos. Leia Mais

La pianta del mondo | Stefano Mancuso

Immaginiamo una ipotetica istituzione rappresentativa composta da 500 membri, ciascuno impegnato a rappresentare il proprio regno di appartenenza. Animali, vegetali, funghi e altri microrganismi riuniti per decidere le sorti del pianeta Terra. Quali fra loro avrà più voce in capitolo? Contrariamente a quanto accade nella realtà, in un organo come quello appena descritto le piante avrebbero a disposizione una rappresentanza di 425 membri (85%), seguita da 2 seggi per gli animali (0,3%), e la restante parte spetterebbe ai funghi e ai vari microrganismi. Con questa analogia, nel suo ultimo libro Stefano Mancuso vuole rendere evidente agli occhi del grande pubblico quanto gli esseri umani abbiano marginalizzato la vita e le attività delle principali abitanti del globo terracqueo1 . Neurobiologo vegetale nonché scienziato e divulgatore di fama mondiale, Mancuso racconta di provare un certo imbarazzo quando risponde alla domanda dei colleghi sul suo lavoro: Leia Mais

Garota/mulher/outras | Evaristo Bernardine

Garota, mulher, outras é um romance arrebatador. Vencedor do Booker Prize em 2019 – uma das mais importantes premiações da Inglaterra – é de ler com a alma, leitura de fazer reverberar nossas memórias e histórias – mesmo as que ainda vamos querer (re)descobrir. Leia Mais

Abe África. Rio de Janeiro, v.7, n.7, 2022.

Expediente

Artigos

Notas de Pesquisa

Entrevistas

Traduções

Afropessimismo | Frank B. Wilderson III

Entre os aspectos extraordinários do livro Afropessimismo – e são muitos – está o modo particular como o texto, desobedecendo fronteiras genéricas e disciplinares, combina memorialismo, teoria, filosofia, poesia e análise cinematográfica. Conhecido por suas contribuições ao pensamento crítico negro nas obras Incognegro: A Memoir of Exile and Apartheid (2008) e Red, White & Black: Cinema and the Structure of US Antagonisms (2010), ao longo da última década, o autor, Frank B. Wilderson III, professor de Estudos Afro-Americanos na Universidade da California em Irvine, já vinha elaborando, em diálogo com pensadores negros estadunidenses como Jared Sexton, Saidiya Hartman, David Marriott, Patrice Douglass e Zakkiyah Imam Jackson, hipóteses críticas relacionadas ao termo “Afropessimismo”. Reunindo algumas dessas intuições, esse volume, publicado em inglês em 2020, no ano seguinte em português em cuidadosa tradução de Rogerio W. Galindo e Rosiane Correia de Freitas,1 deu nova forma e maior ambição às propostas teóricas, que aqui vão sendo apresentadas, capítulo a capítulo, em meio a reflexões sobre episódios variados de sua vida, incluindo a infância num bairro quase exclusivamente branco da cidade de Minneapolis, a relação conturbada com os pais durante essa etapa de formação, o período de cinco anos de atuação política na África do Sul, no final do regime do apartheid, quando, além de dar aulas, foi eleito para o Congresso Nacional Africano e participou de atividades clandestinas de resistência ao regime, e as crises de diferentes tipos vividas como estudante de pós-graduação em retórica e cinema na Universidade da California em Berkeley na virada do século. Leia Mais

Diálogo Andino. Arica, n.68, 2022.

EDITORIAL

  • Procesos históricos para la comprensión integral del pasado y del presente
    Historical processes for the comprehensive understanding of the past and the present
    Alberto Díaz Araya, Karelia Cerda Castro (pdf)

DOSSIER

  • “Territorialidad indígena, mercado de tierras y política interétnica en la frontera sur (Pampas, Norpatagonia y Araucanía, siglo xix).”
    Luciano Literas (pdf)
  • Problemas, métodos y estrategias para el estudio de la territorialidad indígena y el mercado de tierras en la frontera sur
    Problems, methods and strategies for the study of the indigenous territoriality and the land market at the southern frontier
    Luciano Literas (pdf)
  • Pensando la tierra adentro. La territorialidad indígena en las pampas y la Patagonia (1750-1850)
    Thinking tierra adentro. Indigenous territoriality in the pampas and Patagonia (1750-1850)
    Ingrid de Jong, Guido Cordero, María Eugenia Alemano (pdf)
  • Las rastrilladas del centro de Argentina como reflejo de la territorialidad indígena y de frontera
    The rastrilladas of the center of Argentina as a reflection of the indigenous and border territoriality
    Rafael Curtoni, Guillermo Heider, Mariano González Roglich, Javier Houspanossian y  Norberto Mollo (pdf)
  • “…Hacer de cada tribu un pueblo…” los indios amigos y la tierra en la frontera sur bonaerense (1860-1870)
    “…Hacer de cada tribu un pueblo…”  indios amigos and the land on the southern frontier of Buenos Aires (1860-1870)
    Lorena Barbuto (pdf)
  • Territorialidad y asentamiento urbano rural en la frontera sur de Buenos Aires (siglo xix): itinerarios de los “indios amigos” de Maycá y Catriel
    Territoriality and rural urban settlement in the southern frontier of Buenos Aires (19th century): itineraries of the “indios amigos” of Maycá and Catriel
    Victoria Pedrotta, Sol Lanteri (pdf)
  • Familias, rucas, tierras y dinero bancario entre los productores mapuche de Cautin, 1870-1930.
    Families, rucas, land and bank money among the mapuche producers of Cautin, 1870-1930
    Luis Iván Inostroza Córdova, Marisol Videla Lara, Carolina González Sierra (pdf)
  • Tierras ilusorias y promesas vacías: indígenas en la frontera puntano cordobesa (décadas de 1870 y 1880)
    Illusory lands and empty promises: indigenous people on the puntano cordobese border (1870’s-1880)
    Graciana Pérez Zavala y Marcela Tamagnini  (pdf)
  • Los “indios amigos de patagones” en el mercado de tierras: transformaciones en las estrategias políticas para el acceso a la propiedad inmobiliaria rural en el Río Negro. Décadas de 1860, 1870 y 1880
    “Indigenous friends of patagones” in the lands market: transformations in politicals strategies for access to rural real estate in the Río Negro. Decades 1860, 1870 and 1880
    Luciana Pérez Clavero (pdf)
  • Mensurar, donar, desposeer. Desplazamientos indígenas hacia y desde Bahía Blanca (1830-1900)
    Surveying, granting, dispossessing. Indigenous displacements to and from Bahía Blanca (1830-1900)
    María Laura Martinelli  (pdf)
  • ¿Cuántas y quiénes? La venta de las tierras de la conquista del desierto (1879-1885) en Buenos Aires, Córdoba y en el territorio nacional de la pampa
    How many and whom? The sale of the conquest of the desert’s lands (1879-1885) in Buenos Aires, Córdoba and in la pampa national territories
    Mariano Nagy (pdf)

ARTÍCULOS

  • Continuidades y rupturas del extractivismo en Chile: análisis sobre sus tendencias en las últimas dos décadas
    Continuities and ruptures of extractivism in Chile: analysis of its trends in the last two decades
    Sergio Elías Uribe Sierra y Alexander Panez Pinto (pdf)
  • El Estado en su frontera: arbitrariedad e ilegalidad en las políticas migratorias recientes en Chile
    The State in his border: arbitrariness and illegality in recent migratory policies in Chile
    Luis Eduardo Thayer Correa, María Emilia Tijoux, Rita Lages y Matías Fouillioux (pdf)
  • La movilidad de las comunidades sur andinas frente al derecho constitucional peruano. Estudio de caso de las comunidades de Higuerani y Camilaca
    The mobility of the south andean communities against the peruvian constitutional law. Case study of the communities of Higuerani and Camilaca
    Ricardo Jiménez Palacios, Yamile Lía Berríos Manzur, Delia Yolanda Mamani Huanca, Marco Antonio Zamata Mamani y Franchesco Keler Aquino Ccama  (pdf)
  • Dinámicas y dilemas entorno al vestuario del pueblo indígena kichwa chibuleo, Tungurahua, Ecuador
    Dynamics and dilemmas around the costumes of the indigenous kichwa people chibuleo, Tungurahua, Ecuador
    Judith Pinos Montenegro, Concepción Bedón, Michel Quispe y Santiago Santamaría (pdf)
  • “Por el país del salitre”. Reportajes gráficos en torno al ciclo de explotación salitrero en los semanarios ilustrados Sucesos y Zig-Zag (1902-1930)
    “For the country of nitrate”. Graphic reports on the nitrate exploitation cycle in the illustrated weeklies Sucesos and Zig-Zag (1902-1930)
    Michel Eduardo Meza Aliaga y Rodrigo Daniel Ruz Zagal (pdf)
  • Matrimonios de italianos en la provincia de Tarapacá: una aproximación a la vida familiar, 1861-1940
    Marriages of italians in the province of Tarapacá: and approach to family life, 1861-1940
    Marcos Agustín Calle Recabarren (pdf)
  • “Vigilar y festejar” institucionalización y sistemas de las sociedades y los cuerpos de bailes religiosos en la fiesta de la Virgen de la Tirana
    “Vigilar y festejar” institutionalization and systems of societies and religious dance corps in the festival of the virgin of La Tirana.
    Nicole Cortés Aliaga, Alberto Díaz Araya y Hilario Topete Lara (pdf)
  • Desde Bolivia a las naciones: el neopentecostalismo de la Iglesia Ministerio del Nuevo Pacto Poder de Dios en La paz, Bolivia
    From Bolivia to the world: the neopentecostalism of the ministry of the new pact of god, church in La Paz, Bolivia
    Miguel Ángel Mansilla y Rodrigo Moulian Tesmer (pdf)
  • “Indios de la mar” y “la tierra”. Interacciones socioculturales y económicas de camanchacas, coles y urus en el corregimiento de Arica (siglo XVI-XVIII)
    “Indians of the sea” and “the land”. Sociocultural and economic interactions of camanchacas, coles and urus in the district of Arica (XVI-XVIII century)
    Carlos Choque Mariño y Alberto Díaz Araya  (pdf)

La terra dentro il capitale. Conflitti/crisi ecologica e sviluppo nel delta del Senegal | Maura Benegiamo

Il libro di Maura Benegiamo, La terra dentro il capitale. Conflitti, crisi ecologica e sviluppo nel delta del Senegal, edito da Orthotes per la collana «Ecologia Politica», ci invita a ripensare il modo in cui guardiamo alle nuove forme di estrattivismo agrario e ci offre degli strumenti per farlo. Leia Mais

A mitologia maldita: estereótipos políticos e raciais na gênese da indústria cultural | Renato da Silveira

A filósofa Julia Kristeva postula que “a semiótica utiliza-se dos modelos linguísticos, matemáticos e lógicos e os liga às práticas significantes que aborda. Esta junção é um fato tanto teórico quanto científico, portanto profundamente ideológico, e que desmistifica a ‘exatidão’ e a ‘pureza’ do discurso”.1 Para efeito do presente texto, proponho expandir a definição de Kristeva e incluir a imagética no escopo dos modelos linguísticos. Claude Lévi-Strauss afirma que “os mitos despertam no Homem pensamentos que lhe são desconhecidos”.2 O diálogo entre estas duas citações ajuda a entender a problemática apresentada pelo antropólogo e artista visual Renato da Silveira, em A mitologia maldita. Dessa forma, o título da obra já indica o caminho pelos quais o autor nos convida a caminhar: as tortuosas trilhas para se entender e, acima de tudo, enfrentar o racismo, tanto em sua forma de discurso quanto prática social e política. Leia Mais

Em busca da África: pretitude e modernidade | Manthia Diawara

O livro de Manthia Diawara tece uma instigante investigação sobre algumas das tensões que explodem em países africanos após sua independência dos países europeus, remetendo-nos aos debates de ideias que motivavam, na segunda metade do século XX, algumas das principais querelas que então se produziam em torno do ideal de modernidade que ali se alçava, anelando a história pessoal do autor à do próprio continente: Leia Mais

Empire Under the Microscope. Parasitology and the British Literary Imagination/1885- 1935 | Emilie Taylor-Pirie

Empire Under the Microscope. Parasitology and the British Literary Imagination, 1885-1935 costituisce il primo lavoro monografico di Emilie Taylor-Pirie, risultato di una ricerca di dottorato condotta all’Università di Warwick nell’ambito del dipartimento di English & Comparative Literary Studies1. Il volume si pone all’incrocio di diversi campi di ricerca che a partire dai decenni Ottanta e Novanta hanno conosciuto una forte espansione nell’ambito degli studi di lingua inglese: la storia della medicina coloniale2, gli studi sulle relazioni tra letteratura e imperialismo europeo3 e le indagini sul rapporto tra scienza e letteratura fra XIX e XX secolo4. Leia Mais

Navigating Socialist Encounters: Moorings and (Dis)Entanglements between Africa and East Germany during the Cold War | Eric Burton, Anne Dietrich, Immanuel R. Harisch, Marcia C. Schenck

A consolidação da História Global como um campo historiográfico, que ganhou força a partir dos anos 2000, esteve relacionada a intensos debates sobre ausências e silêncios que o campo parecia perpetuar. Atualmente, é consensual nos estudos africanos que uma escrita da história tendo como base a perspectiva da “virada global” não deu a devida atenção para o lugar que a África ocupou – e ocupa – nas dinâmicas de interconexões e interrelações mundiais que buscavam ser evidenciadas. A esse propósito, como recorda o historiador Andreas Eckert, desde a década de 1950 o senegalês Cheikh Anta Diop, um dos intelectuais africanos mais conhecido e pioneiro na promoção de uma história da África fora de balizas europeias coloniais, tinha como uma de suas principais prerrogativas “reconfigurar o lugar da África no Mundo”.1 Leia Mais

Estudios de Historia de España. Buenos Aires, v.24, n.01, 2022.

Artículos

Sei grande. Sii libera. Giuseppe Mazzini e il suo insegnamento | Marco Adorni

«Prendere sul serio Mazzini»: a centocinquanta anni dalla morte del repubblicano genovese, questo è l’obiettivo del saggio filosofico politico di Marco Adorni, insegnante di lettere e ricercatore indipendente di storia del lavoro. Presentando Giuseppe Mazzini come un pensatore «metamoderno»1, il volume affronta in sette capitoli alcuni dei temi centrali del mazzinianesimo. I concetti di libertà, religione e rivoluzione, posti in relazione al rapporto tra «Realpolitik» e sovranità nazionale, vengono analizzati al fine di dimostrare come il «linguaggio del patriottismo» – individuato dall’autore come assunto centrale del pensiero politico mazziniano – «possa ancora dire molto all’Italia di oggi»2. Avvalendosi di alcune delle maggiori opere di Giuseppe Mazzini e della recente produzione saggistica dedicata al tema delle identità locali e globali, Sei libera. Sii grande si pone l’obiettivo di superare l’interpretazione storiografica tradizionale di un nazionalismo «illiberale e bellicista»3 e di rispondere all’attuale bisogno di «memoria del passato» e «senso di comunità»4. A tal fine, il volume di Marco Adorni è costruito secondo un impianto teorico ed argomentativo che invita il pubblico di lettori specialisti ed appassionati a «prendere le difese di uno dei plessi teorici più importanti del sistema mazziniano, quello dell’articolazione tra autodeterminazione nazionale, sovranità democratica e cosmopolitismo»5. Leia Mais

Racismo brasileiro: uma história da formação do país | Ynaê Lopes Santos

Ynaê Lopes dos Santos, professora da Universidade Federal Fluminense, onde dirige atualmente o Departamento de História, nos brinda nesse ano de 2022 com um novo livro, Racismo brasileiro. O livro tem a ambição de reinterpretar a história do Brasil, mais precisamente, a formação do Estado nacional brasileiro, tomando o racismo como fio condutor. É, portanto, um livro escrito a contrapelo da história oficial. Leia Mais

Novantadue. Storia e memoria/Diacronie. Studi di Storia Contemporanea/2022

Il 30 gennaio 1993 il settimanale «Il Sabato» allega al n. 5 la videocassetta «1992. Un anno di storia». «Un almanacco video dell’anno appena trascorso», realizzato da Angela Buttiglione. La giornalista, in qualità di anchor woman del TG Uno, racconta «I fatti, i personaggi di un anno che ha cambiato il volto del nostro paese e del mondo». Il risultato è un «nastro [che] ripercorre attraverso le notizie e le immagini migliori i fatti salienti, i personaggi chiave, le vittorie e le sconfitte del 1992»[1]. Nel gennaio del 1993 l’anno passato è già Storia. Le immagini televisive generano un cortocircuito tra aspetti cognitivi ed emozioni imprimendosi nella memoria individuale e collettiva come flashbulb memories, ovvero ricordi vividi che rendono l’evento persistente, saldandolo alla propria biografia: gli individui conservano dettagliatamente e a lungo, non solo il ricordo dell’evento in sé, ma anche la circostanza in cui hanno appreso la notizia, il luogo in cui si trovavano, il momento della giornata, l’attività in corso di svolgimento, la fonte della notizia, la reazione emotiva vissuta al momento, gli altri presenti e le loro reazione emotive, e le immediate conseguenze dell’evento[2]. Questo principio ha ispirato il testo di Aaron Pettinari, Quel terribile ’92. 25 voci per raccontare l’anno che cambiò la storia. Nella quarta di copertina l’autore scrive: «Di tutti gli anni della nostra storia recente, uno di quelli che resterà per sempre impresso nella mente degli italiani è sicuramente il 1992»[3]. Così i personaggi pubblici intervistati vengono incoraggiati non solo ricostruire il momento storico ma anche a raccontare dov’erano, cosa facevano e le reazioni avute alla notizia dell’arresto di Mario Chiesa, delle esplosioni di Capaci e via D’Amelio, della svalutazione della lira e dell’avviso di garanzia a Craxi. I ricordi vengono messi in fila come foto di un album di famiglia. In tal modo il racconto del ’92 si presenta come uno shock spazio-temporale che carica la sfera pubblica di tensione emotiva e di significati simbolici: i media fissano un immaginario plausibile che, come una fotografia istantanea, deposita ricordi individuali e memoria collettiva, grazie ai continui flashback delle successive commemorazioni. Leia Mais

Palm Oil Diaspora: Afro-Brazilian Landscapes and Economies on Bahia’s Dendê Coast | Case Watkins

Quando turistas ou moradores locais conceituam a Bahia, o azeite de dendê representa uma gama diversificada de significados sociais. Como muitos acadêmicos têm observado, o estado da Bahia e a cidade de Salvador (muitas vezes simplesmente referida como Bahia) são considerados os pináculos da autenticidade africana que continuam alimentando práticas religiosas, gastronômicas, culturais e sagradas. Dentro destes repertórios sociais, o azeite de dendê é central. O dendê é parte fundamental das obrigações religiosas dos praticantes das religiões de matriz africana (principalmente do Candomblé), e é um ingrediente essencial nos alimentos sagrados e profanos da Bahia, incluindo acarajé, moqueca e vatapá. Além dessas práticas, as práticas da linguagem cotidiana reforçam a forte associação entre o dendê e a Bahia. Como observa Watkins, “dizer que algo é ‘do dendê’ é qualificá-lo como absolutamente baiano e com conexões fundamentais com a África e sua diáspora” (p. 7). Um dos objetivos deste livro é discutir como esta associação veio a ser e persiste para habitantes locais, brasileiros e mundiais. Leia Mais

Potosí: The Silver City that Changed the World | Kris Lane

Sin ningún manuscrito anterior aún descubierto, la historia de la “Historia de Potosí” como género se inicia con Luis Capoche y su Relación Imperial de la Villa de Potosí de 1585, publicada por vez primera en 1958 como parte de la Biblioteca de Autores Españoles, con un prólogo de Lewis Hanke, y el incuestionable apoyo de Gunnar Mendoza con su amplio conocimiento del archivo que ayudó a conservar y organizar metódicamente en Sucre por muchos años.1 Siete años después, en 1965, fue publicada la Historia de la Villa Imperial de Potosí.2 En ella, Hanke habla de la “Historia de Potosí” como un “capítulo no escrito en la historia de la América Española”.3

El libro de Kris Lane retoma esta gran tradición historiográfica con foco en la “globalidad” del asiento que devino Villa Imperial, realzando su importancia en el mundo de la modernidad temprana. En efecto, Potosí era “mundialmente” famoso en el siglo XVI, siendo bien conocido aun afuera de los dominios de la Monarquía Hispánica, como Lane lo señala en la introducción. Leia Mais

Negociación/ lágrimas y maldiciones: la fiscalidad extraordinaria en la monarquía hispánica/ 1620-1814 | Guillermina del Valle Pavón

El libro que aquí se reseña cuenta con ocho distintas colaboraciones en las que se exponen diferentes situaciones entre 1620 y 1814 en toda Hispanoamérica, en el que el financiamiento de la Corona se resuelve bajo un denominador común: la negociación entre la monarquía y sus vasallos para la obtención de recursos fiscales extraordinarios. De esta manera, esta publicación se alinea dentro de los estudios de la monarquía española que remarcan la necesidad de la Corona, por medio de sus servidores, de negociar con las distintas corporaciones y vasallos para financiar las conflagraciones bélicas en las que participaba y, por otra parte, desestiman el viejo postulado que consideraba como colonial la relación entre los distintos reinos y la monarquía en su posibilidad de imponer su voluntad, así sin más, en los diferentes reinos que la componían. Las distintas contribuciones que componen el libro se encuentran ordenadas de forma cronológica y a continuación haremos un breve sumario de cada una de ellas teniendo como eje los múltiples aspectos de la negociación que se manifiestan en los escritos.

El primer capítulo del libro cuenta con la contribución de José Manuel Díaz Blanco y Alfonso Hernández, quienes indagan las negociaciones que se produjeron luego de que el rey incautara el “octavo” de la plata en Sevilla en 1620. Este escrito si bien en un principio pareciera mostrar el poder del rey de secuestrar a su voluntad capitales privados, luego profundiza en todas las acciones de gobierno que se tuvieron que realizar para compensar a estos comerciantes. Aquí se demuestra que, si bien el rey tenía en la península la capacidad de tomar compulsivamente los capitales de sus vasallos, luego, como veremos en América, podía hacerlo solo mediante la negociación. Leia Mais

Coerciones Intrincadas. Trabajo africano e indígena en Charcas. Siglos XVI y XVII | Pala Andrea Revilla Orías

Coerciones Intrincadas se centra en la esclavitud pero también en otras formas de servidumbre a las que fueron sometidas poblaciones de ascendencia africana e indígena en Charcas, jurisdicción meridional del Virreinato del Perú y sede de la Real Audiencia de igual nombre, hoy Estado Plurinacional de Bolivia, entre 1560 y 1650. Inicialmente, los temas que aborda Revilla con poca frecuencia se tratan en conjunto, de manera que ello constituye un aporte en sí mismo. Para la autora, el análisis de las modalidades que adquirió el trabajo de los llamados negros y el de los indígenas deben entenderse, tal como lo expresa el título, como coerciones intrincadas, lo cual halla justificación a lo largo de los capítulos de esta original investigación. El libro no elude la complejidad de las relaciones laborales sino que se interna en ellas para proponer un análisis de la sociedad colonial charqueña desde el punto de vista de prácticas y procesos muchas veces invisibilizados, que pertenecen al mundo del trabajo pero que, a la vez, lo trascienden.

El punto de partida de la investigación es una contextualización del espacio desde tiempos prehispánicos sobre el que se implantó, desde 1538, la dominación colonial castellana. Define a la ciudad de La Plata (otro de los nombres de Charcas) como un espacio plural de convivencia de personas de diversas procedencias en la larga duración. A partir del siglo XVI, el universo social resultante quiso ser encuadrado, como se sabe, separando a la población en compartimentos rígidos y etnificados. Sin embargo, en consonancia con lo que la historiografía evidencia, la autora verifica múltiples procesos de mestizaje y de convivencia multicultural que incorpora enriqueciendo el análisis. Leia Mais

Tribunales revisitados: caciques, mandones y encomenderos de La Rioja colonial | Marisol García

La primera vez que escuché hablar de malfines y andalgalás fue a mediados de la década de 1990 en la materia que dictaba Ana María Lorandi en la carrera de Ciencias Antropológicas en la Universidad de Buenos Aires. En 1991, en el primer número de la revista Memoria Americana, ella y Sara Sosa Miatello habían publicado un artículo sobre esos indígenas que, en el contexto de las Guerras Calchaquíes y específicamente del denominado Gran Alzamiento (1630), habían sido desnaturalizados desde el oeste catamarqueño, encomendados y posteriormente asentados en la estancia de Guaco (La Rioja). Es justamente un pleito por esas tierras riojanas el que analizaron las autoras advirtiendo que el caso era de interés porque aportaría a la reconstrucción de las trayectorias de los indígenas desnaturalizados, pero también porque partía de una situación particular: la disociación entre la propiedad de las tierras de Guaco y la de la encomienda desencadenando, en consecuencia, diferentes conflictos en los que participarían varios actores, entre ellos los indígenas. Esta situación particular de partida, permitiría a las autoras dar cuenta entonces no sólo del funcionamiento de la justicia colonial sino, fundamentalmente, observar el comportamiento indígena bajo un sistema que –según ellas– no les había dejado margen de maniobra y los había oprimido a tal punto que su total desestructuración étnica había sido absoluta y definitiva.1

El artículo referido, y otros que escribió Lorandi en su larga y fructífera carrera, fueron señeros y sentaron las bases de mucho de lo que hoy conocemos sobre la realidad indígena de la Gobernación colonial del Tucumán. En efecto, el libro Tribunales revisitados: caciques, mandones y encomenderos de La Rioja colonial retoma algunas de las interpretaciones que sobre los malfines y andalgalás quedaron planteadas en aquellos años por Lorandi y se constituye en un excelente ejemplo de que temas clásicos pueden ser “revisitados” bajo nuevas preguntas y problematizaciones teórico-metodológicas. Leia Mais

Resistencia y Negociación. Milicias guaraníes, jesuitas y cambios socioeconómicos en la frontera del imperio global hispánico (ss. XVII-XVIII) | Pedro Miguel Omar Svriz Wucherer

Este libro del historiador argentino Pedro Miguel Omar Svriz Wucherer, adaptación de su tesis doctoral realizada en la universidad sevillana Pablo de Olavide, aborda el estudio de las milicias guaraníes de las reducciones jesuíticas y su participación e importancia en el esquema de defensa de la frontera chaqueña durante los siglos XVII y XVIII. Esto tiene una enorme importancia ya que en el particular esquema defensivo regional –donde hasta mediados del siglo XVIII los milicianos guaraníes constituían la principal fuerza militar, eran reconocidos como milicianos del rey y portaban armas de fuego con el consentimiento de los gobiernos regionales– el autor ve una de las claves para entender la forma en que el imperio hispano articulaba la defensa de la frontera en sus áreas más periféricas. En el Nordeste Rioplatense la participación de agentes “no estatales”, como jesuitas y guaraníes, en el sostenimiento de la defensa, la centralidad de la negociación y colaboración para establecer la misma y el peso determinante que tuvieron en esas negociaciones las contraprestaciones y beneficios no monetarios, le permiten al autor cuestionar la noción de un Military Fiscal State aplicable a todo el territorio americano.

Este sistema defensivo negociado, que el autor denomina “pacto conflictivo”, involucraba la articulación entre los imperios ibéricos, diversos actores locales (habitantes de las ciudades, indígenas) y agentes globales (la Compañía de Jesús). Esta integración entre espacios regionales y redes globales se muestra como un gran acierto del libro, permitiendo inscribir la problemática misionera y sus milicias en un contexto más amplio. Además, es posible advertir en estos aspectos la influencia de Bartolomé Yun Casalilla –director de tesis de Svriz y también prologuista del libro– y de toda una historiografía preocupada por las interacciones a través de los espacios transnacionales. Leia Mais

Perspectivas históricas de la desigualdad y la cohesión social en América Latina. Siglos XIX y XX | Ricardo González Leandri e Pilar González Bernaldo de Quirós

El texto que nos ocupa, fruto de un productivo proyecto de investigación liderado por los editores y por el recordado Juan Suriano, parte de las preocupaciones del presente para indagar las formas que asumieron la cohesión y la desigualdad social desde fines del siglo XIX hasta mediados del siglo XX en América Latina. La vastedad del tema y del marco espacial y cronológico revela la capacidad de los editores para poner en valor, a partir de un conjunto representativo de casos, las posibilidades interpretativas del concepto de cohesión social en una región caracterizada históricamente por problemas estructurales de desigualdad.

El libro no tiene por objetivo explorar las dimensiones empíricas que asumieron la desigualdad y la cohesión sociales, lo que hubiera exigido otras fuentes y abordajes, sino sobre todo la evaluación de esos problemas realizada por intelectuales, doctrinas e instituciones, es decir, el análisis de la cohesión y desigualdad en tanto “sistemas de representaciones históricas”, como lo señalan los editores. De tal suerte, los capítulos que lo integran no abrevan tanto en la historia social más clásica sino, ante todo, en una historia socio-cultural de las reflexiones que esos problemas inspiraron. La mayor atención otorgada a la cohesión social es otro gran acierto de la propuesta, no sólo porque la desigualdad es una dimensión constitutiva –aunque, primordial- de la cohesión, sino porque ésta ha sido mucho menos visitada por los estudios propiamente históricos que la desigualdad. La focalización en la cohesión social como denominador común de los trabajos se sitúa en la tradición sociológica que abordó el tema desde los inicios mismos de esa disciplina, destacándose en particular la sociología francesa, desde la obra clásica de Émile Durkheim hasta autores como Jacques Donzelot, Pierre Rosanvallon, François Dubet y Robert Castel, tradición a la que remiten, con grados variables, todos los trabajos del libro. Leia Mais

Selling Black Brazil: Race/Nation/ and Visual Culture in Salvador/Bahia | Anadelia Romo

Em seu novo livro, a historiadora Anadelia Romo explora a construção de Salvador da Bahia como uma cidade “negra” por meio de uma fonte inovadora: guias turísticos ilustrados da cidade, escritos em português, dirigidos ao público nacional, em um momento de expansão do turismo doméstico (décadas de 1940-1960). Os guias, na sua maioria escritos por romancistas, jornalistas ou acadêmicos conhecidos, documentam mudanças importantes nas concepções de identidade local e regional. Mas eles são especialmente reveladores, argumenta Romo, pelas formas com que suas ilustrações ajudaram a estabelecer uma nova iconografia da cidade – uma iconografia que, ela argumenta, tornou-se “aceita como comum e natural” (p. 9), mas (naturalmente) possui uma história complexa e reveladora. Selling Black Brazil conta essa história. Leia Mais

Il controllo del pallone. I cattolici/i comunisti e il calcio in Italia (1943-anni Settanta) | Fabien Archambault

Fabien Archambault, professore associato all’Université de Limoges, è da oramai molti anni un riconosciuto specialista di storia dello sport: i suoi interessi hanno spaziato dalla storia della pallacanestro1 a quella del calcio2. Appare finalmente, a dieci anni esatti dalla pubblicazione in lingua francese3, la versione italiana del libro tratto dalla tesi di dottorato, sostenuta nel 2007 presso l’Université Pierre Mendès France di Grenoble sotto la direzione di Éric Vial. Il volume di Archambault, operando un’analisi al confine fra la storia dello sport e la storia politica (un connubio che – come rimarca lo stesso autore – non può che portare a un reciproco arricchimento delle discipline), mostra nel dettaglio le strategie messe in opera dalle associazioni emanazione del mondo cattolico (CSI, Centro Sportivo Italiano) e comunista (UISP, Unione Italiana Sport Popolare). La ricerca condotta dall’autore è volta a indagare le strategie di «[…] inquadramento politico, di radicamento sociale e di costruzione del consenso, elaborate e dirette dalla Chiesa, dalla Democrazia cristiana e dal Partito comunista italiano in un arco di tempo che va dalla caduta del fascismo alla fine degli anni Sessanta»4. Punto di partenza delle considerazioni sviluppate da Archambault è che lo sport nazionale italiano sia divenuto tale attraverso una attenta politica di promozione della disciplina sviluppata anzitutto dal fascismo e, dopo il secondo conflitto mondiale, dalle principali forze politiche repubblicane, la DC e il PCI. È il collateralismo, ossia «il funzionamento di tutta una galassia di organizzazioni che nel mondo delle associazioni che fanno capo a un determinato partito politico»5, a caratterizzare la pratica calcistica di massa. «Alla fine degli anni Cinquanta» nota l’autore «il calcio è divenuto lo sport nazionale, nel senso dello sport più praticato, perché la Chiesa ne ha fatto uno dei vettori della sua presenza e del suo intervento nella sfera pubblica»6. Il calcio diviene – a partire dall’immediato dopoguerra – uno degli strumenti attraverso cui si cerca di portare avanti due idee di società radicalmente differenti: i cattolici lo faranno approfittando del radicamento sul territorio italiano delle parrocchie, sui cui terreni gli italiani troveranno lo spazio per giocare il «calcio da oratorio»; il Partito comunista, che mostrerà almeno inizialmente una propensione a promuovere il ciclismo, darà vita a un’organizzazione realmente concorrenziale con il CSI, benché solo in alcune regioni, l’Emilia Romagna e la Toscana. È proprio il differente assetto della contesa nei diversi contesti regionali ad emergere con forza nel corso dell’analisi: l’Italia non fu in questo senso omogenea e una vera disputa per la gestione del calcio fra CSI e UISP ebbe infatti luogo quasi solamente nelle “regioni rosse”. La capillarità della presenza cattolica – grazie agli oratori e all’efficace azione della GIAC (Gioventù Italiana di Azione Cattolica) – e il successo nella gestione della pratica sportiva, nota l’autore, è reso evidente dal radicamento dell’espressione «calcio d’oratorio» rispetto al corrispettivo «calcio popolare». Il calcio veniva del resto promosso da entrambi gli schieramenti con finalità e interpretazioni del gioco differenti: se da una parte ne veniva messo in luce il ruolo di «mezzo per favorire eventuali slanci spirituali […] propedeutico alla formazione religiosa» oltre che «occasione per promuovere un ordine sociale cristiano»7, dall’altra se ne esaltava lo spirito combattivo, utile a evocare una dimensione di lotta8 e la necessità di promuoverne la dimensione amatoriale. Proprio allo sviluppo del «calcio d’oratorio» e del «calcio popolare» sono dedicati i primi due capitoli de Il controllo del pallone: in queste pagine ci si trova di fronte a una vasta messe di dati, accompagnati da tabelle e mappe che – grazie alla rappresentazione grafica – aiutano la comprensione del fenomeno. Leia Mais

A Coleção Adandozan do Museu Nacional. Brasil-Daomé/ 1818-2018 | Mariza de Carvalho Soares

O livro aqui resenhado, vale ressaltar de início, toma outra dimensão ao relembrar o devastador incêndio sofrido pelo Museu Nacional em 2 de setembro de 2018, transformando em cinzas objetos ali guardados ou expostos, entre eles os da coleção estudada pela historiadora Mariza Soares. Acontecimento que confirma o aspecto trágico e a impermanência que rondam museus e coleções no Brasil.1 Isso torna este livro um material de prova, documento e memória daquilo que foi irremediavelmente destruído. Ele foi escrito, declara a autora, para “dar vida a algo que já não existe”, e feito, muito apropriadamente, juntando o argumento historiográfico às práticas de museus (p. 35). Leia Mais

Morir en las grandes pestes. Las epidemias de cólera y fiebre amarilla en la Buenos Aires del siglo XIX | Maximiliano Fiquepron

El presente libro, Morir en las grandes pestes. Las epidemias de cólera y fiebre amarilla en la Buenos Aires del siglo XIX, de Maximiliano Fiquepron, es un interesante estudio que refleja cómo las sociedades padecen, piensan y relatan eventos epidémicos calamitosos. El autor, historiador doctorado en Ciencias Sociales por la Universidad Nacional de General Sarmiento, se especializa en los aspectos socioculturales de Argentina durante la segunda mitad del siglo XIX. Su tesis doctoral del año 2015 fue galardonada con el premio máximo de la Asociación Argentina de Investigadores en Historia y publicada por la editorial Siglo XXI.

El objetivo central del autor a lo largo de la obra es reconstruir, desde la historia sociocultural de la enfermedad, las narraciones y representaciones sobre la salud y la muerte que percibieron los porteños. El trabajo se encuentra en diálogo, sobre todo, con los autores de la escuela sociocultural francesa y británica que han estudiado las percepciones sociales durante las grandes pestes de la edad moderna y contemporánea. Además de utilizar relatos de los contemporáneos y de fuentes periodísticas, el trabajo está sustentado en una revisión de los archivos de la ciudad de Buenos Aires, los cuales contienen diferentes actas de la municipalidad porteña durante los años abordados en la investigación. La obra se divide en seis capítulos y su recorte temporal se sitúa durante las epidemias de cólera y de fiebre amarilla que acontecieron en la ciudad desde 1852 hasta 1871. La hipótesis central sostiene que las pestes funcionaron como un “vector de institucionalización” de políticas estatales hacia diferentes campos que perduraron en las prácticas porteñas, incluso, hasta el presente. Leia Mais

Catolicismos en perspectiva histórica. Argentina y Brasil en diálogo | Roberto Di Stefano e Ana Rosa Cloclet da Silva

El libro publicado bajo la dirección de Roberto Di Stefano y Ana Rosa Cloclet Da Silva representa un significativo aporte en la historia religiosa de Argentina y de Brasil. Si bien no se trata de una obra de “historia comparada” como precisan desde un principio los compiladores, estamos ante un avance valioso en esta línea de trabajo. En tal sentido, los estudios reunidos –de historiadores de ambas nacionalidades, provenientes de diversas regiones e instituciones de los dos países, de distintas generaciones y especialistas en períodos varios– ponen en evidencia los puntos de contacto y las divergencias en los procesos religiosos de Brasil y de Argentina, a la vez que promueven un intercambio sin dudas fecundo. Se presentan como objetivos de la publicación: “ofrecer al lector algunos ejemplos de temas y perspectivas teóricas que se están desarrollando” en las historiografías de ambos países; “estimular el diálogo entre estudiosos de la historia de la religión” de Brasil y de Argentina; “alentar la discusión en varios niveles: en el de las tradiciones historiográficas,…, en el de los temas y problemas que caracterizan y singularizan a los siglos XIX y XX”, y en el de las disciplinas que los han abordado –Historia, Antropología y Sociología–. En relación con las autorías, la inclusión de investigadores de diversa procedencia asegura la variedad y la riqueza de las miradas. Los autores argentinos realizan aportes desde las universidades de Santa Rosa (La Pampa), Buenos Aires, Rosario, Santa Fe y Tucumán. Los brasileños escriben desde los estados de Maranhâo, Ceará, Pernambuco, Minas Gerais, Rio de Janeiro y Sâo Paulo. Por otra parte, otro elemento peculiar es la inclusión de capítulos de “comentarios” al terminar cada parte del libro, lo que adelanta y enriquece la labor de quien reseña esta publicación.

La obra comprende dos partes: “Instituciones e ideas” y “Acciones y prácticas”. La primera parte se divide en dos secciones: “Los patronatos y las relaciones IglesiaEstado en el siglo XIX” –con aportes de Ignacio Martínez, Ítalo Domingos Santirocchi y Daniel Castelfranco–; y “Concilio, post-concilio y Teología de la Liberación” –con artículos de Tiago Tadeu Contiero, José Zanca y Rodrigo Coppe Caldeira–. Los comentarios que realiza Alejandro Frigerio desde la Antropología, titulado “Las ciencias sociales y la Historia en el estudio del Catolicismo”, cierran este apartado. Tres secciones componen la segunda parte: “Las órdenes y congregaciones religiosas en la construcción nacional” –integrada por textos de Cynthia Folquer y Pryscylla Cordeiro R. Santirocchi–; “Las mujeres en la vida de la Iglesia” –con contribuciones de Ana María Teresa Rodríguez, y Edianne dos Santos Nobre y Roberto Viana de Oliveira Filho–; y “Devociones y mesianismos” –con artículos de Diego Mauro y Jacqueline Hermann–. La segunda parte concluye con los comentarios de Emerson Sena da Silveira desde las Ciencias de la Religión, denominado “O (in)comensurável no estudo do catolicismo Brasil-Argentina”. Leia Mais

Con los pies en el surco. Instituciones estatales y actores de la ciencia agropecuaria en La Pampa (1958-1983) | Federico Martocci

Desde la creación del Ministerio de Agricultura en 1898, la asociación entre agricultura, ganadería, población y tierra se sistematizó a través de instituciones y programas de colonización y extensión. El diseño industrial de Argentina en la primera mitad del siglo XX ocurrió de la mano del sector agroindustrial que reguló la tierra, las actividades, la colonización y la población. La revisión temporal de la idea de extensión rural a través de una obra como la revisada aquí permite apreciar una faceta interesante de la sociedad provincial a través de una lente particular. ¿Cómo se expresaron los conocimientos científicos en las ideas de la extensión en el tiempo, reproduciendo y/o redefiniendo ideas técnicas e ideologías dominantes? ¿Cómo dibujaron mundos y formas de relacionamiento? ¿De qué maneras los practicantes de la ciencia y la tecnología contribuyeron a proyectos de extensión/desarrollo? En las primeras décadas del siglo XX ya se hacía investigación y extensión, seguramente no en la escala necesaria, aunque tampoco era algo desestimable. Sin embargo, hubo un cambio significativo en las ciencias agrícolas de la región, que fue parte de un proceso más amplio generalizable a América Latina, que resultó en su reconfiguración entre 1940 y 1960. En todas partes se enfatizaba una gran necesidad de investigadores formados y era evidente la urgencia por tener más especialistas competentes, particularmente en las ciencias agrarias.

Desde los días de la Reforma de 1918 la idea de la extensión se había percibido como parte de la función de educar al pueblo soberano. A partir de los años cincuenta pasó a ser instrumental para la introducción y difusión de conocimientos transnacionales bajo un concepto renovado. Se suponía que la ilustración de la universidad y de los organismos técnicos del Estado podía llegar a la población, especialmente en relación con la producción de riqueza y bienestar, traduciendo el conocimiento técnico disponible a nivel internacional. La idea del extensionismo se reflejó en un imaginario de hombres, tecnologías y naturalezas en torno a la ruralidad, marcado por el progreso técnico. Leia Mais

A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero | Oyèrónkẹ Oyěwùmí

A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero, fruto da tese de doutorado da socióloga nigeriana Oyèrónkẹ Oyěwùmí, foi lançada originalmente em 1997, nos Estados Unidos, e teve sua primeira edição brasileira publicada no ano de 2021, pela editora Bazar do Tempo. Leia Mais

Maria d’Apparecida. Negroluminosa voz. Esboço biográfico | Mazé Torquato Chotil

A historiografia da música, especialmente a do Brasil, de modo geral pouco destaque deu às cantoras líricas negras do passado. É que, de fato, trata-se de uma tarefa complexa conhecer essas histórias, uma vez que seus rastros são raros e os vestígios muito incertos. Sabe-se, por exemplo, que nos séculos XVII e XVIII senhores de escravos brasileiros mantinham em suas propriedades, por vaidade e luxo, orquestras e coros compostos somente de escravizados que continham vozes femininas no conjunto.1 No século XVIII há registros em Vila Rica de cantores e cantoras negras, geralmente maquiadas para esconder a cor da pele, se exibindo nos teatros da cidade. No século XIX escravas cantoras eram valorizadas e alugadas a bom preço para se apresentarem cantando modinhas ou trechos de ópera em salões e festas aristocráticas, como as sopranos Leonor Joaquina, Ignacia Francisca e Maria da Conceição.2 Os motivos para explicar esse quadro rarefeito são variados, a começar obviamente pelos imensos obstáculos impostos aos escravizados. Mas é preciso considerar também as incontáveis e permanentes barreiras à carreira artística feminina. Mulheres tinham restrições para apresentações nos palcos e cantar óperas no Brasil somente foi permitido a elas no começo do século XIX. E certamente esses entraves eram bem mais dramáticos às cantoras negras ou mestiças. Mesmo sendo assim, na colônia as leis muitas vezes eram tratadas de maneira mais acomodadiça, prevalecendo as práticas e necessidades impostas pelo cotidiano. Isso significava que nem sempre eram respeitadas integralmente as restrições nos palcos e plateias às mulheres, e às negras em particular.3 Leia Mais

La face cachée de l’Empire: l’Italie et les Balkans/1861-1915 | Fabrice Jesné

Il libro è il frutto di un lavoro di ricerca quasi ventennale, concretizzatosi dapprima in una tesi di dottorato, discussa dall’autore nel 2009, e successivamente in questo volume che quella tesi riprende, amplia e approfondisce. Fabrice Jesné, attualmente docente all’Università di Nantes, è stato direttore di studi per l’età moderna e contemporanea presso l’École française di Roma. I suoi due principali assi di ricerca riguardano da un lato la politica balcanica dell’Italia in età contemporanea e, dall’altro, la storia e il ruolo delle istituzioni consolari in Francia e in Italia, a cui egli ha dedicato diversi contributi storiografici e su cui ha coordinato progetti di studio1. Queste due piste di ricerca si ritrovano intrecciate nel volume e ne costituiscono la struttura portante. Tuttavia, il libro non si esaurisce in questi due aspetti, bensì offre un panorama ampio, articolato e approfondito di contenuti, modalità e usi delle vicende balcaniche del secondo Ottocento nella politica e nella cultura dell’Italia liberale. Alla luce di ciò, il libro si inserisce appieno nel solco di una tradizione di studi ben consolidata in Italia riguardante l’Europa centro-orientale e, in particolare, il settore delle relazioni fra il moto risorgimentale italiano prima e l’Italia unita poi con il vasto e composito mondo delle popolazioni centro-europee, balcaniche in particolare. Nel secondo dopoguerra questo campo di studi ha trovato un suo caposaldo nel volume di Angelo Tamborra del 1958, dedicato proprio alle relazioni e agli scambi reciproci tra il Risorgimento italiano e quelli delle nazioni del Sud-est europeo2. Non è infatti casuale che la ricostruzione di Jesné prenda le mosse proprio dall’iniziativa verso l’Oriente d’Europa attuata da Cavour. Successivamente alla pubblicazione del libro di Tamborra, tale tendenza storiografica ha dato vita ad altri contributi che hanno ricostruito con efficacia vari aspetti dei rapporti fra Italia e mondo danubiano balcanico3. Jesné ha saputo mettere a profitto questo patrimonio di studi che si caratterizza da un lato per la sua ricchezza e, dall’altro, per la sua frammentarietà, mancando finora una visione di insieme del problema. Avvalendosi anche di importanti contributi della storiografia francese sull’Italia del XIX secolo e la sua proiezione mediterranea – in particolare, dei lavori di Daniel Grange4 ma anche di quelli di Gilles Pécout5 – l’autore è riuscito finalmente a proporre un’analisi complessiva di questa tematica. Leia Mais

A Vulva é uma Ferida Aberta e Outros Ensaios | Gloria Anzaldúa

O ato de falar e de escrever é marcado por relações de poder e atravessado por modelos epistemológicos que tentam suprimir línguas e formas de existir (Conceição EVARISTO, 2021). Questiona-se: quem ousa falar tem o poder de se fazer ouvir? É da complexidade que envolve essa pergunta que sugerimos a leitura de Gloria Anzaldúa. A autora, ao produzir teorias sobre a sua existência nas fronteiras, dá cores e tons a sua linguagem insubmissa que desafiou os olhos do homem branco. A tradução do livro de Gloria Anzaldúa, A Vulva é uma Ferida Aberta e Outros Ensaios, foi lançada no Brasil em 2021, pela editora A Bolha. Leia Mais

Estudantes africanos e africanas no Brasil (Anos 1960) | Luiza Nascimento dos Reis

O lançamento do livro Estudantes africanos e africanas no Brasil (Anos 1960) provoca a necessidade de relembrar que, nos séculos XVII, XVIII e até meados do XIX, o Brasil mantinha relações estreitas com o continente africano. Nesse período, África e Brasil formavam um espaço relativamente interligado, em razão do tráfico negreiro, que produzia um volumoso comércio de mercadorias e de pessoas. O fim do tráfico, em 1850, silenciou essas relações e, por praticamente um século, o continente esteve ignorado nas relações internacionais do país. A África não constava nos discursos oficiais, tampouco nos conteúdos escolares, causando aos brasileiros o desconhecimento da realidade africana, e deixando marcas profundas na memória nacional. Leia Mais

Dandara Katheryn: a mulher de nome bonito | Anderson Cavichioli

O céu das travestis deve ser belo como as paisagens deslumbrantes da recordação, um lugar para passar a eternidade sem se entediar. As lobas travestis biscates que morrem no inverno são acolhidas com especiais pompa e alegria, e naquele mundo paralelo recebem toda a bondade que este mundo mesquinho lhes negou. Leia Mais

Formas de pensar la historia/Historia y Grafía/2022

Los ensayos que conforman este expediente presentan distintas formas para pensar la historia. Pensar la historia tiene como subsuelo la pregunta acerca de qué significa pensar históricamente. Ninguno de estos trabajos adelanta una respuesta, o la propone de manera directa, ya que una posible resolución lleva emplazada en sí misma su imposibilidad. Dicha imposibilidad se da ahí en donde lo imposible se abre por nuestra misma condición histórica. Finitud, cambio y contingencia son el contenido de nuestra situación histórica, esto es, de nuestra historicidad. Por tanto, es la historicidad lo que está en juego al momento de intentar responder, en la imposibilidad, a tal pregunta. Leia Mais

Modernidades negras: a formação racial brasileira (1930-1970) | Antonio Sérgio Alfredo Guimarães

De acordo com Ítalo Calvino, “Toda primeira leitura de um clássico é na realidade uma releitura”.1 O livro Modernidades negras, de Antonio Sérgio Guimarães, já nasceu um clássico. Primeiro, porque o autor tem a capacidade de poucos para sintetizar teorias raciais, de desigualdades, o racismo e agora a modernidade negra no Brasil, temas presentes em vários artigos dele que se tornaram clássicos. Em segundo lugar, dentro do contexto atual, em que a memória está cada vez mais relacionada aos relatos curtos sobre períodos recentes, o autor faz um recuo histórico e recupera um debate importante relacionado à raça, cor, etnia, racialização, identidade nacional, formação racial, cultura negra e racismo, no contexto nacional, e a partir dessa perspectiva é capaz de informar muito rapidamente às novas gerações sobre quando vigorava a crença na democracia racial no país. Leia Mais

Etnografía de los mercados reproductivos: actores/ instituciones y legislaciones | Ana María Rivas Rivas, Consuelo Álvarez Plaza

Se as tecnologias reprodutivas foram criadas originalmente (em 1978) para tratar da infertilidade de casais heterossexuais cis, hoje as técnicas são acessíveis a diferentes grupos de pessoas (lésbicas, gays, pessoas sem parceiro), que desejam constituir um projeto materno/paterno de filiação em solitário ou em casal homossexual, independente, portanto, de uma condição de saúde. A estes se aplica o termo infecundidade estrutural, por não fazerem uso do método convencional de reprodução (relação sexual) e não possuírem problemas de fertilidade (Fernando LORES MASIP; Ana María RIVAS; María Isabel JOCILES, 2020, p. 213). Leia Mais

Modernidade em preto e branco: arte e imagem/raça e identidade no Brasil | Rafael Cardoso

De vez em quando, aparece um livro que desloca o debate em torno de um determinado assunto de tal forma que se torna impossível, ou, no mínimo, desaconselhável, entrar na discussão sem lidar com ele. Estes livros raramente apresentam argumentos inteiramente novos, mas conseguem captar e sintetizar de modo instigador uma crítica que circula há algum tempo. Como trechos de pavimentação sobre caminhos de terra, eles se estendem e solidificam trilhas previamente batidas. É o caso do novo estudo de Rafael Cardoso, Modernidade em preto e branco, que defende uma compreensão temporalmente expansiva do modernismo brasileiro que desafia o “mito de 1922” associado à Semana de Arte Moderna em São Paulo, descrita como uma cidade “ainda provinciana apesar de sua grande prosperidade” (p. 18). As inovações estéticas da geração anterior foram ofuscadas por este mito propagado por intelectuais paulistas durante a segunda metade do século XX. O centenário da Semana de 1922 ocasionou uma infinidade de eventos e publicações, em grande parte comemorativas, tornando a Modernidade em preto e branco uma intervenção bem-vinda. Bem escrito e enriquecido com uma impressionante coleção de ilustrações coloridas, está destinado a se tornar um clássico da historiografia da modernidade cultural brasileira. Leia Mais